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Sagas Titânicas - The Century Wars


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CAPÍTULO 15 - LIBERTAÇÃO

 

- Como assim não podemos entrar no interior do Relógio? – Com os primeiros raios solares refletindo em sua Armadura, Jabú esbraveja, dando um passo a frente, se destacando do grupo. – Quer dizer que você não nos deixará passar?

 

O velho continua com suas mãos unidas e para trás, demonstrando uma calma quase inabalável. Ele se vira, ficando de costas para os Cavaleiros e Amazonas.

 

- Você não entende, Unicórnio. – Uma leve risada pode ser ouvida. - Para um jovem Cavaleiro, você é bastante imprudente, não é mesmo? – Então, se virando, ele abre os olhos e revela um olhar mais descontraindo e com um humor mais brando. – O que eu estou dizendo é que como qualquer chama, o fogo que brilha no interior do Relógio precisa de um combustível para queimar.

 

- Um combustível? – Geki também se aproxima mais do velho zelador.

 

- É isso mesmo. Uma oferenda deve ser feita para que a Chama Eterna desperte e volte a brilhar e assim revelar a entrada para o Relógio. E esta oferenda é a cosmo energia de um Guerreiro Sagrado.

 

- Você esta dizendo que é o nosso cosmo que faz com que a Chama queime? – A voz de Nachi sai tremula, sem confiança.

 

- O Sétimo Sentido... – Shaina sussurra tão baixo que suas palavras não chegam a alcançar nenhum ouvido.

 

- Sim. Aquele que deseja adentrar o interior do Relógio deve queimar seu cosmo até o nível máximo e assim despertar as Chamas. – O velhote se vira novamente para encarar o topo do da torre. – Entenderam Cavaleiros? Até hoje apenas algumas poucas pessoas pisaram no interior deste Relógio. E todas elas eram Cavaleiros de Ouro.

 

- Hunf. Se é só isso que nos impede de salvar o legado de Athena, ficarei grato em oferecer meu cosmo ao Relógio.

 

As palavras pegam o Ancião de surpresa. Seus olhos procuram o locutor daquela frase insolente. Quem ali seria capaz de elevar seu cosmo até o nível máximo e despertar as Chamas Eternas?

 

- Nem que eu tenha que tentar um milhão de vezes, elevarei meu cosmo até despertar o Sétimo Sentido e abrirei a passagem para que possamos colocar a Armadura de Atena em contato com as Chamas Eternas! – Geki se coloca à frente de todos, pressionando um punho contra o outro, fazendo assim com que todos os seus dedos estalassem.

 

- Espere! Você não pode fazer isso!! - Desesperadamente o zelador ancião se coloca entre o Santo e o Relógio, com os braços estendidos e as mãos espalmadas ele impede que Urso comece a queimar seu cosmo.

 

- Mas o que o senhor esta dizendo? – Urso desfaz sua posição de concentração. – Por que não posso ao menos tentar?

 

- Geki, - Marin se aproxima, - você não compreendeu. – A cada nova geração de Cavaleiros, apenas alguns poucos são abençoados com o dom de despertar o Sétimo Sentido. A chance de você atingir esse nível de poder é quase nula. E, se você fizer a oferenda às Chamas Eternas e não puder alcançar o Sétimo Sentido, elas não o pouparão e consumirão todo o seu cosmo até... – Marin faz uma longa pausa, como se estivesse medindo suas próximas palavras.

 

- Até o que?

 

- Até consumirem toda a sua vida!

 

Ninguém ousa se pronunciar. O silêncio fala por si só. Apenas o som do vento e dos pássaros se faz presente.

 

- Ela esta certa. Se você não for capaz de alcançar o Sétimo Sentido, queimará até a morte. – Completa o velhote. - Uma vez iniciado o ritual, ele não poderá mais ser parado a não ser que você alimente as Chamas com o poder máximo ou com a sua vida.

 

- Bem, neste caso só tenho uma chance. – Um sorriso confiante estampa a face de Geki. Ele dá de ombros e se vira novamente, passando a encarar o velho monumento à sua frente.

 

- Geki, espere. – Unicórnio caminha até alcançar seu amigo. – Se alguém deve fazer essa oferenda, permita que seja eu. Se você não alcançar o Sétimo Sentido, morrerá.

 

- Mas Jabú, - retruca Urso -, nenhum de nós jamais alcançou um nível de cosmo tão elevado. Será arriscado para qualquer um. E, se meu cosmo não for capaz de revelar a entrada, ficarei mais do que feliz em oferecer a minha vida.

 

- Geki... – Shaina volta a sussurrar, prevendo o que esta para acontecer.

 

Os dois Cavaleiros passam algum momento se encarando. Os olhos de Jabú, uma janela para sua alma, emitem um brilho opaco, de preocupação. Os olhos de Geki brilham cheios de vida. Um olhar de confiança.

 

Uma sonora gargalhada quebra o silencio sepulcral e ecoa entre as altas paredes rochosas que cercam o Relógio. Em seguida um brilho alaranjado se junta aos raios solares matinais e passa a projetar sombras nas paredes da torre.

Um cosmo quente desperta. Um cosmo flamejante.

 

De trás do grupo, envolto em sua aura emanando calor e labaredas, Ban se aproxima com passos confiantes e decisivos até ficar a poucos metros do Relógio.

 

- Sinto muito amigos, mas não poderia deixar nenhum de vocês perderem suas vidas estando a tão poucos passos de completarmos nosso objetivo.

 

- Ban! O que você esta fazendo? Não seja idiota!

 

Jabú tenta alcançar o Cavaleiro de Leonete, mas momentos antes de tocá-lo um anel de fogo azul surge ao redor do Cavaleiro de Bronze de Leão Menor. Seu calor emitido é tão quente que obriga Unicórnio a recuar alguns passos, cobrindo o rosto com os braços.

 

- É tarde demais. Agora nada pode impedir o ritual. Já começou. – O velhote se junta ao resto do grupo de espectadores.

 

- Jabú, Geki. Permitam que seja eu o primeiro de nós a despertar o Sétimo Sentido. – Ban, protegido pelo seu cosmo e cercado pelas labaredas azuis das Chamas Eternas dá uma piscada para os seus amigos antes de fechar a cara, assumindo um semblante sério e se virando em direção ao Relógio.

 

- Muito bem Chamas Eternas. Se é o meu cosmo que querem, venham pega-lo!

 

Uma explosão retumba em todo o vale. A expansão repentina do cosmo de Leonete é tão grande que todo o chão sob os seus pés cede, criando uma pequena cratera. À medida que Ban queima seu cosmo, as Chamas Eternas vão agigantando-se ao seu redor, alimentando-se de sua energia e tentando sobrepor-se sobre o cosmo flamejante do Cavaleiro, agora sua única proteção contra o calor sobrenatural das labaredas.

 

- Aaah. – Ban grita sem desfazer sua posição defensiva de concentração enquanto o ar ao seu redor superaquece, queimando seu pulmões a cada nova respirada.

 

- Baaaaan! – Nachi, Jabú e Geki correm em direção ao seu amigo, mas são forçados a parar no meio do caminho. O calor se tornará insuportável.

 

- Não se preocupe comigo Nachi. – Leonete assume uma posição mais retraída, trazendo seus membros para mais próximo de seu tronco, expandindo sua cosmo energia para combater as Chamas Eternas. – Assim que a porta se revelar, entrem sem olhar para trás!

 

Quanto mais Ban eleva seu cosmo, tentando alcançar o Sétimo Sentido, mais as Chamas queimam. Agora o chão rochoso sob os pés do Cavaleiro começa a derreter. As poucas plantas secas e os galhos retorcidos que crescem ao redor do Relógio entram em combustão instantaneamente. Uma coluna de fumaça sobe aos céus.

 

“Essas chamas... Elas são... quentes demais! Se continuar assim serei reduzido a pó.”

 

Aos poucos, as chamas azuladas vão sobrepondo-se sobre o cosmo laranja de Ban, recobrindo-o por completo. A pele do Cavaleiro sobre a Armadura começa a sofrer os efeitos. Vários pontos de seu corpo começam a assar. Em poucos instantes, chamas cobrem a superfície do corpo de Leonete.

 

“Athena, por favor, me permita alcançar o Sétimo Sentido.”

 

Enquanto Ban luta para despertar seu cosmo máximo, Jabú e seus amigos apenas testemunham o balé mortal das Chamas Eternas que agora reclama o cosmo e a vida do jovem Santo.

 

- Aaaaaaaah!!! Queime cosmo!!

 

- Temos que fazer alguma coisa!! – Nachi se vira para as Amazonas. – Marin! Shaina!

 

Nenhuma resposta.

 

Repentinamente todo o solo ao redor do Relógio começa a tremer. O grupo de Cavaleiros é obrigado a lutar para retomar o equilíbrio e não cair.

 

- O que esta acontecendo?

 

- Veja Nachi! – Jabú aponta seu dedo para o Relógio. – Está se movendo!!

 

- O que? – Geki espantado se vira e testemunha com seus próprios olhos enquanto observa a colossal torre do Relógio se movendo lentamente para cima, como se brotando do chão. – Não pode ser! A entrada do Relógio de Fogo estava escondida sob o solo!

 

Ban de joelhos em meio ao inferno celeste que consome a sua carne levanta sua cabeça e percebe o resultado de seu sacrifício.

 

- Ban! Você conseguiu! – O Lobo de Bronze se virá para o seu amigo, contente pelo seu feito. – Você despertou o Sétimo Sentido!

 

Porém, ao olhar com mais cuidado, Nachi percebe o estado critico de Leonete. Apoiado sobre os dois joelhos e sobre os dois cotovelos, o jovem Cavaleiro de Bronze já não é mais protegido pelo seu cosmo, estando à mercê de todo o calor destrutivo das Chamas.

 

- Jabú, Geki, Nachi..., - o Cavaleiro de Bronze fala com muita dificuldade -, eu... eu não fui capaz de alcançar o Sétimo Sentido... Mas estou feliz por ter podido ajudar a salvar a memória de nossa querida Saori... – As lágrimas que escorrem dos olhos de Ban percorrem apenas alguns poucos milímetros de seu rosto carbonizado antes de evaporarem-se. – Eu suplico que partam, agora... Por favor... Salvem o legado de... de nossa Atena...

 

- Nãaaao! Ban! Você deve resistir! – Jabú se aproxima perigosamente da espiral de Chamas que circunda o seu amigo. – Por favor Ban! Não desista!

 

- Baaaaan! – Geki também tenta se aproximar, em vão.

 

- Não Jabú. Um bom guerreiro sabe admitir quando foi derrotado. Não sou forte o suficiente para despertar o poder máximo e não me arrependo de nada por ter feito essa escolha. Me... me sinto honrado por ter lutado ao lado de pessoas tão maravilhosos como vocês.

 

Sobre as máscaras de Marin e Shaina, lágrimas de tristeza lavam suas faces. Lágrimas que mesmo escondidas podem ser sentidas pela emanação de seus cosmos.

 

- Não... Ban... – Nachi desaba sobre os dois joelhos. Suas lágrimas correm cristalinas sobre a sua face.

 

- Estou feliz amigos... Já posso ver a Saori... a Atena me esperando. E ela nunca esteve tão linda. Agora estarei para sempre ao seu lado.

 

Ao consumir todo o cosmo e, em seguida, toda a vida do Cavaleiro, as Chamas se expandem e rapidamente se apagam espontaneamente, como se tragadas por um buraco negro, emitindo um forte brilho branco, forçando todos os presentes a protegerem os olhos.

 

Uma poça de rocha derretida, agora quase solida novamente marca o local onde ocorrera o sacrifício. Sobre a poça, nenhum sinal do corpo de Ban. A única prova de que ele realmente esteve ali é a sua Armadura de Bronze de Leonete que permanece montada na sua forma de totem.

 

- Ele se foi. – Nachi passa as costas das mãos no rosto, tentando enxugar as lágrimas.

 

- Ban deu a vida para honrar a memória de Atena. – Marin tenta consolar o Cavaleiro de Bronze.

 

- Sim. Ele morreu como um verdadeiro Cavaleiro.

 

Os três Cavaleiros de Bronze restantes, mais as duas Amazonas de Prata e o velho zelador circundam o local do sacrifício, com a Armadura no centro.

 

Jabú aproxima sua mão da Armadura de Leão Menor, para prestar uma última homenagem ao seu amigo, mas antes que ele pudesse tocá-la, ela se desintegra em um milhão de pequeninos grãos de poeira e é levada pelo vento, espalhando-se por todo o Santuário.

 

“Descanse agora velho amigo. Graças a você, nem o Santuário e nem o legado dos Cavaleiros de Atena se perderá.”

 

Uma última lágrima escorre timidamente do olho de Jabú antes que ele, acompanhado do resto do grupo se colocasse a correr em direção ao interior do Relógio de Fogo.

 

***************************

 

- O BAILE DAS BRUMAS REAIS!

