Bethoveen 7 Postado Abril 30, 2014 Autor Compartilhar Postado Abril 30, 2014 Li o Capítulo 8 e tenho uma notícia boa! Eu me alcancei. Não te alcancei ainda, mas já cheguei aos meus primeiros comentários, ao menos. E, ao menos para mim, já vejo como uma coisa boa. kkk Quanto ao capítulo, não iria mais elogiar a tua escrita porque estaria sendo redundante, mas o farei mesmo assim. Adoro teus textos mesmo. kkk. Só ressalvo para os parágrafos que normalmente são pequenos, com apenas uma linha. Às vezes é mais útil juntá-los e tentar fazer coesão com conjunções, essas coisas. Agora para a história. Confesso que não me surpreendi com o retorno do Grim, porque já considerava as duas possibilidades: ele ser liquidado, ou ele não ser liquidado. Porém, isso não muda em nada a qualidade do capítulo, porque essa volta que deu um up para o capítulo. Os dois se enfrentaram cansados e, da mesma maneira que na guerra galáctica, ambos lutaram sem armaduras. E, surpreendentemente, dessa vez o Seiya que perdeu na estratégia (tomou do próprio remédio). Quando usou a encochada de pégasus, o Grim fez algo que o Kurumada não viu, uma maneira de evitar esse golpe. Muito bom. Adoro lutas decididas assim. Parabéns! Em suma, o Seiya perder não foi o que mais me agradou e sim a forma como isso se deu. Só não gostei dele tê-lo deixado vivo. Sério, essa desculpa foi muito roteirismo pro pangaré alado continuar vivo. kkkk. Tá deu de zoeiras! Por fim, a aparição do cavaleiro de Lebre que complexiona ainda mais esse exército de Hermes. Agora é aguardar porque o próximo a lutar deve ser o Shiryu e acho que o Ikki vai aparecer para salvá-lo da derrota. Ou não! Não me respodna! Abraços. Não precisa se preocupar em soar repetitivo Nikos! Pode elogiar meus textos sempre que quiseres! kkkkk Bem, o que deu a vitória a Grim não foi sua manobra em sí, mas o fato de que, naquele momento, o Mensageiro estava mais determinado em vencer a batalha e não decepcionar seu Deus. Sobre matar Seiya, bem, isso, no momento estava fora de cogitação. Não que ele seja imortal, mas personagens assim merecem mortes épicas e não ser morto desacordado. Até porque, como venho dizendo desde o inicio, os Mensageiros não são maus, vilões ou assassinos em busca de sangue. Eles possuem honra e senso de justiça assim como supostamente os Santos de Athena. Shacan de Lebre que não entrou em combate funciona mais como um batedor. Apesar de ser o mais fraco dos 7, possui uma habilidade única que o torna um grande aliado. Shiryu será o próximo a medir forças contra os Mensageiros! Sobre Ikky... Aguarde! Abraços. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Kagaho de Benu 134 Postado Maio 1, 2014 Compartilhar Postado Maio 1, 2014 9Bom, aqui temos a conclusão da luta de Shiryu com Dan. Apesar de todo o poder do Dragão (embora fique meio claro que ele não alcançou grandes patamares de poder) ele não conseguiu fazer frente ao escudo de Dan... De quebra teve toda a sua armadura avariada... Sempre achei que era meio estranho o Dragão ficar tirando sua armadura para lutar ao máximo... Em um determinado momento, não sei se li, ouvi ou entendi assim, assumi a explicação de que, sem a armadura o Chinês poderia agir no máximo por estar pressionado. Mas apesar disso, nem sempre pareceu que essa era a explicação para esses casos, então achei válida a lição de moral de Dan em Shiryu... Que aliás não foi a primeira que aconteceu de Mensageiros para Santos. Só achei que o final da luta não foi tão justo. Dan poderia ter vencido ao passo que o Dragão nada pode fazer contra ele enquanto ele estava sob o escudo, ao não ser que... Ela tenha dado uma chance de propósito ao Santo. Mas talvez seja por que manejar um escudo tão grande em pleno ar, sem o solo abaixo dos pés tenha se tornado inviável, e aí seria pura estratégia do Dragão... Não sei se é isso, mas seria bem legal também. 10 Gostei bastante de toda a cena dos Mensageiros com Saori. Eles mostrando respeito foi bem legal. Saori não pareceu se sentir ameaçada em nenhum momento. Ao mesmo tempo me pareceu meio resignada... Seria a solução para todos os conflitos de deuses? Creio que sim, mas é claro que tem coisa aí e as coisas não vão se resolver de forma simples. Gostei da mensageira. Shina e Hydra foi curioso. Não tenho ideia de quem faria essa dominação mental, mas parece que não tivemos ganhos em força logo a amazona deve dar conta do recado. Agora o outro grupo de cavaleiros vai ai Relógio de fogo... Será que tem uma terceira força lá? Nem Santo nem Mensageiro? Devo citar também a menção a Hermes ter chegado. Gosto bastante dessa figura mitolológica e aguardo mais da sua abordagem para ele. No mais é isso, as coisas vão ficando mais interessante e se dirigindo a um evento maior, é o que parece. Abraços!!! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Maio 4, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 4, 2014 9Bom, aqui temos a conclusão da luta de Shiryu com Dan. Apesar de todo o poder do Dragão (embora fique meio claro que ele não alcançou grandes patamares de poder) ele não conseguiu fazer frente ao escudo de Dan... De quebra teve toda a sua armadura avariada... Sempre achei que era meio estranho o Dragão ficar tirando sua armadura para lutar ao máximo... Em um determinado momento, não sei se li, ouvi ou entendi assim, assumi a explicação de que, sem a armadura o Chinês poderia agir no máximo por estar pressionado. Mas apesar disso, nem sempre pareceu que essa era a explicação para esses casos, então achei válida a lição de moral de Dan em Shiryu... Que aliás não foi a primeira que aconteceu de Mensageiros para Santos. Só achei que o final da luta não foi tão justo. Dan poderia ter vencido ao passo que o Dragão nada pode fazer contra ele enquanto ele estava sob o escudo, ao não ser que... Ela tenha dado uma chance de propósito ao Santo. Mas talvez seja por que manejar um escudo tão grande em pleno ar, sem o solo abaixo dos pés tenha se tornado inviável, e aí seria pura estratégia do Dragão... Não sei se é isso, mas seria bem legal também. 10 Gostei bastante de toda a cena dos Mensageiros com Saori. Eles mostrando respeito foi bem legal. Saori não pareceu se sentir ameaçada em nenhum momento. Ao mesmo tempo me pareceu meio resignada... Seria a solução para todos os conflitos de deuses? Creio que sim, mas é claro que tem coisa aí e as coisas não vão se resolver de forma simples. Gostei da mensageira. Shina e Hydra foi curioso. Não tenho ideia de quem faria essa dominação mental, mas parece que não tivemos ganhos em força logo a amazona deve dar conta do recado. Agora o outro grupo de cavaleiros vai ai Relógio de fogo... Será que tem uma terceira força lá? Nem Santo nem Mensageiro? Devo citar também a menção a Hermes ter chegado. Gosto bastante dessa figura mitolológica e aguardo mais da sua abordagem para ele. No mais é isso, as coisas vão ficando mais interessante e se dirigindo a um evento maior, é o que parece. Abraços!!! Kagaho! Bom te ver por aqui! Obrigado pela visita. Sobre Shiryu x Dan: Cavalo de Batalha, de fato, é (muito) mais poderoso do que Shiryu e poderia sim ter vencido a luta. Mas esse não era o seu objetivo. Além de atrasar o Cavaleiro, Dan pretendia testar o seu escudo contra o Punho e o próprio Escudo do Dragão. Feito isso e, tendo constatado a supremacia do poder de sua arma, o Mensageiro deixa de lado o seu escudo (ele lutou a parte final SEM o artefato) e ataca Dragão sem usar a sua técnica especial, apenas com ataques "simples" de cosmo. Ou seja, Dan poderia ter finalizado a luta sem maiores problemas. O que aconteceu é que Shiryu superou o limite de seu cosmo e (mais uma vez) se mostrou um grande oponente. Resumindo: Dragão no auge de seu poder foi "somente" capaz de empatar sua luta contra, digamos, 60% do poder de Dan. Sobre o capítulo 10: O que vemos na cena inicial é, o que, na minha opinião faltou no anime inteiro: respeito pelos deuses. Independente de qual deus o guerreiro sagrado segue, ele deve se portar de uma maneira respeitosa perante uma divindade. Apesar de estar lutando "contra" Athena, os Mensageiros à respeitam e admiram. Logo, suas posturas não poderiam ser diferentes. Sobre Daila. É uma personagem nova que ainda vai ser melhor trabalhada. Fico feliz que tenha gostado do pouco apresentado sobre ela! Shina x Ichi: Bem, um Cavaleiro de Bronze não é páreo para um de Prata (teoricamente), mas Ichi possui seus méritos por ter conquistado a Armadura de Hidra. Mesmo sendo controlado, não vai desistir facilmente do combate, mesmo que isso custe a sua vida. O grupo que se dirige para o Relógio não faz nem ideia do que vão encontrar, nem do porquê de Marin os estarem guiando até lá... Surpresas virão! hehehe Também curto a figura de Hermes e espero poder conquistá-lo com a minha abordagem ao mesmo. No mais, retribuo o abraço! Até a próxima! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 4, 2014 Compartilhar Postado Maio 4, 2014 Liquidei com o capítulo 9 e 10 e, com isso, te alcancei.Advinha por onde irei começar?? Dizendo que tua narrativa continua ótima. kkkkkkAgora pulando essa parte que já sabes, vamos partir para o conteúdo. Gostei da batalha do Shiryu contra o Dan, principalmente pelo fato do mensageiro ter dado uma bronca no kurumada no cavaleiro de dragão quanto à questão de tirar a armadura. Tipo, contando todas as lutas do Shiryu na Série, dá para contar nos dedos aquelas que ele não tirou a armadura. Talvez contra Argol e outras lá em Hades. Mas pô! Armadura não deve servir para atraplahar e nem segurar cosmo e sim para ajudar a proteger, só isso! Baaah!Quanto ao desfecho da luta, muita ação e um empate justo. Boa estratégia do Shiryu ao lutar no ar. Agora, as atenções voltam para Shun, que parece estar chegando ao objetivo final (espero que não ponhas Ikki aparecendo para ajudá-lo, tem maneiras mais criativas de fazer o Fenix aparecer).Indo para o próximo capítulo, temos uma mudança de foco, passando para uma belíssima descrição de Star Hill, culminando com a aparição de um novo mensageiro, ou melhor de uma nova mensageira. Ambos tratam muito bem Atena, porque ela é uma deusa, mas ainda acho estranho a sua inatividade. Por que diabos ela não reage? Talvez não queira contrariar Zeus e piorar ainda mais a sua situação. Digo isso porque em Next Dimension ela venceu Cardinale usando a apelatividade dos deuses de mandar o ataque de volta.Daí, um apassagem e foco na traição de Ichi de Hidra. O legal é que no início parecia que ele estava indo para fazer um amissão para Atena (sua Senhora). Mas vejo que não foi bem assim. Ou ele está sendo controlado pela Deusa Afrodite (porque foi citado Afrodite nesse capítulo) ou pela própria mensageira, penso assim. Ou não tem nada a ver, mas essas são minhas principais suspeitas. Gostei da luta contra a Shina, que, mesmo com um adversário forte, ainda não se deu totalmente por vencida, conseguindo equilibrar a luta, digna de uma prateada do nível da amazona.Por fim, Marin recebendo uma missão (aparentemete levar a armadura de Atena), quando é surpreendida pelo relógio de fogo.Estou gostando muito e agora sim posso dizer: ESPERO MUITO pelo próximo capítulo, já que a sua leitura não depende mas só de mim.Abração. