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On The Edge of Breaking Down


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Muito do que permeia a Breaking Down em seus catorze capítulos até aqui, é o apelo às trivialidades do cotidiano da vida.

 

E isso, juntamente com seus personagens, acaba sendo sua maior virtude.

 

Chega a ser notória, e elogiável, a forma como o autor consegue expor suas ideias, em relação a isso, sem que tudo se torne maçante ao extremo.

 

Destaco também, as sempre bem elaboradas descrições, que tornam vívidas as interações e cenário, a química do "casal" Hanzo e Emma, o sofrimento dos irmãos Emma e Baltoro em seu triste passado e Baltoro em sua sensibilidade (de fato, gosto dele).

 

Num contraste com o ritmo pausado, e até despretensioso de seu início, passando pelo seu meio, os finalmente do capítulo nos trouxe bastante tensão pela descoberta de Emma e com a sentença de Hotomaru para os Vestígios.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos

Muito do que permeia a Breaking Down em seus catorze capítulos até aqui, é o apelo às trivialidades do cotidiano da vida.

 

E isso, juntamente com seus personagens, acaba sendo sua maior virtude.

 

Chega a ser notória, e elogiável, a forma como o autor consegue expor suas ideias, em relação a isso, sem que tudo se torne maçante ao extremo.

 

Destaco também, as sempre bem elaboradas descrições, que tornam vívidas as interações e cenário, a química do "casal" Hanzo e Emma, o sofrimento dos irmãos Emma e Baltoro em seu triste passado e Baltoro em sua sensibilidade (de fato, gosto dele).

 

Num contraste com o ritmo pausado, e até despretensioso de seu início, passando pelo seu meio, os finalmente do capítulo nos trouxe bastante tensão pela descoberta de Emma e com a sentença de Hotomaru para os Vestígios.

Fala, Leandro! Tudo certo?

 

Olha, assumo (e nem seria necessário) que gosto demais destes momentos mais... Digamos, casuais. Sim, desde o momento que fiz a escolha de dar esta tonalidade à trama eu tinha consciência de que seria um risco, ainda mais dado o formato de fic, e ainda mais por ser em um fórum de Saint Seiya. Mas julgo que o ato de escrever uma história incide em criar uma mescla entre o que você escreveria se fizesse apenas para si próprio, e o que escreveria se fosse apenas visando o que o público gosta. Esta característica, em particular, é uma que eu não abriria mão mesmo.

 

Que bom que gostou da "dose" de descrições. Sempre tento não ser nem muito raso e nem muito exagerado no que remete a este aspecto, mas sabemos que nem sempre isso dá certo. E fico feliz que goste do Baltoro. Ele é um personagem que vai muito com a maré, mas que aos poucos começa a ganhar confiança para impor seus pontos de vista e atitudes.

 

Fiz questão de não deixar os trechos finais para um próximo capítulo, mesmo sabendo que isso acarretaria em um capítulo mais extenso.

 

Valeu Leandro! Abração!

Editado por bizzyderyck
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Renato, você me deixou com um toc brutal quando fui começar a ler, por causa das fontes diferentes. /lua

 

Falando do capítulo, foi bem 'devagar', mas é aqueles que são tão calmos, tão pacíficos, que sempre desconfio que terá algo bombástico no final. A química entre o trio de protagonistas da fic é muito prazerosa de se acompanhar, principalmente porque temos de um lado, um indício que vai ficando cada vez mais forte de 'casal' entre Hanzo e Emma (Não negue, a gente sabe que tem uma tensão amorosa entre eles dois) e Baltoro, que indiretamente, acaba tentando juntá-los, como foi nesse capítulo, onde ele meio que insiste pra irmã falar com o Vestígio.

 

Achei legal que a Emma foi falar com o companheiro, quebrando sua postura 'dura' de ser, mas ao mesmo tempo não sabia como puxar assunto. Bem. Tem um trecho específico da conversa entre eles que dá indício de mais uma possível atração entre eles, que é quando o Vestígio diz que lembra dos olhos da garota... /sex Isso é uma boa tática de sedução, gostei hahahaha! Mas eu entendi também que essas chamas possam ter uma denotação diferente... Algo como uma provável essência das chamas dentro dela. Caso se confirme, Emma poderia ser uma Manifestação do Fogo? Porque Vestígio não seria, tendo em vista que Hanzo está vivo e com saúde.

 

Hotomaru é misterioso e, ao contrário de sua primeira aparição, quando achei que ele era um ancião bondoso e sábio, daqueles que conhecem tudo ao redor, mas são enigmáticos quando precisam falar de algo para alguém, hoje eu achei ele com aspectos de pessoa má. Não integralmente. Mas talvez ele esteja sendo apenas uma pessoa dura com o Hanzo, porque enxerga potencial nele, tanto que o indicou ao Desígnio que lá existia. E falando nisso, outra classe de guerreiros na sua fic. O que seria um Desígnio? Seria no sentido literal da palavra, uma espécie de pessoa que designa alguém para algum determinado ponto/missão/favor/objetivo, ou teria uma denotação diferente? Espero por mais informações a respeito.

 

Pena que você quebrou a expectativa da Ângela ser uma pessoa ruim disfarçada. Eu sou muito desconfiado com pessoas tão hospitaleiras e gentis. Independente disso, a revelação no final do capítulo me pegou de surpresa, porque não esperava que aquela primeira Manifestação teria um destaque maior do que sua primeira aparição, pois pensei que ele era apenas um inimigo genérico que surgiu. Mas enfim, fiquei curioso pra saber se Emma vai guardar esse segredo ou se vai contar para os amigos e para a Angela. Parabéns Renato e abraços!

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Renato, você me deixou com um toc brutal quando fui começar a ler, por causa das fontes diferentes. /lua

 

Falando do capítulo, foi bem 'devagar', mas é aqueles que são tão calmos, tão pacíficos, que sempre desconfio que terá algo bombástico no final. A química entre o trio de protagonistas da fic é muito prazerosa de se acompanhar, principalmente porque temos de um lado, um indício que vai ficando cada vez mais forte de 'casal' entre Hanzo e Emma (Não negue, a gente sabe que tem uma tensão amorosa entre eles dois) e Baltoro, que indiretamente, acaba tentando juntá-los, como foi nesse capítulo, onde ele meio que insiste pra irmã falar com o Vestígio.

 

Achei legal que a Emma foi falar com o companheiro, quebrando sua postura 'dura' de ser, mas ao mesmo tempo não sabia como puxar assunto. Bem. Tem um trecho específico da conversa entre eles que dá indício de mais uma possível atração entre eles, que é quando o Vestígio diz que lembra dos olhos da garota... /sex Isso é uma boa tática de sedução, gostei hahahaha! Mas eu entendi também que essas chamas possam ter uma denotação diferente... Algo como uma provável essência das chamas dentro dela. Caso se confirme, Emma poderia ser uma Manifestação do Fogo? Porque Vestígio não seria, tendo em vista que Hanzo está vivo e com saúde.

 

Hotomaru é misterioso e, ao contrário de sua primeira aparição, quando achei que ele era um ancião bondoso e sábio, daqueles que conhecem tudo ao redor, mas são enigmáticos quando precisam falar de algo para alguém, hoje eu achei ele com aspectos de pessoa má. Não integralmente. Mas talvez ele esteja sendo apenas uma pessoa dura com o Hanzo, porque enxerga potencial nele, tanto que o indicou ao Desígnio que lá existia. E falando nisso, outra classe de guerreiros na sua fic. O que seria um Desígnio? Seria no sentido literal da palavra, uma espécie de pessoa que designa alguém para algum determinado ponto/missão/favor/objetivo, ou teria uma denotação diferente? Espero por mais informações a respeito.

 

Pena que você quebrou a expectativa da Ângela ser uma pessoa ruim disfarçada. Eu sou muito desconfiado com pessoas tão hospitaleiras e gentis. Independente disso, a revelação no final do capítulo me pegou de surpresa, porque não esperava que aquela primeira Manifestação teria um destaque maior do que sua primeira aparição, pois pensei que ele era apenas um inimigo genérico que surgiu. Mas enfim, fiquei curioso pra saber se Emma vai guardar esse segredo ou se vai contar para os amigos e para a Angela. Parabéns Renato e abraços!

 

Cara, não consegui arrumar essas fontes diferentes nem a pau. Selecionei tudo, deixei em Times New Roman, mas por algum motivo só este trecho inicial não mudou. Depois tentei várias vezes selecioná-lo para fazer a alteração, e nada. Então... ficou assim. Entenda como liberdade artística. -q -n

 

Hahah, eu e meus capítulos lentos, né? XD Ó céus. Mas faz parte. E o "pior" é que gosto de fazer capítulos assim, mesmo sabendo dos riscos que corro por conta da dinâmica esperada por alguns leitores. Mas pelo que entendi, você conseguiu aproveitá-lo pelo que ele foi, então isso basta. (Embora eu esteja com saudades de sentir você realmente curtindo mesmo um capítulo. Espero conseguir isso em breve. -_- )

 

Tá, seria muita cara-de-pau minha negar que há sentimentos "a mais" entre Hanzo e Emma, mesmo que nem eles se dêem conta ainda. Baltoro tentou juntá-los, mas também tentou fazer com que a irmã se abrisse um pouco mais a outras pessoas, tirando-a de dentro das muralhas emocionais que ela mesma ergueu. Bem, funcionou mais ou menos, mas foi um começo. Sobre as chamas nos olhos, cena que ocorreu no capítulo 1 e marcou a memória de Hanzo, fica complicado responder qualquer coisa. Como disse ao Ninos, talvez seja apenas algo meramente estético, para romantizar a cena. Talvez haja algo a mais. Há guardemos. /sex

 

Na primeira aparição de Hotomaru você o achou bondoso, e desta vez com traços maus. Bem, talvez ele não seja nem uma coisa nem outra. Em breve ele terá mais participações e poderemos entendê-lo melhor. Ai se ele será alguém bom ou mau, dependerá da percepção de cada um.

 

Sobre o que são os Desígnios, é como Hotomaru conceituou: são encarregados de julgar se os Vestígios são dignos de portar aquelas parcelas do poder divino de Maxia, ou não. E, também segundo o ancião, chegou a hora deste julgamento ocorrer. Fica difícil para mim ir além das explicações dele por enquanto, para não expor demais. Mas em breve isso irá se clarear, visto que Hanzo partirá ao encontro de um Desígnio que habita na ilha próxima a Leronde. Fato é que só por este conceito já podemos saber que Desígnios não seriam uma outra categoria do mesmo patamar de Vestígios e Paradigmas - eles possuem uma natureza e objetivos próprios e específicos.

 

Então, concordo com a desconfiança quanto à Angela. Mas convenha comigo que esta desconfiança seria ir no caminho óbvio, visto que você, o Nikos e o Mark mencionaram isso. Eu poderia simplesmente nem ter respondido que ela é uma boa pessoa mesmo e ter deixado quieto. Mas ai iria ficar parecendo que haveria um trecho aonde a natureza de Angela seria melhor desenvolvida, e isso não deve ocorrer. Ai preferi tirar logo estas expectativas de vocês. XD Mas claro, há a questão do marido dela. Será que isso acarretará em alguma complicação mais a frente?

 

Valeu Gusfer! Até o comentário na Saga de Pallas, que deixarei ainda hoje. /sex

Editado por bizzyderyck
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Cá estou!

 

 

Último capítulo lido.

 

 

Bueno, temos um capítulo focado na interação dos personagens... Claro, a trama também anda por intermédio desses contatos.

 

Também aprecio essas interações. Acho que a trama tem que andar muitas vezes através delas, e que também servem para que saibamos mais sobre os personagens, e para que nos afeiçoemos a eles...

 

E o capítulo serviu para isso com Baltoro.

 

Achei a conversa dele com a irmã muito natural. Quando depois acabou sendo desviado de seu objetivo, indo brincar com as crianças, pode parecer perfumaria mas não é... Consigo já identificá-lo com algumas pessoas que conheço, e passei a gostar mais dele.

 

 

Quanto a Hanzo e Emma... Você tá empenhado!!! XD... Tá querendo todo mundo shipando eles né? /olhos Mas não posso dizer que não está conseguindo. Eles realmente funcionam bem juntos...

 

Emma também me lembrar algumas pessoas! Ela é meio bruta...

 

Bom, tenho certo para mim que ela tem alguma coisa a mais relacionada ao fogo... As pistas foram significativas demais para serem falsas... Pode até ser, mas por enquanto estou convencido disso.

 

Isso é uma boa porque Baltoro também parece não ser comum... Lembro de como a perna dele se curou rapidamente.

 

 

Hotomaru, realmente, nesse encontro foi bem mais misterioso... Tipo um mestre dos magos, só que mais sombrio... Não sei... Eu senti isso. Ele é um dos desígnios assim como esse tal outro que vai testá-lo. Não sei muito bem o que pensar deles. Soa como não se importassem muito com conceitos de bom ou mal.

 

Também acredito que ele posso ser o tal homem que levou Hanzo para Baltoro... E que não foi por acaso de forma alguma... Talvez só Baltoro pudesse recuperá-lo.

 

Pouco a pouco alguns mistérios vão ganhando maiores contornos.

 

 

Quanto a Angela... Todo mundo pensou que ela fosse ruim... Será trauma de outras situações? /olhos

 

 

A morte de aparentemente descartáveis manifestações de fogo ganha contornos dramáticos! Sera que eles eram possuídos? Dominados? Controlados? Ou era de livre e espontânea vontade.

