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Sagas Titânicas - The Century Wars


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Ótimo capítulo!

 

Primeiramente, achei uma ideia super boa do Hyoga atingir seus pontos Cósmicos para expelir o sangue envenenado do seu oponente. Como o João disse, me lembrou bastante a cena do Shiryu com o Seiya no Vale da Morte/Monte Fuji. Gostei demais!

 

E também gostei bastante do Píton ter sido um antigo companheiro de treinamento do Milo (É isso? Pelo menos deu a entender que sim) e com o Hyoga relembrando dos movimentos do Escorpiano para derrotá-lo! Muito bom mesmo.

 

Por fim, devo dizer que achei o capítulo um pouco maior que os anteriores, mas em contrapartida, as descrições estavam ótimas e muito bem elaboradas.

 

Parabéns pelo trabalho e forte abraço!

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Capítulo 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA   *Salão Principal – Monte Olimpo*   Monte Olimpo, o lar dos deuses. Criado e governo por Zeus, o maior e mais poderoso de todo panteão olimpiano. Desenhado

Pronto, capítulos lidos!   Beto você escreve muito bem, apesar de ser sua primeira fic.   Gostei muito das descrições dos cenários assim como da proposta da história. Gostei também, desse foco no Olim

Capítulo lido.   Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar S

Achei incrível o paralelo que traçaste entre essa luta de Hyoga com Piton e seu embate anterior com Milo. Desde as técnicas até as artimanhas.

 

Simplesmente genial!

 

O combate em si me surpreendeu, em principal mais uma vez por Píton... que como em sua participação no capítulo anterior, roubou à cena.

 

Confesso que lamentei muito a sua morte.

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Capítulo lido.

 

Foi uma luta difícil para Hyoga senão se lembrasse das suas experiências das batalhas anteriores, foi uma boa jogada a ter em conta. Nem na sua própria obra, Kurumada teve em conta isso.

 

Píton foi um psicopata do principio ao fim, de mente distorcida, perturbada, incomum e prazerosa.

 

Foi uma boa sacada, relembrares dos pontos vitais das constelações como forma de purificação, será que foi inspirado da cena entre o Dragão Negro e Shiryu no clássico do anime?

 

Excelente capítulo e que continuas a brindar-nos.

 

P.S. Quando terei um comentário da minha fic Bloody War? Lol

 

Caríssimo amigo Saint Mystic,

 

Sempre bom ver que você esta curtindo a fic!

 

Como não haveria de ser diferente, a luta de Hyoga foi muito difícil. Aliás, todas as lutas serão! Os Mensageiros de Hermes são tão fortes quanto qualquer guerreiro de elite de outras divindades!

 

Píton possuia uma mente diabólica e cruel. Treinou tanto para conquistar a sombria armadura de Naga que seu cosmo sincronizou de uma forma tão especial com seu signo que isso acabou afetando sua alma.

 

Aliado a isso seu vício pelo seu próprio veneno e seus efeitos deturpadores, fazem dele essa peça que tu pudestes acompanhar. Pobre do Hyoga que teve que lidar com ele.

 

E sim. A mesma técnica utilizada por Shiryu para salvar Seiya dos efeitos dos Meteóros Negros foi usada por Hyoga para purificar seu corpo.

 

No mais, obrigado novamente e abraços!

 

Ótimo capítulo!

 

Primeiramente, achei uma ideia super boa do Hyoga atingir seus pontos Cósmicos para expelir o sangue envenenado do seu oponente. Como o João disse, me lembrou bastante a cena do Shiryu com o Seiya no Vale da Morte/Monte Fuji. Gostei demais!

 

E também gostei bastante do Píton ter sido um antigo companheiro de treinamento do Milo (É isso? Pelo menos deu a entender que sim) e com o Hyoga relembrando dos movimentos do Escorpiano para derrotá-lo! Muito bom mesmo.

 

Por fim, devo dizer que achei o capítulo um pouco maior que os anteriores, mas em contrapartida, as descrições estavam ótimas e muito bem elaboradas.

 

Parabéns pelo trabalho e forte abraço!

 

Grande Gustavo,

 

Como respondido ao Saint Mystic, a mesma técnica que Shiryu usou em Seiya foi usada por Hyoga nele mesmo para purificar seu corpo. Fico feliz que tenha gostado porque eu também gostei! hehe

 

Píton iniciou seu treinamento com MiLo (e não MiRo como esta no capítulo... maldito vicio de linguagem e dublagem de 94!) e era um ex aspirante a armadura de Escorpião, por isso a semelhança nas técnicas. Aderindo a causa do forum, futuramente estarei escrevendo Gaidens de alguns personagens e isso será melhor retratado.

 

Sobre o tamanho dos capítulos, sim estão ficando maiores. Escrevi essa fic em 2010 e, hoje, 4 anos após sua criação, estou reescrevendo alguns pontos, trabalhando mais nas descrições e personagens... Por isso o aumento significativo dos capítulos.

 

Quando é possível de cortar os capítulos sem interferir no ritmo e andamento do mesmo eu o divido, porém, as vezes não seria legal, dai não tem jeito... é capítulo gigante mesmo, hehe. Ainda bem que apesar do tamanho o pessoal esteja gostando, e isso que importa! ^^

 

Novamente obrigado pelas palavras e assiduidade!

 

Forte abraço!

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Achei incrível o paralelo que traçaste entre essa luta de Hyoga com Piton e seu embate anterior com Milo. Desde as técnicas até as artimanhas.

 

Simplesmente genial!

 

O combate em si me surpreendeu, em principal mais uma vez por Píton... que como em sua participação no capítulo anterior, roubou à cena.

 

Confesso que lamentei muito a sua morte.

 

Leandro,

 

Fico muito envaidecido com seus comentários!

 

Confesso que, quando tive essa ideia, fiquei extremamente orgulhoso e ansioso em compartilha-la para saber a reação dos leitores. Que bom que todos aprovaram!

 

Lamentei muito a morte de Píton, assim como você. Foi um personagem bastante peculiar e com muito conteúdo a ser explorado.

 

Conforme dito num comentário a cima. Logo estarei aderindo a moda do fórum de publicar Gaidens dos personagens da fic. Logo tu poderás conhecer um pouco melhor desse Mensageiro.

 

Obrigado pelas belas palavras e um forte abraço.

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Achei muito legal a referência a Milo... Apesar de ser um dourado, está longe dos maiores holofotes... E no caso a rivalidade transferida de Milo para Hyoga foi uma boa motivação.

 

A luta foi bem intensa e com descrições muito boas. Enquanto a luta de Shun foi focada nos aspectos externos a batalha esta foi totalmente focada na própria estratégia de luta. É bom essa variação.

 

Hyoga usar os pontos cósmicos foi bem legal. E a conclusão da luta com a superioridade do Cisne também.

 

 

 

Abraços!!!

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Achei muito legal a referência a Milo... Apesar de ser um dourado, está longe dos maiores holofotes... E no caso a rivalidade transferida de Milo para Hyoga foi uma boa motivação.

 

A luta foi bem intensa e com descrições muito boas. Enquanto a luta de Shun foi focada nos aspectos externos a batalha esta foi totalmente focada na própria estratégia de luta. É bom essa variação.

 

Hyoga usar os pontos cósmicos foi bem legal. E a conclusão da luta com a superioridade do Cisne também.

 

 

 

Abraços!!!

 

Kagaho de Benu,

 

Obrigado pelas palavras!

 

De fato, Milo é um dos Cavaleiros de Ouro com menos espaço na série. O que é bom para mim que pude explora-lo melhor seu background na minha fic!

 

A luta entre Hyoga e Píton abordou apenas um pouco da relação entre o Escorpião e Naga...