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Maio 5, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 5, 2014 Liquidei com o capítulo 9 e 10 e, com isso, te alcancei. Advinha por onde irei começar?? Dizendo que tua narrativa continua ótima. kkkkkk Agora pulando essa parte que já sabes, vamos partir para o conteúdo. Gostei da batalha do Shiryu contra o Dan, principalmente pelo fato do mensageiro ter dado uma bronca no kurumada no cavaleiro de dragão quanto à questão de tirar a armadura. Tipo, contando todas as lutas do Shiryu na Série, dá para contar nos dedos aquelas que ele não tirou a armadura. Talvez contra Argol e outras lá em Hades. Mas pô! Armadura não deve servir para atraplahar e nem segurar cosmo e sim para ajudar a proteger, só isso! Baaah! Quanto ao desfecho da luta, muita ação e um empate justo. Boa estratégia do Shiryu ao lutar no ar. Agora, as atenções voltam para Shun, que parece estar chegando ao objetivo final (espero que não ponhas Ikki aparecendo para ajudá-lo, tem maneiras mais criativas de fazer o Fenix aparecer). Indo para o próximo capítulo, temos uma mudança de foco, passando para uma belíssima descrição de Star Hill, culminando com a aparição de um novo mensageiro, ou melhor de uma nova mensageira. Ambos tratam muito bem Atena, porque ela é uma deusa, mas ainda acho estranho a sua inatividade. Por que diabos ela não reage? Talvez não queira contrariar Zeus e piorar ainda mais a sua situação. Digo isso porque em Next Dimension ela venceu Cardinale usando a apelatividade dos deuses de mandar o ataque de volta. Daí, um apassagem e foco na traição de Ichi de Hidra. O legal é que no início parecia que ele estava indo para fazer um amissão para Atena (sua Senhora). Mas vejo que não foi bem assim. Ou ele está sendo controlado pela Deusa Afrodite (porque foi citado Afrodite nesse capítulo) ou pela própria mensageira, penso assim. Ou não tem nada a ver, mas essas são minhas principais suspeitas. Gostei da luta contra a Shina, que, mesmo com um adversário forte, ainda não se deu totalmente por vencida, conseguindo equilibrar a luta, digna de uma prateada do nível da amazona. Por fim, Marin recebendo uma missão (aparentemete levar a armadura de Atena), quando é surpreendida pelo relógio de fogo. Estou gostando muito e agora sim posso dizer: ESPERO MUITO pelo próximo capítulo, já que a sua leitura não depende mas só de mim. Abração. Nikos, Cara, tu podes me elogiar o quanto quiser! Mesmo que soe repetitivo é bom para o meu ego! hehehe Bem, Shiryu precisou elevar o seu cosmo ao máximo para fazer frente a um Mensageiro que não usou de todo o seu poder na batalha e, ainda por cima passou uma lição importante ao Dragão. Realmente é revoltante ver como Shiryu se desfaz de sua armadura com tanta facilidade. Digamos que ele mereceu o "puxão de orelha". Shun foi o primeiro a alcançar o Salão Cerimonial de Starhill e esta bem claro que lutará novamente. Meleagant ou Daila? Não posso revelar... Ikky poderia aparecer nessa luta como de praxe, talvez para tornar o combate mais justo... Athena não toma nenhuma ação ativa por concordar que, para o bem de seus Cavaleiros e do mundo, talvez seja melhor mesmo que os deuses não se manifestem por aqui por um bom tempo. Seria uma maneira de acabar com os combates entre guerreiros sagrados! Ichi, assim como Jabú e os outros voltou ao Santuário depois de 2 anos de reclusão. Algo ou alguém aconteceu nesse período. Uma pessoa ou entidade com poder de controlar a mente das pessoas e até de Cavaleiros... Será a Mensageira? Talvez! Ela é bem forte e possui um cosmo mais desenvolvido do que Ichi... Sobre Shina. Bem, ela não queria, a princípio lutar contra Hidra. Pelo menos não sem saber quem ou o quê o estava controlando. Ichi é um Cavaleiro de Bronze. Na teoria é mais fraco que Shina. E por enquanto é isso mesmo que o combate vem mostrando. Mas nunca se sabe. Shina não quer ferir o amigo enquanto que Ichi quer mata-la. Prevejo problemas para a Amazona. E por fim, Marin e a Armadura de Athena. Na verdade o Relógio de Fogo sempre foi o objetivo da Amazona. Mas para fazer o que exatamente só descobriremos mais adiante. No mais, novamente obrigado pela leitura e pelos comentários. Forte abraço. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 5, 2014 Compartilhar Postado Maio 5, 2014 Só respondendo... a praxe é da TOEI! Mas justo só seria se fosse 2x2, porque eu sinceramente não acho que o Shun precise do Ikki para alguma coisa. Acho que os dois, quando resolvem lutar a Sério, tem o mesmo nível! Mas daí é opiniao de cada um e não será isso que diminuirá a qualidade da tua fic. Só me fará ficar com raiva ou não kkkkkkkkkk Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Maio 6, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 6, 2014 Só respondendo... a praxe é da TOEI! Mas justo só seria se fosse 2x2, porque eu sinceramente não acho que o Shun precise do Ikki para alguma coisa. Acho que os dois, quando resolvem lutar a Sério, tem o mesmo nível! Mas daí é opiniao de cada um e não será isso que diminuirá a qualidade da tua fic. Só me fará ficar com raiva ou não kkkkkkkkkk Justamente Nikos! Concordo contigo sobre o poder de Shun. E o que eu quis dizer foi justamente isso, combate 2x2. Nada mais e nada menos que isso... Falou!! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 12, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 12, 2014 (editado) Capítulo 12 – Despedidas Apesar de a chuva ter cessado, um forte vento continua varrendo o vale que circunda o Santuário. Com fortes rajadas chicoteando as altas escarpas, a lua brinca de esconde-esconde entre as pesadas nuvens cinzentas no céu. A tempestade pode precipitar-se novamente a qualquer momento. Banhado pelo brilho lunar, um Cavaleiro, aos poucos desperta de seu sono profundo. Primeiramente são os dedos de sua mão que mexem. Depois seus olhos abrem-se lentamente. Com sua face suja de terra e sangue, o guerreiro sagrado levanta debilmente, lutando para manter-se em pé. Seiya se arrasta para fora da poça que se encontrava enquanto seus olhos varrem a cratera a procura de sua armadura. Após localizá-la a alguns metros, ele anda até ela e começa a vesti-la, peça por peça. “Por quanto tempo será que fiquei desmaiado?” Seus membros, todos feridos, doem, sua cabeça lateja. Seus pensamentos ainda estão confusos. “Não vejo nenhum sinal de Grim e... e Athena?” Ao se lembrar de sua missão, subitamente, como se uma injeção de adrenalina tivesse sido injetada em suas veias, Pégaso recobra totalmente sua consciência. “Ainda posso sentir seu cosmo, isso quer dizer que ainda resta tempo, mas... Há outro cosmo extremamente poderoso vindo de Starhill, um cosmo tão forte quanto o da própria Athena...”. - Isso quer dizer que Hermes esta aqui. – Seiya, por fim coloca a tiara da Armadura na cabeça e põe-se a correr. – Saori, espere por mim! *****************************************************************************Salão de Starhill Athena continua em pé, muito próxima do beiral do salão cerimonial. De olhos fechados ela acompanha o avanço de seus Cavaleiros. Shun é o mais próximo, apenas a alguns andares abaixo. Hyoga também não esta longe, logo alcançará Andrômeda. Shiryu continua desacordado no fundo do vale, após seu embate com Dan e Seiya, mesmo ferido, voltou a deslocar-se em direção ao templo. “Todos, apesar de feridos estão bem”. O cosmo emanado por Athena espelha o seu alívio. Ela, mais do que ninguém não desejaria a morte de nenhum de seus Cavaleiros. Meleagant e Daila, mais atrás, apenas observam enquanto a deusa permanece estática a beira do abismo. A Mensageira, Guardiã dos Caminhos do Norte, visivelmente ansiosa e preocupada, caminha de um lado para o outro do aposento. Repentinamente, todas as tochas que lutavam contra o vento para manterem-se acesas se apagam. A luz da lua, das estrelas, assim como a de todo o salão, aos poucos vai tendo sua luminescência sugada. Os sons do vento e do tremular das cortinas também somem. O lugar é todo coberto por trevas sobrenaturais. Nada pode ser ouvido, sentido ou visto. Pequenos raios de energia, como se fossem relâmpagos percorrendo o piso e as estátuas, começam a correr de todos os cantos do aposento e a pular de coluna em coluna, concentrando-se em um ponto central. Em poucos segundos, milhares de raios esverdeados formam uma pequena tempestade elétrica. Inofensiva, porém bela. As tochas passam a queimar e a emanar chamas verdes azuladas, como fogo fátuo e, no centro dessa tormenta mística, uma figura se materializa. Em seguida, toda a tempestade mágica desaparece da mesma maneira que apareceu. A luz e o som voltam ao normal. Os sentidos se fazem presentes novamente. Os Mensageiros de Estrela Cadente e Cerínia se ajoelham, tocando com o joelho direito e com a mão direita no solo, prestando reverencia ao seu Senhor. - Hermes. – A voz de Meleagant é confiante e respeitosa. - Senhor Hermes, estávamos preocupados! – Daila não esconde seu alivio ao reencontrar seu senhor. O deus veste uma túnica branca típica grega com bordados em tons de marrons e dourados nas extremidades. Um dos ombros é coberto, enquanto que o outro permanece nu, revelando parte de seu corpo enxuto e em plena perfeição física. A peça cai até a altura das coxas e é atada por um cinto de couro, dando a impressão de que Hermes esta vestindo uma saia. Braceletes de bronze adornam seus punhos. Nos pés, sandálias comuns de viajantes com tiras de couro entrelaçadas até a altura de suas canelas completam a vestimenta. Seu visual é simples e modesto, muito diferente da aparência dos outros deuses. Seus cabelos azuis curtos e rebeldes caem por sobre os olhos. Seu rosto denota uma juventude milenar, seus olhos castanhos esboçam um estado de espírito calmo, sereno. O Deus dos Viajantes avança em direção a Athena, pousando calmamente suas mãos nos ombros de seus dois Mensageiros ao passar por eles. Saori permanece parada, sem saber muito bem o que esperar de seu irmão mais novo. Ao se aproximar o suficiente, Athena percebe que o semblante de Hermes esta com um leve sorriso estampado, como se a divindade estivesse retraindo uma emoção maior. Estando a dois passos de Saori, o deus recém-chegado pega em sua mão e gentilmente a leva até seus lábios, dando um leve e demorado beijo. - Athena, minha querida irmã. – O calor na voz de Hermes é quase palpável e Athena é pega de surpresa, não esboçando nenhuma reação. Meleagant e Daila também aparentam espanto ao presenciar tal cena. O líder dos Mensageiros por nunca ter visto seu senhor demonstrar tanto carinho com seus iguais. A guerreira oriental por sua vez é consumida por um ciúme que apenas as mulheres apaixonadas