Ir para conteúdo

On The Edge of Breaking Down


Posts Recomendados

Agulha Escarlate resume tudo. Uma técnica excelente que pode ser usada quinze vezes!

Com sua devida versão power-up, Antares. Ainda há a Restrição, que é uma combinação perfeita com as agulhas. E o legal é que todas remetem diretamente à natureza dos escorpiões. Poucos cavaleiros possuem golpes tão de acordo com suas constelações protetoras como os escorpianos.

 

Mas enfim, fugimos bem do escopo da fic e não quero ficar floodando aqui (embora que com esse 'movimento' da aba... /lua ).

 

Espero até o final de semana aparecer por aqui com o capítulo 18.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • 2 semanas depois...
  • Respostas 339
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

Postagens Populares

Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%2018%20Logo%20_zpsw37l1qab.png

 

Templo da Água, proximidades de Nia Khera

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Templo%20da%20Agua_zpswifdplye.jpg


Localizado em um local de tão difícil acesso, a existência daquele templo era desconhecida da grande maioria das pessoas. Mesmo os habitantes de Nia Khera, um vilarejo erguido naquelas cercanias, eram ignorantes com relação a isso.

Seu estado atual, completamente em ruínas, tornava praticamente impossível determinar como seria sua arquitetura original. A única estrutura que resistira ao tempo, ainda que com claros sinais de desgaste, era um pequeno pedestal que jazia nos limites mais afastados daquela área.

Algo, porém, não havia se alterado: a atmosfera divina que abrigava, fosse através dos restos de suas estruturas, da vegetação que ali se desenvolvera ao longo dos anos, ou mesmo no ar que se respirava.

Agora delimitado por paredes aquosas intransponíveis, o Templo da Água cumpria a função primordial de sua existência: abrigar o julgamento de um Vestígio frente ao seu respectivo Desígnio.


- Não fique tão confiante apenas porque a Manifestação que invoquei foi abatida, Rein. - Gurad, apesar de ter demonstrado certo incômodo com a derrota de Alexis, mantém sua postura segura. - De certa forma, ainda assim ela cumpriu seu papel. Afinal, agora você está decidido a lutar. Ou estou equivocado?

- Você está mesmo disposto a utilizar quaisquer recursos que sejam necessários para me testar. Mesmo que isso envolva manipular as vidas de pessoas inocentes, você não hesita por um segundo sequer, não é? - Rein cerrava seus punhos. - Como pôde, mestre? Depois de tudo o que aprendi me ensinou...

Gurad mantinha seus olhos fechados e o semblante firme. Seu discípulo prossegue.

- Então foi tudo uma mentira. - O Vestígio respira fundo, e então se põe em posição de combate. - Se a pessoa por quem eu tinha tamanha admiração e respeito não passava de uma farsa, então não tenho mais motivo algum para hesitar.

- Rein… - O veterano guerreiro que liderara Nia Khera se manifesta. - Vamos acabar com isso de uma vez.

Nada mais precisaria ser dito. Os fatos haviam sido lançados violentamente contra a alma de Rein, de forma que palavra alguma poderia amenizá-los ou transformá-los.

A verdade era uma só.

Toda a decepção, todas as memórias construídas em cima de um ideal falso… Tudo convergia para os seus punhos em um avanço enfurecido em direção à pessoa que personificava tudo aquilo.

Um brado tomado pela ira e pela frustração soou pela noite, seguido por um impacto estrondoso.

- Esta força… - Gurad segurara o punho direito de seu discípulo a milímetros de ter seu próprio rosto atingido. - Não será suficiente.

Com um movimento rápido, Rein é lançado ao lado oposto do Templo, chocando-se contra o chão.

- O que houve? Isso é tudo o que sua fúria pode provocar? - O Desígnio cruza seus braços, como se apenas aguardasse o guerreiro caído avançar novamente. - Eu já lhe disse que enquanto contiver suas energias, não conseguirá nada.

- Conter? - O Vestígio tinha dificuldades para equilibrar seu corpo enquanto, uma vez mais, se erguia para lutar. - Não fale absurdos.

- O que pretende desta vez? Caso falhe, me certificarei de por um fim a este triste julgamento. - Gurad mantém-se imóvel, soberano da situação.

Rein cambaleava. Seu sobretudo de cor parda tremulava, repleto de rasgos e manchas de sangue. O ar parecia não lhe ser suficiente, conforme arfava em um ritmo cada vez mais intenso.

- Mestre. Este será… - Concentrando-se ao máximo, o Vestígio lentamente ergue seus dois braços em direção ao céu. - O último golpe do Vestígio da Água!

Gurad permanece em silêncio. Seu olhar estava fixo em cada movimento de seu discípulo, que tinha seu corpo tomado por uma intensa aura azulada.

- Que a dor deste ataque permaneça em sua alma por toda a eternidade! - Rein leva suas mãos a frente de seu peito em um movimento firme. -
Resounding Surge!!!

Um gigantesco vórtice de água se forma, avançando violentamente em direção ao seu alvo. O que estivesse no caminho era instantaneamente pulverizado, deixando apenas um rastro de destruição em seu caminho.


- "Eu posso sentir, meu aluno. Você reuniu todos seus sentimentos, desilusões e anseios, e fez com que tomassem forma. Seu coração está neste último ataque." - Gurad recolhe seus punhos atrás de seu corpo. - "Receba agora a minha resposta."


Conforme o Desígnio deslocou seus braços como se socasse o ar, uma pressão súbita na atmosfera reverberou através do Templo da Água. O turbilhão provocado por Rein teve seu avanço contido, como se uma vontade maior o ordenasse para tal.

- Mas... O que está acontecendo? - O Vestígio estava perplexo com o que acontecia. - Como algo assim é possív-

Antes que pudesse concluir, seus olhos se arregalaram, confusos e assustados com o que ocorria à sua frente: o fluxo do vórtice se revertia, e seu ataque voltava-se em sua direção.

Mal teve tempo de recuar um passo sequer antes que fosse completamente engolido pelo golpe. Seu grito, sufocado pela água que o envolvia, não pôde ser ouvido.

O turbilhão segue sua rota de destruição em direção a um inevitável choque contra uma das paredes que cercavam o Templo.


- “Mas é claro… Eu jamais conseguiria escapar do meu próprio ataque.” - Rein se debatia como podia, em vão. - “Precisei levar meu corpo ao limite para executá-lo. Mas agora… Heh. Quem diria. Agora estou simplesmente fraco demais para conseguir superar a mim mesmo."


O impacto foi estrondoso.

Passaram-se alguns instantes até que tudo se aquietasse. O silêncio seria quebrado apenas pela voz do Desígnio da Água.

- Eu não quero que sofra ainda mais, Rein.

O Vestígio tinha seu corpo preso à parede contra a qual se chocara. A água conjurada por Gurad o envolvia completamente, imobilizando qualquer uma de suas ações.

- Imaginei que fosse conseguir me superar, mas… - Gurad se aproximava a passos lentos. - Já chega. Por mais que não acredite em qualquer palavra que eu diga agora, lhe ver neste estado é algo muito doloroso para mim. Sendo assim, colocarei um fim a tudo isso.

- Cale-se… maldito… - Rein se contorcia em meio à barreira que o mantinha indefeso.

Aquele que havia sido seu mentor agora juntava suas mãos frente ao próprio peito, de forma que parecia iniciar uma prece. Sua voz grave então ressoa, imponente.


- Rein, o homem que representa a atual encarnação do Vestígio de Maxia que manipula a essência vital da Água: você falhou em suas provações, indigno que foi de conduzir o poder da Deusa Criadora. Por meio dos poderes a mim concedidos para julgá-lo, decreto neste Templo sagrado o final de seu ciclo. Que a essência de sua vida retorne em paz para o planeta.


Os olhos do rapaz de cabelos negros se esvaziaram de qualquer esperança ao ouvir aquelas palavras. A aura azulada do Desígnio voltava a se expandir, mas não emitia qualquer agressividade.

- Rein, meu querido discípulo. Saiba de uma coisa… - Pela primeira vez naquela noite Gurad se exaltava. Sua voz se elevava, e era carregada de uma profunda tristeza. - Foi uma honra tê-lo ao meu lado! Você foi… Um filho para mim!


- “Mestre, você está… Chorando?”


O espanto de Rein não pôde durar mais do que um breve instante.


-
Eternal Vortex!


Ao comando do Desígnio, a partir das paredes de água que enclausuravam o local um verdadeiro dilúvio passa a se formar, de maneira que em poucos instantes o Templo estaria completamente inundado.

O corpo de Rein havia sido lançado com violência, sendo então conduzido através de infinitas correntezas sem que pudesse oferecer qualquer resistência.

O homem de poucos e grisalhos cabelos mantinha-se imóvel, observando com pesar a existência daquela que havia se tornado a pessoa mais importante de sua vida se extinguir lentamente.


- “Por que tudo isso?” - Rein flutuava sem conseguir reagir. A beira de perder a consciência, milhares de pensamentos entravam em ebulição em sua mente. - "Esta guerra que nos faz sacrificar tudo o que nos é importante… Não. É tudo por causa da Lei de Maxia. A Lei de quem que nos confiou a ordem deste mundo através de uma missão eterna. Um ciclo que não pode se encerrar nunca, sem que isto signifique a destruição de tudo o que conhecemos. Sem que isto signifique… A extinção da humanidade.”


A intensidade das correntezas aumenta, de forma que Rein sentia que seus membros seriam arrancados de seu corpo a qualquer instante.


- “De que adiantou todo nosso esforço há cinco anos? De que adiantaram todas nossas perdas e os sacrifícios dos que já não estão mais aqui? Tudo apenas recomeça. E agora precisamos perder ainda mais? Precisamos sacrificar ainda mais, até que não reste mais nada?!”


O Vestígio aperta involuntariamente os seus punhos.


- “Maxia… Paradigmas… Vestígios… O que eu não daria para que nada disso existisse. Talvez meu mestre esteja mesmo certo: não sou o mais indicado para possuir um poder assim. Eu nunca o quis, em primeiro lugar.”


Subitamente seus olhos se abrem, decididos.


- “Mas já que os Vestígios que me antecederam me julgaram digno, talvez eu deva utilizar o poder que me confiaram para lhes mostrar que os sacrifícios que precisaram fazer não foram em vão. Provarei para eles, e para os que ainda estão neste mundo… Que nada mais precisará ser perdido! Lutarei até que minhas forças se esgotem para que este ciclo tenha um fim. Para que esta seja… A última era dos Vestígios de Maxia!"


Sua aura enfim ressurge, envolvendo completamente o seu corpo.


- Mas o quê… ?! - Gurad se vira, espantado com o que via. A luz que emanava de seu discípulo se ampliava infinitamente, chegando a ofuscar sua visão.


O brilho aos poucos diminui sua intensidade, concentrando-se em um único ponto. O Desígnio, então, arregala seus olhos com a imagem que se revela a sua frente: Rein pairava erguido em meio ao dilúvio. De braços abertos e estendidos, canalizava toda aquela energia em seus punhos.

- As correntezas cessaram… Você as acalmou. - O antigo mestre demonstrava sua surpresa com a guinada da situação.

- Assim como nestas correntezas em que você me lançou, durante toda a minha vida fui sempre conduzido na direção em que o fluxo corria. Flutuava para onde eventos fora de meu controle me levassem. - Rein expandia o poder que concentrava em suas mãos. - Enquanto seres como nós existirem neste mundo, mais e mais pessoas terão suas vidas presas por este ciclo.

- Então você finalmente entendeu. - Gurad, de olhos fechados, se pronuncia em um tom calmo.

- Com você também é assim, não é? Preso a um papel que não desejou, amarrado a um destino do qual não pode se esquivar. - Um sorriso melancólico se forma no rosto de Rein. - Eu findarei este ciclo.

Ao término destas palavras, o Vestígio ergue o punho direito acima de seu corpo. Como que obedecendo ao seu comando, toda a água que tomava o Templo por completo passa se elevar no ar, concentrando-se até tomar o formato de uma gigantesca esfera acima do guerreiro.

- Você tomou seu lugar de direito, afinal. - Gurad, sorrindo, ergue seu rosto em direção à figura de seu discípulo, . - O de ser quem guia seu próprio fluxo, não mais se permitindo ser carregado por ele.