 

Abraços.

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Capítulo excelente Roberto, mesmo.

 

Naga é sádico, gosto desse tipo de personagens, ainda mais quando é vilão. Achei muito legal a citação a Milo, pelo que eu entendi Piton era um aspirante a armadura de escorpião?

 

O combate foi muito bom, você descreve muito bem Roberto, parabéns!

 

Tchau, até o próximo!

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Capítulo excelente Roberto, mesmo.

 

Naga é sádico, gosto desse tipo de personagens, ainda mais quando é vilão. Achei muito legal a citação a Milo, pelo que eu entendi Piton era um aspirante a armadura de escorpião?

 

O combate foi muito bom, você descreve muito bem Roberto, parabéns!

 

Tchau, até o próximo!

 

Perseu,

 

Muito obrigado pelos elogios! Também curti muito escrever o capítulo.

 

Píton e Milo possuem um bakground juntos. Píton pode ter sido aspirante a armadura de Escorpião, ou talvez Milo aspirante a de Naga, quem sabe? ^^

 

Estou trabalhando nas Gaidens dos Mensageiros e com certeza essa e mais questões serão abordadas!

 

Sempre bom ler seus comentários. Novamente muito obrigado pelo comentário!

 

Abraços.

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CAPÍTULO 7 – CARNAVAL DE ALMAS

 

Longe de onde ocorrera a batalha de Hyoga contra Píton, Seiya, estático em uma das margens do córrego que desce das montanhas, analisa o Mensageiro que o atacara pelas costas.

 

A precipitação da chuva causada pela explosão do ataque traiçoeiro do Mensageiro nas águas rasas do riacho formara uma cortina de neblina úmida, que aos poucos é dissipada pelo vento.

 

– Não se preocupe com a minha honra Pégaso. Meu ataque não tinha a intenção de atingi-lo. O Mensageiro esboça um pequeno sorriso ao retirar uma mecha de cabelo que caia sobre os olhos. – Mas não conte com isso no meu próximo golpe.

 

Seiya nada faz além de encarar seu inimigo.

 

O homem a sua frente não aparenta ter mais do que 20 anos. Possui cabelos revoltos e volumosos, azuis, quase negros, mesmo tom azulado de sua armadura. Armadura essa que protege toda a extensão das pernas de seu usuário. Seus braços e peito são quase que totalmente cobertos também, deixando poucas brechas. Alguns detalhes e pedras vermelhas decoram a vestimenta e contrastam com as roupas brancas do Mensageiro. Uma grande cicatriz no lado direito do rosto do Mensageiro, que desce da testa, passando pelo olho e terminando próxima ao lábio superior do guerreiro também é perceptível.

 

O que mais chama atenção, porém, são as ombreiras e elmo da armadura. O elmo, no formato da cabeça de um cão protege toda a cabeça do Mensageiro, inclusive o queixo e pescoço, com a mandíbula inferior da fera fechando-se sobre os mesmos.

 

As ombreiras também no formato de duas grandes cabeças caninas protegem os ombros e parte dos antebraços de seu usuário.

 

“Incrível. Esta armadura emana uma cosmo-energia diferente de qualquer armadura que eu já tenha visto.”

 

Seiya reforça sua posição defensiva, cerrando seus punhos.

 

“É como se ela estive mais viva do que as outras. Com uma alma ao seu redor.”

 

– O que foi Seiya? Desistiu de me enfrentar?

 

– Mas afinal quem é você?

 

– Mas que falta de educação a minha! Deixe-me apresentar-me. Você merece saber o nome daquele que o derrotará.

 

Nesse momento o Mensageiro queima o seu cosmo, que brilha em um tom azul, agressivo. Às suas costas uma imagem se forma, com inúmeros cães fantasmagóricos, uns rosnando enquanto outros uivam e se preparam para atacar.

 

– Eu sou Grim, Mensageiro de Hermes protegido pelo signo de Matilha.

 

– O quê? Grim do signo de Matilha?

 

“O signo de Matilha, formado pelas constelações de Cão Maior, Cão Menor e Cães de Caça...”

 

– Você parece surpreso Seiya.

 

– Deixe de falar asneiras! – Seiya se ofende com o comentário. – Saia da minha frente e deixe-me passar!

 

– Hunf. Quem esta falando asneiras agora é você, Seiya de Pégaso. Lutaremos. Se me vencer, então poderá seguir.

 

“Devo tomar muito cuidado. Seiya que já derrotou deuses não é um inimigo a ser subestimado.”

 

– Se é isso que você quer, o derrotarei com os meus meteoros!

 

Seiya também queima seu cosmo e a imagem do místico cavalado alado brilha sobre o mesmo.

 

Nos céus, a imagem do Pégaso cercado por cães espectrais se forma, iluminando o campo de batalha.

 

– METEOROS DE PÉGASO!!

 

Do punho de Seiya, centenas de raios de luz partem em grande velocidade na direção de Grim que apenas permanece em posição defensiva, apreensivo.

 

O ataque de Seiya parece então atravessar o Mensageiro, sem atingi-lo, parando apenas ao atingir e despedaçar uma grande rocha.

 

– O quê? Meus Meteoros não o acertaram! Ele se move muito rápido!

 

– Não se surpreenda Seiya. – Grim desfaz sua posição, assumindo um ar mais confiante. – Nós, Mensageiros de Hermes, somos conhecidos como os mais rápidos entre todos os guerreiros sagrados.

 

– Terei que ser mais rápido, como quando derrotei Aioria. – Seiya então traça no ar com as mãos a posição das 13 estrelas que formam a constelação que dá nome à sua Armadura. – Dessa vez o acertarei!!

 

– METEORO DE PÉGASO!!!

 

Os ataques partem como cometas rasgando os céus. Dessa vez em uma velocidade ainda maior, forçando o Mensageiro de Matilha, a, além de esquivar-se, a usar os braços para bloquear algum dos golpes.

 

Seiya que atravessara o campo de batalha em um voo rasante termina seu ataque na outra extremidade do córrego, às costas do Mensageiro, deixando um rastro de luz pelo caminho percorrido.

 

Grim se vira para Seiya, ofegante e assustado, porém ileso.

 

“Incrível! A velocidade dos Meteoros de Seiya esta crescendo e chegando a níveis extremamente perigosos.”

 

– Devo admitir. Você é merecedor de toda a fama que o precede. Mas eu ainda sou mais rápido.

 

– Não pode ser. Ele escapou de todos os meus Meteoros! – Seiya, incrédulo com o resultado de sua investida, se posiciona para atacar novamente. – Devo tentar novamente.

 

– ME DE SUA FORÇA PÉGASO!!

 

Dessa vez Grim some totalmente do campo de visão de Seiya, fazendo com que seus Meteoros se percam no céu negro.

 

– Ele... Ele sumiu...

 

– Você não é o único que pode aumentar sua velocidade Pégaso.

 

A voz vem de trás de Seiya, em uma posição muito próxima.

 

– Não pode ser! – A face de Seiya é estampada com uma expressão de surpresa. Seus olhos, arregalados, permanecem imóveis. Uma gota de suor escorre pela têmpora do Cavaleiro de Bronze.

 

– Você recentemente aprendeu a controlar o Sétimo Sentido. Seus ataques estão quase alcançando a velocidade da luz. Porém... – A palma da mão do Mensageiro de Matilha começa a brilhar, na altura de sua cintura, acumulando sua cosmo-energia. Ondas de energia em tom azuladas começam a circundar em forma de espiral ao redor dos dois. Essa aura brilha e se move cada vez com mais intensidade. – Porém, para nós, Mensageiros, não são apenas nossos ataques que se deslocam na velocidade da luz. Nossos corpos também são capazes de realizar feitos em velocidade tão grande.

