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On The Edge of Breaking Down


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Então Leandro, já havia notado sim este aspecto que você mencionou, e faz um tempinho até... rss. Não foi a primeira nem a segunda vez que você fez comentários neste tom, então atualmente eu já até espero. Mas não me incomodo nem nada assim, então fique tranquilo para se expressar com sinceridade. Desde que mantendo a linha, acho que ninguém aqui tem que fazer média com ninguém.

 

Concordo, e quanto a "manter a linha", creio que em nenhum momento, desde que comento Breaking Down, desrespeitei ao autor ou seu trabalho, ou mesmo tenha depreciado a ambos, agora caso tenha acontecido deste ter ficado com tais impressões, já aproveito para me desculpar e de salientar que essa, jamais, foi a intenção.

 

Deixo a pergunta: não fosse o trecho 'arrastado' do início do capítulo, a cena em que Alexis deteve Seth teria lhe impactado da mesma forma?

 

Certamente que não. Tanto que foi por essa razão que disse no início do meu comentário que a colocação 'arrastado' não tratava-se de uma crítica.

 

Não se preocupe com divagações: gosto de comentários 'gigantes'. Não tenho preguiça em lê-los e muito menos em respondê-los (vc deve ter notado). Fique a vontade para teorizar sobre a trama (gosto muito de ler teorias!) e o que mais achar cabível.

 

Então, não sou desses que ficam 'teorizando' enquanto leem, prefiro apreciar a história em seu desenrolar habitual, deixando-me envolver e surpreender, agora, caso alguma coisa do tipo me venha a mente durante a leitura dos próximos capítulos, esteja certo que partilharei dos mesmos nos eventuais comentários.

 

Hanzo, Emma e Baltoro já tem capítulo certo para retornar, visto que o roteiro dos próximos 5 capítulos já está pronto. Mas antes, como você bem sabe, há eventos que precisam ter seus desfechos.

 

Compreendo e estarei no aguardo.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos

Ninos

 

Cara, pode ficar tranquilo de ler meus títulos. Você entenderia o que "Descontrole", "Tomado pelo Vazio", "O Arquiteto e o Caos" teriam de significado sem ler o capítulo?

 

Santa Catarina. Eu ri. XD

 

Bom, se não achou o capítulo longo, mesmo sendo o segundo maior da fic até agora, é um bom sinal. Isso acontece quando a dinâmica agrada o leitor, então fico feliz que com vc isso tenha funcionado!

 

Alexis gêmeo do Seth? Hahaha... Olha, eles usam o cabelo da mesma forma, mas tipo só isso. Um é branquelo e loiro, o outro é moreno e tem cabelos castanhos. Mas é, dá para assemelhar.

 

Legal vc ficar 'matutando' esse tipo de detalhe, ao ponto de ter curiosidade de onde os habitantes plantam seus alimentos e etc. "Sou desses" hahah. Bom, já foi mencionado em momentos anteriores da fic, por Rein e Gurad, que os habitantes de Nia Khera realizam expedições periódicas para coletar tudo que for necessário para a cidade - alimentos, materiais diversos como rochas e madeira, etc e tal. Isso envolve mineração, caça e tudo o mais. Bom, curiosidade (bem) detalhista posta de lado, sigamos.

 

Ah, quanto ao aspecto desértico do mapa, não se apegue tanto. Lembre-se que eu não fiz o mapa. Apenas achei um que se adequasse melhor à disposição de como imagino ser Maxia. Algumas coisas batem perfeitamente, como Kanbalar, Fenmont e Leronde, outras já nem tanto, como Sharilton e Nia Khera.

Sotyr tem sido bem recorrente em certos eventos, flashbacks e diálogos da fic. Ele se foi cedo, mas nem por isso seu papel se encerrou ali.

 

Você se lembra do plano etéreo de onde Hotomaru observava o fluxo da essência vital? Bem, esta EV (vou abreviar para ficar menos repetitivo) é muito mencionada na fic quando, por exemplo, as Manifestações sendo seres capazes de controlas uma parcela da EV relativa ao seu elemento. Vestígios são capazes de controlar sua respectiva essência em um âmbito muito mais amplo. Para completar, vamos relembrar o trecho que abriu este capítulo do Hotomaru:

 

"A essência vital. Aquilo que habita em todos os seres, concedendo-lhes o presente da vida em um ciclo infinito.

Aquilo que origina e provoca todos os fenômenos da natureza. Que faz o fogo se manifestar, as plantas brotarem, as águas correrem, os ventos soprarem, os trovões ressoarem e relâmpagos cortarem os céus. Aquilo que causa o eterno duelo entre luz e sombra.

Aquilo que dá vida ao planeta, e corre por suas entranhas." - lembrando que isso foi dito pelo 'narrador', e não pelo ancião.

Bom, por ai você tira uma ideia. A EV dá vida a todos os seres, e isso "em um ciclo infinito". Agora é com você. /lua

"No começo da fic tudo explodia". Eu ri de novo. XD Mas é fato hahah. E sobre sua teoria envolvendo Seth, Alexis, Manifestações, etc, não posso dizer nada, porque né... rs. E que bom que abandonou sua teoria sobre a Elize ter tentado de alguma forma ajudar Seth. Como vc mesmo concluiu, isso não seria condizente com a personalidade da Paradigma. No fim, vc chegou às conclusões corretas sobre isso sozinho.

Parte 2

Então Nikos, como falamos no chat, eu mesmo havia pensado no aspecto que vc criticou enquanto escrevi o capítulo. Tentei explicar à minha maneira, porém concordo que poderia ser diferente. No mundo ideal, eu ainda teria feito um trecho adicional focado em Nia Khera antes destes eventos se iniciarem, porém achei que seria algo desnecessariamente prolongado. A ideia neste trecho que foi excluído dos planos era ter trabalhado mais a amizade entre Seth e Alexis, além de ter introduzido este braço-direito do Gurad que acabou se tornando a Manifestação, bem como alguns outros diálogos com informações pontuais. Porém acabei extraindo o que haveria de mais essencial neste trecho e adaptando para inclui-los em um capítulo só. Eu tinha consciência de que com essa opção eu perderia impacto, mas confiei que na balança dos prós e contras acabou sendo uma opção acertada.

Sobre a questão de nada ter indicado que Gurad seria o traidor, realmente não houve, como eu já havia lhe dito. O que houve foi um receio da parte de Rein de que houvesse alguma ligação. Apenas cogitar esta ideia já o atormentou, porque seria como ver a imagem de seu grande exemplo de pessoa, além de mestre e amigo, ruir completamente. Nós tememos perder aquilo que prezamos, né? Por isso durante a subida da colina ele estava com tanto medo de que pudesse haver algo, como acabou havendo mesmo, no final.

Ah, e relaxa que não levei como crítica negativa pesada ou qualquer coisa assim. Pelo contrário, entendi perfeitamente o que vc sentiu em relação a isso. Tá de boa.

Sim... Hanzo matou todas aquelas onze Manifestações, incluindo o amável marido da Angela, sua anfitriã em Leronde. Muito triste. -_-

Que bom que tenha curtido num geral as revelações todas que Gurad pôs na mesa. Ele não sabia se a cidade seria destruída, visto que entregou o Vestígio conforme solicitado. Mas como ele mesmo explicou, não confiou totalmente que aquele "acordo" seria cumprido, visto também que outros vilarejos vinham sendo atacados naquela época. Por conta disso, organizou uma expedição para angariar suprimentos, para a qual escalou Rein e mais poucas pessoas do vilarejo.

Finalmente o primeiro Desígnio surge na trama, e com isso já há a informação de que Manifestações são espécies de "ferramentas" que estes indivíduos possuem para testar os respectivos Vestígios.

Cara... Camus x Hyoga... hauhauhsuahuehauhsuhaue XD XD XD olha, vou ter que concordar, viu. Teve sim elementos em comum. Não irei te matar. /lua

Fico feliz que tenha gostado de mais este capítulo, apesar do porém lá no meio que vc comentou. Faz parte, e eu prefiro que vc diga o que não tenha funcionado com vc e tal, do que só fique em cima do muro fazendo comentários "seguros" e escondendo o jogo, ou o que realmente achou/sentiu ao ler o capítulo. E vc esclareceu bem que foi só em relação aquele ponto específico, então é bem normal. Dificilmente um capítulo irá nos agradar 100%... Sempre tem uma coisinha ou outra que acabamos pensando "po, tal coisa poderia ser assim ou assado".

Triste que vc não goste tanto do Hanzo. -_- Não por nada, mas querendo ou não ele é o protagonista, e como tal terá muita importância e tempo de fic dedicado a ele, então gostar do cara ajuda nessas horas hahah. Mas paciência, personagens "ressoam" ou não conosco, normal. E tá, ainda tem muita coisa pela frente. Quem sabe como o tempo ele não ganhe mais espaço no seu coração? /sex

Sobre o baixo movimento, desanima mesmo cara. Infelizmente. Queria ser mais desapegado disso e só ir escrevendo e 'vamo que vamo', mas o grande lance de publicar a história em formato de fic ao invés de ficar simplesmente escrevendo aqui na minha é o da interação. O que chateia mais na verdade é o tanto de leitores gasparzinhos que tem na pasta, e isso em todas as fics. Se for tirar a média de comentários por views, é um negócio absurdamente desproporcional. Acho chato porque produzir uma fic é algo que dá MUITO trabalho, tem diversas etapas, é algo que requer muito tempo, foco, etc, e a galera poderia pelo menos dar o ar da graça ao invés de ficar na moita. Sério, isso dá muito mais tesão a qualquer autor a continuar escrevendo, e a se aprimorar e tudo. Se não fosse por isso, eu ficava na minha aqui escrevendo só para mim, mesmo.

Sobre os frequentadores da pasta que andam off, não vou julgar. Cada um tem seus motivos, leva a vida de um jeito, e encaixa o hobby de ler/comentar/escrever fics em uma certa ordem dentro de suas próprias prioridades. Claro que eu gostaria de fisgar os leitores de forma que, ao invés de terem preguiça e enrolarem para ler e comentar um capítulo, se motivassem e quisessem de verdade fazer isso. Mas ai é algo que não basta querer, né? É algo que, se for/fosse para acontecer, teria que ser espontaneamente. Ou as pessoas gostam de verdade de algo, ou não. Paciência.

Então sim, fico um pouco chateado com esse cenário atual da aba, mas não vou parar a fic, como venho reforçando desde sempre. Pode até demorar mais do que deveria, mas esta fic será concluída.