A aura em torno de Rein pulsava, intensificando-se.

- O verdadeiro poder do Vestígio da Água… Não pode mais ser contido! - O braço direito de Rein move-se à frente. -
MAELSTROM DEVASTATION!!!

A imensa esfera é arremessada, causando uma pressão esmagadora no ar.

As árvores ao redor do Templo tinham suas raízes arrancadas do solo, enquanto diversos restos da estrutura do local eram lançados para longe como se não pesassem nada.

Gurad pareceu estar em paz quando olhou nos olhos de seu discípulo, naquele ínfimo instante antes de ser completamente atingido por um impacto devastador.

Passam-se alguns instantes até o caos da destruição se dispersar. A quietude aos poucos se re-estabelece, e a poeira se dissipa. Em meio ao que agora não passava de uma grande área arrasada, um ofegante Rein ajoelhava-se no solo buscando algum equilíbrio.

Antes que pudesse pensar em qualquer coisa, algo atraiu sua atenção.


- “O pedestal…” - Ao se virar, percebeu que a estrutura emanava uma luz intensa, como se chamasse por ele. - “Como pode estar em perfeito estado, quando tudo ao redor foi destruído?"


A passos lentos e trôpegos, o Vestígio se dirige até aquele local. Quanto mais se aproximava, mais aquela energia parecia se acentuar.


- “Este pedestal está transbordando com a essência vital da Água. Não seria possível que eu simplesmente não tivesse notado isso até agora. Então... O que aconteceu?”


A poucos metros, porém, uma forte sopro de vento o fez cobrir os olhos. Ao abri-los, pôde ver Gurad, muito ferido, posicionado em seu caminho.

- Por quê… - O Desígnio intercalava as palavras com sua respiração pesada. - … por que me deixou vivo?!

- Eu já lhe disse. - Rein estava calmo. - Interromperei este ciclo que nos obriga a sacrificar tudo o que temos de valor. Não se engane: não lhe perdoei pelo que fez. Mas decidi que sua penitência será dedicar o resto de sua vida à paz de Nia Khera e de seus habitantes.

- Rein… Mas desta forma não conseguirá obter a chave para o seu verdadeiro poder.

- Você havia dito antes que este julgamento não se baseava apenas na minha força física, mas também na força das minhas convicções e ideais. Sendo assim, entendo agora porque só pude perceber esta energia vinda do pedestal agora. - Com um movimento sutil, porém decidido, o jovem portador do poder de Maxia desloca seu mestre com facilidade, abrindo caminho. - Eu passei em seu teste.

Como se apenas seguisse sua natureza, Rein leva sua mão direita ao pedestal, atravessando-o como se nada houvesse ali.

Um forte intenso toma todo o local.

Os olhos de Rein denunciam seu espanto com o que acontecia. O pedestal havia desaparecido e, em seu lugar, uma pequena pedra cerúlea havia sido deixada na palma da mão do Vestígio.

- Rein, meu querido discípulo. Você foi aceito pelo poder de Maxia. - Gurad abandonava seu semblante firme, voltando a demonstrar a calidez dos tempos em que vivia pacificamente em Nia Khera com seu aluno. - Você conseguiu… Sem que nenhum sacrifício precisasse ser feito.

- Nós temos o poder de criar o nosso próprio caminho, mestre. - O Vestígio assente com a cabeça.

O homem calvo lhe retribuía o gesto, quando uma súbita rajada de vento os lançou para trás.

- O que foi isso?! - Rein olhava de um pado para outro tentando compreender a situação.

- Esta energia… - Gurad, um pouco afastado de seu aprendiz, parecia mais centrado. - Será possível que alguém estava nos vigiando?

- Impossível! Eu teria conseguido detectar caso uma presença tão forte estivesse aqui! - O vento ficava cada vez mais potente, fazendo com que Rein tivesse dificuldades para se manter em pé.

Durante alguns instantes nada aconteceu. Mas a calma seria mais uma vez quebrada, sendo substituída pelo mais absoluto temor.

A terra tremia, reverberando de forma ritmada.

- Esta quantidade de poder… Nunca senti nada assim antes. - Uma gota de suor frio escorria pela face de Rein.

- Será possível que estes tremores sejam causados por… passos?!

A atmosfera parecia ficar mais pesada a cada segundo.

De forma quase instintiva, mestre e aluno se colocam em posição de combate. Estavam alertas, mas ao mesmo tempo temerosos.

- Mestre, vá embora. - Rein ordena com firmeza. - Agora que posso usar meus poderes plenamente, seu papel nesta guerra já foi cumprido.

- Não seja estúpido! Não se dá conta de como está exausto depois de todos os esforços que fez?! - Gurad mantém seu olhar fixo na direção do som daqueles passos. - Além disso, minha função como Desígnio pode ter se encerrado, mas meu papel como seu mestre é eterno!

Ao ouvir aquilo, o jovem de cabelos negros desviou seu olhar em direção ao mestre. Firme, altivo e valoroso: definitivamente o homem a quem aprendeu a admirar nunca havia sido uma mentira.

Mas não haveria tempo para que nada fosse dito.

Os tremores já haviam aumentado consideravelmente quando uma vasta silhueta começou a tomar forma em meio à neblina.

- Como… ?! Mas o que é esse… - Rein rangia dentes. - ... Monstro?!

- Rein… Prepare-se. - A ordem de seu tutor soou como uma premonição cética do que estaria por vir.

Antes que o Vestígio conseguisse visualizar o invasor, uma nova rajada de ar o lança para ainda mais longe.

O impacto contra o solo, somado aos efeitos de seu cansaço, fez com que sua visão ficasse turva. Com dificuldade, ergue a cabeça.

Forçou suas pupilas ao máximo até conseguir alguma nitidez.

E então ele viu.

À frente de Gurad, um homem extremamente musculoso e que parecia ter o dobro de sua altura posicionava-se observando o veterano como se não houvesse ninguém ali.

Trajava um manto predominantemente negro e adornado em rubro que cobria-lhe das pernas até o pescoço. Seus cabelos uniam-se a uma espessa barba, ambos de tons acinzentados.

Em sua mão direita, um descomunal machado de duas faces apoiava-se no chão.

- Mestre… - Rein levantava-se aos poucos. Sua voz, fraca, não alcançava o líder de Nia Khera. - Fuja…

Titubeante, ele se põe em pé. Ao dar o primeiro passo, contudo, uma intensa dor pareceu rasgá-lo por dentro. Leva uma de suas mãos abaixo do peito, e sente que alguma de suas costelas havia se partido na queda.

Ainda assim, seguiu.

- … Fu... ja…

Ele sabia. Não havia um segundo a perder. Ainda assim, suas pernas relutavam em lhe obedecer.

- Desígnio. - A voz grave do sujeito ressoa de forma que o próprio ar parecia tremer com seu som. - Através de você, pudemos localizar mais um Vestígio. Ainda que tenha tolamente mantido-o em sigilo, sua missão foi concluída com sucesso.

Gurad mantinha seus punhos posicionados à frente de seu corpo, impassível.

- Fuja… - Rein acelera seus passos como pode. - FUJA!!!

- Sendo assim, você não nos tem mais utilidade alguma. - O gigantesco sujeito conclui, como que proferindo uma sentença.

Conforme o braço daquele homem começava a se mover, todas as dores no corpo de Rein pareceram ter sido anestesiadas. Sua aura se expandiu instantaneamente em um avanço ensandecido, enquanto urrava como se as vidas de ambos dependessem daquele ato.


- “Eu vou conseguir!” - Tamanha era a velocidade que seus novos poderes lhe permitiam atingir, que Rein foi preenchido por uma renovada esperança. - “Mestre! Eu vou…"


Trilha sonora

Em uma fração de segundo, um relâmpago se abatera diretamente sobre o corpo do guardião de Maxia.

Antes que pudesse sequer assimilar o que havia ocorrido, já tinha seu rosto pressionado contra o chão.

Tentou se mover, em vão. E então se deu conta: alguém o estava imobilizando. Um joelho se posicionava no meio de suas costas, o que acentuava a dor de seu osso quebrado de forma quase insuportável. Com uma das mãos, o sujeito mantinha os dois pulsos do Vestígio presos, e com a outra empurrava sua cabeça contra o chão.

Rein não podia erguer seu rosto, mas sentia que aquilo não era obra do ser que afrontava seu mestre. Era uma outra presença. Uma energia completamente diferente.

- É uma realidade triste quando percebemos que somos completamente incapazes de proteger quem nos é importante. Você deve estar sentindo isso agora. - A voz era masculina, e soava como se fosse completamente desprovida de emoções. - Este é aquele exato momento aonde tudo isso deve estar caindo em suas costas. A certeza de que não há mais absolutamente nada que você possa fazer.


- “Essa voz…" - Rein cessa seus movimentos enquanto se recorda. - “Não pode ser!”


- Nós lutamos, colocamos nossa própria vida em risco, e fazemos tudo que estiver ao nosso alcance. - O homem prossegue. - Isso tudo é inútil. Mas tenho certeza de que deve estar entendendo isso por conta própria agora.

- Não pode ser… Você… Você deveria estar morto... - A voz do Vestígio falhava por conta de sua perplexidade. - Paradigma do Trovão! Você deveria ter morrido há cinco anos! Maldito!

De forma ainda mais desesperada do que antes, o antigo companheiro de Hanzo e Sotyr tenta se desvencilhar.

- Chegou a hora de retribuir o que me fizeram passar, Vestígio. - Neste momento, Luke, segurando os cabelos de Rein, ergue sua cabeça à força, de forma que este pudesse observar o que estava à sua frente. - Observe atentamente enquanto tudo se despedaça em frente aos seus olhos.

Relâmpagos iluminavam a figura colossal daquele homem. Em uma de suas mãos, Gurad, completamente incapaz de reagir, tinha seu corpo suspenso pela cabeça.

- Mes… tre… - Os olhos de Rein se arregalaram, incrédulos.

- Rein… - A voz de seu tutor era rouca e quase inaudível. - Me desculpe. Me desculpe por ter destruído tudo o que vivemos até aqui. Saber que serei lembrado desta forma… É pior do que a morte.

A mão de Rein, agora solta por Luke, buscava alcançar seu mestre.

Sua visão era nebulosa e parecia que se apagaria a qualquer momento.

Mas conseguiu visualizar quando aquela silhueta gigantesca ergueu seu machado no ar.

Ainda reunia fôlego para uma vez mais clamar por seu mestre quando um rastro de sangue respingou em seu rosto.

Sua mão, estendida em busca do inalcançável, tremia.

Um som oco no chão atraiu seu olhar.

A cabeça de Gurad caíra ao seu lado, seus olhos ainda abertos e tomados pela tristeza de suas últimas palavras.

Luke já havia libertado Rein por completo, mas o Vestígio não havia se movido.

- Saboreie a miséria, cão de Maxia. - Disse o guerreiro de cabelos prateados e trajes negros, dando as costas ao seu inimigo.

Uma chuva torrencial se inicia.

- Cão de Maxia? - De joelhos no chão e com os ombros caídos, Rein finalmente se manifesta. - Não me faça rir… Que tipo de deusa provocaria tudo isso? Que tipo de deusa… CRIARIA SERES COMO NÓS?!

Luke interrompe seus passos. Antes que pudesse se virar, entretanto, um grande pulso de energia jogou seu corpo para trás.

Com reflexo, forçou seus pés contra o chão, mas mal teria tempo para buscar estabilidade. Um soco lhe atingiu diretamente no rosto, fazendo com que um rastro de seu sangue se desenhasse no ar.

Rein, enfurecido, avançava de forma quase instintiva e irracional.

Não conseguia pensar em nada. Apenas a imagem de seu mestre pairava em sua mente.

Preparava-se para atingir novamente o Paradigma do Trovão, quando teve seu golpe bloqueado.

- Por ter golpeado o meu mestre, arrancar somente a sua cabeça não será suficiente. - O homem que havia tomado a vida de Gurad intercedia no confronto. - Weiss, o Paradigma da Gravidade, se encarregará de sua punição.

- Então este homem é seu mestre? - Rein esboçava um sorriso desafiador. - Mas que ótimo. Neste caso, me certificarei de te matar por último. Farei o possível para que a sua dor ao perder seu mestre seja ainda maior do que a que me causou.

