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On The Edge of Breaking Down


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Capítulo muito bom, Renato!

 

Então pelo visto os inimigos estão atacando cidade por cidade... Ainda é cedo para que eu tente interpretar seus objetivos mas, pelo que você foi colocando até agora, não é algo apenas por fazer... Deve ter um grande propósito por trás.

 

Que bom que gostou XD pegando pela qualidade da sua fic, e por também ser sobre um universo próprio, é uma baita responsabilidade te ter como leitora!

 

Bem, na medida do possível a idéia é que nada seja por acaso. Nem um diálogo aparentemente casual, nem o motivo para se destruir uma cidade. Conforme os episódios forem se passando os motivos ganharão corpo. Só espero que sejam convincentes o suficiente a vocês!

 

 

 

 

Gostei muito do diálogo do inicio do capítulo... Chega a ser irônico que eles estivessem conversando sobre o que aconteceu a outra cidade, sendo que a dele estava para ser atacada em seguida.

 

Maya foi muito mais corajosa do que o companheiro quando parou para salvar aquela mulher... Isso foi interessante pois ele que sempre foi o soldado, o herói, aquele que queria salvar vidas, e diante do medo de que algo acontecesse a Maya, foi completamente egoísta. Algo que me diz que se ele tivesse ajudado logo. um suposto acontecimento futuro poderia ter sido evitado...

É mesmo. Coloquei a frase "outras cidades podem estar correndo perigo neste exato momento" justamente para causar esta sensação. Sobre isso ser uma baita coincidência, é simples: it's just because...anime fanfiction /evil

 

Maya não tinha dúvidas em seu coração, enquanto Hubbard se viu surpreendido em uma situação que nunca passou: ter sua amada correndo riscos, e ter a responsabilidade de salvá-la. Ela não estivesse lá, a atitude com certeza seria a de um general experiente, orientando as pessoas sobre a melhor forma de agir, e também buscando a causa de tudo aquilo.

 

Sobre o acontecimento futuro...Continue conosco /sex

 

 

 

 

Senti uma grande tristeza, solidão nas falas de Baltoro... Eu o vejo como um garoto que precisa urgentemente mudar sua realidade e entrar em alguma aventura... E viu essa possibilidade, ou criou uma ilusão sobre essa possibilidade ao cuidar de um hóspede que sequer sabe o nome.

 

Emma me impressionou! Caramba, ela foi encarar o inimigo mesmo sem ter poder algum... Imprudente, mas muito corajosa. Mas e agora, como ela vai conseguir se safar? Ou será que não vai? Enfim, só vendo rss

Exato. Ter o inquilino enfermo sob sua responsabilidade o fez criar este vínculo, mesmo não havendo reciprocidade. E sua vontade de ampliar seus horizontes é enorme. Bom, já por este capítulo pode-se dizer que as coisas nunca mais serão as mesmas. A janela pela qual todos os dias tinha a mesma visão e os mesmos pensamentos não existe mais. Não há mais limitações nem divisas.

 

Emma literalmente deu a cara a tapa, né? Rss... veremos se teve esta atitude por ser mesmo muito impulsiva, por um senso de proteção e responsabilidade, por raiva, ou por uma combinação de tudo isso.

 

Se ela vai se safar ou não, quem sabe. O lema desta fic é "o mundo é cruel /evil " (com o /evil dentro da frase, mesmo hahah).

 

 

Agora vou incorporar o corretor ortográfico: Mesmo em frases que tenham reticências para dar uma pausa mais dramática, a continuação precisa começar com letra maiúscula. Ex: - Eu não acredito que você... Que você... Corrigiu o MEU TEXTO! XD

 

Gostei muito do capítulo, mais mistérios surgem, curiosidade aumenta....

 

Parabéns!

 

Beijo da Debena /sex

Hahah, não tem problema em me dar um toque se perceber algum deslize. Pelo contrário, agradeço. Só disse aquilo antes do capítulo porque tem gente que parece que comenta SÓ para isso! A pessoa pode ter cometido um ou outro erro gramatical, mas e o trabalho que ela teve elaborando a história, os personagens, o tempo que gastou escrevendo tudo aquilo? Não acho justo chegar e simplesmente fazer uma revisão de texto.

 

Quanto à sua dica especificamente, realmente eu não sabia desta regra. Porém assumo que acho esteticamente feio colocar uma letra maiúscula após as reticências. Se estiver errado mesmo, vou adotar, mas achando feio XD hahahah

 

Que bom que gostou! A fic está apenas engatinhando, e espero conseguir mantê-la interessante por um bom tempo. A graça de tudo isso é proporcionar um bom entretenimento a vocês, da mesma forma que me divirto passando nas outras fics ( que bonito isso :~ ).

 

Até a próxima. "Dedena"? Te perguntarei sobre isso no shout hahaha.

 

Beijo!

Editado por bizzyderyck
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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos

Saudações ao autor...

 

Por duas vezes estive para ler essa fic, mas só hoje tive o tempo necessário para lê-la e apreciá-la devidamente. Confesso que tamanha qualidade me atordoou um pouco. O refinamento da escrita... a desenvoltura com que o autor pauta os acontecimentos fazendo com que seus personagens trafeguem pelo seu universo chega a ser algo mágico.

 

Vibrei e me emocionei com cada linha...

 

No Capítuo 1 sofri com a morte de Sotyr e me emudeci com a crueldade do seu algoz Luke que sem qualquer remorso aniquilou em instantes uma cidade inteira. Identifiquei-me com Emma; a quem o mundo não ofereceu nada, muito pelo contrário, e que por si só teve que encontrar a força que a manteria de pé e ao próprio irmão.

 

Já no Capítulo 2, bem mais frenético que o seu antecessor, diga-se de passagem, temos Luke e Emma frente a frente. Fica claro que a jovem não é rival para o Paradigma do Trovão (nomezinho legal...rs), mas fico na torcida para que algo aconteça que faça, senão Emma se sobressair, ao menos sobreviver.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Saudações ao autor...

 

Por duas vezes estive para ler essa fic, mas só hoje tive o tempo necessário para lê-la e apreciá-la devidamente. Confesso que tamanha qualidade me atordoou um pouco. O refinamento da escrita... a desenvoltura com que o autor pauta os acontecimentos fazendo com que seus personagens trafeguem pelo seu universo chega a ser algo mágico.

 

Vibrei e me emocionei com cada linha...

Fala, Leandro! Satisfação vê-lo por aqui. Seja bem vindo!

 

Fico lisonjeado com os elogios, obrigado mesmo! É minha primeira experiência divulgando algo que escrevi desta forma, e fico feliz de estar atingindo meu objetivo, que é o de entreter e principalmente emocionar o leitor. Se consegui me aproximar disso de alguma forma, me motivo para trabalhar mais ainda no próximo capítulo!

 

 

 

 

No Capítuo 1 sofri com a morte de Sotyr e me emudeci com a crueldade do seu algoz Luke que sem qualquer remorso aniquilou em instantes uma cidade inteira. Identifiquei-me com Emma; a quem o mundo não ofereceu nada, muito pelo contrário, e que por si só teve que encontrar a força que a manteria de pé e ao próprio irmão.

Sotyr foi um personagem que fiz apenas para ser o gancho de algumas coisas, mas de certa forma, mesmo sem ter tido tempo de desenvolvê-lo dignamente, me apeguei ao personagem. Como eu havia dito em outra resposta, quem sabe no futuro ele não dê as caras em algum flashback? Flashback, não gaiden. Nada contra quem gosta, mas não é a minha praia. Prefiro diluir os backgrounds dos personagens ao longo da trama principal. Acho mais envolvente.

 

Ah, uma pequena, mas importante correção: quem abateu Sotyr e destruiu Nia Khera foi o Yaeger! Luke surge apenas no segundo capítulo, em Kanbalar. Falando nele...

 

 

 

Já no Capítulo 2, bem mais frenético que o seu antecessor, diga-se de passagem, temos Luke e Emma frente a frente. Fica claro que a jovem não é rival para o Paradigma do Trovão (nomezinho legal...rs), mas fico na torcida para que algo aconteça que faça, senão Emma se sobressair, ao menos sobreviver.

O capítulo 2 foi mais movimentado, né? Ação não será o forte da fic, até porque este nunca foi meu propósito. Mas nos momentos em que se fizer presente darei meu melhor para que compense sua escassez. Ou talvez eu acabe pegando gosto por momentos de ação e me contradizendo completamente, hahaha. Quem sabe?

 

Paradigma é uma denominação bem peculiar. Criei sabendo que seria um termo "ame ou odeie", mas sou assim com algumas coisas (como o nome da fic, por exemplo, haha).

 

E a sequência da batalha virá no próximo capítulo. Conto com você por aqui!

 

Abraço!

Editado por bizzyderyck
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Dois capítulos lidos e um novo leitor.

 

Estou maravilhado com a premissa desta história original que em dois capítulos já proporcionou tamanha qualidade em várias vertentes.

 

Gostei mais particularmente do segundo capítulo que deu-me uma clara ideia de como a história desenvolverá-se.

 

Espero que possas divertir-me com esta original story e continuar com este excelente trabalho e qualidade.

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Dois capítulos lidos e um novo leitor.

 

Estou maravilhado com a premissa desta história original que em dois capítulos já proporcionou tamanha qualidade em várias vertentes.

 

Gostei mais particularmente do segundo capítulo que deu-me uma clara ideia de como a história desenvolverá-se.

 

Espero que possas divertir-me com esta original story e continuar com este excelente trabalho e qualidade.

Mystic, seja bem vindo `à fic!

 

Fico feliz que o espírito da fic tenha te fisgado. Realmente, o segundo capítulo teve mais movimentação, até por já ter mais material para trabalhar. O primeiro capítulo é sempre mais complicado neste sentido, pois não há continuidade de nada - tudo surge a partir dele.

 

Obrigado pela participação, e conto com você no próximo capítulo, terça que vem!

 

Abraço!

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Finalmente consegui retomar as horas de leitura, então vamos lá. Para não perder o costume...

 

Capítulos lidos /evil

 

Primeiro Bizzy, me permita dar-lhe as boas vindas para a aba das fanfics. É sempre um prazer ser prestigiado por uma escrita extremamente dinâmica e com um controle fenomenal da progressão de suspense.

 

Segundo, preciso te parabenizar pelo trabalho duro. Tenho certeza que apesar de todo conhecimento, escrever uma fanfic não é fácil, principalmente uma original. Criar todo um universo a partir do nada, torna-se uma extensão sua, onde você tenta mostrar para quem ler ao que veio, convence-lo que pode agrada-lo e por isso e outros motivos, fico extremamente feliz em dizer que gostei do que li.