Mais uma vez valeu pelos ótimos e mais do que atenciosos comentários, Nikos! E no fim de semana quero dar as caras no tópico da Parte 2 de Atlântida. /sex

Falouss!

Editado por bizzyderyck
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Compilação de Eventos
Capítulos 8 a 16



http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Hanzo%20perfil_zps0ig5jdkz.jpg

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Emma%20perfil_zpsj04oump3.jpg

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Baltoro%20perfil_zpsxhlgje5d.jpg

Em seu encontro com Hotomaru, foi indicado a seguir o caminho para a cidade de Leronde. A caminho de seu destino, junto a Emma e Baltoro, passava pelos Bosques de Zhaira, aonde foram cercados por vários indivíduos que se auto-denominavam como Manifestações do Fogo, capazes de manipular uma pequena fração da essência deste elemento.

Incapaz de enfrentá-las ao mesmo tempo em que protegia os dois irmãos, Hanzo se viu severamente atacado e imobilizado. Ao ver que Emma e Baltoro eram atingidos em uma tentativa desesperada de salvá-lo, conseguiu absorver toda a essência vital do Fogo que havia na região, incluindo as parcelas que eram utilizadas nos poderes de seus oponentes. Em seguida expeliu toda esta carga de energia em um ataque que incinerou por completo aqueles bosques. Tendo perdido o controle, apenas conseguiu voltar a si ao ser abraçado por Emma, que lhe disse já estar tudo bem.

Retomando seu percurso, finalmente chegaram à capital litorânea Leronde. Baltoro insistia que Emma fosse falar com o Vestígio, que se manteve introspectivo desde a última batalha.

Em uma conversa a beira do mar, a garota revela que, apesar de não entender praticamente nada de toda aquela situação, era muito grata a Hanzo por tê-la proporcionado ainda estar viva e apta para descobrir todas aquelas respostas. O ruivo então revela que Baltoro havia lhe contado a forma como havia chegado aos seus cuidados - desacordado, conduzido em uma carroça por um estranho cuja identidade era totalmente omitida pelas vestes que trajava.

Ao fim do diálogo, Hanzo é mais uma vez contactado telepaticamente por Hotomaru, que ao se encontrarem demonstra ter conhecimento de toda sua jornada. Hanzo lhe questiona sobre sua perda de memória, ao que o ancião se refere como um grande acidente que ele não pôde prever. Afirmando que com seu nível atual de poder o Vestígio não derrotaria os Paradigmas, lhe instrui a ir a uma ilha vizinha a Leronde, aonde um dos Desígnios, seres que existem em função de determinar se os guardiões de Maxia são dignos de seu poder, habitaria.

Hotomaru se desmaterializa, e então Hanzo percebe uma presença lhe vigiando. Se lançou rapidamente naquela direção, porém não havia mais ninguém ali.

Enquanto isso, na residência de Angela, uma habitante de Leronde que havia lhes hospedado, Emma conversava com a anfitriã, que lhe revela que seu marido e alguns outros trabalhadores da cidade estavam peregrinando por vilarejos menores distribuindo mantimentos. Ao ver a foto da família de Angela, Emma percebe que seu marido seria uma das Manifestações do Fogo que enfrentaram nos Bosques de Zhaira. Sem saber quais consequências aquilo causaria em Hanzo, preferiu lhe omitir a verdade.

Hanzo, Emma e Baltoro partiriam na manhã seguinte rumo à ilha indicada por Hotomaru.

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Rein%20perfil_zpssul46soc.png

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Seth%20perfil_zpsvrawkzew.jpg

Após saírem de Kanbalar, passaram pelas Planícies Rakorum antes de chegar ao reconstruído vilarejo de Nia Khera. Rein revela ao garoto tudo o que sentiu no dia em que sua cidade foi destruída há dois anos, no momento em que havia sido enviado por seu mestre em uma expedição para angariar suprimentos.

 

Em sua primeira noite de sono, Rein acaba sonhando com a conversa que havia tido com Sotyr no dia em que o Vestígio da Terra lhe comunicou que abdicaria de sua vida como guerreiro para ter uma vida pacata e normal. Rein lhe indicou ir para Nia Khera, sua cidade natal, e falar com seu mestre Gurad, que lhe acolheria bem.

Após um banquete com todos os habitantes da cidade, Gurad e Rein se retiram para conversar sobre os eventos dos últimos dois anos. O Vestígio carregava um grande peso por conta de ter saído em busca de uma vingança cega e movida apenas pelo ódio, ao invés de ter sido útil na reconstrução do vilarejo. Porém, agora estaria decidido a buscar seus objetivos como um verdadeiro Vestígio de Maxia.

Alexis, um bondoso garoto que vivia em Nia Khera, leva Seth para coletar suprimentos nos arredores da cidade. Quando retornavam, mostrou ao garoto vindo de Kanbalar as ruínas da casa de Sotyr. Estas foram mantidas intocadas para que representassem a tragédia que jamais deveria ser esquecida.

Ouvem então estrondos vindos do vilarejo. Ao notarem os cidadãos correndo em desespero, ambos temem por mais uma vez passarem por uma situação caótica. Alexis se manteve completamente inerte, mas Seth conseguiu manter seu auto-controle, convicto que estava de que sua vida só teria algum sentido caso pudesse ser realmente útil ao mundo em que vivia.

Ao se dirigir, sozinho, ao centro de Nia Khera, se depara com Rein enfrentando um homem de aparência pálida, que viria a ser o principal servente de Gurad. Após hesitar, Rein abate seu oponente, e então parte ao encontro de seu tutor. Julgando que Seth ainda não estaria preparado para quaisquer situações de risco, o Vestígio o proíbe de segui-lo.

Ao encontrar seu mestre, ele lhe revela que havia enviado aquele ser, uma Manifestação da Água, para já prepará-lo para a situação que enfrentaria: Gurad se revela como o Desígnio da Água, a quem o Vestígio precisaria derrotar caso quisesse obter o poder necessário para cumprir sua missão.

Frustrado, Rein não consegue reunir forças para tal. Gurad explica que foi ele quem entregou Sotyr aos Paradigmas, após ser chantageado por um jovem de cabelos brancos. Ainda assim não confiou no acordo e organizou a expedição por suprimentos para que pudesse retirar Rein da cidade, afinal os Paradigmas não imaginariam que dois Vestígios viveriam ali.

O duelo se inicia, mas o Vestígio da água, decepcionado com tudo o que descobrira, não conseguia combater em igualdade, sendo amplamente dominado por seu adversário. Não encontrando outra alternativa, Gurad invoca outras Manifestações no vilarejo, fazendo com que Rein imediatamente temesse pela segurança de Seth.

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Após tentar recomeçar sua vida de forma simples em Sharilton, a garota acaba presenciando a chegada de um General do Império, Yan, que representava a região Oeste. Sendo alguém de mesma patente de Hubbard, ela decide ir ao seu encontro para tentar obter alguma informação sobre os ataques que vinham ocorrendo pelo mundo.

 

Durante a noite, Yan percebe a presença de alguém em seu alojamento: Yaeger, seu irmão gêmeo, que sempre nutrira um sentimento de rivalidade, e mais do que isso, inferioridade em relação ao General. Após perder em um duelo de espadas sem utilizar seus poderes, Yaeger admite sua “derrota”, mas acaba manifestando sua essência vital como Paradigma e sobrepujando seu oponente ao ponto de deixá-lo às portas da morte.

Regozijando aquele momento, o Paradigma do Vazio revela ter sido quem causou o ataque à Nia Khera há dois anos, e também a ser quem convenceu o Imperador Nero a ordenar que seus Generais discursassem contra os Vestígios.

Yan lhe revela então que seus pais viviam em Nia Khera, tendo sido incinerados por Yaeger junto com toda a cidade. O Paradigma entra em colapso, enquanto seu irmão tomba à sua frente.

Ao chegar no alojamento do exército, Maya se depara com diversos soldados mortos, além de edificações destruídas. Os soldados que ali estavam alegaram que todos os que estavam de guarda no turno da noite foram mortos, e que Yan não havia sido encontrado.

Ao presenciar o ódio dos soldados em relação aos Vestígios, a garota pede para ser integrada ao exército. Ajudaria da forma que pudesse, mesmo que não pudesse fazer muito. Sebastian, o Conselheiro de Yan, lhe informa que Argos, o General do Leste, estaria selecionando novos membros para o exército.

Ela então acompanha os soldados a caminho da capital de Maxia, Fenmont, aonde em três dias ocorreria a reunião entre Nero e seus Generais e ela poderia se alistar para as tropas de Argos.

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Em cerimônia realizada em Fenmont, o jovem soldado foi condecorado com o Manto Imperial Esmeralda, sendo o sucessor do recém-falecido General do Norte, Hubbard. Argos lhe inspira a lutar pelas pessoas que depositavam todos seus sonhos e esperanças nas armas do Império.

 

Como primeira tarefa, se dirige à Kanbalar para repassar o pronunciamento de Nero a respeito do risco representado pelos Vestígios de Maxia. O General porém sente que suas palavras não alcançam a população, que ainda sofria com os efeitos dos recentes ataques à cidade. Decide então que os protegeria através de seus atos, mesmo que não depositassem confiança nem lhe dessem quaisquer méritos por isso.

Reencontra Tiz, seu amigo de infância e que, junto com mais dois companheiros, haviam treinado e se alistado juntos para o exército, sendo que apenas Trevor havia sido selecionado. Tiz lhe informa que Lynn e Erik, seus dois outros amigos, haviam falecido durante os recentes ataques.

Trevor então promete enfrentar aquelas ameaças, mas Tiz lhe indaga sobre quais seriam elas, exatamente. Lhe informa que cidadãos comentavam que uma das responsáveis por aqueles atos seria uma mulher que se auto-intitulava como uma Paradigma.

Tal informação deixou o General confuso a respeito do teor do pronunciamento que ele mesmo havia feito, sobre serem “os paradigmas da humanidade”. Promete a seu amigo que investigará tais fatos, e por fim lhe convida a ser seu Conselheiro, no que Tiz aceita prontamente.

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Luke e Elize acompanhavam de longe a cerimônia de nomeação de Trevor. Diante do pronunciamento de Nero, o Paradigma do Trovão alega que não haveria como os cidadãos compreenderem a situação real do mundo, logo bastaria que entendessem que os Vestígios representariam a verdadeira ameaça.

 

Elize o questiona a respeito da utilidade da parceria com o Império, no que Luke responde que, desta forma, teriam mais facilidade a localizar os meios que os ajudarão em seus objetivos, bem como a acompanhar os passos dos Vestígios.