 

Quero saber o que o Ruivo vai pensar quando saber disso.

 

 

E o que isso realmente significa...

 

 

No mais é isso! Sempre tem mais coisas que a gente lembra, mas quando eu vou comentar acabo não lembrando de tudo.

 

 

Há braços!!!

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Tatako, quero dizer Kataho. Opa, Hakato. Não, agora vai: Kagaho. /lua

 

Esses trechos de interações são aparentemente inocentes, mas é exatamente como você disse: é através deles que a trama anda, e isso sempre aliado a como os personagens vão reagindo e mudando com tudo isso ao longo da jornada.

 

O Baltoro realmente vinha carecendo de um espaço a mais. Usei estes trechos para tentar passar ao leitor a forma como o visualizo. O trecho das crianças realmente não é perfumaria, como disse. Eu gosto de humanizar as coisas (como nesta situação, por exemplo), saindo daquela coisa de que tudo precisa sempre andar rumo ao próximo grande ponto da trama e fim. Não gosto desse tipo de coisa. Nem de ler, nem de escrever. Mas claro, não tou dizendo que é ruim, e sim meu gosto pessoal.

 

Hahah, não é que tou empenhado em provocar shippagens. Mas eles são um "casal" da trama, e como tal precisam ter espaço e interações em que estejam sozinhos. Entendo que nem todos irão shippá-los, mas mesmo estes leitores precisam crer que Hanzo x Emma seja um casal "crível". Que bom que com você esteja funcionando.

 

Emma.. Bem, segundo o Hanzo é a "mulher de gelo". Meio brutinha mesmo. XD Sobre ela ter relação com o fogo... Pistas? Que pistas? /lua

 

Hotomaru realmente tem aparecido para lançar mais perguntas do que respostas. /pensa mas veremos mais sobre ele em breve.

 

Sobre a Angela, é normal que depois que tenhamos certa rodagem com animes, mangás, séries e etc fiquemos sempre com pé atrás com essas almas bondosas. Mas aqui em OTEOBD (/evil) nem sempre isso vai ocorrer. Já tivemos por exemplo o Otto ajudando a Maya, e agora a Angela. Mas de repente a próxima boa alma não será tão boa assim. Quem sabe? /sex

 

Quanto às manifestações... Será que ele vai descobrir mesmo? E de que forma seria? Eu particularmente gostei muito de lançar este tempero no contexto das Manifestações, e espero que a sequência dos eventos seja do agrado de vocês! ^^

 

E sem problemas quanto a esquecer de algo. Isso rola mesmo! Eu normalmente deixo duas abas abertas: uma no capítulo e outra para o comentário. Ai vou batendo o olho em todos os trechos do capítulo e comentando ao mesmo tempo, para diminuir a margem desses esquecimentos. XD

 

E é isso. Se não ainda hoje a noite, amanhã no máximo tem capítulo novo!

 

Abração!

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http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%20Logo_zps2hzrgk56.png

 

 

 

 

A essência vital. Aquilo que habita em todos os seres, concedendo-lhes o presente da vida em um ciclo infinito.

 

Aquilo que origina e provoca todos os fenômenos da natureza. Que faz o fogo se manifestar, as plantas brotarem, as águas correrem, os ventos soprarem, os trovões ressoarem e relâmpagos cortarem os céus. Aquilo que causa o eterno duelo entre luz e sombra.

 

Aquilo que dá vida ao planeta, e corre por suas entranhas.

Sua existência não é visível, tampouco ocupa algum espaço físico. Alguns seres extraordinários tem a habilidade de pressenti-los e, inclusive, usá-los ao seu bel-prazer. Mas nenhum homem seria capaz de acessar o plano etéreo aonde corre o oceano desta essência da vida.

Nenhum, exceto por um único homem.


“Por quanto tempo já permaneci aqui, afinal? Ah… Eu não teria mais como me lembrar.”


Retirando o capuz de seu longo manto branco e exibindo seus longos cabelos de mesma cor, ele observa com intimidade conforme feixes de luz em tons de verde, azul e lilás dançavam através de um universo infinito que se expandia à sua frente.


“A vida do planeta. O meu lar.”


Seu semblante exibia traços de exaustão.


“Tudo terá seu fim em breve.”


- O que planeja é em vão. - Uma voz onipresente ressoa, de forma que qualquer ser humano, possuindo poderes ou não, se intimidaria. Mas a Hotomaru, aquela era uma voz familiar.

- Ah, é você. - De olhos cerrados, o ancião diz com um sorriso cínico no rosto. - Pelo visto, realmente consegue manter um certo nível de consciência, mesmo na forma em que se encontra. Há quanto tempo não nos falamos?

- Sabe bem que o limite para que este mundo se quebre nunca esteve tão próximo, graças a aqueles que o habitam. - Conforme as palavras se seguiam, o brilho dos feixes de luz oscilava, como se apenas a presença daquele ser pudesse causar uma distorção em todo o fluxo da essência vital. - E quando o momento chegar… Não haverá o que possa impedir que a punição seja cumprida.

- Bem… Você já falhou antes. - Hotomaru retruca, mantendo sua postura calma.

- Me diga, ser que burlou as leis da deusa Maxia. - A entidade, sem se importar com a provocação do ancião, se manifesta com ainda mais intensidade. - Tudo isso que você tem arquitetado, de que valerá? Desde o início, houve apenas um único final possível.

- Hum… Será? Bem, você pode estar certo. Mas se realmente é capaz de observar o todo, não seria necessário que fizesse esta pergunta a mim. - Hotomaru fixa seu olhar em duas estrelas que brilhavam em um intenso tom rubro, como se fossem os olhos do próprio universo. - Talvez você não tenha tanta certeza de que irá sobrepujar a vontade daqueles que conduzem a vida à sua forma.

- Esta… É a lei de Maxia. - A voz ecoa pela última vez.

O brilho das estrelas mingua pouco a pouco, até que deixam de se destacar em meio as outras. As luzes começam a se tornar invisíveis, e todo aquele local se desfaz.

Em poucos instantes o cenário havia se tornado material. Hotomaru se via em uma pequena caverna em meio a uma das montanhas de uma vasta cordilheira. À sua frente, além dos picos de algumas montanhas menos elevadas, podia ver o continente de Maxia em boa parte de sua extensão.


“Sim… Já faz tempo demais. Mas não importa. Minha penitência está chegando ao fim."

 

 

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Fenmont, a capital de Maxia. Salão central do Palácio Orda


http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/MapaFenmont_zps528846e6.jpg

 

O dia estava próximo de seu fim. Assim como era rotineiro, um ambiente calmo, quase monótono imperava dentro das paredes do Palácio Orda.

Por mais que cidades através do continente sofressem com ataques súbitos e inexplicáveis que os levavam à miséria, ou até mesmo à completa ruína, e por mais que o Imperador tivesse se pronunciado a todos a respeito daqueles incidentes, nenhum tumulto se formava.

No dia em que Nero divulgara os ataques ocorridos em Kanbalar e a consequente morte de seu General, houve uma sensação de inquietude nas ruas. Mas tudo isso aos poucos ia se dispersando conforme suas vidas seguiam normalmente. Todos aqueles problemas eram simplesmente distantes demais de sua própria realidade, como se ocorressem em um mundo a parte.

Até por conta desta aparente harmonia, os cidadãos continuavam extremamente gratos a seu líder. E era apenas para expressar tal sentimento que alguns se davam ao trabalho de ter uma audiência no salão central do castelo.

- Muito bem. Creio que este tenha sido o último, Alteza. – Um soldado acabava de fechar as grandes portas do salão.

- Mais um dia de paz se passou. – O soberano de Maxia diz de forma reservada. – Mas... Por quanto tempo irá durar, eu me pergunto...

- Estava dizendo algo para si próprio, vossa majestade? – Uma terceira voz irrompe o local. Possuía um timbre com contornos graves que harmonizava com sua aparência. Sua barba bem delineada contornava seu rosto até unir-se a seus cabelos loiros e bem asseados. Seus passos seguiam-se firmes, porém dotados de elegância.

- General Argos. Devo dizer que estou surpreso com esta visita inesperada. – O semblante de Nero era sempre sereno e bondoso, transmitindo calma a quem se dirigisse. – A reunião junto aos demais Generais será somente em dois dias. A que devo sua presença?

Aquele que representava o Império na região Leste do continente alcança o pé da pequena escadaria que conduzia ao trono de seu superior, e então ajoelha-se em reverência, levando a mão direita ao peito.

- Antecipei minha chegada, de fato. Tenho assuntos pendentes na capital que requerem minha atenção, e achei por bem resolvê-los antes que todos nos reuníssemos. Assim, as questões inerentes ao futuro de Maxia terão minha total e irrestrita atenção. – Argos mantinha os olhos cerrados e um sorriso cordial na face.

- Entendo. Não se preocupe, não me envolverei em seus assuntos pessoais, meu nobre cavaleiro. Além do mais, imagino que deva estar exausto de sua viagem e precise repousar. – Nero se manifestava de forma compreensiva. – Mas o que teria guiado seus passos até mim neste momento, Argos?

Conhecido por portar uma vistosa armadura de tons predominantemente dourados, Argos trajava vestes comuns naquele momento. Porém, o Manto Rubi que o revestia e simbolizava sua posição no Império, conferia a classe que lhe era característica.

- Meu Imperador... Eu preciso confirmar algo que chegou aos meus ouvidos. - Ele abre seus olhos e os ergue lentamente em direção a Nero. – Soube que Yan está morto. Isso é verdade?

Alguns segundos se passaram sem que nada fosse dito.

- Desculpe por não ser de grande ajuda, caro General. Temo que minhas informações não vão além do que já deve ser de seu conhecimento. Um ataque ocorreu em Sharilton, e nosso exército sofreu inúmeras baixas.

- Então ele realmente... – Argos mostra-se incomodado, cerrando os dentes enquanto fixa o olhar no chão.

- Não se precipite. Até onde sabemos o corpo do General do Oeste não foi localizado. Dado o estado de seu alojamento, podemos dar como certo que uma intensa batalha foi travada ali, mas ambos sabemos como sua habilidade em combate corpo a corpo não pode ser equiparada. – Nero tentava transmitir um pouco de otimismo ao seu subordinado.

- Sem dúvidas. Mesmo eu não conseguia superá-lo em nossos treinamentos. Sua habilidade com uma espada em punhos é realmente incomparável. Mas... Temo que, quem quer que tenha atacado nossos homens, possua forças muito além das do nível de um humano comum.

Percebendo que não mais poderia induzir Argos a nutrir esperanças com relação a seu companheiro de patente, Nero se põe em pé antes de prosseguir.

- Argos. Quanto tempo julga que levará até que esses incidentes adentrem os limites da capital? – Seu olhar perdia-se nas altas janelas posicionadas na abóbada do imponente salão. – A paz que o mundo desfrutava se perde cada vez mais. Desastres como esse têm se tornado mais e mais frequentes.

- De fato. Precisaremos nos proteger de alguma forma, quando a hora chegar. - Responde Argos.

- Yan pode não ter mesmo sobrevivido. Mas talvez ele ainda seja capaz de deixar sua marca neste mundo. – Diz Nero com expressão mais séria, que contrastava com sua voz suave.

- Majestade, eu não compreendo...

- Tudo ficará claro a seu tempo, embora eu realmente espere que tais medidas não venham a ser necessárias. Caso chegue o dia em que tenhamos que nos defender dos ataques dos Vestígios, Fenmont não sairia ilesa. Mas eu lhe prometo: a nova era será instaurada, e nossa bandeira será fincada nos cadáveres dos causadores de tudo isso. Derrotaremos os Vestígios de Maxia.

Poucas vezes o General do Manto Rubi havia visto a face do Imperador adquirir contornos tão agressivos.

- Agora vá, General Argos. Nos encontraremos em dois dias para estabelermos nossos próximos objetivos. Trevor está a caminho, e com sorte voltaremos a ver o rosto de Yan. Isto é tudo. - Conclui o líder supremo de Maxia.

- Com sua licença. - Com uma última reverência, o homem de cabelos loiros recua três passos e torna seu corpo na direção da saída.

“- Heh... É mesmo impossível decifrar o que o Imperador está pensando, ou mesmo de que forma pretende atingir um objetivo assim. - Argos refletia, enquanto se dirigia aos portões do salão. - Mas, à sua forma, ele conseguiu unificar a nação e construir uma era próspera a todos. Eu lutarei por esta prosperidade. Enquanto o povo estiver unido, defenderei sua forma de governar. Proteja sua nação, Nero.”

 

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

 

Palácio Orda, Rota de entrada


O percurso que culminava no imponente Palácio Orda era um dos pontos mais admirados pelos habitantes de Fenmont. Uma via larga, pavimentada por um mosaico de pedras rústicas em tons de areia, e margeada pelos dois lados por incontáveis árvores luminosas, fenômeno natural característico da cidade da noite eterna.

Era tarde. Não havia ninguém naquele local, exceto por alguns soldados que permaneciam em postos específicos fazendo a guarda do castelo. Mesmo eles, porém, não foram capazes de se dar conta quando uma presença se materializou silenciosamente naquela via.

 

“Pelo visto minhas preocupações foram em vão. Não houve efeitos em sua ida a Leronde. Mas o que buscava voltando para aquele lugar, afinal?”

 

A passos lentos, a pessoa se dirigia rumo aos portões da Torre Leste. Seu semblante denunciava uma certa tensão, e seus olhos pareciam não se focar em nada.