 

Como eu comentei com você no grupo do WhatsApp, seu nível de detalhamento é o essencial, varia de acordo com uma necessidade. Apesar de gostar de um certo perfeccionismo nos cenários, criar as próprias imagens tornou o texto muito mais rico e ajudou a mergulhar nesse novo mundo. Claro, sua habilidade para apresentar os eventos e os sentimentos dos personagens ajudou e muito e isso é nítido.

 

Falando um pouco mais dos personagens, o modo que você os trabalha está me fazendo gostar cada vez mais do resultado. Logo no inicio já me sinto inserido nos acontecimentos sem mesmo conhece-los e mesmo assim não consigo parar de sentir apreço por eles, é fascinante.

 

Por enquanto fico por aqui, o que mais posso dizer? Acabei de ler o capítulo 2 e já estou na espera por mais *-*

 

Grande abraço!

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Nota: Bom, passei por uma complicação com este episódio. Ele ficou bem grande, e me vi obrigado a cortar o evento que serviria como desfecho, deixando-o para a próxima publicação. Mesmo sem este trecho, este capítulo ainda é mais extenso do que os dois primeiros. Eu preferiria postá-lo completo, por ter achado que todos os trechos da versão original seriam interdepententes para que a fluência dos eventos passasse o efeito que eu desejava.

Na verdade, minha decisão em encurtá-lo veio por ter percebido em outras fics que o pessoal é meio impaciente com textos maiores. Então, para não correr o risco da extensão acabar virando o foco ao invés dos eventos do capítulo em si, resolvi facilitar para vocês. Rss.. e chega de papo!


~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


Capítulo 3 - Memórias ao Vento


- Veja este lugar! Não é incrível? Às vezes eu tenho vontade de simplesmente caminhar, seja para onde for…ir em frente, e não parar nunca mais.

“Tsc… eu nunca acreditei nisso, você sabe. Em algum momento você voltaria. Tem certas coisas das quais nunca podemos nos desvencilhar."

- Sabe…eu não abandonaria nada. Para onde quer eu fosse, levaria em mim tudo o que me fosse valoroso. Até você, se não quisesse me acompanhar!

“Heh… esse sorriso… você nunca abria mão dele…”

- É um belo mundo, não é? Às vezes nem nos damos conta de reparar. Estamos tão preocupados com nossos afazeres, que muitas vezes não nos permitimos olhar ao redor. Eu fico imaginando…veja, aquelas montanhas ao fundo. O sol está bem forte hoje, então fica um pouco difícil de enxergá-las, mas…estão lá. Aposto que nos pés daquelas montanhas tão distantes há pessoas vivendo. Um vilarejo talvez, aonde cada um esteja cuidando de seus afazeres. Conversando, como nós aqui neste momento. Imagine…cada uma dessas pessoas com suas próprias histórias para contar.

“Você…. nunca me ensinou a fazer isso.”

- Eu gostaria de poder ir até lá, apenas para conhecer estas pessoas. Gostaria de saber o que há por trás das montanhas, também.

“Você tem razão. Eu nunca havia reparado em nada disso. Realmente a vista é incrível…”

- Eu acho que vou até lá. E depois, talvez volte. Ou talvez siga em frente.

“Tudo bem… eu acho que vou dormir um pouco. A grama está tão verde e macia… Acho que… não vou levantar daqui nunca mais."

- Eu estou indo, mas você precisa se levantar. Há coisas que ainda precisa fazer.

"O que você disse…? Estou exausto… não consigo… te ouvir…”

- Hanzo. Levante.




Abriu os olhos de repente, sem conseguir enxergar nada. Só havia escuridão. Respirava pela boca de forma acelerada, e suava frio. Acordou abruptamente depois um longo período inconsciente.

Sentiu um peso enorme em cima de si, e se deu conta que estava soterrado sob as ruínas de algum lugar que havia sido destruído.

- Aonde estou? Será que… - Hanzo ia aos poucos recobrando sua consciência. Sem muito esforço, se libertava da pilha de destroços que o cobria. E então olhou ao seu redor.

Até onde sua vista alcançou, tudo estava devastado. Casas estavam destruídas, e incontáveis pessoas haviam perdido suas vidas. Na região aonde estava, nada havia conseguido se manter em pé. Contemplava perplexo o cenário ao seu redor.

- Não pode ser. Kanbalar também… - cai de joelhos, com os olhos arregalados, fixos em algum ponto qualquer daquele horizonte nublado, mas sem de fato olhar para coisa alguma. A chuva o envolvia com violência. E assim permaneceu, imóvel. - Por que…tudo ao meu redor está sempre em ruínas?

Fúria e tristeza o consumiam rapidamente. Sentia a temperatura de seu corpo aumentar com aquele turbilhão de sensações. Já havia presenciado cenas assim antes, e provavelmente esta não seria a última. Havia falhado mais uma vez.

- POR QUE EU NUNCA CONSIGO SALVAR NINGUÉM?!!

O grito enfurecido ecoa no silêncio. Hanzo arfava, recuperando o fôlego através do ar gelado daquela cidade.



"- …você realmente passou por sérias dificuldades… não é, meu amigo?"



A voz surgiu em seus pensamentos como um raio, fazendo-o despertar do estado em que se encontrava. Não sabia quem havia dito aquela frase, mas sentia que seria de alguém que estava próximo. Começa então a olhar de um lado para o outro tentando encontrá-lo, mesmo sem a certeza se aquele resquício de memória seria real ou não.

O impacto havia jogado Baltoro a uma certa distância, porém não estava soterrado, o que fez com que Hanzo o avistasse rapidamente e corresse em sua direção. Quando chegou, pôde ouvi-lo murmurar um nome:

- Emma…

Ergueu o corpo do rapaz, deixando-o como se estivesse sentado. De repente percebeu que seus olhos começavam a abrir.

- Heh… pelo visto eu… - foi o máximo que conseguiu dizer antes de começar a tossir violentamente.

- Não faça esforço. Você precisa se recuperar.

- Eu… cuidei bem dos seus ferimentos, não é? - com um sorriso no rosto, Baltoro volta a perder as forças. Nunca havia se destacado pela resistência física, mas mesmo que este fosse o caso, pouca diferença teria feito diante do que havia acontecido.

Hanzo o observa calmamente, com um sentimento de gratidão.

Então lhe veio à mente o nome dito por Baltoro: Emma.

Durante o tempo em que esteve sob os cuidados do rapaz de cabelos castanhos escuros, em poucas e raras ocasiões conseguia recobrar a consciência, mesmo que por poucos segundos. As imagens desfocadas acabavam se mesclando aos seus sonhos e pesadelos, de forma que pareciam estar completamente entrelaçados.

Porém se lembrou perfeitamente de chamas brandindo em um par de infelizes olhos negros, como se os preenchessem com vida.

Não houve tempo para que tentasse lembrar de mais nada. Uma grande energia emanava de uma área não muito distante dali. Hanzo acomoda Baltoro em seu ombro, e parte na esperança de que não seja, mais uma vez, tarde demais.


~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


- Hahaha! Eu não disse? Te venci novamente!

- Tsc…foi um golpe de sorte! Assim que eu me levantar, eu vou…


"Éramos apenas crianças. Ainda assim, nunca me esquecerei de quantas vezes ela me fez sentir o gosto de terra."


- Vai fazer o que? Pelo que estou vendo, você não consegue nem se mover! Vamos, não estou nem fazendo força para te prender!

- Argh…


“Apesar disso, eu estaria lá novamente no dia seguinte.”


- Sabe…às vezes parece que você não está nem tentando de verdade.

- Não estou… Tentando?

- É! Não sei bem. Você nunca se impõe, não é? Apenas segue o curso das coisas. Se esconde dentro de si mesmo, e mostra às pessoas aquilo que elas querem ver.


“As coisas não são mais assim, agora.”


- Ei, Luke. Você não acha que vou acreditar nisso, acha?



Luke estava imóvel. Seu braço direito estendido firmemente em direção ao céu. Havia se distraído brevemente, tendo seu devaneio durado poucos segundos.

- Estas lembranças… por que agora? - Aqueles pensamentos eram incômodos. Não queria tê-los, mas ao mesmo tempo não conseguia evitar em tentar compreendê-los. - Ela pareceu me responder. Mesmo em minhas memórias continua desacreditando em mim…

Emma se encontrava de joelhos no chão, à sua frente. Tentava se levantar, mas a dor lhe tirava as forças.

- Mal… dito… - mal conseguia pronunciar uma simples palavra.

- Não importa. Acabarei logo com isso.

Nesse instante passa a emanar uma aura de cor dourada, que se expandia à medida em que se libertava de seus pensamentos. Seu corpo fica envolto por ondas de eletricidade, que passam a se concentrar em seu braço direito, para em seguida alcançar as nuvens.

- Lightning Nova. - Sua voz segue em um tom suave e confiante.

Emma mal é capaz de formular qualquer raciocínio devido ao golpe que havia recebido. Porém a perplexidade diante da visão à sua frente lhe provocou um último pensamento, antes de perder a consciência:

