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On The Edge of Breaking Down


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Fala Nikos, beleza? ^^

Haha, não mudarei a numeração de novo não. É que parei para pensar, e estava muito estranho haver dois capítulos 3. Estava incomodando meu lado metódico e organizado XD Daqui para frente, seguirei a numeração padrão.

Quanto aos elogios, só tenho a agradecer mesmo. Eu sempre busco esse equilíbrio, mesmo que nem sempre o atinja. Como disse uma vez, a questão das descrições irá sempre variar conforme eu achar que ela contribua ou atrapalhe com os eventos em questão.

O cenário em que Hanzo se encontrava foi, ao menos pelo que se evidenciou no final do capítulo, algum tipo de ilusão. A zona de destruição aparentava ser de uma extensão infinita aos olhos dele. O que Hanzo concluiu foi que Hotomaru estava querendo testar sua determinação ao limite. E bem... Digamos que o resultado não foi muito satisfatório. Rs

Apenas uma correção: o mestre dos magos é o Hotomaru. Baltoro é o irmão da Emma. Mas rolam confusões assim, de boa. E você está certo, não tivemos ali informações completas. A trama não será um oceano de complexidade, como eu já tantas vezes disse que não seria nem meu foco aqui. Meu foco é na jornada dos personagens e em fazê-los interagir. Mas, porém, contudo, é claro que tem muita coisa para ser revelada ainda. Seria bem sem graça já dar todo o background de uma vez, tão cedo assim né? Rsrs

Você pegou bem o espírito da cena em que Hanzo se vê novamente próximo à casa aonde estavam Emma e Baltoro. Como eu disse na resposta ao GF, Hanzo estava cego pela culpa e pela sensação de fracasso. Como dito no início deste comentário, aparentemente foi um "teste" imposto por Hotomaru, ao qual Hanzo sucumbiu completamente.

Já que meu foco é nos sentimentos dos personagens, preciso tentar torná-los o mais humanos e fáceis de se relacionar que for possível. Legal que isso venha funcionando com você, já que nem todo mundo consegue criar esse tipo de laço. (Hue, "laços".... isso é meme aqui no fórum /evil ). Enfim, nessa minha tentativa de tornar as emoções dos personagens críveis aos leitores, é preciso haver um espaço maior a estas construções. Se eu simplesmente jogasse isso de qualquer forma na trama, não teria peso nem significado algum. Seria algo sem alma. Enfim, fico feliz que venha curtindo este aspecto! ^^

Entrando no segundo trecho do capítulo, sim, como eu havia dito, as descrições serão mais ou menos presentes de acordo com o que eu julgar necessário. Por exemplo, dentro da minha ótica e respeitando todas as demais, descrições exageradas de cenários, climas e etc durante uma cena de ação acaba matando o clímax. Já em um momento como este de Maya, aonde ela está embarcando em uma nova vida, e uma nova cidade se faz presente na trama, a falta de descrições tornaria tudo muito vazio. Mas é só meu modo de ver esta questão.

Uma segunda correção aqui: a personagem que protagoniza este trecho é a Maya, e não Maxia (a deusa que criou o mundo retratado na fic). Mais uma vez, fico com a sensação de dever cumprido quando você diz que conseguiu se imaginar ali ao lado dela, na mesma jornada. Por ser um trecho tão simples em termos de acontecimentos, sinto que consegui torná-lo significativo ao leitor, de alguma forma.

Po, me identifiquei demais com o que disse aqui: "Ele tem uma carga muito maior de transição do que de acontecimentos mesmo. Porém, ele me cativou, até mais que alguns de ações inclusive. Eu até gosto de batalhas, mas, como já te disse, prefiro muito mais acompanhar as tramas (tu também não é?) do que uma ação propriamente dita." Eu mesmo já disse coisas muito semelhantes nas fics de alguns colegas. E este capítulo, apesar da pouca movimentação e de trechos bem calmos, foi talvez o mais informativo até aqui no que diz respeito ao background principal da trama.

E é isso. Mais uma vez obrigado pela leitura e pelo comentário! Vou aos poucos retomar as leituras que estou devendo, então em breve apareço lá na sua fic. Grande abraço!


Editado por bizzyderyck
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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

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Indubitavelmente tanto as primeiras linhas, como as ultimas, foram, na minha insuportável, opinião, o que de melhor aconteceu no capítulo.

 

Poético...

 

Profundo...

 

De uma sensibilidade desconcertante.

 

De fato muito bom.

 

Contudo, meus elogios em relação ao capítulo param por aqui.

 

O conteúdo que nos trás, uma vez mais, a exposição e o desenvolvimento da dor de Hanzo, soou, pelo menos para mim, algo cansativo e porque não dizer irritante. Se isso se devesse pelo comportamento do personagem nem seria algo ruim, pelo contrário, no entanto, foi mais por culpa do texto que se arrastou até culminar numa resolução previsível.

 

Mesmo a boa atuação de Emma, um dos principais, senão o principal, esteio da história, não foi capaz de atenuar meu mal estar com essa passagem.

 

A revelação em torno dos Vestígios seguiu pelo mesmo caminho:

 

Arrastado e previsível.

 

E o autor, por favor, não leve a mal minhas palavras, e até me perdoe caso soe rude ou depreciativo.

 

Com relação a Maya, em sua tentativa de seguir em frente, achei que o começo também se arrastou e em alguns momentos chegou a dar sono, mas as coisas melhoram um pouco ao nos aproximarmos do final da cena até culminar nas ultimas linhas do capítulo, que como já elogiei anteriormente, foi apoteótico.

 

Termino com os votos que o autor aproveite ao máximo sua viagem e tempo fora do Fórum.

 

Também agradeço, como um dos seus leitores, o trabalho de nos informar e nos endossar que a história continuará e terá sua conclusão.

Fala Leandro, tudo certo?

 

Po, assim você me ilude cara... Não faz assim XD Primeiro começa elogiando pra depois dar as bordoadas. Hahahah. Mas vamos lá. Na medida do possível tentarei argumentar sobre os pontos que você levantou, embora fique bem chateado por não ter conseguido agradá-lo desta vez e saiba que independente do que eu diga aqui, suas impressões não irão mudar. -_-

 

Bom, o que posso dizer a respeito do trecho de Hanzo é que sim, foi focado em seus sentimentos de culpa e fracasso, porém de uma forma nova, aonde isso tudo foi colocado em forma de teste ao Vestígio. Somos humanos, e dificilmente mudamos sentimentos tão intensos dentro de nós de uma hora para outra. Mesmo com este diálogo todo de Hotomaru, e as coisas que tornou claras ao Vestígio, não significa que agora tudo de ruim que consumia Hanzo se apagou e ele é um novo homem. Está mais esclarecido, mas cicatrizes custam a se curar, além de sempre vir aquele fato ou pessoa que acaba cutucando a ferida, abrindo-a novamente... às vezes de forma até mais intensa.

 

A ideia, e aqui por ideia eu quero dizer algo que me esforço e me foco em realizar, mas que não necessariamente terei sucesso, é tornar os personagens o mais humanos que for possível. Dependendo do personagem e das emoções que ele passa, alguns leitores se identificarão mais ou menos. Às vezes é pelo tipo de narrativa. Compreendo seu desagrado com a lentidão do trecho e com o estilo que adotei para o texto (que foi o grande "culpado", segundo seu comentário). Eu sabia que haveria este risco, e que alguns poderiam se incomodar. Mas tudo o que aconteceu ali foi importante para a sequência, então precisei seguir com o planejado. Se eu for sempre me pautar pelo que agrada ou desagrada os leitores, nunca vou conseguir me manter nos trilhos na hora de escrever. Acho que o amigo compreende o que quero dizer aqui.

 

Bem, aspecto "arrastado" comentado, vamos ao outro ponto que você criticou: previsibilidade.

 

Eu disse no comentário ao Nikos, e em algumas oportunidades anteriores, mas sempre bom frisar: a trama principal aqui é uma mera "desculpa" para poder explorar os personagens e fazê-los interagir e crescer. Por isso, não é nem de longe minha intenção criar algo extremamente complexo, com mil reviravoltas inacreditáveis e tudo o mais. Este simplesmente não é o foco da minha fic, isso desde o início. Mas claro, não entenda errado por favor: isso não significa que eu esteja dando um "dane-se, vou fazer qualquer coisa" com a trama principal. Pelo contrário: tenho trabalhado bastante nela, bem mais do que planejava, inclusive. Quero torná-la interessante de se acompanhar, soltando informações em um ritmo agradável e que ao mesmo tempo aguce a curiosidade.

 

Ah, e há outra coisa: não acredite em tudo o que lê. Nem sempre todos estarão sendo 100% transparentes e verdadeiros em suas palavras. Não se esqueça, cada personagem tem seu foco e suas próprias intenções nessa história toda. Às vezes, eles podem simplesmente estar dizendo algo que os deixe mais próximos de seu objetivo pessoal... Ou às vezes, podem simplesmente estarem errados sobre o que acham que sabem sobre o mundo e as pessoas.

 

Bem, caso não tenha ficado claro com tudo o que disse, não custa ser mais enfático. Claro que não levei pelo mal caminho. Não se preocupe quanto a isso, e critique sempre que achar necessário. Claro que irei levar suas palavras em consideração. Mantendo o respeito, coisa que nem todo mundo por aqui sabe fazer, tá tudo em casa. ^^

 

Bem, o começo do trecho de Maya foi mais lento pela questão descritiva. Sempre que uma nova área surgir na trama, irei contextualizá-la, assim como havia feito com Nia Khera, Kanbalar e Fenmont. Também não poderia simplesmente jogar Maya em uma nova cidade sem informar o que houve para que ela chegasse ali, e tampouco queria gastar um trecho com sua aventura de carroça junto ao Sr. Otto. Não teria tanto significado à trama, então preferi resumir os eventos em um trecho narrado e introduzi-la de uma vez em Sharilton. E mais uma vez eu digo: mesmo sendo um trecho de calmaria, nada está ali por acaso.

 

Enfim, vendo seu comentário e os anteriores, respondendo-os todos de uma vez, torna tudo bem interessante. Acabo por conhecer melhor o estilo de cada leitor, o que cada um gosta e não gosta, e por ai vai. É sempre curioso ver que as vezes um trecho que foi marcante para um, foi insosso para outro, que um personagem que comoveu um leitor acabou sendo indiferente para outro e vice-versa. Essa individualidade torna o processo todo mais legal, e acaba tornando a leitura e resposta de comentários algo muito significativo.

 

Grande abraço, Leandro! Até a próxima!

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Temos ainda um Hanzo amargurado e decepcionado por ter fracassado.

 

Até que aparece Hotomaru... De início pensei que ele poderia ser apenas um velho comum, que simplesmente sabe sobre o passado de Maxia. Mas, acho que ele sabe mais do que deveria...

Gostei da manifestação de dor do ruivo. Pareceu verdadeira. Ele é alguém que tem compaixão e empatia pelo próximo de forma gratuita... Um cara realmente bom.

 

Sério, achei muito boa a ideia dos Vestígios, que deixaram de ser apenas um nome sonoro para ter um significado verdadeiro... E mais, achei algo diferente e interessante, me lembrou um JRPG...

 

E realmente se confirmou. Hotomaru é alguém que não é comum... Ele forçou a barra pra cima de Hanzo, ao mesmo tempo em que ia guiando ele pelo caminho correto a seguir... O que funcionou, pelo menos naquele momento...

 

Hanzo pareceu mais forte depois disso tudo, mas quero vê-lo sozinho em uma situação real... Imagino que a caminhada seja longa para o portador do fogo...

 

E por fim temos Maya tentando recomeçar... Ainda não dá para tecer muitos comentários. Acho que as coisas não ficaram tão sossegadas por lado dela...

 

Eu curti bastante esse capítulo e o ponto alto foi a revelação do enredo, que para mim foi uma ótima ideia... E todo o papo do Velho com o ruivo!

 

 

Abraço!

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Temos ainda um Hanzo amargurado e decepcionado por ter fracassado.

 

Até que aparece Hotomaru... De início pensei que ele poderia ser apenas um velho comum, que simplesmente sabe sobre o passado de Maxia. Mas, acho que ele sabe mais do que deveria...

Gostei da manifestação de dor do ruivo. Pareceu verdadeira. Ele é alguém que tem compaixão e empatia pelo próximo de forma gratuita... Um cara realmente bom.