 

Seiya nada diz. Em um rápido movimento giratório com seu punho envolto em cosmo, o Cavaleiro tenta um ataque surpresa a queima roupa contra o Mensageiro.

 

Antes que seu punho percorresse os centímetros finais e atingisse o rosto de Grim, seu ataque esbarra em uma barreira cósmica. Pégaso mantem a posição por alguns instantes, usando sua própria cosmo-energia para impulsionar seu braço e trespassar a barreira que protege o Mensageiro.

 

– Seus Meteoros jamais vencerão o poder de defesa de minha armadura, Seiya. – Grim abre então seus olhos e aproxima a palma de sua mão, onde concentrara toda sua energia do peito de Seiya. – Vamos Seiya, não seja tão mal perdedor. Por ora, aceite apenas a sua derrota e prepare-se para receber o meu ataque.

 

Uivos quebram o silencio da noite.

 

– PRESAS ESPECTRAIS!!

 

Ao encostar sua mão no peitoral da armadura de Pégaso, Grim dispara seu ataque. A expansão repentina do cosmo de Grim é contida pela força espiral controlada pelo Mensageiro e que circunda os mesmos, fazendo com que toda a força destrutiva do golpe fosse redirecionada para o céu.

 

O solo e as rochas sob Seiya explodem, lançando-o a dezenas de metros para cima, enquanto uma coluna de luz azulada corta o céu noturno. Em meio a milhares de pedaços pulverizados de pedra e rochas, cães fantasmagóricos escalam a coluna de destruição e atacam com suas garras e mandíbulas o corpo descontrolado de Seiya, que nada pode fazer a não ser gritar.

 

– AAaaaaahhhhhh!!

 

O corpo retalhado do Cavaleiro de Bronze cai no meio do córrego, tingindo suas límpidas águas cristalinas com o vermelho de seu sangue.

 

Seiya permanece imóvel, com seu corpo boiando sobre o riacho.

 

Grim se aproxima do corpo, sem adentrar as águas. Ele espera por alguns instantes por alguma reação, mas ao se certificar que Seiya não se movia, ele dá as costas e ensaia alguns passos de volta a Starhill.

 

Ao se afastar 30 metros do riacho, Grim para.

 

Às suas costas, Seiya se erguera. Com o corpo coberto por feridas, sangue e água, Pégaso, ofegante, cambaleia até a margem.

 

– Espere Grim de Matilha!

 

– Vejo que lhe acertar apenas uma vez não será o suficiente para vencer. – Grim, de costas, cruza seus braços. – Talvez eu tenha me equivocado e deveria ter te golpeado com toda a minha força.

 

– Não importa quantas vezes eu seja atingido! Sempre me levantarei. – A determinação na voz de Seiya se torna palpável.

 

– Muito bem. Já sei o que aconteceu com aqueles que o subestimaram e eu não pretendo cometer este mesmo erro. – Grim se coloca em posição de ataque. – Meu próximo ataque o derrotará!

 

O cosmo fantasmagórico de Grim passa a queimar, mais intenso do que antes. Cães espectrais o cercam, como se o protegendo, como uma matilha protege seu líder. Seus olhos brilhantes amarelos encaram os de Seiya.

 

“Uma vez eu consegui atingir a velocidade da luz e desviar dos golpes de Aiolia e Saga... Por que não consigo ver os ataques de Grim?”

 

O cosmo de Seiya volta a queimar na forma do cavalo alado. Pequenas pedras levitam em resposta a queda do campo gravitacional ao redor do Cavaleiro, apenas para em seguida entrar em contato com sua aura cósmica e serem desintegradas.

 

– Athena. Permita-me ver os ataques de Grim e a superar sua velocidade. Queime meu cosmos!!!

 

Os dois Cavaleiros partem a uma velocidade invisível ao olho humano, investindo um contra o outro. A água do riacho é lançada para cima, como se cortada por uma espada invisível. Algumas pedras se partem e desmoronam ao serem atingidas pela onda de choque em forma de furacão.

 

A imagem de milhares de cães correndo e mordendo o corpo de Seiya é tão assustadora quando o dano provocado. Pégaso cai com a roupa toda rasgada e o corpo coberto por ferimentos. A tiara de sua armadura fora arrancada de sua cabeça.

 

Grim avança através da poeira erguida, com seu corpo e armadura intacta, parando a alguns metros de Seiya, que, com muita dificuldade tenta se levantar da poça de sangue que se formara, proveniente de seus ferimentos.

 

– Não pode ser! Meus Meteoros atravessaram seu bloqueio! Como pode não estar ferido? – Cada palavra é dita seguida de uma golfada de sangue. – Eu tenho certeza de que o atingi!

 

Uma sonora gargalha escapa dos lábios de Grim. Ele retira seu elmo.

 

– Pelo visto você nunca ouviu falar do poder da Armadura de Matilha, não é mesmo? – Grim segura seu elmo com a mão direita e se aproxima mais de Seiya que esta caído no chão. – Talvez você já deva ter escutado sobre a Armadura de Mil Almas.

 

– Armadura das Mil Almas??

 

– Como em uma matilha onde seus membros se protegem mutuamente, minha armadura sempre me protegerá, sacrificando uma de suas mil almas em prol da minha sobrevivência.

 

– Não pode ser!

 

– É isso mesmo Seiya de Pégaso. Para passar por mim você terá que me derrotar mil vezes!

 

O cosmo azulado de Grim volta a queimar, preenchendo o campo de batalha com seus cães fantasmagóricos.

 

Continua...

 

PRÓXIMO CAPÍTULO: O CAVALO DE BATALHA

Editado por Bethoveen
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Nem de longe, como o combate de Hyoga com Píton, este embate de Seiya com o Mensageiro de Hermes do signo da Matilha ficou emocionante. E aqui me permita abrir um parênteses em relação aos moldes da luta que seguiram os mesmos dos combates anteriores do Cavaleiro de Bronze do Pégaso nas franquias onde ele já deu as caras. Nada contra isso, mas pessoalmente falando essa velha fórmula, senão for regada com algo novo, torna-se por demais enfadonha com o mesmo tipo de ação e diálogos. Contudo, os poderes de Grim e de sua vestimenta não me passaram desapercebidos, assim como as boas descrições do autor, ambos de qualidade ímpar. Mas como o duelo ainda não acabou, espero ser surpreendido...

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Nem de longe, como o combate de Hyoga com Píton, este embate de Seiya com o Mensageiro de Hermes do signo da Matilha ficou emocionante. E aqui me permita abrir um parênteses em relação aos moldes da luta que seguiram os mesmos dos combates anteriores do Cavaleiro de Bronze do Pégaso nas franquias onde ele já deu as caras. Nada contra isso, mas pessoalmente falando essa velha fórmula, senão for regada com algo novo, torna-se por demais enfadonha com o mesmo tipo de ação e diálogos. Contudo, os poderes de Grim e de sua vestimenta não me passaram desapercebidos, assim como as boas descrições do autor, ambos de qualidade ímpar. Mas como o duelo ainda não acabou, espero ser surpreendido...

 

Leandro,

 

Não poderias concordar mais contigo!

 

Ao decidir escolher seguir os mesmos moldes das lutas anteriores de Seiya, que diga-se de passagem são sempre as mais chatas e menos emocionantes, corri o risco dessa luta, contra Grim, perder um pouco de seu brilho. Confesso que em muitos momentos me senti amarrado e limitado, tanto por seus golpes (menos vistosos do que os dos demais Cavaleiros de Bronze), como por sua personalidade (persistente e teimoso).