 

“Tudo o que um dia existiu ali… - Por um instante a figura fecha seus olhos. - … desapareceu.”

 

- Ora, ora. De onde estaria vindo a uma hora dessas, Elize? - Uma voz masculina surge ao seu lado. - Ainda mais em um dia assim, em que não havia missão alguma para nós. Hum… Me pergunto o motivo.

- Saia das sombras, Yaeger. - Sem demonstrar surpresa, Elize cessa seus passos. Sua vista se mantém focada na direção para onde se dirigia. - O que faz aqui? Não lhe devo satisfação alguma.

- Bem, isso é verdade. - Entre sutis e irônicos risos, o Paradigma do Vazio responde. De braços cruzados, estava recostado em uma das pilastras laterais, aonde também apoiava um de seus pés de forma despojada. - Mas os seus assuntos particulares pouco me importam, sinceramente. Por outro lado… caso Luke perceba estas suas ausências, ele pode não ser tão gentil. Para sua sorte, ele não está por aqui.

A portadora da essência vital das Sombras mantém-se com uma postura neutra.

- Gentil? Heh… Sabe, você parece mesmo bem tranquilo para quem acabou de assassinar o irmão. - A sentença silencia imediatamente o rapaz de cabelos azulados. Ela então inclina o rosto em sua direção, fitando-o com um olhar que era delicado, mas que ao mesmo tempo lhe fulminava a alma. - Você finge muito bem, devo admitir. Provavelmente esta... habilidade... deve lhe ser muito útil. Mas não se esqueça de que posso enxergar suas emoções claramente. Como poderia definir… Bem, aos meus olhos é como se fosse um mero garotinho, chorando e gritando desesperadamente.

- Mas o quê… - Nitidamente incomodado, Yaeger manifesta-se involuntariamente, mas ainda consegue deter suas palavras. Faz uma pausa por alguns segundos e, após emitir um suspiro, leva uma das mãos ao rosto e prossegue. - Heh. Pelo visto não há fachadas que sejam imunes à sua percepção, Elize.

Sentindo que não havia mais nada a ser dito, a garota de longos cabelos rosados retoma seus passos em direção aos portões da Torre Leste. Ao dar as costas ao homem que havia lhe interrompido, porém, ouve-o manifestar-se uma vez mais.

- Deve ser muito difícil para você. Creio que nem eu mesmo suportaria enxergar o que todos ao meu redor estão sentindo. Não, não apenas enxergá-los… Você consegue senti-los também, não é? - A voz de Yaeger estava carregada de sarcasmo. Em seu rosto, um sorriso ia se formando instintivamente. - Que poder horrível este seu, Elize.

Ao ouvir aquelas palavras, foi como se um turbilhão de emoções invadissem a alma e a mente da Paradigma.

Se viu então em um lugar pacato, repleto de natureza. Diversos rostos que lhe sorriam e estendiam a mão amigavelmente. Vozes infantis lhe rodeavam, rindo e chamando por seu nome. Ela própria se via como uma criança, trajando um pequeno e delicado vestido branco.

Era uma sensação de paz em seu estado mais pleno.

Como se tudo acelerasse subitamente, o dia havia se tornado noite. As feições alegres adquirem traços obscuros, com olhares julgadores que pesavam sobre a agora adolescente Elize. As mãos que antes seguravam as suas e lhe convidavam para brincar, agora se soltam bruscamente.


“Máscaras… - Ela pensa, enquanto sentia sua alma sendo retorcida por aquelas visões. - Todos… usam máscaras.”


Foi então que uma imagem dispersou todas as outras. O caos em sua mente se dissipou, condensando-se em um único ponto. Tudo cessa e, ao final, apenas uma rosa restava de tudo aquilo, sozinha em meio a um imenso vazio.

É então que surge um garoto, caminhando como se flutuasse naquele grande nada. Tinha a aparência de quem atingia os meados de sua adolescência. Ele se aproxima da rosa, e diz como que para si mesmo:

“- Finalmente achei! - Com entusiasmo, ele acelera seus passos até a flor, a recolhendo com uma das mãos. - A cor desta rosa com certeza vai combinar com os cabelos dela!"

Ele sorri com um ar triunfal. Mas foi então que pareceu ter se surpreendido com algo.

“- Ah! Então você estava ai o tempo todo! - Ele se vira na direção de Elize, parecendo desconcertado. - Bem, eu… Isto é para você. Vamos, pegue de uma vez!

O jovem estende a rosa em sua direção. Sua mão tremia involuntariamente, e a seus olhos faltava coragem para fitar os da bela garota a sua frente.

“- V-você não quer? Eu tive muito trabalho para achar uma flor que fosse ficar bem em seus cabelos então… - A voz do garoto falhava. Inseguro, não sabia quais palavras escolher, e por vezes optava pelas erradas. Mas por algum motivo, ainda assim Elize sentia que eram muito mais verdadeiras do que as que todos os outros lhe diziam. - Tsc… Também, como achar algo que combine com um cabelo como o seu? Quem tem cabelo rosa, afinal?”

Ela achava engraçada a forma como o garoto tentava esconder sua gentileza por trás daquelas provocações. Estende então sua mão para aceitar o presente, mas toda aquela imagem começa a desaparecer.


“Todos usam máscaras. Menos… “


- O que houve? Achei que tinha pressa de chegar em algum lugar. - A voz provocativa de Yaeger a traz de volta a realidade.

Aqueles devaneios haviam sido breves dentro da mente de Elize. Não teriam durado mais do que alguns meros segundos. Mas a inércia da Paradigma das Sombras durou tempo o bastante para que o manipulador do Vazio percebesse que havia conseguido seu objetivo: atingir aquela que havia ousado lhe ridicularizar.

- Yaeger. De todas as pessoas que já conheci, é quem tem mais orgulho em ostentar sua máscara. Vou lhe dizer o porquê de alguém falso como você jamais ser capaz de lidar com um poder… horrível como o meu, como me havia dito. - Elize não parecia combalida, muito menos fragilizada. Aquelas emoções eram comuns a ela. Respirava-as diariamente, e anestesiá-las era o que melhor sabia fazer. - Preste muita atenção.

- O que pensa que está f -

Mesmo com sua velocidade, tudo o que o guerreiro havia tido tempo de fazer ao perceber que a garota erguia um de seus braços em sua direção foi dar um passo assustado para trás, em uma vã tentativa de recuar. Seus olhos ainda estavam arregalados quando a aura púrpura que emanava da mulher à sua frente os invadiu.

- Noir Daydream.

Aquelas foram as últimas palavras que Yaeger ouviria antes que tudo ao seu redor se transformasse no mais puro caos.

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Mais um Capítulo lido. Estava ansioso pelo Capítulo 15.

 

Confesso que no começo não curti muito o Capítulo, com o Personagem novo.

Mas achei interessante, creio que terá um aprofundamento e com certeza, tudo será explicado na hora certa.

 

A relação entre Argos e Nero é muito boa. Um líder nato, sendo subordinado ao Imperador, clássico das grandes histórias de guerra. Fica a expectativa que na hora que ele descobrir a verdade sobre Nero, se ele irá lutar pelos seus ideais ou pelo General... creio que será a primeira alternativa... e provavelmente teremos uma luta entre os 2... ou não /evil

 

Mas o ápice do Capítulo para mim foi o final...

 

Jamais imaginaria que, uma simples conversa, entre Elize e Yaeger, iria culminar em um ataque dela no fragilizado vestigio, que sofre pela morte de seu irmão... o poder deles é fantástico...

 

Sensacional...

 

Ansioso pelo Cap 16 e parabéns pela história Renato...

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Fala. Guinho! Bom contar com seu retorno aqui na fic.

 

Chegou a ler os capítulos anteriores ao 15? Não estou cobrando comentários hahah, é só para saber se vc não pulou nada. ^^

 

 

Mais um Capítulo lido. Estava ansioso pelo Capítulo 15.

 

Confesso que no começo não curti muito o Capítulo, com o Personagem novo.

Mas achei interessante, creio que terá um aprofundamento e com certeza, tudo será explicado na hora certa.

 

Bem, o único "personagem" novo do primeiro trecho do capítulo na verdade nem nome recebeu, e nem fisicamente apareceu. Só sua voz se fez presente, dialogando com Hotomaru.

 

 

A relação entre Argos e Nero é muito boa. Um líder nato, sendo subordinado ao Imperador, clássico das grandes histórias de guerra. Fica a expectativa que na hora que ele descobrir a verdade sobre Nero, se ele irá lutar pelos seus ideais ou pelo General... creio que será a primeira alternativa... e provavelmente teremos uma luta entre os 2... ou não /evil

 

Quanto a Argos lutar por seus próprios ideais "ou pelo General", como vc disse... Bem, Argos É o General, né? XD Mas acho que quis dizer pelo Imperador. Bem, talvez nem seja necessário ele fazer uma escolha dessas, afinal... Qual seria "a verdade de Nero"? Nem nós sabemos, ainda.

 

 

Mas o ápice do Capítulo para mim foi o final...

 

Jamais imaginaria que, uma simples conversa, entre Elize e Yaeger, iria culminar em um ataque dela no fragilizado vestigio, que sofre pela morte de seu irmão... o poder deles é fantástico...

 

Sensacional...

 

Ansioso pelo Cap 16 e parabéns pela história Renato...

 

Que bom que tenha curtido esse trecho, Guinho.

 

Apenas uma correção: Yaeger é um Paradigma, e não um Vestígio. Yaeger é aliado de Luke e da própria Elize, enquanto os Vestígios que atuam na trama são Hanzo e Rein (lembrando que Sotyr, o Vestígio da Terra, morreu no primeiro capítulo, e desde então aparece em flashbacks e comentários dos outros).

 

Sobre ele sofrer pela morte do irmão, que ele próprio causou por sinal... Lembremos que no capítulo 11, quando os dois se enfrentam, ele recebeu a revelação de que, quando incinerou Nia Khera há dois anos, acabou assassinando seus pais sem saber. Deu até uma surtada quando soube disso, vomitou e tals hehe. Talvez seja mais por conta disso que Elize conseguiu perceber que Yaeger sofria por dentro.

 

E é isso, Guinho.

 

Espero continuar contando com sua leitura e comentários por aqui!

 

Abração! ^^

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Gostei do capítulo, especialmente pela parte final. /evil

 

Bem, começamos com Hotomaru em algum lugar desconhecido conversando com uma voz onipresente. Esse trecho me pareceu um pouco confuso quando li pela primeira vez, porque estava meio distraído durante a leitura, mas depois li de novo e me 'achei' com maior facilidade. Falando sobre ele, os planos do ancião ficam um pouco mais nebulosos e toda a aura que eu tinha construído em sua primeira aparição, conforme disse, estava sendo desconstruida com o capítulo anterior e esse agora reforçou minha nova opinião a respeito. Ele quer alguma coisa e não aparenta ser algo necessariamente a favor dos Vestígios...

 

... Me pergunto então o que ele vê de tão especial no Hanzo pra aparecer unica e especialmente para ele.

 

A química entre Nero e Argos parece ser bem tranquila. Achei legal a conversa deles, que apesar de curta, esmiuça bem como eles estão se sentindo com relação a alguns eventos. Acho isso legal na sua fic, pois nada fica 'esquecido' e você sempre procura, de alguma forma, mostrar como os personagens reagem a determinado evento de mais importância para a trama. Além, é claro, de sempre ficarmos a par do que os personagens pensam. Isso é muito interessante, porque faz o leitor "entrar no espírito" do personagem, captando seus temores, anseios, desejos, enfim.

 

É uma boa forma de nos fazer se afeiçoar com eles, ou se identificar com seus respectivos modos de pensar.

 

Por fim, o ponto alto do capítulo foi a conversa entre Yaeger e a diva Elize. Inclusive, tivemos o início de um desenvolvimento mais apurado vindo da Paradigma, mostrando que, no mínimo, ela foi/é apegada a um garoto e até mesmo diz que ele não leva uma máscara, como todo o resto das pessoas. Gostei disso, pois mostra o que ela realmente pensa a respeito de todos ao seu redor. Para ela, todos usam uma espécie de máscara, ocultando suas essências e não sendo totalmente verdadeiros com os outros. Espero por mais detalhes acerca do motivo dela pensar assim. E aliás, esse ponto de vista é até coerente com o fato dela ser a Paradigma das Sombras e de ter poderes que adentram no espírito do oponente.

 

Yaeger, que até então continua sendo aquele personagem chato, irônico e que "não tem o que fazer" (No sentido de ficar incomodando o caminho dos outros) foi atingido de repente pelo ataque de sua companheira, que pelo visto fará com que seus maiores sentimentos venham a tona, principalmente os que ele sente por ter sido responsável pela morte dos seus próprios pais. Fiquei ansioso pelo próximo e também pra descobrir onde está Yan, caso ainda esteja vivo. Parabéns Renato e abraços!

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Olar, GG. /sex

 

Gostei do capítulo, especialmente pela parte final. /evil

 

Bem, começamos com Hotomaru em algum lugar desconhecido conversando com uma voz onipresente. Esse trecho me pareceu um pouco confuso quando li pela primeira vez, porque estava meio distraído durante a leitura, mas depois li de novo e me 'achei' com maior facilidade. Falando sobre ele, os planos do ancião ficam um pouco mais nebulosos e toda a aura que eu tinha construído em sua primeira aparição, conforme disse, estava sendo desconstruida com o capítulo anterior e esse agora reforçou minha nova opinião a respeito. Ele quer alguma coisa e não aparenta ser algo necessariamente a favor dos Vestígios...