 

Sério, achei muito boa a ideia dos Vestígios, que deixaram de ser apenas um nome sonoro para ter um significado verdadeiro... E mais, achei algo diferente e interessante, me lembrou um JRPG...

 

E realmente se confirmou. Hotomaru é alguém que não é comum... Ele forçou a barra pra cima de Hanzo, ao mesmo tempo em que ia guiando ele pelo caminho correto a seguir... O que funcionou, pelo menos naquele momento...

 

Hanzo pareceu mais forte depois disso tudo, mas quero vê-lo sozinho em uma situação real... Imagino que a caminhada seja longa para o portador do fogo...

 

E por fim temos Maya tentando recomeçar... Ainda não dá para tecer muitos comentários. Acho que as coisas não ficaram tão sossegadas por lado dela...

 

Eu curti bastante esse capítulo e o ponto alto foi a revelação do enredo, que para mim foi uma ótima ideia... E todo o papo do Velho com o ruivo!

 

 

Abraço!

 

Kagaho! Tudo certinho? ^^

 

Sim, Hanzo "ainda" com seus problemas. E ele havia dito à Emma antes de partir que "precisaremos ser fortes", né? Cara doido esse. Rs. Mas é como eu disse para o Leandro... Tento retratá-los com sensações humanas. Não deixamos de sentir algo tão intenso de uma hora para a outra. Não temos uma conversa aqui outra ali e pronto, somos novos homens. Às vezes nos sentimos mais confiantes, e às vezes essa confiança cai por terra quando colocada à prova. Foi o que aconteceu aqui.

 

Bem, "um velho comum" ele não poderia ser mesmo, já que havia se comunicado com Hanzo por pensamento no capítulo anterior. E sim, tivemos aqui uma primeira "pincelada" nos detalhes da trama. Hotomaru parece saber um pouco sobre isso... /pensa

 

Eu vinha dizendo que estes termos teriam suas explicações. Vestígios, Paradigmas e tudo mais. Que bom que curtiu a explicação, Kagaho! Você foi o primeiro a mencionar este detalhe de forma mais específica. E sim cara, me inspiro muito, muito mesmo em JRPG's. A própria forma como a trama se desenrola tem uma fórmula bem de JRPG clássico. A jornada de cidade em cidade, por exemplo, é algo muito típico deste gênero. Você como fã de jogos assim (me lembro da sua inspiração no mítico Glenn) sabe bem como é este tipo desenvolvimento.

 

Hanzo terá grandes desafios pela frente. Aguarde. /sex

 

Sobre Maya, acho que foi um primeiro momento desde o início da fic que algum personagem consegue de fato desfrutar de um momento de paz. Vamos ver até onde isso vai.

 

Legal que curtiu as revelações e a conversa entre Hanzo e Hotomaru, que tomou grande parte do capítulo. É sempre um risco optar por um desenvolvimento assim, mas era necessário.

 

Um abraço, e até a próxima!

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  • 4 semanas depois...

Visto que faz um tempo desde que postei o último capítulo, resolvi preparar um resumo da atuação dos personagens até aqui para aquecer as memórias de vocês. Sei que após um tempão sem ver nada da fic é natural que alguns nomes escapem, bem como alguns eventos, o que pode gerar alguma confusão ao ler um novo capítulo. Informo que o capítulo 8 está em produção e quero postá-lo o quanto antes!


Resumos por personagem


Hanzo, o Vestígio do Fogo: guerreiro da atual geração dos Vestígios de Maxia. Não tem memórias de sua origem ou de como adquiriu seus poderes. Passou um período sob os cuidados de Emma e Baltoro. Salvou os irmãos, bem como a cidade de Kanbalar, ao enfrentar Luke. Posteriormente passou por um rigoroso teste de força de vontade imposto por um homem misterioso chamado Hotomaru, que lhe deu informações sobre os Vestígios de Maxia, assim como lhe apontou seu próximo destino: a cidade de Leronde.


Rein, o Vestígio da Água: guerreiro da geração atual dos Vestígios de Maxia. Pressentiu um poder maligno se manifestando em Nia Khera, vilarejo aonde todas as pessoas que lhe eram queridas habitavam, incluindo seu grande amigo Sotyr. Porém, não pôde chegar a tempo de evitar o desastre que seria causado por Yaeger, o que fez com que passasse a buscar por vingança acima de tudo, se auto-definindo como alguém que deixou de se importar tanto em salvar os outros. Dois anos depois da tragédia, surgiu em Kanbalar para enfrentar Elize. Apesar de ter conseguido sobrepujar o poder da Paradigma por um momento, o contra-golpe de sua adversária, bem como suas palavras, o deixaram fisicamente e moralmente derrotado. Junto ao garoto Seth, parte rumo a Nia Khera, que estaria sendo reconstruída.


Sotyr, o Vestígio da Terra: guerreiro da geração atual dos Vestígios de Maxia. Após um período atuante junto a seus companheiros, de quem adquiriu muito respeito e admiração, se apaixonou por uma garota e resolveu abandonar seus deveres como Vestígio para poder viver em paz. Yaeger, de quem Sotyr tinha conhecimento, surgiu em sua casa disposto a matar a todos ali. Enfrentou-o honradamente, porém seus poderes estavam longe do nível de outrora, sendo então morto com muita facilidade pelo seu oponente.


Emma: irmã mais velha de Baltoro. Quando criança, perdeu seus pais e seu irmão caçula para uma doença. De personalidade forte, recusou-se a se deixar derrubar pela vida, e foi obrigada a amadurecer rapidamente. Sempre fez o possível para cuidar de seu irmão. Seguindo este mesmo instinto, acabou enfrentando Luke, sendo rapidamente derrotada. Salva por Hanzo, partiu em busca de um refúgio aonde pudessem tratar dos ferimentos de Baltoro. Pouco a pouco, passa a admirar o guerreiro que tanto tem feito por ela e seu irmão.


Baltoro: irmão mais novo de Emma. Sempre protegido pela garota de gênio forte, acabou se tornando mais inseguro. De bom coração, nunca conseguiu ter verdadeiros amigos por conta de sua ingenuidade e timidez. Tem muita vontade de conhecer o mundo e ter novas experiências. Foi pego por uma das explosões de Kanbalar, ficando bastante ferido e com a perna quebrada. Foi tratado por Hanzo, e ficou sob a companhia constante de Emma enquanto esteve inconsciente. Acordou a tempo de receber o Vestígio do Fogo em seu retorno do encontro com Hotomaru.


Maya: ex-noiva de Hubbard. Garota simples, que tem a curiosa característica de enxergar beleza mesmo em momentos tristes ou em cenários caóticos. Disposta a ajudar quem necessitar, se lançou a resgatar uma senhora em meio à destruição de Kanbalar. Protegida por Hubbard dos efeitos do furacão que consumia a cidade, viu seu noivo perder a vida à sua frente. De posse de seu manto, partiu sem rumo, entrando na primeira carroça que partia em viagem. O destino desta viagem seria Sharilton, aonde tentaria recomeçar a vida longe de qualquer coisa que lhe lembrasse dos acontecimentos recentes.


Hubbard: general do Exército de Maxia. Homem honrado e experiente. Apaixonado que era por Maya, se viu em um raro momento de insegurança ao vê-la em perigo durante o ataque a Kanbalar. Acabou sendo obrigado a protegê-la das pedras que eram lançadas pela força do furacão com seu próprio corpo, mas não resistiu aos impactos recebidos. Antes de partir, pediu que Maya seguisse sempre sorrindo.


Seth: garoto de dezessete anos. Em meio à fuga dos habitantes de Kanbalar por conta da destruição, se sentiu um covarde por tal atitude. Ao ouvir Elize debochando dos sentimentos de todos, num ato de impulso tomou a frente e tentou enfrentá-la, mesmo não tendo condições para isso. Recebeu o golpe da Paradigma, mas foi resgatado por Rein, que misteriosamente sabia de seu nome. Se sentindo completamente impotente, decidiu acompanhar o Vestígio da Água em sua jornada, para tentar descobrir alguma forma de poder ajudar as pessoas.


Luke, o Paradigma do Trovão: responsável pelos ataques à cidade de Kanbalar. Foi enfrentado por Hanzo, mas apesar de ter conseguido controlar o combate, sofreu alguns ferimentos mais sérios ao final. Demonstra uma irritação com o jeito de Yaeger, a quem condena pelos acontecimentos de Nia Khera há dois anos. Revela que a intenção por trás dos ataques seria descobrir a localização dos Vestígios, visto que os Paradigmas não conseguem sentir sua presença.


Elize, a Paradigma das Sombras: também participa do ataque a Kanbalar. Apesar de seu semblante imponente e postura firme, possui sentimentos mais profundos, os quais mantém devidamente presos dentro de sua alma. Foi desafiada por Rein, e apesar de ter demonstrado superioridade, acabou recebendo um ataque direto. Quando todos pensavam que estaria derrotada, consegue se recuperar e levar Rein ao chão, partindo a seguir.


Yaeger: um dos Paradigmas, de elemento ainda não revelado, e responsável pela destruição de Nia Khera há dois anos. Assassinou primeiramente Sotyr e sua família, para depois incendiar a cidade completamente. Possui temperamento sarcástico e não possui piedade de quem quer que se coloque em seu caminho. Apesar de haver um objetivo em comum aos Paradigmas, Yaeger demonstra ter sua própria visão a respeito disso, o que acaba incomodando Luke.


Hotomaru: ancião que se comunicou por telepatia com Hanzo, informando poder ajudá-lo em sua jornada. Fez com que o Vestígio passasse por duras provações para testar sua força de vontade em se tornar um grande guerreiro. Aparenta saber muito sobre a origem de Maxia e de seus Vestígios, dando algumas informações para Hanzo e o encaminhando à cidade de Leronde.

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Pois é. Eu já havia percebido por alguns comentários do último capítulo que o pessoal acaba fazendo algumas perguntas justamente por terem esquecido detalhes, e isso é normal. Por isso acabei optando pelo resumo.

Ah, e por tabela acaba servindo como um teaser para o próximo capítulo também. XD

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Não me lembrava que o Sotyr era o Vestígio da Terra. Isso foi dito no capítulo? Estranhamente eu imagino o Yaeger como o Paradigma da Terra também. Ou do Vento.

 

Mas achei legal o resumo por personagem. É bom fazer isso para relembrarmos, já que a periodicidade dos capítulos é mensal... /evil

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Não me lembrava que o Sotyr era o Vestígio da Terra. Isso foi dito no capítulo? Estranhamente eu imagino o Yaeger como o Paradigma da Terra também. Ou do Vento.

 

Mas achei legal o resumo por personagem. É bom fazer isso para relembrarmos, já que a periodicidade dos capítulos é mensal... /evil

GF, não foi citado o termo "Vestígio da Terra", porém dá para juntar as peças. Yaeger de início já o identifica como um Vestígio, e a técnica de Sotyr utilizada na batalha envolve o elemento da terra, provocando uma espécie de terremoto em pequena escala.

 

Yaeger terá seu elemento revelado num futuro próximo. /evil

 

Pois é. Preferi fazer um resumo por personagem do que na forma de um texto único para ajudar a fixar melhor os nomes de todos.

 

Mensal? Faz mais de um mês que postei o último... :(

Editado por bizzyderyck
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Engraçado como esse inicio do capitulo me fez me aproximar ainda mais do protagonista. Hanzo até então parece um personagem simples, mas com um passado que pode o tornar bem diferente do que ele realmente parece ser. Existe muita coisa ‘nebulosa’ sobre ele ainda e é interessante ver essa evolução passo-a-passo do personagem.

 

É interessante como essa parte da fic é abordada. Temos um homem misterioso que parece conhecer muito bem Hanzo, não somente por fora, mas tudo que lhe aflige e que o faz reagir as coisas a sua volta, conhece as fraquezas e seus bloqueios. Apesar de no capitulo anterior saber que aquela voz o chamava me fez pensar que, talvez, esse homem que aparece é na verdade seu eu inconsciente. MAS... Aí vejo que ele tem conhecimentos que Hanzo não tem. Como as coisas de Maxia e etc. Muito interessante saber de uma deusa chamada Maxia e que é ela que deu poder aos Vestigios para lhe representar.

 

Também achei curioso o fato de Maxia ter ‘ido pra nunca mais voltar...’ Como assim? O.o Curioso XD

 

O velho aparece e desaparece simplesmente da mente de Hanzo, isso me leva a crer que ele é muito poderoso. Ele dá bons conselhos para o protagonista o que deve ajudar muito em sua auto-estima daqui pra frente.