 

A espessa névoa que ocupou todo o Salão se move lentamente em movimentos circulares, onde os dois Cavaleiros estão bem no epicentro. Cada vez mais densa, as brumas vão se avolumando e, em pouco tempo, recobrem todo o interior do aposento.

 

Daila e Meleagant somem totalmente da visão dos Santos de Bronze que, mesmo estando a poucos metros um do outro, também são quase invisíveis.

 

- O Baile das Brumas Reais? – Pégaso reforça sua posição defensiva.

 

- Mas que técnica será essa? – Cisne repete os mesmos movimentos de Seiya.

 

- Vocês não viverão para testemunharem a minha técnica. – A voz da Guardiã dos Caminhos do Norte parece vir de todos os lugares, como se ela estivesse em todos os cantos do salão.

 

De repente, Seiya e Hyoga começam a sentir uma estranha força sobre os seus corpos, puxando-os para baixo e os forçando a se ajoelhar.

 

- O que... O que esta acontecendo? – Hyoga fala com dificuldades.

 

- É como se eu suportasse o peso de uma montanha!

 

Conforme os Cavaleiros são forçados contra o piso, seus pés e joelhos afundam-se na pedra.

 

As Armaduras de Pégaso e Cisne começam a exibir trincas e rachaduras, tamanha pressão que estão suportando.

 

- É isso mesmo, Seiya de Pégaso. – Finalmente Daila se revela, saindo da cortina de brumas, a poucos metros do Cavaleiro nipônico. – Eu aumentei a força da gravidade ao redor de vocês. Em poucos instantes, seu sangue não alcançará o seu cérebro e vocês morrerão lentamente, se arrependendo de terem desafiado nosso Senhor Hermes.

 

- Hyoga... Não consigo me mover... Sinto que meus ossos estão quebrando...

 

- Seiya... Não podemos desistir. Temos de vencê-la. Suspeito que a única maneira de sairmos daqui e alcançarmos o Olimpo é derrotando essa Mensageira.

 

- Você esta certo. – Seiya acena com a cabeça para Hyoga que repete o mesmo gesto. – Vamos vencê-la!

 

Com muito esforço Seiya consegue erguer seu punho direito até a altura dos olhos e passa a encara-lo fixamente.

 

- O Trovão Dourado de Sagitário dará conta de Cerínia. – Enquanto fala, o punho de Pégaso é revestido por uma densa aura dourada.

 

- Garotos petulantes! Não podem me vencer! – Com um gesto da mão, Daila aumenta ainda mais o campo gravitacional ao redor da dupla de bronze.

 

As ombreiras e máscara de ambas as Armaduras se quebram, espalhando seus cacos pelo piso que, em segundos são reduzidos à pó.

 

- Cansei de brincar com vocês. – Cerínia demonstra um ar de tédio em seu rosto.

 

- Ora sua...

 

- Controle sua língua, Cisne Hyoga. – Daila prontamente interrompe o siberiano. – Ou será que desrespeitar os deuses não é o suficiente? – A face da Mensageira muda abruptamente, tornando-se séria e tensa. – Acabarei com vocês agora e colocarei fim as batalhas para sempre!

 

Do outro lado da espessa cortina de névoa, Meleagat caminha lentamente ao redor da cúpula de brumas formada pela técnica de sua companheira. Seus passos ecoam sobre todo o aposento.

 

“Daila, me pergunto para onde você os levou...”

 

O Guardião dsos Caminhos do Leste tem seus pensamentos interrompidos aos ouvir sons metálicos de passos subindo as escadas. Ele se vira e esboça um tímido sorriso.

 

- Que bom revê-lo meu amigo.

 

- Prepare-se Cisne Hyogaaa!! – A Mensageira se lança em um vôo rasante contra o indefeso Cavaleiro com a sua mão estendida à frente do corpo. Seus dedos também estendidos e rígidos imitam a ponta de uma lança que tem o coração do Cavaleiro de Gelo como alvo.

 

Na velocidade da luz Daila cruza a pequena distância entre ela e Hyoga. Seus dedos encontram-se a milímetros do peito dele.

 

Um estrondo.

 

O som metálico é acompanhado por uma poderosa onda de choque que instantaneamente dispersa todas as brumas criadas pela Mensageira.

 

As paredes tremem. Algumas colunas não resistem e tombam. Meleagant levanta seu braço para proteger o rosto do poderoso deslocamento de ar. Sua capa trêmula violentamente.

 

Daila permanece parada. Incrédula por seu punho não ter alcançado o coração de Cisne, mesmo ela tendo colocado uma boa quantidade de energia em seu golpe. Sua face revela toda sua surpresa e indignação ao perceber o que a impedira.

 

A sua frente, um gigantesco escudo de corpo bloqueara seu golpe sem sofrer sequer um arranhão

.

Segurando a formidável peça está o Mensageiro de Cavalo de Tróia e Guardião dos Caminhos do Oeste, Dan.

 

Sobre o ombro esquerdo do Mensageiro esta o corpo desacordado de Shiryu, ainda recoberto por sua armadura destruída.

 

Cerínia desfaz sua posição de ataque e recua dois passos.

 

- Dan, o que... O que significa isso?

 

- Significa que nossa batalha já terminou. Não temos mais nada o que fazer aqui. – O Mensageiro deposita cuidadosamente o corpo de Shiryu ao lado de seus amigos que meio inconscientes também se encontram jogados no chão. – Você lembra qual foi o pedido de Hermes, não lembra?

 

- É claro que lembro. – Daila esboça uma cara de contrariada e se vira. – Ele disse que era para evitarmos qualquer morte. Deveríamos apenas atrasá-los.

 

Cerínia volta até o local onde seu laço fora arrancado, se abaixa e o pega, amarrando novamente seu cabelo na forma de um rabo de cavalo.

 

- E agora? Os deixamos ai e voltamos para Arcádia? – Apesar de sua pergunta ser retórica, ela se vira para Meleagant, como se esperando uma resposta.

 

- Esperem. – A voz de Seiya faz com que o trio de Mensageiros parasse o seu avanço em direção a saída e se virassem. Pégaso ainda se encontra deitado de bruços no chão, com sua cabeça enterrada no piso. – Os Mensageiros de Hermes são conhecidos por poderem andar livremente entre qualquer plano. Por favor, nos levem até o Olimpo.

 

- Ainda não desistiram? – Daila é pega de surpresa com o pedido de Seiya. Ela avança dois passos em direção ao Santo. – Mas que diabos! Quando é que vão entender que a luta de vocês acabou?

 

- Seiya... Você... - Shiryu que acabara de despertar também se surpreende com o pedido de seu amigo.

 

- A luta de um Cavaleiro nunca termina... – Seiya se coloca debilmente de pé. Um filete de sangue escorre por sua têmpora esquerda. Sua Armadura encontra-se coberta por rachaduras, mas mesmo assim ainda esta em melhores condições que a de seus amigos. – Agora vocês são as únicas pessoas no planeta que podem nos levar até Atena. Nem que tenhamos que busca-los nos confins do universo... Vocês nos levarão até Saori!

 

- Seiya... O que você esta dizendo é... – Hyoga também de pé se surpreende com as palavras de Pégaso.

 

O cosmo dourado de Seiya volta a brilhar, agora ao redor de todo o seu corpo.

 

- Lutaremos até o fim de nossas vidas por Atena.

 

Ao perceber que o espírito de luta de Seiya reascendera, Daila se coloca em posição de combate.

 

Shiryu e Hyoga, mesmo pegos de surpresa com a insistência do Cavaleiro, ao verem que Daila se preparava para ataca-los, também se posicionam. Porém seus olhos apontam para Seiya.

 

Pégaso, após concentrar todo o seu cosmo adota uma posição diferente da habitual. Com seus braços a frente do corpo e os joelhos semi-flexionados, ele aproxima uma mão da outra na altura de seu diafragma.

Imediatamente Cisne e Dragão reconhecem a pose de Seiya e rapidamente trocam olhares.

 

- Seiya.. Nós... – Hyoga reluta em terminar a frase.

 

- Nós lutaremos com você. – Shiryu, também relutante completa a frase.

 

Ambos os Cavaleiros de Bronze se aproximam de Seiya e um de cada lado assumem suas posições. Com um dos joelhos tocando o chão e com ambas as mãos erguidas na altura do peito, o trio de Bronze queima os seus cosmos ao mesmo tempo.

 

- A Exclamação de Atena? – Daila, ao reconhecer a técnica que estava prestes a encarar recua até onde seus aliados se encontravam.

 

- Não pode ser. A lendária técnica que fora proibida de ser executada pela própria Atena e que só poderia ser conjurada pelo cosmo de três Cavaleiros de Ouro? – Dan assume a frente do grupo e se posiciona atrás do seu escudo, preparando-se para defender o ataque.

 

“Então é isso. Seiya esta perdido sem a presença de Atena e desviou-se dos caminhos que um Cavaleiro supostamente deve seguir.”

 

Meleagant passa a olhar fixamente bem nos olhos de Seiya.

 

“Atena, considerada a deusa da Guerra e da Sabedoria sempre lutou em prol da justiça e para defender os inocentes. Mas esse não é o caso de Pégaso. Após uma vida inteira dedicada à guerra, ele agora é guiado por seu instinto guerreiro, mesmo essa luta sendo desnecessária.”

 

- É como se Seiya estivesse despertado para um estado de frenesi, onde seu espírito de luta clama pela batalha e corrompe os seus ideias e sua esperança de salvar Atena. – Meleagant parece falar consigo mesmo e não percebe os olhares curiosos de Cerinia e Cavalo de Batalha sobre sí. – E mesmo percebendo que essa luta é em vão, Shiryu e Hyoga não o abandonam, tudo em nome da amizade... Isso deve parar agora. Se Seiya perder o controle e não controlar esse espírito de luta berseeker, poderá se tornar uma ameaça para todos!

 

- Vocês não me deixam escolha Cavaleiros de Atena! Meu golpe garantirá que vocês não lutem nunca mais! – O cosmo rubro de Meleagant é tão incrivelmente desenvolvido que surpreende até mesmo Dan e Daila. O salão inteiro parece brilhar na mesma cor de seu cosmo.

 

“Me perdoe Mestre Hermes, mas terei que usar a sua técnica, mesmo tendo prometido que jamais a executaria!”

 

**************************

 

Com pressa, o grupo remanescente avança em direção ao interior do Relógio. Ainda do lado de fora, tudo que eles podem ver é um brilho azul constante e ofuscante sendo emanado através da entrada, vindo de dentro da construção.

Uma larga passagem conduz os Cavaleiros e Amazonas para dentro do monumento.

 

O piso e as paredes são todos recobertos por placas de mármore de um tom branco leitoso impecavelmente perfeito. Praticamente vazio, o interior do Relógio de Fogo é constituído de apenas um único e gigantesco aposento quadrado. Em seu centro se encontra uma grande pirâmide, também de mármore, com degraus sólidos medindo um metro de altura, lembrando muito as antigas pirâmides maias. Ao redor e no centro da pirâmide um fosso abriga as lendárias Chamas Eternas que, de tempos em tempos, com intervalos de poucos segundos, queimam com mais intensidade, lançando suas labaredas à dezenas de metros de altura, formando uma barreira intransponível para em seguida, voltar a se acalmar, reduzindo-se a uma pequena chama, do tamanho de uma fogueira.

 

A quarenta metros de altura se encontra o espelho do Relógio de Fogo. Local onde as Chamas marcam a passagem do tempo para aqueles que invadem o Santuário.

 

- Então essas são as Chamas que ascendem o Relógio... – Geki encara as labaredas enquanto elas dançam a sua frente.

 

- Sim Geki. – Jabú após estudar rapidamente o aposento volta a se pôr em movimento, caminhando em direção à pirâmide. – E suspeito que seja lá que a Armadura de Atena deva repousar.

 

- Tudo o que temos que fazer é atravessar essas Chamas e depositar a Armadura naquele altar, no topo da pirâmide e... Esperem! – Nachi,que também caminha em direção ao centro interrompe seus passos quando sua visão recai sobre o altar. – Vocês estão vendo aquilo?

 

- O que é aquilo? – Geki espreme os olhos, aguçando ainda mais a sua visão.

 

- Uma Armadura? – Shaina, mais atrás arrisca um palpite.

 

- Exatamente. – Finalmente, com suas pernas mais curtas o velho Zelador alcança o resto do grupo no interior da construção. – Aquelas meus amigos, - a sua voz emite um tom de saudosismo, de uma saudade profunda, como se sentisse um amor especial pelo referido objeto, - é a sagrada Armadura de Relógio.

 

CONTINUA...

 

PRÓXIMO CAPÍTULO – O PRIMEIRO CAVALEIRO

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Bem. Começamos com o misterioso zelador do Relógio de Fogo e a sua revelação a respeito do despertar das Chamas Eternas. É dito que apenas Cavaleiros de Ouro entraram e conseguiram despertar tal mecanismo. Gostei! Condiz com o Mestre Ancião tê-lo aceso na Saga de Hades. Mas então... Nesse caso, quem o acendeu durante a Batalha das Doze Casas?