 

No entanto, no que diz respeito ao Mensageiro e sua armadura, esse combate ainda guarda muitas surpresas, posso garantir.

 

Peço um voto de confiança seu e que aguarde pelos próximos capítulos.

 

Obrigado pelo comentário e forte abraço.

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Um ótimo capítulo!

 

A luta foi bem fluida e descrita, mas não me agradou muito, se comparar por exemplo com a do Hyoga ou até a do Shun. Mas o que mais me chamou a atenção no capítulo foi sua incrível criatividade para a criação deste excelente personagem que é o Grim.

 

Cara, se tem uma coisa que eu gosto demais, é quando o autor inclui certos eventos que passariam despercebidos por qualquer outro, mas que me chamam e muito a atenção, mas até do que o combate em si. A ideia da "Constelação de Matilha", que é composta pelas Constelações de Cães de Caça, Cão Maior e Cão Menor foi incrivelmente bem colocada e já me conquistou de cara! Sério mesmo!

 

Uma coisa que achei bem engraçada, é que Seiya enfrentou os dois primeiros representantes das Constelações que você ditou. Não sei porque, mas tenho a impressão de que a velocidade absurda dele é baseada em Asterion. Acharia massa se você incluisse as habilidades dos Cavaleiros que vergaram os trajes que a sua Armadura representa e direcionasse-as para Grim.

 

E a ideia da Armadura das Mil Almas matou a pau. haha Gente... Fiquei surpreso e abismado. E estou muito curioso para saber o desfecho do combate, apesar de ter sido eclipsado na minha opinião pelos pontos que disse acima.

 

Ah, o Traje do Grim foi inspirado no do Ortos da Gigantomaquia?

 

Abraços! E parabéns por esse banho de criatividade! haha

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Um ótimo capítulo!

 

A luta foi bem fluida e descrita, mas não me agradou muito, se comparar por exemplo com a do Hyoga ou até a do Shun. Mas o que mais me chamou a atenção no capítulo foi sua incrível criatividade para a criação deste excelente personagem que é o Grim.

 

Cara, se tem uma coisa que eu gosto demais, é quando o autor inclui certos eventos que passariam despercebidos por qualquer outro, mas que me chamam e muito a atenção, mas até do que o combate em si. A ideia da "Constelação de Matilha", que é composta pelas Constelações de Cães de Caça, Cão Maior e Cão Menor foi incrivelmente bem colocada e já me conquistou de cara! Sério mesmo!

 

Uma coisa que achei bem engraçada, é que Seiya enfrentou os dois primeiros representantes das Constelações que você ditou. Não sei porque, mas tenho a impressão de que a velocidade absurda dele é baseada em Asterion. Acharia massa se você incluisse as habilidades dos Cavaleiros que vergaram os trajes que a sua Armadura representa e direcionasse-as para Grim.

 

E a ideia da Armadura das Mil Almas matou a pau. haha Gente... Fiquei surpreso e abismado. E estou muito curioso para saber o desfecho do combate, apesar de ter sido eclipsado na minha opinião pelos pontos que disse acima.

 

Ah, o Traje do Grim foi inspirado no do Ortos da Gigantomaquia?

 

Abraços! E parabéns por esse banho de criatividade! haha

 

Puxa Gustavo!

 

Confesso que não esperava tantos comentários positivos por esse capítulo!

 

Como dito no quote do Leandro, tenho plena consciência de que a luta de Seiya vs Grim (ainda) não é tão inspiradora quanto às anteriores por vários motivos. Mas fico extremamente satisfeito que tantos pontos tenham te chamado a atenção de forma tão positiva.

 

Sobre as constelações que compõe o signo de Matilha, me orgulho muito da idéia. Tive ela há pouco tempo, enquanto reescrevia os capítulos iniciais da saga.

 

Sobre Seiya e seu histórico de lutas contra os Cavaleiros das constelações caninas, confesso que é mera coincidência e nem tinha percebido.

 

A velocidade de Grim na verdade é baseada no fato de os Mensageiros de Hermes serem os mais velozes. Dentre eles, Grim, Shacan e Karin, se destacam.

 

Sobre Orto e gigantomaquia... Cara, ainda não tive a oportunidade de acompanhar a obra, então, se existe semelhança, é a famosa mera coincidência.

 

Gustavo, valeu pelos comentários e um grande abraço!

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Capítulo muito bom mano. Parabéns Roberto, você escreve muito bem, e é muito criativo.

 

Toda a historia sobre o signo de matilha e as mil almas foi algo simplesmente sensacional, muito boas suas ideias, estou curioso para ver como o Seiya vai conseguir furar esse bloqueio. :kosumo:

 

A luta foi muito bem feita e descrita, Seiya tá lutando bem até, mas não posso deixar de falar do Grim, personagem muito bom, bem parecido com os vilões de SS, convencido quanto ao seu poder, mas que sempre se surpreende, excelente a personalidade dele, assim como seu nome.

 

Seiya se erguendo depois de apanhar me trouxe nostalgia. XD

 

Abraços e Parabéns!

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Capítulo muito bom mano. Parabéns Roberto, você escreve muito bem, e é muito criativo.

 

Toda a historia sobre o signo de matilha e as mil almas foi algo simplesmente sensacional, muito boas suas ideias, estou curioso para ver como o Seiya vai conseguir furar esse bloqueio. :kosumo:

 

A luta foi muito bem feita e descrita, Seiya tá lutando bem até, mas não posso deixar de falar do Grim, personagem muito bom, bem parecido com os vilões de SS, convencido quanto ao seu poder, mas que sempre se surpreende, excelente a personalidade dele, assim como seu nome.

 

Seiya se erguendo depois de apanhar me trouxe nostalgia. XD

 

Abraços e Parabéns!

 

Fala "mano" Perseu!

 

Que bom que gostastes do capítulo e da luta!

 

A constelação de Matilha, assim como todas as criadas para proteger os Mensageiros, me enche os olhos! Procurei dar pelo menos um tempero especial em cada uma delas e saber que vocês, leitores, estão curtindo me deixa muito satisfeito!

 

Sobre Grim, ele começou a batalha com um pé (bem) atrás com Seiya, pois sabe dos feitos realizados pelo Cavaleiro. Porém, com o desenrolar do combate, sua personalidade confiante e até um pouco convencido veio à tona. Ele não subestima Pégaso. Apenas confia em seu poder.

 

O nome dele, Grim, assim como sua armadura e golpes, foram inspirados em uma criatura chamada "Grim Hound", também conhecido como "Hellhound" ou "Cão do Inferno" em português. Uma criatura muito interessante. É uma espécie de "mensageiro/caçador" do inferno responsável por buscar as almas daqueles que negociaram com o demônio.

 

No mais, obrigado pelos elogios e até a próxima Perseu!

 

Abração.

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Capítulo lido.

 

Destaco para uma observação positiva, Grim não subestimou o poder de Seiya pelo conhecimento e informação que obteve sobre suas vitórias contra adversários mortais e imortais.

 

Este Mensageiro tem um recurso muito bom, criativo, eficaz e até único, combinando três constelações e aproveitando a sua habilidade única da sua proteção.

 

Excelente capítulo e trabalho, continua assim e abraços.

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Capítulo lido.

 

Destaco para uma observação positiva, Grim não subestimou o poder de Seiya pelo conhecimento e informação que obteve sobre suas vitórias contra adversários mortais e imortais.

 

Este Mensageiro tem um recurso muito bom, criativo, eficaz e até único, combinando três constelações e aproveitando a sua habilidade única da sua proteção.

 

Excelente capítulo e trabalho, continua assim e abraços.

 

Saint Mystic,

 

É isso ai! Grim não teria como subestimar Seiya após todas suas vitórias. Seria louco se o fizesse.