- O céu está… Caindo…


~~~ ~~~
~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


- Hubbard, vamos! Estamos quase conseguindo!

Maya se mantinha decidida, porém seu semblante acusava a exaustão física e mental. Hubbard naturalmente havia realizado a maior parte do trabalho, removendo a maioria dos destroços.

- Muito obrigado… Jamais… esquecerei… - a mulher trajava roupas simples do lar e tinha cabelos e olhos castanhos. Estava apenas com suas pernas ainda soterradas, mas lhe faltavam forças para se desvencilhar sozinha. Tinha muitas escoriações pelo corpo, mas o alívio por estar sendo resgatada fazia com que não incomodassem tanto. - Eu me chamo… Alice…

No momento em que o general de Maxia a liberta, finalmente retirando a última pedra, sua atenção é completamente tomada por uma alteração nas nuvens negras que cobriam a cidade. Ao longe, uma espiral começa a se formar no céu, descendo até um ponto de onde uma forte luz dourada se manifestava. O vento ganhava força, e a chuva parecia querer rasgar a pele, como se fosse composta por pequenas e afiadas lâminas.

- Como… é… possível?

Trilha Sonora

Nunca havia visto nada assim. Não conseguia identificar o que emanava aquela luz, mas a intensidade com que aquele poder era emitido era tamanha que Hubbard poderia senti-lo no ar que respirava. Seu corpo era forçado para trás, e as fortes correntes de vento levavam consigo as pedras que surgissem em seu caminho, com a facilidade com que as folhas das árvores são carregadas por leves brisas.

- Maya! - Ele se vira para sua amada, preocupado, mas sem apresentar o temor de antes. Seu receio de que corresse algum perigo se materializava à sua frente. Ela dava as mãos à Alice, ajudando-a na tentativa de se erguer, porém naquele momento ambas estavam estáticas. Seus olhos acompanhavam incrédulos a transformação sofrida pelo céu ensolarado que admirava poucos momentos atrás.

Sem pensar duas vezes, Hubbard se coloca à sua frente.

- O que você está fazendo?!

- Maya… me desculpe por ter sido fraco. - Hubbard, altivo à sua frente, abria os braços de forma a aumentar o campo de proteção que oferecia. - Eu fui egoísta. Não fui digno de estar ao seu lado.

Neste momento duas pedras que deveriam ter o tamanho de seus punhos o atingem. A primeira no lado direito de sua face, aonde o corte causado imediatamente começou a sangrar. A segunda, em seu braço direito, que mesmo ferido permaneceu imóvel em seu propósito de proteger.

- Não seja idiota! Nós podemos… Podemos tentar fugir, agora! - Maya, mesmo no limite de suas forças, se exaltava em sua tentativa de convencê-lo. Ao seu lado, deitada mas com os braços debruçados ao chão para que pudesse olhar à frente, Alice estava em uma posição ainda mais protegida, e não conseguia pronunciar palavra alguma.

- Isso não é mais possível. - O general observa o ciclone que havia descido dos céus se expandir cada vez mais, consumindo tudo o que havia ao seu redor. Seria impossível sair dali sem deixar Maya exposta, e ele sabia disso. Além disso, estava ficando cada vez mais difícil conseguir forças para sequer se manter em pé. Por mais determinado que estivesse, ainda era apenas um frágil corpo humano. - Não podemos mais fugir agora.

Desta vez, foi atingido na perna direita por uma rocha de dimensões maiores, o que o derrubou pela primeira vez. Mas ele não se permitiria ir ao chão. Tentou se reerguer, forçando o joelho da perna ferida contra o solo, e cerrando seus dentes em uma tentativa de conter a dor. Mesmo não podendo ficar em pé, mais uma vez volta a abrir seus braços. Nada passaria por ele. Nada.

- Hubbard… por quê? - Maya não conseguia mais conter suas lágrimas, e seu tom exaltado havia perdido força e esperança.

Mais algumas pedras menores atingem o guerreiro em diversas partes do corpo.

A garota, tendo as costas de seu amado à frente, o observa com tristeza e admiração. O antes belo e respeitoso manto verde trajado por ele tremulava em sua direção, agora completamente rasgado e manchado pelo sangue que corria de diversos ferimentos. Os longos cabelos negros acompanhavam os fortes movimentos dos ventos. Os braços permaneciam abertos e inabaláveis, recebendo quantos golpes fosse preciso.

O corpo de Hubbard era como o mais digno dos escudos, existindo unicamente para proteger seu portador.

À medida que a força se intensificava, mesmo as menores rochas eram impulsionadas com muita violência. Mais uma vez, foi atingido no rosto. Seu sofrimento era visível, mas seu olhar decidido não combalia. Maya não conseguia mais reunir palavras para dizer qualquer coisa que fosse.

- Maya, veja…

Ela não compreende as palavras vindas de Hubbard, ainda mais ao notar que mesmo em meio à toda sua dor, ele esboçava um terno sorriso. Mas entende ao avistar o que estava além de seu defensor.

O ciclone estava em chamas. Seu movimento fazia com que as gélidas ruínas dos subúrbios de Kanbalar fossem iluminadas com seu calor incandescente. Em poucos segundos, tudo se dissipa, e os ventos se normalizam. A ameaça havia cessado, pelo menos momentaneamente.

- Heh… então há mesmo alguma beleza… mesmo em momentos… assim…

Ao seguir a direção da voz de Hubbard, Maya ainda teve tempo de vê-lo, finalmente, desabar.

- HUBBARD!!!

- Maya… - O general abatido teria mil coisas a dizer à sua amada. Mas sentindo que sua vida se esvaía rapidamente, escolheu as melhores palavras que poderia: - …Permaneça… Sorrindo.

As chamas ao longe se apagavam lentamente, e uma leve garoa era o que restava da tempestade que há pouco se abatia sobre Kanbalar. A noite caía, fria e sem permitir que a lua pudesse ser vista, coberta por nuvens que se recusavam a dissipar. O silêncio nas ruas era absoluto, de forma que Maya pôde ouvir perfeitamente quando Hubbard deu seu último suspiro.

Editado por bizzyderyck
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Finalmente consegui retomar as horas de leitura, então vamos lá. Para não perder o costume...

 

Capítulos lidos /evil

 

Primeiro Bizzy, me permita dar-lhe as boas vindas para a aba das fanfics. É sempre um prazer ser prestigiado por uma escrita extremamente dinâmica e com um controle fenomenal da progressão de suspense.

 

Segundo, preciso te parabenizar pelo trabalho duro. Tenho certeza que apesar de todo conhecimento, escrever uma fanfic não é fácil, principalmente uma original. Criar todo um universo a partir do nada, torna-se uma extensão sua, onde você tenta mostrar para quem ler ao que veio, convence-lo que pode agrada-lo e por isso e outros motivos, fico extremamente feliz em dizer que gostei do que li.

 

Como eu comentei com você no grupo do WhatsApp, seu nível de detalhamento é o essencial, varia de acordo com uma necessidade. Apesar de gostar de um certo perfeccionismo nos cenários, criar as próprias imagens tornou o texto muito mais rico e ajudou a mergulhar nesse novo mundo. Claro, sua habilidade para apresentar os eventos e os sentimentos dos personagens ajudou e muito e isso é nítido.

 

Falando um pouco mais dos personagens, o modo que você os trabalha está me fazendo gostar cada vez mais do resultado. Logo no inicio já me sinto inserido nos acontecimentos sem mesmo conhece-los e mesmo assim não consigo parar de sentir apreço por eles, é fascinante.

 

Por enquanto fico por aqui, o que mais posso dizer? Acabei de ler o capítulo 2 e já estou na espera por mais *-*

 

Grande abraço!

Fala, Azazel! Seja bem vindo à fic!

 

Primeiramente, obrigado pelos elogios. Como eu disse em resposta a outro colega, creio que o estilo de escrita e a dinâmica da história precisem casar com as características que o leitor gosta de ver presentes para que seja algo interessante ou agradável de ler.

 

Sobre a progressão, eu realmente paro às vezes, releio tudo, e fico me perguntando se é por ai mesmo que tenho que ir, ou se preciso dosar melhor uma coisa, ou explorar mais outra. Fico feliz que esteja curtindo da forma como está, que é bem espontânea! Já sobre o suspense...eu nunca havia pensado nos eventos pelo lado do suspense, então achei bem legal você ter apontado essa característica!

 

Sobre a trabalheira...cara, põe trabalheira nisso. Já havia falado em outros comentários que a questão de criar um universo a partir do nada é complicado demais, e o capítulo 3 que postei agora particularmente me deu MUITO trabalho! E por "este capítulo", me refiro também à Parte 2, já escrita e que será postada em 21/02. Também acabou saindo o trecho inicial do capítulo 4, que inicialmente estaria no 3. Reescrevi vários trechos diversas vezes. DIVERSAS vezes. Foi muito trabalhoso mesmo. Sou perfeccionista ao ponto de estar sempre procurando uma palavra que soe melhor que a outra e que se encaixe a cada momento. Espero de coração estar desenvolvendo algo legal!

 

Sobre os detalhes de cenários, é como havíamos conversado mesmo. Será sempre de acordo com a necessidade, e sempre deixando espaço para a imaginação do leitor fluir. Não quero engessar tudo e obrigá-los a ter a mesma imagem que eu idealizei. Se bem que tenho aumentado o nível de detalhes em algumas coisas, e talvez até por isso este último capítulo tenha ficado mais extenso.

 

Pois é, ainda há pouca informação sobre a maioria dos personagens, né? Mas isso deve mudar com um capítulo de transição que virá em breve, aonde teremos mais espaço para o desenvolvimento dos personagens, sem que eles estejam sempre em meio à tragédias e cidades sendo destruídas XD

 

Está na espera por mais? Já tem o capítulo 3 ai! Hahahah

 

Obrigado pelo comentário e pelas palavras, Azazel! Abraço e até a próxima!

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Do começo ao fim me prendeu. Os pensamentos em meio a ação, as vezes junto com déjà vu, é um recurso que muito me agrada e que somente vi os grandes da literatura utilizarem com maestria e meu caro autor, sua habilidade nesse sentido não fica a dever em nada para eles.

 

Achei visceral a descrição em torno do poder de Luke (me desculpe no comentário anterior tê-lo confundido Yaeger), aquela ultima frase de Emma ("O céu está… Caindo…") foi de arrepiar.

 

Para encerrar não poderia de mencionar o sacríficio de Hubbard que a propósito foi mais uma cena belíssima e comovente descrita pelo autor.

 

Agora é esperar que Hanzo chegue a tempo de salvar Emma.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Olha, Renato. Fiquei bem impressionado e logicamente que foi positivamente, antes de comentar o que aconteceu percebi nesse capitulo, muito mais do que nos outros, o quanto você gosta de envolver sentimentos no que escreve. Todos os personagens parecem ter algo a sentir e a mostrar. E isso de certa forma me lembra minha forma de escrita, eu gosto muito de demonstrar isso. Mas acho que consegue fazer isso de forma mais substancial. Todos os personagens que apareceram nesse capitulo tiveram seu devido destaque ‘sentimental’. Mostrando convicções e tudo mais. Parabéns.