Os punhos de ambos, ainda que de tamanhos desproporcionais entre si, se chocam com forças equivalentes. Ambos saltam para trás, adotando uma distância de segurança.

A aura azulada do Vestígio da Água, bem como a prateada do Paradigma da Gravidade se expandiam rapidamente, quando a voz de Luke foi novamente ouvida.

- Detenha-se, Rein. O que poderia fazer contra nós dois ao mesmo tempo? - Sua voz era calma, mesmo após o forte golpe recebido.

- Ele não lutará sozinho.

A voz jovial que se revela chama a atenção dos três combatentes.

- Seth! - Rein se surpreende com a aparição daquele que o acompanhara desde Kanbalar, e a quem vinha treinando em Nia Khera.

- Vocês são Paradigmas assim como aquela mulher que atacou Kanbalar, não são? - O corpo do jovem de cabelos loiros era tomado por um halo de luz alaranjada. - Estive procurando por vocês!

- Entendo. Então o herdeiro de Sotyr já foi escolhido. Chega a ser nostálgico… - Luke volta a se pronunciar. - Mas não seja tolo, garoto. Seus poderes ainda são muito limitados. Ainda que tenha igualado numericamente esta batalha, a sua fraqueza fatalmente os levaria à derrota.

Seth se incomoda, mas nada responde. Ele sabia que aquelas palavras não eram meramente para lhe intimidar. Apenas retratavam a verdade.

- Além disso, - Luke continua - não posso permitir que joguem suas vidas fora assim, tão inutilmente. Por ora, procurem poupar seus esforços. E caso queira ter alguma chance de conseguir sua vingança, novato, recomendo que busque pelo Desígnio da Terra.

- O que diabos quer dizer com "não pode permitir”? - Rein retruca. - Como ousa zombar de nós? O que querem, afinal?!

Sem dar tanta atenção àquelas palavras, o líder dos Paradigmas torna as costas a seus oponentes e passa a caminhar, afastando-se.

- Antes que eu me esqueça… Caso isso venha a lhes preocupar, não precisam mais temer pela segurança de Nia Khera. - A um sinal de seu braço, seu aliado o acompanha. - Agora que os localizamos, já não há mais nada para nós neste local. Vamos, Weiss. Estamos partindo.

- Sim, mestre Luke.

Um novo relâmpago irrompe, ofuscando a vista de Rein e Seth.

No momento seguinte, estavam sozinhos.

- Seth. Também devemos ir.

O Vestígio da Água já se dirigia rumo à descida daquela colina.

- Alexis… Mestre Gurad… - Passada a adrenalina de todos aqueles eventos, o efeito das perdas parecia recair de uma vez sobre Seth. Seus olhos marejavam.

- Eles se tornaram lembranças, agora. - Rein responde, firme.

- Lembranças? - O rapaz que herdara os poderes de Sotyr se incomoda com a resposta. - Como pode falar algo tão frio assim em um momento destes?

- O que são lembranças, Seth? - O Vestígio da Água prossegue. - Lembranças podem ser belas, ou podem ser tristes… Mas jamais serão nada além disso.

- Você não está sofrendo pela morte daquele que te tornou o que é hoje?!

- Se estas lembranças, estas imagens do passado que insistem em ficar estampadas em nossos pensamentos, em algum momento te fizerem hesitar, ou te desviarem do seu caminho… Esforce-se ao máximo para se livrar delas, Seth.

O novo Vestígio da Terra apertava seu punho com força, decepcionado por tudo o que estava ouvindo.

- Por outro lado, se elas lhe servirem como fonte de força e inspiração para continuar indo em frente… - Rein olha por sobre o ombro diretamente para o garoto. - … Agarre-se a estas lembranças com todas as suas forças, e não as perca jamais.


Ao fim daquelas palavras, tudo fez sentido para Seth.

Aquela era a postura de alguém que travaria uma eterna batalha dentro de si.

Uma batalha da qual Rein não se permitiria sair derrotado jamais.

Não importaria o quanto aquelas lembranças tentassem feri-lo.

Ele seguiria…

Inabalável.

- Glossário:

  • Resounding Surge: Onda Retumbante
  • Eternal Vortex: Vórtice Eterno
  • Maelstrom Devastation: Devastação do Turbilhão

- Pronúncia:

  • Weiss: Váis

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Gostei muito do capítulo! Foi uma mistura de impactante, com triste, com tocante, enfim. Eu não sei nem mais como me senti com relação a ele hehe.

 

Começamos com Rein vs Gurad. Ambos já estavam determinados a lutar, pois os momentos de diálogo haviam sido concluídos anteriormente. O confronto foi rápido e mostrou que o Resounding Surge, por mais marcante e que seja ligado ao Vestígio, não é mais um ataque efetivo contra o Desígnio. Gostei da sentença de Gurad ao dizer que Rein não era mais o Vestígio e tal. Pensei que aconteceria algo com ele relacionado a isso, como se o julgamento do ancião tivesse um poder, de fato. Mas parece que foram apenas palavras para desestabilizá-lo ou motivá-lo.

 

O retorno de Rein após ser atingido pelo Eternal Vortex foi louvável, digno da motivação dos Cavaleiros em se reerguer sempre, independente da adversidade. Gostei demais do nome da técnica nova dele e também do seu funcionamento, embora eu tenha achado que ela é mais de impacto direto e não algo de grandes proporções, como o tsunami do Desígnio. Enfim, um detalhe só. Achei interessante a ideia de reunir a água ao redor, concentrar em uma bola e lançá-la ao alvo.

 

Agora, me confesse uma coisa, a ideia do Pedestal conter a essência da Água e se transformar em um cristal foi ideia de Omega? /sex Sério, me lembrou automaticamente o conceito das Ruínas de Cosmo, embora com uma abordagem que eu considere bem superior. No mais, a chegada do Weiss (FINALMENTE a origem daquele gigantão destruidor foi revelada!) e de Luke foi linda! Não esperava por eles estarem ali e nem de... Matarem Gurad...

 

Eu imaginei que Gurad não se manteria vivo, pois pensei que o ciclo dele na trama se encerraria naquele momento, quando Rein se confirmou como o portador da essência da Água, mas não pensei que haveria uma participação dos Paradigmas nisso e nem ao menos imaginei que ele seria decapitado. Pontos pela ideia surpreendente. Quando Rein se encheu de fúria e resolveu atacar a tudo e a todos fiquei torcendo por ele mostrar agora como seus poderes estavam, mas a diferença numérica é mesmo algo desafiador. Mas me lembre... De onde Rein conhecia Luke? Não me lembro deles terem alguma interação antes.

 

Seth chegou e eu imaginei o mesmo que Luke. Um recém desperto Vestígio não iria ser de muita serventia no combate. Agora, achei legal o Weiss ser o Paradigma da Gravidade, agora imagino que a classe não vai se restringir apenas aos elementos naturais e sim a conceitos também. Bem interessante.

 

E o final do capítulo fez todo o sentido com o título do mesmo. Curti bastante isso. E agora estou ansioso pra saber como a personalidade de Rein vai se moldar a partir de tais eventos. Agora estou ansioso pelos próximos capítulos e torço pro foco voltar pra Hanzo, Emma e Baltoro. Parabéns Renato e abraço!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 15

 

Beleza Renato?! ^^

 

Vou separar o comentário deste capítulo nas três frentes que ele teve.

 

E vou começar de traz para frente:

 

Realmente devo concordar que esse capítulo humanizou legal a Elize... E esta moça vem ganhando muito minha simpatia... Esse passado dela aparenta ter sido bem conturbado. Talvez ela tenha sofrido por ser diferente e foi alvo da ignorância das pessoas.

 

Ela foi um pouco afetada pelas palavras de Yaeger (Também não gosto dele) e parece que vai lhe dar um corretivo... Mas será mesmo que ela compraria esta briga? Não sei.

 

Entre Argos e Nero, como disseram, foi tudo muito misterioso...

 

Enfim, juntamente com a conversa de Elize, acho que ficou confirmada a morte de Yan... Que pena, ele era foda. Mas enfim, só deu para sacar que Argos parece ser bem intencionado... Mas Nero... Difícil saber. Os comentários foram normais, a não ser a agressividade peculiar no fim...

 

Mas o que mais me chamou a atenção foi Hotomaru.

 

Juntando esse com o anterior que acabei relendo, as coisas ficaram ainda mais interessantes e intrigantes. Mas é possível pescar algumas coisas.

- Hotomaru é o único que pode acessar aquele “lugar”...? Aqui fico a me perguntar se ele seria um desígnio ou outra coisa... Por que ele consegue isso?

 

- Ele falou sobre acabar sua penitência.

 

- De que o mundo “teria um fim”.

 

- Ele estaria manipulando as coisas... Hanzo por exemplo.

 

- Aquele ser é aparentemente algo como um “deus”. Falou de punição, só não ficou claro se é ao Hotomaru ou se a humanidade.

 

Enfim, inicialmente ficou na minha cabeça que ele, Hotomaru seria o grande vilão das coisas... Mas depois de ver alguns comments, passei a achar que talvez ele esteja querendo impedir o mundo de ser destruído, algo como um herói, mas que parece não ser bonzinho e tem métodos escusos...

 

Muito difícil conjecturar aqui, quando ainda não se sabe as bases de cada lado... /pensa.

 

Capítulo 16

 

Temos Seth e Alexis conversando, falando sobre suas contribuições a aspirações... Uma passagem que seria mais leve, se não fosse como terminou. Eu não estava esperando nada ali, as coisas estavam calmas... Hehe... Mas aí houve uma explosão.

 

Deu para ver Seth, meio que seguindo aquele caminho que ele tinha tomado desde a visita de Elise... Não fugir, e não ter medo! Ele preferiria morrer lutando a fugir de medo! É algo bem emocional de revolta... Achei muita boa a interação dele com Alexis enquanto eles debatiam sobre que rumo tomar... Ficou uma sensação legal de perigo no ar, e o temor de algum daqueles personagens morrer.

 

Enfim, ele avança e encontra Rein que está em uma briga com uma Manifestação da Água. Mas o Vestígio dá logo um passa moleque no garoto... Percebi certo abalo na confiança do jovem loiro... Mas ali Rein foi firme e fez o que era certo a meu ver. O rapaz tava muito cru ainda.

E no fim fiquei bem surpreso com a revelação de Gurad ter feito tudo aquilo! Caraca, ele Entregou Sotyr para morrer! Mesmo que ele não esperasse que todo mundo fosse morto isso foi bem tenso... Apesar de que ele se justifica que fez o necessário para salvar Rein. E no fim, Seth passa a correr risco como o possível ataque de uma Manifestação. Esse final adicionou forte elemento de drama.

 

Ainda é muito nebuloso tudo isso, principalmente por que os Desígnios insistem com o teoria de que estão testando os Vestígios para a vontade de Maxia!... Mas que vontade é esta que demanda tal sorte de testes?!

 

Em breve comento os outros dois!

 

Abraços!!!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 17 lido

 

Vamos lá!

 

Gostei bastante! O começo ficou uma sensação de suspense... Sobre o que ia acontecer. Era meio que certo que Seth encontraria uma Manifestação, mas era imprevisível o que aconteceria, afinal ele era um garoto comum... Sem treinamento sequer (Não tinha começado ainda, eu acho).

 

Ele inclusive, apesar de toda a coragem demonstrada, mostra que ainda tem certo receio... Ele fica lembrando-se do que o Rein falou. Se ele realmente deveria correr esses riscos.

 

Logo ele encontra o Alexis... A construção desta cena ficou bem bacana! Porque aumentou a intensidade do suspense! Primeiro ele vê o médico morto de olhos vidrados e depois seu recém-conhecido amigo...

 

Eu confesso que não esperava pelo Alexis... Fui surpreendido, pois ele não tinha dado qualquer sinal de traição. Assim como Gurad. Achei que podia ser qualquer pessoa comum.

 

A conversa entre eles foi bem tensa. Alexis se mostra bem diferente, embora ainda inseguro (Eu tenho essa impressão) Ele tem aquela raiva e sentimento de vingança, até pelos médicos que o desenganaram... Ao passo que Seth o confrontou de forma corajosa. Apesar de nítida a desvantagem ele não se intimidou.