Elize percebe que Luke se incomodava com a imprevisibilidade de Yaeger, mas o Paradigma reconhece a importância daquele homem para seu objetivo em comum. Além disso afirma que, como Paradigmas, não poderiam fugir à sua própria essência.

Antes de se retirar, Luke diz saber que Elize planeja algo, mas a alerta para que não seja mais uma entre eles a cometer atos impensados. “Seus caminhos ainda irão se cruzar, quando for o momento. E você sabe o que precisará fazer”, ele diz antes de se retirar.

Posteriormente, o guerreiro se encaminha aos calabouços da Torre Leste do Palácio Orda. No trajeto, se lembra de Luna, uma garota com quem conviveu na juventude, e que teria sido a única a lhe enxergar como um livro aberto. Apesar disso, julga que seus próprios ideais foram mais fortes, e por isso ele está vivo e ela não.

Ao adentrar uma das prisões, uma voz grave lhe recebe com reverência, e lhe questiona: “Posso matá-los, agora?”

Elize retorna ao Palácio na calada da noite. Questionava qual seria o propósito da ida de uma certa pessoa à Leronde. “Tudo o que um dia existiu ali…. desapareceu”, conclui.

Em seguida é interceptada por Yaeger, que lhe diz não se importar com suas atividades, porém com Luke seria diferente. A Paradigma das Sombras então lhe diz que ele parecia estar bem calmo para quem acabara de assassinar o próprio irmão, reconhecendo seu “talento” em trajar uma máscara para ocultar tudo isso.

Yaeger, incomodado, diz que deve ser horrível possuir um poder como o dela, que a faz perceber as emoções de todos à sua volta. Diante daquelas palavras, a garota recobrou memórias distantes de sua infância e juventude, quando a partir de um certo momento passou a sentir que todos ao seu redor eram repletos de falsidade.

Haveria, porém, uma exceção: um garoto que certa vez lhe entregou uma rosa, dizendo-lhe combinar com o tom de seus cabelos.

Despertando de suas lembranças, Elize diz que Yaeger, de todas as pessoas, seria aquela com mais orgulho em ostentar uma máscara, e que demonstraria o porquê de alguém como ele jamais ser capaz de suportar aquele “poder horrível” que ela possuía.

Sem tempo de reagir, o Paradigma do Vazio foi completamente atingido pela técnica Noir Daydream de Elize.

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Enquanto Hanzo estava em Leronde, o ancião lhe contacta telepaticamente para que mais uma vez o Vestígio fosse ao seu encontro.

 

Naquela noite ele confirma ter acompanhado todos os passos do Vestígio mas, ao ser indagado a respeito da perda de memória, apenas responde que teria sido um grande acidente que mesmo ele não pôde prever.

Hotomaru então mais uma vez fala a respeito dos Desígnios - aqueles cujo papel seria julgar a capacidade dos Vestígios como portadores do poder da deusa Maxia. Lhe informa, então, que na ilha próxima a Leronde habitaria um destes Desígnios, e de onde ninguém que se aventurava a ir nos últimos anos havia retornado.

Antes de se retirar, diz: “Vestígios, Paradigmas e humanos. A utopia, o ideal desvirtuado e a esperança impotente. Até onde a visão de justiça de cada um pode chegar, e qual irá merecer de fato conduzir Maxia no futuro… São respostas que tenho buscado por muito, muito tempo."

Algum tempo depois, se encontra no plano etéreo de onde enxergar o fluxo da essência vital que dá vida ao planeta. Hotomaru, sendo o único ser capaz de enxergar esta energia, se refere a aquele local como seu lar, já não se lembrando mais de por quanto tempo esteve ali.

Uma voz onipresente emana de duas estrelas rubras que brilhavam intensamente, se dirigindo a Hotomaru como alguém que “burlou as leis de Maxia”. Lhe diz então que todos seus planos seriam inúteis, pois o mundo se aproximava de seu limite. Tal punição divina não poderia ser impedida.

Hotomaru, demonstrando já ter familiaridade com aquela entidade, lhe diz que tal tentativa de punição já falhou anteriormente.

Ao retornar daquele plano imaterial, o ancião se encontrava em uma caverna em meio a uma das montanhas de uma vasta cordilheira, de onde grande parte do continente poderia ser visto. "Minha penitência está chegando ao fim”, conclui.

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Após Yaeger, tendo se passado pelo General Yan, instigar Nero a incitar uma revolta contra os supostos ataques dos Vestígios, o Imperador se questionava quanto tempo levaria até que a paz em Fenmont tivesse seu fim.

 

Argos, o portador do Manto Imperial Rubi e General do Leste, surge perante seu líder. Seu propósito seria confirmar os rumores de que Yan teria sido assassinado. Nero, porém, não teria como confirmar. O corpo do General do Oeste não havia sido localizado.

Apesar de considerar que Yan poderia mesmo não ter sobrevivido, Nero afirma que ainda assim o General poderia deixar sua marca naquele mundo, e que tudo ficaria claro a seu tempo, embora esperasse que tais medidas não se tornassem necessárias. O Imperador reafirma, convicto, que a nova era será instaurada sobre os cadáveres dos Vestígios de Maxia.

Em dois dias ocorrerá a reunião entre Nero e seus Generais, e ainda há a esperança de que Yan não tenha perdido a vida.

Editado por bizzyderyck
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Hotomaru parece com o Chefe da Gotei 13 de Bleach *-* *-*

 

Capítulo lido. Tem um tempo que li, mas ando meio atolado com algumas coisas e só agora consegui tempo para fazer um comentário digno.

 

O começo foi realmente meio lento, com Alexis e Seth realizando trabalhos comuns. A interação entre os personagens é seu ponto forte e até que esse clima mais tranquilo acabou sendo de bastante importância para que, futuramente, o clima do capítulo fosse alterado para um mais movimentado. Se todo o capítulo fosse focado nessa luta, ficaria um pouco massante demais pra mim.

 

Luta que, aliás, me surpreendeu. Não esperava que Gurad fosse o Desígnio da Água e muito menos que ele foi o responsável por entregar Sotyr para o Yaeger naquele evento do primeiro capítulo. Embora suas ações tenham sido justificadas, ainda assim achei a atitude dele bastante covarde e indigna. Mesmo que tenha sido para proteger Rein, ele acabou entregando um dos Vestígios mais experientes e que poderiam ajudá-los agora caso estivesse vivo.

 

Entendo a raiva do Rein quanto a isso, embora esta tenha felizmente se transformado em desprezo. Gosto quando as coisas fluem de maneira diferente do habitual. Enfim, tivemos a explicação sobre o que é um Desígnio e posso dizer que gostei da definição. E pelo que parece, eles é que são os responsáveis por despertarem Manifestações dos elementos para testar os Vestígios. Então tivemos uma explicação, mesmo que indireta, para aquelas manifestações surgirem aos montes contra Hanzo, Emma e Baltoro na floresta. Era o Desígnio do Hanzo que estava testando-o.

 

Fiquei ansioso devido ao cliffhanger formado no fim do capítulo. Fico pensando em como será que Seth vai lidar com aquela ameaça, já que eu acho que ele vai ser o único corajoso diante da população amedrontada com os ataques. Espero que ele não morra. Parabéns Renato e abraço!

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GF. /sex

 

Hotomaru parece com o Chefe da Gotei 13 de Bleach *-* *-*

 

Capítulo lido. Tem um tempo que li, mas ando meio atolado com algumas coisas e só agora consegui tempo para fazer um comentário digno.

 

Nunca vi nada de Bleach, e a imagem dele foi mais uma das que achei 'ad random' no Google. De repente até é esse cara mesmo, hein? hahah XD

É, vc tava dizendo lá no grupo. Normal ter essas fases aonde infelizmente alguns hobbies acabam sobrando por falta de tempo/cabeça. Fico na torcida para que não demore para vc voltar a se animar com a aba! ^^

 

O começo foi realmente meio lento, com Alexis e Seth realizando trabalhos comuns. A interação entre os personagens é seu ponto forte e até que esse clima mais tranquilo acabou sendo de bastante importância para que, futuramente, o clima do capítulo fosse alterado para um mais movimentado. Se todo o capítulo fosse focado nessa luta, ficaria um pouco massante demais pra mim.

 

Pois é. A intenção de incluir o trecho mais calmo no início foi essa que você disse mesmo, de encaminhar a ligação com o momento em que os fatos inesperados ocorrem. Tem também o lado de agregar ao 'lore' do mundo da minha fic, que sempre gosto de ir acrescentando detalhes, além também de criar um certo vínculo entre Seth e Alexis (algo que como havia dito ao Ninos era para ter ocorrido em um trecho que acabei descartando). Mas o principal era propiciar uma mudança brusca na atmosfera do capítulo.

 

 

Luta que, aliás, me surpreendeu. Não esperava que Gurad fosse o Desígnio da Água e muito menos que ele foi o responsável por entregar Sotyr para o Yaeger naquele evento do primeiro capítulo. Embora suas ações tenham sido justificadas, ainda assim achei a atitude dele bastante covarde e indigna. Mesmo que tenha sido para proteger Rein, ele acabou entregando um dos Vestígios mais experientes e que poderiam ajudá-los agora caso estivesse vivo.

 

É, digamos que foi metade luta, metade revelações, né? ahuahua mas que bom que te surpreendeu. E pelo visto você interpretou os atos e palavras de Gurad da mesma forma que Rein: por mais que ele tenha dado suas justificativas, não foi nada digno de aplausos. Longe disso.

 

 

Entendo a raiva do Rein quanto a isso, embora esta tenha felizmente se transformado em desprezo. Gosto quando as coisas fluem de maneira diferente do habitual. Enfim, tivemos a explicação sobre o que é um Desígnio e posso dizer que gostei da definição. E pelo que parece, eles é que são os responsáveis por despertarem Manifestações dos elementos para testar os Vestígios. Então tivemos uma explicação, mesmo que indireta, para aquelas manifestações surgirem aos montes contra Hanzo, Emma e Baltoro na floresta. Era o Desígnio do Hanzo que estava testando-o.

 

Fiquei ansioso devido ao cliffhanger formado no fim do capítulo. Fico pensando em como será que Seth vai lidar com aquela ameaça, já que eu acho que ele vai ser o único corajoso diante da população amedrontada com os ataques. Espero que ele não morra. Parabéns Renato e abraço!

 

Legal que tenha gostado da postura de Rein. Achei que tê-lo agindo desta forma seria mais condizente com o que havia sido mostrado da personalidade dele até aqui.