 

Jabu e Geki discutem sobre quem deve fazer o sacrifício e surpreendentemente Ban toma a iniciativa. Olha. Gostei porque a cena foi inesperada e também por dar importância ao pobre Cavaleiro de Leão Menor, que muito mal fala no mangá. Pena que ele morreu, mas felizmente conseguiu despertar o Sétimo Sentido, honrando seu sacrifício. Gostei! Terá um papel chave para o desenrolar do mistério que envolve Atena e as Armaduras.

 

Enquanto isso, em Starhill, os Mensageiros continuam com uma clara superioridade diante dos Cavaleiros, quando estes usam uma artimanha desesperada... A Exclamação de Atena. Não sei se isso foi muito exagerado. Considerando que eles não estavam nem mesmo fazendo frente a seus adversários, acho justo. Mas sei lá... É uma técnica proibida e nem sei se eles teriam capacidade para usá-la. Mas vamos lá, fiquei ansioso por isso e também pela técnica de Meleagant. Será que é tão poderosa quanto a que os guerreiros de Atena vão usar?

 

Por fim, os Bronzeados Secundários mais as Amazonas de Prata chegam até o salão principal do Relógio, onde descobrem a Armadura de mesmo nome. Qual será sua classe? Ansioso para descobrir! Será o zelador o guerreiro desta constelação? Seria coerente. E também poderia explicar como ele se manteve vivo desde o momento em que viu o primeiro Grande Mestre.

 

Parabéns e abraços!

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Excelente capítulo! Foi covardia sua ter dado um hiato numa parte tão boa da fic e esse capítulo trouxe as revelações anseadas!

 

Bem. Começamos com o misterioso zelador do Relógio de Fogo e a sua revelação a respeito do despertar das Chamas Eternas. É dito que apenas Cavaleiros de Ouro entraram e conseguiram despertar tal mecanismo. Gostei! Condiz com o Mestre Ancião tê-lo aceso na Saga de Hades. Mas então... Nesse caso, quem o acendeu durante a Batalha das Doze Casas?

 

Jabu e Geki discutem sobre quem deve fazer o sacrifício e surpreendentemente Ban toma a iniciativa. Olha. Gostei porque a cena foi inesperada e também por dar importância ao pobre Cavaleiro de Leão Menor, que muito mal fala no mangá. Pena que ele morreu, mas felizmente conseguiu despertar o Sétimo Sentido, honrando seu sacrifício. Gostei! Terá um papel chave para o desenrolar do mistério que envolve Atena e as Armaduras.

 

Enquanto isso, em Starhill, os Mensageiros continuam com uma clara superioridade diante dos Cavaleiros, quando estes usam uma artimanha desesperada... A Exclamação de Atena. Não sei se isso foi muito exagerado. Considerando que eles não estavam nem mesmo fazendo frente a seus adversários, acho justo. Mas sei lá... É uma técnica proibida e nem sei se eles teriam capacidade para usá-la. Mas vamos lá, fiquei ansioso por isso e também pela técnica de Meleagant. Será que é tão poderosa quanto a que os guerreiros de Atena vão usar?

 

Por fim, os Bronzeados Secundários mais as Amazonas de Prata chegam até o salão principal do Relógio, onde descobrem a Armadura de mesmo nome. Qual será sua classe? Ansioso para descobrir! Será o zelador o guerreiro desta constelação? Seria coerente. E também poderia explicar como ele se manteve vivo desde o momento em que viu o primeiro Grande Mestre.

 

Parabéns e abraços!

 

Gustavo!

 

Muito obrigado pelos elogios e principalmente pela paciência e pela espera! Realmente não estava em meus planos ficar tanto tempo sem postar. Porém, tive muitas coisas se desenrolando na minha vida profissional e não pude me focar na fic. Agora, com tudo mais calmo, espero conseguir tocar os capítulos semanalmente.

 

Vamos aos comentários então:

 

Bem. Começamos com o misterioso zelador do Relógio de Fogo e a sua revelação a respeito do despertar das Chamas Eternas. É dito que apenas Cavaleiros de Ouro entraram e conseguiram despertar tal mecanismo. Gostei! Condiz com o Mestre Ancião tê-lo aceso na Saga de Hades. Mas então... Nesse caso, quem o acendeu durante a Batalha das Doze Casas?

 

Bem, o Relógio de Fogo é um local sagrado e, para tanto, apenas alguns detêm o direito de pisar em seu interior. Além de possuir a permissão do Mestre, também é necessário que o indivíduo possua o controle do Sétimo Sentido para entrar em segurança. Sobre a identidade do responsável em acender a Chama na saga das 12 Casas, infelizmente acho que nunca saberemos...

 

Jabu e Geki discutem sobre quem deve fazer o sacrifício e surpreendentemente Ban toma a iniciativa. Olha. Gostei porque a cena foi inesperada e também por dar importância ao pobre Cavaleiro de Leão Menor, que muito mal fala no mangá. Pena que ele morreu, mas felizmente conseguiu despertar o Sétimo Sentido, honrando seu sacrifício. Gostei! Terá um papel chave para o desenrolar do mistério que envolve Atena e as Armaduras.

 

Apenas uma correção: Ban NÃO despertou o Sétimo Sentido. Por isso acabou morrendo. Caso ele tivesse atingido tal nível de poder, o ritual estaria encerrado e a passagem revelada.

E sim. Seu papel já esta marcado na trama por impedir a destruição do Santuário e do legado de Atena.

 

Enquanto isso, em Starhill, os Mensageiros continuam com uma clara superioridade diante dos Cavaleiros, quando estes usam uma artimanha desesperada... A Exclamação de Atena. Não sei se isso foi muito exagerado. Considerando que eles não estavam nem mesmo fazendo frente a seus adversários, acho justo. Mas sei lá... É uma técnica proibida e nem sei se eles teriam capacidade para usá-la. Mas vamos lá, fiquei ansioso por isso e também pela técnica de Meleagant. Será que é tão poderosa quanto a que os guerreiros de Atena vão usar?

 

Bom, acho que desesperado é a palavra certa. Vendo que não havia como vencer os Mensageiros e, alimentado por seu estado mental, emocional, físico e espiritual, Seyia resolve lançar mão da técnica de Atena. Como observado por Meleagant, o espirito guerreiro de Seiya evoluiu para um estado de frenesi, ou berseeker onde ele não enxergava mais nada, nem a razão por lutar, e sim, apenas os seus inimigos. Consumido por essa fúria, Pégaso lidera a última tentativa dos Cavaleiros de vencerem os Mensageiros de Hermes.

 

Sobre a técnica de Meleagant, hehe, aguarde e verás!

 

Por fim, os Bronzeados Secundários mais as Amazonas de Prata chegam até o salão principal do Relógio, onde descobrem a Armadura de mesmo nome. Qual será sua classe? Ansioso para descobrir! Será o zelador o guerreiro desta constelação? Seria coerente. E também poderia explicar como ele se manteve vivo desde o momento em que viu o primeiro Grande Mestre.

 

Armadura de Relógio. Achei que seria meio óbvio, mas me enganei. Muitos que leram não esperavam pela Armadura. Fiquei feliz de saber que todos gostaram, inclusive você.

Nos próximos capítulos com certeza suas dúvidas serão sanadas! É só o que estou autorizado a revelar!

 

Nos mais, um forte abraço!

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Oi Bethoven depois de muito tempo tivemos um cap novo da sua fic, legal!

Eu entendo seu atraso tds tem seus compromissos

Bom começando pelo inicio, o sacrifício do Ban, serio ficaria revoltado se este cara despertasse o sétimo sentido. O cara é tão secundário que falou mais no Omega do que na serie original XD. Que bom que não aconteceu, pelo que entendi ele teve um lapejo do sétimo sentido por um milagre e isso durou apenas alguns momentos, se não fosse assim a porta não teria se aberto. É isso? Se não for como ela se abril sem alguém ter manifestado o 7o sentido?

Agora vamos saber mais sobre este antigo cav, será que ele foi mesmo o 1o guardião de atena? Isso seria realmente intrigante!

Bom indo para os Cavs principais, achei interessante a tecnica da guardiã do norte. Realmente seria difícil lutar contra alguém que pode aumentar a gravidade para prender o adversário no chão, seria interessante se este poder fosse mais explorado no futuro, por exemplo com ela diminuído a gravidade para pular mais alto ou se tornar mais ágil

Enfim não sabia como os cavs iriam superar alguém assim, mas então chega o outro mensageiro para acabar com a festa. E qdo pensei que tudo iria acabar na paz heis que o Seiya não decepciona e tenta lançar a exclamação de Atena, será que vai conseguir? E mais importante que isso se conseguir ele sobrevirá? Afinal sabemos as armaduras de bronze tem muito menos resistência que as de ouro, será que estas conseguirão proteger os cavs do efeito rebote desta técnica? Ia ser bem legal se num ultimo esforço as armaduras se tornassem divinas novamente, ou as armaduras de ouro de sagitário, libra e aquário(reconstruídas de alguma forma) aparecessem para proteger os cavs. Bom acho que vamos ter que esperar para ver

 

E qual será a técnica de Hermes que o mensageiro de estrela cadente vai usar? Tb to ancioso

 

Por fim vimos a aparição da armadura de relogio, o que será que ela tem de especial?

 

Bom parabéns pelo cap Bethoven e até a prox

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Oi Bethoven depois de muito tempo tivemos um cap novo da sua fic, legal!

Eu entendo seu atraso tds tem seus compromissos

Bom começando pelo inicio, o sacrifício do Ban, serio ficaria revoltado se este cara despertasse o sétimo sentido. O cara é tão secundário que falou mais no Omega do que na serie original XD. Que bom que não aconteceu, pelo que entendi ele teve um lapejo do sétimo sentido por um milagre e isso durou apenas alguns momentos, se não fosse assim a porta não teria se aberto. É isso? Se não for como ela se abril sem alguém ter manifestado o 7o sentido?

Agora vamos saber mais sobre este antigo cav, será que ele foi mesmo o 1o guardião de atena? Isso seria realmente intrigante!

Bom indo para os Cavs principais, achei interessante a tecnica da guardiã do norte. Realmente seria difícil lutar contra alguém que pode aumentar a gravidade para prender o adversário no chão, seria interessante se este poder fosse mais explorado no futuro, por exemplo com ela diminuído a gravidade para pular mais alto ou se tornar mais ágil

Enfim não sabia como os cavs iriam superar alguém assim, mas então chega o outro mensageiro para acabar com a festa. E qdo pensei que tudo iria acabar na paz heis que o Seiya não decepciona e tenta lançar a exclamação de Atena, será que vai conseguir? E mais importante que isso se conseguir ele sobrevirá? Afinal sabemos as armaduras de bronze tem muito menos resistência que as de ouro, será que estas conseguirão proteger os cavs do efeito rebote desta técnica? Ia ser bem legal se num ultimo esforço as armaduras se tornassem divinas novamente, ou as armaduras de ouro de sagitário, libra e aquário(reconstruídas de alguma forma) aparecessem para proteger os cavs. Bom acho que vamos ter que esperar para ver

 

E qual será a técnica de Hermes que o mensageiro de estrela cadente vai usar? Tb to ancioso

 

Por fim vimos a aparição da armadura de relogio, o que será que ela tem de especial?

 

Bom parabéns pelo cap Bethoven e até a prox

 

Olá Fimbul!

 

Obrigado pela visita!

 

Sim, estive muito ocupado. Vida profissional corrido, sem condições de sentar e escrever, hehe. Sei que todos os escritores de fic entendem.

 

Concordo com o teu ponto de vista. Fazer Ban atingir o Sétimo Sentido seria absurdo. Ele não alcançou em nenhum momento o cosmo máximo. Só há duas maneiras de despertar a Chama, como Marin informou a Geki: ou atingindo o Sétimo Sentido ou sacrificando a sua vida. No caso de Leonete, como ele falhou em despertar o poder necessário, as Chamas consumiram sua alma e sua vida.

 

Sobre o zelador e a Armadura de Relógio, já nos próximos capítulos teremos mais revelações.

 

A técnica de Cerínia não apenas a permite controlar a gravidade como na verdade faz com que ela possa manipular toda a realidade dentro das brumas. Abordarei mais esse golpe também nos capítulos posteriores.

 

Seiya em meio ao desespero e embalado por seu momento berseeker decide nao abandonar a luta e vai com tudo contra os Mensageiros. Se vai funcionar ou nao... é surpresa.

 

A técnica de Hermes é bem forte também. Mas não sei se tão forte quanto a Exclamação de Atena...

 

Então valeu Fimbul! Até a próxima. Forte abraço!

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 14 lido.

 

Assino embaixo aqui de quem disse que a luta foi muito bem feita e descrita... Realmente foi um ótimo trabalho.

