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Sagas Titânicas - The Century Wars


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Desculpe-me então, Bethoveen...rsrsrs

 

Só que quando deu aquela explicação essas coisas de que falei me atingiram como um raio daí pensei: "Putz! Ficaria bom pra caramba! (rsrsrs)"

 

Mas desde já estou no aguardo desses acontecimentos surpreendentes que ainda irão ocorrer na história.

 

Abraços.

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Capítulo 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA   *Salão Principal – Monte Olimpo*   Monte Olimpo, o lar dos deuses. Criado e governo por Zeus, o maior e mais poderoso de todo panteão olimpiano. Desenhado

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Capítulo lido.   Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar S

Desculpe-me então, Bethoveen...rsrsrs

 

Só que quando deu aquela explicação essas coisas de que falei me atingiram como um raio daí pensei: "Putz! Ficaria bom pra caramba! (rsrsrs)"

 

Mas desde já estou no aguardo desses acontecimentos surpreendentes que ainda irão ocorrer na história.

 

Abraços.

 

Perfeitamente!

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  • 2 semanas depois...

7

 

Bom, a luta de Seiya não fugiu regra... Hehehe... Acho que você conseguiu pegar a essência das lutas do Pégaso e colocar aqui, mas ao mesmo tempo você subiu um pouco o nível, fazendo os adversários enxergarem o nosso protagonista como alguém realmente muito perigoso.

Muito boa a ideia da constelação de Matilha. Assim também como a ideia das mil almas. Como Seiya vai vencer essa agora?

 

8

 

Não sei se foi só comigo, mas eu “senti o cosmo” nessa virada do Seiya, assumindo como Sagitário e usando o Atomic Thunderbolt! Foi uma pegada bem CDZ mesmo! Apesar de não ter exagerado...

 

A luta de Shiryu x Dan (É de Cavalo de Batalha?) promete! Espada contra Escudo... A imagem do Mensageiro é bem imponente. Gostei. E toda a sua segurança, apesar de não ser arrogante também me chamou a atenção positivamente.

 

No aguardo dos próximos!!!

Editado por Kagaho de Benu
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Kagaho,

 

Todas as cenas de luta, inclusive a de Seiya, tentei manter a essência dos combates. Adicionei uma coisa ou outra, de acordo com os personagens envolvidos, mas a alma é a mesma. Claro que não poderia deixar a fama de "matador de deuses" de Seiya de fora.

 

A luta entre Dragão e Cavalo de Batalha (sim, Dan é protegido pela constelação de Cavalo de Batalha) esta sendo muito bem trabalhada para poder alcançar todas as expectativas!

 

Sobre o Mensageiro, ele inspira mesmo muita força e imponência. Afinal, é o segundo Mensageiro mais forte. Ele de fato não é arrogante e/ou convencido. Tua leitura do personagem esta correta!

 

Grato pela leitura!

 

Forte abraço.

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Bem, agora que minha rotina começou a ter mais tranquilidade resolvi reler a fic e me colocar à par dor acontecimentos.

 

Espero que não se importe, mas vou começar do capítulo três e, espero, em breve, estar atualizado.

 

 

 

Capítulo forte e interessante.

 

Não sou o maior (ou menor) fã do Seiya, mas ficou evidente um trabalho mais acurado com Pégaso. Seus sentimentos extrapolam os de um devoto, se aproximando ao do homem comum... Interessante como Atena para ele é Saori e isso faz eco com o clássico.

 

As descrições do santuário e Rodório ficaram muito bem feitas.

 

Porém, Starhill me trouxe mais indagações: Se ha uma passagem e Atena sabe que, um dia, seus pares invadiriam a Terra, por que manter algo tão perigoso no coração do Santuário?

 

Questões e questões.

 

Até a próxima.

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Bem, agora que minha rotina começou a ter mais tranquilidade resolvi reler a fic e me colocar à par dor acontecimentos.

 

Espero que não se importe, mas vou começar do capítulo três e, espero, em breve, estar atualizado.

 

 

 

Capítulo forte e interessante.

 

Não sou o maior (ou menor) fã do Seiya, mas ficou evidente um trabalho mais acurado com Pégaso. Seus sentimentos extrapolam os de um devoto, se aproximando ao do homem comum... Interessante como Atena para ele é Saori e isso faz eco com o clássico.

 

As descrições do santuário e Rodório ficaram muito bem feitas.

 

Porém, Starhill me trouxe mais indagações: Se ha uma passagem e Atena sabe que, um dia, seus pares invadiriam a Terra, por que manter algo tão perigoso no coração do Santuário?

 

Questões e questões.

 

Até a próxima.

 

Saudações Hyuuga!

 

Sinta-se livre a ler e comentar qualquer capítulo, indiferente da data ao qual foi postado.

 

A devoção de Seiya sempre foi uma espécie de epicentro dos acontecimentos de toda a saga clássica. Ele, como líder do grupo sempre foi o que se mostrou mais preocupado com Saori e vice e versa. Na minha intenção de se manter o mais fiel possível ao manga/anime, não poderia fugir dessa obrigação de retratar e enfatizar tal sentimento do Cavaleiro para com sua deusa.

 

Fico feliz que tenha gostado das descrições. Procuro sempre dar uma atenção especial ao ambiente onde a história se passa pois nem todo mundo enxerga o cenário da mesma forma que eu, então...

 

Sobre Starhill. É uma boa indagação a sua. Sendo a passagem para o Monte Olímpo dentro de sua base, Athena corre sim o risco de trazer seus inimigos (normalmente vindos de lá) para perto de sí. Tanto que todos os inimigos que aparecem no anime meio que perambulam pelo Santuário com muita facilidade e costumam encontra-la/rapta-la de forma igualmente fácil.

 

Porém há um forte motivo para isso. Espero que continue acompanhando a fic e descubra o por que!

 

No mais, obrigado pela visita e até a próxima!

 

Abraço.

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Cadê capítulo novo, Beto? /apsu

 

Gustavo!!!