Sobre os Desígnios, bem, Hotomaru já os havia conceituado duas vezes (em suas duas conversas com Hanzo), ou ao menos quanto a serem indivíduos responsáveis por julgar os Vestígios e sua capacidade como guardiões de Maxia. Mas que invocar as Manifestações seria uma das formas de julgá-los realmente foi algo revelado apenas agora, por Gurad. Puxando este gancho já podemos criar correlações com o que ocorreu com Hanzo anteriormente.

 

Sobre o cliffhanger, você já saberá no próximo capítulo. Não vou alternar o núcleo num momento como este. E Seth realmente foi bem corajoso ali. Como havia dito ao Alexis quando este tentou detê-lo... Ele não sabia se sairia vivo dali ou não, mas precisava tentar. Caso ele não pudesse mesmo fazer diferença, segundo o que ele disse ali pelo menos, não veria sentido em ter continuado vivo apenas para continuar correndo daqueles ataques eternamente, vendo aqueles ao seu redor sofrerem sem saber quando seriam atacados mais uma vez. Talvez o fato de ter treinado com Rein (que acabou ficando em off-screen devido ao trecho que eu descartei) tenha lhe deixado um pouco confiante demais.

 

Valeu pela leitura e comentário, GF! Há braços, pernas e sdds Pallas-hen. /lua

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Centro de Nia Khera

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/NiaKhera_zps257f3866.jpg

 

Nada se movia.

 

Não se ouvia qualquer som, salvo o provocado pela ventania que cortava as vias do vilarejo.

De todas aquelas pessoas que até poucos instantes circulavam despreocupadas e felizes naquelas ruas, ninguém permanecera.

Havia alguém, entretanto, que contradizia o medo que havia se instaurado nos corações daquele povo que acabara de reconstruir seu amado lar, apenas para vê-lo sendo atacado novamente. Alguém que não aceitaria mais fugir. Alguém que buscava fazer a diferença a qualquer custo.

Alguém que havia sido deixado para trás.

- Por que? Por que me deixou aqui? - Os olhos do jovem rapaz faziam com que sua coragem fosse mesclada a uma certa raiva. Não aceitava aquela condição de modo algum.

Nada havia sido destruído, e nenhuma vida sido tomada. Ainda assim, ele vagava, em busca de algum civil que pudesse estar desprotegido para prestar-lhes algum auxílio.

- Está tudo muito calmo. Mas não posso me descuidar. O que teria causado aquela mudança no assistente do Mestre Gurad? E que aparência era aquela? Eu nunca vi nada igual.

Algum tempo se passou. A dimensão da cidade não era tão vasta, de forma que Seth pôde se certificar que nenhum habitante estava por ali. Convencido de que todos teriam evacuado o local, se dirigiu à saída de Nia Khera para checar como estariam.

- Pelo visto todos conseguiram evacuar Nia Khera. Preciso checar como estão, e tentar acalmá-los da forma que puder. - Certo de sua constatação, Seth passa a se dirigir rumo à saída da cidade. - Posso imaginar o que devem estar passando. Mal tiveram tempo de superar a destruição de dois anos atrás, afinal…

Caminhava em um ritmo forte. Sem demora, algumas quadras já haviam ficado para trás. Foi então que ouviu um som vindo de uma das vias estreitas que cortavam a rua principal.

Num impulso, passou a correr naquela direção. Alguém poderia ainda estar ali, afinal. Ouviu mais sons, desta vez com mais clareza. Estava próximo. Pareciam ser pequenos impactos secos, acompanhados de objetos se quebrando.

Mais alguns passos à frente lhe guiam até o ponto aonde os ruídos pareciam estar mais perto: a entrada da enfermaria de Nia Khera. Era uma pequena edificação que teria por volta de três andares. Sem demora, lançou-se ao interior do local.

Estava ofegante. Por mais que sua obstinação não permitisse que seus passos perdessem o ímpeto nem que seu foco se desviasse, seu corpo já sentia os efeitos do cansaço daquele dia intenso. Ainda assim, subia as escadarias tão rápido quanto suas pernas lhe permitiam.

Um impacto mais alto foi ouvido, desta vez seguido por alguns gemidos.

Havia chegado ao último andar. A cautela faz com que Seth diminua seu ritmo. Seus olhos fitavam uma das portas, de onde toda aquela agitação parecia estar vindo.

Por mais decidido que estivesse, ele estava inseguro.


- “… você não está preparado.”


A voz de Rein ecoa em seus pensamentos enquanto gotas de suor frio escorrem pelos lados de sua face.


- "Você teria morrido naquele ataque, Seth.”


Recordou-se de mais aqueles dizeres que, com um efeito reveso, pareceram trazê-lo de volta a si.

- “Rein… Talvez você esteja mesmo certo. Afinal, do que eu sei sobre tudo isso?" - Emite um longo suspiro, e então fixa seu olhar sobre aquela porta com ainda mais convicção. - "Mas, sabe… Minha vida inteira me guiou até este momento. Até este local. E deste ponto não posso mais retornar.’”

Dá mais alguns passos até alcançar o seu destino. Tudo parecia mais silencioso naquele momento.

- “Passar por esta porta irá acabar com a minha vida, ou então..." - Lentamente, gira a maçaneta. - "… a transformará para sempre."

Ao tentar abri-la, porém, teve certa dificuldade. Algo parecia bloqueá-la. Passou a forçá-la como pôde, até que em um impulso ela cedeu.

Já era noite, e quase não havia visibilidade no interior daquele cômodo. Um dos feixes da parca luz que adentrava o local, porém, se estendia da janela até os pés de Seth. Instintivamente, seus olhos seguem aquela direção.

No chão, um rosto pálido lhe fitava com os olhos arregalados e imóveis.

Involuntariamente o garoto deu um passo para trás, assustado. Um homem havia sido morto ali. Seu corpo se encontrava repleto de hematomas e cortes, de onde seu sangue fluía intensamente. Ao seu lado e também por todo o local haviam restos de acessórios e equipamentos utilizados nas clínicas, além de mesas e cadeiras reviradas e danificadas.

Os sentimentos de coragem do jovem saído de Kanbalar praticamente digladiavam com os temores que insistiam em surgir.

 

- “O que… aconteceu aqui?” - Seus olhos buscavam naquele escuro ambiente qualquer sinal.

- Seth… Por onde andou esse tempo todo?

A voz que irrompeu o silêncio lhe provocou uma mescla de sentimentos ainda maior do que anteriormente. Seus olhos imediatamente se voltaram a um dos cantos do local, aonde nenhuma luz podia atingir.

- Eu estava indo ao seu encontro, mas sabe… Precisei resolver um assunto antes.

Não havia quaisquer dúvidas.

- O que está fazendo aqui, Alexis? - A voz de Seth foi tão uniforme e desprovida de sentimento que mal havia soado como um questionamento.

- Eu lhe disse mais cedo, não disse? Eu era fraco demais para fazer qualquer diferença relevante. - O garoto de semblante magro caminha lentamente, saindo aos poucos das sombras.

- Não fale bobagens! Você fazia diferença, não fazia? Você mesmo me contou como se sentia em ter uma pequena parte na melhoria da vida de todos, e…

- Cale-se, imbecil! - Subitamente, Alexis desfere um soco em uma das paredes, rachando-a em diversas partes. - Você não tem a menor ideia, não é? Sabe por que eu era tão fraco? Porque eu morreria em breve, e não havia nada que pudesse ser feito! Como queria que eu me sentisse?!

Aquela voz repleta de fúria contrastava com tudo o que Seth havia conhecido daquele que lhe apresentara Nia Khera anteriormente. A feição bondosa, a voz serena e gentil… Não havia sequer rastros de quaisquer daquelas características.

- Eu… eu não sabia… - Seth hesitava.

- Mas é claro que não. Aquela minha maneira idiota de ser jamais permitiria que eu parecesse ainda mais fraco aos seus olhos. - Alexis se pronunciava com os dentes semi-cerrados. - Mas as coisas são diferentes agora.

- Eu vejo bem. Agora você achou uma maneira de possuir este poder que lhe permite matar um médico inocente. - O tom de Seth voltava a soar controlado, conforme o rapaz assimilava todos aqueles acontecimentos. - Você deve estar muito mais satisfeito, agora.

- Seth… - Alexis fecha seus olhos, juntamente com seus punhos. - O QUE VOCÊ ACHA QUE SABE, IDIOTA?!!

Antes que se desse conta, no compasso de um passo para trás Seth já tinha seu pescoço envolto por uma das mãos daquele que antes parecera ser seu amigo.

- Foi tudo graças ao Mestre Gurad! Em uma das piores crises da minha doença, ele veio até mim. Me prometeu que me ajudaria… Que faria tudo o que estivesse ao alcance dele para salvar a minha vida! Até que… poucos dias atrás ele cumpriu com sua palavra, e me trouxe a cura. - Alexis aos poucos erguia o corpo de Seth. De baixo para cima, fitava-o com os olhos repletos de ira. - Estes médicos imbecis nunca foram capazes de me ajudar em nada! Aquele que está ali no chão me disse que eu teria no máximo mais dois meses de vida!

- Ale… xis… Me solte… - Mal conseguindo respirar, Seth se debatia e tentava com as duas mãos se desvencilhar, em vão.

- Se dependesse deles, em breve eu estaria morto. - Prosseguia Alexis. - Eu jamais teria tido a capacidade de fazer a diferença para ninguém, nem de adquirir força para qualquer coisa. Mas o Mestre me proporcionou tudo isso! Seth, me diga… Quer ver do que sou capaz, agora?

Alexis mal pôde perceber em que momento seu corpo atingiu a parede oposta. Foi tudo muito mais rápido do que seus olhos poderiam acompanhar. Mas, de relance, notou o sorriso sádico de Alexis, que parecia se deliciar com aquilo tudo.

- O que você havia me falado, mesmo? Que sua vida apenas faria sentido caso pudesse fazer alguma diferença neste mundo? - Alexis prosseguia, aproximando-se. - Que piada. Você não é capaz de nada, Seth. NADA!

Um chute lateral no abdômen faz com que o corpo do jovem de cabelos loiros seja lançado, girando desordenadamente no chão até se colidir contra a parede oposta. Ferimentos em diversas partes do corpo já faziam com que seu sangue corresse pelo chão do local.

- “O que eu posso fazer? Sou mesmo apenas um mero garoto comum, afinal… Em que momento acreditei que poderia fazer alguma coisa?” - Seth se questionava ao ser seguidamente golpeado, sem a menor chance de reagir.

- Vejo que já está começando a se dar conta de sua insignificância. Mas não se preocupe, meu amigo. Com este poder, poderei realizar tudo aquilo que você não teria a menor capacidade de atingir.