 

... Me pergunto então o que ele vê de tão especial no Hanzo pra aparecer unica e especialmente para ele.

 

Bem, digamos que foi meio que explicado o lugar aonde ele estava: o plano imaterial aonde a corre a essência vital que dá vida ao mundo. Segundo a narrativa, apesar de alguns conseguirem manipulá-las (Vestígios e Paradigmas) apenas ele é capaz de enxergá-las e de ter acesso a este plano. Mas de fato o local aonde ele se encontra ao final do capítulo é desconhecido. Sabemos apenas que está em meio a uma vasta cordilheira que dá visão para grande parte do continente.

 

O que podemos juntas do que Hotomaru vem dizendo até o momento? Bom, ele disse ao Hanzo no último capítulo que busca há muito tempo respostas a respeito da justiça de Vestígios, Paradigmas e humanos. Neste capítulo, diante de uma entidade que diz que a punição da lei da deusa será cumprida em breve, Hotomaru diz que ele já falhou anteriormente.

 

Ah, sobre a importância do Hanzo ou sobre o Hotomaru aparecer ou não para outras pessoas, não tem como eu dizer nada sem acabar spoileando coisas. -_-

 

A química entre Nero e Argos parece ser bem tranquila. Achei legal a conversa deles, que apesar de curta, esmiuça bem como eles estão se sentindo com relação a alguns eventos. Acho isso legal na sua fic, pois nada fica 'esquecido' e você sempre procura, de alguma forma, mostrar como os personagens reagem a determinado evento de mais importância para a trama. Além, é claro, de sempre ficarmos a par do que os personagens pensam. Isso é muito interessante, porque faz o leitor "entrar no espírito" do personagem, captando seus temores, anseios, desejos, enfim.

 

É uma boa forma de nos fazer se afeiçoar com eles, ou se identificar com seus respectivos modos de pensar.

 

A conversa foi tranquila mesmo. Foi com o objetivo que você mesmo disse: mostras quais efeitos os eventos ocorridos tiveram sobre eles. Também tivemos algumas pistas sobre certas coisas, tanto da parte de Nero como da de Argos, mas sempre de forma sutil, como gosto de fazer (mesmo sabendo que desta forma há o risco de passar batido pelos leitores algumas vezes).

 

Acho muito importante para qualquer história mostrar porque cada personagem faz o que faz, ao invés de simplesmente mostrá-los fazendo e fim. Na minha opinião isso tira muito a substância dos acontecimentos e dificulta que o leitor realmente entenda tudo o que ocorre. Exemplo besta: existe uma batalha para salvar o mundo. Mas o que cada um envolvido na luta pensa e sente a respeito? O quanto o resultado daquilo impactaria na vida deles? Acho legal não tratar os personagens apenas como armas, e tento ir sempre na contramão disso.

 

 

Por fim, o ponto alto do capítulo foi a conversa entre Yaeger e a diva Elize. Inclusive, tivemos o início de um desenvolvimento mais apurado vindo da Paradigma, mostrando que, no mínimo, ela foi/é apegada a um garoto e até mesmo diz que ele não leva uma máscara, como todo o resto das pessoas. Gostei disso, pois mostra o que ela realmente pensa a respeito de todos ao seu redor. Para ela, todos usam uma espécie de máscara, ocultando suas essências e não sendo totalmente verdadeiros com os outros. Espero por mais detalhes acerca do motivo dela pensar assim. E aliás, esse ponto de vista é até coerente com o fato dela ser a Paradigma das Sombras e de ter poderes que adentram no espírito do oponente.

 

Yaeger, que até então continua sendo aquele personagem chato, irônico e que "não tem o que fazer" (No sentido de ficar incomodando o caminho dos outros) foi atingido de repente pelo ataque de sua companheira, que pelo visto fará com que seus maiores sentimentos venham a tona, principalmente os que ele sente por ter sido responsável pela morte dos seus próprios pais. Fiquei ansioso pelo próximo e também pra descobrir onde está Yan, caso ainda esteja vivo. Parabéns Renato e abraços!

 

Desde o capítulo 8 não havia uma interação entre Paradigmas, então curti muito fazer este trecho! Legal que tenha curtido!

 

Você pegou bem a essência que eu queria passar deste devaneio da Elize. Foi tudo meio subjetivo, embora o principal tenha sido informado. Teremos mais informações posteriormente.

 

Yaeger é o personagem que eu quero que todos odeiem. Como o Ninos disse no comentário dele: apesar de gostar do Paradigma como personagem, seria uma "pessoa" que ele não gostaria de ter por perto. Sobre as consequências do Noir Daydream, siga conosco. /sex

 

Ah, só comentando... Assim como o Ninos, vc também deixou passar (ao menos no comentário) algo importante que foi revelado neste terceiro trecho do capítulo. /lua

 

E é isso. Valeu, GF! Abração e até a próxima. ^^

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Capítulo 15

 

Foi um capítulo bastante movimentado; algo atípico, por aqui na Breaking Down, o que acabou gerando em mim, essa nota e certa surpresa, agradável, durante a leitura.

 

E já que estamos falando de “surpresas”; jamais poderia prever que, as provocações de Yaeger, culminaria num embate seu, com a Paradigma das Sombras.

 

Pela primeira vez, na trama, se não me falha a memória, foi apresentada uma entidade com nítidos contornos sobrenaturais e toda sua interação com Hotomaru, desde as descrições aos diálogos, foram muito bem engendradas.

 

Aliás, gostei muito dos efeitos “visuais” da escrita, nessa parte...

 

Parabéns!

 

Falando de Nero e Argos...

 

Mesmo construída de forma impecável a cena, preferiria que em seu lugar fosse mostrado a conclusão do arco com Hanzo e os irmãos Emma e Baltoro.

 

 

 

Conversa de bastidores...

 

Dando uma olhada rápida aqui nos comentários anteriores do pessoal, e nos meus próprios, percebi que deixei de postar minhas impressões dos capítulos 11 e 12 de Breaking Down. Dessa forma, peço desculpas ao autor pelo descuido, e mais abaixo segue os comentários:

 

 

 

Capítulo 11

 

Se existe algo que deve ser sempre elogiável em Breaking Down, além claro, do seu texto fluído, descrições esmeradas e apelo às simplicidades mundanas, são os personagens.

 

Neste confronto de irmãos, o autor conseguiu retratar, com eficiência, a rivalidade entre ambos.

 

Mais que as belas cenas de ação, com Yaeger e Yan cruzando espadas, a tensão de cada tomada até seu término, com eles digladiando “verdades”, me fazia prender a respiração, dada a forma como me envolvi com o que lia.

 

O desfecho foi fascinante e para mim, essa passagem, foi épica!

 

 

Capítulo 12

 

Foi um capítulo extremamente “parado”, se o autor me entende. Isso, mesmo para os padrões que estou acostumado por aqui.

 

Por um lado se faltou ação, do outro, tivemos uma retratação convincente, e porque não dizer, trágica, do que aconteceu em Kanbalar.

 

As emoções de Trevor, tanto como seu comportamento, se destacaram.

 

O mesmo valeu para Rein, aliás, este, ao lado de Emma, de todos até aqui mostrado, é o que vem tendo melhor desenvolvimento, consolidando, a cada atuação, mesmo quando essa se faz discreta, seu lugar na história.

 

 

 

Uma última coisa para encerrarmos...

 

As imagens dos personagens postadas, com base no que há de disponível na Internet, vindo elas de outras franquias, e as informações que norteiam o leitor dentro da própria trama, foram muito bem vindas e apreciadas. Aproveito a “deixa” para dizer que as de Elize e Luke retrataram com extrema exatidão aquilo que visualizo deles, quando leio a Breaking Down.

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Capítulo 15

 

Foi um capítulo bastante movimentado; algo atípico, por aqui na Breaking Down, o que acabou gerando em mim, essa nota e certa surpresa, agradável, durante a leitura.

 

E já que estamos falando de “surpresas”; jamais poderia prever que, as provocações de Yaeger, culminaria num embate seu, com a Paradigma das Sombras.

 

Pela primeira vez, na trama, se não me falha a memória, foi apresentada uma entidade com nítidos contornos sobrenaturais e toda sua interação com Hotomaru, desde as descrições aos diálogos, foram muito bem engendradas.

 

Aliás, gostei muito dos efeitos “visuais” da escrita, nessa parte...

 

Parabéns!

 

Falando de Nero e Argos...

 

Mesmo construída de forma impecável a cena, preferiria que em seu lugar fosse mostrado a conclusão do arco com Hanzo e os irmãos Emma e Baltoro.

 

Seja bem vindo por aqui mais uma vez, Leandro!

 

Sim, foi um capítulo um pouco mais dinâmico do que o normal. O ritmo padrão da fic será o que está acostumado, seja isso para o bem ou para o mal. É o tipo de narrativa que curto ler e escrever, então natural que eu busque seguir este tipo de rota.

 

Sobre Yaeger e Elize, veremos o que virá a seguir. Haveria mesmo um embate entre ambos? O fim do capítulo deu a entender que o Paradigma do Vazio foi completamente atingido pela técnica da garota. A ver...

 

O trecho entre Hotomaru e a entidade que dialogou com ele me foi muito agradável de produzir, ainda que tenha sido um trecho breve. Tal atmosfera, tão única no universo da fic, precisava deste cuidado a mais.

 

Estou bastante ansioso para escrever a continuidade dos eventos no núcleo de Hanzo, Elize e Baltoro. Porém, há eventos prévios a isso (na verdade, a esta altura muita coisa é simultânea, e por isso preciso alternar os núcleos). Também há o fator de que precisarei de (bem) mais espaço para trabalhar o que vem a seguir com o trio, então algo da proporção deste trecho de Nero e Argos não daria nem para o começo.

 

 

Conversa de bastidores...

 

Dando uma olhada rápida aqui nos comentários anteriores do pessoal, e nos meus próprios, percebi que deixei de postar minhas impressões dos capítulos 11 e 12 de Breaking Down. Dessa forma, peço desculpas ao autor pelo descuido, e mais abaixo segue os comentários:

 

 

 

Capítulo 11

 

Se existe algo que deve ser sempre elogiável em Breaking Down, além claro, do seu texto fluído, descrições esmeradas e apelo às simplicidades mundanas, são os personagens.

 

Neste confronto de irmãos, o autor conseguiu retratar, com eficiência, a rivalidade entre ambos.

 

Mais que as belas cenas de ação, com Yaeger e Yan cruzando espadas, a tensão de cada tomada até seu término, com eles digladiando “verdades”, me fazia prender a respiração, dada a forma como me envolvi com o que lia.

 

O desfecho foi fascinante e para mim, essa passagem, foi épica!

 

Agradeço muito pelo cuidado e atenção que teve, além de dedicar parte do seu tempo a comentar estes dois capítulos!

 

Obrigado pelos elogios a respeito das descrições e personagens! Vou ser repetitivo por aqui, mas é algo que amo reforçar, justamente porque amo fazer: trabalhar personagens é o que me deu motivação para criar uma fic, e é o que me incentiva a continuar escrevendo. É o que me dá prazer em fazer esta fic. Gosto de trabalhar as problemáticas centrais, a crise de fé na sociedade, as ameaças ao mundo em que vivem e tudo mais. Mas expor as particularidades dos personagens é o que realmente mantém a coisa andando. Isso é e sempre será o foco maior de Breaking Down. O que citou a respeito das "situações mundanas", nada mais é do que um reflexo disso. Já disse por aqui antes que por mim trabalharia situações ainda mais cotidianas, mas entendo que preciso dosar as coisas e adaptar-me ao que leitores esperam de uma fic.

 

Bem, dito isto, não houve mesmo muitos combates até aqui. Então fico feliz que tenha gostado tanto da luta entre os irmãos. Já que são poucas lutas, elas tem que valer a pena né? hahah

 

 

Capítulo 12

 

Foi um capítulo extremamente “parado”, se o autor me entende. Isso, mesmo para os padrões que estou acostumado por aqui.

 

Por um lado se faltou ação, do outro, tivemos uma retratação convincente, e porque não dizer, trágica, do que aconteceu em Kanbalar.

 

As emoções de Trevor, tanto como seu comportamento, se destacaram.

 

O mesmo valeu para Rein, aliás, este, ao lado de Emma, de todos até aqui mostrado, é o que vem tendo melhor desenvolvimento, consolidando, a cada atuação, mesmo quando essa se faz discreta, seu lugar na história.

 

 

Sobre o capítulo ser parado, eu entendo sim. Eu tenho consciência quando capítulos possuem esse tipo de ritmo. Já dei minhas justificativas acima, mas tenho tentado equilibrar melhor as coisas, como disse. Nem sempre será possível, mas a história está num ponto que me facilitará este trabalho.

 

Fico bastante aliviado que tenha gostado de tais personagens. Rein e Emma terão destaques em eventos próximos, e espero continuar te agradando com as atuações deles!

 

Uma última coisa para encerrarmos...

 

As imagens dos personagens postadas, com base no que há de disponível na Internet, vindo elas de outras franquias, e as informações que norteiam o leitor dentro da própria trama, foram muito bem vindas e apreciadas. Aproveito a “deixa” para dizer que as de Elize e Luke retrataram com extrema exatidão aquilo que visualizo deles, quando leio a Breaking Down.