 

Estive embarcado essas 2 semanas e não pude postar o capítulo 8, mas amanhã, sem falta estarei postando "A VALSA ETERNA".

 

Aguarde e leia fresquinho!! Amanhã cedinho, antes das 7h já estará no ar!

 

Valeu.

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CAPÍTULO 9 – A VALSA ETERNA

 

O trovão dourado parte varrendo tudo à sua frente. Enquanto houver cosmo o alimentando, ele continuará sua trajetória.

 

Seiya range os dentes, fixa seu alvo e com muito esforço permanece com seu punho apontado na direção de Grim. Seus ouvidos, nariz, olhos e boca sangram. Seu coração bombeia sangue sem parar. O esforço é grande. Sobre-humano.

 

Conforme avança, o Trovão Atômico vai destruindo um por um a imagem dos cães que formavam a matilha do Mensageiro. Uma a uma, suas almas vão sendo tocadas pelo cosmo dourado e vão sendo desintegrados pela onda de destruição.

 

O Mensageiro some no meio do turbilhão de energia. Devorado, consumido, obliterado.

 

E então tudo cessa.

 

Os ventos voltam a sobrar, trazendo consigo as pesadas nuvens de chuva que, em poucos segundos, volta a precipitar-se sobre o Santuário.

 

Com pesados pingos de chuva castigando seus ombros e costas, com sua respiração ofegante, músculos latejantes e vasos sanguíneos e veias dilatados, Seiya paga o preço por ter usado uma técnica tão forte pela primeira vez. A sua a recém-aprendida nova técnica, o Trovão Atômico.

 

Com seus joelhos e mãos sobre a rocha, o Cavaleiro de Pégaso tenta se recompor, se por de pé. Porém o esforço físico intenso requerido para executar tal golpe, agora cobra seu peso. Ele cambaleia e cai novamente.

 

Aos poucos o Santo levanta sua cabeça, procurando ao seu redor por sinais de Grim, o Mensageiro de Matilha.

 

Nenhum sinal.

 

A parca luz noturna da lua não é o suficiente para iluminar o campo de batalha. Tudo que seus olhos alcançam é o que sobrara do terreno. O córrego já não mais existe. Uma grande vala fora aberta por onde o Trovão Atômico passou antes de encontrar seu alvo final. As águas que descem dos picos encontram novos caminhos pelas pedras reviradas e pelo paredão de rocha, indo se encontrar, lentamente bem no fundo da cratera, começando a formar assim, um novo lago.

 

Seiya finalmente se põe de pé. Ele olha para seu punho direito, não acreditando que fora capaz de executar a técnica de um Cavaleiro de Ouro. Ele vira sua cabeça em direção as estrelas de Sagitário, para em silêncio, agradecer a Aiolos por mais uma lição.

 

“Muito obrigado Aiolos. Sua técnica me permitiu vencer a luta”.

 

Virando seu corpo sobre o seu eixo, Pégaso agora olha em direção ao Templo de Starhill. Este, somente avistado quando os clarões dos relâmpagos irrompem dos céus.

 

“Devo me apressar. Shiryu e os outros estão esperando por mim”.

 

O Santo de Athena se prepara para saltar para a outra margem da fossa quando, repentinamente, uma coluna anil de cosmo brota do fundo da cratera e atinge os céus.

 

Por entre rochas, pedras e cascalhos, inúmeros raios luminosos rasgam a noite, para em seguida, destruir tudo que tocam. A água começa a ferver e evaporar, assim como os detritos que passam a levitar e a desintegra-se em pleno ar, transformando-se em poeira.

 

Do fundo da fossa, o punho de Grim se ergue, jogando tudo que o cobria para os ares.

 

Seiya é pego de surpresa em pleno voo e acaba sendo jogado para o fundo da cratera. A água, já na altura das canelas, amortecera sua queda.

 

Pégaso se levanta, colocando-se em posição defensiva, aguardando que o Mensageiro surja das profundezas lamacentas da cratera.

 

“Não é possível que ele ainda esteja vivo. Tenho certeza que quebrei todas suas mil almas com o Trovão de Aiolos”.

O Cavaleiro cerra seus punhos, sua respiração continua pesada. Seu coração dispara novamente com a nova descarga de adrenalina.

“Se essa luta continuar, morrerei. Meu corpo já esta muito cansado e não suportará mais um novo duelo.”

 

E eis que, do meio da poeira, ele surge.

 

Por todo o corpo de Grim é possível visualizar ferimentos e escoriações. Do lado de sua cabeça, uma grande quantidade de sangue escorre. Sua roupa, outrora branca, agora esta suja de terra, lama e sangue. Sua armadura igualmente imunda apresenta algumas trincas e rachaduras, principalmente na parte do peito. Ela esta parcialmente tingida de vermelho, mas fora isso, ainda se encontra inteira.

 

O que mais impressiona Seiya, não é o corpo de Grim e, tão pouco sua armadura. O que mais lhe surpreende e o faz segurar a respiração por alguns segundos é o que esta ao seu redor.

 

Orbitando ao redor de Grim esta seu elmo e suas duas ombreiras, todas peças da armadura com o formato de uma cabeça canina, totalmente danificadas. Por onde passam levitando, as peças da Armadura de Matilha deixa um rastro espectral azulado, criando um círculo de proteção.

 

– O que... O que é isso? – Seiya esboça uma reação de surpresa. – Sua armadura! Ela esta... Ela esta te protegendo!

 

– É isso mesmo... Cavaleiro de Athena. – Grim tem dificuldades de falar. – Eu disse que a Armadura de Matilha era diferente de todas as outras. – O Mensageiro para com as águas alcançando suas canelas e com as costas da mão limpa o sangue que escorre pela lateral de sua boca. Seu andar é débil e precário.

 

– Não pode ser. Eu destruí suas mil almas! Como é possível?

 

De fato você venceu as mil almas da matilha Seiya e por isso te dou meus parabéns. – A voz de Grim é pesada e arrastada. Suas palavras, verdadeiras. Logo em seguida o tom muda, agora soando firme e determinado. – Porém você não venceu a alma mais importante de todas! A minha!