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A começar pelo protagonista Hanzo! Que estava num ‘sonho’ com sabe-se lá quem... Talvez a pessoa que ele perdeu? Ou um amigo? Bem, talvez o amor da sua vida. rs Mas achei legal os diálogos. Simples, porém com uma certa filosofia de vida. Um ensinando ao outro sobre ‘ir além’. Os diálogos pareciam muito mais uma forma de falar do que algo real. Sei lá. Ficou muito interessante.

E então ele acorda em meio a destruição e suas falas deixam claro que esse parece ser o destino dele, ver pessoas morrendo, ver coisas sendo destruídas. E isso é uma boa forma de se criar um protagonista (que eu acho que ele é), as motivações de ‘Não quero ver isso acontecer de novo’ são muito boas. Eu até uso isso com o Hórus da GdG XD

Achei também curioso a voz que vem a mente dele. Quem será? Hm...

Baltoro quase inconsciente sofrendo e ainda preocupado com o Hanzo! Que personagem Shun! Hahaha Amei mesmo. Ansioso para saber mais sobre ele.

E parece que Hanzo mesmo sem saber quem é Emma, estará disposto a ajuda-la. Talvez uma forma de troca pelo que Baltoro fez por ele.

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Aqui entra um pouco o que comentei no começo, sobre Luke. Que é um personagem que até então é um vilão já tendo retratado um pouco do seu passado. É claro que não dá pra tirar muito daí, mas me dá a ideia de que ambos os lados devem ter seus motivos e aparentemente você vai deixar claro quais são.

Luke é realmente poderoso para conseguir causar tamanho fenômeno o.o

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Hubbard conseguiu retomar sua honra! Que incrível! Ele foi lindo e digno ao proteger sua esposa e aquela que ela decidiu proteger. Ver ele sendo atingido por varias pedras e se manter em pé, impassível e sem desistir foi realmente lindo. Ele não tinha muitas esperanças de que sairiam vivos mas ele protegeria sua amada o quanto aguentasse e felizmente sua fé teve resposta.

Pra mim é claro que foi Hanzo que impediu o poder destruidor do Luke. E isso você deve mostrar no próximo capitulo imagino. Porém me estranhou uma coisa... Hubbard não era um guerreiro? Digo, ele ficou tão sem opções ali. Imaginei que ele teria poderes e tudo mais, mas parece que me enganei. Acho que então é Maya que terá certo destaque eventualmente para a história.

Hubbard se redimiu u.u Fico feliz hahaha

A descrição do final é muito triste. Fico imaginando o que Maya sentiu ao ouvir o último suspiro daquele que ela amava e que morreu para salvá-la. Hum.

-------

Bela história, Re. Parabéns mesmo. Gostando demais do foco sentimental da história.

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Do começo ao fim me prendeu. Os pensamentos em meio a ação, as vezes junto com déjà vu, é um recurso que muito me agrada e que somente vi os grandes da literatura utilizarem com maestria e meu caro autor, sua habilidade nesse sentido não fica a dever em nada para eles.

 

Achei visceral a descrição em torno do poder de Luke (me desculpe no comentário anterior tê-lo confundido Yaeger), aquela ultima frase de Emma ("O céu está… Caindo…") foi de arrepiar.

 

Para encerrar não poderia de mencionar o sacríficio de Hubbard que a propósito foi mais uma cena belíssima e comovente descrita pelo autor.

 

Agora é esperar que Hanzo chegue a tempo de salvar Emma.

Fala, Leandro!

 

Por esta ser minha primeira empreitada em algo assim, fico bastante satisfeito por saber que está gostando! Faz a trabalheira toda que este capítulo me deu ter valido demais a pena!

 

Luke é realmente poderoso. Mas se é extremamente poderoso, ou se está em um patamar normal dentro deste universo, é algo que só será sabido conforme mais personagens surgirem e se envolverem em batalhas. Gostei bastante do resultado do Lightning Nova. Que bom que causou impacto (no sentido figurado e literal, rss). Quanto à frase de Emma, não sei...enquanto escrevia a cena, me imaginei "em primeira pessoa" no lugar dela, e foi o que me veio à mente, haha.

 

O sacrifício de Hubbard foi uma cena que me deu bastante trabalho e levou quase a semana toda para ficar do jeito que está ai. Mais uma vez, fico feliz que tenha gostado!

 

Bem, o trecho que retirei do capítulo (e que se tornou a Parte 2) retrata o que houve "do lado de lá", enquanto Hubbard se sacrificava por Maya. Sexta-feira estará por aqui!

 

Grande abraço e obrigado pelo comentário!

 

 

 

Olha, Renato. Fiquei bem impressionado e logicamente que foi positivamente, antes de comentar o que aconteceu percebi nesse capitulo, muito mais do que nos outros, o quanto você gosta de envolver sentimentos no que escreve. Todos os personagens parecem ter algo a sentir e a mostrar. E isso de certa forma me lembra minha forma de escrita, eu gosto muito de demonstrar isso. Mas acho que consegue fazer isso de forma mais substancial. Todos os personagens que apareceram nesse capitulo tiveram seu devido destaque ‘sentimental’. Mostrando convicções e tudo mais. Parabéns.

Tou olhando, Mark /pensa rs

 

Cara, digamos que haver um desenvolvimento prévio dos personagens, mesmo que pequeno, ajuda demais a poder aprofundar seus sentimentos e a dar algum significado para eles. De fato todos os personagens terão seus motivos, e trabalharei o máximo para que todos sejam convincentes. Espero também que, com os perfis diferentes que encontraremos entre protagonistas, antagonistas e personagens secundários, sempre haja um tipo de perfil com o qual o leitor se relacione mais, como creio ter sido seu caso com o Baltoro. Às vezes tento me frear para não exagerar na dose, mas provavelmente acabaria soando artificial se eu me censurasse. Até por isso desde o início da fic estou sendo bem transparente quanto a este aspecto da narrativa. Algo como um "vocês estão avisados!" hahaha.

 

 

 

A começar pelo protagonista Hanzo! Que estava num ‘sonho’ com sabe-se lá quem... Talvez a pessoa que ele perdeu? Ou um amigo? Bem, talvez o amor da sua vida. rs Mas achei legal os diálogos. Simples, porém com uma certa filosofia de vida. Um ensinando ao outro sobre ‘ir além’. Os diálogos pareciam muito mais uma forma de falar do que algo real. Sei lá. Ficou muito interessante.

E então ele acorda em meio a destruição e suas falas deixam claro que esse parece ser o destino dele, ver pessoas morrendo, ver coisas sendo destruídas. E isso é uma boa forma de se criar um protagonista (que eu acho que ele é), as motivações de ‘Não quero ver isso acontecer de novo’ são muito boas. Eu até uso isso com o Hórus da GdG XD

Achei também curioso a voz que vem a mente dele. Quem será? Hm...

Baltoro quase inconsciente sofrendo e ainda preocupado com o Hanzo! Que personagem Shun! Hahaha Amei mesmo. Ansioso para saber mais sobre ele.

E parece que Hanzo mesmo sem saber quem é Emma, estará disposto a ajuda-la. Talvez uma forma de troca pelo que Baltoro fez por ele.

 

E eis que "O Ruivo" ganha um nome, depois de dois episódios comendo o pão que o diabo amassou.

 

Gostei muito de escrever o diálogo ocorrido em seu devaneio. Foi um dos poucos trechos que saiu rapidamente e sem eu precisar trabalhar tanto em cima. De fato há coisas ditas nas entrelinhas ai sobre sua característica e sobre a pessoa com quem interagiu. Não houve descrições da tal pessoa por dois motivos: 1) não quis um narrador metendo o bedelho no sonho. O narrador era o Hanzo, e achei que as frases precisavam ser mais objetivas, sem descrições e tudo mais; e 2) as coisas serão reveladas no seu devido tempo, incluindo a identidade desta pessoa XD

 

Sobre protagonismo, não farei rodeios: é ele, sim. Porém já é possível ver que não haverá uma concentração de holofotes sobre ele, tanto que seu nome foi revelado apenas agora, e outros personagens já tiveram bastante destaque. A levada deve ser essa, de na medida do possível ir equilibrando o foco entre eles.

 

A voz que veio à mente dele foi do Baltoro! Foi dita no diálogo do capítulo 2. Tanto que logo em seguida é dito que apesar de o Hanzo não saber de quem a voz seria, sentia que era de alguém próximo, e logo em seguida o encontra. Eu imaginei que o hiato de uma semana faria isso passar despercebido. Mas agora você já sabe XD E falando no cara, neste trecho ele foi bem Shun mesmo! Hahahah.. Já quanto à Emma, note que as "chamas refletidas em infelizes olhos negros" foi uma imagem dela de um momento do Capítulo 1 que veio à mente de Hanzo.

 

 

 

 

Aqui entra um pouco o que comentei no começo, sobre Luke. Que é um personagem que até então é um vilão já tendo retratado um pouco do seu passado. É claro que não dá pra tirar muito daí, mas me dá a ideia de que ambos os lados devem ter seus motivos e aparentemente você vai deixar claro quais são.

Luke é realmente poderoso para conseguir causar tamanho fenômeno o.o

Assumo que fiquei com receio de incluir dois flashbacks em um capítulo só. Mas era essencial dar esta aprofundada no personagem. Não quis tê-lo por mais um capítulo sendo retratado como apenas um cara poderoso e fim. Sobre o seu poder, como respondi ao Leandro, ainda não há parâmetro para que se diga qual personagem é extremamente poderoso e qual está na média. Em termos de poder destrutivo em si, realmente foi brutal, mas também já vimos Yaeger sozinho destruir Nia Khera. Aguardemos as próximas batalhas!

 

 

 

 

Hubbard conseguiu retomar sua honra! Que incrível! Ele foi lindo e digno ao proteger sua esposa e aquela que ela decidiu proteger. Ver ele sendo atingido por varias pedras e se manter em pé, impassível e sem desistir foi realmente lindo. Ele não tinha muitas esperanças de que sairiam vivos mas ele protegeria sua amada o quanto aguentasse e felizmente sua fé teve resposta.

Pra mim é claro que foi Hanzo que impediu o poder destruidor do Luke. E isso você deve mostrar no próximo capitulo imagino. Porém me estranhou uma coisa... Hubbard não era um guerreiro? Digo, ele ficou tão sem opções ali. Imaginei que ele teria poderes e tudo mais, mas parece que me enganei. Acho que então é Maya que terá certo destaque eventualmente para a história.

Hubbard se redimiu u.u Fico feliz hahaha

A descrição do final é muito triste. Fico imaginando o que Maya sentiu ao ouvir o último suspiro daquele que ela amava e que morreu para salvá-la. Hum.