 

Ah, você também gosta dessas imagens de perfil? Que bom! Tem gente que não é muito fã da iniciativa, por achar que interfere na imaginação de quem lê. Eu particularmente gosto bastante! Sempre fico um bom tempo vagando pelo Google Imagens tentando encontrar a que represente com maior fidelidade não só a aparência que imagino para os personagens, mas também suas expressões, suas "auras".

 

Bem, por enquanto ficamos por aqui. Obrigado pelos comentários atenciosos, Leandro! Grande abraço.

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Ninos

 

Finalmente, após um longo e tenebroso inverno, surgi para responder seu comentário. E vamos lá, porque vai ser texto pra caramba.

 

Trecho de Hotomaru

 

Realmente, a cada capítulo mais diversas peças do quebra-cabeça são lançadas. Vale dizer que, por mais que eu possa lançar mais perguntas, estas muitas vezes terão como base questões prévias que foram lançadas. Ou seja, os mistérios vão crescendo de forma conjunta. Não sei se me fiz entender hehe. Apesar de lançar diversas perguntas sem respostas, tento fazer isso de forma coesa. Tento. E como você diz que curte bastante esse lado da imprevisibilidade e dos mistérios da fic, presumirei que tem sido do seu agrado!

 

Já disse isso, mas fiquei de cara que vc tenha lido o capítulo TRÊS vezes! XD Valeu demais pelo interesse, Ninos!

 

Não sei se foi isso que quis dizer, mas só para não ficar dúvida alguma sobre isso: a entidade com quem Hotomaru dialogou NÃO era uma personificação da essência vital. Não entendi isso de "o Vestígio que falta". Em que momento a fic mencionou que faltava algum? Se puder, dá uma esclarecida ai XD Sobre a falha anterior da entidade, achei legais tuas teorias. Digamos que fez sentido, e acho legal a forma que você tem guiado seus pitacos.

 

Se diz "plano etéreo" da forma que se escreve mesmo. Segundo definição de dicionário, "etéreo", como sentido figurado, se refere a "Que não faz parte do que é considerado material; Celestial ou divino." Acho que dá para pegar a ideia.

 

Sobre o guidão de Saint Seiya, não fico bravo não hahaha. Ou ao menos não neste caso. /luanegra Em alguns momentos aparecerão influências claras de obras que eu acompanhei, nem que sejam sem querer. Mas quanto à natureza desta tal punição... Bem, você terá que seguir acompanhando. /sex

 

Ah, gostaria só de destacar que o título da fic foi usado neste diálogo: "no limite de se quebrar". /sex Até por isso estas palavras ficaram em itálico, mas ninguém acabou percebendo. -_- Quanto à teoria do uso abusivo da essência vital e consequente morte do planeta, não poderei citar nada, mas mais uma vez gostei bastante dos teus achômetros.

 

Mais uma vez, Hotomaru não conversou com a essência vital. A entidade não representava a essência. Sua natureza é outra, ainda a ser revelada. O "local" (entre aspas por ser um lugar imaterial) aonde o trecho se passou, como descrito no início, era o próprio fluxo da essência vital que dá vida ao planeta.

 

Trecho de Nero e Argos

 

Sobre Nero, a dúvida maior no momento é esta. Ele foi influenciado por Yaeger quanto a algumas coisas, como já foi revelado no capítulo 11. Mas o que ele sabe, e o que não sabe? Ele entende que é questão de tempo para que os ataques que tem acontecido ao redor do mundo cheguem à capital. Por isso fez aquela pergunta a Argos.

 

Sobre o paradeiro do corpo de Yan... Difícil mencionar, mas realmente há muita coisa em jogo.

 

Não tem muito o que eu possa acrescentar na resposta a este trecho. Por mais que eu tenha vontade de soltar pequenas pistas aqui e dar algumas respostas vagas, prefiro não apontar em direção alguma. Acho que você também prefere assim, né?

 

Trecho de Elize e Yaeger

 

Muito bem, chegamos ao trecho fatídico onde, entre os 12:20 e 13:00 do seu vídeo, algo que tinha importância foi deixado para lá. Como disse no chat, você diz tanto que lanço mais e mais perguntas nos capítulos, mas quando lanço alguma resposta você não percebe... Então só teremos perguntas daqui por diante. /evil

 

Bem lembrado: Elize não é capaz de ler pensamentos, e sim de sentir emoções. Ela pôde perceber o estado emocional de Yaeger, mas dai a ter certeza dos motivos é outra história.

 

Cara, ri de novo do Inside a Dream como réquiem ao Yan HUAHAUHAUA. Continue assim. /sex

 

Sim, Yaeger tentou atingi-la e fazê-la se sentir mal. Ainda mais depois que ela leu suas emoções e debochou delas. E que bom que tenha sentido simpatia por Elize. A ideia de trabalhar os backgrounds e motivações de cada um, incluindo os antagonistas, é essa. Criar essa empatia, e quem sabe, mais para frente, até fazer com que os leitores se peguem sem saber bem quem são os "mocinhos" e "vilões", ou sem saber para quem torcer.

 

Yaeger é feito de forma que crie mesmo aversão nos leitores, mesmo. Se você o julgou como um "personagem muito bom", mas como alguém que não queria ter que conviver, é mais do que natural.

 

Teremos mais ação nos eventos que estão por vir, mas como já conversamos, as lutas por aqui serão como as anteriores - repletas de diálogos, com revelações em seu decorrer, acontecimentos paralelos, etc. Sei que é desta forma que você gosta de ver momentos de ação sendo trabalhados, e eu tenho a mesma preferência. Dificilmente minhas batalhas terão muitos golpes. A maioria se resolverá com poucos, mas trabalhados na tentativa de terem o impacto desejado.

 

Cara, acho legal pra caramba você dizer que "essa parte da fic está demais", ainda mais porque soou bem sincero e espontâneo (vantagens de comentar em áudio). Você lê pra caramba e produz uma baita fic, então fico bem orgulhoso quando vc faz um elogio assim. Valeu demais!

 

... e é claro que isso cria uma puta pressão para que a continuidade fique à altura.

 

"Estou a uns dez, doze minutos falanto". Não, estava falando por dezessete minutos. /lua

 

Participação especial de... CACHORRO, aos 16:38.

 

Valeu Ninos! Mais uma vez perdão pela demora em responder, mas está ai! Caso tenha qualquer dúvida e tal, só gritar lá no chat. Abração!

 

EDIT: revisei minha resposta e vi que faltou um comentário. Houve outra coisa que lhe passou batido - e por todos outros que comentaram também - além do que mencionei, mas este seria no trecho inicial. Não foi nem tão sutil assim, mas... Apenas quis dizer que houve duas "respostas" neste capítulo que te passaram batido. /evil

Editado por bizzyderyck
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Olá a todos!

 

Vamos para mais um post de material extra!

 

 

Argos

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Argos%20Hohenheim%20FMA_zpsn9p18t4k.jpg

 

A quem não conhece, este é Hohenheim da Luz, personagem de Fullmetal Alchemist. Foi bem difícil achar alguma imagem que se assemelhe a como descrevi e imaginei Argos, mas por esta imagem é possível ilustrar bem, principalmente por ele ter retirado seus óculos (que Argos não utiliza). Outra diferença, não perceptível pela imagem, é que Hohenheim utiliza um rabo de cavalo, enquanto o personagem da fic mantém seus cabelos curtos.

 

 

Hubbard

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Hubbard_zpse1a4toki.png

 

Este personagem se chama Jiao, personagem do game Tales of Xillia.

 

Aqui precisaremos fazer um exercício de imaginação. A barba, o aspecto de ser um pouco mais velho, e seu porte mais “corpulento" se assemelham bastante ao que imagino para Hubbard. Apesar disso, as roupas são completamente diferentes. Lembremos que o personagem da fic possui cabelos compridos e que ficam expostos, sem este chapéu. Também não concebi o personagem com estes olhos orientais em mente, mas é apenas um detalhe.

 

 

Cidade de Leronde, Leste do continente de Maxia

 

http://farm8.staticflickr.com/7018/6674540599_a2177c030b.jpg

 

Alguns conhecerão, outros não: esta é Besaid Beach, uma das primeiras cidades a se visitar no game Final Fantasy X. Leronde se assemelha bastante ao visual da imagem, inclusive pela mata densa que a cerca (que no caso da fic, tais matas seriam dos Bosques de Zhaira).

 

 

Atualização do F.A.Q.

 

Novo "tópico" aberto no F.A.Q., aonde falei um pouco sobre minha escolha para o título da fic. Afinal, por quê 'On the Edge of Breaking Down'?

 

Para lê-lo, clique aqui!

 

 

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

 

Bem, por enquanto é isso. Estou fazendo o possível para conseguir seguir no ritmo atual de postagens. Muita coisa ali vai precisar de bastante cuidado, então não quero apressar as coisas. Mas não vai demorar! A previsão para o próximo é para até semana que vem.

 

Abraço a todos! ^^

Editado por bizzyderyck
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Boas as imagens, Bizzy, só a terceira que ficou muito pequena e os ceguetas que nem eu terão dificuldades.

 

Quanto ao título da fic... já tinhas explicado não?

 

A imagem era imensa, mas por algum motivo estranho deu essa redimensionada no post. Depois tento arrumar. Por ora, veja melhor a imagem neste link.

 

Sobre o título da fic, já havia falado sobre a tradução e tal, mas aaacho que nunca tinha parado para justificá-lo desta forma. Estava esperando o gancho do diálogo do capítulo 15 para fazer essa atualização no FAQ.

Editado por bizzyderyck
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Esse começo de capitulo me deixou viajando hehe

Primeiro que da um prisma muito diferente a fic. Em saber que existe um plano etéreo, algo além do alcance humano onde as coisas fluem em paralelo com o mundo real e que existem forças que regem aquele lugar. Ver Hotomaru ali me deixou ainda mais impressionado, mas não tão surpreso. A aura que ele passava já era muito misteriosa e agora se confirma como alguém muito além do normal, mesmo no universo da fanfic. O mais estranho ainda é o outro ser onipresente que apareceu. Isso me levou para lugares além hehe E estranhamente me fez uma referencia direta ao Deus cristão... Imagino que não tenha sido sua base (ou talvez tenha), mas me lembrou muito isso. E indo ainda mais além...Hotomaru me parece um certo Anjo Caido XD Bem, como comentei isso pode não ter nada a ver com a fic, nem como referencia, mas foi a primeira coisa que notei. Tanto que quando você fala das duas estrelas que parecem olhos, me lembrou um pouco a nebulosa do Olho de Deus. Inclusive seria orgástico se ele tivesse visto isso, ao invés das duas estrelas. Hahaha Seria magnifico.

Bem... Parece que Hotomaru não está bem seguindo as vontades de Maxia e isso me estranha MUITO... Digo... Será que, na realidade, os Vestigios não são realmente os inimigos? Talvez a justiça de Maxia queira, na realidade, dar um fim a tudo e os Vestigios estejam justamente ali para impedir isso? Ou, quem sabe, o ser supremo que diz fazer o que Maxia deseja esteja mentindo? Muitas portas se abriram agora e me deixou bem encucado.

Me lembrou demais X-1999. Onde existem dois grupos. Os Anjos, que nasceram pelo próprio planeta Terra com a missão de destruir os humanos e assim salvar a Terra de sua destruição, enquanto em contrapartida nasceram os Selos para defender os humanos. Quer dizer... Não existe bem um lado errado, mas ainda assim lutam pela visão que tem do universo. Talvez, diferente do que eu pensava inicialmente, os Paradigmas não sejam os inimigos... Dependendo do ponto de vista. Hum.... Veremos hahaha Mas tenho que dizer que esse momento da fic me fez pensar muito no que está por vir.

 

Depois vem a parte de Argos e Nero. Não tenho muito que dizer dessa parte XD Foi bem escritura, curti bastante o fato de Nero parecer mesmo ser uma pessoa boa, querer ajudar a todos e o fato de lutar pela paz. E parece que o povo inteiro está do seu lado, inclusive seus generais... Gosto do Nero, do Argos ainda tenho que conhecer mais.

 

A parte da Elize e Yaeger gostei bastante XD Eu gosto muito dos dois personagens (principalmente nos últimos capítulos) e vê-los interagindo foi muito foda. Yaeger pela ideia de ser sempre toscão, tirando todo mundo e fingindo se importar, enquanto Elize sempre direta, grossa, mas sem perder a pose. Inclusive o fato dela sentir os verdadeiros sentimentos de Yaeger, foi uma jogada GENIAL. A interação dos dois foi incrível e que poderia passar despercebido se não tivesse sido tão bem criada.

Gostei da rápida história da Elize e de que ela, por sentir todos os reais sentimentos, desde pequena ter percebido que o ser humano é mentiroso e cheio de mascaras, o que não é lá muita mentira. Ao incluir o tal garoto que era o único verdadeiro, deixou a Elize ainda mais humana do que eu esperava. Imagino que o que aconteceu com ele não seja das melhores coisas... Ansioso pra saber mais dessa historia.

E parece que Yaeger conseguiu atingir em cheio a ferida dela hein hahaha Se fodeu. Agora quero só ver o que vai acontecer entre eles. Afinal... Mesmo poderosa e com poderes , Elize sabe muito bem que está lidando com outro Paradigma...

 

Ótimo capítulo Re! De verdade, me deixou cheio de pulga atrás da orelha e também conseguiu dar um clima bem mais abrangente pra sua fic. Parabéns!