Com muito esforço, Seth se apoia contra a parede para aos poucos se colocar em pé.

- Por que parou de me atacar? Pelo visto tem um grande prazer em observar alguém sucumbir facilmente a este seu poder. - Seth, mesmo extremamente cansado, não perdia a firmeza em sua voz. - Deve ser mesmo muito boa esta sensação, não é? A de finalmente poder se considerar mais forte que os outros. Mas em uma coisa você está errado, Alexis.

Aquela frase pareceu combalir a expressão segura de seu oponente.

- O que disse?

- Heh. Pelo visto não é preciso muito para desestabilizar sua auto-confiança. Afinal, ela é vazia. - Responde Seth. - De que vale ter este poder, se você não tem a menor ideia do que fazer com ele?

O alterado rapaz de cabelos castanhos caminha em direção ao fragilizado Seth e, parando um palmo a sua frente, lhe diz:

- Se quiser concluir o que tem a dizer, permitirei que faça isso antes de tirar esta sua vida sem propósito.

- É… Pelo visto não há mesmo meios de que eu consiga me salvar. Então viva, Alexis. Mas viva sabendo de uma coisa: você jamais vai poder realizar nada em meu lugar. Inebriado pelo poder como você está, as únicas coisas que consegue fazer é compensar o complexo de inferioridade que nutriu por tanto tempo. Da forma como se encontra agora, você é ainda mais incapaz de ajudar qualquer um do que quando estava doente.

Um pulso de energia foi expelido do corpo de Alexis, que instantaneamente passou a emanar uma aura azulada. Sua pele empalideceu, e seus olhos pareceram perder a vividez.

- Esta aparência! Você também… - Seth, espantado, não teve tempo de concluir sua frase.

- Morra.

Ao som da voz vazia de Alexis, um soco na altura do estômago de Seth o lançou através da janela, estilhaçando-a completamente.


- “Então é isso. Eu vou morrer.” - O corpo de Seth desenha um arco no ar. A luz da noite refletia conforme os inúmeros estilhaços de vidro que o envolviam giravam no ar.

- "Ainda assim, não sinto nada. Todos os medos e anseios são consumidos por esta falta de esperança. E então… eu não sinto nada."


O impacto provoca um som estrondoso. A terra se abre em uma cratera, acolhendo Seth em seu centro.

Do alto da edificação, Alexis, que observara a queda, lança-se em um salto até a frente do oponente abatido.

- Miserável. Mesmo em seus últimos instantes, ousou me humilhar. Pois bem… Veja aonde isso o levou. - Alexis pousava seu olhar no corpo a sua frente, com um semblante sério. Não parecia plenamente satisfeito com sua vitória, ferido que havia sido pelas palavras de Seth. - Mas não importa. De hoje em diante, jamais aceitarei ser diminuído por ninguém.

Dando as costas a Seth, começa a caminhar.

- Primeiramente, preciso me reunir com o Mestre Gurad. Sinto que ele precisa de minha ajuda neste momento. Tsc… Provavelmente deve ser aquele Vestígio egoísta, que nos abandonou quando a cidade foi destruída. Ótimo! Poderei retribuir a graça que Gurad me concedeu, punindo aquele seu discípulo ingrato.

Um som, mesmo que quase inaudível, se destacou em meio à quietude.

- “Que som foi esse?” - Alexis interrompe seus passos e olha rapidamente para trás. - "Não… não pode vir dele. Está completamente derrotado.”

Outros sons se seguem, conforme pequenas pedras que foram soltas do solo por conta do impacto se movem ao redor de Seth. Alexis observa, sem saber o que pensar daquele fenômeno. Elas pareciam tremer, chocando-se contra o solo em movimentos cada vez mais intensos.

Incomodado com sua total falta de compreensão com o que acontecia, temia estar correndo algum tipo de risco, mesmo que seu adversário permanecesse inerte no solo. Ainda assim, estava incerto e receoso. A aura que habitava seu corpo contribuía para que perdesse completamente a razão, bem como qualquer equilíbrio sobre suas próprias emoções. Sendo assim, impulsivamente ele se pôs em posição de ataque, estendendo seu braço direito em direção a Seth, conforme concentrava energia na palma de sua mão.


- “Irei desintegrá-lo completamente. Nada deve restar! E então, finalmente poderei ir ajudar Gurad!

Sem se conter, disparou um feixe de poder azulado que cortou os ares em direção a Seth.

Trilha sonora

Um estrondo ocorreu em seguida. O sorriso no rosto de Alexis ainda não havia se desfeito quando seus olhos contemplaram uma imensa parede se erguer do chão, anulando completamente aquele ataque e protegendo Seth.

- O que é tudo isso? Por que essas coisas estão acontecendo?! - Alexis, tomado pela fúria, volta a concentrar energia em seu braço. - Desapareça! DESAPAREÇA!!!

Um turbilhão de água é projetado com ainda mais potência, chocando-se violentamente contra aquela parede. Pouco a pouco ela vai cedendo, desfazendo-se até finalmente ser superada.

Mas Alexis não teria motivos para se sentir satisfeito.

A sua frente, o corpo de Seth flutuava, parado no ar. Aparentemente ainda desacordado, o garoto vindo do Norte era envolto por um sutil halo de energia.

Durante alguns segundos, o rapaz cuja pele agora era descolorada permaneceu paralisado. Seus olhos se arregalavam. Estava completamente frustrado.

Contemplou sem esboçar reação alguma enquanto os pés de seu oponente tocavam o chão, como se alguém conduzisse seu corpo cuidadosamente para que ficasse em pé.

E então Seth abriu os olhos.

Por um breve momento mais nada aconteceu. Ambos permanceram aonde estavam, com seus olhares se cruzando.

- Como pode ainda estar vivo? - Alexis toma a iniciativa.

- Eu não sei. - Seth responde calmamente. - Talvez você não tenha me golpeado com a força necessária, Alexis. Fato é que ainda há um resto de vida em meu corpo, e farei dele o máximo para que seja o suficiente para te derrotar.

Seu rival permanece apenas fitando-o, sua face tomada por incertezas.

- Heh… Se ouvi bem, você estava dizendo que iria punir Rein. - Seth se manifesta novamente. - Posso lhe afirmar que alguém do seu tipo pode ser abatido com uma simples amostra do poder de um Vestígio como ele.

- Alguém… do meu tipo? - Alexis gostaria de responder da forma mais agressiva que suas palavras lhe permitissem. Afinal, estava sendo colocado em um patamar de fraqueza em comparação a Rein, aquele que havia traído seu povo. Mas ele já não se sentia mais no controle de nada do que acontecia, de forma que não conseguiu dizer mais nada.

- É verdade. Eu vi com meus próprios olhos. - Seth prossegue. - Outro homem que tentava derrotar Rein havia se tornado o mesmo que você é agora: alguém sem controle sobre seus próprios atos, perdido em suas emoções. Alguém que nem aparenta mais sequer estar realmente vivo.

- Chega! Por que está falando tanto afinal? - A Manifestação volta a se pronunciar intempestivamente, já adotando sua postura de combate. - Este milagre não irá te salvar duas vezes, e já sabe muito bem que posso derrotá-lo com facilidade!

- Sabe, Alexis… Eu não sei lhe dizer muito bem o porquê, mas desta vez você precisará se esforçar um pouco mais para me superar.

- SEAQUAKE DISCHARGE! - Alexis desfere um soco no ar com seu punho direito, fazendo com que seus turbilhões de água fluíssem pelo ar.

Seth mal havia esboçado qualquer reação quando os ataques o lançaram ao alto. Uma vez mais seu corpo chocou-se contra o solo.

- O resultado era óbvio! Você não tem a menor condição de me enfrentar de igual para igual, Seth! - Alexis sorria de forma tensa, como que num desespero para que suas palavras representassem a verdade.

- Eu lhe disse… - Levando uma das mãos ao joelho, o jovem aprendiz de Rein começa a se levantar em meio à poeira que sua queda levantara. - … Você precisará fazer mais do que isso.

Ao se por em pé, um calor repentinamente invade o seu corpo.

- “Como posso ainda estar de pé após todos estes golpes? Não… como posso sequer ter sobrevivido?" - Apesar de sua postura firme demonstrada perante seu oponente, Seth não havia mentido quanto a não saber o motivo daqueles acontecimentos.

- Por que você não fica no chão… Por que não morre de uma vez?!! - Alexis gritava a plenos pulmões, disparando repetidas vezes seus ataques.

Todos, porém, se dispersavam no ar ao se aproximarem de seu alvo.


- “O que é esta sensação? É como se… Estivessem falando comigo." - Seth parecia não dedicar atenção alguma aos golpes recebidos. - "Como se me contassem seus sentimentos. Seus ideais. Os sonhos que nunca conseguiram realizar.”


Como que sem pensar, seus braços passam a se mover. Seus olhos se fecham calmamente.


- “Estas vozes… Mais do que tudo, querem me passar seu próprio conhecimento.” - A mente de Seth estava imersa em seus próprios pensamentos.


Seu braço esquerdo ergue-se em direção os céus, como se tentasse tocá-los. O direito faz o oposto, apontando para o solo.


- “Acho que entendo, agora. Preciso prosseguir de onde vocês pararam.”


A aura em torno do garoto se expande, adquirindo uma tonalidade alaranjada.

- Essa aura… Não é possível! Esse poder não pode ser o de um… - Alexis se pronuncia, sem crer no que acontecia a sua frente. - Maldito… Como ousa tentar me superar desta forma? Com que direito? VOCÊ NÃO É NINGUÉM!!!

No mesmo instante, o jovem de poderes despertos por Gurad, o Desígnio da Água, se lança em uma ofensiva, avançando tão rápido quanto podia.

Ao se aproximar, porém, algo o fez deter seu ímpeto. Atrás de onde Seth permanecia, uma figura parecia se manifestar.


- “Mas como… ? - Alexis observa completamente perplexo. - Ah, mas é claro. Seth ainda não teria condições de conhecer seu novo poder a ponto de conseguir usá-lo de forma plena."


A imagem de um homem tomava forma. Possuía cabelos castanhos até a altura dos ombros, e seus olhos eram tranquilos. Seus braços moviam-se em sincronia com os de Seth.


- “Sendo assim, você veio ajudá-lo." - O corpo de Alexis se desarma de qualquer resistência, permitindo a seus braços caírem, relaxados. - "Não é, Sotyr?"