 

 

Fiquei um pouco decepcionado com o desempenho dos bronze boys... Eu entendo a sua proposta... Seus Bronzes são do nível de ND em regra, e só atingem eventuais picos de energia. Isso fica bem claro quando você descreve que os meteoros viajam na velocidade do som, o que não é nem perto da velocidade que os cavaleiros de prata costumavam alcançar.

 

 

De qualquer forma estou ansioso pela sequência das lutas.

 

 

Interessante que os Mensageiros realmente não queriam lutar, pois admiram os Santos. Mas, se antes eu apoiaria os subordinados de Hermes, agora eu entendo que o faro dos Santos acusa que tem coisa errada.

 

 

Na outra parte temos o lance de Prometeus. Eu gostei dessa parte. Adoro quando as partes da história vão se revelando, mas também concordo com o pessoal que achou estranho o velho carcomido lá do lado de fora do Relógio. De qualquer forma é um detalhe que não compromete nada e ainda temos muitas revelações a caminho, ao que me parece.

 

 

 

 

Capítulo 15 lido.

 

 

Ban se sacrificou para abrir a porta do relógio. Eu gostei dessa passagem. Ele foi corajoso, mas mesmo sua coragem não foi suficiente pra despertar o sétimo sentido... E gostei disso.

 

 

Acredito eu que os bronze boys menores vão sucumbir um a um, mas cada um tendo uma função...

 

 

Já Seiya e Hyoga realmente não foram páreos para seus inimigos... Apesar de Cisne já ter vencido um mensageiro. E por fim Seiya, já locão, resolve usar a AE auxiliado pelos amigos... Tudo para chegar ao Olimpo... Bom, não sei o que esperar dessa parte, até por que do outro lado estará Mealegant usando sua técnica que parece ser a sua mais poderosa.

 

 

Eu não esperava por ela... Foi realmente em uma situação de desespero, mas vou esperar para ver.

 

 

Por fim aparece a armadura de relógio, dentro do Relógio de Fogo, e parece ser a armadura do velho.

 

 

 

 

No mais é isso, gostei bastante dos dois capítulos... Esperando pelos próximos...

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Capítulo 14 lido.

 

Assino embaixo aqui de quem disse que a luta foi muito bem feita e descrita... Realmente foi um ótimo trabalho.

 

 

Fiquei um pouco decepcionado com o desempenho dos bronze boys... Eu entendo a sua proposta... Seus Bronzes são do nível de ND em regra, e só atingem eventuais picos de energia. Isso fica bem claro quando você descreve que os meteoros viajam na velocidade do som, o que não é nem perto da velocidade que os cavaleiros de prata costumavam alcançar.

 

 

De qualquer forma estou ansioso pela sequência das lutas.

 

 

Interessante que os Mensageiros realmente não queriam lutar, pois admiram os Santos. Mas, se antes eu apoiaria os subordinados de Hermes, agora eu entendo que o faro dos Santos acusa que tem coisa errada.

 

 

Na outra parte temos o lance de Prometeus. Eu gostei dessa parte. Adoro quando as partes da história vão se revelando, mas também concordo com o pessoal que achou estranho o velho carcomido lá do lado de fora do Relógio. De qualquer forma é um detalhe que não compromete nada e ainda temos muitas revelações a caminho, ao que me parece.

 

 

 

 

Capítulo 15 lido.

 

 

Ban se sacrificou para abrir a porta do relógio. Eu gostei dessa passagem. Ele foi corajoso, mas mesmo sua coragem não foi suficiente pra despertar o sétimo sentido... E gostei disso.

 

 

Acredito eu que os bronze boys menores vão sucumbir um a um, mas cada um tendo uma função...

 

 

Já Seiya e Hyoga realmente não foram páreos para seus inimigos... Apesar de Cisne já ter vencido um mensageiro. E por fim Seiya, já locão, resolve usar a AE auxiliado pelos amigos... Tudo para chegar ao Olimpo... Bom, não sei o que esperar dessa parte, até por que do outro lado estará Mealegant usando sua técnica que parece ser a sua mais poderosa.

 

 

Eu não esperava por ela... Foi realmente em uma situação de desespero, mas vou esperar para ver.

 

 

Por fim aparece a armadura de relógio, dentro do Relógio de Fogo, e parece ser a armadura do velho.

 

 

 

 

No mais é isso, gostei bastante dos dois capítulos... Esperando pelos próximos...

 

Buenas Kagaho,

 

Primeiramente obrigado por comentar os capítulos. Suas criticas e dúvidas são sempre bem vindas!

 

Sobre os comentários:

 

Capítulo 14

 

"Assino embaixo aqui de quem disse que a luta foi muito bem feita e descrita... Realmente foi um ótimo trabalho."

 

Obrigado! Fico feliz que tenha gostado.

 

"Fiquei um pouco decepcionado com o desempenho dos bronze boys... Eu entendo a sua proposta... Seus Bronzes são do nível de ND em regra, e só atingem eventuais picos de energia. Isso fica bem claro quando você descreve que os meteoros viajam na velocidade do som, o que não é nem perto da velocidade que os cavaleiros de prata costumavam alcançar."

 

Bem, acredito que todos os leitores tenham se sentido um pouco decepcionados e até mesmo surpresos pelo insucesso dos Cavaleiros em derrotarem os Mensageiros... Acontece que os guerreiros de Hermes já alcançaram e dominam o Sétimo Sentido, assim como os finados Cavaleiros de Ouro. Enquanto que, e já respondendo seu próximo comentário, os Cavaleiros de Bronze ainda não controlam o nível máximo de seus cosmos. Com certeza já atingem o Sétimo Sentido com muito mais frequência e facilidade, mas isso apenas por alguns instantes. Sem falar que após a morte de Atena, os Santos perderam um pouco de sua auto confiança e seus sentimentos de vingança e justiça e determinação já não estão tão claros. Isso também se reflete em seus níveis de poder.

 

Mas com certeza, apesar de tudo isso, ainda são mais fortes do que alguns Cavaleiros de Prata e quase tão fortes quanto os mais fracos do time dos Dourados. Isso justifica a vitória de Hyoga contra Pyton e a quase vitória de Seiya contra Grim e Shiryu contra Dan. O Shun apenas venceu Pyrus porque o Mensageiro já havia desistido de viver...

 

"Interessante que os Mensageiros realmente não queriam lutar, pois admiram os Santos. Mas, se antes eu apoiaria os subordinados de Hermes, agora eu entendo que o faro dos Santos acusa que tem coisa errada."

 

Eles realmente não queriam! Bem, com excessão talves de Pyton e Daila. O Mensageiro de Naga devido a sua personalidade sádica e masoquista não perderia a oportunidade de infligir dor a ninguém. Já Cerínia possui uma lealdade cega para com Hermes e um espírito de luta selvagem.

 

E com certeza há muita coisa errada! O faro dos Santos de Atena pode estar certo! Mas talvez seja o espírito berseeker dos Cavaleiros, o espírito de guerreiros sedentos de sangue e vingança que esteja ofuscando a verdadeira intensão dos seguidores de Hermes perante seus olhos... Vai saber!

 

"Na outra parte temos o lance de Prometeus. Eu gostei dessa parte. Adoro quando as partes da história vão se revelando, mas também concordo com o pessoal que achou estranho o velho carcomido lá do lado de fora do Relógio. De qualquer forma é um detalhe que não compromete nada e ainda temos muitas revelações a caminho, ao que me parece."

 

Sim. Sempre que possível, estarei mesclando as lendas da mitologia com o enredo da fic. Acredito que sejam passagens como essa que enriquecem a história.

 

O motivo do velho carcomido estar do lado de fora é que ele estava esperando justamente pelo grupo de Cavaleiros chegar ao Relógio. Mas concordo que essa parte não foi muito bem recebida... Não se pode acertar todas, não é mesmo?! hehe

 

Capítulo 15

 

"Ban se sacrificou para abrir a porta do relógio. Eu gostei dessa passagem. Ele foi corajoso, mas mesmo sua coragem não foi suficiente pra despertar o sétimo sentido... E gostei disso."

 

Fico feliz que tenha gostado! Mesmo em sua morte, Ban não foi capaz de atingir o Sétimo Sentido. Mas seu sacríficio permitiu que o Santuário e todo legado de Atena não desaparecesse!

 

"Acredito eu que os bronze boys menores vão sucumbir um a um, mas cada um tendo uma função..."

 

Será??

 

 

"Já Seiya e Hyoga realmente não foram páreos para seus inimigos... Apesar de Cisne já ter vencido um mensageiro. E por fim Seiya, já locão, resolve usar a AE auxiliado pelos amigos... Tudo para chegar ao Olimpo... Bom, não sei o que esperar dessa parte, até por que do outro lado estará Mealegant usando sua técnica que parece ser a sua mais poderosa."

 

No auge de seu desespero Seiya apela para o golpe máximo dos Cavaleiros. Meleagant por sua vez decide comprar a briga e executará uma técnica que promete ser tão forte quanto. Com certeza boa coisa não vai ser!

 

"Por fim aparece a armadura de relógio, dentro do Relógio de Fogo, e parece ser a armadura do velho."

 

A Sagrada Armadura de Relógio. Descansando em meio às Chamas Eternas, no interior do Relógio de Fogo. Tudo indica mesmo que o velho seja o seu possuidor. Gostaria de falar mais sobre essa passagem mas não quero estragar a surpresa =P

 

No mais, grato novamente pelos comentários e até mais!

 

Forte abraço!

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  • 2 semanas depois...

Bethoveen / Roberto

 

Gostei do prólogo da sua fic...

 

Li o prólogo e o capitulo 1

 

Cavaleiro de Lebre = Mensageiro de Hermes uma grande sacada...

Tetis estar viva também... O que me intriga é porque os Guerreiros do Céu por assim dizer, estão atras das almas dos deuses...

De cara já percebo que vou gostar, pois vc apresentou os Lendários... estou curioso pro futuro da trama... mas vou lendo com calma e comentando com vc...

 

Estou lendo algumas fics, e a sua está na minha lista, até pelas dicas que você me deu...

Publiquei o capítulo 1 e estou escrevendo o 2 gostaria que você passasse por lá pra dar uma olhada e comentar se possível...

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Bethoveen / Roberto

 

Gostei do prólogo da sua fic...

 

Li o prólogo e o capitulo 1

 

Cavaleiro de Lebre = Mensageiro de Hermes uma grande sacada...

Tetis estar viva também... O que me intriga é porque os Guerreiros do Céu por assim dizer, estão atras das almas dos deuses...

De cara já percebo que vou gostar, pois vc apresentou os Lendários... estou curioso pro futuro da trama... mas vou lendo com calma e comentando com vc...

 

Estou lendo algumas fics, e a sua está na minha lista, até pelas dicas que você me deu...

Publiquei o capítulo 1 e estou escrevendo o 2 gostaria que você passasse por lá pra dar uma olhada e comentar se possível...

 

Bethoveen / Roberto

 

Gostei do prólogo da sua fic...

 

Li o prólogo e o capitulo 1

 

Cavaleiro de Lebre = Mensageiro de Hermes uma grande sacada...

Tetis estar viva também... O que me intriga é porque os Guerreiros do Céu por assim dizer, estão atras das almas dos deuses...

De cara já percebo que vou gostar, pois vc apresentou os Lendários... estou curioso pro futuro da trama... mas vou lendo com calma e comentando com vc...

 

Estou lendo algumas fics, e a sua está na minha lista, até pelas dicas que você me deu...

Publiquei o capítulo 1 e estou escrevendo o 2 gostaria que você passasse por lá pra dar uma olhada e comentar se possível...

 

Primeiramente, muito obrigado pelo comentário e seja muito bem vindo à fic Guinho!

 

O Cavaleiro de Prata de Lebre servindo Hermes foi uma das minhas primeiras ideias para a fic! Fico feliz que tenhas gostado! Mais para a frente, ele será melhor explorado na história.

 

Os "Guerreiros do Céu" são na verdade os Mensageiros de Hermes, uma casta de guerreiros sagrados tão fortes quantos os Cavaleiros de Ouro. Inclusive o passado de alguns desses Mensageiros se fundem aos dos dourados. Eles receberam a missão de levar de volta a alma de todos os deuses que se encontravam fora do Olimpo. Isso inclui a alma de Poseidon, aprisionada; Apollo e Artemis, ainda desaparecidos; e mais alguns que estavam se preparando para reencarnar na Terra.

 

No mais, espero que continue lendo e comentando!

 

Valeu!

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 15

 

Toda encenação no Relógio mostrou-se impecável; desde o sacrifício de Leão Menor, passando pelo clímax do que foi obtido até culminar, na aparição da Armadura de Relógio.

 

No outro arco da história, os Mensageiros de Hermes mantêm clara sua superioridade, com Dan, inclusive, intervindo inesperadamente, impedindo a execução do Cisne.

 

Num arroubo, frente ao desespero e sua própria incapacidade, o trio de Bronze, liderados por Seiya, planejam um Exclamação de Athena.

 

Algo, que pelo menos a mim, surpreendeu bastante.