 

Apanhou bastante! Hehehe! Mas venceu ele moralmente nos argumentos! XD

 

A luta desta forma, não ficava só como uma luta, mas tem todo um papo interessante! Aprecio lutas assim, que tem também um embate de ideias, ou até um avanço do enredo em si.

 

Depois de ser duramente golpeado e arremessado pela janela ele começa a demonstrar algo incomum. Só aqui ficou claro para mim que o Vestígio é realmente um “portador”. De fato, o poder deles não morre... Se um deles morre o poder fica em algum lugar (Tipo aquele lugar etéreo, até ser passado para alguém.)

 

Só fiquei na dúvida de como Seth recebeu esse “Vestígio”... Era seu destino, foi acaso, foi escolhido...

 

Sotyr ajudando Seth me lembrou certo fantasminha camarada de CDZ... XD

 

A trilha sonora foi bem legal também!

 

Gostei que na verdade, quem “lutou” foi Sotyr, e, talvez os Vestígios anteriores. Deixou a luta mais verossímil.

 

Com o fim da luta, fica claro que na verdade, Alexis perdeu um pouco do controle de si mesmo quando aceitou ser uma Manifestação... Em verdade era parecia ser realmente o cara bacana que havia demonstrado.

 

 

 

Capítulo 18 lido

 

 

E por fim, o último lançado...

 

Esse foi realmente um dos melhores capítulos até aqui! Bem impactante!

 

Enfim uma luta quase a séria começa... Afinal falta em Rein um pouco de convicção. Talvez ele ainda não acreditasse que o Mestre dele fosse alguém tão diferente. Foi uma decepção para ele, eu acho.

 

Então ele acabou se contendo. Seu Mestre bem viu isso.

 

Mesmo assim, Rein juntando seus sentimentos e seu poder em um ataque. O Resounding Surge, mas que foi completamente bloqueado por Gurad, e ainda foi devolvido... :o

 

A cena de Gurad reprovando Rein foi muito boa! Achei inclusive que ia morrer (Culpa do GF)

 

Ao mesmo tempo o velho demonstra ter afeto por Rein... Acho que isso foi um divisor de águas na luta (Trocadilho infame... /evil).

 

Acho que isso serviu para mudar a mente de Rein... Talvez de que ele não precisava odiar seu mestre, e tampouco matá-lo, mas simplesmente aceitar lutar com toda a sua força e ver uma motivação para isso... E ele encontra.

 

E de que ele talvez seu mestre tenha sido pelo menos em parte verdadeiro... Ou talvez ele tivesse sendo parcialmente controlado pelo “Desígnio”...

Aí fiquei me perguntando: Por que Sotyr foi morto e outros estão sendo poupados?

 

Sabe, gostei mesmo de Rein ter poupado Gurad. Eu queria que ele tivesse sobrevivido... Mas...

 

Aquele final foi bem surpreendente!

 

Weiss chega botando terror! Achei que ele ia matar de cara o velhote lá...

 

Mas Rein iria impedir se não fosse a chegada de Luke, como o joelho nas costas...

 

Pensa num cara que ficou com uma raiva mortal do Luke! Eu!... Ao mesmo tempo parece que soava como uma vingancinha...

 

Toda aquela cena, da cabeça ser direcionada para ver seu mestre morrer, e o sangue espirrar no rosto dele, foi digna de muitos elogios.

 

Mas quando ele se levanta e dá um socão no Luke!!! Uou... Pena que Weiss interrompe! Foi a primeira vez que vi um Vestígio parecer superior a um Paradigma... Se ele tivesse sucesso seria bem catártico.

 

No fim tem um papo bem bacana sobre como tratar as lembranças boas e ruins entre Seth e Rein.

 

Enfim, gostei muito bozzy

 

Abraços!!!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

De fato toda a situação envolvendo Gurad e Rein se resolveu de uma forma incrível e não menos surpreendente (aliás, como foi todo esse arco).

 

Para um trabalho que não visa explorar tanto as cenas de ação e luta o autor tem demonstrado muita capacidade quando as tem abordado (como não citar como exemplo, além de Gurad e Rein, o inesquecível embate dos gêmeos Yaeger e Yan).

 

As técnicas, já começando por suas nomenclaturas, também contribuíram para excelência do capítulo sendo belíssimas e de grande apelo em suas abordagens e funcionabilidade.

 

Não poderia deixar de elogiar os diálogos e toda tensão dramática que mesmo pairando a ‘sombra’ do conflito, fizera dele toda razão de ser e não fora menos importante.

 

Aqui destaco a relação de Rein com Gurad e as implicações envolvendo-as.

 

Não esperava que o Vestígio da Água poupasse seu outrora mentor, agora revelado como Desígnio, pelas atrocidades que esse cometera e foi incrível quando o mesmo expôs as razões que o levaram a fazer isso.

 

Quando Gurad proclamou sua sentença, declarando Rein, inábil na prática do poder concedido por Maxia, imaginava que o Vestígio da Água teria sua habilidade arrancada de si e voltasse a ser uma pessoa como qualquer outra (diga-se de passagem, não arrancada por Gurad, que por si só seria como o ‘juiz’ e ‘júri’ da situação, mas sim pela vontade do próprio elemento água materializada ali, pelo altar, sendo este, sim, o ‘carrasco’ e responsável por tirar de Rein, o seu poder). Rein, então, privado de seus poderes, seria deixado de lado pelo Desígnio da Água que sem mais o que fazer por ali, partiria. Daí chegaria Seth que ao encontrar Rein num estado lastimável, tanto física como emocionalmente, o motivaria a dar um jeito de recuperar sua habilidade e enfrentar novamente Gurad. Outra possibilidade que pensei para toda essa ocasião era que Rein recuperasse, no momento da batalha mesmo, os seus poderes protagonizando uma continuação ainda mais titânica da sua luta com Gurad.

 

Claro que nada disso aconteceu, e peço desculpas ao autor se estou a divagar naquilo que poderia ter sucedido, é que a trama me envolveu até esse ponto.

 

Devo salientar que a forma escolhida pelo autor em conduzir os fatos citados acima também acabaram me agradando, em especial, pela inclusão de Luke.

 

Para encerrarmos, acredito que este arco tenha encontrado seu fim, sendo o mesmo, numa visão geral, muito satisfatório em todo seu desenvolvimento (personagens como Alexis e o próprio Gurad deixaram saudades). Agora, pergunto ao autor (depois de lhe deixar a cá meu abraço e agradecimento pela diversão literária a nós, seus leitores, proporcionada), caso esse possa me responder, continuaremos a seguir com Hanzo, Emma e Baltoro?

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Gostei muito do capítulo! Foi uma mistura de impactante, com triste, com tocante, enfim. Eu não sei nem mais como me senti com relação a ele hehe.

 

Começamos com Rein vs Gurad. Ambos já estavam determinados a lutar, pois os momentos de diálogo haviam sido concluídos anteriormente. O confronto foi rápido e mostrou que o Resounding Surge, por mais marcante e que seja ligado ao Vestígio, não é mais um ataque efetivo contra o Desígnio. Gostei da sentença de Gurad ao dizer que Rein não era mais o Vestígio e tal. Pensei que aconteceria algo com ele relacionado a isso, como se o julgamento do ancião tivesse um poder, de fato. Mas parece que foram apenas palavras para desestabilizá-lo ou motivá-lo.

 

O retorno de Rein após ser atingido pelo Eternal Vortex foi louvável, digno da motivação dos Cavaleiros em se reerguer sempre, independente da adversidade. Gostei demais do nome da técnica nova dele e também do seu funcionamento, embora eu tenha achado que ela é mais de impacto direto e não algo de grandes proporções, como o tsunami do Desígnio. Enfim, um detalhe só. Achei interessante a ideia de reunir a água ao redor, concentrar em uma bola e lançá-la ao alvo.

 

Agora, me confesse uma coisa, a ideia do Pedestal conter a essência da Água e se transformar em um cristal foi ideia de Omega? /sex Sério, me lembrou automaticamente o conceito das Ruínas de Cosmo, embora com uma abordagem que eu considere bem superior. No mais, a chegada do Weiss (FINALMENTE a origem daquele gigantão destruidor foi revelada!) e de Luke foi linda! Não esperava por eles estarem ali e nem de... Matarem Gurad...

 

Eu imaginei que Gurad não se manteria vivo, pois pensei que o ciclo dele na trama se encerraria naquele momento, quando Rein se confirmou como o portador da essência da Água, mas não pensei que haveria uma participação dos Paradigmas nisso e nem ao menos imaginei que ele seria decapitado. Pontos pela ideia surpreendente. Quando Rein se encheu de fúria e resolveu atacar a tudo e a todos fiquei torcendo por ele mostrar agora como seus poderes estavam, mas a diferença numérica é mesmo algo desafiador. Mas me lembre... De onde Rein conhecia Luke? Não me lembro deles terem alguma interação antes.

 

Seth chegou e eu imaginei o mesmo que Luke. Um recém desperto Vestígio não iria ser de muita serventia no combate. Agora, achei legal o Weiss ser o Paradigma da Gravidade, agora imagino que a classe não vai se restringir apenas aos elementos naturais e sim a conceitos também. Bem interessante.

 

E o final do capítulo fez todo o sentido com o título do mesmo. Curti bastante isso. E agora estou ansioso pra saber como a personalidade de Rein vai se moldar a partir de tais eventos. Agora estou ansioso pelos próximos capítulos e torço pro foco voltar pra Hanzo, Emma e Baltoro. Parabéns Renato e abraço!

 

Olar, GG.

 

Foi mal a demora em responder. Estava priorizando me atualizar e comentar nas fics do Ninos e do Kagaho, e ainda viajei e tals. Mas cá estou.

 

Na verdade, não é nem que o Resounding Surge em si não fosse um ataque efetivo. O que aconteceu é que, assim como Gurad havia dito lááá atrás antes do início do combate, e também neste capítulo após ser superado, este julgamento não se baseava apenas na força física, e sim na força das próprias convicções. Rein precisava atingir um certo nível de compreensão da situação como um todo para poder superar o seu Desígnio, e esta compreensão aconteceu enquanto ele estava preso ao Eternal Vortex de Gurad, durante aquelas linhas de pensamento.

 

Digamos que isso tenha feito o nível de influência de um sobre a essência vital de tal elemento superar a do outro. Ate então, Gurad exercia maior influência, e por isso reverteu o fluxo do Resounding Surge. Após o momento do Eternal Vortex, Gurad conseguiu fazer a balança pender para o seu lado. Isso não foi explicado de forma literal no capítulo, e sim ficou nas entrelinhas. Mas acho importante esclarecer aqui.

 

Aquela sentença proferida por Gurad não foram apenas palavras em vão. Foi uma maneira formal dele decretar o resultado do julgamento, e o Eternal Vortex era a técnica que ele possuía para selar a essência do Vestígio da Água. O "porém" é que, ao contrário do cosmo, que é uma manifestação de poder, a essência vital também significa a alma da pessoa. Ou seja, Rein iria morrer. /lua Mas no último instante o Vestígio conseguiu superar suas provações.

 

O Maelstrom Devastation (também gostei muito desse nome e estava ansioso para usá-lo haha) é uma demonstração de um domínio quase que absoluto do Vestígio sobre a essência da Água. Isso dá margem para algumas possibilidades diferentes, mas sim, no caso deste capítulo foi mais ligado a uma força "devastadora" (como diz o nome da técnica).

 

Olha, a ideia do pedestal não foi de Omega (nem lembrava disso na real). Mas em RPGs japas é usual isso de haver um poder contido em pedestais, pilares, estátuas, enfim, coisas do tipo. E a minha fic por si só é bastante influenciada por RPGs japoneses em vários aspectos. Seja no aspecto de envolver uma grande jornada através de um continente vasto, haver um foco nas motivações pessoais dos personagens ou isso dos elementos, etc.

 

Que bom que curtiu a aparição dos Paradigmas! Para ser sincero, escrevi o capítulo ansioso para chegar nesse ponto hahah. Gostei de trabalhar Rein vs Gurad, mas não via a hora de Luke e Weiss surgirem.