 

Mas isso não muda o fato dele estar confiante em sua vitória e no poder sobrenatural de sua armadura de lhe prover proteção instintiva!

 

No mais, grato pelos elogios e o trabalho continua!

 

Abração amigo!

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CAPÍTULO 8 – O CAVALO DE BATALHA

 

Vencê-lo mil vezes? – A voz de Seiya escapa por entre seus lábios, quase que sem querer. A revelação feita por Grim o deixara atônito, desfocado.

 

É isso mesmo Cavaleiro de Athena. Sou aquele que possui mil almas para sacrificar. – O tom na voz do Mensageiro é sério, frio. – Ou seja, você terá que me derrotar mil vezes se ainda desejas salvar Athena.

 

Pégaso aparenta cansaço. Seu corpo, coberto por ferimentos abertos pelas presas fantasmas de Matilha, sangue e sujeira já atingira o auge da exaustão. Mesmo para ele que já derrotara deuses, elevar seu cosmo até atingir o Sétimo Sentido gera muita tensão, esforço e exaustão.

 

Como poderia ele derrotar mil vezes um inimigo que pôde se esquivar de seus Meteoros na velocidade da luz?

 

Porém, são as ultimas palavras proferidas por Grim que trazem seu espírito de volta ao campo de batalha.

 

“Salvar Athena.”

 

Não existe inimigo invencível. Já derrotei deuses com meu cosmo.

 

“Salvar Athena.”

 

Os Cavaleiros de Ouro que nos confiaram a vida de Athena jamais desistiram de lutar. Eu também não irei desistir de lutar. Não desistirei de...

 

Salvar Athena!!!

 

Um brilho na escuridão.

 

Seiya se recompõe, ajustando sua posição débil, agora com uma postura ereta, digna de um Santo de Athena. Seus olhos voltam a brilhar, cheios de vida, de vontade. Seu cosmo queima.

 

Grim sente o cosmo de Seiya se agitando, como ondas no mar, que precedem a chegada de uma tempestade.

 

Seiya de Pégaso, o que pretende? – O Mensageiro, inconscientemente, recua alguns passos ao ver a manifestação do cosmo do Cavaleiro de Bronze dançando ao seu redor, como chamas alimentadas por determinação e força de vontade.

 

Eu nunca desistirei de lutar Grim de Matilha. – O vento ao redor do Cavaleiro sopra cada vez mais forte, lançando os cabelos castanhos do Cavaleiro nipônico para cima. – Não importa quantas vezes terei que derrota-lo! Mesmo que tenha que vencê-lo um milhão de vezes Grim, eu o farei!

 

O cosmo de Pégaso explode em um clarão azul, jogando rochas e a água do córrego em direção aos céus na forma de uma coluna de energia, também azul, porém, com contornos dourado.

 

Quanto mais queima seu cosmo, mais o contorno dourado em seu cosmo sobrepuja a cor azul, avançando rumo ao centro, até que toda a coluna de energia brilhe em apenas uma cor, fazendo com que o Santo levite no ar.

 

Não pode ser! – O brilho áureo do espírito de luta que emana de Seiya é tão forte que o Mensageiro é obrigado a proteger os olhos com o braço direito. – Pégaso alcançou novamente o Sétimo Sentido!

 

O Mensageiro recua mais alguns passos para evitar a tempestade de lascas rochosas e pequenas pedras que começa a se formar.

 

Não. Esse não é o Sétimo Sentido. Esse é o... Oitavo Sentido! – Com os olhos arregalados, Grim testemunha o nascimento de um novo Cavaleiro de Ouro.

 

Sobre os dois guerreiros um novo signo brilha. Ao lado do cavalado alado Pégaso, a constelação flamejante de Sagitário lança seus raios dourados sobre o campo de batalha.

 

O vencerei com a ajuda dos meus companheiros! Os Cavaleiros de Ouro! – Seiya assuma uma posição ofensiva nova. Diferente daquela usada para lançar seus meteoros. – Quebrarei todas as suas mil almas de uma só vez!

 

A expressão nos olhos do Mensageiro é de surpresa, de admiração. Mas não medo.

 

- Muito bem Seiya de Pégaso... Ou deveria dizer Seiya de Sagitário? – Grim cruza seus braços à frente do corpo, em uma posição mais passiva. – Vejamos se o cosmo de seus companheiros é o suficiente para derrotar o poder da minha armadura! O poder do meu CÍRCULO IMPERIAL!!

 

Cães espectrais surgem cavalgando o ar, descendo das nuvens tempestuosas e cercando o Mensageiro. Sua armadura brilha de uma forma diferente, pulsando, ressoando no mesmo ritmo do coração de seu escolhido.

 

O corpo de Seiya já não suporta conter mais o seu cosmo. Todas as células de seu corpo queimam. Sua alma arde de determinação.

 

Na mente de Pégaso, apenas um objetivo. Vencer Grim. No seu punho, todo cosmo concentrado para mais um ataque. Em seu coração, duas palavras se formam.

 

TROVÃO ATÔMICO!!!

 

Um relâmpago irrompe dos céus anunciando a chegada de uma tempestade. Junto com as primeiras gotas de agua que se precipitam sobre a terra, um turbilhão de luz dourada desce dos céus, varrendo tudo ao seu redor.

 

A força e o poder do Trovão Atômico de Sagitário são tão grandes que Seiya não consegue controlar seu punho. Inicialmente, o ataque parte como uma locomotiva desgovernada, sem atingir Grim, destruindo montanhas, lagos e o solo. Porém, com o tempo, Seiya consegue dominar a técnica e passa a mirá-la somente sobre o Mensageiro.

 

O encontro das técnicas gera uma destruição maciça. Um domo de energia branca surge após a explosão, gerando um vácuo esmagador, desintegrando pedras, rochas e qualquer coisa com massa suficiente para ser destruída.

 

Após a técnica de Sagitário consumir todo o cosmo de Seiya, o silêncio impera no local.

 

************************************************

 

Shiryu segue seu caminho tortuoso através das montanhas de Starhill saltando de rocha em rocha o mais rápido possível. Ao visualizar o pé da montanha que leva até o templo, um misto de alegria e apreensão toma conta do Cavaleiro de Dragão.

– Consegui! Cheguei até o Templo de Starhill. – Shiryu olha para os lados, procurando por qualquer sinal de seus amigos. – Como será que Seiya e os outros estão? Pelo visto sou o primeiro a chegar aqui.

Sem perder mais tempo, Shiryu segue sua trajetória até o topo. A escalada não é difícil e em pouco tempo Shiryu alcança o cume da montanha que serve como base para o Templo.

Diferente do resto da paisagem seca e rochosa do Santuário, o local onde foi erguida a edificação é cercado por uma vegetação rasteira na forma de um vasto tapete de grama verde e capim, cheios de vida, além de plantas trepadeiras que crescem sobre as paredes da construção. Algumas flores, nas mais diversas cores decoram os muros do templo, lembrando em nada a organização militar que o Santuário se tornara.

 

O Templo de Starhill foi erguido todo em pedras de granito, muito velhas, ásperas e gastas. Seu estado atual, com as paredes e muros tomados por rachaduras e infiltrações de água em nada lembram o belíssimo templo de outrora, construído no mesmo estilo greco-romano do resto do Santuário.

 

A chuva que cai escorre pelas paredes e colunas do local, se acumulando em poças sobre as escadas e varandas que circundam todo o térreo. Algumas poucas tochas ardem nas paredes, provendo uma parca iluminação ao local. Aquelas que não resistiram à ação do vento, apenas emanam uma fraca fumaça e um leve odor de carvão.