 

Outra nota interessante sobre o Pégaso, quando este elevava seu poder, foi falado de um "nível" Berserker onde o indivíduo perderia o controle do seu Cosmo por fazê-lo atingir picos tão altos. Fico imaginar, e a supor, que isso nos remete a classe de guerreiros de Ares que provavelmente nos serão ainda apresentados aqui na Century.

 

Aguardo agora, o desfecho com Meleagant tomando a frente do combate e disposto a ir até o fim, quebrando, até mesmo, uma promessa sua, feita a Hermes.

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 15

 

Toda encenação no Relógio mostrou-se impecável; desde o sacrifício de Leão Menor, passando pelo clímax do que foi obtido até culminar, na aparição da Armadura de Relógio.

 

No outro arco da história, os Mensageiros de Hermes mantêm clara sua superioridade, com Dan, inclusive, intervindo inesperadamente, impedindo a execução do Cisne.

 

Num arroubo, frente ao desespero e sua própria incapacidade, o trio de Bronze, liderados por Seiya, planejam um Exclamação de Athena.

 

Algo, que pelo menos a mim, surpreendeu bastante.

 

Outra nota interessante sobre o Pégaso, quando este elevava seu poder, foi falado de um "nível" Berserker onde o indivíduo perderia o controle do seu Cosmo por fazê-lo atingir picos tão altos. Fico imaginar, e a supor, que isso nos remete a classe de guerreiros de Ares que provavelmente nos serão ainda apresentados aqui na Century.

 

Aguardo agora, o desfecho com Meleagant tomando a frente do combate e disposto a ir até o fim, quebrando, até mesmo, uma promessa sua, feita a Hermes.

 

Leandro,

 

Toda encenação no Relógio mostrou-se impecável; desde o sacrifício de Leão Menor, passando pelo clímax do que foi obtido até culminar, na aparição da Armadura de Relógio.

Ban nunca esteve nem perto de alcançar o Sétimo Sentido e, como a única opção fora essa era a de queimar sua própria vida, ele fez de bom grado, visando o sucesso de seus companheiros.

 

A Armadura repousa entre as chamas do relógio, aguardando o dia que seu guardião a vestirá novamente.

 

Num arroubo, frente ao desespero e sua própria incapacidade, o trio de Bronze, liderados por Seiya, planejam um Exclamação de Athena.

Algo, que pelo menos a mim, surpreendeu bastante.

 

Sim. Seiya apela para a técnica suprema, mesmo não sendo um Cavaleiro de Ouro. E levados por sua determinação, a principio Shiryu e Hyoga também se juntaram. Mas aos poucos, foram vendo que a fúria de Pégaso os estavam levando para um caminho sem volta e desistiram da ação.

 

Outra nota interessante sobre o Pégaso, quando este elevava seu poder, foi falado de um "nível" Berserker onde o indivíduo perderia o controle do seu Cosmo por fazê-lo atingir picos tão altos. Fico imaginar, e a supor, que isso nos remete a classe de guerreiros de Ares que provavelmente nos serão ainda apresentados aqui na Century.

 

Bem, berseeker, além de nomear a classe de guerreiros de Ares também é o nome do estado físico, emocional e mental de uma pessoa, onde a mesma é tomada por uma fúria em batalha, saciável apenas com o sangue de seus inimigos. No caso de Seiya, sua vingança e desespero o deixaram nesse frenesi sanguinário.

 

Sobre a classe de Ares, bom, isso é surpresa!

 

Aguardo agora, o desfecho com Meleagant tomando a frente do combate e disposto a ir até o fim, quebrando, até mesmo, uma promessa sua, feita a Hermes.

 

Sim, o combate culminará com o Mensageiro de Estrela Cadente executando uma técnica proibida por Hermes, capaz de arrancar dos guerreiros sagrados aquilo que eles tem de mais valioso.

 

Abraço!

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  • 8 meses depois...

Tá demorando muito, você poderia colocar 3 histórias por semana?

 

Olá Leandro! Tudo bem?

 

Cara, peço desculpas pela demora em postar os novos capítulos da fic. Estou com muita coisa acontecendo na vida agora e, aliado a isso, sofro com a famosa "falta de inspiração" para dar continuidade na história.

Assim que possível, estarei postando a continuação da saga. Com certeza não desisti dela!

Eu não gostei, na parte onde você coloca em que Seiya está em espírito Berseker.

 

Seiya nunca foi assim, ele tinha seu espírito de luta, mas ele se considera um Cavaleiro de Atena.

 

Seiya, após constatar a morte de Atena e sentir o gosta da derrota pela primeira vez foi consumido pelo seu sentimento de dever para com Saori. Em um ato desesperado para tentat traze-la de volta, sua vontade de lutar se mesclou a sua raiva ao seu senso de lutar pelo acredita. Acontece que sem a presença de Atena ou, de pelo menos, seu cosmo para acalenta-lo e guia-lo, seu espírito guerreiro tomou conta de sua consciência e senso de justiça, fazendo com que por alguns instantes Pégaso fosse dominado pelo espírito Berseker. O que pode deixa-lo muito perigoso, visto que o Santo esta disposto a dar a sua vida e também a de seus companheiros para atingir o seu objetivo de passar pelos Mensageiros e ir atrás de Atena no Olimpo.

 

Capisce??

 

Forte abraço e obrigado por seguir acompanhando a minha fic.

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KKKKkkkkkk

 

Eu sei exatamente O QUE postar Leandro! Só não sei quando!

Como eu disse anteriormente, estou sofrendo com o mal da falta de inspiração para escrever, então fica difícil de datar quando será a próxima postagem...

 

Peço desculpas pela demora e pela tua frustração, mas assim que possível estarei colocando o Capítulo 16 no ar.

 

No mais, forte abraço!

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O QUE ACONTECEU ATÉ AQUI:

 

PRÓLOGO

 

ZEUS, após testemunhar inúmeras e sangrentas batalhas entre os deuses e seus Guerreiros Sagrados decide que é chegada a hora de reunir todas as divindades espalhadas pelos planos de volta ao Olímpo, impedindo assim que outras guerras sejam travadas. Para isso ele convoca HERMES, seu filho mais novo, junto de seus Mensageiros, para que vá atrás de Atena, Poseidon e outros deuses que se preparavam para reencarnar na Terra.

 

Enquanto isso, na Sibéria, Hyoga sua promessa e tenta mais uma vez alcançar o navio onde repousa o corpo de sua mãe, agora com a ajuda do Sétimo Sentido mas tem sua concentração quebrada ao sentir uma cosmo energia monstruosa emanando das profundezas da Terra.

 

CAPÍTULO 1 – O CHAMADO DE ZEUS

 

Enquanto tentava adentrar os domínios de Poseidon para conduzir sua alma ao Olímpo, SHACAN, o primeiro Mensageiro a se reveler e protegido pela ARMADURA DE PRATA DE LEBRE é confrontado por Tétis, a única Marina sobrevivente.

 

Em um rápido duelo, o Mensageiro sobrepuja a Sereia com sua técnica, EXPLOSÃO DE PRATA e segue rumo ao fundo do mar, local onde se encontra a ânfora com o espírito aprisionado do Deus dos Mares.

 

Seiya que também sentira uma estranha emanação cósmica de natureza estranha vai até os Cinco Picos Antigos na China, consultar o seu amigo, Shiryu. Após concluirem de que o cosmo sentido por ambos poderia ser de um novo inimigo, ambos partem para o Santuário.

 

Hyoga, ainda na Sibéria, é levado até a presensa da ferida, mas ainda viva Marina de Sereia. Tétis revela ao Cavaleiro de Cisne sobre os planos de Zeus e os Mensageiros de Hermes e o avisa que Atena pode estar em perigo. O Santo parte então rumo ao Santuário, afim de proteger Saori.

 

CAPÍTULO 2 – UMA BATALHA NO SALÃO DE ATENA

 

Jabú retorna ao Santuário após passer dois anos treinando. Logo no inicio da subida, em direção ao Salão do Mestre, Unicórnico reencontra seu amigo Geki, que se junta ao Cavaleiro, indo encontrar-se com Saori. Ao chegarem no topo da escadaria, Jabú e Geki se deparam com MELEAGANT, Mensageiro protegido pelo SIGNO DE ESTRELA CADENTE deixando o aposento com Atena desacordada em seus braços. Unicórnio e Urso tentam impeder o sequetro de Saori mas são facilmente derrotados pelo Mensageiro, sendo salvos pelo cosmo de Atena que os protegeram da técnica de Meleagant. Instantes após a luta, surge DAN, Mensageiro protegido pela ARMADURA DO CAVALO DE TRÓIA e portador do famoso ESCUDO DE AQUILES. Este, acabara de derrotar os também Cavaleiros de Bronze Ban e Nachi.

 

Com o sol se pondo, ambos os Mensageiros partem, levando consigo a Deusa da Sabedoria.

 

CAPÍTULO 3 – O SEGREDO DE STARHILL

 

Seiya e Shiryu chegam ao Santuário e se encontram com Hyoga e Shun na subida pelas 12 Casas. O Cavaleiro do Gelo revela o plano de Zeus ao seus companheiros que, juntos, decidem lutar mais uma vez para proteger Atena. Enquanto isso, na cidade de Rodório, um velho conhecido dos Cavaleiros de Bronze espreita todos os movimentos dos Santos, oculto com seu cosmo em trevas.

 

Ao alcançarem o Salão do Mestre, Seiya e os outros encontram Jabú, Geki, Nachi e Ban desacordados. Unicórnio informa que os Mensageiros os derrotarem e capturaram Saori. Nesse momento Marin surge das sombras e explica os Cavaleiros de Bronze que a passage para o Olímpo se encontra escondida em algum lugar em Starhill. Novamente Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun partem atrás de Saori, deixando os outros Cavaleiros de Bronze feridos para descansar. Porém, a Amazona de Águia revela que suspeita de algo muito maior do que um simples rapto e parte com o grupo para outro local do Santuário.

 

CAPÍTULO 4 – AS CHAMAS DA BATALHA

 

Ao se depararem com uma encruzilhada, os quatro Cavaleiros de Atena decidem se separar para tentar alcançar Starhill o mais rápido possível.

 

Em Jamiel, Kiki recebe a visita de um misterioso Guerreiro Sagrado que rápidamento o domina mentalmente, ordenando que o pequeno aprendiz o levasse até a forja de Mú. O guerreiro lemuriano protegido pelo SIGNO DE LÂMIA carrega consigo um estranho minério Esmeralda.

 

De volta ao Santuário, Shun começa a travar uma terrível batalha contra o Mensageiro PYRUS DE EFREET, que se mostra um temível adversário, com um passado repleto de dor e frustração. As Correntes de Andrômeda parecem não poder proteger o Cavaleiro contra as chamas infernais do Mensageiro e, tampouco de sua terrível técnica de destruição, TERROR MAGMA.

 

CAPÍTULO 5 – A DANÇA DA MORTE

 

Avançando por um desfiladeiro, Hyoga chega às ruínas de uma antiga edificação onde seu embate com PÍTON, o Mensageiro de NAGA tem início. De cara, o Mensageiro se mostra ser um adversário perigossíssimo, assim como o seu sangue venenoso, além de contar com suas técnica CHICOTE SANGRENTO e, a técnica do Cavaleiro de Ouro de Escorpião, RESTRIÇÃO.

 

Shun, após muito esforço, iguala o seu cosmo com o de Efreet e em um duelo de técnicas devastadoras, a Tempestade Nebulosa contra o DESPERTAR DAS ERAS DE FOGO. Andrômeda apenas consegue vencer porque o Mensageiro, ao constatar que cumprira sua missão de apenas retarder o Cavaleiro, não possuia mais motivos para lutar e até mesmo para viver e acaba desistindo da vida. O combate foi vencido por Shun que deixa o campo de batalha com uma dúvida em seu coração.

 

Seiya se depara com um novo Mensageiro e um novo combate se inicia.

 

CAPÍTULO 6 – CONQUISTAS EXPLOSIVAS

 

Após livrar-se do veneno de Naga que corria em suas veias ao atingir seus pontos cósmicos e, ao perceber a grande semelhança entre as técnicas do Mensageiro e do Cavaleiro de Ouro de Escorpião, Hyoga finalmente consegue derrotar Píton e seguir adiante em sua escalada rumo à Starhill.

 

CAPÍTULO 7 – CARNAVAL DE ALMAS

 

O duelo entre Seiya de Pégáso e GRIM DO SIGNO DE MATILHA se mostra bastante equilibrado. A técnica do Mensageiro, PRESAS ESPECTRAIS consegue causar um bom dano ao Cavaleiro que se mostra muito impressionado com a velocidade do Mensageiro, bem como com seu profundo conhecimento sobre os golpes do Santo. Durante o embate, Grim revela a Seiya o poder oculto de sua vestimenta, a Armadura das Mil Almas que, assim como sua constelação, é possuidora de inúmeras almas que se sacrificam em pról de seu usuário.