As palmas das mãos de Seth se juntam com firmeza à frente de seu corpo, descarregando um grande impacto. Fendas começam a se abrir no chão, conforme duas vozes ecoam em uníssono:


- ABYSS JUDGMENT!!!


Alexis permanece imóvel enquanto tudo desaba a sua frente, sendo engolido pelo abismo que se formava.


- “É mesmo. Por alguns instantes eu havia me cegado para o caminho que você nos ensinou a seguir. Obrigado por ter vindo até aqui para me lembrar disso. Obrigado, e adeus."


A face de Alexis pareceu, por um ínfimo instante, ter recobrado seu semblante sereno e bondoso antes de seu corpo desaparecer em meio à destruição.

 

Templo da Água, proximidades de Nia Khera


O silêncio imperava no local arruinado que agora era cercado por uma barreira intransponível.

Gurad observava enquanto seu discípulo, mais uma vez levado ao chão, apoiava-se em seus antebraços ao tentar se por mais uma vez em pé. Foi quando, pela primeira vez naquela noite, notou que a expressão do rapaz mudava.

- Heh… Você também percebeu, não é? - Rein sorria, enquanto retirava o excesso de sangue de sua boca com um dos braços. - Pelo visto, suas ferramentas não lhe terão mais serventia alguma. Não preciso mais me preocupar com nada.

O Desígnio da Água nada responde, apenas emitindo um suspiro de descontentamento. Parecia levemente incomodado.

- Chega destes seus jogos, seu velho astuto. - O Vestígio, com certo esforço, vai se colocando em pé mais uma vez. Uma expressão desafiadora formava-se em sua face. - Se você queria me testar, eu lhe darei o que quer.

- Sotyr… Então você resolveu lutar, mesmo após tudo o que aconteceu. - Gurad murmura, como que para si mesmo. - Seria isso por sua vontade de me punir pelo que fiz?

- Não seja tolo. Você acha mesmo que o orgulho de Sotyr como um dos Vestígios de Maxia seria combalido a ponto de se rebaixar dessa forma? - Rein, já reerguido, leva seus punhos a frente. - A essência de um guerreiro de Maxia vive eternamente!

- Pelo visto você se decidiu, finalmente. - Gurad corresponde, também se colocando em posição de combate.

- Se o que me disse é verdade, então preciso derrotá-lo para que meu poder seja plenamente utilizado. Está bem claro o que devo fazer. - A aura azulada de Rein se amplifica violentamente. - Obrigado por esta última lição, meu mestre. Agora prepare-se. Este Templo será o local de seu descanso eterno.

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Fabuloso, tanto como inesperado, o embate de Seth com Alexis, tal qual foi à revelação de seus poderes.

 

Mais que as belíssimas cenas de ação e poder manifesto, todo ensejo dramático, somado com uma pequena participação de Sotyr em seu final, nos brindou com um combate deveras emocionante.

 

O paralelo criado com o combate, já em andamento, de Rein e Gurad, tornou tudo no capítulo ainda mais impactante, deixando as expectativas, que já era considerável, para o desfecho do duelo de mentor e pupilo, ainda maiores.

 

Confesso que lamentei a morte de Alexis tanto quanto a ‘cegueira’ que o consumiu.

 

Desde sua aparição anterior e trato com Seth, gostei dele por conseguir passar, mesmo em sua fragilidade mundana, uma força que não vinha propriamente da definição clássica de poder.

 

Engraçado, e aqui não sei se o autor realizasse isso de forma proposital, que Alexis pareceu imensamente ‘poderoso’ quando não tinha qualquer poder e agora, fraco quando apresentava traços de uma força monumental.

 

Ele deixará saudades.

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Respostas ao Ninos

Parte 1 do comentário


Nossa, comentou com dois dias de atraso. Absurdo. Que não se repita. /lua

Bem, imagino que alguns tenham aguardado que o capítulo iria direto para Rein vs Gurad, porém a ordem natural das coisas era o trecho de Seth primeiro. Inclusive o finzinho do cap. anterior deu a deixa para isso. Mas lembra que te disse que, apesar de eu ter escrito este último capítulo bem rapidamente, não daria para abordar tudo o que queria? Bem, a ideia era que Rein vs Gurad também ocorresse. Porém muitas coisas foram surgindo, e como te disse tive que adaptar vários pontos que estariam naquele trecho que acabei excluindo. Com isso tudo ficou mais extenso, e tanto o trecho de Seth como o de Rein acabariam ficando bem corridos, meio a lá Soul of Gold. E não queremos isso, não é? /lua

Olha, acho que vou fazer um post extra com pronúncias dos nomes de personagens e golpes, embora não seja de fato um problema que cada um os pronuncie da forma que se sentir mais confortável. Que nem na sua fic, você fala "Ál ena", enquanto eu leio "Al rêna". Você diz "Ícos", e eu penso em "Íhos", pegando o "ch" de forma mais espanholada.

Como esclarecimento: Rein = Ráin. Yaeger = Iêguer. Alexis = Alécsis mesmo, como você falou. Acho que são os únicos nomes menos óbvios de pronunciar. Ah, e Sotyr = Sótir, e não Sotír. MAs como disse antes, fale como quiser.

Legal que tenha curtido a forma como fui guiando Seth até o encontro com Alexis, desde sua perambulação pela cidade até a tensão que envolveu sua subida dentro da enfermaria. Bom, quanto a vc ter acertado que ou Alexis ou Seth se transformariam em Manifestações... Convenhamos que não era nada de outro mundo imaginar isso hahah. Não havia mais personagens conhecidos em Nia Khera, então salvo eu resolvesse transformar algum outro habitante aleatório você fatalmente acertaria.

Sobre não ter uma linha clara entre o bem e o mal, é como você disse. No fim das contas, o certo e o errado vão muito da interpretação de cada um. Sem dúvidas há atos que podemos facilmente classificar como cruéis, mas mesmo estes nem sempre tem seus fins tão fáceis de julgar. As vezes, para que algo se concretize, precisamos sacrificar outras. As vezes não há escolha. E isso vale para tudo na minha fic.

Gostei que você achou o trecho do Seth agoniante, porque a intenção foi mesmo causar esse suspense. E pior do que imaginar uma casa antiga e escura, é um hospital antigo e escuro, não acha? /lua E você interpretou bem a personalidade do Seth. Ele é corajoso, mas nem por isso ele deixa de temer o que pode acontecer.

Sobre vc ter achado que as Manifestações não parecem ser pessoas boas, bem, já dei pistas sobre isso, mas de qualquer forma teremos uma conceituação mais específica em breve (talvez não no próximo capítulo, mas em breve). Quanto a Alexis já ser uma Manifestação desde o capítulo anterior, bem... Vejamos, ele estava com uma doença terminal. Esta doença lhe permitia ter uma vida razoavelmente normal, porém tinha sérias crises com frequência. Em uma destas, Gurad lhe curou. Ai no capítulo passado o que aconteceu? Gurad, ao ver que Rein não reagia, emitiu uma onda de sua essência vital em direção à Nia Khera. Em seguida, Rein percebeu que mais Manifestações (no plural porque ele não teria como determinar) surgiram no vilarejo, igual a que ele já tinha derrotado. Antes disso ele não sentia qualquer presença hostil. Já dá para ligar os pontos? Espero que sim. XD

Sobre trabalhar o Alexis, vou repetir só para formalizar o que conversamos no chat. Mas da próxima leia minhas respostas aos seus comentários aqui com mais atenção. /arma /lua Eu exclui um trecho que estava planejado, aonde o objetivo seria trabalhar a amizade de Seth e Alexis, e também dar sinais da doença e tudo o mais. Também haveria um diálogo extra entre Gurad e Rein, antes do mestre se dirigir a seu templo e invocar a primeira Manifestação. Como disse no comentário anterior ( /lua ), eu sabia que teria um lado negativo em fazer essa exclusão, mas pesando na balança achei que seria mais interessante optar por mais dinâmica.

Alexis realmente estava se deliciando com sua demonstração de superioridade. Afinal, sempre teve um baita complexo de inferioridade, seja por conta de sua fraqueza, seja pelo fato de não poder fazer nada para contornar isso, já qua sua doença era tida como incurável e terminal. Seth logo percebeu este prazer que a Manifestação estava tendo em espancá-lo - o sorriso sádico de Alexis denunciou tudo isso. Aliás, o novo Vestígio da Terra também havia dito que com estes poderes Alexis era ainda mais incapaz de ajudar alguém do que antes, como você tb disse em seu comentário.

Que bom que ouviu a trilha sonora. Fico infinitas horas selecionando qual usar. /luanegra /arma Espero que tenha agregado na experiência do capítulo!

Parte 2 do comentário

 

Não use trilhas de Digimon porque não vou reconhecer hahaha.

O fato do Seth ter caído e formado uma cratera não teve a ver com um indício dele se tornar o Vestígio da Terra, e sim porque ele caiu de uma altura bem considerável e arrebentou o chão mesmo hahaha. Já as pedrinhas "tremendo" foi sinal do poder mesmo.

Sobre a hereditariedade dos Vestígios, já foi comentado por Hotomaru no capítulo 7 que a deusa Maxia não permaneceu no planeta que criou, mas confiou parcelas de seu poder a aqueles que nomeou de Vestígios, que representariam sua vontade naquele lugar. Já foi informado em outros trechos também que o que dá a vida a tudo neste mundo é a essência vital, e que ela segue em um fluxo infinito, sempre retornando às entranhas do planeta (lembre-se do plano etéreo aonde Hotomaru estava), para depois voltar a conceder o dom da vida novamente. E Rein diz que "a essência de um guerreiro de Maxia vive eternamente." Bom, daí já dá para teorizar o suficiente.

Sim, minha fic é meio cruel nesse sentido. Sdds, Alexis. Que na sua reencarnação o fanfiqueiro não exclua trechos aonde você seria melhor desenvolvido.

Ah, esqueci de fazer a divisão dos trechos mesmo. Eu tentei evitar aqueles " ~~~ ~~~ " que você detesta, mas o programa que uso não tinha nada muito amigável nesse sentido e no fim acabou ficando sem nada. Depois ajusto isso.

Desígnios julgam, ou testam, como preferir, os Vestígios do respectivo elemento. E apesar de ter questionado um pouco tudo isso, você entendeu certo: o incômodo de Gurad com a derrota de sua Manifestação foi porque não esperava aquele desenrolar de eventos. E sim, Sotyr era o Vestígio da Terra. Não sei daonde você encucou com "Vestígio do Ar", sendo que este elemento não foi mencionado nem utilizado até aqui na fic. XD

Rein diz, na mesma frase em que "profetiza" que ali será o local da morte de Gurad: "Se o que me disse é verdade, então preciso derrotá-lo para que meu poder seja plenamente utilizado. Então está claro o que preciso fazer.". Ou seja, não é que necessariamente ele queira matar seu mestre para puni-lo, mas sim porque esta é a única saída para poder utilizar seus poderes em sua plenitude (segundo explicação do próprio Gurad no capítulo anterior).