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Esse começo de capitulo me deixou viajando hehe

 

Espero que isso seja algo positivo haha

 

 

Primeiro que da um prisma muito diferente a fic. Em saber que existe um plano etéreo, algo além do alcance humano onde as coisas fluem em paralelo com o mundo real e que existem forças que regem aquele lugar. Ver Hotomaru ali me deixou ainda mais impressionado, mas não tão surpreso. A aura que ele passava já era muito misteriosa e agora se confirma como alguém muito além do normal, mesmo no universo da fanfic. O mais estranho ainda é o outro ser onipresente que apareceu. Isso me levou para lugares além hehe E estranhamente me fez uma referencia direta ao Deus cristão... Imagino que não tenha sido sua base (ou talvez tenha), mas me lembrou muito isso. E indo ainda mais além...Hotomaru me parece um certo Anjo Caido XD Bem, como comentei isso pode não ter nada a ver com a fic, nem como referencia, mas foi a primeira coisa que notei. Tanto que quando você fala das duas estrelas que parecem olhos, me lembrou um pouco a nebulosa do Olho de Deus. Inclusive seria orgástico se ele tivesse visto isso, ao invés das duas estrelas. Hahaha Seria magnifico.

Bem... Parece que Hotomaru não está bem seguindo as vontades de Maxia e isso me estranha MUITO... Digo... Será que, na realidade, os Vestigios não são realmente os inimigos? Talvez a justiça de Maxia queira, na realidade, dar um fim a tudo e os Vestigios estejam justamente ali para impedir isso? Ou, quem sabe, o ser supremo que diz fazer o que Maxia deseja esteja mentindo? Muitas portas se abriram agora e me deixou bem encucado.

Me lembrou demais X-1999. Onde existem dois grupos. Os Anjos, que nasceram pelo próprio planeta Terra com a missão de destruir os humanos e assim salvar a Terra de sua destruição, enquanto em contrapartida nasceram os Selos para defender os humanos. Quer dizer... Não existe bem um lado errado, mas ainda assim lutam pela visão que tem do universo. Talvez, diferente do que eu pensava inicialmente, os Paradigmas não sejam os inimigos... Dependendo do ponto de vista. Hum.... Veremos hahaha Mas tenho que dizer que esse momento da fic me fez pensar muito no que está por vir.

 

Verdade. Foi a primeira vez que vimos elementos assim na trama. Estava aguardando o momento certo da trama para introduzir este aspecto, mas graças aos meus hiatos isso acabou demorando para acontecer /luanegra enfim, de agora em diante a trama tende a andar num ritmo bem mais ágil, com postagens mais frequentes.

 

Sempre que o Hotomaru aparecia, ficava aquele ar de "que diabos esse cara é?" Bom, não tivemos a resposta ainda, mas como todas as vertentes da história da fic as coisas vão tomando forma progressivamente. Neste trecho já aprendemos um pouco sobre ele e sua natureza. Já sobre as relações com o Anjo Caído e o cristianismo, não fiz nada pensando diretamente nisso. Mas concordo que, somente pegando o que foi apresentado neste capítulo, há como fazer estas ligações.

 

A imagem do Olho de Deus é incrível mesmo, Mark! Mas realmente não foi este o caso, e sim o de duas estrelas de brilho escarlate.

 

Sobre "lei de Maxia", "justiça de Maxia", nada foi conceituado ainda. Mas sim, Hotomaru foi contra tal a lei da deusa, sabe-se lá como, quando ou porquê. Mas sempre curto ler as teorias de vocês, e achei as suas bem interessantes! Até que tem coisa ali no meio que tem a ver, hein... /pensa Mas não vou dizer exatamente o que, para não acabar meio que entregando algo.

 

Não conheço X-1999, mas pelo que você descreveu até há formas de relacionar com o que vemos na fic. Principalmente pelo aspecto de não haver um lado errado, e sim ideologias diferentes que acabam se colidindo. Tudo isso será detalhado e embasado aos poucos, e espero que a construção disso seja do seu agrado!

 

 

Depois vem a parte de Argos e Nero. Não tenho muito que dizer dessa parte XD Foi bem escritura, curti bastante o fato de Nero parecer mesmo ser uma pessoa boa, querer ajudar a todos e o fato de lutar pela paz. E parece que o povo inteiro está do seu lado, inclusive seus generais... Gosto do Nero, do Argos ainda tenho que conhecer mais.

 

A parte chata, né? /arma /evil

 

Hahah, mas de boa. Como disse no grupo, eu tenho consciência quando publico trechos mais "mornos", que se baseiam em conversas aparentemente despretensiosas e tudo o mais. Ainda mais porque os personagens focados no trecho são dos que menos apareceram ou foram trabalhados até o momento. Bem, mas vc mesmo havia dito entender que era algo necessário. Só para vc ver, Nero ainda não havia protagonizado trecho algum - sua única aparição havia sido no cap. 8, e apenas tendo seu pronunciamento como pano de fundo para o diálogo entre Trevor e Argos (também havia sido o único trecho do General).

 

E apesar de suas poucas aparições, ambos são personagens importantes. Apenas para reforçar o que respondi lá no grupo: muitas vezes estes trechos aparentemente "inocentes" guardam pistas bem importantes. /sex

 

A parte da Elize e Yaeger gostei bastante XD Eu gosto muito dos dois personagens (principalmente nos últimos capítulos) e vê-los interagindo foi muito foda. Yaeger pela ideia de ser sempre toscão, tirando todo mundo e fingindo se importar, enquanto Elize sempre direta, grossa, mas sem perder a pose. Inclusive o fato dela sentir os verdadeiros sentimentos de Yaeger, foi uma jogada GENIAL. A interação dos dois foi incrível e que poderia passar despercebido se não tivesse sido tão bem criada.

Gostei da rápida história da Elize e de que ela, por sentir todos os reais sentimentos, desde pequena ter percebido que o ser humano é mentiroso e cheio de mascaras, o que não é lá muita mentira. Ao incluir o tal garoto que era o único verdadeiro, deixou a Elize ainda mais humana do que eu esperava. Imagino que o que aconteceu com ele não seja das melhores coisas... Ansioso pra saber mais dessa historia.

E parece que Yaeger conseguiu atingir em cheio a ferida dela hein hahaha Se fodeu. Agora quero só ver o que vai acontecer entre eles. Afinal... Mesmo poderosa e com poderes , Elize sabe muito bem que está lidando com outro Paradigma...

 

Elize e Yaeger... Gosto muito de ambos também, cada um a seu modo. Que bom que curtiu a interação deles!

 

Pois é... Yaeger tava lá de boas achando que ia ser folgado e sair por cima, e acabou que teve que engolir quando ela percebeu que, por dentro, ele estava com sérios problemas.

 

Tivemos um misto de lembrança e flashback para relatar a história da Paradigma. Foi algo meio abstrato, mas achei que cairia melhor no "clima" daquele momento. Claro que não foi uma explicação completa do passado dela, e mais detalhes que darão mais sentido a tudo virão mais a frente. Você interpretou certinho: ela percebeu, provavelmente de forma meio extremista, que a natureza humana realmente os torna mentirosos e falsos. Mas mesmo em meio a este ódio que a fez ter completo desprezo pelas pessoas em geral, há "a exceção". Hum...

 

Bom, pelo desfecho do capítulo, Yaeger pareceu ser completamente atingido pelo Noir Daydream. Agora nos resta água ardar. /lua

 

 

Ótimo capítulo Re! De verdade, me deixou cheio de pulga atrás da orelha e também conseguiu dar um clima bem mais abrangente pra sua fic. Parabéns!

 

Legal que tenha curtido, Mark! Curti suas teorias e palpites, e senti pelos seus comentários que vc tem pego muito bem as nuances de todos personagens! Isso me deixa bem feliz, de verdade.

 

Abração! /sex

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Gostei bastante das imagens, em especial os cenários que são sempre deslumbrantes. Todos serão inspirados nesse jogo de nome difícil que você gosta?

 

E a explicação pro nome da fic ficou ótima, parecia que estava numa entrevista. /lua Pior que não percebi no capítulo a referência ao nome da história, agora parando pra reler, realmente a referência estava lá o tempo todo. Minha culpa. -_-

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Gostei bastante das imagens, em especial os cenários que são sempre deslumbrantes. Todos serão inspirados nesse jogo de nome difícil que você gosta?

 

E a explicação pro nome da fic ficou ótima, parecia que estava numa entrevista. /lua Pior que não percebi no capítulo a referência ao nome da história, agora parando pra reler, realmente a referência estava lá o tempo todo. Minha culpa. -_-

 

O jogo de nome esquisito é Tales of Xillia hahah. Então, Leronde na verdade teve apenas o nome baseado em uma cidade do jogo. A aparência não tem nada a ver. Ai na hora de pesquisar uma imagem, fiquei tentando lembrar de jogos que já joguei, e me recordei desse vilarejo do Final Fantasy X. Caiu como uma luva.

 

Pareceu uma entrevista? hahaha Deve ser porque fui explicando enquanto tentava pensar com a cabeça do leitor. Já a referência que inclui no capítulo não seria tão fácil de pegar mesmo, ainda que eu tenha usado itálico.

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  • 2 semanas depois...

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%2016%20Logo%20_zpsngwt5wvq.png

Nia Khera, região centro-oeste de Maxia

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/NiaKhera_zps257f3866.jpg

Alguns dias haviam se passado desde a chegada de Rein e Seth ao vilarejo de Nia Khera.

Os dias se seguiam de forma quase rotineira. Os habitantes locais trabalhavam durante a maior parte do tempo contribuindo para a reconstrução da cidade, ainda não concluída. As tarefas poderiam variar desde erguer novas estruturas, até preparar as refeições, que normalmente eram coletivas, no mesmo lugar aonde o grande banquete havia sido promovido após o retorno de Rein.

Embora muitas destas tarefas fossem de extrema importância, havia uma que desde antes da destruição de dois anos antes já era tida como primordial, sendo aquela que tornava a própria sobrevivência possível: a busca por suprimentos nos arredores da cidade.

- Veja, Seth! O sol já está se pondo. - Um garoto de cabelos castanhos, longos e amarrados dizia, enquanto enxugava a testa com uma de suas mangas.

- Estou exausto! E ainda precisamos levar todo este material para a vila… - Seth se deixa cair na terra avermelhada. - Não dá. Minhas pernas não aguentam mais! Vá, Alexis! Siga sem mim!

- Ora… Sabia que participo de missões assim todas as semanas? Achei que fosse mais forte do que isso, Seth! - Alexis deixava o riso escapar por entre as palavras.

- Um garoto franzino como você sendo mais resistente do que eu? Tsc… Não me resta escolha. - O jovem de cabelos loiros e amarrados proveniente de Kanbalar se ergue. - Vamos de uma vez. Mas nunca mais me chame para algo assim!

Muitos pedaços de madeira, bem como frutos e plantas estavam organizados e amarrados uns aos outros, de forma que seu transporte fosse facilitado. Em um impulso, os dois enviados para a coleta erguem suas cargas, deixando-as suspensas em seus ombros.

- Sabe, Seth… Eu gosto muito do que faço aqui. De verdade! É exaustivo, mas gratificante. Ver todos se reerguendo junto com a cidade, e saber que tenho parte nisso tudo… É pouco, eu sei, mas faço o que posso. - O sorriso de Alexis transmitia uma sensação de paz que harmonizava com aquele cálido pôr-do-sol.

- Heh… Não diga coisas assim. Não há honra maior do que fazer uma real diferença na vida daqueles com quem se importa, não é?

- É. Talvez você esteja certo. Talvez eu seja um pouco egoísta, por não me dar por satisfeito. - Os olhos de Alexis pairavam sobre seus passos. Estava ligeiramente desconcertado ao revelar aqueles sentimentos. - Eu gostaria de ter condições de fazer ainda mais. Se ao menos eu tivesse forças para ser um grande guerreiro como Sotyr e proteger a todos…

- Sotyr… Este é o nome do homem que Rein sempre fala. Ele morava com a família em Nia Khera, não é? - Seth parecia incerto de tocar naquele assunto.

Já nas cercanias do vilarejo, o rapaz de pele morena detém seus passos antes de responder a pergunta.

- Veja, Seth. Ali foi onde tudo isso começou.

Os olhos de Seth seguem a direção indicada por Alexis, até avistarem diversos destroços do que antes parecia ter sido o lar de alguém. Apesar de tudo o que a cidade havia passado, o rapaz que havia sido salvo por Rein ainda não tinha presenciado nada que estivesse em tal estado, pois tudo parecia ter sido reaproveitado de algum modo nas reformas. Sem entender, ele se mantém observando até que ouve Alexis prosseguir:

- Aqui viveu Sotyr, o homem mais admirado de Nia Khera durante a era de paz. - De olhos fechados, sua voz adquiria contornos mais profundos. - Todos nós o tinhamos como o exemplo de como um grande homem deve agir. Leal, honrado, solidário… Mas, acima de qualquer outra coisa, ele parecia sempre estar realmente feliz com a vida que tinha aqui.

Seth olhava com pesar aquelas ruínas, imaginando a alegria que a família que ali um dia habitara teria desfrutado entre aquelas paredes. Paredes que agora jaziam em pedaços ao chão.

Era como se pudesse senti-los ali, mesmo que por um breve momento.

- Nós não nos esquecemos, Seth. - Alexis prossegue, firme. - Dois anos já se foram, mas mesmo que fosse um século, jamais deixaríamos que o tempo ofuscasse o que aconteceu aqui. E é por isso que mantivemos o local aonde Sotyr residiu desta forma, sem que uma pedra sequer fosse retirada. Nós jamais nos esqueceremos!