 

CAPÍTULO 8 – O CAVALO DE BATALHA

 

Após despertar o Oitavo Sentido e assim alcançar a alma de Aiolos, Seiya usa sua nova técnica, o TROVÃO ATÔMICO e tenta superar a técnica defensiva de Grim, o CIRCULO IMPERIAL. Ambos os guerreiros se encontram feridos e cansados, mas sua luta esta longe de acabar.

 

Shiryu se vê frente à frente com Dan, Mensageiro de Cavalo de Tróia, ansioso para testar o poder de seu escudo contra as armas de Dragão.

 

CAPÍTULO 9 – A VALSA ETERNA

 

A batalha entre Pégaso e Matilha continua. O Trovão de Seiya vence a Armadura de Mil Almas de Grim mas não trespassa o seu Circulo Imperial. Os guerreiros decidem lutar sem armaduras e partem para o combate corpo a corpo. No fim, em uma virada surpreendente, Grim vence Seiya e, junto de Shacan parte para enterrar o corpo de seus companheiros mortos em batalha.

 

CAPÍTULO 10 – CREPÚSCULO DA VITÓRIA

 

Dragão e Cavalo de Batalha continuam medindo forças. O Punho do Dragão mostra-se inferior ao Escudo de Aquiles e acaba quebrando-se, assim como todo o resto de sua armadura, graças à técnica empregada pelo Mensageiro. Porém, antes que o Santo retirasse sua armadura, Dan o relembra do valor da mesma para um Guerreiro Sagrado. Shiryu que havia perdido a confiança em sua vestimenta, volta a acreditar nela e desperta o Sétimo Sentido. O encontro entre os dois cosmos destrói o topo da montanha e ambos os guerreiros acabam sendo jogados no fundo do penhasco.

 

Shun, após testemunhar o desfecho da luta entre Shiryu e Dan é o primeiro a alcançar o Templo de Starhill.

 

CAPÍTULO 11 – PRESSÁGIOS

 

Saori desperta já no topo do Templo de Starhill e aparentemente aceita o destino imposto por seu pai.

 

A misteriosa figura que se espreitava pelas redondezas do Santuário sobe até o Salão de Atena com o objetivo de destruir a Armadura de Atena e é confrontado por Shaina.

 

Jabú, Geki, Ban e Nachi, liderados por Marin se deslocam rapidamente pelas 12 Casas em direção ao até então destino oculto pela Amazona: o Relógio de Fogo.

 

Todos sentem o cosmo de Hermes chegando no Santuário.

 

CAPÍTULO 12 – DESPEDIDAS

 

Hermes, o Deus dos Viajantes finalmente chega ao Santuáario para conduzir Atena pessoalmente através da passagem de Starhill para o Olímpo.

 

Saori se surpreende ao ver que o Deus que, como ela, ama os humanos esta disposto a deixar a Terra sem a sua proteção.

 

Com o brilho de sua cosmo energia, a Deusa da Sabedoria se despede de todos os seus guerreiros e, sem olhar para trás, cruza de uma vez por todas o caminho sem volta para o lar dos Deuses. Todos no Santuário sentem a partida de sua querida Deusa.

 

Quando Seiya e Hyoga finalmente alcançam Shun, o mesmo os revela que não possui mais a vontade de lutar e ferir as pessoas. O Cavaleiro de Andrômeda se despede de seus companheiros e parte atrás de uma vida em busca da justiça sem o uso de violência.

 

Pégaso e Cisne se dirigem para o Salão dispostos a atravessar a mesma passagem e trazer Saori de volta. Meleagant e Daila se encontram em seus caminhos.

 

CAPíTULO 13 – O GUARDIÃO

 

Shaina segue em sua batalha contra o invasor do Santuário que se revela sendo Ichi, o Cavaleiro de Hidra. Inutilmente a Amazona tenta descobrir quem o esta controlando, mas o Santo pensa apenas em destruir a Amazona de Prata e a Armadura de Atena. Ao perceber que seus esforços eram inuteis, Shaina acaba matando Ichi, que more sem reveler seu controlador.

 

Jabú relembra um dia de seu passado, quando esteve com a jovem Saori e o velho Kido pela primeira vez.

 

Shaina alcança Marin, Jabu e os outros no pé do Relógio de Fogo e os explica que sem o cosmo de Atena para proteger o Santuário, o mesmo sofreria as ações dos milhares de séculos que se manteve em pé em questão de horas e acabaria por colapsar. Para evitar a catastrofe, é necessário que a Armadura de Atena entre em contato com as Chamas do Relógio para que os resquícios de Atena impregnados na Armadura queime para sempre.

 

INTERLÚDIO – FROM HADES TO EARTH

 

Retraído na Ilha de Espectro, Kratus, seguidor de Poseidon cuida de um sobrevivente da batalha entre Atena e Hades. No final de sua conversa, o Marina revela a sua Escama ao Cavaleiro.

 

CAPÍTULO 14 – A CHAMA ETERNA

 

Mesmo com o poder combinado de seus cosmos, Seiya e Hyoga não se mostram páreos perante a força de DAILA, Mensageira protegida pela Armadura de CERÍNIA e suas técnicas, a COROA DE CRISTAL e BAILE DAS BRUMAS REAIS, golpe que tem a capacidade de levar o seu alvo para uma dimensão que é totalmente controlada pela vontade da Mensageira.

 

Nos arredores do Relógio de Fogo, Shaina explica a todos que as Chamas que alimentam o Relógio é a mesma chama que Prometeu usou para ensinar o segredo do fogo para a humanidade e, que por isso, ela queimará para sempre. Jabú e os outros procuram por um meio de entrar no interior da construção e acabam se deparando com um velho que se apresenta como o guardião e zelador do monumento, cargo recebido por ele pelo PRIMEIRO MESTRE DO SANTUÁRIO, ALLISTER.

 

CAPÍTULO 15 – LIBERTAÇÃO

 

O velho explica ao Cavaleiros de Bronze que para poder entrar no interior da Construção alguém deve ser capaz de alcançar o Sétimo Sentido, despertando assim as Chamas Eternas. Caso essa pessoa falhasse em alcançar o cosmo máximo, as Chamas consumiriam sua vida ao invés, e ela acabaria morrendo.

 

Ban se adianta e se voluntaria para oferecer seu cosmo ao Relógio, porém falha ao alcançar o Sétimo Sentindo e acaba morrendo. Não sem antes abrir a passage para o interior do monumento.

 

Cerínia se prepara para arrancar o coração de Hyoga mas é impedida por Dan, que protege o Cavaleiro com seu escudo. Cavalo de Batalha traz consigo o ferido Shiryu. O Mensageiro anúncia que as lutas terminaram. Atena já esta de volta ao Olímpo e não há mais razão para continuarem a batalhar. Seiya porém, dominado por seu espírito berseeker não se rende e se prepara para executar a técnica EXCLAMAÇÃO DE ATENA. Dragão e Cisne, mesmos contrariados se junto à Pégaso. Meleagant finalmente decide entrar na batalha e promote acabar de uma vez por todas com a insistência dos Cavaleiros usando sua técnica proibida.

 

Ao entrarem no interior do Relógio de Fogo, o grupo de Cavaleiros se depara com a Armadura de Relógio no centro da construção, banhando-se nas Chamas Eternas.

 

CONTINUA…

 

PRÓXIMA CAPÍTULO: O PRIMEIRO CAVALEIRO

 

Editado por Bethoveen
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CAPÍTULO 16 - O PRIMEIRO CAVALEIRO

 

Milhares de quilômetros abaixo da superfície, um jardim que prospera sob a luz de uma lua nascida à partir da vontade de uma deusa. Um jardim escondido dos olhos da humanidade, encrustado no centro do planeta. Acomodado em uma gigantesca caverna subterrânea de proporções infinitas, com montanhas de rochas vulcânicas formando longos vales cobertos por tapetes de flores de intermináveis cores e florestas tão densas e verdejantes quanto a mais fiel retratação do Éden. Um jardim onde os animais vivem em perfeita harmonia, onde o canto das aves sobrepõe-se a cima de qualquer som e as águas cristalinas de seus lagos e riachos, de tão puras, são capazes de curar qualquer enfermidade. Assim são os Jardins de Hera.

 

Sob o teto cavernoso e coberto de estalactites um vasto bosque se estende até onde a visão humana pode alcançar. Repleto de árvores frutíferas, suas espécimes florais dividem o espaço com inúmeras fontes e piscinas artifíciais, esculturas de mármore e granito e alguns bancos de pedra para que seus visitantes possam sentar e descansar enquanto apreciam a exuberante paisagem. Cruzando o bosque, um caminho de pedras brancas serpenteia por todo o Jardim, guiando e conduzindo os viajantes por toda a caverna e terminado em frente a seis gigantescas torres de obsidiana.

 

As torres avançam em direção ao céu de rochas e, de tão altas, literalmente as tocam, sustentando assim todo o peso da formação geológica e de tudo que existe a cima dela, até a linha da superfície. Uma das magníficas construções em particular, localizada bem ao centro dos Jardins, se destaca das demais. Com três vezes o tamanho das outras, ela chega a medir quase cem metros de diâmetro. A única coisa que torna a construção ainda mais fenomenal são duas colossais correntes de aço negro que brotam do interior da torre e vão cravar-se em duas paredes opostas da caverna. Seus elos, de tão grossos, se tornam impossíveis de partir. As outras cinco torres de menor tamanho e não menos esplendorosas se espalham pelos Jardins, mas suas presenças são ofuscadas pela construção principal.

 

No local onde o caminho de pedras alvas termina, dando lugar a uma escadaria que conduz para a base da torre central se encontram sete indivíduos, todos ajoelhados em direção à construção. Seis deles trajando Armaduras Sagradas. A sétima pessoa presente, uma jovem mulher, se destaca do grupo, estando alguns passos mais próxima da torre e trajando um manto preto avermelhado, mesma cor de seus longos cabelos e olhos.

 

A figura feminina se encontra com as mãos cruzadas na altura do peito e olhos cerrados. Ela parece estar no meio de uma conversa espiritual. Sua face, assim como toda a pele de seu corpo é tão branca e pura como a mais delicada gota de orvalho. Seus traços, todos perfeitamentes delineados e delicados se destacam em meio a suas volumosas mechas de cabelos que lhe recaem até o meio das costas. Através de toda sua beleza angelical, uma misteriosa e sedutora sombra se agiganta em seu âmago, constrastando com o brilho dourado de uma tiara em forma de coroa que adorna sua cabeça.

 

A jovem parece estar em paz e direciona toda a sua atenção à torre, mais especificamente à presença no interior da construção. Às suas costas, não tão calmos, os seis guerreiros sagrados, quatro jovens homens e duas garotas, parecem cochichar entre si, inquietos. Aquele que parece ser o líder e traja uma armadura dourada, por fim se levanta e avança alguns passos.

 

- Me diga minha Senhora, por quanto tempo mais deveremos esperar? – Sua voz é aveludada e agradável ao ouvidos, e expressa todo um ressentimento em dirigir a palavra a sua Senhora.

 

No mesmo tom calmo e sereno, a garota de cabelos negro-avermelhados responde ao seu inquisitor, sem desfazer sua posição de reza.

 

- Acalme-se meu querido Marsyas, temos que ser pacientes.

 

- Ahm… É claro minha Senhora, - O guerreiro logo cora, demonstrando desconforto ao indagar a jovem garota -, não foi minha intenção questioner a sua vontade.

 

A jovem se levanta e calmamente, passo a passo, seus pés descalços vão deslizando sobre a pedra até onde o guerreiro se encontra e gentilmente deposita sua mão em seu ombro armadurado.

 

- Eu sei Marsyas, eu sei. – Com um leve sorriso, ela apaga qualquer sinal de arrependimento ou desconforto no coração de seu jovem seguidor. – Agora falta pouco. Mais alguns dias e o metal esmeralda Absinto estará pronto para partir essas correntes e então…, - uma pausa -, e então meu grande amor estará livre para andar novamente sobre a Terra.

 

O guerreiro de armadura dourada sorri timidamente enquanto olha profundamente nos olhos da jovem sacerdotisa, acenando a cabeça, em um sinal positivo.

 

Por um breve momento, a garota analisa o guerreiro à sua frente. Um jovem de aproximadamente 18 anos, com cabelos castanhos, curtos e revoltos. Seu corpo, perfeitamente esculpido no calor das batalhas, é precariamente coberto por uma bela armadura de peças douradas. Em seus pés, apenas a proteção de um par de sandálias da mesma cor, com suas tiras metálicas se entrelaçando até a altura de suas canelas. Seus punhos, protegidos por manoplas que se estendiam até pouco antes dos cotovelos e, seus ombros, cobertos por ombreiras de formas arredondas que, assim como as braçadeiras, são cobertas por detalhes em alto relevo. Em seu tronco apenas uma proteção simples que cobre seu peito, deixando o abdômen nú exposto. Um saiote de linho branco cobrindo sua cintura e suas coxas junto de uma tiara completam o traje de batalha. Dando um toque a mais e sendo única coisa que o identifica como líder do grupo, uma capa alva desce de seus ombros até o meio de suas costas. Apesar de simples, a armadura é, definitivamente uma belíssima obra de arte. Mas o que mais chama a atenção em Marsyas é o que ele segura em sua mão direita, sua flauta doce. O instrumento, incrustado de pedras preciosas verdes e vermelhas, assim como toda a armadura, também é dourado e emana constantemente uma aura mística misteriosa.