 

De fora é impossível de se dizer com certeza quantos andares formam o templo. As poucas janelas que dão acesso para o interior se encontram a 15 metros do chão e são tão estreitas que apenas uma criança seria capaz de passar por elas.

 

Um tímido caminho fora escavado na rocha da montanha, iluminado por braseiros posicionados a cada dois metros de ambos os lados, o fogo acaba indicando a aqueles que chegam à única entrada ao local.

 

Após analisar um pouco o cenário, Shiryu parte pelo caminho iluminado cautelosamente até o lance de escadas que leva ao portal de entrada.

 

Ao se aproximar o suficiente, Dragão vê aquilo que seria a porta que leva ao interior do templo.

 

Esculpida em bronze puro, as imagens em suas faces retratam um dos muitos rituais utilizados pelos Oráculos de Delfos para entrar em contato com as estrelas e ler o futuro. Porém, não é a porta e, tampouco a arte incrustada nela que mais chama a sua atenção.

Parado frente à porta, um imponente Mensageiro espera pacientemente que o Cavaleiro se aproxime. Ele porta uma armadura de batalha completa, nas cores marrom e dourada, com um grande elmo de batalha protegendo sua cabeça, deixando apenas seu rosto livre. Sobre o elmo, uma enorme crista branca desce pela parte de trás do mesmo, caindo até a cintura.

 

Uma espessa barba cobre parcialmente seu rosto. Sobre o peito, seus musculosos braços, cruzados e cobertos por cicatrizes.

 

– Devo confessar, dentre todos os Cavaleiros de Bronze, era você Shiryu, quem eu mais esperava encontrar. – A voz de Dan é calma e serena, porém firme e decidida.

– O que? Esperava me encontrar?

– Exatamente. Desde que ouvi boatos de que o grande Dragão Shiryu havia vencido a poderosa Excalibur do Cavaleiro de Capricórnio, espero ansiosamente para enfrentá-lo e testemunhar eu mesmo o poder defensivo de seu escudo.

– Meu escudo? – Shiryu lance um leve olhar ao artefato, preso em seu braço esquerdo.

O Mensageiro repentinamente descruza os braços, o que acaba fazendo com que Shiryu se coloque em posição de combate em um gesto instintivo. Porém ele dá ás costas ao Dragão e, das sombras, de trás de um pilar, retira um pesado escudo de corpo.

 

O escudo mede um metro e sessenta de altura, por quase um metro de largura. Possui o formato retangular, mesmo formato tradicional dos escudos atenienses e é todo reforçado por grossas chapas de ferro e rebites de aço. Alguns detalhes esculpidos em alto e baixo relevo ajudam a dar a arma uma aparência realmente bela e aterrorizadora.

 

Ao larga-lo sobre o piso de pedra, o escudo crava-se no chão, deixando bem evidente o quanto é pesado.

 

– Sim. Como você pode ver, meu escudo até hoje não sofreu um arranhão se quer. – Dan bate com os nós dos dedos no escudo, o que faz com que um som metálico ecoe pela planície. Ao refletir a luz da lua, o escudo emana uma aura dourada. – Está na hora de saber qual dos dois possui o escudo mais forte.

– Se salvar Athena significa que terei que lutar contra você, realizarei a sua vontade.
Shiryu se prepara para atacar. – Mas não apenas a força de meu escudo você provará. Conhecerá também o poder do Punho do Dragão!

Shiryu se lança em uma forte investida contra o Mensageiro, voando contra o mesmo com seu punho direito à frente do corpo. Um potente soco é desferido com o punho direito.

 

As chamas nos braseiros se apagam por um momento, consequência do vento gerado pelo deslocamento de ar, apenas para em seguida voltarem a queimar.

 

Dan rapidamente usa seu escudo para bloquear o ataque de Dragão.

 

O quê? Ele bloqueou meu ataque? – Shiryu recua alguns degraus. – Como pôde mover esse escudo tão pesado em um espaço de tempo tão curto?

Raios riscam o céu negro e cinza sobre o Santuário. Trovões quebram o silêncio da noite.

– Nada mau Dragão Shiryu. Realmente seu punho faz jus à fama que o precede. – Dan coloca seu escudo de lado, preso ao seu braço esquerdo. – Vamos saber agora se o seu escudo também é merecedor!

Com um único movimento, Dan se lança escada abaixo. O impulso em seu ataque foi tão grande que uma pequena cratera se formara onde antes se encontrava o Mensageiro.

 

Assumindo a aparência de um pesado cavalo de batalha, protegido por uma também pesada armadura de guerra, Dan desfere uma chuva de socos e chutes contra o Cavaleiro de Bronze.

 

Cada golpe bloqueado pelo escudo de Shiryu gera um som tão alto que rivaliza com os trovões que explodem sobre suas cabeças. Mas apesar da força e da velocidade, Shiryu consegue evitar a maioria dos golpes de Dan.

– Formidável Shiryu! – O Mensageiro desfaz sua posição após seu ataque e se vira para o Santo de Bronze. – Realmente a Armadura de Dragão esta muito bem servida. Tanto no ataque como na defesa.

“Ele parece estar se divertindo com essa batalha.”

 

A respiração de Shiryu esta ofegante e pesada, graças ao grande esforço que teve que fazer para evitar as investidas de Dan.

 

“ Infelizmente não posso perder mais tempo. Acabarei com ele usando meu Cólera do Dragão.”

 

Concentrando seu cosmo no punho direito, Shiryu eleva sua cosmo-energia e a dispara na forma de uma onda esverdeada, que ao se aproximar de seu alvo, vai assumindo a aparência de um dragão ascendente.

– CÓLERA DO DRAGÃO!!!!

“Então esse é o famoso Cólera do Dragão capaz de reverter o fluxo de uma cachoeira?!”

 

Como um tímido sorriso no canto de seus lábios, Dan volta a colocar seu escudo em frente ao corpo.

 

“Não será páreo para meu escudo!”

Uma forte explosão é gerada e, dessa vez, nenhum braseiro resiste ao forte deslocamento de ar e todos apagam-se.

 

Uma nuvem de poeira se forma com a queda de algumas colunas que serviam de sustentação para a entrada do Templo enquanto Shiryu aguarda apreensivo para poder visualizar o resultado de sua investida.

 

Uma sombra surge por entre a poeira, caminhando, ileso.

– Não pode ser!! Ele bloqueou meu Cólera do Dragão?!

– Está surpreso Dragão? – Novamente Dan cruza seus braços sobre o peito. Sua barba dança ao vento, assim como a crina que desce de seu elmo. – Pois saiba que este não é um escudo qualquer. Esse é o famoso escudo que foi usado pelo próprio herói Aquiles!

 

O Mensageiro ergue o escudo do chão, em um claro sinal de orgulho da peça.

 

– Nem mesmo mil batalhas puderam lhe causar qualquer dano!

A revelação de Dan acabou deixando Shiryu perplexo e sem reação.

– O escudo do próprio Aquiles, herói da Guerra de Tróia?!

 

“Segundo a lenda, Aquiles derrotou muitos adversários graças à resistência sobrenatural de seu escudo. Alguns diziam que sua invencibilidade se dava graças a esse escudo.”

– Se não acredita Dragão Shiryu, porque não me ataca novamente? – Dan abre seus olhos e encara Shiryu. – Não farei nada para tentar me esquivar de seu ataque. Apenas o bloquearei com meu escudo!

– Dessa vez partirei seu escudo Dan! – O cosmo esmeralda de Shiryu preenche toda a noite.
Prepare-se para receber o meu DRAGÃO NASCENTE!!!

CONTINUA...