 

Sobre Rein e Luke se conhecerem, não havia nada para você se lembrar mesmo. No diálogo deste capítulo Rein mencionou que Luke deveria ter morrido há cinco anos. É o que tem para hoje. /lua

 

Tá, há outras menções soltas sobre eventos do passado. Rein, naquele flashback em que conversa com Sotyr, também menciona eventos do passado. O Vestígio da Água chega a comentar sobre o estado de Hanzo e tal. Hanzo perdeu sua memória. Nas linhas de pensamento de Rein enquanto estava preso ao Eternal Vortex ele também menciona: "de que adiantou todo nosso esforço há cinco anos?" Ou seja, há algo maior que vai sendo exposto aos poucos. Por isso digo que as vezes deixo pistas em frases que na teoria são discretas.

 

Rein não conseguiu mostrar para valer o nível de seus poderes, mas deu pequenos indícios. Por exemplo, quando tentou avançar para salvar Gurad, momentos antes de ser neutralizado por Luke, é dito que ele se surpreendia com sua nova velocidade. Posteriormente ele consegue atingir o rosto de Luke em cheio, e em seguida seu punho se choca com o de Weiss em condições de equilíbrio de força.

 

"O problema de Seth foram dois" (frase linda). Primeiro que era mesmo inexperiente. Segundo que há o lance do Desígnio, como o próprio Luke falou em seguida.

 

Sobre o "elemento" de Weiss, Gravidade, não ser convencional, vale lembrar que Yaeger é o Paradigma do Vazio. Digamos que os Vestígios são um pouco mais tradicionais.

 

Não é spoiler nenhum dizer que Hanzo, Emma e Baltoro darão as caras no próximo capítulo. Será um capítulo de transição, vale dizer, então provavelmente será multi-foco. Não abordará apenas o núcleo do trio, mas também outras frentes.

 

Valeu GF! Terminando de responder os comentários pendentes aqui já retomarei a produção do próximo.

 

Abraço!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 15

 

Beleza Renato?! ^^

 

Vou separar o comentário deste capítulo nas três frentes que ele teve.

 

E vou começar de traz para frente:

 

Realmente devo concordar que esse capítulo humanizou legal a Elize... E esta moça vem ganhando muito minha simpatia... Esse passado dela aparenta ter sido bem conturbado. Talvez ela tenha sofrido por ser diferente e foi alvo da ignorância das pessoas.

 

Ela foi um pouco afetada pelas palavras de Yaeger (Também não gosto dele) e parece que vai lhe dar um corretivo... Mas será mesmo que ela compraria esta briga? Não sei.

 

Entre Argos e Nero, como disseram, foi tudo muito misterioso...

 

Enfim, juntamente com a conversa de Elize, acho que ficou confirmada a morte de Yan... Que pena, ele era foda. Mas enfim, só deu para sacar que Argos parece ser bem intencionado... Mas Nero... Difícil saber. Os comentários foram normais, a não ser a agressividade peculiar no fim...

 

Mas o que mais me chamou a atenção foi Hotomaru.

 

Juntando esse com o anterior que acabei relendo, as coisas ficaram ainda mais interessantes e intrigantes. Mas é possível pescar algumas coisas.

- Hotomaru é o único que pode acessar aquele “lugar”...? Aqui fico a me perguntar se ele seria um desígnio ou outra coisa... Por que ele consegue isso?

 

- Ele falou sobre acabar sua penitência.

 

- De que o mundo “teria um fim”.

 

- Ele estaria manipulando as coisas... Hanzo por exemplo.

 

- Aquele ser é aparentemente algo como um “deus”. Falou de punição, só não ficou claro se é ao Hotomaru ou se a humanidade.

 

Enfim, inicialmente ficou na minha cabeça que ele, Hotomaru seria o grande vilão das coisas... Mas depois de ver alguns comments, passei a achar que talvez ele esteja querendo impedir o mundo de ser destruído, algo como um herói, mas que parece não ser bonzinho e tem métodos escusos...

 

Muito difícil conjecturar aqui, quando ainda não se sabe as bases de cada lado... /pensa.

 

Olariê, Hagakoahoka. /luanegra

 

Legal que tenha curtido esse foco na Elize. Gosto demais da personagem, e quando ela golpeou Yaeger eu senti até uma pequena satisfação pessoal hahah. Você interpretou bem o que ocorreu com ela. Isso será melhor exposto mais a frente. E sim, Yaeger tocou lá na ferida mesmo. Mas ela fez o mesmo. Digamos que o embate já começou bem antes da Elize desferir sua técnica hehe. Sobre ela comprar esta briga... Bem, já está comprada. Água ardemos o que acontecerá a seguir (virá em breve).

 

Sobre Nero e Argos... Sim, foi uma conversa meio nebulosa, mesmo. Como os dois já se conhecem bem e já sabem exatamente de tudo que estão falando, o diálogo não foi muito didático ao leitor. Quando falamos com familiaridade sobre certos temas com alguém, normalmente não precisamos detalhar tudo, né? Foi mais ou menos isso. Mas tudo irá sendo exposto aos poucos. Esse núcleo do Império me agrada bastante, e estou ansioso para trabalhá-lo de novo.

 

Achei muito legal que o destaque do capítulo para você tenha sido o Hotomaru, quando à maioria das pessoas o destaque foi Elize. Foi a primeira vez que pudemos ver mais do Hotomaru sem ser naqueles diálogos (também nebulosos) com o Hanzo.

 

Bom, a maioria dos seus questionamentos não poderão ser respondidos. Mas você ligou os pontos de um jeito bacana. Vale ressaltar que o trecho inicia e se encerra com Hotomaru se questionando sobre o tempo que já estava ali, mas que seria tanto que já não poderia mais se lembrar. Mas conclui que sua penitência estaria acabando. O que seria? Algo que alguém impôs a ele? Algo pessoal pelo qual ele se pune? Algo ligado à deusa? Difícil saber por enquanto.

 

Já o ser que se manifestou através das duas estrelas rubras realmente transmite uma aura divina. Foi a primeira e única vez até o momento que a trama abordou um aspecto assim. Ele deu uma deixa ai que a sentença de Maxia sobre o mundo seria cumprida, e ai Hotomaru diz que isso já havia falhado uma vez... Também é mencionado que Hotomaru "burlou" a Lei de Maxia... Enfim, pano para manga é o que não falta hahah.

 

Sobre seu parágrafo final sobre o ancião ser um grande vilão, ou de repente uma espécie de anti-herói... Enfim, até como comentei na sua fic, curto deixar a linha que divide esses rótulos o mais tênue possível. Até que ponto certas motivações justificam certos atos, e até que ponto não? Quais valores são corretos e quais não? Isso sequer é possível de se julgar? Bom, gosto de (e tento, ao menos) trabalhar com essas coisas. Espero que o resultado vá agradando vocês também! ^^

 

 

 

Capítulo 16

 

Temos Seth e Alexis conversando, falando sobre suas contribuições a aspirações... Uma passagem que seria mais leve, se não fosse como terminou. Eu não estava esperando nada ali, as coisas estavam calmas... Hehe... Mas aí houve uma explosão.

 

Deu para ver Seth, meio que seguindo aquele caminho que ele tinha tomado desde a visita de Elise... Não fugir, e não ter medo! Ele preferiria morrer lutando a fugir de medo! É algo bem emocional de revolta... Achei muita boa a interação dele com Alexis enquanto eles debatiam sobre que rumo tomar... Ficou uma sensação legal de perigo no ar, e o temor de algum daqueles personagens morrer.

 

Enfim, ele avança e encontra Rein que está em uma briga com uma Manifestação da Água. Mas o Vestígio dá logo um passa moleque no garoto... Percebi certo abalo na confiança do jovem loiro... Mas ali Rein foi firme e fez o que era certo a meu ver. O rapaz tava muito cru ainda.

E no fim fiquei bem surpreso com a revelação de Gurad ter feito tudo aquilo! Caraca, ele Entregou Sotyr para morrer! Mesmo que ele não esperasse que todo mundo fosse morto isso foi bem tenso... Apesar de que ele se justifica que fez o necessário para salvar Rein. E no fim, Seth passa a correr risco como o possível ataque de uma Manifestação. Esse final adicionou forte elemento de drama.

 

Ainda é muito nebuloso tudo isso, principalmente por que os Desígnios insistem com o teoria de que estão testando os Vestígios para a vontade de Maxia!... Mas que vontade é esta que demanda tal sorte de testes?!

 

Em breve comento os outros dois!

 

Abraços!!!

 

Gosto de inserir esses trechos calmos e "mornos". Acho que há características nos personagens que só podem ser mostradas em situações assim, aonde não há uma ameaça ou uma situação de urgência - situações aonde eles podem ser eles mesmos e agir normalmente. Assim eles estão confortáveis para falar sobre certas coisas, expor seus sentimentos, sonhos e frustrações.

 

E outro lado legal destes trechos é que normalmente a sensação é a que vc teve, de que a coisa não vai sair daquilo. Ai dá para trabalhar boas reviravoltas (mas nem sempre também, claro hehe).

 

O momento em que Seth se lançaria em direção ao perigo e Alexis tentou detê-lo simbolizou bem as personalidades de ambos. Seth tem medo, claro (como ficaria evidente no capítulo seguinte), mas não deixa isso travá-lo. Ele não quer se manter vivo se isso significar estar sempre fugindo, tendo medo, fugindo e tendo medo. Ou ele seria capaz de tomar as rédeas de sua vida e fazer uma real diferença, ou não. Já Alexis foi tomado por seu sentimento de fraqueza e impotência.

 

Sobre a natureza dos testes dos Desígnios, a vontade de Maxia e tudo o mais... Bem, como você viu mais adiante, o próprio Rein questionou demais e se enfureceu com tudo isso. Veremos os porquês de tudo ainda mais a frente, e ai poderemos tentar avaliar quem possui mais razão ou segue os métodos mais corretos.

 

Em breve respondo o outro comentário!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Bizzy comentário em vídeo do capítulo 18 em duas partes:

 

Parte 1

 

https://www.youtube.com/watch?v=z_LSHjDFfzo&feature=youtu.be

 

Parte 2

 

https://www.youtube.com/watch?v=QtPk5aWIAWI&feature=youtu.be

 

Abraços

 

 

Vamos lá, Ninos. Com um bom atraso, vou responder.

 

Sobre a distância entre o Templo e Nia Khera... Cara, realmente era para ser mais próximo. Mas como não é um mapa feito sob encomenda para a minha fic, e sim algo que encontrei e adaptei, vamos desconsiderar algumas margens de erro quanto à escala. O que importa é que a colina em que o Templo se localizava era visível de dentro da cidade.

 

O pedestal já havia sido mencionado assim que Rein adentrou o Templo, mas isso já fazia dois capítulos. Achei por bem relembrar que ele estava lá heheh.

 

Ninos, digamos que sobre as motivações de Gurad é uma combinação dos dois pontos de vista que vc apresentou. Até como ele mesmo disse mais adiante no capítulo, ele possuía dois papéis a cumprir: o de Desígnio e o de tutor. Então suas atitudes foram movidas por uma mescla do sentimento de querer proteger seu discípulo, e também o de querer torná-lo mais forte. "Os fins justificam os meios"? Bom, isso depende muito do ponto de vista de cada um. O dele não foi lá muito ortodoxo, mas ele não se viu com muitas outras opções fora a que acabou adotando. Digamos que Gurad deu como certo e inevitável o ataque destruidor do "homem de cabelos brancos" que o tinha procurado, então dentro desse contexto ele tentou ao menos salvar Rein, além de alguns poucos que estiveram juntos naquela expedição falsa que ele inventou.

 

Gurad realmente precisou levar Rein ao limite, porque a integridade do Vestígio não o permitiria confrontá-lo com toda a sua força. Ainda assim faltou ao Rein uma compreensão total de seu papel naquela guerra, e esta falta de compreensão lhe impedia de passar no julgamento. Lembre-se das palavras de Hotomaru e de Gurad, sobre o julgamento não envolver apenas a força física, mas também a força das convicções dos Vestígios. Ou seja, a força bruta por si só não iria resolver. O momento em que Gurad reverte o fluxo do Resounding Surge simbolizou isso: quem ainda exercia maior influência sobre a essência vital da Água era o Desígnio, e não o Vestígio. Após as resoluções de Rein enquanto estava preso às correntezas, a situação se inverteu, e a essência passou a obedecê-lo plenamente. Este reconhecimento dele como um verdadeiro guardião foi, inclusive, o motivo do pedestal só ter se manifestado posteriormente, e não antes disso.