 

Apontando seu dedo indicador de forma inquisitiva para Pégaso, o Mensageiro grita do meio da cratera.

 

Enquanto meu espírito de luta continuar a brilhar, eu me levantarei, não importa quantas vezes eu seja derrubado, Seiya de Pégaso.

 

Seu espírito de luta?

 

É isso mesmo. Nós, Mensageiros de Hermes não lutamos por obrigação, medo ou por ambições pessoais. Lutamos porque amamos nosso Senhor e queremos servi-lo da melhor maneira possível. – A emoção na voz de Grim é palpável. – Lutamos porque acreditamos nele e acreditamos no valor de uma batalha.

 

“É verdade. Os Mensageiros de Hermes são diferentes de qualquer outro inimigo que já enfrentamos. Eles não lutam com ódio, vingança ou desejo de destruir. Como nós, os Cavaleiros de Athena, eles lutam por amor ao seu senhor.”

 

Minha vida é uma oferenda pequena que ofereço ao meu Senhor de bom grado. – Grim abre seus olhos e fita diretamente os olhos de Seiya. – Você despertou novamente o Oitavo Sentido e isso o permitiu alcançar a alma perdida de Aiolos, quebrando as barreiras que separam os dois planos. Posso afirmar que agora estamos no mesmo nível de poder. Nossos cosmos estão igualmente evoluídos, logo... Logo entraremos em uma batalha de mil dias.

 

– A batalha de mil dias? – Seiya é pego de surpresa pelas palavras de Grim.

 

“Sim. Eu me lembro. É dito que quando dois guerreiros sagrados possuem o mesmo poder e se e enfrentar, então esse duelo durará mil dias.”

 

– Grim, eu não tenho nenhuma intenção de passar mil dias lutando com você. Preciso alcançar a Saori antes que seja tarde.

 

– Não se preocupe Seiya. Eu não acho que nossa batalha durará mil dias. É só olhar para você. – Grim fita os olhos de Seiya e um tímido sorriso sarcástico e provocador escapa do canto de seus lábios. – O Trovão de Sagitário consumiu toda a sua cosmo-energia. Você no momento não possui o poder para furar o meu Circulo Imperial.

 

– O Circulo Imperial?

 

– Sim. Como eu te disse, a armadura me protegerá como uma matilha protege seu alfa. Mesmo sem as mil almas, ainda possuo a proteção incondicional de minha matilha. – Grim não consegue esconder seu orgulho em vergar a sagrada Armadura do Signo de Matilha.

 

Dessa vez é o Cavaleiro de Athena que sorri sarcasticamente, olhando diretamente para o oponente que esta a alguns metros a sua frente.

 

– E pelo visto você não esta em tão melhores condições. Você também usou todo o seu cosmo para utilizar o seu Círculo Imperial e proteger-se de meu Trovão, não é mesmo?

 

O rosto do Mensageiro de Matilha se fecha, como se concordando com as palavras proferidas por Pégaso. Ele continua.

 

– Arrisco a dizer que se não fosse pelo cosmo de sua armadura, você não conseguiria manter sua técnica por muito tempo.

 

– Muito bem. Você esta certo. – Grim desfaz sua posição, assumindo uma aparência mais relaxada, com os olhos fechados. – Neste caso, como definiremos nossa luta?

 

Seiya em um movimento rápido cruza seus braços em frente ao corpo para em seguida abri-los, numa última manifestação de seu cosmo, ordenando assim que a sua armadura deixe seu corpo em meio a um brilho azulado. Em questão de segundos, a Armadura de Pégaso deixa seu protetor. Suas peças caem desordenadamente no chão.

 

– Ouça Grim de Matilha. Da mesma forma que vocês, Mensageiros, lutam por Hermes, nós, os Cavaleiros, lutamos por Athena. – Pégaso refaz sua posição combativa. – Prometemos lutar por Athena e defender seus ideais. Eu admiro sua determinação e devoção a Hermes, mas eu também não posso abandonar a Saori quando ela mais precisa de mim! – Lutarei até o fim da minha vida por Athena.

 

– Entendi Seiya de Pégaso. E aceito o seu desafio!

 

Com uma simples centelha de seu cosmo, Grim ordena que as ombreiras e o elmo que o protegiam voltem a vesti-lo, apenas para em seguida toda a armadura deixar o seu corpo.

 

Igualmente como Seiya, apenas as pernas da armadura permanecem, deixando o seu tronco e braços nus, exibindo assim todos os seus ferimentos e sua mortalidade.

 

Os dois guerreiros se entreolham, analisando um ao outro. Ambos muito feridos e cansados. Com o nível da água subindo lentamente e agora alcançando os seus joelhos, os dois guerreiros sagrados com um poder capaz de esmagar estrelas e extinguir sóis se preparam para definirem seu combate como dois meros humanos, sem cosmo, sem armadura, sem técnicas. Apenas suas convicções e determinação os impulsionam um contra o outro, dando início assim a uma luta corpo a corpo.

 

Iluminados pela imagem de Athena de um lado e de Hermes do outro, os dois lutadores trocam golpes sem se preocupar em se defenderem. Suas pernas cravadas na lama permanecem estáticas. O combate é desprovido de movimentação à velocidade da luz e de socos capaz de esfarelar montanhas. Nada no duelo lembra que os dois envolvidos são Cavaleiro e Mensageiro. Ali, neste momento, apenas dois jovem lutadores trocam socos e cotoveladas como homens comuns.

 

Sem terem a força suficiente para se sobrepujarem, a luta se arrasta noite adentro. Por todo o canion, sons da batalha, misturados com os gritos dos guerreiros ecoam pelos paredões rochosos. A chuva cessa por alguns instantes e depois volta a cair.

 

Cada golpe desferido por Seiya é devolvido por Grim. Rosto, barriga, tórax. Nenhuma parte do corpo de nenhum dos dois guerreiros é poupado. Os ataques vão deixando suas marcas na pele de cada um. O duelo parece não ter fim.