Hubbard. Tá ai a razão da trabalheira toda deste episódio. Eu já tinha seu contexto em mente, porém com a repercussão recebida por suas atitudes no último capítulo aumentou demais a responsabilidade de colocar nas mãos dele o momento de clímax deste capítulo. Ou seria algo bacana e convincente, ou seria um FAIL, já que retrataria um sacrifício de alguém que o leitor não se importou à primeira vista, resultando num grande "whatever...". Fico bem satisfeito por ter conseguido redimi-lo de sua covardia no capítulo anterior com um papel digno! Esta cena toda do sacrifício dele me deu trabalho DEMAIS mesmo. Fico dizendo isso várias vezes porque putz, só eu sei aqui como foi ahahahahha. Mas saber que o resultado agradou é muito gratificante e me dá motivação para trabalhar mais ainda no próximo!

 

Sobre ele ser um guerreiro, frisei duas coisas: uma que ele jamais havia visto um fenômeno daquele tipo, e outra que ele apesar de bravo e resistente era apenas um humano. Ele era um guerreiro por ser do exército de Maxia, e as batalhas que travou foram "humanas". Por isso também que ele travou no capítulo passado, e por isso que acabou sendo abatido por pedras.

 

E o final...tadinha da Maya. O que fará agora? /pensa

 

 

Bela história, Re. Parabéns mesmo. Gostando demais do foco sentimental da história.

Valeu mesmo pelo comentário, Mark! Sempre bom e também bastante útil contar com seu feedback!

 

Abração!

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Capítulo excelente. Não consigo definir em outra palavra. Let´s Go!

 

Primeiramente, o capítulo começa com um sonho de Hanzo. Acredito eu que ele estava falando com um amigo e que os eventos disso foram antes de algo acontecer com ele lá no primeiro capítulo e que o fizeram desmaiar em frente àquela linda paisagem.

 

Como o Dih havia dito, Baltoro lembra muito o Shun. Ele é um personagem que, ou a gente ama seu jeito meigo e carinhoso de ser, ou odeia pelo mesmo motivo. No meu caso, estou indeciso. /sex

 

O passado de Luke veio a ser brevemente explorado. Uma teoria breve que tenho, é que Luke e Hanzo são amigos. Sei lá, o diálogo que eles relembraram, seja em sonhos, ou em lembranças vagas, me passou essa sensação. No caso, Hanzo não saberia que Luke era um Paradigma. E chuto eu que Hanzo é um Vestígio.

 

/sex

 

Mas a melhor parte pra mim foi o momento pós trilha sonora.

 

A cena de Hubbard sendo literalmente bombardeado pelas pedras, formando um escudo para proteger Alice e Maya, foi excelente. Muito bem construída, os sentimentos dos personagens na cena estavam bem palpáveis e a trilha deu um "tchan" a mais nesse momento. Só para você ter uma pequena noção de como foi a cena pra mim, compare-a ao momento do trio de Dourados disparando a EA contra Hyperion (E a Tenchihometsuzan /evil) com a Stardust Chant tocando.

 

Tive a mesma sensação. E te garanto que foi o melhor momento da fic até aqui.

 

E engraçado, Emma dizendo: "O céu está caindo..." - Foi tão humano, mas tão humano que me chamou muita atenção. Gostei DEMAIS desse ponto. Enfim, espero que Hanzo tenha chego e que trucide Luke (Não que eu o odeie, mas ele machucou a Emma, então... /sex)

 

Parabéns pelo trabalho! No aguardo do próximo! :kosumo:

 

 

 

 

PS: Pode-se utilizar o emote do Cosmo numa fic Off-Saint Seiya? XD

 

Abraços!

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Saint Mystic disse:

Capítulo lido.

 

Gostei muito deste.

 

Mostraste as consequências e dor daquele ataque. As personagens em si são cativantes e interessantes.

 

Bom trabalho.

Opa! Que bom que gostou, e que tem se afeiçoado pelos personagens. Este é meu principal objetivo com a fic!

Grande abraço, e sexta-feira tem a conclusão do capítulo!


Gustavo Fernandes disse:

 

Capítulo excelente. Não consigo definir em outra palavra. Let´s Go!

 

Primeiramente, o capítulo começa com um sonho de Hanzo. Acredito eu que ele estava falando com um amigo e que os eventos disso foram antes de algo acontecer com ele lá no primeiro capítulo e que o fizeram desmaiar em frente àquela linda paisagem.

Opa! /sex

Apenas para esclarecer bem, digamos que este foi um sonho, e não exatamente uma lembrança de algo que ocorreu exatamente daquele jeito. Como eu disse em resposta a outro comentário, há bastante coisa nas entrelinhas ali. Pode ser uma mistura de algum evento real com fatos fantasiados. E a pessoa com quem ele interagiu no sonho será mencionada com mais detalhes posteriormente. Quanto à relação com o primeiro capítulo...veremos XD

 

 

Como o Dih havia dito, Baltoro lembra muito o Shun. Ele é um personagem que, ou a gente ama seu jeito meigo e carinhoso de ser, ou odeia pelo mesmo motivo. No meu caso, estou indeciso. /sex

 

O passado de Luke veio a ser brevemente explorado. Uma teoria breve que tenho, é que Luke e Hanzo são amigos. Sei lá, o diálogo que eles relembraram, seja em sonhos, ou em lembranças vagas, me passou essa sensação. No caso, Hanzo não saberia que Luke era um Paradigma. E chuto eu que Hanzo é um Vestígio.

 

/sex

Hahah, realmente, pode ser um ame ou odeie, embora eu não ache que precise ser tão extremo assim. Ele pode ser alguém apenas agradável a um leitor, ou alguém "não cheira, nem fede" para outro. Espero que com os eventos futuros reservados a ele, você se decida de forma positiva a respeito do Baltoro!

Quanto a Luke e Hanzo... Hmm, é uma teoria interessante /pensa Mas sexta-feira tem a conclusão do capítulo, e você poderá ter alguma informação melhor para especular em cima... ou não XD (po, eu não ajudo né? Hahah)

 

 

Mas a melhor parte pra mim foi o momento pós trilha sonora.

 

A cena de Hubbard sendo literalmente bombardeado pelas pedras, formando um escudo para proteger Alice e Maya, foi excelente. Muito bem construída, os sentimentos dos personagens na cena estavam bem palpáveis e a trilha deu um "tchan" a mais nesse momento. Só para você ter uma pequena noção de como foi a cena pra mim, compare-a ao momento do trio de Dourados disparando a EA contra Hyperion (E a Tenchihometsuzan /evil) com a Stardust Chant tocando.

 

Tive a mesma sensação. E te garanto que foi o melhor momento da fic até aqui.

Cara, você não sabe como fico feliz por isso que você relatou! De verdade mesmo! Trabalhei ao máximo para causar uma carga dramática intensa neste momento. Sabia que poderia falhar, mas não seria por falta de esforço. A trilha sonora também foi escolhida minuciosamente, incluindo o ponto exato aonde ela deveria iniciar. Sim, sou detalhista demais hahaha... Sobre o momento da EA em Omega, assumo que foi com aquele episódio que eu tive certeza de que iria usar BGM´s na fic. Antes eu até que tinha vontade, mas não estava convencido.

E você foi o primeiro a mencionar algo a respeito da trilha sonora. Já estava pensando "po, ou ninguém se deu ao trabalho de ouvir, ou ouviram e nem ligaram" hahah. Legal mesmo saber que você curtiu! Mas não quero banalizar este recurso. A ideia é utilizar BGM´s quando realmente puderem fazer diferença, e não como mera perfumaria.

E também foi muito bom, e até um alívio eu diria, saber que foi seu momento preferido da fic até aqui. Como disse ao Mark, colocar o clímax do capítulo no colo do Hubbard foi uma decisão difícil de tomar. Isso por conta da repercussão que ele teve no episódio passado. Pensei "po, de que adianta ele ser o protagonista de um momento dramático se ninguém tá nem ai pro cara?" Mas ai resolvi fazer da melhor forma, até para não precisar alterar os eventos que tinha em mente, e fico feliz de saber que o personagem conseguiu dar a volta por cima!

 

 

E engraçado, Emma dizendo: "O céu está caindo..." - Foi tão humano, mas tão humano que me chamou muita atenção. Gostei DEMAIS desse ponto. Enfim, espero que Hanzo tenha chego e que trucide Luke (Não que eu o odeie, mas ele machucou a Emma, então... /sex)

Hahah, e a Emma segue ganhando pontos com você! É legal isso de já estar conseguindo perceber que tipo de personagens cada um aqui gosta. A Emma, mesmo sem ter recebido tanto background e espaço quanto o Baltoro, já teve suas características bem definidas pelo que foi mostrado até aqui, mesmo que de forma mais subliminar.

Quanto ao que aconteceu... Nesta sexta, no Globo Repórter neste mesmo tópico!

 

Parabéns pelo trabalho! No aguardo do próximo! :kosumo:

 

PS: Pode-se utilizar o emote do Cosmo numa fic Off-Saint Seiya? XD

 

Abraços!

Claro que pode! Até porque esse emote está mais para Ryu do que Saint Seiya hahah. E como os guerreiros desta fic também emanam auras, fique à vontade XD

Valeu pelo comentário, GF! Muito importante receber este retorno de vocês, tanto pelo pump na motivação como por ter mais noção de algumas coisas no momento de escrever o capítulo seguinte.

Abração!

Editado por bizzyderyck
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Capítulo 2:

 

Eita! Capítulo muito bom, da pra ver que você sabe trabalhar muito o sentimento dos personagens, acho isso muito legal.

 

Maya é muito bondosa, pacifica, gostei dela logo de cara. Acho interessante personagens desse tipo, que mesmo em meio a algo ruim como aconteceu em Kanbalar, ela preferiu ajudar uma pessoa. Muito legal isso.

 

Hubbard: Achei ele imponente, um personagem legal, mesmo assim ele precisa amadurecer seus conceitos, ser menos egoísta, confesso que por ele ser um General, pertencente ao exercito de Maxia pensei que ele ia ter alguma atitude em meio ao desastre que ocorreu em Kanbalar, mas não, ele ficou parado, sem fazer absolutamente nada.

 

Não gostei da posição que ele resolveu tomar.

 

Achei super legal a cena entre o Baltoro e o... Qual é o nome dessa cara? Desculpa se já foi dito, é que as vezes me esqueço muito rápido das coisas XD.

 

Enfim achei a cena simples, mas bem impactante. Principalmente no final em que o desconhecido pede pra ele fugir.

 

Paradigma do Trovão: Achei bem legal essa nomenclatura, eles são os inimigos né?

 

Emma apareceu! E já foi logo enfrentando o Paradigma, sem medo nem nada, personagem muito bom que você criou, Renato.

 

Parabéns pelo capítulo!

 

Capítulo 3:

 

Achei o capítulo muito bom, apesar de ter sido grande demais, ainda bem que você dividiu em partes. A escrita continua muito boa, achei bem legal o inicio. Foi um sonho de Hanzo? Quem era?

 

Achei legal os diálogos entre eles. Parabéns!

 

Por acaso ele é o cara que o Baltoro tava tratando? Gostei do personagem.

 

Luke é um vilão legal, mas acho que ele não é tão forte assim, deve haver gente bem mais forte do que ele.

 

Finalmente o Hubbard tomou alguma atitude. Excelente a participação dele, mesmo sendo atingido por várias pedras, caindo diversas vezes ele protegeu Maya, pena que morreu.

 

O final foi muito triste, principalmente esse trecho:

 

O silêncio nas ruas era absoluto, de forma que Maya pôde ouvir perfeitamente quando Hubbard deu seu último suspiro.”

 

Parabéns Renato, a historia vem melhorando a cada capítulo.