experimentam. Após largar a mão de Saori, o jovem deus a puxa contra seu próprio corpo, envolvendo o corpo de Athena com seus braços. - Faz muito tempo que não a vejo, minha irmã. – Hermes lança um olhar para a lua, tentando relembrar-se da última vez em que esteve na presença de Athena. Ele não consegue. A deusa, após infindáveis segundos sem saber o que fazer, apenas tendo seu corpo envolto pelo de seu irmão, com um leve movimento se desvencilha do abraço e olha diretamente dentro dos olhos do Deus dos Viajantes. - Hermes, eu não esperava uma recepção tão calorosa. – Athena se vira e volta a encarar o abismo. – Nem parece que você veio até aqui para me levar a força, colocando em risco a vida de meus Cavaleiros. - Athena, eu não sou ninguém para julgá-la. Vim apenas por ordem de nosso pai. – Hermes faz uma pausa, colocando suas mãos sobre os ombros de Athena. – Não me importo com o que você tem feito aqui na Terra. Só estou feliz por vê-la novamente. A Deusa da Sabedoria se vira abruptamente. Surpresa. - Você não se importa com o que eu tenha feito aqui na Terra? – Sua face expressa um sentimento de brabeza. – Vai me dizer que você também não se importa com o destino da humanidade?! Hermes solta um pequeno risinho. Estava com saudades das discussões com sua irmã. - É claro que me importo Athena. Você bem sabe que prontamente me voluntariei para acompanhá-la quando nosso pai lhe deu a missão de permanecer na Terra entre os humanos para vigiar e proteger Starhill. - Vigiar e proteger a Terra, - Athena imediatamente corrige seu irmão -, não apenas Starhill! - Justamente minha irmã. Meu amor e admiração pelos humanos são tão sinceros quanto os seus. Saori, surpresa, muda seu semblante. Ela havia se esquecido de que seus sentimentos eram os mesmos de Hermes pela humanidade, afinal, ambos passaram muito tempo vivendo entre os homens. E de fato, Hermes também havia se afeiçoado da mesma maneira que elas pelo planeta e todos seus seres viventes. Após soltar um longo suspiro, mais calma, Saori caminha lentamente e para, aos pés da estátua de Zeus. - Eu não entendo. Tudo que fiz foi lutar para proteger as pessoas da tirania e fúria dos deuses. Por que Zeus o mandou me buscar? - Minha irmã, tudo que nosso pai quer é que essas guerras travadas por nossos iguais acabem. Tendo todos os deuses voltado para o Olimpo, a Terra não sofrerá mais com essas ameaças. – Hermes continua. – Por eras os deuses usaram e manipularam os homens como peões em um tabuleiro. Finalmente o dia em que a Terra se encontra livre de suas tiranias e desejos mesquinhos chegou. Eu mesmo reuni todos os espíritos de nossos irmãos que se preparavam para reencarnar e os levei de volta. Somos as últimas divindades neste plano. Saori sente seus olhos marejarem. Em seu âmago ela sabe que Zeus está certo. Com todos os deuses de volta ao Monte Olimpo, seus Cavaleiros não precisariam mais lutar e arriscar suas vidas. Não era essa a paz com que ela sempre sonhou? Então por que tudo que sente agora em seu coração é um grande vazio? - Você... Você tem razão Hermes. – Athena se vira novamente para seu irmão com lágrimas escorrendo por sua face. – Sem a maldade dos deuses para ameaçar esse planeta, não vejo razão para continuar aqui. Hermes novamente pega a mão de Athena e a coloca entre as suas. - Veja minha irmã, o caminho para a casa já esta se abrindo. – Hermes sinaliza com a sua cabeça para o vão atrás do altar, onde a pequena escada de três degraus termina. – Esta na hora de voltar para casa. Sua missão aqui terminou. Quando a lua sai detrás de uma nuvem e seus raios tocam novamente a superfície terrestre, uma estreita passarela, visível apenas quando tocada pelos raios lunares começa a surgir do ponto onde termina o ultimo degrau da escada do altar. Um caminho perceptível apenas pelos seres de cosmo mais desenvolvido segue serpenteando entre as nuvens, até sumir no meio do firmamento. Hermes avança até os degraus de pedra da escada e, antes de pisar no caminho de luz ele olha para Athena e estende sua mão, convidando-a para seguir com ele. - Vamos minha querida irmã, nosso pai a espera. “Então é isso. Chegou o momento de me despedir de meus Cavaleiros”. Saori cerra seus olhos e une suas mãos contra o peito, bem na altura do coração. Através de sua cosmo energia ela se despede de todos os seus amados seguidores. “Meus amados Cavaleiros, nossa luta finalmente chegou a um fim. Com todos os Deuses de volta ao Olimpo, ninguém mais colocara em risco a paz nesta Terra que lutamos tanto para proteger. Travamos inúmeras batalhas em nome da paz e da justiça. Agora chegou o momento de vocês descansarem e viverem como pessoas normais. Meu destino é voltar é reencontrar meu pai...Adeus meus cavaleiros. Sejam felizes.” Shun que corre contra o tempo, segue vencendo os últimos degraus da longa escadaria para ao sentir o cosmo de Athena. - Athena, não se vá! Aguente mais um pouco! Hyoga e Seiya alcançam a entrada do Templo de Starhill quase ao mesmo tempo e também são tocados pelo cosmo de Saori. Lágrimas escorrem dos olhos dos dois Cavaleiros. - Saori, aguente firme! – Cisne se põe a correr. - Estamos chegando Athena! – Seiya também corre, sumindo na escuridão do aposento logo atrás de seu amigo. Shiryu mesmo desacordado consegue ouvir as palavras de adeus de Saori. - Athena... Saori pega gentilmente na mão de Hermes e com passos lentos, porém decididos, galga cada um dos degraus de pedra que leva até o caminho divino. Ao alcançar o mesmo degrau onde esta seu irmão, ambos se olham e trocam um sorriso. O primeiro passo na passarela gera uma pequena ondulação em sua superfície, como uma pedra que cai na água. Após o segundo passo, apenas o espírito de Athena segue o caminho com o Deus viajante. Seu corpo físico, já sem vida, cai para trás, sendo aparado prontamente por Meleagant antes que o mesmo tocasse o chão. E assim o fogo da vida de Athena queimou pela ultima vez, como a luz de uma estrela no céu que brilha intensamente antes de se apagar para sempre. Marin, Jabu, Geki, Ban e Nachi que acabaram de alcançar o Relógio de Fogo ainda conseguem visualizar a imagem do rosto de Saori, a Deusa Athena, sumir lentamente no céu tempestuoso do Santuário, entre as estrelas. Eles nada fazem ou falam. O silêncio por si só expressa à tristeza e o sentimento de impotência que consome a todos. E da mesma maneira, quando despertou pela primeira vez, o cosmo da Deusa Athena se esvai, sendo sentindo por todos os seus Cavaleiros. Shun cai de joelhos em frente à porta que conduz ao salão principal, em prantos. Ele já não sente mais o caloroso e reconfortante cosmo de Athena. - Saori... Seiya e Hyoga também sentem quando o cosmo divino de Athena se apaga. Ambos param, sem saber o que fazer. -ATHENAAAAAA! – Pégaso chama por sua Deusa. Lágrimas escorrem de seus olhos. - Seiya... Nós... Falhamos... – O Cavaleiro siberiano, cabisbaixo, procura consolo em seu amigo, mas tudo que encontra é um Cavaleiro desesperado, socando uma parede para acalmar sua raiva. - Não Hyoga! Ainda deve restar tempo! – Seiya cerra seu punho na altura de seu rosto. – Deve haver algo que possamos fazer! - Eu não sei amigo. Como seguiremos Athena? Seu cosmo deixou de queimar. – a voz de Cisne sai tremula de seus lábios, quase perdida entre soluços de tristeza. - Hyoga, nós já cruzamos a barreira para o mundo dos mortos e passamos através do Muro das Lamentações com nossas armaduras que reviveram com o sangue de Athena. – Seiya cerra seu punho ainda mais forte. – Talvez... Talvez possamos viajar até o Monte Olimpo... Até a Morada dos Deuses e trazer Athena de volta! - Você tem razão Seiya! Ainda somos protegidos pelo sangue de Athena. Talvez possamos mesmo atravessar o caminho e alcançar Saori! - Devemos tentar! – Braveja o Cavaleiro de Pégaso. Com sua esperança renovada e um sorriso de determinação no rosto, Cisne apenas acena positivamente com a cabeça para Seiya. Em seguida, ambos retomam sua corrida em direção ao último andar do templo. *****************************************************************************Shun lentamente se levanta, recompondo-se do choque de sentir o cosmo de Athena se esvaindo, talvez para sempre. Ele enxuga as lágrimas e repousa sua mão sobre a alça da pesada porta que conduz para o interior do salão. Com um turbilhão de sentimentos conflitantes em seu coração Andrômeda retira a mão da maçaneta. Dúvidas pairam em sua mente. Lentamente o Cavaleiro aproxima sua mão da porta novamente, mas ao ouvir passos, ele se vira. - Seiya, Hyoga! Que bom que vocês estão bem! - Sim Shun, Seiya e eu nos encontramos lá embaixo. – Hyoga olha em volta, como se procurando por algo. – E Shiryu? - Shiryu esta bem. Eu não pude ajuda-lo, mas ainda sinto seu cosmo. - Seiya, Hyoga... Vocês sentiram? O cosmo de Saori... - Sim Shun. O cosmo de Athena definitivamente deixou de queimar, mas não podemos nos dar por vencidos. – Hyoga se vira para Seiya. – Ainda acreditamos que podemos salvá-la. - O quê? - Shun, com o sangue de Athena, talvez possamos atravessar o caminho que leva até o Olimpo. – As palavras de Pégaso retumbam nos ouvidos de Andrômeda. - Isso quer dizer que... As nossas batalhas... - Estão apenas começando! – Seiya termina a frase por Shun. - O caminho para o Monte Olimpo se encontra atrás dessa porta. Não devemos perder mais tempo. – O Santo caminha em direção ao portal, pronto para abri-lo. - Você está certo Seiya! – Hyoga também se dirige para a porta. Porém, antes de abrir a porta, Seiya para e olha por cima do ombro. Ao ver que Shun não os segue e que continua imóvel, cabisbaixo, ele se vira. - O que foi Shun? Ainda podemos salvar Athena. - Seiya... Hyoga... Eu acho que... Eu acho que dessa vez não podemos ajudar Saori. - O que? – Seiya é pego de surpresa. - O que você esta dizendo Shun? – A voz de Hyoga é tremula e insegura. - Vocês não percebem? Mesmo quando Athena foi ao mundo dos mortos, seu cosmo ainda podia ser sentido. Agora é diferente. Ele... Ele simplesmente deixou de existir. – Shun olha para seus amigos. Seu olhar é vazio, um olhar derrotado. - Mas Shun, não podemos desistir. É o nosso dever de Cavaleiros. Devemos trazer Athena de volta. – Seiya agarra Shun pelos antebraços, tentando reanima-lo. - Seiya, Athena se foi. E com ela todos os deuses que colocavam a Terra em perigo. Não temos mais por que lutar. Não PRECISAMOS mais lutar! - Shun... , – Hyoga é o primeiro a entender o que esta acontecendo, - Não me diga que você... - Eu sinto muito meus amigos, mas eu não quero mais lutar. Não quero mais ferir ninguém. - Não seja idiota Shun! – Seiya passa a sacudi-lo com violência. – Você é um Cavaleiro e jurou proteger a Saori... A Deusa Athena. - Eu sei disso Seiya, mas eu nunca quis machucar ninguém. Por que devemos machucar as outras pessoas para proteger nossos ideais? Não existem outros meios de dedicarmos nossa vida a Athena sem que seja lutando e ferindo os outros? - Mas Shun você... – Seiya é interrompido por