 

Em um raro momento de estudo, ambos cessam seus ataques para recobrarem o fôlego. Seus peitos se expandem e se contraem pesadamente enquanto seus pulmões se enchem de ar. O sangue de ambos escorre por suas faces e pingam na água. O combate esta prestes a acabar.

 

– Você é persistente Seiya. – Um sorriso. – Para um Cavaleiro de Bronze.

 

– Devo dizer o mesmo de você Grim. Você também é bastante persistente. – Outro sorriso. – Para um Mensageiro.

 

“Athena, já estou indo. Por favor, me espere.”

 

Seiya parte para o seu último ataque com um chute voador.

 

“Vencerei essa luta por Hermes!”

 

Grim percebe o ataque de Pégaso a tempo e se prepara para esquivar-se. Ele estranha o fato do ataque do Cavaleiro ter sido alto demais. O ataque de Seiya não o atingirá, passará por cima.

 

“Mas que diabos ele... Droga!”

 

Tardiamente o Mensageiro percebe que o chute de Seiya não tinha a intenção de atingi-lo e sim de distrai-lo.

 

Pégaso passa voando por cima da cabeça de Matilha e aterrissa atrás do Mensageiro. Rapidamente ele se vira, antes que Grim pudesse esboçar qualquer reação e, passando seus braços sob os braços de seu oponente, Seiya o agarra pelas costas e com todas suas forças restantes, salta em direção aos céus.

 

– Eu venci! – Seiya segura Grim fortemente pelas costas enquanto ambos começam a cair em queda livre novamente em direção à vala. – Eu disse que o venceria!

 

O rosto de Grim é estampado com uma expressão de surpresa e incredulidade.

 

“Não! Não pode ser! Não serei derrotado!”

 

– HERMES!!!!

 

O grito de Grim reverba pela noite, fazendo com que uma revoada de aves noturnas tomem os céus noturnos e causando espanto em Seiya.

 

Jogando sua cabeça para trás, o Mensageiro acerta uma cabeçada no rosto de Pégaso que, atordoado acaba soltando Grim e continuando a queda sozinho. Grim se recompõe em pleno ar e se lança contra Seiya, acertando-o com um chute no peito.

 

Os dois chegam juntos ao solo. Seiya que recebera o impacto do golpe de Grim acaba se chocando violentamente contra o chão rochoso. Uma cratera se forma onde o Cavaleiro acertara o solo. O Mensageiro ainda consegue cair em pé, um pouco mais afastado, graças ao impulso pego após acertar Pégaso.

 

– Não Seiya. Eu venci. – Grim observa do topo da rocha o corpo imóvel de Seiya no fundo da vala, semi-submerso.

 

Um sorriso de satisfação, assim como um sentimento de missão cumprida se espalha por todo o corpo do Mensageiro. Ele salta para o nível do extinto córrego e se aproxima da borda da vala. Seu braço direito pressionando suas costelas do lado esquerdo, provavelmente quebradas. Ele olha o corpo imóvel de seu adversário, enquanto a água começa a cobri-lo.

 

– Há quanto tempo está ai Shacan? – Grim permanece imóvel à beira do buraco.

 

– Hã? O que? Mas que droga! – Das sombras de uma rocha mais alta surge o Mensageiro de Lebre, trajando sua impecável armadura prateada. – Achei que conseguiria surpreende-lo. – Com um salto o Mensageiro se põe ao lado de Grim.

 

– Hunf. Eu sentiria seu cheiro a quilômetros de distância. – Matilha dispara um leve sorriso para o seu companheiro, finalmente virando seu rosto para o mesmo.

 

– Os Cavaleiros de Athena são realmente formidáveis, não é mesmo? – O tom de Shacan volta a ficar sério, seus olhos castanhos mirando o corpo de Seiya.

 

– Sim. Eles são. – Por um momento o silêncio impera entre os dois Mensageiros, quebrado de vez enquando pelo silvo do forte vento que castiga o local.

 

Finalmente Grim da às costas à cratera e se distância alguns passos de Shacan.

 

– E como estão os outros?

 

Shacan após alguns instantes também se vira e segue os passos de seu amigo.

 

– Pyrus foi derrotado por Andrômeda, como você deve ter sentido. – Lebre tenta esconder a tristeza em sua voz, em vão.

 

– Pyrus... – Grim para e levanta seu olhar até o céu noturno e tempestuoso. – Espero que finalmente tenha encontrado a paz que tanto procurou. – E quanto aos outros? Já estão lutando?

 

– Píton acabou de ser derrotado por Cisne e Dan enfrenta neste momento o Cavaleiro de Dragão.

 

– Muito bem. Penso que já os atrasamos tempo demais. Mesmo que alcançam o Templo, Hermes já terá cruzado o Caminho com Athena. – Grim que acabara de colocar seu elmo na cabeça, terminando assim de vestir sua armadura novamente se vira para Shacan. – Vamos, temos dois amigos que merecem um funeral.

 

– Mas heim? Não vamos ajudar Dan? Eu acho que prefiro enfrentar os Cavaleiros de Athena a ter que cavar dois buracos. – A descontração na voz de Shacan condiz com sua pose debochada, com suas duas mãos cruzadas sustentando sua cabeça por traz, olhos fechados e um sorriso zombeteiro nos lábios.

 

Um único olhar frio e penetrante de Grim faz com que o jovem Mensageiro desfaça sua pose e apresse o passo, tentando acompanhar o Mensageiro de Matilha.

 

– Esta bem, esta bem. Mas e quanto a Seiya? – Shacan para novamente e olha em direção a cratera, onde no fundo esta o corpo desacordado do Santo.

 

– Deixe-o ai. Nossa missão era apenas atrasa-los, não mata-los. – Grim fala sem parar de caminhar em direção à saída do vale.

 

O Mensageiro de Matilha não percebeu, mas um sorriso de alegria por parte de Shacan se desprendeu de sua face ao ouvir que o Cavaleiro seria poupado e, com isso, a já grande admiração de Lebre por ele aumentou ainda mais.

 

CONTINUA...