Durante algum tempo nada foi dito. A aura de tranquilidade trazida pelos ventos e sons da natureza contrastava com aquela melancólica vista à sua frente.

- Todos queremos sempre ser mais fortes. Acho que isso está em nossa essência, afinal. - Seth ajusta a carga em suas costas, preparando-se para retomar o percurso. - Mas eu vou te ajudar! Me desculpe, sou apenas um homem fraco. Mas tenho sido treinado pelo Rein, e vou tentar repassar ao máximo o que ele me ensinar!

- Seth… Obrigado. - Alexis sorri em retorno.

Dariam apenas alguns passos em direção ao seu destino quando um estrondo irrompeu toda aquela quietude.

Gritos se seguiram.

Seth era tomado por perplexidade. Uma gota de suor frio escorreu ao longo de sua face.

Outro som de impacto.

Imagens do ataque ocorrido em Kanbalar surgiam com tal intensidade, que era como se estivesse retornando aquele maldito dia. Como se, uma vez mais, estivesse passando por tudo aquilo.

Era possível ver pessoas correndo ao longe. Fugiam desordenadamente, tomadas pelo desespero.


“- Alexis… Você tinha razão. Ninguém aqui poderia esquecer tudo o que aconteceu neste local há dois anos. - Seth contemplava tudo aquilo como se pudesse se ver em meio a todos os outros, correndo sem direção. - Esse temor… Eu os entendo. Nós não queremos perder mais nada, não é?”


Sem dizer palavra alguma, o garoto se lança impulsivamente em direção à origem daqueles sons. Após o primeiro passo, porém, teve seu braço segurado com força.

- Seth… Não vá… - Os olhos de Alexis pareciam tremer, incrédulos. - Se formos… Vamos todos morrer!!! Será assim como antes! Nós… precisamos fugir!

- Alexis. Mesmo que não consiga de fato ser de alguma ajuda, isso ainda é melhor do que correr. - Seth transmitia convicção em suas palavras e em seu olhar. Alexis mantinha-se segurando seu braço, como se as vidas de ambos dependessem daquilo. - Antes de vir para cá, eu enfrentei uma pessoa… Tsc, o que quero dizer com ‘enfrentei’? Eu não era nada para ela. Ainda assim, seu poder me fez reviver sensações muito ruins. Ela invadiu o meu coração e me mostrou como eu era fraco.

O garoto de pele morena nascido em Nia Khera involuntariamente passa a ceder em sua resistência. Manteve-se calado, enquanto Seth prosseguia.

- Mesmo não sendo a intenção, aquela pessoa acabou me ajudando. Eu já fugi e me escondi a minha vida toda. - Em contraste com sua expressão anterior de rigidez, surge um sorriso em seu rosto, aliviado. - Eu… já me cansei de ter medo.

- M-mas… Como faremos... - Alexis tinha dificuldade em formular sua frase, parecendo a beira de um colapso.

- Você mesmo havia dito o quanto se sentia bem por ser útil aos outros. Eu o invejo por isso, Alexis. Até agora eu não pude ajudar em nada, e este é o momento de descobrir se sou capaz disso ou não. - Seth liberta seu braço, sem grande esforço. A mão de Alexis que antes o prendia se manteve paralisada no ar. - Eu só aceitarei permanecer neste mundo se a minha vida puder fazer alguma diferença!

E então ele correu, tão rápido quanto suas pernas lhe permitiram. Não olhou para trás por nenhum instante e, mesmo quando passou pela multidão atônita que vinha no sentido oposto, não perdeu seu foco.

Daquele momento em diante, só poderia ir em frente.

Transpôs o limiar de Nia Khera. Nada estava destruído, e tampouco encontraria quaisquer corpos sem vida. Pela direção dos estrondos, sabia que vinham da área central, a mais movimentada do vilarejo.

Apressou-se o máximo que pôde, e quando chegou ao seu destino sentiu uma mescla de temor com um certo alívio. O local já estava deserto, sinal de que todos haviam conseguido se refugiar.

Não havia ninguém ali além dele e dos dois homens que se enfrentavam à certa distância.

- Seth! O que está fazendo aqui? - Rein saltava em um movimento giratório, desviando de uma investida de seu oponente. - Seu idiota! Vá embora agora mesmo!

Sem reação, o rapaz permaneceu ali, estático. Com mais cuidado, ele observa aquele que atacava o Vestígio da Água. Sua pele era estranhamente pálida. Possuía vestes comuns como as de tantos habitantes do local. Seus movimentos, contudo, pareciam desbalanceados e trepidantes.

Instintivamente, aproximou-se mais um pouco. Rein bloqueava ataques em sequência, como se não conseguisse contra-atacar.


“- Por quê ele não ataca? Aquela mulher, Elize… Tenho certeza que era muito mais poderosa do que este homem. Então por quê não acaba com esta luta de uma vez?!”


Sem entender, o garoto continua avançando a passos curtos.

Foi quando aquele ser de aspecto incomum se deu conta de sua presença.

- Seth, fuja!

Antes que o garoto pudesse esboçar qualquer reação à ordem de Rein, aquele homem já estaria um passo à sua frente. Com um sorriso sádico, preparava-se para golpeá-lo.


“- Entendo. Era por isso.” - Seth encontra, em uma fração de segundo, a resposta que buscava.


-
Resounding Surge!


Um turbilhão repentino atinge pelas costas o homem que atacaria Seth. O garoto o vê cair de joelhos à sua frente e, ainda com aquela expressão doentia no rosto, tombar no chão.


“- Este homem era… Um dos ajudantes diretos de Gurad.”


- Pela sua expressão, vejo que o reconheceu. - Rein desfaz sua postura de combate e se aproxima. - De alguma forma, ele conseguia manipular a essência vital da Água, ou ao menos uma pequena fração dela.

- Mas eu achei que… Você fosse o único capaz de controlá-la!

- Aparentemente há coisas que nem eu sei sobre este mundo. - Rein ergue seu rosto em direção a uma colina afastada, ao longe da cidade. Seu cume era coberto por uma densa neblina, que parecia se concentrar naquele ponto. - Eu preciso entender o que aconteceu aqui. Irei até meu mestre descobrir o que ele sabe sobre isso.

- Então irei com você! - Com os punhos cerrados, Seth se exaltava. - Eu vim até aqui apenas para que pudesse ajudar a trazer paz às pessoas! Para que vem me treinando, então?!

- O caminho que farei não deverá ser seguro. Além disso, você não está preparado.

Diante do tom ríspido de seu tutor, o jovem de cabelos loiros têm seus olhos tomados pela descrença.

- Você teria morrido naquele ataque, Seth. - Completa o Vestígio, para então dar as costas ao garoto, que permanecia estático.

Após dar alguns passos, o discípulo de Gurad se detém.

- Escute. Preciso que busque um local para se proteger até o meu retorno. - Dizia em tom de preocupação. - Até então, mantenha-se sozinho. Não sabemos se há chances de que alguma outra pessoa tenha o mesmo destino deste pobre homem.

O Vestígio da Água então se dirige a passos largos e apressados para fora da cidade, em direção à colina, desaparecendo em questão de segundos da vista de Seth.

A trilha era tortuosa, e se dispersava em meio às matas que se fechavam conforme se distanciava do vilarejo. Decidido, Rein avançava enquanto abria caminho com movimentos ágeis.


“Mestre… Por acaso você tem alguma relação com este ataque?”


A mera ideia de algo assim lhe deixava profundamente incomodado.


“Você deve saber o que está acontecendo. Tenho certeza que irá nos ajudar a desvendar a origem desta ameaça!”


Tentava despertar o máximo de convicção naqueles desejos, numa tentativa de fazê-los parecer mais possíveis.

Alguns metros à frente era possível avistar uma pequena escadaria, que culminava em um arco, indicando a entrada de um templo. Seria também o topo daquela colina.

Memórias de seu treinamento lhe vinham à mente como uma tempestade. Eram imagens embaralhadas, de momentos que vinham desde sua infância até quando a essência vital do Vestígio da Água despertou em seu ser. A rigidez, disciplina e dedicação de seu mentor sempre estiveram ali, à sua frente, lhe guiando para que se tornasse um grande homem.

Um grande homem, assim como Gurad sempre havia sido.


“Por favor… Não tenha nada a ver com isso. - Rein suplicava, sem saber a quem. - Por favor!!!”


Finalmente chegou ao seu destino.

Exceto pelo arco que servia como portal daquele local, nada mais restava em pé. Tudo estava destruído. Havia, porém, um altar que parecia emanar uma luz azulada. Mas nada daquilo chamava a atenção de Rein, ainda que nunca houvesse pisado ali.

- Os ventos estão mais fortes que o de costume esta noite. - A voz do robusto homem que permanecia ao lado do altar ecoa na noite. Com as costas voltadas para a entrada, apenas sua silhueta poderia ser vista por conta da parca iluminação. - Sempre imaginei um clima mais agradável para quando este momento chegasse. É uma pena.

Rein mantinha-se imóvel, sem nada dizer.

- Permaneça assim, caso queira. - Gurad prosseguia. - Entretanto, não lhe darei a resposta que deseja ouvir, pois ela não existe.

O Vestígio percebe que seus temores se confirmavam. Sem reagir, ele cerra seus olhos e tenta absorver o que acontecia, enquanto o homem à sua frente prosseguia.

- Vejo que já entendeu bem. Ótimo, isso facilitará as coisas. Este ser que o atacou é chamado de Manifestação da Água, e eu o enviei justamente para que você pudesse vir aqui já estando mais preparado para entender. Se eu simplesmente o tivesse trazido para cá e revelado tudo isso subitamente, provavelmente o espanto o deixaria incapaz de fazer o seu dever… E me enfrentar. - Neste momento Rein abre seus olhos, mas sem aparentar surpreender-se. A partir do momento em que compreendera que Gurad seria o responsável por aquilo, sabia que um confronto seria o único desfecho possível.

- Mestre… Qual a razão disso? Qual é o objetivo em aterrorizar as mesmas pessoas que tanto lutou para salvar nestes dois anos? - A voz do Vestígio era profunda e em tom neutro.

- Tudo o que fiz foi para o bem de todos, e continua sendo. Este foi apenas um evento inevitável para que o ciclo natural das coisas pudesse ter continuidade.

- O que está dizendo não faz o menor sentido. Caso tenha perdido sua sanidade, não haveria a menor razão em lhe enfrentar. - O Vestígio não demonstrava interesse algum em ter que batalhar contra seu tutor.

- Me diga, Rein… Nestes dois anos em que vagou em busca de vingança, você deve ter pensado muito na tentativa de encontrar o porquê de tudo o que aconteceu. - Gurad dá alguns passos à frente, de forma que seu rosto ficasse sob a luz. - Como acha que Sotyr, um dos Vestígios ainda vivos, foi encontrado dentro de seu lar em um pequeno vilarejo como o nosso?

- Não me diga que… Você... - O guerreiro que manipula as águas de Maxia finalmente perdia seu semblante controlado.

- Sim. - O líder de Nia Khera responde em tom sério, enquanto mantinha-se de braços cruzados. - Naqueles tempos, muitos locais vinham sendo atacados misteriosamente. Foi então que, pouco tempo antes de tudo acontecer, fui procurado por um rapaz de cabelos brancos que me indagou sobre a presença de algum Vestígio em nossa cidade.

Rein manteve-se escutando, ainda sem acreditar que o homem a quem sempre teve como referência tivesse sido responsável pelo que houve a seu melhor amigo, e também a todos os moradores da cidade. Gurad prossegue:

- Ele me alertou que, caso eu omitisse qualquer informação a respeito do paradeiro dos Vestígios, eles teriam de se certificar… - O homem de cabelos grisalhos demonstrava um pesar em sua voz. Pausa por alguns segundos, emitindo um profundo suspiro. - … E matariam a todos nós.

- E então você simplesmente o entregou?! - Rein subitamente se exalta. - Entregou o homem a quem eu pedi que lhe procurasse para que pudesse ter a vida pacífica que sempre sonhou?

- Eu… não tive escolha! Somente assim… - Os olhos de Gurad pareciam marejar. - Somente assim pude lhe manter vivo, Rein.

Aqueles dizeres em nada amenizaram os sentimentos que tomavam o Vestígio. O fato de seu mentor ter sido o responsável pela morte de Sotyr incendiava completamente sua alma.

- Aquele homem se bastaria caso eu lhe indicasse um Vestígio. Não teria como ele imaginar que haveria algum outro que habitasse o mesmo local. - As palavras de Gurad soam decididas, porém carregadas de tristeza. - Ainda assim… Não confiei naquele homem. Então organizei aquela falsa expedição para angariarmos mantimentos, como forma de garantir que permanecêssemos vivos. Foi então que a tragédia aconteceu.

- Mesmo tendo encaminhado Sotyr à morte, todos foram mortos e o vilarejo foi destruído. - Rein esboça desprezo em sua voz. - É curioso, mas não estou mais furioso com o que fez. Tudo o que sinto é pena. Me desculpe, mas não o enfrentarei. Sua mente deve estar destruída o bastante lidando com a culpa por tudo o que causou.

O Vestígio da Água se vira, encaminhando-se às escadarias da entrada. Ao alcançar o limiar do local, porém, não conseguiu prosseguir. Paredes intransponíveis materializadas a partir de água formaram-se à sua frente, cercando toda aquela área.

Antes que sequer pudesse sequer pensar sobre o acontecido, percebeu um imenso poder surgindo às suas costas, expandindo-se rapidamente. Se virou rapidamente, a tempo de bloquear uma orbe de energia lançada em sua direção.