 

“Definitivamente essas sete armaduras são esplendidamente lindas. Mas o quão fortes serão?”

 

Ao terminar seu raciocínio, a jovem se vira e retorna para sua posição inicial, ajoelhando-se em frente à torre e unindo as mãos em frente ao corpo.

 

- Agora, por que não toca sua belíssima música e nos entretê enquanto Lâmia não retorna de Jamiel com a lâmina de Absinto?

 

- Mas é claro, minha Senhora! – Masyas prontamente leva sua flauta até seus lábios e, então, uma bela melodia se espalha pelo ar.

 

“Meu amado, logo você estará livre de seu terrível fardo e então marcharemos contra Starhill”.

 

Uma pesada respiração ressoa em todo o vale, fazendo com que uma revoada de aves levantasse vôo das copas das árvores mais próximas. A respiração de uma besta que há muito tempo esta presa e, agora, mais do que nunca, contempla a aproximação da hora em que as correntes que o aprisionam se partirão, libertando-o de sua prisão e seu terrível fardo.

 

**************************************

 

Enquanto o domo de energia dourada criado à partir da combinação do cosmo dos três Cavaleiros de Atena se expande de forma bruta e arrasadora, o cosmo escarlate de Meleagant se espalha pelo Salão na forma de um redemoinho de ventos destruidores.

 

Não só o ultimo andar, como todo o Templo de Starhill treme diante do embate titânico de cosmos. As pedras que formam o piso começam a se soltarem e a levitar no ar, apenas para, segundos depois, serem esmagadas e transformadas em poeira. As colunas são arrancadas e lançadas contra o teto, criando imensas rachaduras e desestabilizando toda a construção.

 

- Isso é loucura! Se essa luta continuar, seremos soterrados! – Dan grita enquanto seus cabelos castanhos e sua farta barba tremulam no meio da tempestade cósmica.

 

- Eu não posso permitir que esses Cavaleiros continuam em sua busca sanguinária por batalhas sem sentidos, Dan. – O Mensageiro de Estrela Cadente rebate o apelo de seu companheiro enquanto concentra seu cosmo.

 

- Ele tem razão Dan. Não percebe como o desejo de lutar cegou Pégaso? – Cerínia fala se aproximando do Cavalo de Batalha. – E vocês? Cisne, Dragão? Será que estão tão cegos quanto Seiya que ainda não perceberam que seu amigo não luta mais pelos mesmos objetivos que vocês?

 

“Ela esta certa. Seiya se perdeu em meio a tantas batalhas.”

 

O Cavaleiro de Dragão, ainda agachado ao lado direito de Pégaso passa a fita-lo com o canto dos olhos.

 

“Não podemos continuar com essa loucura… Shun estava certo.”

 

Cisne também confronta Seiya que, alheio à tudo, parece não notar.

 

Bem ao fundo do salão, longe o suficiente para não ser consumido pelo furacão solar que começa a se formar, repousa o corpo de Atena. Seu vestido e cabelo dançam em meio à atmosfera caótica. Uma pequena lasca de pedra é arremessada pelos fortes ventos e acaba atingindo o rosto de Saori, bem abaixo do olho direito. Uma gotícula de sangue escorre por sua face, maculando o corpo já sem vida da deusa.

 

- Seiya! Temos que parar! – Hyoga ao perceber o que acontecera com o corpo de Atena se revolta contra seu amigo e desfaz sua posição de ataque.

 

- Hyoga? – Shiryu, surpreso repete os mesmos gestos do Cavaleiro do Gelo.

 

Os fortes ventos e a meia esfera que crescia exponencialmente de tamanho se retraí, resumindo-se a apenas uma forte chama dourada que cerca o Cavaleiro de Pégaso.

 

Seiya ao perceber que estava sozinho, que já não contava mais com o apoio de seus amigos parece sair de sua transe.

 

- Shiryu, Hyoga? O que… O que estão fazendo? – Pégaso se vira em direção a eles, sem acreditar em suas ações.

 

“É agora! Não posso permitir que esses Cavaleiros sejam tomados novamente pelo espírito berseeker e resolvam continuar a lutar!”

 

- Darei um jeito para que vocês não lutem e não machuquem ninguém nunca mais!

 

Meleagant aproveita-se do momento de distração de seus oponentes e termina de acumular a quantidade de cosmo necessária para a execução de sua técnica.

 

O Mensageiro de Estrela Cadente e Guardião dos Caminhos do Leste aponta três dedos de sua mão direita para seus alvos.

 

“As lutas acabam agora!” – Ao abrir seus olhos, três esferas de cosmo energia escarlate partem de seu polegar, indicador e dedo médio na velocidade da luz.

 

- SELAMENTO CÓSMICO!

 

O ataque parte de forma caótica, com as esferas percorrendo uma trajetória entrelaçada, assemelhando-se a uma saraiva de mísseis lançados por um caça.

 

Os Cavaleiros de Bronze só percebem a ofensiva de Meleagant quando já é tarde demais. Sem poder esboçar qualquer reação, cada um dos Santos é atingido por uma esfera bem no peito, mas ao invés de causar qualquer dano, as esferas são absorvidas pelos corpos de Seiya, Shiryu e Hyoga.

 

- Mas… Mas o que foi isso? – Hyoga respire pesadamente enquanto encara o seu próprio peito.

 

- O ataque de Meleagant… Falhou…?! – Incrédulo, Seiya examina suas mãos, braços e pernas em busca de algum ferimento.

 

- Esta feito. Vamos embora! – Girando em seu próprio eixo, Meleagant se vira para Dan e Cerínica que apenas o segue em direção à porta de saída do Templo.

 

- Esperem! – Pégaso ensaia alguns passos em direção aos Mensageiros. – Nossa luta ainda não terminou! Ainda iremos atrás de Atena e…

 

De repente os três Cavaleiros começam a levitar. Suas armaduras passam a brilhar de uma forma intermitente. Ora brilhando mais intensamente e ora brilhando mais suavemente. Todas as três vestes de bronze ressoam na mesma sintômia, expandindo-se e retraindo-se. Feixes de luz partem do interior dos corpos dos Santos, cruzando a noite.

 

- Aaaaargh!! É como se nossas armaduras estivessem tentando deixar nossos corpos!!

 

- É isso mesmo Dragão Shiryu! E não há nada que vocês possam fazer para impedir!

 

- Im… Impossível! Como é possível que o cosmo de Meleagant seja capaz de repelir nossas armaduras de nossos corpos? – As palavras mal saem da boca de Hyoga, tamanho é o esforço físico que o Santo faz para tentar manter sua armadura.

 

Cada segundo que passa, as Armaduras de Bronze passam a brilhar mais intensamente e aos poucos começam a se desprender de seus guardiões.

 

- Desistam! – Cerínia fala com escárnio. – Será menos doloroso para vocês.

 

- Não! Nunca desistiremos!!! – Aaaargh... – A… Atena!!!

 

Seiya tenta uma última vez conter a ação da técnica de Meleagant mas é vencido. Uma explosão prateada cega todos os presentes. Poeira e fragmentos de rocha preenchem todo o salão. No meio de tanto pó e fumaça, três brilhos chamam a atenção.

 

Seiya, Shiryu e Hyoga de joelhos olham atônitos para a fonte dos brilhos. Eles custam a acreditar.

 

À sua frente, as Armaduras de Pégaso, Dragão e Cisne se encontram montadas na forma de seus totens, flutuando a um metro e meio do chão.

 

- A Armadura de Pégaso… Ela… - Seiya com certa dificuldade aproxima lentamente sua mão da armadura na forma do cavalo alado, ainda não acreditando que ela o deixou contra sua vontade.

 

Com um brilho escarlate dos olhos de Meleagant, as três armaduras se dividem e voam em direção ao céu em uma velocidade muito próxima da luz. Cada parte de cada armadura voa em direção a uma estrela de sua respectiva constelação e, após alguns segundos, seu brilho se confunde com as dos astros celestes e por fim se funde ao brilho de suas estrelas guardiãs.

 

O silêncio paira no salão.

 

- Suas armaduras agora encontram-se escondidas no meio das estrelas a milhares de anos luz daqui. – Meleagnat que acompanhava o rastro de fogo que as peças das armaduras deixaram no ar se vira e encara os Cavaleiros novamente. – Não há nada que vocês possam fazer para recupera-las. Estão perdidas para sempre!

 

- E sem armaduras -, Dan se vira para Shiryu -, não poderão mais lutar. – Eu sinto muito.

 

Meleagant de Estrela Cadente, Dan de Cavalo de Tróia e Daila de Cerínia partem do Templo e do Santuário deixando para trás dois de seus companheiros mortos, um templo meio destruído e três Cavaleiros sem Armaduras Sagradas.

 

- Como pode? Não sinto mais a presença e nem a proteção do cisne que voa nos céus do norte!

 

- Eu não sabia que existia alguém com tal poder… Meleagant ele… Ele baniu nossas Armaduras! – Shiryu ainda percorre os céus em busca de sua vestimenta.

 

- E como? Como atravessaremos até o Olimpo sem nossas Armaduras banhadas com o sangue de Atena? – Seiya permanence cabisbaixo, nao acreditando que tenha falhado… - Atena…?

 

O Cavaleiro de Pégaso então corre até o corpo de sua deusa e o abraça, não conseguindo conter as lágrimas.

 

- Atena, por favor me perdoe!! Eu falhei com você! – Seiya com as costas da mão limpa o pequeno corte no rosto de Saori. – Por favor, me diga o que fazer! Me guie com seu cosmo!

 

Shiryu se aproxima silenciosamente de seu amigo e calorosamente repousa sua mão sobre o ombro do Cavaleiro.

 

- Seiya, o cosmo de Atena… O cosmo de nossas Armaduras… Até mesmo o cosmo do Santuário esta se esvaindo. Temos que aceitar que esse é o fim para nós.

 

O Cavaleiro de Pégaso ignora as palavras de Shiryu e seus olhos cruzam com o olho de Hyoga que também chora silenciosamente.

 

- Não podemos abandonar a Saori… Não! Não podemos abanadonar a Deusa Atena assim! – Seiya avança até o Cavaleiro do Gelo e o segura pelos ombros. – Hyoga, por favor, construa um ataúde de gelo para Atena. Assim seu corpo se preservará para sempre!

 

Hyoga enxuga as lágrimas que teimam em cair pelo seu rosto com as costas das mãos.

 

- Sim, Seiya! Farei isso por Atena! – O Siberiano começa silenciosamente a executar os passos de seu balé que antecedem o seu golpe. – Seiya, Shiryu, afastem-se! – Há mais dor e pesar em sua voz do que determinação. – Que o meu ESQUIFE DE GELO conserve a beleza e pureza de Atena dure para sempre!

 

Fortes ventos gelados passam a circular o corpo da Deusa que, conforme a temperatura vai se aproximando do zero absoluto começa a ser coberto por grossas placas de gelo. Em questões de instantes o corpo terreno de Atena é completamente enclausurado em um sarcófago de gelo. Com as mãos entrelaçadas sobre o peito e com seu cabelo delicadamente preso sobre as orelhas ele permanecerá assim para sempre.

 

**************************************

 

- A Sagrada Armadura de Relógio? – Todos se espantam com a revelação do velho zelador.

 

- É isso mesmo! – O velho se destaca do grupo, se aproximando perigosamente das chamas, aparentemente sem sofrer qualquer dano com isso. – Esta Armadura repousa há milênios entre as Chamas Eternas, se fortalecendo para o dia que seu guardião à reclamaria novamente.

 

- Nunca soube que houvesse um Cavaleiro de Relógio no Santuário. – Jabú procura alguma resposta em Shaina e Marin, mas tudo que encontra é silencio e incerteza.

 

- Isto é porque nunca houve um! – Nachi surpreende a todos com sua convicção. – A anos patrulho os arredores do Santuário, inclusive o cemitério aonde são enterrados os Cavaleiros desde os tempos mitológicos e -, uma pausa -, não há nenhuma lápide para nenhum Cavaleiro protegido pela constelação de Relógio!

 

- Isso… Isso não é verdade. Uma vez já houve um Cavaleiro que vestiu esta Armadura. Mas após uma ordem vinda diretamente de Atena, este Cavaleiro foi obrigado a deixar os campos de batalha e começou a se dedicar a uma missão muito mais peculiar… - O velho ancião volta seus olhos para o grupo. – Para poderem repousar a Armadura de Atena em meio às Chamas Eternas, é preciso que vocês às atravessem. Como vocês podem perceber, se chegarem mais do que dez metros das Chamas, elas os reduzirão a pó, assim como fizeram com Ban.