 

Logo após temos sua ‘volta’ e descrição de como ele vê a Emma... Que safadinho u.u Já tá querendo pegar a menina kkkkkkkkkkkk Achei engraçado como ele se apegou tão rapidamente a ela e isso é ótimo, acho que teremos romance em breve. O mais legal do final dessa parte é saber que Bartoro está de volta.

 

Já a parte da Maya temos descrições interessantes e etc, mas não tem muito o que dizer, apenas que estou muito curioso pra saber a importância da personagem na trama.

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Engraçado como esse inicio do capitulo me fez me aproximar ainda mais do protagonista. Hanzo até então parece um personagem simples, mas com um passado que pode o tornar bem diferente do que ele realmente parece ser. Existe muita coisa ‘nebulosa’ sobre ele ainda e é interessante ver essa evolução passo-a-passo do personagem.

 

É interessante como essa parte da fic é abordada. Temos um homem misterioso que parece conhecer muito bem Hanzo, não somente por fora, mas tudo que lhe aflige e que o faz reagir as coisas a sua volta, conhece as fraquezas e seus bloqueios. Apesar de no capitulo anterior saber que aquela voz o chamava me fez pensar que, talvez, esse homem que aparece é na verdade seu eu inconsciente. MAS... Aí vejo que ele tem conhecimentos que Hanzo não tem. Como as coisas de Maxia e etc. Muito interessante saber de uma deusa chamada Maxia e que é ela que deu poder aos Vestigios para lhe representar.

 

Também achei curioso o fato de Maxia ter ‘ido pra nunca mais voltar...’ Como assim? O.o Curioso XD

 

O velho aparece e desaparece simplesmente da mente de Hanzo, isso me leva a crer que ele é muito poderoso. Ele dá bons conselhos para o protagonista o que deve ajudar muito em sua auto-estima daqui pra frente.

Hanzo realmente tem um passado ainda a ser revelado na fic. O que temos até o momento: o trecho inicial da fic, no primeiro capítulo; um flashback com uma pessoa desconhecida; e o fato dele ser um Vestígio da mesma geração de Rein e Sotyr.

 

Como te disse no chat, legal saber que gostou mais dele depois deste capítulo, apesar de ter dito que normalmente não curte protagonistas. Já valeu o capítulo! ^^

 

Hm... Consciência de Hanzo? Até que teria sido interessante ir por este lado. Mas como percebeu depois, Hotomaru se trata de uma outra pessoa, realmente. Inclusive sendo o personagem que mais revelou detalhes da trama até o momento. E sim, Maxia foi a deusa criadora do planeta. Agora os termos "..... de Maxia" passam a fazer mais sentido, né? XD

 

Sobre o "ido para não mais voltar": segundo a explicação de Hotomaru, Maxia designou uma parcela de seus poderes a um grupo seleto a que chamou de Vestígios de Maxia. Eles representariam seu poder e seus ideais. O fato dela não ter permanecido no planeta é que os humanos, sob a condução dos Vestígios, é que se provariam dignos ou não deste planeta, bem como de suas vidas. Caso se desencaminhassem ou os Vestígios não cumprissem seu papel como representantes fiéis à deusa, como "semideuses", como disse o Hotomaru, bem... segundo as palavras do próprio: "então simplesmente não seriam merecedores da terra criada para eles, e nem de suas vidas. Tudo estaria fadado ao completo caos." /evil

 

Para mais detalhes sobre a trama e sobre Hotomaru, favor acompanhar a fic. /sex

 

 

 

Logo após temos sua ‘volta’ e descrição de como ele vê a Emma... Que safadinho u.u Já tá querendo pegar a menina kkkkkkkkkkkk Achei engraçado como ele se apegou tão rapidamente a ela e isso é ótimo, acho que teremos romance em breve. O mais legal do final dessa parte é saber que Bartoro está de volta.

 

Já a parte da Maya temos descrições interessantes e etc, mas não tem muito o que dizer, apenas que estou muito curioso pra saber a importância da personagem na trama.

Ele estava carente e confuso. Foi pego em um momento de fragilidade. Quem não se derreteria? XD E ela também já foi mais sutil com o cara, já que até então só havia distribuído bordoadas.

 

Sim, Shun Baltoro is back. /sex

 

A parte da Maya foi meio que uma "armação do palco" para esta nova etapa na vida dela, mesmo. Introdução de uma nova cidade e de novos personagens. Gostaria de ter deixado um cliffhanger com mais adrenalina ao final, mas nem sempre isso é possível. Então digamos que o "cliffhanger" (se é que posso chamar disso) ficou sendo o que você se perguntou mesmo: qual a importância da garota na trama?

 

E é isso. Valeu pela passagem por aqui, Mark!

 

Abraço, e estamos no aguardo da continuação canônica do Tenkai. /sex

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Bizzy...

 

este “resumão” serviu, não só para nos deixar a par dos personagens e do que até aqui já aconteceu na história, como também para matarmos a saudade da On The Edge of Breaking Down.

 

Além do que, deixou aquela expectativa gostosa em relação ao próximo capítulo que, esperamos, não tarde muito.

 

Para encerrarmos...

 

e me aproveitando do ensejo deixado por você, o autor, deixarei aqui impresso um comentário a respeito de cada um dos personagens citados, assim como conjecturas de alguns dos mesmos:

 

Hanzo...

 

As lamúrias do personagem em relação ao seu sentimento de culpa ante a quem não consegue proteger e sua incerteza quanto ao merecimento da dádiva do poder que carrega consigo, ambos, presentes desde o primeiro capítulo da história, chegam a me irritar às vezes (eu disse “às vezes”?!... Ù.Ú Na verdade, quis dizer sempre...Ù.U) Claro que há um embasamento dentro da trama para isso (se bem que em algumas situações, penso eu, o autor tenha exagerado na medida).

 

Rein...

 

Este, diferente de Hanzo, possui alguma convicção, contudo, parece amargurado, tentando encontrar seu lugar num mundo que pouco, ou nada, se importa com ele.

 

Sotyr...

 

Enquanto, muitos de nós, desejam para si “poder” e uma vida aventurosa sem as mesmices do cotidiano habitual, Sotyr, foi na contramão. Sua participação, apesar de muito breve, foi marcante e ao lado de Hubbard, o considero como sendo o mais “humano” da história até aqui (não me lembro dele ser tratado na história como o Vestígio da Terra... Ú.U).

 

Emma...

 

“A” personagem da On The Edge of Breaking Down. O que lhe falta de força sobra em determinação e coragem. Tenho uma certeza quase convicta que com o desenrolar da trama ela se tornará um Vestígio ou algo do tipo (pelo menos, torço muito para isso).

 

Baltoro...

 

De papel trocado com Emma, esse faz às vezes de “desprotegido” e de caráter frágil. Sua relevância na trama se dá até o ponto onde suas atitudes e o que lhe acontece afetam Emma e ditam sua forma de agir. Penso eu que dois destinos o aguardam: ou morrerá para que Emma adquira poderes sendo o gatilho para tal, ou, irá, por alguma razão, para um lado contrário da irmã.

 

Maya...

 

O sacrifício de Hubbard, seu conjugue, a permitiu sobreviver e ela agora busca “recomeçar”. Todo esse seu modo de pensar e viver, penso eu, será violentamente alterado no momento que ela descobrir os reais responsáveis por sua tragédia pessoal. A partir daí, a vingança irá ditar seus passos e Maya irá até as ultimas consequências para atingir seu intento.

 

Hubbard...

 

Ao lado de Sotyr, como já dito, o mais “humano” em toda história. Seu sacrifício por Maya foi mais que comovente.

 

Seth...

 

Outro que torço para que adquira “poderes”. Contudo, penso que diferente de Emma, tenha menos possibilidade para tal, servindo mais como “apoio”, e em tarefas menores.

 

Luke...

 

Seu caráter me faz crer que em algum momento da trama ele passará para o lado dos Vestígios. Outra coisa relevante em relação a ele, é que por motivos óbvios, seu destino está ligado ao de Maya, que num futuro não tão distante, o enfrentaria almejando vingança.

 

Elize...

 

Ou Eliza?!...^.^’ Brincadeiras a parte, ela foi a personagem, na minha insuportável opinião, que teve os poderes melhores descritos. Talvez, seu comportamento irascível tenha contribuído ou apenas realizado a “química” perfeita, seja como for, foi deslumbrante vê-la atuar.

 

Yaeger...

 

Meu personagem favorito. Há nele uma “fatalidade” semelhante às coisas que ocorrem a partir do inevitável. É como se nada pudesse pará-lo e o mais sensato seria sair de seu caminho a estupidez da decisão por enfrentá-lo. Dá para sentir isso em cada uma de suas atuações. Na verdade, ele chega a “transpirar” tal coisa. Seu senso de superioridade somado a sua inclemência, penso eu, são frutos disso. Como seu poder ainda não nos foi verdadeiramente mostrado, espero algo realmente impactante e de tirar o fôlego.

 

Hotomaru...

 

Possivelmente um Vestígio de uma geração anterior ou alguém relacionado a algo do tipo. Seu papel na trama, deduzo eu, seria o de reunir os novos Vestígios e pavimentar o ideal que irá movê-los. Depois disso, provavelmente morrerá, quem sabe, pelas mãos de Yaeger.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Que bom que gostou deste resumo, Leandro. E sim, o próximo capítulo sairá bem em breve. ^^

Farei apenas alguns comentários pontuais:

Sotyr não é mencionado especificamente como Vestígio da Terra, porém utiliza uma técnica que envolve o controle do solo, causando um pequeno terremoto. Yaeger também o identifica como um Vestígio (ele diz isso), então acaba ficando subentendido. Ah, fico feliz que mesmo com participações tão pequenas, tanto ele quanto Hubbard tenham sido do seu agrado!

Legal que Emma seja sua preferida. É uma personagem que tenho muito carinho, e espero conseguir desenvolvê-la da melhor forma possível!

Não entendi o "Eliza" que você disse. Se for uma referência a algo, me perdi. Hahaha.. Bem, quanto à sua técnica, digamos que tenha um caráter diferencial das outras já apresentadas por não se utilizar de poder destrutivo. Quanto ao que ela pode fazer, ainda há coisa nova a caminho.

Yaeger tem o comportamento mais condizente com o papel de antagonista dentro da fic. É um personagem de grande importância durante a história, por isso fico aliviado que tenha gostado dele.

... O mesmo já não se pode dizer sobre Hanzo, não é? Uma pena que a contextualização do personagem não seja do seu agrado. É aquela coisa... Ao trabalharmos diversos personagens com temáticas e personalidades diferentes, naturalmente damos ao leitor elementos com os quais se identificará e terá mais interesse em acompanhar, e outros com os quais não conseguirá se relacionar. Uma pena que isso tenha acontecido justamente com o protagonista, que tende a ter uma presença forte ao longo da trama. De qualquer forma, espero que com eventos futuros ele consiga ao menos conquistar sua simpatia.. rs.

Quanto às suas especulações sobre o desenrolar da história, melhor que eu não comente. Direi apenas que mais ou menos metade de suas previsões esteja, de certa forma, mesmo que indiretamente, no caminho certo. Fui claro? Não? Eu sei. XD

Valeu Leandro. Um abraço, e em breve apareço na sua fic para ler a sequência do Epílogo!

Editado por bizzyderyck
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Capítulo 8 - Lendas Que Criamos


Cidade de Fenmont, capital de Maxia


Era o início de um novo dia na sempre pacífica Fenmont. O céu, porém, mantinha seu eterno e inabalável negror estrelado.

Em um dia comum, as pessoas estariam chegando aos seus locais de trabalho neste horário. O movimento era intenso, as ruas abarrotadas, e os centros comerciais sempre agitados com o entra e sai de clientes. À noite, havia atrações culturais das mais diversas, bem como bares e restaurantes aonde muitos iriam antes de retornar às suas casas.

A economia da capital era bastante movimentada, sendo o principal propulsor do poderio Imperial. Era muito comum se ouvir comentários de que Fenmont poderia plenamente se bastar como país, cortando relações com as demais cidades do continente. Para muitos tal prática não possuía sentido algum, visto que muito mais cediam do que acabavam por receber de seus vizinhos. Mas ainda assim eram apenas conversas despretensiosas, não havendo nenhuma movimentação mais séria que lutasse pela independência da cidade, e nem um real ódio com tais condições. Viviam bem, e isso lhes bastava.