- Eu já lhe disse. Seu dever, como Vestígio, é o de me enfrentar. - Gurad estava em sua postura de combate, envolto em uma intensa aula azulada. - Eu sou o seu Desígnio, Rein. E aqui, no Templo da Água, você deverá passar por sua provação como guardião de Maxia!

- Mas o quê... ?!

Rein não teria tempo de reagir.



- Deluge Flow. - O timbre grave de Gurad ecoa com imponência, mesmo sem elevar seu tom.


De diversos pontos do local que agora transformava-se em um campo de batalha, surgiram feixes de água que se lançaram sobre o pupilo de Gurad. Seu corpo colidiu com violência contra a muralha de água intransponível, indo então ao chão.

- De… sígnio? - Rein esforçava-se para falar, sentindo o golpe recebido.

- Como a entidade responsável por testar sua capacidade como Vestígio, sou a única chave para que seus poderes sejam usados livremente. Se deseja ter alguma chance de derrotar aqueles que tiraram a vida de Sotyr, sua única opção é me derrotar.

Rein reunia forças para se reerguer. Com dificuldades para se equilibrar, sob um de seus joelhos, apoia-se no solo com uma das mãos.

- Heh. Mas que piada é essa, mestre? Quem tirou a vida de Sotyr... - De seu braço direito um impulso de energia surge. - … Foi você, Gurad!
Resounding Surge
!!!

Um imenso turbilhão é projetado contra Gurad.

- Você está certo, meu discípulo. - O homem que havia se revelado como o Desígnio da Água leva as palmas de suas mãos à frente.

O ataque foi completamente neutralizado, sem deixar nenhum rastro.

- Eu já lhe disse. Se quiser ter poder para fazer frente a seus verdadeiros oponentes, precisará realmente desejar me derrotar. - Gurad caminha vagarosamente em direção aquele que agora era seu oponente. - Da forma como se encontra agora, irá apenas encontrar uma morte sem sentido em sua próxima batalha. Desta forma… é melhor que seja eu o responsável por lhe tirar a vida.

Antes que Rein pudesse perceber, o Desígnio já estava à sua frente. Um chute o atinge no queixo, e seu sangue desenha no ar o trajeto ao qual seu corpo fora lançado.

- Continuará hesitando? - Gurad transmitia certa frustração em sua voz. Ver seu aprendiz caído, ferido e desistindo daquela forma lhe entristecia profundamente. - Então não terei escolha.

Ele fecha os olhos, e sua aura expande-se como uma esfera, indo além dos limites do Templo da Água.

Fez-se um breve momento de silêncio. Rein forçava seus ante-braços contra o solo, sem conseguir se levantar.

Neste momento percebeu o que havia ocorrido.

- Esta presença… Não me diga que… Despertou mais daquelas Manifestações em Nia Khera?! - O Vestígio inclina seu rosto o suficiente para que pudesse fitar seu mestre nos olhos. - Qual seu intuito com isso?!

- O que está acontecendo neste Templo não lhe diz nada? Como seu Desígnio correspondente, posso utilizar a essência vital da Água de inúmeras formas, desde que seja com o propósito de testá-lo como Vestígio.

A expressão do jovem guerreiro, que já havia transitado entre a negação, a decepção, a fúria e a renúncia, finalmente sucumbe ao mais completo temor.

- Apresse-se, Rein. Caso não reaja imediatamente, não restará tempo para salvar a vida daquele garoto.


“- Seth…. Fuja!"

Editado por bizzyderyck
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Foi um capítulo empolgante desde o seu início ‘arrastado’ com Seth (o autor não encare como necessariamente uma crítica isso de arrastado e mais adiante já falo disso) com a adrenalina a mil mediante Rein e seu embate com seu mentor.

 

Mais uma vez fomos agraciados com descrições críveis e um corpo literário, que fora um errinho aqui e outro ali, quase que imperceptíveis, surpreende por seu altíssimo nível.

 

Em especial, venho notando, dos últimos capítulos para cá, uma melhoria nas expressões corporais dos personagens, quando estes são abordados. O que vem elevando significamente a vivacidade dos mesmos. A cena com Alexis segurando Seth para que esse não fosse, retrata bem isso. Posso dizer que me arrepiei quando li da primeira vez e que tudo materializou com uma precisão tal em minha mente, que foi como se tudo estivesse acontecendo ali, bem na minha frente.

 

Formidável!

 

Passando para a trama, essa, que já vinha nos anteriores se descortinando, cada vez mais vem se definindo, e considero excelente o ‘dosador’ para as mesmas utilizadas pelo autor.

 

Creio que este capítulo foi o mais completo até aqui:

 

Teve, desde os predicados costumeiros (aqui entra o ‘arrastado’ de que falei no começo desse comentário, e aproveito para compartilhar algo que o autor, possivelmente já deve ter percebido, de que tais coisas me deixam entediado, bocejando ao ponto de quase pegar no sono, pulando, quando se possível, tais partes e quando isso não se faz possível, até cogitando desistir da leitura, masssss... outra coisa que devo dizer, e isso talvez o autor não saiba, é que, graças ao desempenho favorável do seu trabalho, e da crescente deste, estou começando a me ajustar, e tais coisas vêm me acontecendo com menos peridiocidade e ultimamente venho levando a leitura ao seu final com certa satisfação), até acréscimos poucos rotineiros, como ação de fato, por exemplo.

 

Entre tantas coisas já faladas, houve abordagem do drama real daqueles que se veem no caminho das tragédias, desavisados que pagam o preço amargo, desgraçados que perdem tudo, até mesmo a pouca esperança e coragem que lhe restam.

 

Tivemos também em meio a confrontação de poderes e corpos se digladiando, revelações de verdades malditas que desnudam a humanidade em suas falhas inerentes.

 

Peço desculpas ao autor se estou a divagar, se transpareço certa eloquência, mas foram essas impressões que seu trabalho despertaram em mim.

 

Para encerrarmos, já que me estendi em demasia, agradeço pela diversão ímpar que me foi proporcionado, e nem preciso falar da minha ansiedade pelo próximo.

 

 

PS: estou tomando a liberdade de inquirir quando Hanzo, Emma e Baltoro irão retornar já que, além da saudade dos mesmos, quero muito acompanhar a conclusão do seu arco.

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Foi um capítulo empolgante desde o seu início ‘arrastado’ com Seth (o autor não encare como necessariamente uma crítica isso de arrastado e mais adiante já falo disso) com a adrenalina a mil mediante Rein e seu embate com seu mentor.

 

Mais uma vez fomos agraciados com descrições críveis e um corpo literário, que fora um errinho aqui e outro ali, quase que imperceptíveis, surpreende por seu altíssimo nível.

 

Fala Leandro! Tudo bem?

 

Que bom que gostou do capítulo. Sobre o 'arrastado', não encaro como crítica de maneira alguma, pode ficar tranquilo. Comentarei isso com mais detalhes mais a frente! Ainda assim, pelo visto no balanço geral o capítulo foi do seu agrado, e isso já me deixa bastante satisfeito!

 

Descrições são um território perigoso, de certa forma: são essenciais, mas precisam ser bem dosadas. Tento sempre achar um meio termo, de forma que agrade tanto a leitores que não tem muita paciência para elas, quanto aos que sentem o inverso.

 

Sobre os errinhos, sinta-se a vontade para fazer críticas construtivas por aqui! Peço apenas que, quando for fazê-las, retire do capítulo um trecho que exemplifique isso. Facilita muito para que eu entenda do que se trata. Entretanto, se foram "aqui e ali" e "quase imperceptíveis", ao menos me alivio por não ter sido nada grave.

 

 

Em especial, venho notando, dos últimos capítulos para cá, uma melhoria nas expressões corporais dos personagens, quando estes são abordados. O que vem elevando significamente a vivacidade dos mesmos. A cena com Alexis segurando Seth para que esse não fosse, retrata bem isso. Posso dizer que me arrepiei quando li da primeira vez e que tudo materializou com uma precisão tal em minha mente, que foi como se tudo estivesse acontecendo ali, bem na minha frente.

 

Formidável!

 

Acho legal dar essa atenção a mais à linguagem corporal dos personagens. Creio que, dependendo do contexto, este recurso contribui bastante para que o sentimento do respectivo trecho seja melhor transmitido ao leitor. Fico extremamente feliz pelo efeito que a cena mencionada tenha repercutido desta forma para você!

 

 

Passando para a trama, essa, que já vinha nos anteriores se descortinando, cada vez mais vem se definindo, e considero excelente o ‘dosador’ para as mesmas utilizadas pelo autor.

 

Creio que este capítulo foi o mais completo até aqui:

 

Teve, desde os predicados costumeiros (aqui entra o ‘arrastado’ de que falei no começo desse comentário, e aproveito para compartilhar algo que o autor, possivelmente já deve ter percebido, de que tais coisas me deixam entediado, bocejando ao ponto de quase pegar no sono, pulando, quando se possível, tais partes e quando isso não se faz possível, até cogitando desistir da leitura, masssss... outra coisa que devo dizer, e isso talvez o autor não saiba, é que, graças ao desempenho favorável do seu trabalho, e da crescente deste, estou começando a me ajustar, e tais coisas vêm me acontecendo com menos peridiocidade e ultimamente venho levando a leitura ao seu final com certa satisfação), até acréscimos poucos rotineiros, como ação de fato, por exemplo.

 

Pois é, a história chegou a um ponto em que, após um período focado na jornada dos personagens e suas indagações, temos visto mais revelações e resoluções. Analisando sob este aspecto, tendo a concordar que este capítulo foi mais completo.

 

Então Leandro, já havia notado sim este aspecto que você mencionou, e faz um tempinho até... rss. Não foi a primeira nem a segunda vez que você fez comentários neste tom, então atualmente eu já até espero. Mas não me incomodo nem nada assim, então fique tranquilo para se expressar com sinceridade. Desde que mantendo a linha, acho que ninguém aqui tem que fazer média com ninguém.

 

Mas então, até pelas ocasiões anteriores, devo dizer que percebi um padrão nestas suas críticas: elas sempre ocorrem em trechos mais focados no cotidiano dos personagens. Um evento que aborde personagens se envolvendo em tarefas simples do dia-a-dia, tendo diálogos como "pessoas normais", etc. Normalmente são em momentos assim que você faz críticas, e eu entendo perfeitamente - não são todos que apreciam esse tipo de vertente, ainda mais em um formato de fic, aonde justamente por termos publicações isoladas de capítulos periodicamente, acaba sendo "exigido" um certo tipo de dinâmica.

 

A notícia ruim é que nós, como autores, gostamos de transpor a nossas histórias aquilo que nos agrada, e a mim este aspecto do cotidiano agrada muito. Então eles continuarão presentes, com mais ou menos frequência, dependendo do momento em que a história se encontrar. Como foco bastante no desenvolvimento de personagens e em suas diversas nuances, abrir mão desse tipo de eventos me limitaria muito neste aspecto.

 

Mas ainda assim, pelo visto houve uma melhoria: agora que já está mais familiarizado com os personagens, seus objetivos e tudo mais, passou a se incomodar menos com estes trechos e até concluí-los "com certa satisfação". Olha ai, já tivemos progresso! rss Espero que, mesmo não sendo algo de sua predileção, estes momentos continuem a te agradar mais conforme você se torne ainda mais próximo dos personagens! Me resta torcer. XD

 

Deixo a pergunta: não fosse o trecho 'arrastado' do início do capítulo, a cena em que Alexis deteve Seth teria lhe impactado da mesma forma? /pensa

 

Entre tantas coisas já faladas, houve abordagem do drama real daqueles que se veem no caminho das tragédias, desavisados que pagam o preço amargo, desgraçados que perdem tudo, até mesmo a pouca esperança e coragem que lhe restam.

 

Tivemos também em meio a confrontação de poderes e corpos se digladiando, revelações de verdades malditas que desnudam a humanidade em suas falhas inerentes.

 

Peço desculpas ao autor se estou a divagar, se transpareço certa eloquência, mas foram essas impressões que seu trabalho despertaram em mim.

Que bom que consegui lhe transmitir desta forma os sentimentos dos personagens, e mesmo dos habitantes comuns do vilarejo. Você pegou bem o espírito do que se passou nos corações de todos durante aqueles acontecimentos.

 

"Humanos falhos"... é quase redundante dizermos isso, não é mesmo? Este é um dos motivos por eu ser apaixonado por trabalhar personagens: nada é preto ou branco, e os tons que os separam são infinitos.

 

Não se preocupe com divagações: gosto de comentários 'gigantes'. XD Não tenho preguiça em lê-los e muito menos em respondê-los (vc deve ter notado). Fique a vontade para teorizar sobre a trama (gosto muito de ler teorias!) e o que mais achar cabível.

 

 

 

Para encerrarmos, já que me estendi em demasia, agradeço pela diversão ímpar que me foi proporcionado, e nem preciso falar da minha ansiedade pelo próximo.

 

PS: estou tomando a liberdade de inquirir quando Hanzo, Emma e Baltoro irão retornar já que, além da saudade dos mesmos, quero muito acompanhar a conclusão do seu arco.

 

Eu é que agradeço pela leitura e pelo comentário, Leandro! Fico feliz por estar lhe divertindo!

 

Hanzo, Emma e Baltoro já tem capítulo certo para retornar, visto que o roteiro dos próximos 5 capítulos já está pronto. Mas antes, como você bem sabe, há eventos que precisam ter seus desfechos.

 

Grande abraço!

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