 

 

PRÓXIMO CAPÍTULO: A VALSA ETERNA

Editado por Bethoveen
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Achei curioso que o título do capítulo pode se referir a duas coisas. "Cavalo de Batalha" pode ser ao Seiya, já que Pégaso é um Cavalo Alado e ao Dan, que segundo você descreveu, quando ele se move na direção do Shiryu, ele se assemelha a um Cavalo de Batalha.

 

Mas vamos lá...

 

Achei estranho, ou talvez não tenha pescado muito bem a sua ideia, mas o que me pareceu foi que o despertar do Oitavo Sentido foi o que abriu caminho para que o Seiya adquirisse o Trovão Atômico, ou que pudesse ser aceito pela Armadura de Sagitário como seu legítimo dono. Não gostei e nem desgostei... Só achei estranho.

 

Shiryu é o meu Cavaleiro de Bronze favorito do Clássico. Gosto muito da Armadura de Dragão e de seus acessórios, além de que sempre me agradou a sua personalidade tranquila e sábia. E confesso que, não só com ele, mas com todos os outros Cavaleiros de Bronze, você anda respeitando as suas personalidades. Muito bom, mesmo.

 

Falando do Dan, essa ideia dele usar o Escudo de Aquiles em defesa de si próprio pode dar um leque de opções bem variado. Explicando melhor, em Episode G, é dito que Aquiles tinha sido abençoado por Atena durante a Guerra de Troia, em oposição a Hector, que era abençoado por Apolo. Mas voltando, se você usar esse conceito para com o Escudo agora portado pelo Dan, seria muito interessante. Particularmente acharia muito bom.

 

Parabéns pelo trabalho e abraços.

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Achei curioso que o título do capítulo pode se referir a duas coisas. "Cavalo de Batalha" pode ser ao Seiya, já que Pégaso é um Cavalo Alado e ao Dan, que segundo você descreveu, quando ele se move na direção do Shiryu, ele se assemelha a um Cavalo de Batalha.

 

Mas vamos lá...

 

Achei estranho, ou talvez não tenha pescado muito bem a sua ideia, mas o que me pareceu foi que o despertar do Oitavo Sentido foi o que abriu caminho para que o Seiya adquirisse o Trovão Atômico, ou que pudesse ser aceito pela Armadura de Sagitário como seu legítimo dono. Não gostei e nem desgostei... Só achei estranho.

 

Shiryu é o meu Cavaleiro de Bronze favorito do Clássico. Gosto muito da Armadura de Dragão e de seus acessórios, além de que sempre me agradou a sua personalidade tranquila e sábia. E confesso que, não só com ele, mas com todos os outros Cavaleiros de Bronze, você anda respeitando as suas personalidades. Muito bom, mesmo.

 

Falando do Dan, essa ideia dele usar o Escudo de Aquiles em defesa de si próprio pode dar um leque de opções bem variado. Explicando melhor, em Episode G, é dito que Aquiles tinha sido abençoado por Atena durante a Guerra de Troia, em oposição a Hector, que era abençoado por Apolo. Mas voltando, se você usar esse conceito para com o Escudo agora portado pelo Dan, seria muito interessante. Particularmente acharia muito bom.

 

Parabéns pelo trabalho e abraços.

 

Buenas Gustavo!

 

De fato, o título possui essa ambiguidade comentada por ti. Seiya, Cavaleiro de Pégaso e Dan, Mensageiro protegido pela constelação de Cavalo de Batalha, ambos Cavaleiros "Equinos" ^^!

 

Sobre Seiya e a armadura de Sagitário, bem, há anos que já esta bem claro de que Seiya foi aceito pela armadura como sucessor de Aiolos. O fato dele ter despertado o Oitavo Sentido em nada interferiu esse fato. O que na verdade houve é que ao atingir o Oitavo Sentido, Seiya foi capaz de aprender e usar a técnica do Cavaleiro de Ouro.

 

Shiryu também é o meu Cavaleiro de Bronze favorito! E respeitar sua personalidade ou de qualquer outro não é menos do que a minha obrigação.

 

Sobre o escudo de Dan e a passagem do Episode G, bem, eu ainda não li a história, então acredito que qualquer semelhança é mera coincidência.

 

O "meu" escudo de Tróia é um artefato que acompanha a armadura de Cavalo de Batalha ( cavalo... Tróia... capitou? =) ) baseado justamente nas muralhas de Tróia que se diziam intransponíveis.

 

Espero ter esclarecido as tuas dúvidas!

 

No mais, valeu pelo comentário e até mais!

 

Abraços.

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O autor me corrija se eu estiver errado, mas até onde entendi com o capítulo, ele lançou mão do Oitavo Sentido para permitir que assim Seiya usasse a técnica de Sagitário...

 

Vendo por essa ótica... o autor me permita dizer que ao seu modo, ele lançou mão de uma maneira equivocada do Arayashiki (Oitava Consciência)...

 

Este, trata-se da suplantação sob a morte... foi o que permitiu a Seiya e Cia chegar aos domínios sombrios de Hades sem caírem mortos de imediato... é na verdade uma alusão a um estágio de consciência onde o eu espiritual desvencilhou-se completamente dos limites da matéria estando o ser a um passo da divindade já que a morte não mais o assombra...

 

Não é que o indivíduo se tornou imortal, apenas a morte não pode mais afetar seu eu espiritual o confinando obrigatoriamente em uma das moradas do Mundo dos Mortos.

 

Bom...

 

Deixando o Arayashiki de lado... e aqui me desculpe o autor por me estender por de mais nesse assunto...

 

falemos da luta de Pégaso com o Mensageiro do Signo da Matinha:

 

Confesso que o combate ainda me foi monótono por não trazer nada de novo com relação aquilo que já estamos acostumados a ver nos combates de Seiya. Teve momentos que aguardei pela armadura de Sagitário e pela flechada (aqui nesse caso substituída pelo TROVÃO ATÔMICO). Por um lado isso é muito bom, já que mantém o personagem fiel a sua identidade, por outro, é no mínimo frustrante já que não acrescenta nada de novo. Isso acabou se refletindo negativamente em Grim, já que esse, forçado pela trama, teve que vestir-se com os andrajos dos oponentes de Seiya e assim exibir-se com os mesmos trejeitos, e até mesmo falas, daqueles derrotados pela teimosia e devoção de Seiya. Como falta a conclusão desta luta, espero ainda algo novo para ela, quem sabe um desfecho inesperado (não me custa sonhar...rs)

 

Em relação a Shiryu e seu oponente...

 

Gostei muito da idéia do escudo de Aquiles, sua descrição em si ficou perfeita e vejo aqui inúmeras possibilidades.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Capítulo lido.

 

Seiya aprendeu algo em suas batalhas anteriores e ainda dono de uma persistência absurda e uma determinação sobrehumana que vale um título de Dourado, na verdade, Seiya de Sagitário e seu inimigo também é digno de elogios em sua personalidade e atitude.

 

Sobre o adversário de Shiryu, achei-o muito arrogante e convito de um escudo mítico por conta da sua fama milenar, no entanto, por fidelidade à personalidade de Shiryu e toda a sua resistência e ainda o eterno Cavaleiro do queimar o cosmo ao limite da sua condição física será outra vez memorável.

 

Excelente capítulo, continua assim e abraços.

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O autor me corrija se eu estiver errado, mas até onde entendi com o capítulo, ele lançou mão do Oitavo Sentido para permitir que assim Seiya usasse a técnica de Sagitário...

 

Vendo por essa ótica... o autor me permita dizer que ao seu modo, ele lançou mão de uma maneira equivocada do Arayashiki (Oitava Consciência)...