Sdds núcleo de Hanzo, Emma e Baltoro. Quero muito chegar nele, mas ainda não será no próximo.

Fico feliz que esteja gostando dos contornos da fic e da forma como a história é construída e que cada personagem foi sendo introduzido. Sobre seu alerta para não extrapolar nisso, pode ficar tranquilo. A coisa não passará muito do ponto que já está. Personagens acabam necessariamente ficando meio sumidos, mas todos serão relevantes em seu devido momento. E quando estes momentos chegarem, receberão a devida atenção.

Também havíamos falado do clichê que usei para Seth ter que derrotar um amigo, e assim como você, eu também acho um clichê legal. Até no meu FAQ eu menciono que alguns clichês aparecerão de forma mais nítida (elementos, etc), mas que são utilizados por eu realmente gostar deles. Claro, a ideia é usá-los sob uma roupagem própria, como eu ao menos sempre tento fazer.

Bom Ninos, é isso. Espero dentro de duas semanas no máximo postar o próximo. Tenho mais uma viagem por ai, e já sabe que quando viajo aproveito para escrever muito heheh.

Abraço e até a próxima!

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Fabuloso, tanto como inesperado, o embate de Seth com Alexis, tal qual foi à revelação de seus poderes.

 

Mais que as belíssimas cenas de ação e poder manifesto, todo ensejo dramático, somado com uma pequena participação de Sotyr em seu final, nos brindou com um combate deveras emocionante.

 

O paralelo criado com o combate, já em andamento, de Rein e Gurad, tornou tudo no capítulo ainda mais impactante, deixando as expectativas, que já era considerável, para o desfecho do duelo de mentor e pupilo, ainda maiores.

 

Confesso que lamentei a morte de Alexis tanto quanto a ‘cegueira’ que o consumiu.

 

Desde sua aparição anterior e trato com Seth, gostei dele por conseguir passar, mesmo em sua fragilidade mundana, uma força que não vinha propriamente da definição clássica de poder.

 

Engraçado, e aqui não sei se o autor realizasse isso de forma proposital, que Alexis pareceu imensamente ‘poderoso’ quando não tinha qualquer poder e agora, fraco quando apresentava traços de uma força monumental.

 

Ele deixará saudades.

Leandro, primeiramente peço desculpas pela demora na resposta.

 

Bem, fico feliz que tenha gostado dos eventos retratados neste capítulo!

 

Jura que achou tão inesperado assim o confronto entre Seth e Alexis? Fiquei com receio de ter sido meio previsível após o anúncio do fim do capítulo passado, quando Rein percebe que Gurad havia despertado mais Manifestações (no plural, pois daquela distância Rein não poderia determinar a quantidade). Tentei surpreender mais pela forma como os dois se encontrariam, e espero que isso tenha sido do seu agrado.

 

Cenas de combate sempre são uma grande responsabilidade, ainda mais porque tento sempre mesclar estes outros elementos que você citou à ação. Que bom que o conjunto de tudo que configurou este capítulo te satisfez.

 

O embate entre Rein e Gurad estava previsto para ocorrer neste mesmo capítulo. Contudo, conforme o texto foi se desenrolando, novas ideias de eventos e diálogos foram surgindo, e o embate entre Seth e Alexis se estendeu consideravelmente. Tentar condensar tudo o que ocorreu, e ainda encaixar Rein vs Gurad só iria sabotar a qualidade das duas batalhas. Desta forma, terei muito mais liberdade e calma para o confronto entre Vestígio e Desígnio.

 

Alexis... Para alguém com tamanho complexo de inferioridade, aquele novo poder teve um efeito tal qual das mais intensas drogas. E você seguiu a linha de pensamento do Seth: quando ainda era 'fraco', Alexis era muito mais capaz, além de ter sido de real utilidade a outras pessoas. Há também uma outra questão, ainda não detalhada na fic: qual o efeito que o poder de uma Manifestação exerce sobre um ser humano?

 

Que bacana você dizer que Alexis deixará saudades. Querendo ou não, foi um personagem com pouco espaço na história. Como se não bastasse, um trecho (que seria prévio a estes eventos retratados desde o capítulo anterior) foi excluído, por eu ter julgado que esticaria demais este núcleo de Nia Khera. Neste trecho Alexis seria mais desenvolvido, bem como sua amizade com Seth. Também daria indícios de que ele estaria doente e tudo mais. Mas se ainda assim conseguiu se afeiçoar ao personagem, me sinto bastante satisfeito como autor. Meu objetivo maior aqui, afinal, mais do que engajar os leitores na trama central é fazê-los criar um envolvimento com os personagens.

 

Bem, por enquanto ficamos por aqui. Espero poder postar o quanto antes a sequência destes eventos para que a coisa não esfrie heheh.

 

Abraço e até a próxima! ^^

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Renato, eu li seu capítulo duas vezes para comentá-lo hoje hehehehe

 

Gostei muito dele, especialmente após a trilha sonora, que teve um papel fundamental de imergir o leitor na cena e fazê-lo ficar ainda mais tenso, animado, esperançoso, aflito, angustiado para descobrir o que vai acontecer a seguir. Seth ser o Vestígio da Terra, sucedendo Sotyr, foi algo que eu jamais iria esperar, justamente porque as possibilidades dele estar seguindo Rein guiavam para outros caminhos completamente distintos. Mas achei que o elemento escolhido combinou bastante com ele, observando agora sob a ótica que nos foi proposta.

 

Infelizmente eu não curti muito o jeito doentio do Alexis de agir após se tornar uma Manifestação, embora eu entenda a mensagem que você quis passar, de que uma pessoa fraca e impotente, pode assumir outro tipo de caráter completamente distinto do anterior quando recebe poder. Conforme li nos comentários, é similar a um efeito de droga mesmo. A redenção dele ao ver a imagem de Sotyr me lembrou bastante Saint Seiya, embora aquele modo dele ser derrotado, ao se redimir, me lembrou algumas cenas de Omega, onde a ideia me irritava (Ionia no ep 42, por exemplo).

 

Gostei bastante dos golpes, mas aqui entra um conselho meu: Seria legal caso pudesse por a tradução dos ataques num glossário, ou numa das informações adicionais da fic, pra eu poder saber o que significa. Não é porque estou no curso de inglês que eu sou obrigado a saber /lua

 

Parece que o núcleo agora vai voltar para o Templo da Água, com Gurad vs Rein. Se entendi bem, um Designio tem que enfrentar o Vestígio para que esse último passe a usar todo o poder do elemento respectivo, certo? Então temos ai a promessa de uma boa batalha. Mas eu achei que esse núcleo ficou completamente ofuscado pelo despertar de Seth, que por sinal, compete com a cena da morte de Hubbard como a mais 'emocionante' e marcante de Breaking Down até aqui!

 

Parabéns Renato e abraço!

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Renato, eu li seu capítulo duas vezes para comentá-lo hoje hehehehe

 

Gostei muito dele, especialmente após a trilha sonora, que teve um papel fundamental de imergir o leitor na cena e fazê-lo ficar ainda mais tenso, animado, esperançoso, aflito, angustiado para descobrir o que vai acontecer a seguir. Seth ser o Vestígio da Terra, sucedendo Sotyr, foi algo que eu jamais iria esperar, justamente porque as possibilidades dele estar seguindo Rein guiavam para outros caminhos completamente distintos. Mas achei que o elemento escolhido combinou bastante com ele, observando agora sob a ótica que nos foi proposta.

 

Que bom que releu, porque como vc tinha dito faz tempo que já tinha lido, eu tinha receio de que esqueceria tudo quando fosse comentar. XD

 

Que bom que gostou. Desde o evento do Hubbard não havia utilizado trilhas sonoras, e sempre estive muito ansioso para que o momento chegasse. Gosto demais de usar esse tipo de recurso. Felizmente a trama está em um ponto aonde mais eventos "pedirão" por trilhas... /sex A ideia era causar essa mescla de sentimentos distintos, como os que você listou acima. Eu havia dado indícios de que Seth e Sotyr criariam um vínculo, mas se foi algo que você não imaginava, melhor assim. Ser pego desprevenido (quase) sempre é a melhor coisa, ao acompanhar uma história.

 

 

Infelizmente eu não curti muito o jeito doentio do Alexis de agir após se tornar uma Manifestação, embora eu entenda a mensagem que você quis passar, de que uma pessoa fraca e impotente, pode assumir outro tipo de caráter completamente distinto do anterior quando recebe poder. Conforme li nos comentários, é similar a um efeito de droga mesmo. A redenção dele ao ver a imagem de Sotyr me lembrou bastante Saint Seiya, embora aquele modo dele ser derrotado, ao se redimir, me lembrou algumas cenas de Omega, onde a ideia me irritava (Ionia no ep 42, por exemplo).

 

Então, sobre a postura do Alexis... Em parte é pelo detalhe que você destacou no comentário: para alguém como ele, aquele poder repentino foi como uma droga. Mas há um outro lado. Não vou spoilerizar, mas é só para te deixar ciente que os conceitos sobre as Manifestações ainda não foram 100% postos à mesa.

 

Ionia. /luanegra /arma Mas tá, teve um quê de Saint Seiya ai. E não só nesse trecho... Há vários elementos comuns à nossa série favorita na minha fic, mesmo que por vezes surjam sem querer, sem intenção. É algo que ficou em mim, e algumas vezes vai se manifestar involuntariamente. Sotyr foi colocado pelo Alexis no capítulo anterior como um grande exemplo, uma pessoa admirável, honrada, que ajudava e inspirava a todos ao seu redor. Alexis, no capítulo atual, estava em um momento aonde sua visão e seus pensamentos estavam completamente perdidos e "cegos", e ao ver Sotyr, que tanto representava para ele o ideal a ser seguido, foi como se imediatamente houvesse reencontrado sua direção. Enfim, a intenção foi essa haha. XD Pena que não foi muito do seu agrado, mas faz parte.