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Capítulo 2:

 

Eita! Capítulo muito bom, da pra ver que você sabe trabalhar muito o sentimento dos personagens, acho isso muito legal.

 

Maya é muito bondosa, pacifica, gostei dela logo de cara. Acho interessante personagens desse tipo, que mesmo em meio a algo ruim como aconteceu em Kanbalar, ela preferiu ajudar uma pessoa. Muito legal isso.

 

Hubbard: Achei ele imponente, um personagem legal, mesmo assim ele precisa amadurecer seus conceitos, ser menos egoísta, confesso que por ele ser um General, pertencente ao exercito de Maxia pensei que ele ia ter alguma atitude em meio ao desastre que ocorreu em Kanbalar, mas não, ele ficou parado, sem fazer absolutamente nada.

 

Não gostei da posição que ele resolveu tomar.

 

Achei super legal a cena entre o Baltoro e o... Qual é o nome dessa cara? Desculpa se já foi dito, é que as vezes me esqueço muito rápido das coisas XD.

 

Enfim achei a cena simples, mas bem impactante. Principalmente no final em que o desconhecido pede pra ele fugir.

 

Paradigma do Trovão: Achei bem legal essa nomenclatura, eles são os inimigos né?

 

Emma apareceu! E já foi logo enfrentando o Paradigma, sem medo nem nada, personagem muito bom que você criou, Renato.

 

Parabéns pelo capítulo!

Perseu, seja bem vindo novamente por aqui :D

 

Já assumi com todas as letras que meu foco sempre será retratar os sentimentos dos personagens. É o que gosto de ver, de ler, e de escrever sobre, então é isso XD hahahah

 

Maya realmente tem este lado bom, mas não na forma de uma santa imaculada. Ela vê beleza em momentos tristes, por exemplo, como na destruição de Nia Khera. Há um pouco mais além em sua personalidade, fora este ar bondoso.

 

Hubbard realmente "tremeu na base" no capítulo 2. Ele era um general experiente do exército, porém suas batalhas eram "humanas". Nunca havia presenciado um fenômeno desta forma, e muito menos tendo sua amada correndo perigo. Foi uma situação totalmente nova para ele, que não soube mesmo como agir. Mesmo os mais experientes tem seus temores, e travam de vez em quando XD Mas entendo sua reação, que inclusive foi igual a da maioria por aqui.

 

Que bom que curtiu a cena entre Baltoro e "O Ruivo" (não, o nome dele não havia sido citado. Isso aconteceu apenas no Cap. 3). Curti muito escrever esta parte, e a idéia é ter sempre cenas com este clima no decorrer da fic.

 

Tentei fugir um pouco do padrão de nomenclaturas, utilizando Vestígios e Paradigma. Não são nomes aleatórios, e serão explicados mais à frente. Legal que curtiu!

 

Mais um que gostou da Emma! Fico feliz, pois como havia dito antes, ela foi a primeira personagem que concebi antes de iniciar a fic. Tenho um carinho especial por ela.

 

 

 

 

Capítulo 3:

 

Achei o capítulo muito bom, apesar de ter sido grande demais, ainda bem que você dividiu em partes. A escrita continua muito boa, achei bem legal o inicio. Foi um sonho de Hanzo? Quem era?

 

Achei legal os diálogos entre eles. Parabéns!

 

Por acaso ele é o cara que o Baltoro tava tratando? Gostei do personagem.

 

Luke é um vilão legal, mas acho que ele não é tão forte assim, deve haver gente bem mais forte do que ele.

 

Finalmente o Hubbard tomou alguma atitude. Excelente a participação dele, mesmo sendo atingido por várias pedras, caindo diversas vezes ele protegeu Maya, pena que morreu.

 

O final foi muito triste, principalmente esse trecho:

 

O silêncio nas ruas era absoluto, de forma que Maya pôde ouvir perfeitamente quando Hubbard deu seu último suspiro.”

 

Parabéns Renato, a historia vem melhorando a cada capítulo.

Grande demais? Ué, você não disse que já havia escrito capítulos maiores, quando eu te disse o total de palavras que tinha dado? XD Mas enfim, isso é questão de gosto. Eu e mais alguns por aqui gostamos de textos maiores. Eu particularmente acho que um capítulo mais longo torne mais fácil a imersão no universo da história. Capítulos no tamanho padrão do fórum acabam antes que você consiga imergir. Mas procuro manter um meio termo para não afugentar ninguém hehehe.

 

Hanzo estava sonhando sim, porém pode haver uma mistura de alguma lembrança real com algo que ele tenha criado em sua mente. Afinal, sonhos são assim, não é? Quanto a pessoa com quem ele interagiu, haverá mais informações posteriormente. E Hanzo é o cara que Baltoro tratava sim! Repare que ele acorda próximo ao lugar aonde Baltoro estava, e o próprio disse a ele "Eu tratei bem dos seus ferimentos, não é?" (ou algo próximo disso, não lembro agora XD ).

 

Bem, Luke dividiu opiniões então quanto a seu poder. Alguns sentiram que ele era bem OP, enquanto você o achou não muito forte. Veremos conforme outros personagens surgirem!

 

E que bom que curtiu o papel de Hubbard! Digamos que foi sua redenção pela tremedeira no capítulo anterior hahaha. E se o final te atingiu desta forma, é porque Hubbard desempenhou bem seu papel, senão você não daria a mínima! Hahaha

 

Valeu mesmo, Perseu. Pela leitura e pelos comentários!

 

Abraço e até já já, porque nesta sexta posto o desfecho do capítulo (será curto, não se preocupe hahah).

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Pessoal, apenas uma informação aqui rapidamente!

O Capítulo 3, Parte 2 seria postado hoje, 21/02, porém resolvi deixar para o dia normal de postagem mesmo (no caso, próxima terça).

O motivo é que a Parte 2, que basicamente seria o trecho que retirei do capítulo 3 para que não ficasse tão longo, era bem pequeno. Não vi sentido em postá-lo de forma isolada, preferindo então agregá-lo aos trechos que eu vinha produzindo para o próximo capítulo. Desta forma a Parte 2 ficará com o tamanho de um capítulo normal.

É isso! Até 25/02 então, com a conclusão da batalha de Kanbalar e a introdução de novos personagens à trama!

Abraço a todos!

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Acho um grande absurdo isso. u_u

 

Mas enfim, se for trazer novas situações, a conclusão do combate e novos personagens, então está valendo. ^^

A idéia é essa! Achei que postar o desfecho da batalha hoje isoladamente, como um trechinho curto, ficaria meio sem graça. Por isso preferi dar uma aprimorada nele, e agregá-lo ao restante do capítulo.

 

Eu mesmo estava bastante ansioso para postar logo, mas preferi segurar a onda hahahaha.

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Capítulo muito bom!

 

Recheado de memórias né. Primeiro a de Hanzo. Foi interessante e já deu um plano de fundo para ele. Saber que ele se lamenta por ter fracassado, e pelo jeito mais de uma vez.

 

Depois o de Luke... Aqui achei ainda mais interessante por que deu uma espécie de fragilidade para um personagem que parece ser tão poderoso. Saber que ele é “fraco” psiquicamente é um excelente adicional, e o personagem ganhou pontos comigo.

 

No fim, depois da vacilada Hubbard se recuperou com toda a dignidade, aguentando pedrada até onde foi possível. Bela cena.

 

Por fim, quer saber como vai ficar a Maya. Afinal seu companheiro morreu, de certa forma por causa dela. Sei que a atitude dela foi da melhor das intenções, mas do mesmo jeito que ela pode ficar bem e ter orgulho dele, ou de repente dar um arrependimento.

 

No mais...

 

Abraços

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Capítulo muito bom!

 

Recheado de memórias né. Primeiro a de Hanzo. Foi interessante e já deu um plano de fundo para ele. Saber que ele se lamenta por ter fracassado, e pelo jeito mais de uma vez.

 

Depois o de Luke... Aqui achei ainda mais interessante por que deu uma espécie de fragilidade para um personagem que parece ser tão poderoso. Saber que ele é “fraco” psiquicamente é um excelente adicional, e o personagem ganhou pontos comigo.

 

No fim, depois da vacilada Hubbard se recuperou com toda a dignidade, aguentando pedrada até onde foi possível. Bela cena.

 

Por fim, quer saber como vai ficar a Maya. Afinal seu companheiro morreu, de certa forma por causa dela. Sei que a atitude dela foi da melhor das intenções, mas do mesmo jeito que ela pode ficar bem e ter orgulho dele, ou de repente dar um arrependimento.

 

No mais...

 

Abraços

Kagaho! Achei que havia desistido da minha fic! XD

 

Enfim, pois é. Tive um certo receio de incluir dois flashbacks em um mesmo capítulo, mas achei necessário para que Hanzo e Luke já começassem a ter suas características apresentadas. E eles são personagens de extrema relevância na fic.

 

Todos os homens têm suas fraquezas. Todos têm algo que os desestabilizará em algum momento. Hubbard, o general experiente do exército, já se viu sem ação diante do que estava acontecendo em Kanbalar. Luke, o poderoso Paradigma do Trovão, também parece ter seus fantasmas. Hanzo carrega um fardo enorme por conta de tragédias que não conseguiu evitar, e se cobra muito por isso. A fic seguira muito esta toada: cada personagem terá sua problemática própria, que dirá muito sobre sua personalidade.

 

Que bom que gostou da cena de Hubbard, e que também sentiu que ele deu a volta por cima! Pelo visto consegui fazer o general se despedir com um saldo positivo!

 

Sobre Maya...bom, qualquer coisa que eu dissesse agora seria spoiler, então só peço que continue acompanhando!

 

Valeu pelo comentário, e até a próxima terça com o Capítulo 3, Parte 2!

 

Abração ^^

 

Obs: irá responder meu comentário na sua fic? /sex

Editado por bizzyderyck
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Capítulo lido e nossa, que capítulo!

 

São capítulos como esses que tornam os personagens tão humanos, passíveis de nossos sentimentos, que nos importamos. Sem indiferenças, pouco a pouco, passo a passo, cada um está conquistando o meu afeto e por isso preciso parabenizá-lo!

 

Hanzo e Luke se conhecem? Ou pelo menos ao meu ver deu a entender que possuem alguma ligação, dois flashbacks num capítulo acabaram por demonstrar um lado mais emocional de cada um, simplesmente perfeito. Os diálogos apesar de simples, foram dinâmicos e cativantes. Ficou muito interessante esse "Q" a mais de vida.

 

Quando tudo está tudo indo mal, sempre tem um jeito de ficar pior... GOT na veia hein /evil

 

Estou curioso para ver a motivação de Luke. Por que ele luta? O que o faz matar pessoas? Certeza que isso vai ser explorado mais a frente e não envolve a linha tênue entre o bem e o mal.

 

"O Céu está... Caindo" Só eu lembrei do Galinho Chicken Little com essa frase? XD

 

Mou ii kai mada mitai
Mou ii kai sono kokoro

Anata no kimochi ga mienai
Nozomu hodo kurushiku naru
Sore demo kirai ni narenai