 

Sobre Rein "amaldiçoar" Maxia, ele havia questionado esta falta de desejo de ser um Vestígio, de forma bem mais light é verdade, naquele diálogo/flashback com Sotyr, lá no capítulo 12 se não me engano. Já a frase em que ele menciona a extinção da humanidade, pelo seu comentário não tive certeza se você pegou bem o raciocínio dele: o ciclo que ele tanto detesta e que foi imposto por Maxia, se quebrado, significaria o fim da humanidade, segundo as linhas de pensamento do Rein naquele momento. Mas ainda assim ele tentará ir até o final em seu intuito de quebrar tais tabus.

 

Que bom que curtiu o fato do Gurad ter sido poupado por Rein. A ideia foi mesmo fazer parecer que o mentor tivesse morrido naquele ataque.

 

A pedra azul representa o poder pleno de Rein como Vestígio da Água. Se vai haver mais algo sobre tal artefato, somente o tempo irá dizer.

 

Sim, na frase "um forte intenso toma todo o local" obviamente eu esqueci uma palavra. As vezes nessas de ficar reconstruindo frases coisas assim acontecem, e mesmo com revisões e tal acabam passando batido. Seria um "intenso vento" toma todo o local, ou algo assim. Não lembro exatamente a palavra que queria usar ai, mas foi isso o que aconteceu na cena haha.

 

Gurad não chegou exatamente a uma conclusão sobre os tremores serem causados por passos. Ele desconfiou que fosse, tanto que disse em tom de questionamento. O que o levou a achar isso foi a forma rítmica (como dito um parágrafo antes da frase de Gurad) com que os sons e tremores estavam ocorrendo. Era um ritmo semelhante ao de passos, então ele juntou uma coisa a outra. Mas tá, pode ter rolado um poder de imaginação do Desígnio hahah.

 

Cara, eu ri com o "achei que o monstro fosse 'alguma coisa de Maxia'" XD Porque é tudo "taltaltal de Maxia" nessa fic, né hahaha. Mas então, achei interessante sua teoria que ele pudesse ser um "mecanismo", tipo "em caso de emergência, ativar o monstro". Mas olha, apesar de não ter nada a ver com o evento deste capítulo, guarde esse tipo de raciocínio para eventos futuros da trama. Pode vir a ser útil.

 

Po, tua empolgação pra chegar na parte do Luke foi ótima. Me empolguei junto aqui hauhauha. Mas sério, fico bem feliz que tenha curtido assim esse trecho. Como disse para o GF, eu curti escrever Rein versus Gurad, mas estava o tempo todo ansioso para chegar na entrada dos Paradigmas. A aparição súbita de Luke e Rein assistindo a morte de Gurad foram os trechos que mais curti escrever deste capítulo.

 

Bom, antes de esclarecer o comentário de Rein de que Luke deveria ter morrido há cinco anos, vamos recapitular: quando estava preso nas correntezas de Gurad, o Vestígio também mencionou, em seus pensamentos, a frase "de que valeram nossos esforços há cinco anos?". Também vale lembrar que a perda de memória de Hanzo é anterior à destruição de Nia Khera, pois no flashback da conversa entre Rein e Sotyr o Vestígio da Água menciona o estado do Vestígio do Fogo. Então não houve nada que você tenha se esquecido sobre Luke, e sim há muitas coisas ainda não contadas sobre este passado que os envolve. E sim, Nia Khera foi destruída há dois anos.

 

Mas sim, detalhes como estes vão se dispersando conforme a leitura dos capítulos fica muito espaçada, graças às escorregadas do autor. Uma pena, porque sem dúvidas uma leitura mais frequente contribuiria demais com a experiência de todos que se dispõe a acompanhar aqui. -_-

 

Não, não foi explicado o que Luke disse querer retribuir a Rein. Isso está no pacote de eventos ainda não revelados sobre o passado.

 

Se surpreendeu mesmo com a morte de Gurad? Achei que àquela altura já tivesse meio na cara que não ia dar pro cara escapar com vida haha. Mas que bom então, pois deu para te causar a "terceira surpresa" do capítulo, como vc disse. Curioso que quando vc achou que ele fosse morrer, ele sobreviveu (após o golpe de Rein). E quando achou que ele fosse se safar, foi morto.

 

Sobre as intenções dos paradigmas... Interessante a teoria que você criou, sobre eles não quererem que nada se altere. Não sei se é mesmo isso. Talvez eles queiram manter o paradigma atual. Talvez queiram instaurar um novo. Lembre-se que Nero, em seu discurso, mencionou que quer instaurar uma nova era, aonde seriam os paradigmas (com "p" minúsculo) da humanidade, e bem... os Paradigmas (com P) selaram uma aliança com o Império. Bom, só estou te dando pano para manga aqui.

 

Não entendi o "ele não tem poder para lutar", que você falou no trecho em que Rein parte para cima de Luke. O Vestígio conseguiu fazer frente ao Paradigma, e quando seu punho se chocou contra o de Weiss também houve equilíbrio de forças. Mas sei que isso não passou sem ser notado por você, e deve ter sido só ali na hora de comentar mesmo.

 

Esse "Ele não lutará sozinho" que você dublou não ia colocar medo em muita gente mesmo, pqp hahaha. Ficou parecendo o Skeeter do Doug Funny.

 

Sobre o motivo dos Paradigmas não terem matado os Vestígios na época em que tudo explodia na minha fic, tem sim o aspecto de poder tê-los como culpados aos olhos do Império, mas há algo mais do que isso, como você mesmo notou. Sobre localizar Rein, vou puxar um trechinho lááá do capítulo 8, do diálogo entre Luke e Elize:

 

Elize: De qualquer forma… Esta parceria com o Império é mesmo útil para nós?

Luke: Não tanto quanto será para eles. Mas iremos nos beneficiar também, sem dúvidas. Com a ajuda do Exército teremos muito mais facilidade em acompanhar os passos dos Vestígios, bem como na localização dos meios que nos permitirão chegar ao nosso objetivo.

 

Mais uma vez, estou apenas dando ferramentas para você formular suas teorias. Até porque detalhes como este diálogo são importantes, e obviamente se perdem depois de tanto tempo.

 

Sobre o lance do "rastreador" que os Paradigmas teriam... Bom, além do fato do exército ajudá-los a obter certas informações (não foi o caso desta vez), eles conheciam a localização do Templo da Água, e souberam que o respectivo Vestígio estava vivo quando a Elize o enfrentou. Daí a manter um certo monitoramento sobre o local é um pulo. Além do que, sabiam que Rein buscaria ampliar seus poderes para poder fazer frente aos Paradigmas, e mais cedo ou mais tarde tomaria conhecimento da existência dos Desígnios.

 

O Weiss não tem esse aspecto de executor/carrasco mais tradicional que você mostrou na imagem do Harry Potter. Em breve postarei uma imagem dele por aqui (e do Gurad também). Lembre-se que os personagens desta fic possuem aspectos animescos e tal.

 

Bacana o paralelo que você fez da postura de Rein do final do capítulo com a de Gurad. Ou ele herdou mesmo isso de seu mentor, ou ao menos irá tentar.

 

Sim, o arco de Rein e seu Desígnio se encerrou aqui, e agora precisaremos colocar outras frentes para andar. Temos Hanzo, Emma e Baltoro rumando à ilha próxima de Leronde que supostamente abriga um Desígnio, temos a reunião de Nero com os Generais se aproximando em Fenmont (para onde Maya também está indo), temos Yaeger que havia recebido um golpe de Elize... É muita coisa para colocar em andamento, e você sabe que não gosto de deixar ninguém esquecido por muito tempo, ao menos em quantidade de capítulos (porque em semanas e meses já é outra coisa hahah).

 

É isso. Valeu pela leitura e comentário, Ninos, e mais uma vez desculpa pela demora em responder.

 

Abração e nos vemos nos meus próximos comentários em Atlântida!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 17 lido

 

Vamos lá!

 

Gostei bastante! O começo ficou uma sensação de suspense... Sobre o que ia acontecer. Era meio que certo que Seth encontraria uma Manifestação, mas era imprevisível o que aconteceria, afinal ele era um garoto comum... Sem treinamento sequer (Não tinha começado ainda, eu acho).

 

Ele inclusive, apesar de toda a coragem demonstrada, mostra que ainda tem certo receio... Ele fica lembrando-se do que o Rein falou. Se ele realmente deveria correr esses riscos.

 

Logo ele encontra o Alexis... A construção desta cena ficou bem bacana! Porque aumentou a intensidade do suspense! Primeiro ele vê o médico morto de olhos vidrados e depois seu recém-conhecido amigo...

 

Eu confesso que não esperava pelo Alexis... Fui surpreendido, pois ele não tinha dado qualquer sinal de traição. Assim como Gurad. Achei que podia ser qualquer pessoa comum.

 

A conversa entre eles foi bem tensa. Alexis se mostra bem diferente, embora ainda inseguro (Eu tenho essa impressão) Ele tem aquela raiva e sentimento de vingança, até pelos médicos que o desenganaram... Ao passo que Seth o confrontou de forma corajosa. Apesar de nítida a desvantagem ele não se intimidou.

 

Apanhou bastante! Hehehe! Mas venceu ele moralmente nos argumentos! XD

 

A luta desta forma, não ficava só como uma luta, mas tem todo um papo interessante! Aprecio lutas assim, que tem também um embate de ideias, ou até um avanço do enredo em si.

 

Depois de ser duramente golpeado e arremessado pela janela ele começa a demonstrar algo incomum. Só aqui ficou claro para mim que o Vestígio é realmente um “portador”. De fato, o poder deles não morre... Se um deles morre o poder fica em algum lugar (Tipo aquele lugar etéreo, até ser passado para alguém.)

 

Só fiquei na dúvida de como Seth recebeu esse “Vestígio”... Era seu destino, foi acaso, foi escolhido...

 

Sotyr ajudando Seth me lembrou certo fantasminha camarada de CDZ... XD

 

A trilha sonora foi bem legal também!

 

Gostei que na verdade, quem “lutou” foi Sotyr, e, talvez os Vestígios anteriores. Deixou a luta mais verossímil.

 

Com o fim da luta, fica claro que na verdade, Alexis perdeu um pouco do controle de si mesmo quando aceitou ser uma Manifestação... Em verdade era parecia ser realmente o cara bacana que havia demonstrado.

 

Pois é.. De que forma Seth poderia superar qualquer desafio que surgisse à sua frente, sem ter poder algum? Eu havia dado um sinal no capítulo anterior de que ele havia sentido algo quando Alexis o levou até as ruínas da casa de Sotyr, mas foi algo bem sutil. Mas ali foi o primeiro indício de que herdaria o posto do falecido Vestígio.

 

Seth é corajoso, mas ser corajoso está ligado a ir em frente mesmo diante de seus medos e receios. Por isso que ele teme, fica inseguro, mas avança.

 

Gostei bastante de construir a cena do garoto entrando na enfermaria do vilarejo. Fico feliz que tenha gostado do suspense dessa passagem! Sobre a "traição" de Alexis, bom.. Vou apenas dizer que nem tudo sobre a concepção das Manifestações foi revelado na trama ainda. Gurad também não traiu, assim, ao pé da letra. Ele tinha um papel a desempenhar, e usou de métodos não muito éticos para chegar lá, digamos. Mas foi a única saída que ele julgou ter. Não traiu a confiança de Rein por maldade ou por sacanagem, muito pelo contrário - foi um processo muito doloroso para ele.

 

Também gosto muito de escrever e ler batalhas que intercalam ação com confrontos de convicções e ideologias. Sempre tento explorar um pouco essas coisas. Acho que a batalha só tem a ganhar em termos de relevância quando isso acontece, ao invés de trocas infinitas de golpes que pouco ou nada agregam à cena. Mas é minha opinião, apenas.

 

Exato. As essências vitais são o que dá a vida a algo/alguém. Representam suas almas. Mas as essências que dão vida aos Vestígios são diferentes, pois são imbuídos com uma parcela do poder da deusa. Quando alguém perde a vida, seja uma pessoa normal ou um Vestígio, tal essência retorna ao fluxo do planeta (aquele que Hotomaru observava há uns capítulos), para voltar a conceder uma nova vida no futuro. Os Vestígios precisam ser julgados como dignos pelas vontades herdadas em suas essências para que se tornem seus novos portadores. É mais ou menos isso. XD

 

Rein também dá indícios deste processo no capítulo 18, quando ele pensou sobre nunca ter desejado ser um Vestígio, mas que "já que foi considerado digno pelos que o antecederam", faria com que seus sacrifícios não tenham sido em vão.