Era, de fato, uma bela cidade para se viver. E seus habitantes reconheciam isso. Reconheciam também que tudo isso obviamente havia sido almejado, conquistado e instaurado por alguém. Uma pessoa nobre, que contava com o respeito de todos, tamanha a importância que dava à ordem e ao bem estar da sociedade.

Seu nome é Nero, o Imperador de Maxia.

Naquele dia, especificamente, as ruas estavam desertas. As lojas, fechadas. Ninguém trabalharia.

Havia sido decretado um grande feriado em nome do grandioso Império de Maxia, e todos os cidadãos deveriam se dirigir aos arredores do Palácio Orda. Uma oportunidade de ouvir o que o Imperador teria a lhes dizer não era frequente, e todos faziam questão de presenciar. Alguns chegaram com horas de antecedência, para apreciar mais de perto a figura de seu líder, que sempre aparecia em uma sacada na parte mais alta do Palácio. Outros preferiam ficar mais afastados e poder contemplar a estrutura por completo. Independente de onde estivessem, a voz de Nero ecoava em uma firmeza que reverberava nos corações de seu povo.


"- Cidadãos de Fenmont! Sejam bem vindos ao Palácio Orda!"


Não precisou de mais palavras para ser ovacionado por todos. A iluminação natural provinda das árvores que integravam os alicerces do Palácio Orda se projetava sobre ele, realçando sua já notável imponência. Aguardou alguns instantes antes de prosseguir.


"- Hoje é um grande dia para todos nós. Por isso, lhes peço alguns momentos de silêncio, pois o que tenho a lhes dizer é de extrema importância!"


A Guarda Imperial, trajada em vistosas armaduras prateadas e portando lanças e escudos com o brasão de Fenmont, delimitava o limiar aonde a população poderia chegar. Dois deles, porém, portavam vestimentas levemente diferentes e permaneciam mais próximos aos portões principais do Palácio.

- Ele parece bastante exaltado… É sempre assim?

- Heh… Nem sempre. É sua primeira vez assistindo, não é?

- Já cheguei a vê-lo antes, há muitos anos. Venho de uma cidade pequena e muito distante, então pode-se dizer que era bastante raro termos uma oportunidade assim.

Ambos observam atentamente aos gestos vibrantes de seu soberano, que prosseguia seu discurso.

- Seu nome é Trevor, certo? - Perguntou o de armadura dourada, coberta por um manto vermelho. Não utilizava seu elmo, de forma que era possível ver sua pele alva contrastando com os cabelos loiros, assim como sua barba, ainda por fazer.

- Sim. E você é Argos, o General da Região Leste. - Respondeu o de armadura em tons de bronze. Seus cabelos eram castanho-escuros, curtos, e levemente eriçados. - Segundo dizem, jamais perdeu uma batalha.

- Você está correto, em teoria. Digamos que as pessoas exageram muito quando repassam tais coisas. Gostam de nomear e enaltecer heróis. Através de suas palavras, acabamos nos tornando personagens de nossa própria história.

- E qual o exagero, então?

- Bem… Temos vivido tempos de paz, eu acho. - Argos desviou brevemente o olhar em direção ao colega. - Não houve muitas batalhas que eu precisasse vencer… Ainda.

O Imperador prosseguia.


"- Chegaram a mim notícias vindas de terras distantes, meus caros. Na região montanhosa e gélida de Kanbalar, o fogo de lendas antigas se manifestou! "


- Me diga, novato… Você veio de lá há poucos meses, correto?

- Sim… Saí de minha cidade para me alistar no Exército de Kanbalar, a principal cidade do Norte. Em uma das seleções realizadas pelo Império, fui escolhido e então encaminhado à capital para receber o devido treinamento junto às tropas de elite.

- Bem… Você soube do que houve por lá, imagino. O que acha? Parece algo real a você? - Argos mantinha seus braços cruzados e um semblante sério, embora tratasse de não atribuir peso às suas palavras.


"- As histórias que nos acostumamos a ouvir se fizeram verdadeiras! Seres que nos forçam a viver sob suas convicções distorcidas da realidade, e que querem nos corromper com sua utopia que tantas vidas já tomou no passado, mais uma vez caminham entre nós! "


- Sim, eu soube. Não pude estar em minhas terras durante a tragédia… E ainda não recebi notícias de diversos conhecidos meus. Temo por eles, mas… Meu dever está junto ao Império.

- E que diferença faz? O Império, bem como todos os que que são regidos por ele… Nosso compromisso não faz distinção entre um ou outro.

Por alguns instantes, nada mais foi dito. Nero também havia feito uma pausa, e era perceptível a tensão que pairava entre a população. Murmuravam receosos sobre um possível mal que pudesse colocar sua paz em risco. O general que portava a armadura dourada volta a se manifestar, em um tom mais enérgico.

- Você percebe, Trevor? O temor destas pessoas, por algo que não conseguem sequer imaginar?

- Eu…

- O que acha que seus amigos passaram, diante do terror que se abateu repentinamente em sua cidade? Vendo suas casas indo ao chão, seus parentes e amigos morrendo ao seu redor… Consegue imaginar o medo que sentiram com a proximidade da morte?

Não tendo uma resposta digna, Trevor apenas observava fixamente o General do Leste, acompanhando suas palavras.

- É por isso que nós lutamos! É por todas estas pessoas, e por aquelas que já se foram! Por tudo o que sonham e o que lutam diariamente para construir!


"- Não bastando o sangue que foi derramado e que eternamente manchará a essência de nossas terras, o terror dos Vestígios de Maxia novamente nos atormenta! Mas não nesta era! Não nesta nossa nova era, a Era dos Paradigmas! Sim! Sejamos os Paradigmas da humanidade! Sejamos os pilares de sustentação da luta pela liberdade dos humanos, e sirvamos de exemplo para os que virão depois de nós!”


As pessoas se exaltavam à medida que o discurso continuava. Expressavam-se em tons que permeavam desde a inquietude causada pela ameaça iminente, à raiva contra aqueles que ousavam interferir em suas vidas. Todas as pessoas, porém, bradavam em apoio e orgulho ao seu amado Imperador.

Trevor observava com certa admiração as intensas reações daqueles à sua frente. Apenas Argos, que havia apoiado uma das mãos em seu ombro, quebrou sua introspecção.

- Novato… Prove a que veio. Mostre a estas pessoas… Não, não apenas estas, mas as de sua região também… Mostre que é digno de representá-las. Lute por elas!


“- Em outros tempos, não poderíamos ousar fazer frente a este mal. Seríamos reféns de seus atos covardes! Conseguiram um ataque ocasional em Kanbalar, às custas de uma falha em nossas linhas de defesa e que acabou por tomar inúmeras vidas inocentes. Esta falha também nos custou uma perda irreparável… Hubbard, até então nosso General na Região Norte, se sacrificou em nome das pessoas que protegia! Seus feitos e glórias jamais, jamais serão esquecidos!”


Argos percebia que Trevor, pouco a pouco, respirava de forma mais ofegante. A ansiedade parecia tomar conta de sua mente por completo. Percebeu suor escorrendo em seu pescoço, e seu olhar fixo no nada.


“-Aqueles pelos quais Hubbard lutou e deu sua vida precisam de um novo líder! Que os represente e cuide para que nada assim volte a se repetir. Nunca mais! Por isso, neste dia eu nomeio um substituto para herdar tal responsabilidade. Alguém digno, criado nas terras sofridas além das Cordilheiras de Kanbalar, treinado sob este solo que agora pisamos, e regente dos direitos da humanidade!”


Nero neste momento ergue um vasto manto de tom esverdeado, o qual estende sob o parapeito da sacada, de forma que ficasse visível o grande brasão dourado que estampava.


“Aproxime-se, nobre Trevor! Vergue honradamente o Manto Esmeralda do Império! Torne-se o novo General da Região Norte!"


~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


Palácio Orda, alto da Torre Leste


- Heh, tenho que admitir… Foi um belo espetáculo. - A garota diz, sem aparentar realmente se importar.

Ao seu lado, um homem se mantinha compenetrado na cerimônia, à qual acompanhavam do alto de uma das torres do Palácio.

- Um bom entretenimento para estes dias tediosos. - De braços cruzados e encostada em uma das paredes, mas ainda com um bom campo de visão para o evento, Elize se pronunciava em uma indiferença aparentemente inabalável.

O homem à sua frente assentiu com a cabeça, sem nada dizer. Seus olhos rubros pareciam abstrair-se, perdidos, em algum ponto muito além de onde se encontrava a multidão.

- Não que isso seja da minha conta, mas… A sua costumeira apreensão está ficando fora de controle. - Um leve sorriso se desenhava nos lábios da garota, que agora mantinha seus olhos fechados.

Mais alguns momentos de silêncio se seguiram, quebrados apenas pelos ruídos vindos da exaltação popular em resposta à recente nomeação proferida por seu soberano. No terraço principal do Palácio, Trevor erguia sua vasta espada, já trajando o Manto Esmeralda que o caracterizaria como o General da Região Norte. Então, finalmente Luke se pronuncia.

- O Imperador sabe o que fazer para conquistar seu povo.

- Assim como o povo adora ter seus heróis para idolatrar, é preciso que existam vilões para que tenham uma boa história. Não basta terem quem represente seus ideais… Precisam enxergar em alguém tudo o que mais temem e odeiam.

- Não haveria como as pessoas terem consciência de tudo que está envolvido. Esta manipulação dos fatos foi inevitável, já que estão além da compreensão humana. - Luke analisava os fatos como se à sua frente houvesse um tabuleiro de xadrez, do qual julgasse conhecer bem a todas as peças. - O importante é que entendam que os Vestígios são a verdadeira ameaça a este mundo. É tudo o que importa, e é tudo o que precisam saber.

- E acreditam nesta verdade com todas as suas forças. Posso enxergar claramente o que há em seus corações neste momento. Depositam naquela espada, bem como em todas as armas portadas pelo Império, todas suas esperanças. - Com os olhos semi-cerrados, fixos naquelas pessoas, Elize emitia um sorriso sádico, como se saboreasse tudo aquilo. - Como eu disse… Muito divertido, de fato…

Luke acompanha as palavras da Paradigma das Sombras, inclinando os olhos em sua direção. Não importava quantas vezes já tivesse presenciado aquilo, a expressão de desprezo emitida por aquela mulher quando lia as emoções humanas sempre deixava o guerreiro impressionado.

“- Ela realmente os vê como insetos. De onde vem tanto ódio?"

- Ora, ora. Por favor, não me olhe assim. - Ela volta a se recostar na parede, como que percebendo os pensamentos do rapaz de cabelos brancos. - De qualquer forma… Esta parceria com o Império é mesmo útil para nós?

Deixando de lado a percepção sobre os sentimentos da garota, Luke se foca no assunto em questão.

- Não tanto quanto será para eles. Mas iremos nos beneficiar também, sem dúvidas. Com a ajuda do Exército teremos muito mais facilidade em acompanhar os passos dos Vestígios, bem como na localização dos meios que nos permitirão chegar ao nosso objetivo.

- De fato. Não à toa você é nosso estrategista, Paradigma do Trovão. - Mantendo um sorriso sarcástico no rosto, Elize não parecia realmente se importar com o que disse. - Contamos com você então. Eu prefiro não ter que lidar com nenhuma destas pessoas, se possível.

Em mais um momento de quietude, ambos acompanham conforme a multidão começa a se dispersar. O pronunciamento havia se encerrado, e a maior parte da Guarda Imperial adentrava o Palácio, enquanto os remanescentes retomavam seus postos habituais no patrulhamento da área.

- Mas algo o incomoda. Isso está claro.

Diante do silêncio de Luke, a garota de cabelos róseos continua.

- É Yaeger, não é?

- Você consegue perceber nossas emoções, mas ao que parece não é muito boa em ler pensamentos.

Elize não se incomoda com a resposta, e também não insiste no assunto, deixando que Luke fale o que quiser.

- A minha opinião pessoal sobre ele pouco importa. Ele é um grande aliado. Imprevisível em algumas situações, é verdade, mas foi de grande ajuda para estabelecermos esta aliança com o Império. Além de ser possuidor de um poder extraordinário.

- Mas você não sabe aonde ele está agora, e se preocupa com isso.