 

Próximo Capítulo: Crepúsculo da Vitória.

Editado por Bethoveen
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Achei curioso nesse capítulo que Grim é como se fosse um Seiya do lado de lá, tão determinado quanto. Gostei bastante do capítulo. O combate sem "armas" entre eles foi muito bem elaborado e me remeteu diretamente ao confronto entre Seiya e Shiryu lá na Guerra Galáctica.

 

Os efeitos colaterais do Trovão Atômico foram brutais! hahaha Não esperava que Shacan voltaria na trama, embora estava preparado para perguntar o motivo de sua ausência. Mas, ainda acho que Seiya vai se levantar e derrotar Grim, o que deve deixar o Cavaleiro de Prata furioso.

 

Me tira uma dúvida. Não já tivemos um capítulo de nome Crepúsculo da Vitória não? XD

 

E por fim, espero que agora o foco vá para Shiryu vs Dan. Curioso para saber como nosso Dragão vai conseguir vencê-lo.

 

Abraços!

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A luta que se encaminhava para a previsibilidade, surpreendeu.

 

 

Adorei a vitória de Grim. Depois de uma sequência de lutas, com vitórias dos Santos, foi um bálsamo essa mudança.

 

E essa conversa de Grim com Lebre, no final, deixou tudo mais interessante. Shacan foi muito natural, gostei dele.

 

 

A luta de Seiya e Grim, foi boa também, muito bem descrita, e o final me lembrou a luta de Yusuke com Tyuu (Acho que é mais ou menos assim que se escreve), mas o final roubou a cena. Espero novos elementos do enredo, agora com o fim das lutas dos bronzes, só faltando o Dragão.

 

 

Abraços

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Começarei assim o meu comentário:

 

“Aquilo que começou sendo previsível, com as mesmices de sempre e de certa forma, me era monótono, e desculpe como sempre a franqueza desmedida, e em muitas partes, chato, acabou me surpreendendo positivamente no final.”

 

Não me refiro à derrota de Seiya, que por si só já causaria alguma comoção, mas a maneira como ela se deu, sim, me foi digna de nota e que fez valer todo o capítulo.

 

Em nenhum momento, e isso mesmo no começo do embate, Grim me convenceu de sua superioridade perante o Pégaso. Claro que sua armadura, munida de sua habilidade ímpar, tornava o Mensageiro de Hermes do Signo da Matilha um osso duro, mas para mim, pelo menos, o personagem não passava disso.

 

Vejo sua vitória aqui provindo do conjunto de ações que culminou com o esgotamento de Seiya pela técnica empregada de Aioros (e aqui abro um parêntese para elogiar a forma como descreveu a técnica e como empregaste o Oitavo Sentido como gatilho para a mesma, algo que lá atrás, eu havia criticado e que agora engulo as minhas próprias palavras e lhe peço desculpas por ter me precipitado no comentário).

 

Claro que vi aqui também o dedo onipresente do autor que fez com que Grim sobrevivesse ao TROVÃO ATÔMICO quando este poderia tê-lo eliminado convincentemente, assim como não, mediante a desculpa literal das almas da vestimenta terem sido todas rechaçadas, menos a dele próprio. Entendo que qualquer uma das versões teria sido válida.

 

Ressalto ainda a maneira satisfatória como os Mensageiros de Hermes tiveram suas convicções abordadas o que me fez entender lá atrás na história muitas de suas atitudes (entenda Shacan).

 

E por falar dele (Shacan), gostei muito de revê-lo e ele me parecia nessa sua participação quase como uma tiete diante de Seiya (rsrsrs... me deu essa impressão). O que achei bem legal. Seiya é uma celebridade. E deveria mesmo ser tratado como tal.

 

Encerro o comentário deixando a cá meu abraço e novamente elogios merecidos pelo esforço, notoriamente, desmedido do autor para com sua obra.

 

Estarei por aqui com certeza no próximo!

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Achei curioso nesse capítulo que Grim é como se fosse um Seiya do lado de lá, tão determinado quanto. Gostei bastante do capítulo. O combate sem "armas" entre eles foi muito bem elaborado e me remeteu diretamente ao confronto entre Seiya e Shiryu lá na Guerra Galáctica.

 

Os efeitos colaterais do Trovão Atômico foram brutais! hahaha Não esperava que Shacan voltaria na trama, embora estava preparado para perguntar o motivo de sua ausência. Mas, ainda acho que Seiya vai se levantar e derrotar Grim, o que deve deixar o Cavaleiro de Prata furioso.

 

Me tira uma dúvida. Não já tivemos um capítulo de nome Crepúsculo da Vitória não? XD

 

E por fim, espero que agora o foco vá para Shiryu vs Dan. Curioso para saber como nosso Dragão vai conseguir vencê-lo.

 

Abraços!

 

Gustavo,

 

Grim, assim como todos os outros Mensageiros lutam por Hermes pelos mesmos motivos que Seiya & Cia lutam por Athena, logo, não é de se espantar que eles possuam a mesma vontade e determinação dos Santos para com seus objtivos.

 

Shacan é um Mensageiro que assume papéis mais estratégicos e menos combativo. Ele sempre está em alguma missão pelo mundo enquanto seus companheiros entram mais em ação.

 

Crepúsculo da Vitória é o nome do nono capítuo. Eu que me enganei e o anunciei como oitavo, hehe.

 

Na próxima semana, as atenções se voltarão para o duelo entre Dragão e Cavalo de Batalha! Não se preocupe quanto a isso!

 

Valeu!

 

A luta que se encaminhava para a previsibilidade, surpreendeu.

 

 

Adorei a vitória de Grim. Depois de uma sequência de lutas, com vitórias dos Santos, foi um bálsamo essa mudança.

 

E essa conversa de Grim com Lebre, no final, deixou tudo mais interessante. Shacan foi muito natural, gostei dele.

 

 

A luta de Seiya e Grim, foi boa também, muito bem descrita, e o final me lembrou a luta de Yusuke com Tyuu (Acho que é mais ou menos assim que se escreve), mas o final roubou a cena. Espero novos elementos do enredo, agora com o fim das lutas dos bronzes, só faltando o Dragão.