 

Este, trata-se da suplantação sob a morte... foi o que permitiu a Seiya e Cia chegar aos domínios sombrios de Hades sem caírem mortos de imediato... é na verdade uma alusão a um estágio de consciência onde o eu espiritual desvencilhou-se completamente dos limites da matéria estando o ser a um passo da divindade já que a morte não mais o assombra...

 

Não é que o indivíduo se tornou imortal, apenas a morte não pode mais afetar seu eu espiritual o confinando obrigatoriamente em uma das moradas do Mundo dos Mortos.

 

Bom...

 

Deixando o Arayashiki de lado... e aqui me desculpe o autor por me estender por de mais nesse assunto...

 

falemos da luta de Pégaso com o Mensageiro do Signo da Matinha:

 

Confesso que o combate ainda me foi monótono por não trazer nada de novo com relação aquilo que já estamos acostumados a ver nos combates de Seiya. Teve momentos que aguardei pela armadura de Sagitário e pela flechada (aqui nesse caso substituída pelo TROVÃO ATÔMICO). Por um lado isso é muito bom, já que mantém o personagem fiel a sua identidade, por outro, é no mínimo frustrante já que não acrescenta nada de novo. Isso acabou se refletindo negativamente em Grim, já que esse, forçado pela trama, teve que vestir-se com os andrajos dos oponentes de Seiya e assim exibir-se com os mesmos trejeitos, e até mesmo falas, daqueles derrotados pela teimosia e devoção de Seiya. Como falta a conclusão desta luta, espero ainda algo novo para ela, quem sabe um desfecho inesperado (não me custa sonhar...rs)

 

Em relação a Shiryu e seu oponente...

 

Gostei muito da idéia do escudo de Aquiles, sua descrição em si ficou perfeita e vejo aqui inúmeras possibilidades.

 

Muito bem Leandro!!

 

Como sempre nos brindando com excelentes comentários e observações!

 

Gosto de responder seus comentários pois me permitem esclarecer muitas coisas que não foram apresentadas na história e explicar meu ponto de vista de outras tantas coisas!

 

Bem, vamos lá:

 

Sobre o Oitavo Sentido. Tudo que tu mencionastes estas correto e, aqui, talvez eu não tenha me feito entender tão bem.

 

Partindo do princípio que Aiolos está morto e enclausurado em uma dimensão/monumento, conforme foi mostrado no Prólogo dos Céus, com todos os outros dourados e, sua armadura de ouro se encontra perdida em algum lugar entre o Inferno e os Campos Elísios, assumimos que o único caminho de Seiya se conectar, de alguma maneira, com seu mentor espiritual e sua armadura herdada, seria despertando o Oitavo Sentido. Seu cosmo assim transcende as barreiras terrenas temporais/espaciais e alcança tanto Aiolos como a Armadura onde quer que eles estejam.

 

Pelo menos é o que penso que aconteceria ^^. De qualquer maneira, mesmo não vendo motivos para te desculpar, o desculpo.

 

Sobre o combate de Seiya, já confessei que como autor, me senti e ainda me sinto preso e limitado à sua personalidade e falta de um background mais rico em detalhes para incrementar a história. Sempre achei as suas lutas as menos vistosas e agora posso dizer com certeza que é pela falta de apelo emocional... Como o meu objetivo primário era de escrever um fic bem fiel à série, não posso criar uma situação muito fora do "habitual".

 

Em minha defesa e na defesa de Grim, algumas coisas ainda acontecerão nesse duelo que talvez possa mudar um pouco a tua percepção do combate. A personalidade de Grim não é tão sobressalente quanto a de Píton e nem seu passado tão triste quanto o de Pyrus, mas o personagem em si ainda reserva algumas surpresas.

 

E finalmente sobre Shiryu de Dragão e Dan de Cavalo de Batalha, bem, fico feliz que tenha gostado da ideia do escudo porque eu também curti!

 

Dan é um Mensageiro calmo, honrado e sábio, assim como Shiryu. Sua batalha será bastante interessante.

 

No mais Leandro, espero poder continuar contando com a sua participação e comentários, pois são sempre muito inteligentes e perspicazes!

 

Um forte abraço e até mais!

 

Capítulo lido.

 

Seiya aprendeu algo em suas batalhas anteriores e ainda dono de uma persistência absurda e uma determinação sobre humana que vale um título de Dourado, na verdade, Seiya de Sagitário e seu inimigo também é digno de elogios em sua personalidade e atitude.

 

Sobre o adversário de Shiryu, achei-o muito arrogante e convito de um escudo mítico por conta da sua fama milenar, no entanto, por fidelidade à personalidade de Shiryu e toda a sua resistência e ainda o eterno Cavaleiro do queimar o cosmo ao limite da sua condição física será outra vez memorável.

 

Excelente capítulo, continua assim e abraços.

 

Saint Mystic,

 

Depois de tantas surras, não era de se esperar que Seiya ficasse mais "casca grossa", né? hehe

 

Desta vez, despertando o Oitavo Sentido, ele pôde alcançar a dimensão/prisão onde esta o espírito de Aiolos e aprender pelo cosmo a sua técnica. A batalha com certeza esta a recém começando. Grim é o terceiro Mensageiro mais forte de Hermes e sua armadura ainda guarda alguns segredos.

 

Sobre Dan, não o acho convencido. Ele apenas estava feliz por poder comparar o poder do seu Escudo de Aquiles com o poder do famoso Escudo do Dragão. Apesar, é claro, de mesmo antes do combate iniciar ele já estar certo de que o seu Escudo é o mais forte.

 

Com certeza será um combate de proporções épicas.

 

Amigo, obrigado pelos comentários e elogios! Assim que alcançar os capítulos mais recentes da Bloody War, deixarei meus comentários também.

 

Forte abraço.

Editado por Bethoveen
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Agora me ficou mais evidente onde quis encaixar o Arayashiki em sua trama, Bethoveen... e tipo, faz muito sentido sim usá-lo dessa forma, e depois dessa sua explicação até passei a enxergar a luta de Pégaso com outros olhos.

 

Contudo...

 

Pegando carona no que falou, não acha que essa parte deveria ter sido melhor trabalhada?!

 

Tipo... uma cena com a imagem de Aioros disparando o TROVÃO ATÔMICO sendo sobreposta a de Seiya cairia bem e teria um maior apelo... ou mesmo o espírito do Pégaso se encontrando brevemente com o de Sagitário em seu confinamento... penso eu que qualquer uma dessas possibilidades (ou ambas) teria tornado todo ocorrido mais marcante, para não dizer épico.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Agora me ficou mais evidente onde quis encaixar o Arayashiki em sua trama, Bethoveen... e tipo, faz muito sentido sim usá-lo dessa forma, e depois dessa sua explicação até passei a enxergar a luta de Pégaso com outros olhos.

 

Contudo...

 

Pegando carona no que falou, não acha que essa parte deveria ter sido melhor trabalhada?!

 

Tipo... uma cena com a imagem de Aioros disparando o TROVÃO ATÔMICO sendo sobreposta a de Seiya cairia bem e teria um maior apelo... ou mesmo o espírito do Pégaso se encontrando brevemente com o de Sagitário em seu confinamento... penso eu que qualquer uma dessas possibilidades (ou ambas) teria tornado todo ocorrido mais marcante, para não dizer épico.

 

Pô Leandro!!

 

Assim tu me quebra as pernas! kkkkkkkkkk

 

Podia ter trabalhado mais na cena sim. Depois de pronto o capítulo, sempre penso que poderia ter feito algo de forma diferente ou melhor. Acho que todo mundo deve pensar assim...

 

Por outro lado, não quis tornar a cena tããããõ épica assim para não ofuscar os próximos acontecimentos, que ao meu ver serão tão ou mais surpreendentes do que o Seiya despertando o Oitavo Sentido.

 

Valeu!

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