 

Fantasminha camarada = Aiolos, certo? Hahaha realmente a cena acabou ficando bem semelhante às ajudas que Seiya recebia.

 

No final você pegou mais o espírito do que houve com Alexis: ele realmente perdeu o controle. Mas de novo, mais sobre a natureza das Manifestações será revelado na fic.

 

 

Capítulo 18 lido

 

 

E por fim, o último lançado...

 

Esse foi realmente um dos melhores capítulos até aqui! Bem impactante!

 

Enfim uma luta quase a séria começa... Afinal falta em Rein um pouco de convicção. Talvez ele ainda não acreditasse que o Mestre dele fosse alguém tão diferente. Foi uma decepção para ele, eu acho.

 

Então ele acabou se contendo. Seu Mestre bem viu isso.

 

Mesmo assim, Rein juntando seus sentimentos e seu poder em um ataque. O Resounding Surge, mas que foi completamente bloqueado por Gurad, e ainda foi devolvido... :o

 

A cena de Gurad reprovando Rein foi muito boa! Achei inclusive que ia morrer (Culpa do GF)

 

Ao mesmo tempo o velho demonstra ter afeto por Rein... Acho que isso foi um divisor de águas na luta (Trocadilho infame... /evil).

 

Acho que isso serviu para mudar a mente de Rein... Talvez de que ele não precisava odiar seu mestre, e tampouco matá-lo, mas simplesmente aceitar lutar com toda a sua força e ver uma motivação para isso... E ele encontra.

 

E de que ele talvez seu mestre tenha sido pelo menos em parte verdadeiro... Ou talvez ele tivesse sendo parcialmente controlado pelo “Desígnio”...

Aí fiquei me perguntando: Por que Sotyr foi morto e outros estão sendo poupados?

 

Sabe, gostei mesmo de Rein ter poupado Gurad. Eu queria que ele tivesse sobrevivido... Mas...

 

Aquele final foi bem surpreendente!

 

Weiss chega botando terror! Achei que ele ia matar de cara o velhote lá...

 

Mas Rein iria impedir se não fosse a chegada de Luke, como o joelho nas costas...

 

Pensa num cara que ficou com uma raiva mortal do Luke! Eu!... Ao mesmo tempo parece que soava como uma vingancinha...

 

Toda aquela cena, da cabeça ser direcionada para ver seu mestre morrer, e o sangue espirrar no rosto dele, foi digna de muitos elogios.

 

Mas quando ele se levanta e dá um socão no Luke!!! Uou... Pena que Weiss interrompe! Foi a primeira vez que vi um Vestígio parecer superior a um Paradigma... Se ele tivesse sucesso seria bem catártico.

 

No fim tem um papo bem bacana sobre como tratar as lembranças boas e ruins entre Seth e Rein.

 

Enfim, gostei muito bozzy

 

Abraços!!!

 

 

Realmente faltou convicção a Rein. Ainda que completamente frustrado com os atos do mestre, ele não estava disposto a lutar. Tanto que antes disso ele havia tentado simplesmente se retirar, disposto a tentar esquecer a imagem que havia criado de Gurad. Acabou sendo forçado por Gurad a batalhar, através de métodos não muito éticos. Mas talvez se Gurad não tivesse feito tudo o que fez, Rein jamais conseguisse obter seu real poder como Vestígio.

 

O fato do Resounding Surge de Rein ter sido revertido por Gurad representa que o Desígnio possuía maior influência sobre a essência da Água do que o Vestígio. O que fez a balança pesar desta forma foi que o teste do Vestígio não era apenas de força bruta, mas também de suas convicções. Quando ele foi preso nas correntezas e estava prestes a perder a consciência, acabou realizando suas reais motivações. Naquele momento passou a ter uma influência plena sobre a essência da Água. Somente assim ele conseguiu passar no "teste", e prova disso foi o pedestal ter se manifestado somente a partir daquele ponto.

 

Sua dúvida sobre Sotyr ter sido morto e os outros terem sido poupados é bastante pertinente. Para te dar pano para manga, vou puxar um trecho lááá do capítulo 5:

 

 

Yaeger: Entendo. É, foi mesmo uma pena que todas aquelas pessoas em Kanbalar tenham morrido em vão… Você não acha? - O tom de ironia se intensificava à medida em que se aproximava do Paradigma do Trovão.

Luke: Sem que possamos identificar os Vestígios, o que nos resta é atrai-los. O que fizemos era necessário, ao contrário de tudo o que causou em Nia Khera há dois anos.

Yaeger: Se refere a quando eliminei aquele Vestígio insignificante junto com todo seu vilarejo? Ele teve a sua chance de atacar… - Yaeger sorria como se saboreasse aquelas lembranças. Passava a mão em sua face, aonde naquela ocasião havia sido atingido pelo punho de Sotyr. - Mas estando tão fraco, e tendo abdicado de qualquer vontade de batalhar, não nos seria de serventia alguma.

Luke: Yaeger. Você sabe muito bem que nossa missão vai muito além dos seus atos inconsequentes. Embora me incomode ter de dividi-la com alguém como você, isso não é escolha minha.

 

Bom, é isso. Assim como disse ao Ninos na resposta acima, gosto de às vezes trazer estes trechos de eventos longínquos da fic porque naturalmente não teria como vocês se lembrarem. Culpa minha, claro, por enrolar tanto para escrever.

 

Luke foi bem detestável nesta cena em que imobilizou Rein. Mas o que deve ser isso que ele quer retribuir aos Vestígios? O que aconteceu há cinco anos? Por enquanto não sabemos a visão dele das coisas.

 

Que bom que gostou da construção da cena da morte de Gurad. Estava bem ansioso para escrevê-la! Foi triste, até porque eu gosto do Gurad. Mas... Os tempos são difíceis no continente de Maxia. -_-

 

Finalmente, após 18 capítulos e 1 ano e 7 meses de fic, pudemos ver um Vestígio fazer frente a um Paradigma. Agora que Rein atingiu a plenitude de seu poder, as coisas tendem a ser diferentes.

 

Que bom que curtiu, Kagaho! Espero postar o próximo em breve.

 

Obrigado pela leitura e pelos comentários atenciosos.

 

Abração! ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

De fato toda a situação envolvendo Gurad e Rein se resolveu de uma forma incrível e não menos surpreendente (aliás, como foi todo esse arco).

 

Para um trabalho que não visa explorar tanto as cenas de ação e luta o autor tem demonstrado muita capacidade quando as tem abordado (como não citar como exemplo, além de Gurad e Rein, o inesquecível embate dos gêmeos Yaeger e Yan).

 

As técnicas, já começando por suas nomenclaturas, também contribuíram para excelência do capítulo sendo belíssimas e de grande apelo em suas abordagens e funcionabilidade.

 

Não poderia deixar de elogiar os diálogos e toda tensão dramática que mesmo pairando a ‘sombra’ do conflito, fizera dele toda razão de ser e não fora menos importante.

 

Aqui destaco a relação de Rein com Gurad e as implicações envolvendo-as.

 

Não esperava que o Vestígio da Água poupasse seu outrora mentor, agora revelado como Desígnio, pelas atrocidades que esse cometera e foi incrível quando o mesmo expôs as razões que o levaram a fazer isso.

 

Quando Gurad proclamou sua sentença, declarando Rein, inábil na prática do poder concedido por Maxia, imaginava que o Vestígio da Água teria sua habilidade arrancada de si e voltasse a ser uma pessoa como qualquer outra (diga-se de passagem, não arrancada por Gurad, que por si só seria como o ‘juiz’ e ‘júri’ da situação, mas sim pela vontade do próprio elemento água materializada ali, pelo altar, sendo este, sim, o ‘carrasco’ e responsável por tirar de Rein, o seu poder). Rein, então, privado de seus poderes, seria deixado de lado pelo Desígnio da Água que sem mais o que fazer por ali, partiria. Daí chegaria Seth que ao encontrar Rein num estado lastimável, tanto física como emocionalmente, o motivaria a dar um jeito de recuperar sua habilidade e enfrentar novamente Gurad. Outra possibilidade que pensei para toda essa ocasião era que Rein recuperasse, no momento da batalha mesmo, os seus poderes protagonizando uma continuação ainda mais titânica da sua luta com Gurad.

 

Claro que nada disso aconteceu, e peço desculpas ao autor se estou a divagar naquilo que poderia ter sucedido, é que a trama me envolveu até esse ponto.

 

Devo salientar que a forma escolhida pelo autor em conduzir os fatos citados acima também acabaram me agradando, em especial, pela inclusão de Luke.

 

Para encerrarmos, acredito que este arco tenha encontrado seu fim, sendo o mesmo, numa visão geral, muito satisfatório em todo seu desenvolvimento (personagens como Alexis e o próprio Gurad deixaram saudades). Agora, pergunto ao autor (depois de lhe deixar a cá meu abraço e agradecimento pela diversão literária a nós, seus leitores, proporcionada), caso esse possa me responder, continuaremos a seguir com Hanzo, Emma e Baltoro?

 

Fala, Leandro!

 

Que bom que conseguiu curtir o capítulo e os eventos que nele foram desenvolvidos, incluindo as cenas de ação. Como você bem disse, não é mesmo a minha proposta focar demais neste aspecto, e até por isso fico feliz, e até aliviado que tenha conseguido curtir tais trechos. Gosto de utilizar a ação com a função de ser a forma mais aguda de uma colisão de ideologias. Por isso sempre insiro muitos diálogos e pensamentos durante os confrontos.

 

Mais uma vez, fico feliz que goste das técnicas e de suas nomenclaturas. Uma preocupação extra que tenho com tais nomes é a sonoridade. Acho que nomes de técnicas especiais precisam ter "presença", além de significado e tudo mais.

 

A relação de Rein com seu mestre foi na verdade a maior problemática do confronto, e o principal obstáculo a ser superado pelo Vestígio. Ele quer a todo custo acabar com este ciclo que demanda tantos sacrifícios, logo se já começasse por tomar a vida de Gurad seria bem contraditório.

 

Quanto aos efeitos que a sentença de Gurad teria, cabe deixar algo claro: a essência vital, elemento na fic que compartilha semelhança ao cosmo em Saint Seiya, tem uma particularidade: ela é o que permite a alguém estar vivo. Retirar a essência vital do Vestígio da Água do corpo de Rein seria o mesmo que tirar sua vida. A diferença da essência vital que concede a vida a pessoas comuns e a que faz o mesmo aos Vestígios é que esta é imbuída com uma parcela do poder da deusa Maxia desde os primórdios. Após a morte de um indivíduo, sua essência retorna ao fluxo do planeta (aquele observado por Hotomaru no capítulo 15), para posteriormente gerar uma nova vida. É um processo de reencarnação, por assim dizer. Por isso que há tantas menções sobre os desejos e sonhos que os Vestígios atuais herdaram dos que os antecederam.

 

Sua teoria sobre Rein perder seus poderes e precisar recuperá-los posteriormente foi bem interessante, e me peguei viajando aqui imaginando como teria sido trabalhar tal cenário. Mas como explicado acima, dentro dos conceitos que movem a fic não haveria como encaixar tal possibilidade.

 

"Mas Seth estava vivo, para só então herdar a essência do Vestígio da Terra." Talvez isso tenha te ocorrido após as minhas explicações. Adianto que tais conceitos serão expostos mais a frente.

 

Não precisa pedir desculpas por divagações. Na verdade, acho isso uma das coisas mais bacanas dos comentários de vocês. Você me disse outra vez que não é muito de criar teorias e tal, e que só as diria quando julgasse mais relevante. Até por isso achei legal você ter exposto o que imaginava para o desenrolar dos acontecimentos.

 

Acabei só sentindo falta de saber mais das suas impressões para a segunda metade do capítulo, mais precisamente pós aparição dos dois Paradigmas. Se possível, me diga em um próximo comentário o que achou do desenvolver da morte de Gurad, da inclusão de Weiss como novo aliado de Luke e tudo mais. Claro, só se quiser haha.