A cena do sacrífico de Hubbard foi tocante, consegue imagina sua própria cena descrita com maior riqueza de detalhes? Me deixei conduzir pela atmosfera musical e aliando a música ao texto e isso simplesmente deixou a cena... apaixonante. Impossível não se emocionar.

Grande abraço Bizzy! Excelente trabalho.

Editado por Azazel de Ira
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Capítulo lido e nossa, que capítulo!

 

São capítulos como esses que tornam os personagens tão humanos, passíveis de nossos sentimentos, que nos importamos. Sem indiferenças, pouco a pouco, passo a passo, cada um está conquistando o meu afeto e por isso preciso parabenizá-lo!

Fala, Azazel!

 

Que bom que curtiu, e que tem conseguido se relacionar com os personagens. Na medida do possível dentro de um universo fantasioso, quero que eles sejam bem humanos, e tenham atitudes e reações com as quais possamos nos relacionar. Me diga depois com qual personagem você tem se identificado mais! Gosto de saber com quem cada leitor tem criado mais afeição.

 

 

 

 

Hanzo e Luke se conhecem? Ou pelo menos ao meu ver deu a entender que possuem alguma ligação, dois flashbacks num capítulo acabaram por demonstrar um lado mais emocional de cada um, simplesmente perfeito. Os diálogos apesar de simples, foram dinâmicos e cativantes. Ficou muito interessante esse "Q" a mais de vida.

 

Quando tudo está tudo indo mal, sempre tem um jeito de ficar pior... GOT na veia hein /evil

 

Estou curioso para ver a motivação de Luke. Por que ele luta? O que o faz matar pessoas? Certeza que isso vai ser explorado mais a frente e não envolve a linha tênue entre o bem e o mal.

 

"O Céu está... Caindo" Só eu lembrei do Galinho Chicken Little com essa frase? XD

Bem, se há alguma relação entre Hanzo e Luke não posso dizer, mas o capítulo que será postado hoje à meia-noite pode clarear alguma coisa neste sentido. Gosto muito de utilizar este recurso do personagem ter suas reflexões em meio a um flashback ou um sonho. Isso faz com que os sentimentos dele em relação àquela memória sejam passados de forma mais vívida ao leitor. Que bom que curtiu, porque isso ocorrerá mais vezes ao longo da fic!

 

Sobre GoT, bem... como eu sempre digo, o lema desta fic é "o mundo é cruel /evil ". Hahah... bem, a verdade é que quero retratar uma fantasia "mais real", se é que isso existe. A idéia é que ambos os lados nesta batalha que se inicia tenham suas dificuldades. Não curto a idéia de tudo sempre acabar bem para o lado "do bem". E que fique claro que a linha que divide o conceito de bem ou mal nesta história é bem sutil, pegando o gancho do que você falou. /sex

 

Sobre as motivações de Luke... Novamente não posso comentar. Mas minha idéia com este capítulo foi deixar claro que os vilões serão trabalhados, e não tratados como meras máquinas que causam o caos. Espero conseguir desenvolvê-los de forma convincente! Conto com o feedback de vocês neste sentido.

 

Sobre a frase do Chicken Little, desconheço XD Na verdade esta expressão não é nenhuma inovação da minha parte, né. Mas espero que o contexto em que tenha sido inserida tenha feito com que soasse de forma bacana!

 

 

 

 

Mou ii kai mada mitai

Mou ii kai sono kokoro

Anata no kimochi ga mienai

Nozomu hodo kurushiku naru

Sore demo kirai ni narenai

A cena do sacrífico de Hubbard foi tocante, consegue imagina sua própria cena descrita com maior riqueza de detalhes? Me deixei conduzir pela atmosfera musical e aliando a música ao texto e isso simplesmente deixou a cena... apaixonante. Impossível não se emocionar.

Grande abraço Bizzy! Excelente trabalho.

Aeeee, tou satisfeito demais com a repercussão que esta cena gerou! Hahaha.. Mais feliz ainda por ter ouvido e curtido a trilha sonora tanto assim. Como conversamos no Whatsapp, fiz tudo com bastante cuidado para que o efeito causado fosse bem intenso, e fico bem feliz por ter conseguido! Foi um desafio por dois motivos: primeiro porque a recepção dos leitores ao Hubbard não havia sido muito positiva no capítulo anterior, e segundo pois ele não estava envolvido em uma batalha, nem tinha poderes ou algo assim. Isso fez com que a carga dramática dependesse de outros fatores que eu teria que agregar.

 

Obrigado pela leitura e pelo comentário! Meia-noite tem mais ^^

 

Abração!

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Capítulo 4 - A Tempestade de Fogo


Luke contempla o cenário devastado que o cerca. Seus olhos transmitiam uma tranquilidade que contrastava com o que havia provocado há pouco, porém era possível perceber também um certo ar de desapontamento por não ter cumprido sua missão. Aquele era apenas o subúrbio de Kanbalar, quando seu objetivo era a cidade em sua totalidade. Ao mesmo tempo, não parecia considerar tal fato como algo de grande relevância.

- Mesmo em meio ao ciclone que eu trouxe à terra, você conseguiu resgatar essa garota antes que eu me desse conta. Ainda pôde conter completamente o Lightning Nova com seu poder. Admito que não fui capaz de antecipar que isso aconteceria. - Se pronuncia com os olhos fechados e esboçando um sorriso, ainda que de forma sutil. - Mas também não posso dizer que estou surpreso. Não poderia esperar menos de alguém como você.

Emma começa a recobrar seus sentidos. Se debruçando no chão, e ainda com a vista sem a devida nitidez, segue o som daquelas palavras até conseguir perceber Luke à uma certa distância.

- O que aconteceu? Eu estava bem à frente dele quando perdi as forças. Como vim parar aq- … BALTORO! - Seu irmão jazia há poucos metros de onde estava, desacordado e bastante ferido. Apesar do choque por vê-lo naquele estado, e por não entender como ele poderia estar ali, sentiu um alívio ao perceber os movimentos de sua respiração. Foi então que percebeu que havia mais alguém ali.

O homem ao seu lado tinha o braço esquerdo envolto por uma aura rubra, cuja intensidade fazia parecer que estava em chamas. Seus olhos esverdeados, fixos no adversário à frente, pareciam iluminar aquela atmosfera melancólica e pálida. Emma nunca havia tido a oportunidade de vê-los abertos. Reparou também que o vermelho de seus cabelos parecia um pouco mais escuro, agora que estavam encharcados.

Era ele. O havia reconhecido, mesmo que apresentasse um semblante tão oposto ao dos dias em que esteve sob cuidados em sua casa. Antes não tinha sequer forças para falar. Agora, interrompia sozinho a catástrofe que iria dizimar por completo sua cidade.

- Mas quem é você, afinal?

Como se tivesse ouvido seu pensamento, o guerreiro desvia o olhar em sua direção, inclinando levemente o rosto. Aquele momento durou apenas alguns segundos, porém havia sido tempo o suficiente para que ela se pegasse sem reação alguma. Antes que soubesse como agir, ouviria o som daquela voz pela primeira vez:

- Obrigado. - ele disse de forma afetuosa, enquanto voltava seu olhar à frente para então se dirigir a Luke.

- Você já causou sofrimento demais. Nada que eu faça agora pode trazer de volta as vidas que tomou. Não, as vidas que eu falhei em proteger. Mas mesmo assim… - Sua voz era carregada de pesar e angústia. As gotas de chuva não mais o alcançavam, evaporando conforme se aproximavam. Emma repara que a aura em seu braço havia voltado a brilhar intensamente e se expandia por todo o seu corpo. Seus olhos, porém, não exibiam nenhum traço de fúria. - …Mesmo assim eu não posso permitir que saia daqui sem pagar pelo que fez!

- Muito bem. Entendo. - Luke mantém seus olhos fechados, adotando uma postura surpreendentemente compreensiva. - Mas infelizmente não poderei lhe dar a chance de redenção que tanto deseja. Não hoje. Mesmo eu, que controlo os ventos e as tempestades, estaria sendo bastante imprudente ao enfrentar um dos Vestígios de Maxia de forma tão… Inesperada.

- Vestígios… de Maxia? - Emma reflete sobre o termo, que lhe era familiar por estar sempre presente em contos e lendas sobre grandes guerreiros que protegeram a humanidade em outros tempos.

- Eu já disse que não irá a lugar algum! - O homem de cabelos ruivos se lança em direção ao seu oponente com um movimento rápido. Com o braço direito à frente, manteve o esquerdo recolhido, preparado para desferir seu ataque.

Um rastro de chamas se desenhava no ar, o que por um segundo desviou a atenção de Emma. A garota não havia esboçado reação alguma em seu rosto, até o momento em que viu Luke conter o punho de Hanzo com apenas uma de suas mãos.

- Me diga, Vestígio… Isto é tudo que sua determinação é capaz de oferecer? - A voz de Luke ecoava, onipresente. - Patético.

Hanzo ainda estava perplexo com a forma com havia sido bloqueado, quando sentiu o golpe em seu peito. O impacto do chute o lançou por vários metros, mas ele não se permitiria cair. Com o braço direito atingiu o solo, interrompendo sua queda.

- Talvez eu tenha me precipitado ao te julgar como uma real ameaça. - Luke caminhava lentamente em direção ao homem que há pouco havia contido seu ataque mais poderoso, mas que agora jazia à sua frente, ferido e vulnerável. - Soube que Sotyr também caiu miseravelmente ao ousar enfrentar um de nós. Agora entendo a decepção de Yaeger…

- Sotyr… - Aquelas palavras atingiam sua alma. - Você escolheu seguir uma vida normal ao lado das pessoas que amava. Fez o que todos nós gostaríamos de ter feito, mas não tivemos coragem. Mesmo tendo abandonado as batalhas, sempre foi o mais honrado entre nós. E eu, que estou amaldiçoado a sempre estar batalhando… Não pude te proteger, também.

Neste momento se levantou, fazendo com que Luke detivesse seus passos. Os olhos esverdeados delatavam a angústia que carregava dentro de si. Ergueu seu braço esquerdo, completamente envolto em chamas, e em seu punho concentrou toda a culpa que sentia, e toda sua vontade de não mais estar cercado por sofrimento. E então, como quem tira um enorme peso das costas, leva tudo isso ao chão.

- PYRO STORM!

Seu braço deixou um rastro de fogo no ar. A partir da cratera que se abriu com o golpe, diversos pontos do solo começam a se incendiar, como se fossem entrar em erupção. E então enormes pilares flamejantes surgem, envolvendo por completo o Paradigma do Trovão.

- Ele… conseguiu… - Emma observava a cena em que o homem que havia trazido tanta desgraça à sua cidade era engolido por um mar de fogo. Não haveria como escapar de algo assim. Mas então ela percebe que Hanzo, visivelmente exausto, parecia ainda mais derrotado do que quando havia sido atingido há pouco.

Após poucos segundos, Luke ressurge, caminhando em meio às chamas. Era possível perceber um leve ferimento em seu rosto, porém sua expressão se mantinha impassível.

- Impressionante. Mas quando nos reencontrarmos, este poder não será suficiente. Até breve, Hanzo, o portador do Fogo. - Um último trovão ressoou, e no momento seguinte já não estava mais lá.