 

 

Gostei bastante dos golpes, mas aqui entra um conselho meu: Seria legal caso pudesse por a tradução dos ataques num glossário, ou numa das informações adicionais da fic, pra eu poder saber o que significa. Não é porque estou no curso de inglês que eu sou obrigado a saber /lua

 

Cara, eu até havia comentado com o Ninos que faria um material extra aqui com as pronúncias dos nomes de personagens e principalmente dos golpes. E nisso entrariam as traduções também. Em português elas soam muito mais bostas rs mas é legal sim saber o significado. Algumas expressões vão precisar ser adaptadas por não haver tradução 100% direta, assim como o título da fic, mas eu vou dar meu jeito para que fique o mais inteligível possível.

 

 

Parece que o núcleo agora vai voltar para o Templo da Água, com Gurad vs Rein. Se entendi bem, um Designio tem que enfrentar o Vestígio para que esse último passe a usar todo o poder do elemento respectivo, certo? Então temos ai a promessa de uma boa batalha. Mas eu achei que esse núcleo ficou completamente ofuscado pelo despertar de Seth, que por sinal, compete com a cena da morte de Hubbard como a mais 'emocionante' e marcante de Breaking Down até aqui!

 

Parabéns Renato e abraço!

 

Exato. Os Desígnios, como explicado por Hotomaru e por Gurad, são entidades responsáveis por julgar se os Vestígios são dignos de representar a vontade de Maxia (lembre-se que a deusa concebeu parcelas de seu poder aos primeiros Vestígios, e então partiu do planeta). E os Desígnios possuem poderes exclusivamente voltados para testar seus respectivos Vestígios. Um destes poderes é o de "invocar" as Manifestações (mas de novo: nem tudo sobre elas foi explicado ainda).

 

Pois bem: como eles explicaram, se os Vestígios desejam ter poder suficiente para fazer frente aos Paradigmas e cumprir seus papéis como guardiões, precisam derrotar seus Desígnios. De alguma forma, isso os tornará aptos a "usar seus poderes em plenitude", segundo palavras do mestre de Rein.

 

Sobre você ter dito que o combate no Templo da Água acabou sendo ofuscado pelo que houve no último capítulo, achei muito bacana mesmo! Sinal que você se envolveu bastante com os eventos de Alexis e Seth, e com a nomeação deste último como novo Vestígio da Terra. Isso só me deixa mais estimulado para fazer do próximo capítulo algo ainda melhor, e quem sabe conseguir fazer com que ele mexa com você ainda mais!

 

Tenho grandes expectativas para o próximo capítulo, e gostaria de postá-lo o quanto antes. Espero que meus problemas se resolvam logo para que eu possa ter cabeça para isso... Por enquanto, como sabe bem, não tem como.

 

No mais é isso. Valeu pela (dupla) leitura e pelo comentário, GF! Obrigado pelos elogios e pelas críticas.

 

Grande abraço!

Editado por bizzyderyck
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Renat, olar...

 

Tinha pulado os cap 13 e 14. Por isso nao comentei sobre eles.

 

O problema que pelo celular é horrivel de ler...

E depois do capitulo 14 vc aumentou a fonte, nao sei, sei que pelo telefone ta muito ruim de ler mesmo, pois a fonte aparece gigante...

To sem PC e sem previsao de comprar um. Entao tenho um pedido de fã:

Posta a fic em PDF até o capitulo 17 pelo Mediafire... por favor...

Pelo 4 Shared tem que baixar um app pra poder fazer o download no celular...

Prometo que se vc upar, lerei os capitulos faltantes e comentarei sobre eles...

 

Faltam o 14, 16 e 17 pra mim se atualizar, mas quero reler do primeiro de volta...

 

Vc faz essa grande gentileza???

 

Ha braços e obrigado Renato

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Renat, olar...

 

Tinha pulado os cap 13 e 14. Por isso nao comentei sobre eles.

 

O problema que pelo celular é horrivel de ler...

E depois do capitulo 14 vc aumentou a fonte, nao sei, sei que pelo telefone ta muito ruim de ler mesmo, pois a fonte aparece gigante...

To sem PC e sem previsao de comprar um. Entao tenho um pedido de fã:

Posta a fic em PDF até o capitulo 17 pelo Mediafire... por favor...

Pelo 4 Shared tem que baixar um app pra poder fazer o download no celular...

Prometo que se vc upar, lerei os capitulos faltantes e comentarei sobre eles...

 

Faltam o 14, 16 e 17 pra mim se atualizar, mas quero reler do primeiro de volta...

 

Vc faz essa grande gentileza???

 

Ha braços e obrigado Renato

Faço sim, Guinho. Na verdade preciso mesmo atualizar o PDF, de qualquer forma. Acho que ele está dois capítulos atrasado.

 

Eu aumentei a fonte, sim. Está em Times 18 agora, se não me engano. Imagino que pelo celular fique uma leitura muito cansativa.

 

Mas uma coisa eu não entendi: você leu o capítulo 15 antes do 14? Por quê? XD

 

Assim que tiver atualizado, te aviso por MP.

 

Abração. ^^

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Estou postando apenas para avisar aos interessados que o arquivo PDF está atualizado até o capítulo mais recente. Conforme sugerido pelo Guinho, disponibilizei pelo MediaFire. Para baixar o arquivo, clique aqui.

 

Obrigado a todos! ^^

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  • 2 semanas depois...

Olá a todos!

 

Como já pedido pelo Gustavo e pelo Nikos, segue uma ajuda quanto as pronúncias de alguns nomes e também significado das técnicas, visto que as nomeio em inglês. Fica o alerta que em português soa bem... bobo. E é por isso que opto pelo inglês.

 

Caso eu tenha esquecido algo, ou tenham mais alguma sugestão, fiquem sempre à vontade!

Pronúncias dos nomes:

 

Rein = Ráin

Seth = Sef

Yaeger = Iêguer

Weiss = Váis

 

Técnicas mostradas até o capítulo 17:

 

Luke: Lightning Nova = Nova Relâmpago

Elize: Event Horizon = Horizonte de Eventos

Elize: Noir Daydream = Devaneio Negro

Hanzo: Pyro Storm = Tempestade de Fogo

Rein: Resounding Surge = Onda Retumbante

Rein: Maelstrom Devastation = Devastação do Turbilhão

Seth: Abyss Judgment = Julgamento do Abismo

Alexis: Seaquake Discharge = Disparo/Descarregamento do Maremoto

Gurad: Deluge Flow = Fluxo do Dilúvio

Gurad: Eternal Vortex = Vórtice Eterno

 

Quanto ao capítulo 18, pretendo postá-lo até no máximo dentro da próxima semana, então continuem conosco. XD

 

Abraço a todos!

Editado por bizzyderyck
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Massa aí Bizzy!

 

Quanto as técnicas, falasse que às vezes a mesma técnica em português fica com uma soronidade melhor em inglês. Em islandês fica melhor ainda! Adorei nomear as coisas no arco de Graad Azul. Se traduzires várias coisas lá na minha fic, verás o quão bobas são as traduções. kkk.

 

o Seth eu lia normalmente certo (claro que às vezes na distração eu abrasileiro, principalmente porque oo meu forte é italiano, não inglês kkkk). Agora para tu tirares o IAÉGUER de mim vai ser difícil. O "RAIN" (chuva???? meu deus, só notei agora) dá até.

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Na verdade, apesar de "rain" significar chuva em inglês, a pronúncia é diferente do nome do personagem é diferente.

 

O nome dele se lê "ráin", enquanto chuva se leria "rein" mesmo.

 

Ou seja: se está escrito com A, se pronuncia com E, e vice-versa hahahah.

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Eu lia a maioria dos nomes errado /morto

 

Lia Rein como chuva em inglês mesmo, inclusive pensei que essa fosse a referência, já que ele controla o elemento água. Yaeger é mais ou menos como se fala o nome do Eren, não é? Então dessa vez eu li corretamente. E Seth eu sempre li "Séti" mesmo, mas eu sabia que era "Séf", só que quando você já está aportuguesando a leitura, fica difícil desaportuguesar.

 

Quanto aos nomes dos ataques, impressionante que até o momento tão poucos golpes foram mostrados. Podia jurar que haviam ainda mais. hahahaha

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Eu lia a maioria dos nomes errado /morto

 

Lia Rein como chuva em inglês mesmo, inclusive pensei que essa fosse a referência, já que ele controla o elemento água. Yaeger é mais ou menos como se fala o nome do Eren, não é? Então dessa vez eu li corretamente. E Seth eu sempre li "Séti" mesmo, mas eu sabia que era "Séf", só que quando você já está aportuguesando a leitura, fica difícil desaportuguesar.

 

Quanto aos nomes dos ataques, impressionante que até o momento tão poucos golpes foram mostrados. Podia jurar que haviam ainda mais. hahahaha

 

GF, você estava pronunciando certo então: Yaeger se lê da mesma forma que o nome do Eren, mesmo.

 

Sobre a quantidade de golpes, é verdade. Não foram tantas batalhas, e mesmo dentro das que tivemos houve algumas limitações para que mais técnicas fossem mostradas:

 

- Yan, que enfrentou Yaeger, não possui técnicas nomeadas, visto que não possui poderes;

- Yaeger lutou contra Yan e Sotyr, mas não utilizou nenhuma técnica principal;

- Alguns Vestígios e Paradigmas lutaram mais de uma vez, e por isso técnicas foram repetidas;

- Nem todos ainda possuem (ou demonstraram) uma segunda técnica, como Rein que utilizou várias vezes o Resounding Surge e Hanzo com seu Pyro Storm.

 

Bom, conforme tivermos mais personagens de nomes chatinhos surgindo, bem como novas técnicas que venham a ser utilizadas, vou atualizando esse glossário e avisando vocês.

 

Há pernas. /lua

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Eu gosto de personagens com poucas técnicas. Detesto aqueles quadrilhões de ataques especiais novos porque, pra mim, perde aquela identificação com o personagem e seu golpe principal. Bem legal que você pensa da mesma forma que eu (Espero...) /lua

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Eu gosto de personagens com poucas técnicas. Detesto aqueles quadrilhões de ataques especiais novos porque, pra mim, perde aquela identificação com o personagem e seu golpe principal. Bem legal que você pensa da mesma forma que eu (Espero...) /lua

 

Ah, vai dizer que não curte o repertório do Haruto? /evil

 

Mas sim, também penso como você e prefiro poucas técnicas. Acho legal haver uma principal, e outras que surjam de circunstâncias particulares (como quando o personagem recebe um 'level up' de poder) ou só possam ser usadas em certas condições (Último Dragão).

 

É assim que vou tentar trabalhar as técnicas na minha fic. Um ou outro terá um repertório um pouco maior, como a Elize que já apresentou duas técnicas (contra Seth e Yaeger), mas não será a regra.

Editado por bizzyderyck
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