Hyoga que com uma mão em seu ombro o vira para si. - Seiya, - O Cavaleiro de Cisne apena balança negativamente a cabeça para Pégaso, - Ele já decidiu. Ele já fez a sua escolha.O Cavaleiro de Pégaso desiste de tentar convencer Andrômeda a lutar. - E o que pretende fazer Shun? – Seiya, após alguns momentos de silêncio volta a perguntar. - Vou atrás de meu irmão e dedicar a minha vida a manter os ideais de Athena vivos. Mas sem violência. - Shun, - Hyoga toma a frente de Seiya com a mão estendida, - espero poder reencontra-lo um dia. Talvez em uma outra época. Sem batalhas e violência... Se cuide meu amigo. Andrômeda aperta a mão de Hyoga e se despede de Seiya com um aceno de cabeça. Em seguida, Pégaso e Cisne se viram e correm em direção à porta, abrindo-a e correndo para o interior do salão. Às suas costas as pesadas portas se fecham. Shun apenas observa e em seu coração deseja boa sorte aos seus amigos. *****************************************************************************No exato momento que os Cavaleiros de Pégaso e Cisne adentram o salão eles presenciam Meleagant segurando o corpo de Athena sem vida em seus braços. Surpresos eles param de correr. Meleagnat e Daila são pegos desprevenidos e se entreolham. O olhar inquisidor de Seiya e Hyoga fulminam os Mensageiros de Hermes. - Seiya, Hyoga... Nós sentimos muitos, nós... – Daila dá um passo a frente, em direção aos Santos de Bronze. Porém, para. A manifestação de cosmo emanada pelos dois Cavaleiros a faz recuar. - Como ousam? – A voz de Cisne ecoa fria, furiosa. – Vocês invadiram o Santuário, feriram nossos amigos e mataram Athena e agora dizem que sentem muito? O ar no salão começa a congelar e pequenos cristais de gelo se formam frente à manifestação cósmica do Cavaleiro de Cisne. - Acabaremos com vocês primeiro e depois iremos atrás de Hermes e Athena. – O corpo de Seiya é envolto por sua cosmo-energia azulada e, com suas mãos, o Cavaleiro de Pégaso gesticula e traça no ar a posição das 13 estrelas de sua constelação. – ACABAREMOS COM VOCÊS!! CONTINUA... PRÓXIMO CAPÍTULO – O GUARDIÃO Editado Agosto 20, 2014 por Bethoveen Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 12, 2014 Compartilhar Postado Agosto 12, 2014 Bethoven!! Eu ainda não li o teu capítulo, mas posso dar uma sugestão? Como ficaste um tempão sem postar, que tal fazer um resumão do que aconteceu até agora? Facilitará a leitura e a compreensão do mesmo.Valeu e abração. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Leandro Maciel Bacelar 23 Postado Agosto 12, 2014 Compartilhar Postado Agosto 12, 2014 O retorno da fic do seu hiato foi avassalador! A espera foi compensada por um capítulo que, de certa forma, pôs fim as Guerras Santas de Athena e seus Cavaleiros sem que houvesse derramamento de sangue para isso. E aqui o autor foi brilhante por expor tão bem toda essa situação. A cena derradeira com a Deusa subindo as escadas com o irmão foi literalmente apoteótica. Aliás, por falar em Hermes, tanto sua descrição, como aparição e performance tiveram um excelente destaque e se não fosse pelo que foi citado acima, seria disparado o que de melhor aconteceu no capítulo. Falando do trio Seiya, Hyoga e Shun... cada um deles esteve muito bem em suas atuações, nos remetendo a imagem e impressões que já trazemos deles de suas origens. Destaque para Shun. O Cavaleiro de Andrômeda já vem roubando a cena há algum tempo em capítulos anteriores da história e com esse não foi diferente. A “deixa” final com o Pégaso e o Cisne peitando os Mensageiros de Hermes veio para coroar um trabalho muitíssimo bem feito e digno de nota. Espero desde já ansioso pela continuação... e Bethoveem... sei que possivelmente teve contratempos em nos fazer esperar tanto pelo novo capítulo da fic... mas tente, das próximas, não nos fazer esperar tanto...rsrs Abraços! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 12, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 12, 2014 Bethoven!! Eu ainda não li o teu capítulo, mas posso dar uma sugestão? Como ficaste um tempão sem postar, que tal fazer um resumão do que aconteceu até agora? Facilitará a leitura e a compreensão do mesmo. Valeu e abração. Saudações Nikos! Após ler o seu comentário prontamente comecei a escrever o "Resumão". Porém percebi que com ele, o capítulo que já é grande, ficaria ainda mais extenso, podendo assim, prejudicar a leitura e dinâmica do mesmo... Resolvi deixar para o próximo capítulo o resumo dos fatos. Mas, sinceramente, acredito que a tua leitura não será tão penosa assim sem o resumo. O enredo não é assim tão mirabolante e, acredito também que com o desenrolar dos fatos do capítulo atual, os acontecimentos passados virão à tona na sua cabeça! Espero que me entenda! Valeu. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 12, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 12, 2014 O retorno da fic do seu hiato foi avassalador! A espera foi compensada por um capítulo que, de certa forma, pôs fim as Guerras Santas de Athena e seus Cavaleiros sem que houvesse derramamento de sangue para isso. E aqui o autor foi brilhante por expor tão bem toda essa situação. A cena derradeira com a Deusa subindo as escadas com o irmão foi literalmente apoteótica. Aliás, por falar em Hermes, tanto sua descrição, como aparição e performance tiveram um excelente destaque e se não fosse pelo que foi citado acima, seria disparado o que de melhor aconteceu no capítulo. Falando do trio Seiya, Hyoga e Shun... cada um deles esteve muito bem em suas atuações, nos remetendo a imagem e impressões que já trazemos deles de suas origens. Destaque para Shun. O Cavaleiro de Andrômeda já vem roubando a cena há algum tempo em capítulos anteriores da história e com esse não foi diferente. A “deixa” final com o Pégaso e o Cisne peitando os Mensageiros de Hermes veio para coroar um trabalho muitíssimo bem feito e digno de nota. Espero desde já ansioso pela continuação... e Bethoveem... sei que possivelmente teve contratempos em nos fazer esperar tanto pelo novo capítulo da fic... mas tente, das próximas, não nos fazer esperar tanto...rsrs Abraços! Leandro, Muito obrigado pelas palavras e pelas sempre sinceras opiniões! Gostaria de dizer que minha vida estava muito agitada, com inúmeros compromissos e novidades e, que por isso, não pude postar mais capítulos... Mas estaria mentindo. O fato é que fui assolado pelo mal da "falta de inspiração". Acredito que todos nós, escritores já tenhamos passado por isso e tenho certeza que tu me entendes. Sobre Hermes, fico realmente feliz que tu tenhas aprovado sua participação, pois me esforcei muito para que toda a cena, desde a sua chegada, até a sua partida com Athena soasse/parecesse épicas o suficiente! Falando sobre o Shun, bem, após a sua luta contra Pyrus, sua convicção foi por água abaixo e ele realmente se sentiu tocado pelas palavras do Mensageiro a ponto de desistir de lutar e de tirar a vida dos outros em nome de Athena. Acho bastante plausível que isso ocorra nessa altura dos acontecimentos... Seiya e Hyoga x Meleagant e Daila Os dois Santos de Bronze estão cegos pela fúria e pela determinação de trazer Athena de volta. Talvez isso ajude a emparelhar a luta dos Cavaleiros contra os Mensageiros, afinal, Meleagant e Daila são dois dos mais fortes Mensageiros de Hermes... No mais era isso Leandro. Por enquanto os capítulos voltarão a serem postados semanalmente, às quartas. Espero que todos atinjam suas expectativas! Forte abraço. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 13, 2014 Compartilhar Postado Agosto 13, 2014 Que retorno hein Beto! Que Retorno! Achei o capítulo excelente. Nada mesmo a reclamar. A narrativa se manteve na mesma qualidade dos anteriores e a trama caminha para um rumo imprevisível e que de certa forma mantém a expectativa lá no alto no que diz respeito a continuação. Gostei muito da personalidade meio despojada de Hermes. E foi bom saber que Daila tem um sentimento amoroso pelo Deus. Acho que isso pode abrir boas possibilidades no decorrer da fic. A cena em que Atena cai sem vida e o seu Cosmo se esvai é uma daquelas que literalmente te deixam de boca aberta. Automaticamente me lembrei do fim de Hades Santuário e consegui sentir a mesma carga dramática nessa parte do texto, o que comprova a boa qualidade da narrativa. Mas o melhor na minha opinião foi ver Shun, o nosso Cavaleiro de Andrômeda, DESISTIR de lutar ao ver que finalmente as Guerras Santas acabariam. Esse ponto realmente me agradou porque é exatamente o tipo de coisa que o Shun faria naquelas condições. No entanto, eu não sei dizer se ele deixaria que Saori fosse levada em troca disso. Mas enfim, eu gostei. É isso, curioso para ver finalmente a fúria do Pégaso e do Cisne contra os Mensageiros de Hermes. Abraço e parabéns! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 14, 2014 Compartilhar Postado Agosto 14, 2014 Olá Bethoven!Capítulo muito bom! Já se inicia (após o despertar do Seiya) com Hermes chegando até Atena e a levando para o Olimpo e ela aceita! A paz finalmente estaria garantida e seria o fim das guerras santas! ISso que Atena sempre quis, mas... ela se sentiu com um vazio! E eu acho que esse vazio seria justamente a falta do prazer que ela tem ao guerrear e normalmente vencer os irmãos. Ela é a deusa da Guerra não? Gostei muito desse início!Hermes chegou pegador, deixando as mulheres ali enciumadas. Achei engraçado essa cena! Muito bom!Mas na realidade quem rouba a cena é SHun! O seu discurso concordando com Hermes foi algo épico. Ele se mostra alguém muito centrado e sensato! Afinal, para que eles vão lutar para ir buscar Atena do Olimpo e trazer as guerras de volta? Atena jamais foi capaz de trazer a paz para o mundo, jamais foi capaz de trazer o BEM para esse mundo! Por isso, a sua ausência talvez seja o melhor para garantir os ideiais!Enquanto isso, Seiya porra louca segue com tudo junto com Hyoga para enfrentar os mensageiros. O que vai acontecer a partir daí não sei. Na real a tua fic está bem nebulosa! Não dá de imaginar nada!A escrita segue de muito boa qualidade! Parabéns mesmo!