- De fato, seus atos há dois anos, bem como seu modo impulsivo de agir me deixam receoso. Mas ele é um Paradigma, afinal, e não pode fugir de sua essência.

Luke então se dirige a um balcão próximo, aonde havia deixado seu manto cinza. Trajando-o calmamente sobre suas vestes completamente negras, inspira profundamente, emitindo um longo suspiro a seguir.

- Escute. Mesmo não possuindo nada parecido com este seu dom, é nítido para mim que nada do que está acontecendo aqui lhe atrai realmente o interesse. - Luke altera subitamente o assunto, adotando um tom que apesar de autoritário, poderia ser facilmente confundido com calma e serenidade. Isto provocou pela primeira vez uma breve expressão de surpresa no rosto da Paradigma das Sombras. - Nem nossa aliança com o Império, nem o paradeiro de Yaeger, nem os objetivos aos quais devemos alcançar. Espero que não esteja se esquecendo da real importância de tudo isso.

- Heh… Não se preocupe comigo. Somos Paradigmas, e não podemos fugir à nossa natureza. Você mesmo acabou de dizer.

O Paradigma do Trovão pousa firmemente seus olhos sob os da garota por alguns segundos, para então lhe dar as costas e caminhar rumo à saída do aposento. Porém repentinamente interrompe seus passos. Ainda havia algo que precisava ser dito.

- Elize. Sei o que está pensando em fazer. Vou apenas lhe aconselhar a não vir a ser mais uma entre nós a cometer atos impensados.

Ela se inclina à frente na intenção de dizer algo, mas acaba hesitando. O guerreiro de cabelos alvos então se pronuncia pela última vez.

- Seus caminhos ainda irão se cruzar, quando for o momento. E você sabe o que precisará fazer.

Após finalmente ficar sozinha, Elize baixa os olhos, como se aquelas palavras a tivessem despido de toda e qualquer proteção.


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Informações:


1)
Bem, neste capítulo tivemos a explanação do termo Paradigma, utilizado por Luke, Elize e Yaeger. O conceito segue o próprio significado da palavra: algo que serve como padrão, referência. No caso da fic, representam a ideologia a ser seguida. Vale dizer que Nero faz o termo valer a todos os presentes, não se delimitando apenas à classe de guerreiros da qual agora é aliado.

2) Entendo que grandes hiatos entre os capítulos prejudicam demais a imersão e o envolvimento do leitor com a trama e os personagens. Devido ao trabalho que dá um projeto como este, e ao envolvimento e gosto que tenho pelo mesmo, é muito ruim sentir que as coisas esfriaram tanto. Por conta disso, criei uma agenda com dias e horários definidos para escrever, a qual já venho seguindo. Para ganhar um pouco de credibilidade e não ficar só no papo, informo que mesmo neste momento em que posto o capítulo 8, o 9 já foi iniciado e não deve demorar a ficar pronto.

Editado por bizzyderyck
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Esse capítulo foi misterioso. Não muito revelador, nem movimentado. Mas nem por isso deixou de chamar minha atenção. A condução dos eventos que você resolveu introduzir no capítulo foi tranquila e fluída, sem ficar nenhuma sensação de algo tedioso ou cansativo.

 

Começamos com Nero, o Imperador de Fenmont. O nome já deixou clara a referência, então nem comentarei. XD Ele bradando sob a parte superior do palácio, de certa forma, me pareceu bem imponente. A impressão que me deu quando li essa parte é de que esse cara seria O boss da parada toda. Mas depois mudei de ideia.

 

Bem, o diálogo entre Argos e Trevor, de certa forma, foi muito interessante. Na verdade, é um ponto no qual devo elogiá-lo, além da qualidade do texto, é sobre os diálogos. Todos eles são bem executados e fluídos. E eles meio que, além de denotar com clareza as personalidades e sentimentos dos personagens envolvidos, ele dá toda uma maior carga emocional quando algo venha a acontecer depois.

 

Por exemplo: Duvido que se não houvesse aquela conversa entre eles dois, eu teria me impactado e surpreendido com a coroação do Trevor como novo General da Região Norte. Todo o contexto meio que realçou a escolha do Imperador, fazendo com que eu - particularmente - tenha até me sentido feliz com o posto que ele adquiriu, tendo em vista que ele é um novato e demonstrava até poucos segundos atrás seu nervosismo.

 

Bom. Não me lembrava se Hubbard era natural de Fenmont. E não poderia imaginar que o Exército ao qual ele servia era aliado dos Paradigmas. Acho que ele não tinha conhecimento disso, ou então essa aliança é recente. Houve alguma passagem de tempo, Renato? Não me recordo desse ponto.

 

Finalmente tivemos mais de Elize. E sua interação com Luke, na qual pudemos novamente ter mais conhecimento a respeito dos personagens envolvidos. Curioso é que, não sei se foi eu mesmo, ou se foi o Mark quem disse, mas sinto um jeitão de protagonista no Luke sabe-se lá porque.

 

Essa aliança dos Paradigmas com o exército meio que foi uma boa estratégia deles. Não sei se captei bem a intenção deles, mas me pareceu que a intenção dos Paradigmas é meio que a de jogar o povo contra os Vestígios, alegando que foram eles que começaram a destruição daquela cidade. E nada melhor que convencer o exército, que por sinal convence o povo e assim os Vestígios ficam saindo como "vilões" da história.

 

Elize é bem misteriosa. Acho que a mais misteriosa da fic. Portanto, fico curioso para descobrir quais seus planos para ela.

 

E que no próximo tenha Emma. /sex

 

Parabains (/evil) Bizzy. Abração!

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GF. /sex

Ah, que bom que não o achou tedioso. Espero que esta tenha mesmo sido sua opinião e não esteja fazendo média. Lembre-se, isso não é necessário. XD Mas o desafio em capítulos de transição é justamente esse.. Ser parte informativo, ter alguma dinâmica em seus eventos (no caso deste, o pronunciamento do Imperador), e principalmente dar mais desenvolvimento aos personagens, isso tudo sem ser monótono. Ao menos é o que sempre tento fazer, o que não garante que terei sucesso.

Bem, quanto ao conceito de O boss da parada toda, olha... Tem muito o que acontecer ainda. Não posso dar informações, mas digamos que elementos diferentes darão vantagens estratégicas a personagens diferentes durante a trama. O conceito de chefe principal talvez fique meio disperso em meio a isso.

Obrigado pelos elogios quanto aos diálogos. O que você disse com relação a eles terem lhe ajudado a se importar com a cena final em que Trevor é nomeado o novo General é justamente o grande propósito por trás de todos estes trechos aonde aparentemente "nada acontece": dar mais substância aos eventos. Minha intenção era justamente essa, e fico bem satisfeito que com você tenha dado resultado!

Hubbard não é natural de Fenmont. Se entendeu isso em algum trecho, peço que me diga qual é para eu verificar se ficou algo dando a entender isso, o que não é para ser. Na realidade a naturalidade do ex-general não é mencionada, mas a maior probabilidade é que seja de alguma cidade da região Norte (talvez da própria Kanbalar). E teoricamente só há um real Exército no continente, visto que o Império o controla completamente. Sim, a aliança é recente. Não, ele não sabia. E sobre quem sabe ou não sabe a respeito de tal aliança... Siga conosco. /sex

Para fechar: não houve passagem de tempo. Passam-se apenas poucos dias entre um evento e outro, mas a única passagem significativa até agora foi a de dois anos após Yaeger destruir Nia Khera.

Bem, desde o início do projeto eu dizia que minha ideia era ter personagens relacionáveis dentre os antagonistas, também, de forma que talvez até alguns leitores se pegassem torcendo por algum(ns) deles. Essa era minha intenção. Se Luke está criando esta aura, é sinal que está no caminho certo. Mas não coloquem um rótulo de bom moço nele, por favor. Ele provocou uma matança em Kanbalar! XD

Quanto ao plano dos Paradigmas, obviamente nem tudo foi revelado já de cara. Os Paradigmas já tinham seu objetivo de localizar os Vestígios, e há algum outro objetivo ainda não revelado quanto a isso (segundo Luke, precisam "localizar meios que os permitam atingir seus objetivos"). O Império por sua vez, tem uma ideologia própria, que pelo que o Imperador diz, subentende-se que vai na direção oposta à ideologia dos Vestígios. Logo, os objetivos de Paradigmas e Império se confluem. Para isso tudo ter mais significado, apenas com novas informações em outros capítulos.

Elize tem seu plot próprio, bem como os outros Paradigmas. Que bom que esteja te intrigando! ^^

Valeu Gustavo, e até a próxima!

Editado por bizzyderyck
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E eu sou lá um rapaz de fazer média, Renato? Até parece que não me conhece. /sex

 

Sobre Hubbard, não foi um erro seu não. Foi coisa minha. Acabei associando o local onde o Nero fez aquela declaração com o lugar onde o namorado de Maya.

 

De resto, ficarei no aguardo do próximo. E espero lê-lo antes da próxima leva de ND! XD

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Então, ótimo capítulo Bizzy.

Uma bela e rápida descrição da cidade de Fenmont deu o "start" para todo o capítulo até que culminou no personagem que conduziria a trama em si, com seus discursos que atrelavam os diálogos. Falo, é claro, de Nero, o Imperador de Maxia (porá fogo em Maxia?)

Gostei bastante que Nero é aclamado pela população. Apesar dos pesares que o capítulo mostrará em seguida, ao que parece, ele foi ótimo para o desenvolvimento da cidade, como citaste. Achei interessante também citares uma ou outra conversa por independência, o que sempre foi marcante na Europa, mesmo não sendo um movimento propriamente efetivo.

Em seguida, um diálogo entre Argos e Trevor que... eu acho que um ahora começou a ficar confuso sobre quem fala o que. Faltou citar mais, principalmente porque o diálogo é interrompido por discursos. Se fosse corrido, nem era necessário tanto.

Vemos, pelos discursos, também uma situação de paz que parecia ser quebrada. Quando pensamos que seria o ataque dos paradigmas, na realidade ele estava falando dos vestígios e um pouco da trama parece estar começando a esclarecer. Ao meu ver, todos aqueles ataques foram para banir de vez os vestígios, fazendo todos pensarem que eles que haviam causado, enquanto os paradigmas sairiam como herois.

Por fim, vemos Trevor, tantas vezes incitado à proteção, nomeado como novo general. Ao que parece, ele também está sendo enganado e pode ser um incômodo para os vestígios. Veremos.

Indo para a outra parte, um diálogo mostrando toda essa relação calculada. É preciso um vilão para fortalecer um heroi (visão bem estadunidense heim?) e admitiram entao que estavam manipulando os fatos.

Então, mais sobre a parceria é delineada, com Luke revlenado que o Império ajudará a localizar os vestígios, em troca de vários benefícios. Gostei do caráter estratégico desse paradigma, como foi frizado, com ele vendo tudo como uma partida de xandrez.

E... para terminar, uma deixa sobre "seus caminhos irão cruzar novamente", mostrando pela primeira vez ela descendo do salto.

É isso Bizzy, capítulo bom mesmo!

ABração

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Nikos, seja bem vindo mais uma vez!

Acho estas introduções ambientando como as coisas funcionam nas cidades bastante importante para fortalecer o lado da imersão. Nem todo mundo gosta, preferindo algo mais direto ao ponto e dinâmico, e eu entendo isso, mas é meu estilo. Não, Nero não vai incendiar nada XD Na verdade, o nome me veio muito mais por conta de um personagem de Final Fantasy do que pelo imperador histórico, mas ai acabou que uma coisa casou com a outra.

Quanto à luta pela "independência", pouco foi revelado ainda sobre ao que Nero se referiu. Soltei apenas pistas subliminares em frases aparentemente normais (faço muito isso de não dar tanto destaque a certas pistas, demandando um pouco mais de atenção na leitura), mas o contexto que levou o imperador a isso ainda será revelado.

Sobre a confusão, assumo que pensei nisso em minhas (várias) revisões do texto. Porém achei que com o itálico somado às aspas e ainda um espaçamento maior entre os parágrafos dando todo o destaque às falas de Nero isso ficasse bem claro. E não teria como ser corrido, tipo, primeiro o discurso todo, e depois a conversa entre os Generais, pois os eventos eram simultâneos. Colocar o discurso todo, e em seguida colocar um "Poucos minutos antes..." e colocar a conversa entre os dois perderia muito do que eu queria passar. Mas como pelo que você disse isso não funcionou bem, em uma próxima tentarei melhorar esta questão!