 

 

Abraços

 

Sim Kagaho.

 

De fato a derrota de Seiya para qualquer adversário sempre será uma surpresa. Acontece que dessa vez ele enfrentou um inimigo que não o subestimou e ainda por cima o havia estudado. Logo, estava em vantagem!

 

Shacan é o mais novo dentre os Mensageiros. Isso se reflete na sua personalidade brincalhona e descrontaida.

 

A luta de Shiryu e Dan voltará no próximo capítulo.

 

Abraços.

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Começarei assim o meu comentário:

 

“Aquilo que começou sendo previsível, com as mesmices de sempre e de certa forma, me era monótono, e desculpe como sempre a franqueza desmedida, e em muitas partes, chato, acabou me surpreendendo positivamente no final.”

 

Não me refiro à derrota de Seiya, que por si só já causaria alguma comoção, mas a maneira como ela se deu, sim, me foi digna de nota e que fez valer todo o capítulo.

 

Em nenhum momento, e isso mesmo no começo do embate, Grim me convenceu de sua superioridade perante o Pégaso. Claro que sua armadura, munida de sua habilidade ímpar, tornava o Mensageiro de Hermes do Signo da Matilha um osso duro, mas para mim, pelo menos, o personagem não passava disso.

 

Vejo sua vitória aqui provindo do conjunto de ações que culminou com o esgotamento de Seiya pela técnica empregada de Aioros (e aqui abro um parêntese para elogiar a forma como descreveu a técnica e como empregaste o Oitavo Sentido como gatilho para a mesma, algo que lá atrás, eu havia criticado e que agora engulo as minhas próprias palavras e lhe peço desculpas por ter me precipitado no comentário).

 

Claro que vi aqui também o dedo onipresente do autor que fez com que Grim sobrevivesse ao TROVÃO ATÔMICO quando este poderia tê-lo eliminado convincentemente, assim como não, mediante a desculpa literal das almas da vestimenta terem sido todas rechaçadas, menos a dele próprio. Entendo que qualquer uma das versões teria sido válida.

 

Ressalto ainda a maneira satisfatória como os Mensageiros de Hermes tiveram suas convicções abordadas o que me fez entender lá atrás na história muitas de suas atitudes (entenda Shacan).

 

E por falar dele (Shacan), gostei muito de revê-lo e ele me parecia nessa sua participação quase como uma tiete diante de Seiya (rsrsrs... me deu essa impressão). O que achei bem legal. Seiya é uma celebridade. E deveria mesmo ser tratado como tal.

 

Encerro o comentário deixando a cá meu abraço e novamente elogios merecidos pelo esforço, notoriamente, desmedido do autor para com sua obra.

 

Estarei por aqui com certeza no próximo!

 

Amigo Leandro,

 

Fico feliz que no final das contas, na sua percepção este combate tenha saído com saldo positivo! Nunca escondi a dificuldade que tive em tornar um pouco mais atraente essa luta por conta do personagem envolvido (Seiya) ser tão limitado ao meu ver.

 

Grim de fato não é mais forte que Pégaso. Ele só obteve vantagem graças à sua armadura e ao seu prévio conhecimento sobre seu adversário. Ele sabia que em momento algum deveria subestimar o Santo e em nenhum momento o fez.

 

O Trovão Atômico, se fosse utilizado por Aiolos com certeza teria liquidado com Grim. Porém, Seiya ainda não aprendeu a usar e direcionar todo seu poder. Tanto que parte do golpe nem atingiu Matilha, que mesmo assim se fez valer de todas as almas da armadura e mais seu golpe Círculo Imperial, onde a própria armadura o defende, para poder sair com vida.

 

As convicções dos Mensageiros são as mesmas dos Cavaleiros. Lutam por amor, logo, suas ações e decisões não o tornam vilões comuns (se é que podemos chama-los de vilões).

 

E sim. Seiya conquistou sua fama. Assim como Andrômeda, Cisne e Dragão. Isso pode ser visto como uma devastagem, como foi o caso de Seiya enfrentando Grim.

 

Shacan antes de ser um Mensageiro foi um Cavaleiro. Ele nutre um sentimento de carinho para com seus ex companheiros. Seria triste para ele que Grim matasse Seiya apenas por matar. Até porque não foi essa a missão dada por Hermes. A missão é apenas atrasa-los.

 

Era isso Leandro. Nos vemos então no próximo capítulo.

 

Retribuo o abraço e as palavras de carinho!

 

Valeu!

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Capítulo lido.

 

Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar Seiya como um extra da sua missão, visto desta maneira, louvo sua atitude e elogio a tua capacidade de escrita.

 

É raro nas fics vermos este tipo de inimigos dos Cavaleiros que lutam em pró dos seus deuses, comparados com os Cavaleiros.

 

Os meus parabéns pela excelente qualidade literária, abraços.

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Capítulo lido.

 

Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar Seiya como um extra da sua missão, visto desta maneira, louvo sua atitude e elogio a tua capacidade de escrita.

 

É raro nas fics vermos este tipo de inimigos dos Cavaleiros que lutam em pró dos seus deuses, comparados com os Cavaleiros.

 

Os meus parabéns pela excelente qualidade literária, abraços.

Saint,

 

Fico feliz que tenha gostado tanto do capítulo, mas descordo sobre a tua visão dos Mensageiros. Não os vejo como odiosos ou vingativos. Os vejo como seguidores fiéis de Hermes que só estão interessados em cumprir suas ordens.

 

Talvez o único que se aproxime dessa descrição seja Naga por conta de sua personalidade sádica. Mas hei! A interpretação é livre, não é mesmo??

 

Obrigado pelos elogios e pelo apoio!