É isso Bethoven, não fuja da gente por tanto tempo!Abração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 14, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 14, 2014 Que retorno hein Beto! Que Retorno! Achei o capítulo excelente. Nada mesmo a reclamar. A narrativa se manteve na mesma qualidade dos anteriores e a trama caminha para um rumo imprevisível e que de certa forma mantém a expectativa lá no alto no que diz respeito a continuação. Gostei muito da personalidade meio despojada de Hermes. E foi bom saber que Daila tem um sentimento amoroso pelo Deus. Acho que isso pode abrir boas possibilidades no decorrer da fic. A cena em que Atena cai sem vida e o seu Cosmo se esvai é uma daquelas que literalmente te deixam de boca aberta. Automaticamente me lembrei do fim de Hades Santuário e consegui sentir a mesma carga dramática nessa parte do texto, o que comprova a boa qualidade da narrativa. Mas o melhor na minha opinião foi ver Shun, o nosso Cavaleiro de Andrômeda, DESISTIR de lutar ao ver que finalmente as Guerras Santas acabariam. Esse ponto realmente me agradou porque é exatamente o tipo de coisa que o Shun faria naquelas condições. No entanto, eu não sei dizer se ele deixaria que Saori fosse levada em troca disso. Mas enfim, eu gostei. É isso, curioso para ver finalmente a fúria do Pégaso e do Cisne contra os Mensageiros de Hermes. Abraço e parabéns!Gustavo, Obrigado pelas belas palavras! Fico contente que tenhas gostado do meu "retorno"! Muito mesmo! Hermes é um Deus sem tantas responsabilidades como os outros. Também não possui o objetivo de destruir nada. Isso se reflete em sua personalidade despojada e light. Sem dizer que ele não tem razão nenhuma para odiar sua irmã... Não poderia retrata-lo diferente. Sobre Daila, bem, veremos o que esse amor platônico pode influenciar na fic. Shun desiste de lutar por acreditar que a violência não é a resposta para os problemas mundanos. Ele havia se esquecido de seus princípios em meio a tantas batalhas. Sua luta contra Efreet o fez lembrar deles e, por isso, a desistência. Seiya e Hyoga x Meleagant e Daila promete!!!! Aguarde! Forte abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 14, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 14, 2014 Olá Bethoven!Capítulo muito bom! Já se inicia (após o despertar do Seiya) com Hermes chegando até Atena e a levando para o Olimpo e ela aceita! A paz finalmente estaria garantida e seria o fim das guerras santas! ISso que Atena sempre quis, mas... ela se sentiu com um vazio! E eu acho que esse vazio seria justamente a falta do prazer que ela tem ao guerrear e normalmente vencer os irmãos. Ela é a deusa da Guerra não? Gostei muito desse início!Hermes chegou pegador, deixando as mulheres ali enciumadas. Achei engraçado essa cena! Muito bom!Mas na realidade quem rouba a cena é SHun! O seu discurso concordando com Hermes foi algo épico. Ele se mostra alguém muito centrado e sensato! Afinal, para que eles vão lutar para ir buscar Atena do Olimpo e trazer as guerras de volta? Atena jamais foi capaz de trazer a paz para o mundo, jamais foi capaz de trazer o BEM para esse mundo! Por isso, a sua ausência talvez seja o melhor para garantir os ideiais!Enquanto isso, Seiya porra louca segue com tudo junto com Hyoga para enfrentar os mensageiros. O que vai acontecer a partir daí não sei. Na real a tua fic está bem nebulosa! Não dá de imaginar nada!A escrita segue de muito boa qualidade! Parabéns mesmo!É isso Bethoven, não fuja da gente por tanto tempo!AbraçãoNikos, Sempre bom ler seus comentários! Athena não discorda de Zeus. Realmente sem a tirania dos deuses a Terra finalmente estaria protegida. O vazio em seu coração? Talvez seja pela sua alma de guerreira no fundo ansiar por batalhas ou, talvez, por ela não poder desfrutar dessa derradeira paz junto de seus Cavaleiros. Talvez ela quisesse permanecer na Terra... Veremos. Shun teve seus ideais, que a tempos havia se esquecido, despertos em sua luta contra Pyrus. No fundo, Shun nunca quis ser um Cavaleiro, nunca quis lutar... Por outro lado, Seiya vive para a luta, para a batalha. E, no momento ele esta cego pela fúria de ter falhado em proteger Saori. Não me surpreendo que seus caminhos tenham se separado. E tu? Tentarei não sumir mais, amigo! Vlw! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 19, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 19, 2014 (editado) Capítulo 13 – O Guardião Salão do Grande Mestre Trovões ecoam no firmamento, quebrando o frágil silêncio do Santuário enquanto raios carmesins rasgam o ar e descem dos céus, lambendo o piso de granito do salão e abrindo crateras de proporções dantescas a cada novo comando de sua conjuradora. Ichi, o Cavaleiro de Bronze de Hidra é atingido diversas vezes pelo fogo elétrico descendente e tem seu corpo percorrido por milhares de volts a cada nova investida de sua oponente, a Amazona de Prata, Shaina de Ofiúco. O corpo do Santo gira descontroladamente pelos ares antes de atingir uma coluna. O choque do impacto é suficientemente forte para derrubar a sólida peça de rocha bruta e despedaçar a já rechaçada Armadura de Bronze. Ichi tenta se levantar, mas o esforço é inútil e acaba apenas fazendo com que o Cavaleiro vomite uma quantidade considerável de sangue. Shaina, sua algoz, se aproxima lentamente. - Vamos Ichi. Se eu quisesse mata-lo, já o teria feito. – A Amazona se ajoelha e com a mão no ombro de Hidra, tentando levanta-lo. – Eu quero ajuda-lo. Diga-me quem fez isso com você. Quem o mandou destruir a Armadura de Athena? Mas ao invés de uma resposta, tudo que a guerreira recebe em troca de suas palavras é uma risada nefasta. - Você não pode me ajudar, Amazona de Prata. Meu corpo e minha mente já não me pertencem mais. – O cosmo negro volta a brilhar através dos olhos de Ichi, recobrindo-o por completo em seguida. – E logo você vai descobrir que não pode ajudar nem a você mesma! O Cavaleiro de Bronze tenta rasgar a barriga de Shaina com as garras de seu punho direito, uma das poucas partes da armadura que ainda não se quebrou, porém a Amazona é mais rápida e salta para trás, desviando-se do ataque. “Droga. Não posso perder mais tempo com essa luta inútil contra Hidra. Devo alcançar Jabú e os outros o mais rápido possível.” Se apoiando no que sobrara da coluna, Ichi se ergue e, com os braços cruzados em frente ao corpo, começa a acumular uma quantidade razoável de cosmo. As partes que restavam de sua armadura se esfarelam, esvaindo-se em pó. - Se eu não posso destruir a Armadura de Athena, me contentarei em leva-la comigo para o inferno. Com o cosmo de Ichi atingindo seu poder máximo e indo um pouco além, a imagem de uma hidra negra com seis de suas sete cabeças decapitadas, refletindo o estado de sua vestimenta sagrada, surge atrás do Cavaleiro. - Mulher, você se engana se acha que me derrotou. – Ichi fala com dor, quase gemendo, como se o poder que contem em seu cosmo fosse forte demais para seu corpo. – ESTE É O VERDADEIRO PODER DO CAVALEIRO DE HIDRA! Com um gesto, o Santo de Bronze expande todo seu cosmo e a imagem da hidra atrás de si mostra a criatura regenerando seus ferimentos com não uma, mas duas cabeças surgindo no lugar onde antes havia apenas uma. Imediatamente, a Armadura de Hidra que havia sido reduzida a pó renasce em uma explosão de luz e, de alguma forma, evolui, recobrindo ainda mais o corpo de seu guardião. Os braços e as pernas agora estão totalmente protegidos, assim como o peito e abdome. A máscara se transformara em um elmo totalmente fechado, deixando apenas os olhos, o nariz e a boca de Hidra descobertos. - O quê? A Armadura de Hidra regenerou-se? Mas isso é impossível! – Shaina, perplexa recua alguns passos. “Agora me lembro de boatos que ouvi sobre essa armadura. Segundo a lenda, toda vez que a hidra tinha uma de suas cabeças cortadas, duas novas cabeças renasciam no lugar. A Armadura de Hidra, toda vez que for destruída também renascerá, mais forte e resistente.” - Esta pronta para conhecer o seu fim, Amazona? – Ichi esbraveja com um brilho negro nos olhos e o vulto de uma mulher montada em uma hidra de 13 cabeças brilha às suas costas. *****************************************************************************Relógio de Fogo Na estrada que conduz ao Relógio de Fogo, os cinco Cavaleiros de Bronze e mais Marin permanecem estáticos, tentando entender ainda o que ocorrera há poucos instantes.- Não pode ser. O cosmo de Athena desapareceu. - Geki custa a acreditar no que acabara de testemunhar. - Não apenas o cosmo de Athena. O cosmo de Hermes também sumiu! - Você esta certo, Ban. Isso quer dizer que Athena já cruzou o caminho para o Monte Olimpo. – Marin põe-se a correr novamente. – Vamos, não temos muito tempo.Seguindo a Amazona de Prata, todos continuam correndo em direção ao pé do Relógio de Fogo, agora, a poucas centenas de metros a sua frente. O grupo avança unido, com todos concentrados em alcançar o Relógio o mais rápido possível. Todos, menos Jabú. A mente do Cavaleiro de Unicórnio devaneia, encontrando-se muito distante no tempo. Se encontra agora a exatos sete anos no passado.*****************************************************************************Japão – Sete anos antes Percorrendo a antiga estrada sob uma pesada chuva, um sedã preto avança lentamente pelas curvas asfaltadas da rodovia. A antiga via é ladeada por uma densa e fechada mata que sobe e recobre toda a encosta da montanha do lado esquerdo, enquanto que o lado direito da estrada é apenas protegido por um guard rail velho e amassado, único obstáculo que se opõe contra um íngreme penhasco, que em seguida se transforma em uma queda de centenas de metros, indo terminar em um profundo e gélido riacho de águas turvas, no sopé do monte. Dentro do automóvel, tripulando o veículo, apenas uma criança e o motorista, esse um homem com não mais de 40 anos, vestindo um terno preto italiano feito sob medida, uma camisa branca e uma gravata vermelha, também italiana. Mesmo com a forte chuva e com o fim do dia chegando, um óculos escuro, estilo Ray Ban adorna seu rosto. O cabelo esta impecavelmente bem penteado e fixado com gel para trás. No banco de trás, a criança, de cabelos e olhos castanhos, ainda no inicio da vida, viaja cabisbaixa, triste e alheia ao que acontece a sua volta. Uma trouxa de roupas em seu colo com os seus poucos pertences é a única bagagem no interior do veículo. A viagem dura cerca de uma hora e termina abruptamente com uma freada brusca do carro em frente a uma grande casa de campo, a beira de uma floresta de pinheiros. O condutor do automóvel desce, circunda rapidamente o automóvel e abre a porta para que a criança desça. Jabú se surpreende ao notar que o motorista o espera do lado de fora com um grande guarda chuva aberto para protegê-lo da tempestade. Após descer, o homem bate a porta do carro e sem falar nada, apenas com um movimento de cabeça, indica ao menino a trilha que ele deve seguir. A trilha que leva até a entrada da velha mansão. Ao dar os primeiros passos em direção à entrada da casa, Jabú percebe que outro homem vem caminhando na direção dos dois recém-chegados, também protegido por um guarda chuva. Este, com uma idade mais avançada também traja um terno azul escuro. Basicamente, além da idade, a única coisa que difere os dois homens entre si é o fato que este segundo não possui cabelos. O homem calvo intercepta Jabú e o motorista antes que eles alcançassem a varanda da casa. Os três param. - Então este é o menino? – Com uma foto na sua mão livre, o homem sem cabelos olha fixamente para Jabú, que logo desvia seu olhar. - Sim Tatsume. Este é o menino que me mandaram trazer. - Muito bem. Eu assumo a partir daqui. Bom trabalho. O motorista então se vira e volta para o conforto e segurança do sedã. Em poucos segundos ele dá a partida no