Sobre o contexto dos Paradigmas e sua aliança com o Império, não darei spoilers. XD Mas posso dizer que os ataques não foram necessariamente para banir os Vestígios, visto que Luke havia revelado em outro capítulo que eles querem localizar os mesmos, e no capítulo atual disse que precisam acompanhar os passos deles. Já os objetivos do Império talvez não sejam exatameeeente os mesmos.

Visão estadunidense? Rsss talvez, mas a acho bem comum a todos, embora nos EUA se fortaleça muito esse tipo de coisa. E entenda, não é que o Luke veja as coisas desta forma, e sim que sabe que com a população isso é o que funciona melhor, sendo bem mais prático do que tentar expor todo o escopo real das coisas e esperar que consigam compreender. Sim, tem um baita ar de "somos seres superiores" nessa coisa toda.

"Seus caminhos irão se cruzar novamente"... Hum, quem será o responsável por conseguir tirar a proteção impenetrável /evil de Elize?

Caso queira esclarecer alguma dúvida do capítulo, estamos às ordens, seja aqui ou no facebook. ^^

Abraço!

Editado por bizzyderyck
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Nota

Comentário random aqui, apenas para alertar os desavidados: no capítulo 7, em uma das muitas informações que Hotomaru passou a Hanzo, ele falou sobre os Desígnios de Maxia.

Como ninguém questionou, nem mencionou este detalhe nos comentários, resolvi fazer um novo post para explicitar uma característica desta fic a todos (e me inspirando na resposta que dei acima para o Nikos): prestem sempre atenção a pistas subliminares! Uma leitura apressada muitas vezes fará vocês perderem detalhes importantes.

No capítulo atual, Luke diz à Elize o seguinte: "Mas iremos nos beneficiar também, sem dúvidas. Com a ajuda do Exército teremos muito mais facilidade em acompanhar os passos dos Vestígios, bem como na localização de meios que nos permitirão chegar ao nosso objetivo".

Apenas um exemplo aqui, mas não se acostumem. Não vou ficar mastigando nada, senão deixariam de ser pistas, não é? XD

Valeu, e um abraço a todos.

Editado por bizzyderyck
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Bizzy...

 

(em relação a sua resposta ao meu comentário anterior)

 

Uma pequena nota em relação a Elize a quem questionei se não era “Eliza”?!

 

Tipo...

 

Foi uma brincadeira já que quando postou o capítulo com a primeira aparição da personagem você a nomeou como “Elize”, mas no decorrer da história, trocou o nome, por pelo menos umas duas vezes, para “Eliza”... acabei me lembrando disso quando falava dela no meu comentário... (rsrsrs)

 

(falando agora do ultimo capítulo...)

 

Preferiria, sinceramente, não comentar esse capítulo já que, este, dentro de um contexto mais amplo, seria muito melhor delineado por minha precária percepção.

 

Ou seja, ele me soa incompleto ou como uma minúscula parte de um quebra-cabeça.

 

Para alguém, como eu, míope, é bastante complicado.

 

Corro o sério risco de ser precipitado, ou pretencioso, como o fui, ao comentar o “resumão” da história, expondo conjecturas e impressões pessoais que podem estar bem longe de qualquer verdade na trama.

 

Voltando ao capítulo...

 

Poderia me ater à excelente qualidade literária do mesmo, com isso, partindo de uma zona de conforto que certamente não me comprometeria com as palavras, contudo, não julgo ser justo para com o autor que se revela tão empenhando e comprometido com sua história, algo muito digno e louvável, diga-se de passagem.

 

Dessa forma, pretendo evidenciar o contexto da história, claro, que não sem antes, prestar os devidos elogios ao texto, que por sinal se manteve, como havia dito no parágrafo anterior, excelente e ressaltar que no quesito “emoção” sua escrita, isso na minha insuportável opinião, ainda esta a desejar.

 

Veja bem, Bizzy... tentarei explicar...

 

Tudo transcorre muito bem durante sua história. Ela é muito bem ordenada, descrita, tudo parece no seu lugar, mas não me sinto envolvido por ela.

 

Queria me sentir como aquelas pessoas naquela multidão, arrebatadas pelo discurso de Nero, ou deslumbrado diante da diversificação e abastança de Fenmont ou da grandiosidade do Palácio Orda, no entanto, nada disso me ocorreu.

 

Pode ser só comigo, sei lá...

 

Só sei que acontece.

 

E por causa disso só é permitido, a mim, apreciar sua história como um bom texto e nada mais.

 

Enfim, falando agora da trama...

 

Esta, hora óbvia demais, ficou um tanto obtusa por causa do detalhe dos Vestígios serem colocados como sendo “vilões” por Nero, Imperador de Maxia e aliado declarado dos Paradigmas.

 

Pode ser apenas uma manipulação da “verdade”, como insinuou irônica Elize, mas também há possibilidade dos Vestígios terem sido realmente precursores de algum mal.

 

O interessante é que os Paradigmas, me parecem, terem meio que substituídos em algum momento da história de Maxia os Vestígios como sendo estes, o resultado melhorado de uma “experiência”.

 

Tipo...

 

Os Vestígios seriam experimentos que, a principio, deram certo, mas depois, ou mostraram-se defeituosos ou obsoletos e a partir de novos estudos que se sucederam, chegaram a uma versão melhorada deles, que seriam por sua vez os Paradigmas.

 

Como antes, no “resumão” estou divagando...

 

E me desculpe ao autor se isso o aborrece, não é essa a intenção.

 

Como nós leitores em sua história trabalhamos com “pistas” é comum (pelo menos falo por mim) em ficarmos conjecturando.

 

Bom...

 

Vou parar por aqui, antes que o Bizzy me mande calar a boca ou se zangue (rsrs), e aguardar pelos próximos capítulos para comentar/conjecturar mais sobre a trama.

 

Abraços!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Opa, tudo bem Leandro?

É... Parece que aos poucos o estou perdendo... Não como leitor, aparentemente, visto que continua prestigiando minha fic a cada postagem. Mas nitidamente seu interesse e envolvimento se dispersaram ao longo dos últimos capítulos.

Tentarei, dentro do que considero cabível, responder suas críticas e impressões. Sempre tento utilizar comentários assim da melhor forma, isto sendo como uma fonte rica em informações para minha melhoria e à de minha trama. Mas quanto a alguns aspectos que vêm lhe desagradando, realmente eu considero, com todo o respeito, serem causados por preferências pessoais, algo que é natural a todos nós por aqui. Então, vamos lá! ^^

Inicialmente, agradecerei teus elogios. Infelizmente para mim, estes se limitaram apenas à parte "técnica", mas ainda assim isso é muito importante, então obrigado! Ah, e também por se prestar a comentar da forma que considera mais justa, reconhecendo a trabalheira que tenho, afinal, também é autor e é sabedor de todas as complicações que algo assim acaba envolvendo.

Bem, primeiro ponto: esta é uma fase de transição da trama. Após um arco inicial bastante focado em ação, com pouquíssimas informações sobre o plot central, agora o foco se inverte por um momento. Logo, não há realmente nada com o que se comover, e estes capítulos nem são feitos com este tipo de intenção. Minha intenção aqui era, dentre outras coisas: apresentar novos personagens de forma que não soasse apressada nem muito rasa, "encorpar" a personalidade de outros já apresentados antes (como Luke e Elize), dar mais informações a respeito do mundo de Maxia e sua sociedade, deixar o leitor mais informado quanto a fatos do plot central e ao mesmo tempo lançar dúvidas sobre outros pontos. Resumindo: o foco é a imersão.

Creio eu que todos estes aspectos foram de fato abordados, e que, se o capítulo lhe aparentou incompleto, talvez seja por algo a que não seria nem minha real proposta. Digo, talvez tenha sentido falta de um pouco de ação (já são dois ou três capítulos sem algo assim), ou talvez de algum momento com maior carga dramática, de maior intensidade... Bem, eu também adoro estas coisas. Mas não dá para inserir isso a todo capítulo.

Eu poderia, por exemplo, ter emendado o primeiro arco (aonde houve bastante ação) com os próximos eventos de batalhas, pulando tudo isso que tenho focado atualmente. Mas dentro da minha concepção, e ai sim entrando no mérito de preferências pessoais do que gosto de escrever, ler e assistir, esta "zona de transição" é importantíssima para que as próximas batalhas venham a ter um real impacto. O amigo deve saber por comentários anteriores meus que não gosto de ação ininterrupta, e que tenho quase que um fetiche por conhecer melhor os personagens. Se bobear, em algum destes capítulos, vou citar até a comida preferida de cada um. Hahah... Não, não chegarei a isso, mas foi um exemplo ilustrativo. Gosto muito, inclusive, de animes focados em slice-of-life, ou seja, no cotidiano de um grupo de personagens. Em fóruns, vejo que muitos se queixam da suposta monotonia deste tipo de trama, algo que discordo veementemente, mas quando vejo os gostos de tais pessoas, normalmente envolvem histórias que dependem de uma ação quase que ininterrupta.

Um outro exemplo: não sei se é afeito a videogames, mas gosto muito de RPG's japoneses (sendo a franquia Final Fantasy o exemplo mais famoso). Normalmente passamos as primeiras horas de jogos deste gênero conhecendo as cidades de origem dos personagens, vendo-os interagir em conversas aparentemente despretensiosas, realizando tarefas aparentemente simples do dia-a-dia... E mais uma vez vejo que tais trechos iniciais costumeiramente recebem críticas por quem prefere outros estilos, pela suposta lentidão e, novamente, monotonia. Eu, por outro lado, tenho tais trechos como meus preferidos destes jogos.

Enfim, concluindo toda a divagação, não há o bom e o ruim, o empolgante e o monótono... Há o que cada um prefere. Eu por exemplo não associo ação necessariamente a algo empolgante. Se ela é incessante e se os personagens envolvidos não tiverem recebido um devido tratamento prévio a ponto de eu me importar e me interessar por eles, a mim a ação se torna maçante.

Sobre você não se sentir envolvido pela trama e pelos personagens (talvez por um ou outros, como a Emma), fico realmente chateado. Gostaria muito de conseguir envolver a todos os que se aventurarem nesta fic, e fazê-los ter as emoções que desejei passar ao escrevê-la. Infelizmente, não consegui atingi-lo. Talvez mais no início da fic, visto que me lembro bem de seus comentários e elogios. Mas foi a ação e os momentos de carga dramática alta saírem de cena, que seu interesse rapidamente se perdeu. Lembro-me bem que já no capítulo anterior suas críticas haviam sido severas.

Continuarei trabalhando muito (e o ritmo acelerou bastante, como já disse nas informações pós-capítulo) para melhorar e enriquecer a trama, os personagens e o mundo aonde tudo se passa. Tentarei a cada capítulo aprimorar a qualidade como um todo. Obviamente é algo em que posso fracassar, mas ai é um risco que todos corremos ao fazer algo assim.

Para finalizar, Leandro, gostaria de deixá-lo bastante à vontade caso prefira abandonar a fic. Me entenda, não fiquei de forma alguma com raiva nem nada parecido com isso! Mas pelo seu comentário, principalmente quando diz que acompanhará a fic como um bom texto e nada mais, vejo que passará a lê-la quase que como uma tarefa. Por favor, se for para ser desta forma, não sei se vale a pena.

Porém, caso ainda assim opte por persistir em uma leitura que nitidamente não tem as características de sua preferência, espero que com os eventos dos próximos capítulos, bem como com a maior frequência com que serão publicados, eu consiga ao menos que parcialmente reaver seu interesse real, e envolvê-lo de alguma forma.

Mais uma vez, obrigado por se dedicar à leitura e a me dar tal feedback, e principalmente pela sinceridade. Assim como havia me dito, eu digo o mesmo: espero que não tenha se incomodado com minhas respostas nem se ofenda de forma alguma.

Grande abraço, e até breve com meu comentário na sua fic (pois o capítulo já está lido)!

PS: desculpe pelo imenso comentário, mas senti que teus apontamentos mereciam uma resposta dedicada e detalhada. Tenho enorme receio de mal-entendidos! ^^

Editado por bizzyderyck
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  • 2 semanas depois...

Antes de mais nada é sempre interessante ver esse tipo narrativa ‘diferenciada’. Você coloca duas vertentes do mesmo evento ocorrendo simultaneamente um sem sobrepujar o outro. Enquanto Trevor e Argos conversam Nero narra ao fundo. Você já mostrou isso em alguns capítulos anteriores e continuo achando muito interessante e bem-vindo. Faça mais vezes.