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Ficha Técnica - Mensageiros de Hermes

Nome: Pyrus
Armadura: Efreet
Local de Nascimento: Irã
Local de Treinamento: Ilhas localizadas sobre o Anel de Fogo do Pacífico
Altura: 2, 10m
Peso: 115 kg
Olhos: castanhos
Cabelos: não possui
Signo: Virgem

Pyrus é mais um sobrevivente das guerras e do terrorismo que assolam sua região no Oriente Médio. Nascido e criado em um pequena e miserável cidadela no interior do Irã, era da criação e pastoreio de cabras que sua família tirava o seu sustento.

Desde muito cedo ele aprendeu a trabalhar e a cuidar de sí. Sem freqüentar a única escola da região, Pyrus aprendera tudo com os anciões da cidade. Estes, sempre lhe contanto fantásticas histórias sobre homens, denominados de Cavaleiros, com poderes de esmagar estrelas. Como qualquer outra criança, Pyrus se emocionava ao ouvir tais histórias e sempre sonhou em um dia conhecer tais homens. "Se os Cavaleiros possuem o poder de destruir estrelas e criar sóis, com certeza podem acabar com a guerra, peste, fome e morte da região".

Todas as noites, os moradores se reuniam no templo da cidade e rezavam para que os deuses fossem bons para com seu povo e os provissem do necessário para continuar com suas vidas e, principalmente, que mantivessem a guerra longe deles.

Pyrus em segredo, rezava para Athena, a matriarca do Santuário e de seus Cavaleiros. Rezava para que eles ouvissem suas preces e viessem em seu auxilio.

Os anos passaram e a vida na pequena cidade continuou. Até que em um noite, a cidadela toda fora acordada por um som. Um som tão alto que parecia o fim do mundo.

Pyrus desobedecendo as ordens de seus pais deixou a segurança de seu lar e fora investigar a origem daquele som. Ao cruzar a porta que levava para a rua, ele teve a pior das visões que um garoto da sua idade poderia ter. A sua tão amada e pacata cidade estava em chamas. Lugares que Pyrus costumava freqüentar, o templo, o lar dos anciões... Tudo em ruínas e tomado pelo fogo.

Em cima de jipes e caminhonetes 4x4, homens armados com fuzis, metralhadoras e pistolas atiravam em tudo que se movia. Sem distinção. Homens, mulheres, crianças, velhos e animais. De repente tudo se transformou em alvo à ser abatido.

As mulheres que não eram mortas, eram arrastadas de suas casas e estuporadas, não por um, mas por vários homens. Para somente após, terem suas gargantas cordatas. Aqueles que tinham sorte não eram assassinados, tinham apenas um ou dois membros amputados.

Imerso em toda aquela selvageria, Pyrus apenas voltou a sí quando o grito de seu pai o mandou correr.

Ao virar sua cabeça em direção de onde tinha vindo a ordem, Pyurs testemunha seu pai, armado com um pedaço de pau, protegendo sua mãe enquanto era cercado por meia dúzia de homens vestidos com roupas militares e rostos cobertos.

Antes que Pyrus pudesse fazer qualquer coisa, esboçar qualquer reação, os homens caíram como uma matilha de lobos sobre os seus pais, ferindo-os, multilando-os, assassinando-os.

Com seu ultimo sopro de vida, seu pai aponta em direção a saída da cidade, para que Pyrus fuja. E é exatamente isso que ele faz.

Correndo como nunca, Pyrus atravessa a praça central, pulando por cima dos corpos de seus amigos e familiares em direção a estrada.

O que aconteceu depois Pyrus nunca soube. O que ele sabe é que em determinado momento um silvo agudo cortou a noite, um silvo que se sobressaiu à tudo que acontecia. Um silvo parecido com o som que antecederá a primeira explosão. Mas agora muito mais próximo.

Em questão de segundos, aquele som cortante se transformou em uma grande explosão que não o atingiu por muito pouco, mas que mesmo assim o jogou a dezenas de metros do solo. Labaredas de fogo lamberam suas costas, braços e pernas. Estilhaços cravaram em seu corpo. Sua consciência se fora e seu corpo arrastado pelo chão, ate cair dentro do poço que abastecia a cidade. Por uma dádiva do destino, isso acabou salvando sua vida.

Três dias se passaram desde o ataque à sua cidade e, quando finalmente, Pyrus conseguiu escalar as paredes lamacentas do poço tudo que restará de sua cidade, de sua vida, eram cinzas.

Sem ter o que fazer ou para onde Pyrus passa a vagar pela região, perdido, vagando por entre as montanhas em busca de um sentido para sua vida. Um sentido que ele nunca mais encontrou.

Em seu coração apenas uma coisa ainda ardia: vingança.

Vingança contra os homens, não, contra as bestas que chacinaram sua família e entes queridos e, principalmente, vingança contra aqueles que detinham o poder de salva-los mas que preferiram se omitir. Vingança contra os Cavaleiros do Santuário e contra sua deusa condescendente e omissa.

Editado por Bethoveen
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Gostei imenso da ficha técnica de Pyrus, não admira que tenha caído no ódio contra os Cavaleiros por não ter sua aldeia ajudada pelo que acreditava tanto neles.

 

Que história tão sangrenta, massacrada e dura.

 

Bom trabalho, que venha o próximo.

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Gostei imenso da ficha técnica de Pyrus, não admira que tenha caído no ódio contra os Cavaleiros por não ter sua aldeia ajudada pelo que acreditava tanto neles.

 

Que história tão sangrenta, massacrada e dura.

 

Bom trabalho, que venha o próximo.

 

Isso prova que nem todo vilão é vilão por opção, não é mesmo?

 

Pyrus acreditava em Athena e seus Santos e quando mais precisou, não obteve o auxilio que tanto rezou. À partir dali ele passou a não ter mais fé nas doutrinas da deusa e perdeu a sua esperança na humanidade, indo encontrar em Hermes a sua única razão para continuar vivendo e lutando.

 

Após cumprir sua missão em retardar os Cavaleiros de Bronze, decidiu que não precisava mais viver, pois já havia servido aos propósitos de seu Senhor e, por fim, acabou por morrer mergulhado em raiva e angústia.

 

Uma triste história.

 

Abraços.

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Muito boa a ficha do Pyrus.