Por alguns momentos som algum poderia ser ouvido, exceto pelo chiar dos ventos e o brandir das chamas que haviam restado.

- Tantas pessoas perderam suas vidas hoje. Minha cidade está completamente destruída, e eu… eu não pude fazer nada! O que poderia fazer, diante daquele poder? - Com o olhar perdido naquele cenário desolador, Emma é consumida por tudo o que havia acontecido. - Afinal, o que foi tudo aquilo? Para que finalidade as pessoas tiveram suas vidas tomadas? Por que motivo meu irmão está neste estado?!

- Vamos. Se levante.

A garota de cabelos negros então desperta de seus pensamentos e percebe que Hanzo lhe estendia a mão. Poucas vezes alguém havia lhe oferecido ajuda desde a perda de seus pais e de seu irmão mais novo. Sempre havia superado os momentos de dificuldade sozinha, não se permitindo abater ou desistir jamais. Ela sabia que caso algum dia optasse por isso, não haveria ninguém ali para lhe reerguer.

Instintivamente havia levado sua mão ao encontro da dele, tocando-a com as pontas de seus dedos. Quando deu por si, a recolheu imediatamente, e percebendo que sua face enrubescia, desviou seu olhar.

- Seu nome é… Hanzo, não é? - Ela diz enquanto parece buscar apoio com as mãos, levando uma ao joelho e a outra ao solo. - Obrigado… pelo que fez hoje. Por mim, e pelo meu irmão.

Finalmente conseguiu se erguer, porém após poucos segundos suas pernas lhe falharam. Iria ao chão novamente, não fosse o braço esquerdo do guerreiro de cabelos vermelhos à envolvendo pelas costas.

- Eu não salvei ninguém. - Estava tão próximo, que Emma podia sentir o calor que emanava de seu corpo. - Mal fui capaz de causá-lo algum ferimento. Quando precisarmos nos enfrentar novamente, o que poderei evitar?

Ela não teria nada para lhe dizer. Hanzo parecia falar mais consigo mesmo do que com ela naquele momento. Não havia conseguido derrotar seu adversário. Não seria capaz de fazê-lo mesmo que o destino quisesse que seus caminhos se cruzassem novamente.

- Acho que… Já consigo ficar em pé sozinha. - Emma, desconcertada e sem saber como agir, se desvencilha dos braços de Hanzo, que permaneceu com o olhar fixo no chão. Ela ainda se desestabiliza momentaneamente antes de conseguir se firmar. - Preciso cuidar do meu irmão, agora.

- Você não deveria ter se colocado no caminho de alguém assim. Não havia como enfrent-

- Isso nunca me importou. Durante toda a minha vida lidei com esse tipo de coisa. Problemas bem maiores do que eu poderia suportar. Ou isso era o que as pessoas achavam. E não foi com a ajuda delas que consegui contornar todas estas situações. Tsc… Continuaram duvidando ainda assim. Então, guerreiro, realmente te agradeço pelo que fez. Pela primeira vez eu precisei da ajuda de alguém. Mas não me diga como eu deveria ter agido.

"Mesmo após tudo o que aconteceu hoje, e falando sobre as dificuldades que já passou, seu rosto não revela emoção alguma… Me diga… O que você sente, realmente?” - Hanzo a observava, refletindo após ouvir suas duras palavras.

Emma vai até Baltoro, colocando uma das mãos em sua testa e fazendo um leve afago. Teria inúmeras perguntas a fazer ao homem que os salvou, mas naquele momento nada daquilo a ocorria. Sempre havia batalhado para que seu irmão não sofresse, e agora o tinha inconsciente e com o corpo completamente ferido à sua frente.

- Vamos levá-lo daqui. - Hanzo interfere, com um tom firme em sua voz. - Pude sentir que aconteceu algo há pouco em outra parte da cidade. Precisamos procurar algum lugar aonde possamos tratar do seu irmão, pelo menos por enquanto.


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Estrada Central de Kanbalar, momentos antes.


Há uma distância considerável entre a região central de Kanbalar e os portões nos limites da cidade, porém o trajeto entre os dois pontos é bastante direto. Uma de suas principais vias serve como um grande corredor, facilitando o acesso de fornecedores e mercadores ao setor comercial, um dos principais e mais movimentados de Maxia. Esta rua, assim como outras de importância por ali, é revestida por pedras niveladas entre si, de forma a facilitar o transporte dos produtos, o que normalmente é feito através de carroças conduzidas por cavalos.

Normalmente as épocas de chuvas são bem ruins para os negócios, pois o movimento diminui consideravelmente. Poucas pessoas se aventuravam a se expor às tempestades, que nesta parte do continente costumam ser bastante intensas, caindo incessantemente por dias.

Mas aquele dia era diferente. Mesmo com as ruas sendo castigadas pelo temporal, a maior parte dos habitantes se encontrava naquele corredor, indo em direção aos portões. Corriam movidos pelo medo e pela tristeza de ver seu amado lar sendo destruído, e pela perda de tantos amigos, familiares, ou mesmo aqueles com quem cruzavam e cumprimentavam todos os dias.

- Argh… o que está acontecendo? Por que bem aqui? Eu… não quero ir embora. Tenho certeza que ninguém aqui quer. Mas o que podemos fazer?!

Um garoto de estatura mediana, aparentando ter seus dezessete anos, questionava tudo o que acontecia, enquanto forçava instintivamente sua passagem no meio da multidão. O espaço estava completamente tomado, e em meio à pressa muitos esbarravam uns nos outros, ou mesmo escorregavam nas pedras que formavam o piso, agora lisas por conta da chuva.

- Não posso aceitar isso! - seus cabelos loiros passavam um pouco de seus ombros, e pareciam um pouco maiores naquele momento por estarem completamente encharcados. Seus olhos azuis fitavam o portão ao longe, mas não tinha certeza se queria chegar lá. - Será que não há mesmo nenhuma alternativa? Precisamos mesmo estar aqui, tropeçando uns nos outros, fugindo de nossa própria casa?

Conforme sua mente era tomada por dúvidas, involuntariamente acabou perdendo seu ímpeto em avançar. Não houve tempo de evitar que alguém em meio a sua fuga esbarrasse com força em seu ombro, o desequilibrando. Seu pé então deslizou no chão, e sem conseguir achar apoio acabou indo com a face de encontro às costas da pessoa à sua frente. Antes mesmo de completar sua queda, sentiu alguém pisá-lo no tornozelo. Em seguida, no meio de suas costas, o que lhe arrancou um grito de dor que não foi ouvido por ninguém. Depois disso não conseguiu mais distinguir aonde era atingido.

- Covardes… - seu rosto já havia sido chutado mais de uma vez, e estava repleto de sangue. - Somos todos… Covardes…

Já estavam próximos à saída da cidade, quando escutaram uma voz:

- Por favor parem com esta fuga. Isso é cansativo, e não os levará a lugar algum. - uma figura feminina se encontrava em pé sobre a parte central do portão da cidade. Seus longos cabelos eram róseos bem claros e chegavam à linha da cintura, aonde criavam ondulações sutis. Um manto de tom escarlate cobria todo o seu corpo, exceto pela abertura frontal que permitia que uma veste negra fosse vista. - Além disso, creio terem sido avisados. Todos vocês perderão a vida neste lugar.

“Então é isso? Mesmo que tenhamos optado por fugir, mesmo que às custas de renunciar à nossa coragem… Morreremos da mesma forma? Ficamos correndo como ratos em uma gaiola?”

O garoto se levantava aos poucos, aproveitando que todos haviam parado por conta da mulher à frente. Seu corpo estava repleto de ferimentos, mas por algum motivo qualquer sensação de dor havia se dissipado.

“Isso é… Humilhante!”

Ela começa a avançar em direção ao povo de Kanbalar. Os que estavam mais à frente tentam recuar, em vão. Havia um mar de pessoas atrás deles.

- Sou Elize, o Paradigma das Sombras. - sua figura imponente provocava uma sensação que mesclava admiração e temor. - Consigo enxergar claramente o que há dentro de seus corações. E pelo visto já entenderam o que está para acontecer… Já que não vejo mais sinal algum de esperança.

Eis que o garoto de cabelos loiros, empurrando bruscamente as pessoas em seu caminho enquanto avançava com fúria, surge à frente.

- Como ousa tentar falar sobre o que nós estamos sentindo? Já não basta tudo o que passamos? Já não basta terem nos tirado tantas pessoas queridas, e também as nossas casas? - Exausto pela fuga e com o corpo ferido, arfava ao falar, mas suas palavras carregavam tudo o que as pessoas de Kanbalar sentiam naquele momento. - Como ousa… Mesmo que… Mesmo que tenhamos abdicado de nossa honra para fugirmos como animais, e tenhamos deixado parte de nós morrer ao virarmos as costas ao nosso lar… Você ainda quer vir nos falar sobre esperança? COMO OUSA?!

As pessoas assistiam perplexas o garoto se colocando à frente de Elize. Cada um tinha sua maneira de reagir a todos aqueles acontecimentos, mas todos ali estavam sofrendo. Gostariam de poder enfrentar tudo aquilo com dignidade, mas não teriam poder para isso. Alguns não conseguiram mais conter as lágrimas após ouvirem às inflamadas palavras do garoto. Outros deixaram que o sentimento de revolta tomasse conta. Mas todos, sem exceção, bradaram em fúria, como se externassem tudo o que vinham sufocando em suas almas.

- Heh. Vejo que me equivoquei. - Elize sorria delicadamente, enquanto mantinha seus olhos fechados. - Mesmo uma pequena fagulha de esperança pode se alastrar se não for contida. Muito bem. Resolverei isso agora mesmo.

O garoto avança em direção à Paradigma das Sombras. Porém, antes que sequer conseguisse se aproximar, pôde ouvi-la dizer suavemente:

- Event Horizon.

Tudo ao seu redor tinha desaparecido. Agora só havia o silêncio e a mais absoluta escuridão.

Editado por bizzyderyck
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Ave mãe.

 

O capítulo foi cheio de pontos interessantes e bem envolventes. Caramba! haha

 

Não é por nada não, mas eu mito. Acertei que Hanzo é um Vestígio! haha Mas enfim, o combate entre Hanzo e Luke apesar de curto, foi bem intenso. Acho que os ferimentos que Hanzo tinha afetaram no momento do combate, pois quando ele usou sua técnica, me pareceu que ele estava exausto.

 

Emma coitada, pode fazer nada. Por enquanto, creio eu. Tô achando que Hanzo agirá como uma espécie de pai para Baltoro e Emma, em recompensa a eles terem ajudado-no. E te falar, o garoto loirinho do final do capítulo também me pareceu um personagem com cara de protagonista também. hehe

 

Elize me passou a sensação de ser andrógino. Explicando melhor, tipo, você descreveu uma moça belíssima e logo após apresentou o Paradigma das Sombras, Elize. Aí eu fiquei questionando se são a mesma pessoa, juro pra ti. hahaha Mas como eu acho que não é, então a moça seria uma Vestígia. Bom, é a minha opinião e aí ela interferiria no "combate" do vilão contra o garoto.

 

Ah, Emma diva absoluta.

 

E é isso. haha Obrigado por deixar comentar e abraços!

 

/evil

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