 

Nesse primeiro capitulo me lembrou história do André Vianco (que você nem deve conhecer, mas enfim hahaha) que ele no meio da estória coloca personagens totalmente ‘aleatórios’ que você fica se perguntando ‘E o que eles têm a ver com a estória?’, mas pouco depois se mostra totalmente dentro do universo.

Eu fiquei muito impressionado quando Nero fala sobre os Paradigmas como heróis e os Vestígios como pessoas que devem ser destruídas por serem malignos. Ainda mais tendo como base o poder que Nero tem pelo que você descreveu bem no capitulo.

 

Mas dentro disso tudo me pareceu Trevor sendo uma pessoa bem ‘comum’ até para tamanha responsabilidade o que de certa forma ficou meio claro nos textos, posso até estar enganado... O que me causou certa estranheza, porém imagino que irei entender isso mais pra frente.

 

E me irritou bastante ver Nero usar o Hubbard como artificio pra encorajar o povo, sendo que ele fez exatamente o contrário. L

 

 

Quanto a parte dos Paradigmas... Provavelmente um dos melhores momentos da fic. Elize e Luke são grandes personagens com visões aparentemente BEM diferentes, assim como Yaeger, porém com um objetivo em comum. Isso é interessante por que mesmo sendo diferentes eles estão JUNTOS, diferente dos Vestígios que estão separados e nada organizados. Eles têm essa vantagem com eles, sem dúvida.

 

Elize é incrível e sua maldade é bem diferente do Yaeger. Aliás, ela diferente dele parece ser indiferente as coisas e deve viver em prol de algum objetivo além dos Paradigmas.

 

Ter Nero e ‘toda a população’ ao lado dos Paradigmas não era algo que eu esperava. Isso me surpreende e só dificulta mais para o lado dos mocinhos, vai ser difícil sair dessa hahaa

 

Porém existem pessoas que VIRAM o que os Paradigmas vizeram, então imagino que existirão pessoas contra essa visão dada pelo Nero...

 

Bem, Re. Eu posso dizer aqui sem dúvidas que esse foi um dos seus melhores capítulos. Não teve batalha nem nada, mas deu um passo bem grande para o que parece estar por vir. Parabéns.

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Capítulo 9 - Descontrole

Bosques de Zhaira, Nordeste de Maxia


Era noite. Já fazia alguns dias desde que Hanzo, Emma e Baltoro deixaram as gélidas terras do Norte rumo ao extremo Leste, aonde se localiza a cidade de Leronde. Neste percurso não haveria outra escolha senão atravessar os pouco explorados, e normalmente evitados pelos mercadores, Bosques de Zhaira.

O terreno era formado por uma mata densa e úmida. As árvores que a constituíam tinham em torno de dez metros de altura e cresciam muito próximas umas às outras. Suas vastas folhagens se mesclavam de tal forma que impediam que se enxergasse muito à frente.

Os poucos trechos aonde havia um espaço maior se situavam às beiras de alguns dos riachos que desenhavam seus cursos em curvas imprevisíveis pelo bosque. Foi em um destes pontos que, após um dia de caminhada exaustivo, o grupo decidiu acampar para passar a noite.

- Bem que aqueles comerciantes que nos deram as direções de Leronde haviam dito que seria bem difícil cruzar este lugar… - Baltoro se aproximava dos outros dois. Portava uma quantidade considerável de folhas que havia conseguido reunir, aonde deixaria seu corpo tombar em seguida. - Não aguento mais dar um passo!

- Natural que esteja se sentindo mais cansado. Quem diria que a alguns dias estava com a perna quebrada, e com dificuldades até para se levantar? - Hanzo já estava acomodado sobre a folhagem que havia coletado, com as mãos atrás da cabeça e o olhar mirando o céu.

- Sei disso. Mas… Não vou deixar que isso nos atrase. Não se preocupe! Não quero ser um fardo para vocês… - O rapaz de cabelos castanho-escuros desgrenhados dizia com a voz hesitante e um olhar disperso enquanto levava uma das mãos à nuca. - Eu… Quero ser útil!

Emma estava mais próxima à barraca que haviam erguido com o que havia disponível na casa em que adotaram como refúgio por alguns dias. Sentava, apoiava os cotovelos em seus joelhos, cruzando seus braços. O olhar se perdia na escuridão das matas à frente. Não deixava, porém, de atentar à conversa entre os dois.

- Mas não deixa de ser estranho que sua perna tenha se fixado em tão pouco tempo. - Disse a garota, em uma de suas raras intervenções. - Não parou para pensar nisso?

- Bem, não é que eu não tenha pensado. Mas sabe, irmã… - Baltoro agora emitia um terno sorriso. - … Eu estou realizando meu sonho de conhecer o mundo, afinal! Ao seu lado, e também junto de um verdadeiro Vestígio de Maxia! Fico apenas feliz pelo fato de ter conseguido acompanhá-los sem que minha perna fosse um impedimento. Nada mais me importa.

Hanzo desvia subitamente o olhar em sua direção.

- É… Talvez a ruptura tenha sido bem mais branda do que imaginamos… - Diz, para então com um estalar de dedos criar uma fogueira de tamanho suficiente para aquecer a todos. Baltoro, que não havia presenciado seus poderes em Kanbalar, precisou de algumas noites para conseguir se acostumar com tal feito.

Fez-se um momento de silêncio entre o grupo de viajantes. Tudo o que se ouvia agora eram as águas do rio banhando suas margens, o estalar das chamas, o agitar das árvores com o bater do vento, bem como os sons da atividade dos insetos noturnos. O ambiente lhes transmitia uma sensação plena de paz como há muito não desfrutavam.

- Me pergunto o que encontraremos em Leronde. - O Vestígio, que havia voltado a se deitar, quebra o silêncio. - Por que aquele velho me enviaria a este lugar? Não consigo imaginar…

- E eu imaginando que você conheceria este mundo como a palma de suas mãos… - Arriscou Baltoro em tom de brincadeira com alguém a quem já tinha como um bom amigo.

- Talvez ele realmente conheça. - Mais uma vez, a garota de longos cabelos negros se pronuncia. - Se bem me lembro, você perdeu suas memórias não é? Então talvez consiga se lembrar de algo quando chegarmos lá.

- É… Talvez. - O homem de cabelos ruivos fecha seus olhos e sorri por um momento. Sentia que o sono começava a dar seus sinais, quando subitamente algo o despertou.

Emma ainda não havia terminado de se cobrir com um dos lençóis que haviam trazido quando o corpo do Vestígio se lançou sobre o seu. Enquanto rolavam pela terra, pôde ouvir um forte estrondo. Em seguida notou que, no lugar aonde estaria dormindo, agora havia uma cratera em chamas.

- O que… O que foi isso?! - Seu irmão estava há poucos metros do local atingido, mas em segurança. Estava em pé e olhava para todos os lados, tentando encontrar algo que explicasse o acontecido.

- Baltoro! - Emma gritou, ao perceber um clarão surgindo no interior do bosque.

- O qu… - O tempo que levou para o rapaz se virar não foi suficiente para perceber a chegada de Hanzo, que parecia conter uma esfera de fogo com suas mãos.

- Baltoro! Vá para perto de Emma!

- Mas e vo…

- AGORA!

Sem ousar responder, obedeceu à ordem. Os irmãos se abraçaram com força após o receio de terem perdido um ao outro. Voltando os olhos às ações que aconteciam, o rapaz aparentava um nítido temor com a situação, enquanto a garota mantinha seu semblante mais fechado e tenso.

Com um movimento de impulsão, o Vestígio empurra a esfera na direção de onde havia surgido. Notou então que uma iluminação avermelhada substituía a escuridão do interior das matas.

“- Meu poder… Sinto como se estivesse em ressonância com uma fonte de energia próxima. Mas que sensação é esta?"

- Finalmente te encontrei.

A voz surgiu em meio às árvores mais próximas, de onde poucos segundos depois podia-se perceber um vulto caminhando lentamente. Seus pés avançavam arrastados e trôpegos, parecendo ter dificuldades até para se equilibrar.

- Quem é você? Vamos, se identifique! - Bravejou o ruivo.

- Este tom autoritário… - Emitindo uma sonora risada repleta de sarcasmo, o sujeito se aproximava. - Bem típico de um Vestígio!

Quando finalmente alcançou a área mais iluminada, era possível notar que trajava vestimentas simples, extremamente desgastadas e repletas de rasgos. Remetiam às vestes de um fazendeiro, com uma blusa branca e calças marrons, além de botas que iam ao meio de suas canelas. Seus cabelos eram negros e estavam repletos de pó, assim como a superfície de sua pele. Sorria de forma doentia, o que combinava estranhamente com seu olhar fundo e pupilas rubras e retraídas.

- Como pode também utilizar o poder do Fogo? Eu, como Vestígio deste elemento, deveria ser o único a conseguir controlá-lo!

O homem interrompe seus passos e cerra seus punhos, enquanto uma aura escarlate surge envolvendo todo o seu corpo.

- Heh… Vocês e essa ideia de que tudo gira ao seu redor! - Lentamente, ergue seu braço direito na direção de seu oponente. - Faça-me o favor!

Uma rajada flamejante rasga o ar violentamente. Emma estranhava que tanto a aura como a técnica daquele ser fossem muito semelhantes às de Hanzo. Porém, assim como seu irmão, mal tenha conseguido acompanhar a velocidade daqueles movimentos. Puderam ver, porém, o guerreiro bloqueando o ataque com os braços cruzados contra o peito.

- Bem, eu não deveria me espantar. Você é o responsável por controlar toda a essência vital do planeta relacionada ao Fogo, afinal. - Sem alterar seu tom confiante, observou calmamente enquanto Hanzo dissipava sua técnica com um rápido movimento de seus braços. - Talvez eu, que sou apenas uma pequena parte desta essência, devesse lhe prestar uma reverência então. Mas que falta de cordialidade, a minha!

- Uma pequena parte? Você quer dizer que… - Hanzo então se recorda de quando sentiu seu poder entrar em ressonância com alguma aura próxima antes do homem surgir. - … Entendi. Você é a personificação de uma parte do poder do Fogo que habita este planeta.

- Vejam só. Poderia dizer que foi muito perspicaz da sua parte… Isso se eu não precisasse ter deixado tudo muito claro para que entendesse. Mas é uma pena que, completamente perdido como você parece estar, não consiga fazer frente nem à uma mera Manifestação do Fogo como eu! Hoje será o dia em que o instrumento vencerá seu condutor!

Demonstrando um equilíbrio corporal até então ausente, a criatura avança velozmente. Enche o peito de ar enquanto recua os dois braços para trás, e em um movimento firme os lança à frente, como se socasse o ar.

- BURNING HELL!

Instintivamente Hanzo adota uma postura de defesa, porém nada o atinge. Quando se dá conta, percebe que inúmeras árvores estavam em chamas, cercando o local aonde os quatro estavam naquele momento. Sua expressão denota a preocupação que o tomou, principalmente ao observar Emma e Baltoro à alguma distância.

- Pobre Vestígio… Teoricamente, isso seria uma brincadeira de criança para você, que poderia rapidamente absorver todo este fogo. Mas sem conseguir controlar devidamente seu poder, o que pode fazer além de assistir seus amigos morrerem à sua frente?

O guerreiro voltava a fixar seu olhar sob seu oponente e esboça feição mais calma, tentando tomar o controle da situação.

- Em uma coisa você tem razão. Há muitas coisas que eu realmente não tenho conhecimento. Algumas talvez eu venha a recordar no futuro. Outras talvez tenham se perdido para sempre, e eu acabe precisando reaprendê-las do zero. - Enquanto as palavras se seguem, é possível notar a aura incandescente que se expandia rapidamente, envolvendo seu corpo como se o ateasse em chamas. - Mas em algo você está completamente equivocado…

Emma se lembrava daquele gesto. A postura ereta, o braço esquerdo em direção aos céus… E a forma como em breve ele arremessaria todo aquele poder com um grande impacto no solo. Ela só havia presenciado tal feito uma vez, mas foi o suficiente para que ficasse marcado para sempre em sua memória.

- Apenas uma pessoa perderá a vida esta noite. E eu terei o prazer de tomá-la de você. - Hanzo então leva seu punho violentamente ao chão. - PYRO STORM!!!