motor e some pela estrada, montanha abaixo. Tatsume, após passar mais alguns segundos analisando a jovem criança a sua frente solta um leve suspiro e com o braço esquerdo, indica a casa para o garoto. - Muito bem Jabú, vamos entrar. Esta chuva esta ensopando meus sapatos. – E sem esperar por uma resposta, o velho mordomo se põe a caminhar. Em determinado momento Tatsume para e olha para trás. Espanta-se ao perceber que o garoto não saiu do lugar, ficou parado ao invés de segui-lo. Sem a proteção dos guarda chuva, encontra-se agora completamente ensopado. - O quê?! Vai ficar ai parado na chuva ou vai entrar? O Senhor Kido o esta esperando! Jabú não responde. Permanece estático, olhando para o chão. Tatsume se cansa de esperar e põe-se a caminhar até a varanda da mansão. - Como quiser! Fique ai! Mas sabia que se você adoecer, não será eu que cuidarei de você, moleque. – Sua careca lustrosa assume um tom de vermelho, indicando o quão brabo ele ficara. “Não sei o que o Senhor Kido vê de tão especial nesses pirralhos.” Jabú não entendia o que estava acontecendo. Desde que se lembre, sempre viveu em orfanatos, nunca conhecera seus pais e, agora depois de seis anos, recebera a noticia de que um homem o havia adotado. Sua vida mudara muito em pouco tempo. Agora ali estava ele, preste a começar uma nova vida. Sozinho e com medo.Por muito tempo Jabú permaneceu parado frente a grande mansão sob muita chuva, olhando fixamente para o chão. Instintivamente, o pequeno garoto sente que alguém o observa de uma das janelas do andar superior. Virando-se na direção, Jabú percebe uma menina, mais ou menos da sua idade, tentando se esconder entre as cortinas ao perceber que fora descoberta.Vendo que era tarde demais, a menina de cabelos roxos ainda meio tímida se mostra por completo e sorri acenando para ele.O sorriso da pequena criança, um gesto tão simples e singelo é carregado por uma energia que alcança Jabú. Ele não sabe dizer o que é, mas de repente todo seu medo, toda sua tristeza se esvai. Algo naquele sorriso faz com que o pequeno órfão decida entrar na casa.Já no interior ricamente decorado da mansão, Jabú é apresentado ao seu novo protetor, Mitsumassa Kido. Um homem já de idade muito avançada, com cabelos e barba branca e trajando um tradicional quimono japonês. - Seja bem vindo Jabú. A partir de hoje, você viverá comigo e com muitas outras crianças. Você possui um destino especial e eu ajudarei a alcança-lo. Enquanto profere as palavras de boas vindas, o velho anfitrião percebe que Jabú não prestara atenção em uma única palavra, o que deixara Tatsume, o mordomo, um tanto quanto irritado. Toda a atenção e curiosidade de Jabú estão convergindo para a menina que se esconde entre as pernas do velho Kido. - Jabú, esta é minha neta e herdeira. Seu nome é Saori. – Mitsumassa ri carinhosamente enquanto apresenta a sua neta ao recém-chegado. – Vocês serão muito amigos e suas vidas estarão ligadas para sempre. Daquele dia em diante, Jabú e Saori se tornaram melhores amigos. Mesmo na companhia de outras crianças, o jovem garoto nunca deixava o lado da pequena Kido. Em uma noite de verão, tendo apenas as estrelas como testemunha, antes mesmo de saber o seu real destino e que ele haveria de se tornar Cavaleiro, Jabú jurara para si mesmo que seria o guardião de Saori para sempre. Daquele momento em diante ele dedicaria a sua vida para proteger e fazer com que todos os sonhos de Saori fossem realizados. Custe o que custasse. *****************************************************************************Salão do Grande Mestre Ichi se lança em um último e mortal ataque contra sua oponente. Com sua armadura regenerada, suas presas que agora recobrem todas as peças de sua vestimenta, aumentam de tamanho, criando assim uma massa negra, esférica e venenosa de espinhos de aço. - PRESAS VENENOSAS DE AÇO!!!! Para Shaina, estática no outro lado do salão, a velocidade sonora atingida pelo Cavaleiro de Hidra nada mais é do que um avançar lento de uma caça frente ao bote de uma serpente. “Perdoe-me Athena, prometi que faria de tudo para evitar que houvesse mais derramamento de sangue entre Cavaleiros, mas seja o que esta controlando Ichi, é muito forte. Perdoe-me Athena. Perdoe-me Ichi.” Com um movimento ultrarrápido Shaina salta em um voo rasante em direção a Hidra, interceptando o movimento do Cavaleiro no meio do salão. Enquanto percorre o trajeto até seu adversário o punho direito da Amazona brilha envolto em uma aura escarlate, recoberto por pequenos raios de eletricidade percorrendo toda a sua extensão. - GARRAS DE TROVÃO!!!! Com os dedos arqueados, no formato de garras, o punho da Amazona atravessa o peitoral da Armadura de Hidra e suas unhas cravam-se no coração do Cavaleiro. O avanço do Santo é interrompido imediatamente em pleno ar com seu cosmo se esvaindo lentamente, enquanto seu ferimento mortal reclama a sua vida. Ao retirar seu membro de dentro do peito de Hidra, Shaina termina seu movimento, virando-se para seu inimigo. O corpo de Ichi cai violentamente contra o solo já livre do efeito do cosmo negro que o controlava. Ali, no chão com seu sangue se esvaindo, agora, resta apenas o que sobrara do Cavaleiro de Bronze, Ichi de Hidra. A Amazona corre e envolve com seus braços o corpo de Ichi, erguendo-o enquanto entre uma golfada e outra de sangue e com sua mão apertando a da guerreira, ele tenta falar-lhe. - Shaina... Shaina... – A voz de Ichi é arrastada e quase inaudível, como um sussurro. - A Terra... Ela não esta a salvo... O Arauto da Destruição... Suas correntes estão... Elas estão... Shaina gentilmente retira o elmo da cabeça de Ichi, tentando dar-lhe um pouco mais de conforto em seus momentos finais. - Ichi, por que estão atrás da Armadura de Athena? Quem esta atrás da Armadura? - Shaina, por todo esse tempo que estivesse sobre seu domínio... Eu compartilhei de seus pensamentos e memórias. Dividimos os mesmos sentimentos e sofrimento. – Tomado por um acesso de tosse, o Cavaleiro se esforça para tentar terminar seu testemunho. – Zeus foi enganado. O cosmo de Athena não deve cessar... Seu brilho... Caso contrário... O Santuário... As armaduras... Em um último esforço, Ichi vira sua cabeça para o local onde antes repousava a Armadura de Athena. Com um leve sorriso ele se despede de sua companheira e então a vida se esvai do corpo do Cavaleiro. Sua mão, que segurava a de Shaina, cai rente ao corpo. Por fim, um último sopro de vida é expelido de seus pulmões e seus olhos tornam-se opacos. O Cavaleiro de Hidra morre nos braços de Shaina, em meio às urnas das armaduras que perderam seus guardiões e das que não acolheram e nem acolherão seus guardiões. A constelação de Hidra, no céu do hemisfério sul emite um brilho fraco, triste, anunciando a partida de seu guerreiro. Shaina gentilmente abandona o corpo do Santo no chão e em pé, permanece por algum tempo ao lado de seu antigo amigo. Seus dois punhos cerrados expressam o sentimento de raiva que a corrói por dentro. A Amazona se vira então e põe a correr na mesma direção que momentos atrás Jabú, Marin e os outros seguiram. *****************************************************************************Relógio de Fogo - Veja! Finalmente chegamos! – Nachi aponta com seu dedo indicador. - Finalmente. – A voz de Ban soa com um tom de alívio. Finalmente tinham chegado ao seu destino. - O Relógio de Fogo. – Jabú fala maravilhado ao vislumbrar tal imponente construção. Nenhum Cavaleiro ou pessoa havia chegado tão perto da obra monumental.Outrora, responsável por marcar a contagem regressiva para qualquer um que tentasse adentrar os domínios da Deusa Athena e passar pelas 12 Casas, ele agora jaz apagado e esquecido. A obra de 40 metros de altura, construída toda em blocos de pedras assentadas umas sobre as outras e decorado com impressionantes réplicas esculpidas em mármore de rainhas de um passado há muito esquecido, mesmo entre as brumas da noite que começam a surgir, ainda impressiona e emociona qualquer um. Após a invasão dos Espectros e da luta contra Hades, o grande Relógio aparentemente caíra em esquecimento. Até agora. - E então Marin? O que fazemos agora? Marin hesita em responder e, pela primeira vez, a Amazona não aparenta confiança. - Eu... Eu não sei. - O quê? Como assim Marin? – Jabú se coloca em frente à guerreira, encarando-a através da máscara, tentando entender o que se passa na mente de sua guia. - Ela não sabe porque a visão que teve ao adentrar o Templo de Starhill apenas lhe guiou até aqui. A voz feminina ecoa pelo vale, surpreendendo a todos os presentes. Uma silhueta feminina surge do topo de um rochedo, se lançando em queda livre, caindo graciosamente até seus pés tocarem silenciosamente o solo. - Mas é a Shaina! – Geki é o primeiro a reconhecer a Amazona de Prata. - Shaina, o que você esta fazendo aqui? – Nachi se aproxima da recém-chegada, se posicionando a poucos passos da mesma. - Eu vim aqui para dizer a vocês o porquê de Marin tê-los guiado até aqui. – Shaina se desloca decididamente até o encontro de sua rival e retira das mãos da Amazona de Águia a Armadura de Athena. Com as duas guerreiras se encarnado, é Jabú que quebra o silêncio. - Ora, não podemos esperar mais. – Ele se coloca entre as duas. – Por que trouxemos a Armadura de Athena até aqui? Após uma pausa Shaina responde: - Para evitar que todas as sagradas armaduras e todo o Santuário deixem de existir. CONTINUA... PRÓXIMO CAPÍTULO – AS CHAMAS ETERNAS Editado Agosto 20, 2014 por Bethoveen Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 19, 2014 Compartilhar Postado Agosto 19, 2014 Gostei do capítulo. Abordou uma das frentes que mais me despertava interesse, que era a do Ichi vs Shaina no Templo do Grande Mestre. Nada se explicou ainda, mas gostei do desenvolvimento. Bom, achei muito estranho a Armadura de Hidra poder se regenerar sozinha. Faz sentido se pensarmos como na Mitologia, mas como essa característica foi atribuída a suas Garras na série clássica, então pra mim ficou ok. Preferia que o fato da Armadura inteira se restaurar fosse uma particularidade da Armadura de Fênix apenas. Shaina infelizmente teve que liquidá-lo. Tivemos a primeira morte de um Cavaleiro que estava conosco desde o início da série. Curti essa parte, toda a carga dramática ficou na medida certa e a Amazona parece ter entendido o que fazer a partir daí. Adorei o flashback do Jabu. Gostei que isso reforçou ainda mais seus sentimentos para com Saori, além de mostrar como ele foi levado ao Mitsumasa. São coisas que enriquecem bastante a franquia no geral e to gostando do modo como você faz essas inclusões a obra original, sem deixar furos, ou coisa assim. De resto, muito curioso para descobrir quem ou porque que querem destruir não só a Armadura de Atena, como todas as outras vestes sagradas e até o próprio Santuário. Parabéns e abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 19, 2014 Compartilhar Postado Agosto 19, 2014 Dois capítulos lidos. Há muito tempo que não postavas algo de novo e sentia falta da fic. De acordo com o capítulo 11, gostei imenso e não esperava que Atena fosse com o deus Hermes e confesso que a abordagem entre deuses mais pacífico e "estranho" em que vi numa fic, normalmente os deuses abordam com a Atena de uma forma mais prepotente e maligna. A tristeza dos Cavaleiros de Bronze foi bem palpável e dolorosa em despedir de Atena, e enquanto Shun decidiu usar os ideais de Atena de um modo que não implicasse violência. Com o capítulo 12, a morte de Ichi foi bem triste e não merecedora, a ideia de usar o que representa a Hidra na sua mitologia foi uma boa sacada. Curti muito o flashback de Jabú e agora resta aguardar pelas novidades que os próximos irão dar. Abraços e parabéns. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 20, 2014 Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 Li o Capítulo 12 Bethoven!O capítulo volta a um ponto que eu tinha até me esquecido, mas achara muito interessante na época e, ao meu ver, agora ficou ainda mais! Todo o mistério envolvido por parte das motivações do controlador de Íchi, bem como a luta pela armadura de Atena está b em nebulosa, apesar de finalmente terem revelado alguma coisa. Então enganaram Zeus... O que seá que virá a partir disso?Quanto ao duelo Shina x Ichi, em particular, gostei das novas habilidades do cavaleiro de Hidra, apesar do que eu achei que ficou um pouco incoerente, porque só a armadura de Fênix tem a capacidade de se regenarar sozinha. Mas valeu pelo aval mitológico dado.O interessante desse duelo foi realmente mostrar a superioridade de um cavaleiro de prata diante de um cavaleiro de bronze tradicional. A parte em que citaste que SHina viu aquilo como em câmera lenta me lembrou do Aiolia e foi bem interessante. Vejamos, por mais veloz que seja a velocidade do som, Shina atinge o dobro ou o triplo e é claro que esse ataque será muito lento.Falando um pouco da lembrança de Jabu, achei-a muito bem descrita, interessante e repleta de sentimentos. Dava para sentir que a gente estava no carro, acompanhando o Jabu, sentindo o que ele estava sentindo, entre outras coisas. Parabéns mesmo por essa bela passagem e narração.Tatsume mostra-se um cara de pau, que nem no mangá, enquanto Mitsumassa Kito se mostrou bem mais bondoso, seguiu bastante o Anime. Só achei estranho dizeres que Jabu ficou amigo da Saori. Ela sempre o tratou como um cachorrinho que fazia todas as vontades. Porém, como essa éa visão da lembrança do Jabu, penso eu que ele deveria vê-la exatamente como uima grande amiga.Ainda nisso, cito que foi uma grande ideia fazê-la para reforçar o passdo do Unicórnio e dar um novo ânimo às motivções dele na era atual de proteger Saori. Notamos desde o início a grande admiração que ele sentia por ela.Agora é seguir o mistério e ver o que se passa nos próximos capítulo!Parabéns pelo capítulo Bethoven e ainda recomendo o resumão (posta no meio da semana).Abração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 Gostei do capítulo. Abordou uma das frentes que mais me despertava interesse, que era a do Ichi vs Shaina no Templo do Grande Mestre. Nada se explicou ainda, mas gostei do desenvolvimento. Bom, achei muito estranho a Armadura de Hidra poder se regenerar sozinha. Faz sentido se pensarmos como na Mitologia, mas como essa característica foi atribuída a suas Garras na série clássica, então pra mim ficou ok. Preferia que o fato da Armadura inteira se restaurar fosse uma particularidade da Armadura de Fênix apenas. Shaina infelizmente teve que liquidá-lo. Tivemos a primeira morte de um Cavaleiro que estava conosco desde o início da série. Curti essa parte, toda a carga dramática ficou na medida certa e a Amazona parece ter entendido o que fazer a partir daí. Adorei o flashback do Jabu. Gostei que isso reforçou ainda mais seus sentimentos para com Saori, além de mostrar como ele foi levado ao Mitsumasa. São coisas que enriquecem bastante a franquia no geral e to gostando do modo como você faz essas inclusões a obra original, sem deixar furos, ou coisa assim. De resto, muito curioso para descobrir quem ou porque que querem destruir não só a Armadura de Atena, como todas as outras vestes sagradas e até o próprio Santuário. Parabéns e abraço! Prezado, Obrigado pelos cometários e pelo elogio! Ambos são sempre bem vindos. O embate entre Shaina x Ichi foi prolongado apenas pela intenção da Amazona querer ajudar o Cavaleiro de Hidra. O Santo de Bronze jamais fora adversário para a guerreira. No fim de sua vida, por ter compartilhado a mente de sua controladora, Ichi foi capaz de revelar algumas coisas para Shaina. Em razão de seu ferimento e dor, contudo, essas informações vieram de forma abreviada e embaralhada. Uma pena. Sobre o poder de regeneração da Armadura, bem, era uma coisa que não tinha como não explorar. Limitar essa habilidade "apenas" as suas garras não me parecia justo. Mas a habilidade de reviver das cinzas ainda é exclusividade da Armadura de Fênix. A Armadura de Hidra só pode regenerar-se enquanto não estiver morta. Se ela for totalmente destruída, não haverá regeneração. O flashback de Jabú é algo que julguei necessário para preparar o terreno e justificar algumas coisas que acontecerão daqui para a frente. Como disse lááá atrás, logo que iniciei a fic, tenho a intensão de usar mais os Cavaleiros de Bronze renegados. Dar-lhes mais oportunidades e, por que não, enriquecer suas histórias. Era isso. Os próximos capítulos trarão grandes revelações. Valeu Gustavo! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 Dois capítulos lidos. Há muito tempo que não postavas algo de novo e sentia falta da fic. De acordo com o capítulo 11, gostei imenso e não esperava que Atena fosse com o deus Hermes e confesso que a abordagem entre deuses mais pacífico e "estranho" em que vi numa fic, normalmente os deuses abordam com a Atena de uma forma mais prepotente e maligna. A tristeza dos Cavaleiros de Bronze foi bem palpável e dolorosa em despedir de Atena, e enquanto Shun decidiu usar os ideais de Atena de um modo que não implicasse violência. Com o capítulo 12, a morte de Ichi foi bem triste e não merecedora, a ideia de usar o que representa a Hidra na sua mitologia foi uma boa sacada. Curti muito o flashback de Jabú e agora resta aguardar pelas novidades que os próximos irão dar. Abraços e parabéns. Saint, Que bom que a minha temporária ausência o deixou com saudades. Isso prova que estou agradando à todos. Mas não se preocupe, também estava com saudades de postar. Acredito que as abordagens "prepotentes e malignas" dos outros deuses para com Athena se davam por já haver um sentimento de vingança... Uma rixa, entende? Hermes nunca se colocou contra Athena e vice-versa, logo, não via motivo para uma recepção diferente. Ichi morreu pelas mãos de uma amiga e isso sempre é triste. Se a entidade responsável por sobrepujar o Cavaleiro de Bronze agir novamente, acredito que mais batalhas entre amigos ocorrerão. O flashback como disse ali no comentário do Gustavo é para preparar o terreno para os próximos eventos. No mais, forte abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 Li o Capítulo 12 Bethoven! O capítulo volta a um ponto que eu tinha até me esquecido, mas achara muito interessante na época e, ao meu ver, agora ficou ainda mais! Todo o mistério envolvido por parte das motivações do controlador de Íchi, bem como a luta pela armadura de Atena está b em nebulosa, apesar de finalmente terem revelado alguma coisa. Então enganaram Zeus... O que seá que virá a partir disso? Quanto ao duelo Shina x Ichi, em particular, gostei das novas habilidades do cavaleiro de Hidra, apesar do que eu achei que ficou um pouco incoerente, porque só a armadura de Fênix tem a capacidade de se regenarar sozinha. Mas valeu pelo aval mitológico dado. O interessante desse duelo foi realmente mostrar a superioridade de um cavaleiro de prata diante de um cavaleiro de bronze tradicional. A parte em que citaste que SHina viu aquilo como em câmera lenta me lembrou do Aiolia e foi bem interessante. Vejamos, por mais veloz que seja a velocidade do som, Shina atinge o dobro ou o triplo e é claro que esse ataque será muito lento. Falando um pouco da lembrança de Jabu, achei-a muito bem descrita, interessante e repleta de sentimentos. Dava para sentir que a gente estava no carro, acompanhando o Jabu, sentindo o que ele estava sentindo, entre outras coisas. Parabéns mesmo por essa bela passagem e narração. Tatsume mostra-se um cara de pau, que nem no mangá, enquanto Mitsumassa Kito se mostrou bem mais bondoso, seguiu bastante o Anime. Só achei estranho dizeres que Jabu ficou amigo da Saori. Ela sempre o tratou como um cachorrinho que fazia todas as vontades. Porém, como essa éa visão da lembrança do Jabu, penso eu que ele deveria vê-la exatamente como uima grande amiga. Ainda nisso, cito que foi uma grande ideia fazê-la para reforçar o passdo do Unicórnio e dar um novo ânimo às motivções dele na era atual de proteger Saori. Notamos desde o início a grande admiração que ele sentia por ela. Agora é seguir o mistério e ver o que se passa nos próximos capítulo! Parabéns pelo capítulo Bethoven e ainda recomendo o resumão (posta no meio da semana). Abração Nikos, Com o passar dos capítulos tudo vai se explicando. A primeira grande revelação: Zeus foi influenciado a ordenar que todos os deuses voltassem ao Olimpo! Por que e por quem?? Não sabemos. A superioridade de Shaina contra Ichi era gritante. Nem mesmo com a habilidade de sua armadura se regenerar e evoluir (e não de ressuscitar como a de fênix) foi capaz de fazer frente à Amazona de Prata. O flashback esta la por um motivo. E sim, Saori, mimada se aproveitava dos sentimentos de Jabú. Mas para ele ela foi e sempre será a sua melhor amiga e talvez até algo a mais. Tatsume mala e sem paciência como sempre! hehe Sobre o resumão, precisava revelar alguns fatos antes de posta-lo, para poder enfatizar esses acontecimentos, sabe?Estou postando agora o tão pedido resumo e já aproveitando para incluir mais acontecimentos. Valeu Nikos! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bethoveen 7 Postado Agosto 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 (editado) Pessoal!! Após inúmeras cartinhas de fãs pedindo que eu postasse um "resumão" do que já havia acontecido na fic, resolvi escreve-lo. Aproveitei também para reforçar algumas passagens e inserir novos fatos! Claro que não descrevi tudo que aconteceu, mas acredito que de uma forma geral, esse resumo vai ajudar-lhes a se re-ambientar no transcorrer da história. Sem mais delongas. INTERLÚDIO – FROM HADES TO EARTH Um homem caminha lentamente pelos úmidos corredores de uma antiga fortificação. O cheiro de mofo invade suas narinas forçando-o a respirar pela boca, tentando evitar o fétido cheiro do local. O toque de seus pés, protegido apenas por uma surrada sandália de couro de solas gastas, gela seu corpo. Além do mau odor, a brisa noturna marinha ainda trás consigo alguns mosquitos e insetos que profanam seu corpo. A luz da lua, que brilha imponente no céu estrelado é a única fonte de luz. Seus raios passam através das antigas ameias que se estendem por todo o corredor e iluminam seu caminho, intermitentemente. A figura, coberta com roupas esfarrapadas para em frente a uma pesada porta de madeira e aproxima confiantemente sua mão da maçaneta. Seus lisos e longos cabelos grisalhos dançam embalados pelo som das ondas quebrando sobre os rochedos, dezenas de metros abaixo. Antes de empurrar a porta, Kratus se concentra, tentando ouvir algum som por de trás do portal. Após certificar-se que estava tudo silencioso ele entra. O aposento é pequeno, não medindo mais de três metros de largura por três metros de profundidade. No centro do mesmo encontra-se uma mesa de madeira, entulhada de garrafas e frascos contendo extratos e chás medicinais, além de um prato com restos de comida. Quatro bancos rústicos de madeira cercam a mesa. Na parede oposta, uma velha cama abriga uma pessoa adormecida. Alguns cobertores o cobrem e protegem do vento marítimo. Puxando um dos bancos para próximo da cama, Kratus espreme e torce uma toalha que se encontrava submersa em uma vasilha sobre a mesa e a repousa cuidadosamente sobre a testa do enfermo. Ao sentir o quente toque do tecido sobre sua face, o então homem adormecido desperta, abrindo lentamente seus olhos. Instintivamente ele leva a mão a sua testa e, sentando-se na cama, retira o pano de sua testa e descobre-se das cobertas até a altura da cintura, deixando seu tronco nu e marcado por várias cicatrizes a mostra. - Onde... Onde estou? – Sua voz é rouca e débil. - Você não esta morto, se é o que esta querendo saber. – Kratus se levanta e caminha até uma passagem de portas dupla, que liga o interior do quarto com uma pequena sacada e passa a contemplar o mar enquanto que, com a mão direita acaricia suavemente seu longo bigode, também grisalho. – Você esta na Ilha da Caveira Fantasma. - Na Ilha da Caveira Fantasma? – Espanto. – Não pode ser! Eu estava no inferno, combatendo os Espectros de Hades! Como vim parar aqui? - Eu o tirei de lá. – Um sorriso sarcástico estampa a face de Kratus. – Eu o tirei de lá por ordens de meu Senhor. Quando o encontrei você estava praticamente morto. O trouxe para cá, cuidei de seu corpo e, - ele se vira, voltando-se para perto da cama, - principalmente, cuidei de sua alma. - Minha alma? – Ainda zonzo, o Cavaleiro apoia a cabeça sobre as mãos e tenta se lembrar. Tantas dúvidas pairam sobre a sua mente. Tanta coisa o que perguntar. Ele tenta colocar em ordem seus pensamentos. Tudo de que se lembra é de sua luta contra um dos Espectros de Hades. – Você disse que estamos na Ilha da Caveira Fantasma. Não foi nessa ilha que Seiya e os outros Cavaleiros de Bronze derrotaram os Cavaleiros Fantasmas? - Exatamente. – A resposta é direta e seca. – Eu sei que deve haver um milhão de perguntas que você queira me fazer, mas tudo tem seu tempo. Você ficou adormecido por dois anos e muita coisa aconteceu nesse período... - Dois anos? – O homem interrompe Kratus. – Não pode ser! Eu... - Não me interrompa! – A voz de Kratus ecoa por todo o quarto. – Eu disse que com o tempo darei todas as respostas que você quiser. O mais importante agora é que eu o deixe a par dos últimos acontecimentos. Esses eventos precedem a ida de Athena para o Monte Olímpo... – Kratus cerra seus olhos, reassumindo sua posição de confiança e serenidade. - A ida de Athena para o Olimpo? – Jogando as cobertas para o chão o Cavaleiro se senta, agora com os pés para fora da cama. – E onde estão Seiya e os outros? - Eles estão lutando nesse exato momento. - Estão lutando? – Ele se levanta. – Então devo ir ajuda-los! Antes de completar três passos, porém, suas pernas falham e ele cai no chão. Kratus nada faz para evitar a queda, apenas puxa outro banco e senta, cruzando as pernas. - Você não esta em condições de ajudar ninguém. Mesmo que conseguisse chegar até o Santuário, provavelmente atrapalharia mais do que ajudaria. Agora volte para a cama e escute o que tenho a lhe dizer. “Não pode ser. Como Athena voltaria ao Olimpo, assim tão de repente?” Finalmente, convencido a escutar, o jovem de longos cabelos azuis, de não mais que 25 anos, retorna para a cama. - Muito bem. Preste atenção no que tenho a dizer. Você possui um papel muito importante nos eventos que estão para acontecer. Já mais calmo, o jovem Cavaleiro apenas acena positivamente com a cabeça. - Após tantas batalhas envolvendo Athena e outros deuses, Zeus resolveu que era hora de chamar seus irmãos e filhos de volta ao Monte Olimpo, poupando assim a Terra de seus desejos mesquinhos e egoístas. – Kratus serve-se de um pouco de chá que se encontrava sobre a mesa e, entre um gole e outro, continua. – Para isso, ele ordenou que seu filho, Hermes, descesse a Terra e capturasse o espírito de todos os deuses que aqui se encontravam e os levassem de volta, inclusive aqueles que se preparavam para reencarnar. - Isso quer dizer que Poseidon, Hades e todos os outros... Eles estão... - Sim. Hermes enviou cada um de seus Mensageiros em busca de um dos deuses derrotados e mandou que os guiassem direto ao Olimpo. Alguns deram trabalho, outros não apresentaram resistência por estarem muito fracos ou por não contarem com seus guerreiros sagrados. Kratus se levanta e serve outra caneca de chá. Dessa vez ele oferece para o seu hóspede. O Cavaleiro aceita. - Como você já deve imaginar, os Cavaleiros de Athena não aceitaram essa ideia muito bem e, após Meleagant invadir o Santuário e junto de Dan sequestrar a sua Deusa, os Cavaleiros de Bronze iniciaram uma perseguição aos Mensageiros até o Templo de Starhill, local onde a travessia poderia ser concluída. Dessa vez é o jovem Cavaleiro que esboça um sorriso de satisfação. - É claro que eles não aceitariam. É nosso dever de Cavaleiro proteger a Deusa Athena. - Enfim, - Kratus da de ombros, - os Santos de Athena seguiram até Starhill e lá as batalhas começaram. Aquele que você conhece como Shun de Andrômeda mediu forças contra o Mensageiro conhecido como Pyrus de Efreet, Guardião dos Caminhos do Oeste e responsável pela humilhante derrota e captura de Apollo. - Um Mensageiro capaz de derrotar um Deus? – O Cavaleiro se espanta. – Não sabia que eram tão fortes. - Sim, eles são fortes. Tão fortes quanto os seus companheiros, os Cavaleiros de Ouro. - E Shun o venceu? - Sim. Mas o preço que Andrômeda pagou por sua vitória foi alto. Pyrus abriu os olhos do Cavaleiro, mostrando-o a verdade. – Uma pausa. – Shun retirou-se do combate. Desistiu de continuar lutando. - Shun... Kratus faz uma longa pausa, dando tempo para que seu ouvinte digerisse as informações. Repentinamente ele retoma sua narrativa. - Hyoga, Seiya e Shiryu também enfrentaram seus adversários, mas não conseguiram impedir que Hermes cruzasse o caminho para o Olimpo com Athena. - Se Athena realmente deixou nosso plano... Isso quer dizer que... – O Cavaleiro novamente se levanta e tenta caminhar em direção à saída do quarto. – A Armadura de Athena! O cosmo de Athena não deve deixar de queimar, caso contrário todas as Armaduras, o Santuário, as memórias e lembranças... Elas deixarão de existir! - Não se preocupe meu jovem usurpador. – Kratus se levanta e com uma mão indica a saída do quarto para o Cavaleiro. Ambos começam uma longa caminha pelo interior do castelo. – Outro grupo de Cavaleiros já levou a Armadura de Athena para o Relógio de Fogo. Devem estar nesse exato momento quebrando a cabeça para tentar descobrir o que fazer então. - Levaram a Armadura de Athena para o Relógio de Fogo? Para que? - Isso nem eu sei. Eles terão que descobrir sozinhos. Já mais calmo, o Santo de Athena respira aliviado. - Se Athena cruzou a passagem para o Olimpo, não há nada que possamos fazer. Pelo menos agora esse mundo conhecerá a paz. Com um risinho sarcástico Kratus zomba do Cavaleiro. - Eu não teria tanta certeza. - O que você esta dizendo? – O Cavaleiro se posiciona a frente de Kratus e o segura pelos ombros, para logo em seguida, solta-lo. - Um novo inimigo emerge das trevas. Um inimigo forte, que age pelas sombras. - Mas quem poderia ser tão forte assim, se todos os deuses retornaram ao Olimpo? - Esse inimigo não possui divindade, mas é tão forte quanto o próprio Zeus. E ele não age sozinho. Uma semideusa o auxilia. Inclusive conseguiram infiltrar um espião dentro do Santuário, com o intuito de destruir a Armadura de Athena. E o mais impressionante: colocaram o aprendiz de Mú, Kiki, sobre seus domínios e o estão obrigando a trabalhar em um poderoso artefato. - Preciso curar meu corpo. Se tudo isso for verdade eu... O Cavaleiro repentinamente percebe que os dois adentraram em um enorme salão, mergulhado na escuridão e com apenas um objeto incrustrado e emanando uma aura bem no centro do aposento. O Cavaleiro, incrédulo avança alguns passos, custando a acreditar no que estava a sua frente. - Não poder ser!! Aquela é... Aquela é a Escama de... – O Cavaleiro se vira abruptamente. – Então você é... FIM DO INTERLÚDIO Editado Agosto 20, 2014 por Bethoveen Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 20, 2014 Compartilhar Postado Agosto 20, 2014 Interlúdio muito bom! Achei muito interessante você usar a Ilha do Espectro (com um outro nome, mas gostei mesmo assim) como uma das bases operacionais de Poseidon, pelo que entendi. Já tinha achado legal você lembrar dessa Ilha, já que geralmente todo mundo ignora por ser um Filler do Anime. E dando todo um contexto e enriquecimento a ela fez com que esse ponto me agradasse demais! Acredito que a pessoa que sobreviveu e que estava sendo cuidada por Kratus naquela região é Kanon. As semelhanças: Cabelos azuis longos, aparência de mais ou menos 25 anos, lutava contra um Espectro. foi chamado de "usurpador" e quando Kratus disse a respeito de Shun ter abandonado as batalhas, ele soltou um murmúrio. Sendo que no Vale da Ventania Negra ele já tinha advertido o Andrômeda a respeito do seu coração bondoso. Sobre o inimigo principal, tá tudo muito nebuloso. Acabou não sendo revelado nada, exceto pelo fato de haver uma Semi-Deusa o ajudando. Mas gostei disso porque instiga a curiosidade do leitor para que ele continue acompanhando a fic. E o final é interessante, com o surgimento de uma nova Escama que o deixou atônito. Que Escama será essa? Muito curioso. Uma pergunta e sugestão: Pergunta - Você vai dar seguimento ao Interlúdio ou vai continuar com a história 'clássica' na sua próxima postagem? Sugestão - Se você puder, ponha todos os links dos respectivos capítulos nos índices do tópico. Facilita bastante na hora de postar e também contribui para a organização do tópico. Mas enfim, isso não é tão relevante. hahaha Parabéns mesmo pelo capítulo e abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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