 

- Mas que droga! – Geki soca uma coluna, enterrando metade de seu braço na mesma. – Mas por que as coisas tem que ser tão difíceis?

 

- Fique calmo, amigão. Atena quer apenas ter certeza que somente os verdadeiros merecedores teriam acesso às Chamas Eternas. – Jabú consola seu companheiro enquanto se dirige ao velho. – E deixe-me adivinhar: a única coisa que nos permitirá atravessar as Chamas sem morrermos é se atingirmos o Sétimo Sentido, correto?

 

- Você esta pegando o espírito da coisa, jovem Cavaleiro! – O velho pisca para Unicórnio e um sinal positivo.

 

- Só que dessa vez, as coisas não serão tão simples, serão Foppa? - Marin quebra o seu silêncio.

 

O velho desfaz sua cara de deboche. Uma sombra recai sobre os seus olhos.

 

- O que? Do que você o chamou? - Nachi se aproxima da Amazona.

 

- Nachi, você nunca encontrou uma lápide para o Cavaleiro de Relógio porque o único homem que já vestiu aquela armadura nunca morreu. O primeiro e único Cavaleiro de Relógio -, Marin aponta para o velho -, Foppa, o controlador do Tempo e das Chamas Eternas!

 

**************************************

 

Seiya, Shiryu e Hyoga, todos ajoelhados prestam sua última homenagem a sua deusa quando um lampejo de cosmo energia extremamente forte atinge à todos.

 

- O que? – Seiya se levanta e se vira para o beiral do templo.

 

- Vocês também sentiram? Esse cosmo… Um Cavaleiro de Ouro? Aqui? No Santuário?

 

- Não, Hyoga. Esse não é um cosmo de um Cavaleiro de Ouro. Esse cosmo é mais poderoso do que o dos Cavaleiros de Ouro…

 

- Mas o que você esta dizendo Shiryu?

 

- Quem possuiria um cosmo assim tão grande e se manteria fora de todas as batalhas do Santuário?

 

- Só consigo pensar em um homem… E ele é Foppa de Relógio. O primeiro Cavaleiro sagrado por Atena, ainda nos tempos mitológicos!

 

- Foppa de Relógio?

 

- O primeiro Cavaleiro?

 

- É isso mesmo! Uma vez meu mestre me contou uma história sobre um homem, o primeiro Cavaleiro de Atena que, após servi-lá em inúmeras missões foi a designado como guardião do Relógio de Fogo e responsável por registrar todos os eventos do Santuário, desde a sua crianção até os dias de hoje.

 

- Mas Shiryu, esse homem teria pelo menos um milênio de anos, não? – Hyoga ainda tenta assimilar as revelações feitas pelo jovem Dragão.

 

- Exatamente. Dizem que esse homem foi quem treinou os primeiros 12 Cavaleiros de Ouro.

 

- Os 12 primeiros Cavaleiros de Ouro? – Seiya se volta para seu amigo.

 

- E não é só isso. – Shiryu volta sua atenção para a torre do Relógio, que ilumina o Santuário. – Dizem que, enquanto ultilizando-se da técnica conhecida como Misopethamenos, meu Mestre, Dohko de Libra conseguia fazer que seu coração batesse apenas uma vez por dia, o Cavaleiro de Relógio pode fazer com que seu coração bata apenas uma vez por semana!

 

- Um Cavaleiro com tamanho poder e que só se revelou agora… Afinal, o que esta acontecendo no Relógio?

 

Os três Santos se encaram e apenas com um olhar decidem partir para o monumento secular, deixando para trás o ataúde de gelo com o corpo de Atena.

 

********************************************

 

- Muito bem Foppa! Estou pronto! – Jabú entrelaça os dedos das mãos, fazendo-os estralarem. – Dessa vez serei eu quem desafiará as Chamas! – Afastem-se todos!

 

- Sinto que dessa vez não será tão fáceis. – Foppa que estava de costas para o resto do grupo, agora se vira, revelando uma face mais série e sombria, bem contrastante com aquele velho reclamão e inofensivo de minutos atrás. – Dessa vez não será somente as Chamas que vocês terão que vencer…

 

- O que…? – Nachi e Geki se entre-olham, atônitos, sem entender nada.

 

- Mas o que você esta falan… - Sem que pudesse terminar a fala, Foppa aproxima a mão espaldada da barriga de Unicórnio e libera uma pequena fração de seu cosmo no mesmo, lançando-o alguns metros para trás.

 

O Cavaleiro de Bronze é arrastado pelo chão, deixando um rastro de destruição por onde passa, até parar próximo a entrada do Relógio.

 

- Há muitos anos fui encarregado de proteger este local. Ninguém tem a permissão de tocar as Chamas Eternas. Não importa o motivo! – Foppa com um salto se coloca de frente para o grupo, no degrau mais alto da escadaria que leva até o topo do pirâmide.

 

- Ora seu velho… - Jabú se levanta com a ajuda de Nachi. – Mas o que você esta falando?! Você sabe que estamos aqui para impedir que o Santuário e todo o legado de Atena seja destruído!

 

- Não me importo! O tempo passa para todos! Inclusive para nós Cavaleiros. – Foppa alisa seu bigode. – Atena foi muito clara quando me deu a missão de proteger esse local! Nada e nem ninguém deve tocar as Chamas.

 

- Esse velho só pode estar caducando! – Geki se coloca em posição de ataque. – Um Cavaleiro que se diz à serviço de Atena impedindo que salvemos o Santuário!

 

- Vamos acabar com ele e salvar o Santuário! – Jabú, Geki e Nachi partem correndo em direção à Foppa, enquanto que Marin e Shaina saltam, mirando seus ataques pelo ar.

 

Foppa apenas gargalha, sem nem ao menos assumir uma postura defensiva.

 

- Até hoje, ninguém, nunca sequer encostou um dedo em mim. – A risada cessa, assim como a investida dos Cavaleiros e Amazonas. – Vocês me divertem e seus motivos são honráveis. Se conseguirem a façanha de encostar um dedo em mim, permitirei que adentrem as Chamas e coloquem a Armadura de Atena em repouso sobre as mesmas!

 

As Chamas reagem com o despertar do espírito de luta de Foppa e passam a queimar com mais intensidade. O interior inteiro do Relógio brilha no tom das Chamas.

 

- Só precisamos encostar um dedo nele. – Geki cochicha para seus companheiros.

 

- Mas tomem cuidado. Não deixem que as Chamas toquem vocês… Elas são mortais. – Shaina sussurra sobre a máscara.

 

- E então Cavaleiros e Amazonas?? Quem será o primeiro? – Sua gargalhada troveja por todo o aposento.

 

- Vou tirar esse seu sorriso senil do rosto!! GARRAS DE TROVÃO!!

 

 

Continua…

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Fala, Beto...

 

que surpresa agradável me deparar com seu retorno ao Fórum e a continuação de sua história.

 

O resumo que preparaste dos capítulos anteriores foram de grande valia para que pudesse me reiterar da trama e lhe sou grato pela ótima sacada de tê-los inserido.

 

Este capítulo fora repleto de mistérios e revelações.

 

Fico a conjecturar quem estaria selado naquele subterrâneo mostrado inicialmente. Tenho para mim que talvez seja Tífon.

 

Parece que o demasiado tempo em que permanecera longe não maculara sua escrita, Beto.

 

Você continua mantendo o altíssimo nível que se faz manifesto desde o emprego técnico de nossa língua, as descrições exuberantes dos cenários e personagens, até as técnicas empregadas.

 

Percebe-se, com notoriedade, a tensão e o drama dosados, ambos, na medida certa.

 

Destaco ainda o bom uso dos clichês da séria clássica.

 

Fora comovente e épica a cena com Meleagant tirando de Seiya, Shiryu e Hyoga suas Armaduras.

 

Aliás, a força dos Mensageiros de Hermes continuam a me surpreender.

 

Confesso que fiquei angustiado ao ver o Cavaleiro de Bronze de Pégaso naquela situação onde fora privado de sua vestimenta e irritado por Hyoga e Shiryu, em principal Shiryu, terem se mostrado tão passivos e conformados.

 

No outro arco, tivemos o Zelador do Relógio com os Cavaleiros de Bronze secundários e também as duas Amazonas de Prata Marin e Shina.

 

Pegando a deixa de Shiryu, é falado que o tal zelador fora o primeiro Cavaleiro da história de todo o Santuário e inclusive, é dito que ele teria treinado pessoalmente os primeiros Cavaleiros de Ouro.

 

Diga-se de passagem, achei toda essa parte muito interessante.

 

Não fica evidente, para mim, a classe (Ouro, Prata e Bronze) da vestimenta de Relógio ou se ela pertenceria a uma categoria a parte das demais tal qual a Armadura de Coma Berenice que vemos na obra Gigantomachia escrita por Tatsuya Hamazaki.

 

Para encerrarmos... queria expressar novamente minha satisfação ao acompanhar sua volta ao Fórum, Beto tanto como o de sua história. Espero que sua permanência vire hábito e que mesmo em meio a tantos afazeres de sua vida pessoal e profissional consiga um tempinho para dar as caras por aqui.

 

Abração e nos vemos no próximo!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Fala, Beto...

 

que surpresa agradável me deparar com seu retorno ao Fórum e a continuação de sua história.

 

O resumo que preparaste dos capítulos anteriores foram de grande valia para que pudesse me reiterar da trama e lhe sou grato pela ótima sacada de tê-los inserido.

 

Este capítulo fora repleto de mistérios e revelações.

 

Fico a conjecturar quem estaria selado naquele subterrâneo mostrado inicialmente. Tenho para mim que talvez seja Tífon.

 

Parece que o demasiado tempo em que permanecera longe não maculara sua escrita, Beto.

 

Você continua mantendo o altíssimo nível que se faz manifesto desde o emprego técnico de nossa língua, as descrições exuberantes dos cenários e personagens, até as técnicas empregadas.

 

Percebe-se, com notoriedade, a tensão e o drama dosados, ambos, na medida certa.

 

Destaco ainda o bom uso dos clichês da séria clássica.

 

Fora comovente e épica a cena com Meleagant tirando de Seiya, Shiryu e Hyoga suas Armaduras.

 

Aliás, a força dos Mensageiros de Hermes continuam a me surpreender.

 

Confesso que fiquei angustiado ao ver o Cavaleiro de Bronze de Pégaso naquela situação onde fora privado de sua vestimenta e irritado por Hyoga e Shiryu, em principal Shiryu, terem se mostrado tão passivos e conformados.

 

No outro arco, tivemos o Zelador do Relógio com os Cavaleiros de Bronze secundários e também as duas Amazonas de Prata Marin e Shina.

 

Pegando a deixa de Shiryu, é falado que o tal zelador fora o primeiro Cavaleiro da história de todo o Santuário e inclusive, é dito que ele teria treinado pessoalmente os primeiros Cavaleiros de Ouro.

 

Diga-se de passagem, achei toda essa parte muito interessante.

 

Não fica evidente, para mim, a classe (Ouro, Prata e Bronze) da vestimenta de Relógio ou se ela pertenceria a uma categoria a parte das demais tal qual a Armadura de Coma Berenice que vemos na obra Gigantomachia escrita por Tatsuya Hamazaki.

 

Para encerrarmos... queria expressar novamente minha satisfação ao acompanhar sua volta ao Fórum, Beto tanto como o de sua história. Espero que sua permanência vire hábito e que mesmo em meio a tantos afazeres de sua vida pessoal e profissional consiga um tempinho para dar as caras por aqui.

 

Abração e nos vemos no próximo!

 

Leandro, muito obrigado pelas belas palavras! Tu, como escritor, sabes melhor do que ninguém como e bom ouvir (ou no caso, ler) tais comentários satisfatórios a respeito do seu trabalho.

Isso só faz com que eu me motive cada vez mais e siga investindo meu tempo e ideias nessa fic!

 

Este capitulo, com certeza foi um dos mais reveladores. Finalmente começamos a ter uma ideia de que e o inimigo e quais as suas intenções.

 

A batalha entre os Cavaleiros de Atena e os Mensageiros de Hermes finalmente termina. Eu diria que com uma leve vantagem para Meleagant e Cia. Eles, de fato, são mais poderosos do que os Santos de Bronze. Afinal, foram treinados para fazerem frente os Cavaleiros de Ouro.

 

O arco do Relógio, também vem se desenrolando e apresentando muitas revelações. Foppa, Cavaleiro de Relógio finalmente surge. Sua Armadura não entra em nenhuma das três categorias (Bronze, Prata e Ouro). Seu guardião possui um poder muito, mas muito diferente de tudo que já apareceu, a começar pelo domínio da técnica de não-envelhecimento.

 

Era isso amigo. Espero ter o animo e a inspiração para seguir postando sem ter de esperar tantos meses.

 

Leandro, abração e ate mais!

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