 

Excelente background que você construiu para um personagem que já tinha se mostrado 'diferente' do usual em sua primeira aparição. Agora é aguardar e ver as fichas dos outros Mensageiros.

 

E só pra constar, o "ódio" que ele sente por Atena é bem compreensível. Penso que se estivesse na mesma situação, faria o mesmo. Abraços!

Editado por Gustavo Fernandes
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Li o prólogo já!

Gostei de uma coisa de primeira: começou com Zeus e Hermes, deuses, dando um ar mais mitológico à trama e dando uma boa sequência para o Prólogo do Céu, que teve esse ar divino. CDZ, sobretudo, é sobre mitologia, mas muitas vezes acaba sendo ofuscada pelas batalhas e pelos cavaleiros. Os deuses parecem até inúteis, quando não são. Gosto de uma visão que todos, inclusive Atena, tratam tudo como um jogo e os humanos são as peças do tabuleiro. Não sei se é essa a tua visão, mas, pelo visto, o teu Zeus também pensa como eu e está pronto para castigar os deuses. kkk

Agora, quanto à parte do Hyoga, intrigante e, não tem muito o que dizer, não aconteceu muita coisa, só o suspense sobre o que atingiu o mar da Sibéria, que deve ser revelado logo (ou vai nos deixar mordido até of im).

Quanto à escrita, o texto flui bem e os diálogos são bem conduzidos.Parabéns! É bem difícil isso.

Em geral, começou bem e espero que mantenha esse bom ritmo.

Abração

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Li o prólogo já!

 

Gostei de uma coisa de primeira: começou com Zeus e Hermes, deuses, dando um ar mais mitológico à trama e dando uma boa sequência para o Prólogo do Céu, que teve esse ar divino. CDZ, sobretudo, é sobre mitologia, mas muitas vezes acaba sendo ofuscada pelas batalhas e pelos cavaleiros. Os deuses parecem até inúteis, quando não são. Gosto de uma visão que todos, inclusive Atena, tratam tudo como um jogo e os humanos são as peças do tabuleiro. Não sei se é essa a tua visão, mas, pelo visto, o teu Zeus também pensa como eu e está pronto para castigar os deuses. kkk

 

Agora, quanto à parte do Hyoga, intrigante e, não tem muito o que dizer, não aconteceu muita coisa, só o suspense sobre o que atingiu o mar da Sibéria, que deve ser revelado logo (ou vai nos deixar mordido até of im).

 

Quanto à escrita, o texto flui bem e os diálogos são bem conduzidos.Parabéns! É bem difícil isso.

 

Em geral, começou bem e espero que mantenha esse bom ritmo.

 

Abração

 

 

 

Nikos!

 

Bem vindo à fic e muito obrigado pela leitura e pelos elogios!

 

De fato, CDZ é e sempre será sobre história e mitologia. Para mim, esse é o grande diferencial da série.

 

Sobre a trama ter um ar mais divino, bem, adianto que estou tentando ser o mais fiél ao anime, logo, a fic será tão divina quanto o anime me permitir. É claro que com um toque pessoal meu e com uma boa dose de imaginação.

 

Zeus e, principalmente Hermes tem papéis bem ativos na história e, desculpa pela falta de modestia, diria até que papéis muito bem bolados!

 

Sobre o que atingiu o mar da Sibéria, hum..., terás que continuar lendo para descobrir. Mas o que quer que tenha sido, não se restringe apenas ao mar do norte. Na verdade o que Hyoga sentiu veio de um lugar muito mais profundo do que o mar...

 

No mais, obrigado novamente pelas palavras de elogio e incentivo e até a próxima!

 

Forte abraço.

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Li o capítulo um (não citei primeiro capítulo porque este foi o prólogo).

Gostei bastante, a linguagem flui bem, sendo simples e ao mesmo tempo completa. A leitura é bem agradável, permitindo que a sequência dos fatos sejam absorvidas muito mais facilmente, mesmo eu estando com febre como agora (kkk).

Quanto à estrutura história, vejo que ela seguiu um padrão até agora, com uma parte mais divina na parte inicial e tratando dos bronzeados na final. Gostei da presença do cavaleiro de lebre com subordinação a Hermes (os dois são rápidos, acho que essa foi a associação, kkk)

Críticas não são muitas e acho que, lendo os comentários, o pessoal já tratou delas.

Parabéns aí e seguirei acompanhando.

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Muito boa a ficha do Pyrus.

 

Excelente background que você construiu para um personagem que já tinha se mostrado 'diferente' do usual em sua primeira aparição. Agora é aguardar e ver as fichas dos outros Mensageiros.

 

E só pra constar, o "ódio" que ele sente por Atena é bem compreensível. Penso que se estivesse na mesma situação, faria o mesmo. Abraços!

 

Gustavo,

 

Que bom que tu gostastes da ficha e principalmente de Pyrus.

 

Assim que possível, estarei postando a ficha de Píton e na sequencia as dos demais.

 

Abraço.

 

Li o capítulo um (não citei primeiro capítulo porque este foi o prólogo).

 

Gostei bastante, a linguagem flui bem, sendo simples e ao mesmo tempo completa. A leitura é bem agradável, permitindo que a sequência dos fatos sejam absorvidas muito mais facilmente, mesmo eu estando com febre como agora (kkk).

 

Quanto à estrutura história, vejo que ela seguiu um padrão até agora, com uma parte mais divina na parte inicial e tratando dos bronzeados na final. Gostei da presença do cavaleiro de lebre com subordinação a Hermes (os dois são rápidos, acho que essa foi a associação, kkk)

 

Críticas não são muitas e acho que, lendo os comentários, o pessoal já tratou delas.

 

Parabéns aí e seguirei acompanhando.

 

 

Nikos,

 

Obrigado pelos elogios mais uma vez!

 

A primeira ideia que tive, de fato, ao escolher a constelação de Lebre foi justamente por remeter à velocidade que por sua vez remete à Hermes. No decorrer da fic será explicado o porquê de um Cavaleiro servir Hermes.

 

Abraços e melhoras!

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