Os olhos de Baltoro refletiam com as luzes emitidas pelos pilares flamejantes que se erguiam à sua frente. A Manifestação do Fogo era completamente envolvida pelo golpe, sem conseguir oferecer qualquer resistência.

Ao cessar das chamas, Hanzo se aproxima lentamente do corpo de seu adversário, que jazia no chão.

- Como ousa dizer que estas chamas fracas nos prenderiam aqui? - Diz em um tom calmo e firme. - Agora morra, junto com suas palavras.

- Heh… Se eu sou apenas… A representação de uma parte da essência do Fogo… - A Manifestação fazia muito esforço para falar, cuspindo sangue em meio às palavras. Não deixava, porém, de emitir um sorriso perturbador. - … Não lhe ocorreu que… Posso não ser o único?

Os olhos do Vestígio se arregalaram em perplexidade com o que ouviu. Realmente havia notado uma presença mais forte da essência vital naquela área, porém pensava ter sido emitida apenas pelo homem que acabara de derrotar.

Não houve mais tempo para pensar. Três novas esferas de fogo vieram rapidamente em sua direção, partindo de pontos diferentes. Saltou a uma altura impossível para um humano comum, escapando das investidas. O impacto atingiu algumas árvores ao fundo, incendiando-as instantaneamente. Percebeu então que mais seres como aquele que enfrentara surgiam de dentro dos bosques, vindo de todas as direções.

- Baltoro, não saia de perto de mim! - Emma se erguia à frente do irmão mais novo. Seu semblante era decidido e firme, o que divergia das reais possibilidades que ela teria ao enfrentar algum daqueles indivíduos. - Não permitirei que nada lhe atinja, mesmo que meu corpo precise ser completamente queimado para que você fique vivo!

O rapaz a observava sem saber o que dizer. Sempre havia sido assim, desde que perderam seus pais e seu irmão menor. Ela sempre havia sido a proteção que ele poderia contar. Mas nunca em uma condição parecida como aquela. O que ela poderia fazer, afinal, sem um real poder e com seu corpo frágil? Nem toda sua determinação seria suficiente para evitar qualquer coisa.

- Eu sei que não posso fazer grande coisa. Mas ao menos conseguirei tempo para que Hanzo consiga chegar até nós. Então fique atrás de mim, custe o que custar!!!

Hanzo, próximo dali, era cercado por cinco Manifestações. Observava ao fundo a situação de seus dois companheiros, cercados por outras seis daquelas criaturas deprimentes. Todas andavam de forma arrastada como aquela primeira, o que junto com suas faces pálidas e inexpressivas era realmente assustador.

“- Eu preciso fazer algo, e rápido. Se eles receberem um golpe destes que seja, não poderão fazer nada."

Tudo o que aconteceu a seguir foi muito rápido. Não haveria tempo, e talvez nem energia restante para que executasse o Pyro Storm novamente. Com um rápido movimento giratório, chutou o ar com uma perna, e depois com a outra. A força empregada nos golpes foram suficientes para gerar uma pressão forte o bastante para derrubar dois de seus oponentes, que bloqueariam seu caminho aonde Emma e Baltoro estavam.

Em seguida, avançou naquela direção com o máximo de velocidade que seu estado físico permitiria no momento. Porém não foi suficiente para evitar o golpe recebido diretamente em suas costas.

A orbe disparada por um dos outros três que antes o cercavam o arremessou para frente. A dor de um golpe recebido sem a menor chance de defesa o consumiu. Mas não havia tempo para hesitar.

Um pouco à frente, os seis seres à volta de Emma e Baltoro os deixavam sem rota de fuga. Todos erguem seus braços simultaneamente, canalizando o poder de suas auras em direção aos dois.

Os irmãos não conseguiram distinguir o que atraiu primeiro suas percepções. Se o intenso calor que os envolvia, o impacto que receberam ao serem empurrados, ou o grito desesperador de Hanzo, que agora recebia o impacto das seis técnicas sobre seu corpo.

Baltoro tentou dizer algo, mas sua voz se agarrou às suas cordas vocais, sem coragem de sair. Emma não mais conseguia sustentar seu semblante seguro. Suas mãos encobriam a boca, enquanto seus olhos marejavam pela primeira vez em muitos anos.

Os dois então se lançam impulsivamente sobre duas das Manifestações. Baltoro urrava como se dominasse a coragem que até então havia lhe faltado na vida. Emma deixava suas lágrimas rolarem por sua pele alva enquanto retraía seu punho direito.

Mesmo com o corpo já muito debilitado, consumido que era pelos poderes que recebia, e mesmo com sua vista completamente turva, conseguiu ainda notar os vultos dos irmãos em seu avanço inconsequente.

- Emma… Baltoro… - Sussurrou sem que ninguém ouvisse. Esticou uma das mãos, trêmula, em uma tentativa vã de alcançá-los.

Ainda que em meio à sua técnica, a qual se recusavam a cessar até que a vida do Vestígio se extinguisse, as duas Manifestações que seriam atacadas por Emma e Baltoro conseguem utilizar uma das mãos para atingi-los com pequenos disparos de seu poder.

O Vestígio percebeu quando os corpos dos dois foram lançados ao chão, sem mais conseguirem se levantar. Podia sentir suas essências vitais à beira de se apagar.

“- Vocês foram em frente, mesmo sabendo que não poderiam fazer nada…"

A dor lancinante que o imobilizava agora não parecia mais tão intensa. Porém, sentia-se completamente tomado por seu próprio poder, que até então quase se esvaia.

“- E eu, mesmo com este poder… Não pude protegê-los… “

Sua visão recuperava a nitidez a tempo de perceber que, arrastando-se com extrema dificuldade, Emma havia se movido para perto de Baltoro.

“- Você… Nunca desiste, não é? Não se preocupe. Como eu disse, nenhum de nós irá morrer aqui."

Os outros cinco sujeitos que o haviam cercado inicialmente, incluindo os dois que haviam sido derrubados por seus chutes, se aproximavam. Adotando a mesma postura de ataque dos outros, disparam seus poderes, amplificando e energia que envolvia o Vestígio do Fogo.

Repentinamente, o ataque cessou. Com expressões de estranheza em suas faces pálidas e sujas, as Manifestações se entreolhavam como que buscando a razão daquilo. Foi então que aquela voz rouca, e quase inaudível chamou sua atenção.


- Pyro…


Entenderam o que havia acontecido. Tarde demais.


- … Storm.


A explosão que viria a seguir tomou proporções além de onde os olhos poderiam ver. Os Bosques de Zhaira agora ardiam em chamas quase que em sua vasta totalidade. Os onze seres que representavam partes da essência de fogo agora eram completamente envoltos pelo inferno criado por Hanzo, que havia absorvido completamente suas energias.

Os corpos das Manifestações se desfaziam nas chamas, em meio a espasmos e ao som de seus gritos angustiantes de sofrimento. Baltoro, mesmo aterrorizado, não ousou desviar o olhar. Aquilo era realidade, e não poderia negá-la.

Emma se esforçava para manter o rosto erguido e observar tudo o que acontecia. Tinha a sensação de que o guerreiro parecia ter os poderes muito amplificados em relação a quando os utilizou em Kanbalar. Sua postura, porém, era de quem havia perdido completamente o controle. Suas pupilas esverdeadas haviam desaparecido e seus olhos agora estavam completamente vazios.

Hanzo não parava de intensificar seu poder, mesmo que não houvesse mais nenhum oponente à sua frente. Gritava em fúria, quando sentiu então alguém às suas costas envolvê-lo com um abraço.

- Hanzo… Por favor, PARE! - Emma pressionava suas mãos contra o peito do Vestígio, e repousava a face nas largas costas à sua frente. - Já acabou. Nós sobrevivemos.

As chamas se dispersaram com a mesma velocidade com que haviam se alastrado. O fogo que se abatia sobre as árvores e plantas retornavam ao braço esquerdo do Vestígio, e seus olhos voltavam ao normal.

Foi então que notou, a alguns metros dali, um ser agonizando no chão. Desvencilhando-se delicadamente dos braços da garota, deu alguns passos e o reconheceu: era a primeira Manifestação que havia surgido, e que pensava ter morrido. Tossia sangue, e não esboçava qualquer ímpeto de reagir à aproximação de seu algoz.

Com um rápido movimento, Hanzo o segura pela gola da blusa, erguendo-o o mais alto que pôde.

- Heh… Então, conseguiu absorver toda a essência do Fogo desta área… Você não parece mais tão perdido, agora.. - Sem relutar de forma alguma, o homem à beira da morte ainda consegue manter seu tom sarcástico. - Isso não lhe lembra nada, Vestígio?

Não diria mais palavra alguma. Ainda mantendo-o suspenso, o guerreiro atravessa o peito daquele ser com seu outro braço. Ainda se demorou alguns segundos observando aquela face perder a vida.

- Tsc… Nem morto você tira esse sorriso do rosto… - Em um rápido movimento, o lança violentamente ao chão. - Vá sorrir no inferno.

Emma e Baltoro o observavam à distância, sem nada dizer. Era difícil reconhecê-lo com aquelas atitudes. Mas agora percebiam o quão pouco sabiam do homem que mais uma vez havia salvo suas vidas.

- Vamos. Leronde não está longe. - Hanzo diz enquanto já iniciava a caminhada rumo a seu destino.

Editado por bizzyderyck
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Mark! ^^

Fico feliz que curta essa característica da minha narrativa com eventos "entrelaçados", como no caso do discurso de Nero permeando a conversa de Trevor e Argos. Acho que ajuda muito ao passar a sensação do todo daquele momento, mostrando mais camadas de tudo o que acontece. Com certeza farei mais vezes, desde que eu sinta que o momento "pede" algo assim.

Não conheço André Viando mesmo.. E bem, não é que sejam totalmente aleatórios, foram apenas uma inclusão inesperada ao leitor, que com toda a razão não teria porque pensar que veríamos algum destaque assim dado a personagens que sejam "meros humanos insignificantes". XD Quanto a Trevor ser uma pessoa bem comum, bem... Os postos mais altos do Exército ainda são ocupados por humanos que conseguem destaque dentro das tropas, logo não teria como ser diferente.

Quanto ao tamanho desta responsabilidade, não é a intenção de ninguém que os Generais das Regiões sejam incumbidos de peitar os Vestígios. Os Paradigmas estão ali para isso. Mas a população não precisa saber destas coisas, como Luke disse. Ela é acostumada a ser comandada por seus generais e seu Imperador, e isso basta. Seria um cargo meramente simbólico e político, talvez? Mas se for, os Generais saberiam disso? /pensa

Hubbard foi usado como mártir por Nero, justamente para inflamar a população quanto ao ódio e temor aos Vestígios. Afinal, mataram um dos Generais em que tanto o povo confia! Hm... Mas não entendi o que quis dizer com "... Sendo que ele fez exatamente o contrário!" Se der, me explica depois.

Você tocou em um ponto que ninguém havia comentado ainda (talvez tenham pensado, mas não comentaram. Enfim). Os Paradigmas estão organizados, e os Vestígios soltos no mundo. Por outro lado, quem precisa ir atrás de poder são eles (os Vestígios), então eles que se virem para isso. Os Paradigmas seguem acompanhando mais à distância e Luke vai mexendo as peças de seu tabuleiro. Elize, bem.. Nitidamente sua postura arrogante e indiferente pode ser quebrada, como vimos neste capítulo, quando alguém mexe com as coisas que ocupam sua mente. De qualquer forma, ela está disposta a colaborar no que for necessário. Luke só se preocupa que os assuntos particulares da garota acabem sendo um problema futuro.

Sim, existem pessoas que viram os Paradigmas em Kanbalar... Embora a maioria não tenha sobrevivido para contar história. Vale ressaltar que os Paradigmas não apareceram diante do povo durante o pronunciamento de Nero, então... Tenha este fato em mente.

Como frisei nas informações do capítulo quanto ao conceito do termo "Paradigma", Nero o utilizou em seu discurso de forma dúbia. Eu, você e o Imperador sabemos que existem os Paradigmas reais, com seus poderes e tudo. Mas ao povo, a "Era dos Paradigmas" representa que eles serão uma referência aos que virão depois deles. É apenas um termo simbólico de sua postura e ideologia.

Caso tenha ficado com alguma dúvida, tamos ai! ^^

Abraço, e... O Capítulo 9 já está ai!

Editado por bizzyderyck
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