 

Não é problema algum dizer que Hanzo, Emma e Baltoro retornam no agora na sequência direta da fic. Porém, como será um capítulo de transição, alguns núcleos diferentes da trama serão abordados, ao invés de haver um foco total em apenas um deles.

 

Como sempre, muito obrigado por dedicar um pouco do seu tempo a ler e comentar a fic.

 

Grande abraço, e até breve!

Editado por bizzyderyck
Link para o post
Compartilhar em outros sites

"Mas Seth estava vivo, para só então herdar a essência do Vestígio da Terra." Talvez isso tenha te ocorrido após as minhas explicações.

 

Ocorreu de certo.

 

Adianto que tais conceitos serão expostos mais a frente.

 

Ficarei no aguardo.

 

Não precisa pedir desculpas por divagações. Na verdade, acho isso uma das coisas mais bacanas dos comentários de vocês. Você me disse outra vez que não é muito de criar teorias e tal, e que só as diria quando julgasse mais relevante. Até por isso achei legal você ter exposto o que imaginava para o desenrolar dos acontecimentos.

 

Valeu.

 

Acabei só sentindo falta de saber mais das suas impressões para a segunda metade do capítulo, mais precisamente pós aparição dos dois Paradigmas. Se possível, me diga em um próximo comentário o que achou do desenvolver da morte de Gurad, da inclusão de Weiss como novo aliado de Luke e tudo mais. Claro, só se quiser haha.

 

Quero sim e me desculpe por essa falta é que acabei me esquecendo pela empolgação em demasia da primeira parte do capítulo e das possibilidades (leia se ‘viagens’) em torno da mesma. Indo ao ponto, confesso que já aguardava pela intromissão dos Paradigmas e a morte de Gurad. Afinal, em relação ao primeiro, esses templos deveriam ser ótimos palpites, e cá entre nós, óbvios demais, para se encontrar um ou outro Vestígio da mesma forma que (em relação ao segundo) manter Desígnios sob vigilância e só matá-los quando esses estivessem juntos dos seus respectivos Vestígios, assim seriam ‘dois coelhos com uma cajadada só’ se é que me entende. O surpreendente que sucedeu a essa parte foi que Luke poupara, não somente a Rein, mas como também Seth. A propósito não entendi bem a linha de raciocínio dele, afinal, o Paradigma poderia ter eliminado de uma só vez dois Vestígios. A menos que haja mais envolvido em relação aos planos dos Paradigmas (e provavelmente há) do que simplesmente ficar executando Vestígios a torto e direito por aí. Mesmo porque (graças ao que você revelou em sua resposta) esses ficam 'reencarnando'. O mais adequado era então encontrar a ‘fonte’ e assim fechar de vez a torneira se é que novamente me entende. Talvez seja esse o objetivo deles (Paradigmas), inclusive fazendo-os (Vestígios) despertar todo seu potencial para depois juntá-los. Ai entraria os cristais. Que a princípio imaginei apenas como meios para o Vestígio ‘vestir’ seu poder (algo como uma armadura mesmo) na representação do seu completo domínio pelo elemento que comanda. Se os Vestígios contêm parte da essência de Maxia, uni-los com todo seu poderio desperto, possivelmente traria a tona a tal fonte de que falei (entenda Maxia ou algo assim). Mas se dessa maneira for, fico meio sem entender porque Yaeger matou Sotyr ao invés de conduzi-lo de volta ao caminho do poder ao ponto que esse deliberadamente havia se desviado. Talvez o Paradigma do Vazio tenha o matado por não enxergar no Vestígio da Terra essa possibilidade já que esse se mostrara totalmente abdicado da força de Maxia que trazia consigo e empenhado a viver um cotidiano como de qualquer outra pessoa ‘normal’ (bem diferente de Rein, diga-se de passagem, que apesar de se mostrar arredio quanto sua condição ainda fazia uso de seus poderes). Isso justificaria as palavras de desaprovação de Luke a sua pessoa (Yaeger) quando trataram disso (voltando um pouco atrás na história). Estou divagando de novo (incrível como sua história ultimamente tem despertado isso em mim) e me alongando desnecessariamente (algo que detesto fazer). Enfim, passando adiante para encerrarmos, as duas cenas que considerei de uma construção ímpar, pela qualidade e tensão, foram à chegada de Weiss no templo (rapaz, prendi o fôlego à medida que lia devido ao terror e confusão compartilhados por Rein e Gurad) e quando Rein acertou as fuças de Luke daquela forma.

 

Não é problema algum dizer que Hanzo, Emma e Baltoro retornam no agora na sequência direta da fic. Porém, como será um capítulo de transição, alguns núcleos diferentes da trama serão abordados, ao invés de haver um foco total em apenas um deles.

 

Entendi.

 

Como sempre, muito obrigado por dedicar um pouco do seu tempo a ler e comentar a fic. Grande abraço, e até breve!

 

Não precisa agradecer. Por todo o seu trabalho e empenho, e pela diversão que a leitura de sua história me proporciona, o mais adequado seria que eu o agradecesse. Aliás, sinto a falta de sua presença e comentários lá nas Crônicas, quando quiser (e se ainda estiver acompanhado a história) não deixe de passar por lá.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Quero sim e me desculpe por essa falta é que acabei me esquecendo pela empolgação em demasia da primeira parte do capítulo e das possibilidades (leia se ‘viagens’) em torno da mesma. Indo ao ponto, confesso que já aguardava pela intromissão dos Paradigmas e a morte de Gurad. Afinal, em relação ao primeiro, esses templos deveriam ser ótimos palpites, e cá entre nós, óbvios demais, para se encontrar um ou outro Vestígio da mesma forma que (em relação ao segundo) manter Desígnios sob vigilância e só matá-los quando esses estivessem juntos dos seus respectivos Vestígios, assim seriam ‘dois coelhos com uma cajadada só’ se é que me entende. O surpreendente que sucedeu a essa parte foi que Luke poupara, não somente a Rein, mas como também Seth. A propósito não entendi bem a linha de raciocínio dele, afinal, o Paradigma poderia ter eliminado de uma só vez dois Vestígios. A menos que haja mais envolvido em relação aos planos dos Paradigmas (e provavelmente há) do que simplesmente ficar executando Vestígios a torto e direito por aí. Mesmo porque (graças ao que você revelou em sua resposta) esses ficam 'reencarnando'. O mais adequado era então encontrar a ‘fonte’ e assim fechar de vez a torneira se é que novamente me entende. Talvez seja esse o objetivo deles (Paradigmas), inclusive fazendo-os (Vestígios) despertar todo seu potencial para depois juntá-los. Ai entraria os cristais. Que a princípio imaginei apenas como meios para o Vestígio ‘vestir’ seu poder (algo como uma armadura mesmo) na representação do seu completo domínio pelo elemento que comanda. Se os Vestígios contêm parte da essência de Maxia, uni-los com todo seu poderio desperto, possivelmente traria a tona a tal fonte de que falei (entenda Maxia ou algo assim). Mas se dessa maneira for, fico meio sem entender porque Yaeger matou Sotyr ao invés de conduzi-lo de volta ao caminho do poder ao ponto que esse deliberadamente havia se desviado. Talvez o Paradigma do Vazio tenha o matado por não enxergar no Vestígio da Terra essa possibilidade já que esse se mostrara totalmente abdicado da força de Maxia que trazia consigo e empenhado a viver um cotidiano como de qualquer outra pessoa ‘normal’ (bem diferente de Rein, diga-se de passagem, que apesar de se mostrar arredio quanto sua condição ainda fazia uso de seus poderes). Isso justificaria as palavras de desaprovação de Luke a sua pessoa (Yaeger) quando trataram disso (voltando um pouco atrás na história). Estou divagando de novo (incrível como sua história ultimamente tem despertado isso em mim) e me alongando desnecessariamente (algo que detesto fazer). Enfim, passando adiante para encerrarmos, as duas cenas que considerei de uma construção ímpar, pela qualidade e tensão, foram à chegada de Weiss no templo (rapaz, prendi o fôlego à medida que lia devido ao terror e confusão compartilhados por Rein e Gurad) e quando Rein acertou as fuças de Luke daquela forma.

 

Não é problema algum dizer que Hanzo, Emma e Baltoro retornam no agora na sequência direta da fic. Porém, como será um capítulo de transição, alguns núcleos diferentes da trama serão abordados, ao invés de haver um foco total em apenas um deles.

 

Entendi.

 

Como sempre, muito obrigado por dedicar um pouco do seu tempo a ler e comentar a fic. Grande abraço, e até breve!

 

Não precisa agradecer. Por todo o seu trabalho e empenho, e pela diversão que a leitura de sua história me proporciona, o mais adequado seria que eu o agradecesse. Aliás, sinto a falta de sua presença e comentários lá nas Crônicas, quando quiser (e se ainda estiver acompanhado a história) não deixe de passar por lá.

 

Opa! Que bom que respondeu tão prontamente!

 

Apesar da "obviedade" em se manter um monitoramento sobre os Templos, você foi o primeiro a ter levantado isso. Utilizei as aspas apenas porque não tínhamos como saber se os Paradigmas possuíam tal nível de conhecimento acerca de Desígnios, Templos e tudo o mais. Afinal, os Vestígios (ou pelo menos Rein, que não sofreu uma perda de memória como Hanzo) não sabiam de nada disso.

 

Sem dúvidas há mais por trás dos atos dos Paradigmas do que uma mera "caça e extermínio" de Vestígios. Não irei dar indícios de tais motivações nesta resposta, para que descubra somente através do desenrolar da história. Mas sua lembrança em relação a Yaeger ter eliminado Sotyr foi pertinente, inclusive levando o diálogo entre o Paradigma e Luke em consideração (não sei se por eu ter colado tal trecho em minha resposta ao Kagaho mais acima).

 

Sua interpretação em relação à pedra adquirida por Rein está no caminho certo, porém ainda veremos mais informações sobre ela (assim como sobre quase todos elementos desta fic, como Manifestações, Desígnios, Paradigmas, Vestígios, Maxia, Império, eventos passados, etc e etc).

 

Fico feliz que a história venha te estimulando a teorizar e divagar mais do que inicialmente. Posso estar interpretando equivocadamente, mas isso poderia ser um sinal de que a fic está em uma curva ascendente no seu conceito? Isso cria mais pressão para o desenrolar da fic, pois quero mantê-lo interessado, bem como aos demais leitores.

 

Sobre as Crônicas, com certeza me atualizarei na leitura. Não sei se viu (creio que não), mas solicitei por duas vezes (uma na barra de status, e outra recentemente quando você se manifestou no shout) por uma versão em PDF compilando todos os capítulos já publicados. Claro, somente se for possível. Não precisa enfeitar o PDF nem nada, apenas pegar seu arquivo de texto normal e exportá-lo. Já me ajudaria muito a tirar o atraso acumulado, pois assim poderia ler fora de casa e tudo mais (já que, convenhamos, o formato do fórum para ler muitos capítulos em sequência não é nada amigável).

 

Grande abraço e até uma próxima, Leandro!

Editado por bizzyderyck
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Apesar da "obviedade" em se manter um monitoramento sobre os Templos, você foi o primeiro a ter levantado isso. Utilizei as aspas apenas porque não tínhamos como saber se os Paradigmas possuíam tal nível de conhecimento acerca de Desígnios, Templos e tudo o mais. Afinal, os Vestígios (ou pelo menos Rein, que não sofreu uma perda de memória como Hanzo) não sabiam de nada disso.

 

Verdade, mas discordo do que disse naquilo que compete o conhecimento dos Paradigmas sobre os tais templos ser incerto na interpretação de nós leitores. A história deste capítulo deixa subentendido que os Paradigmas sabiam, senão, de qual outra forma, Luke e Weiss teriam tão rapidamente chegado até Rein?

 

Sem dúvidas há mais por trás dos atos dos Paradigmas do que uma mera "caça e extermínio" de Vestígios. Não irei dar indícios de tais motivações nesta resposta, para que descubra somente através do desenrolar da história. Mas sua lembrança em relação a Yaeger ter eliminado Sotyr foi pertinente, inclusive levando o diálogo entre o Paradigma e Luke em consideração (não sei se por eu ter colado tal trecho em minha resposta ao Kagaho mais acima).

 

Foi por isso sim.

 

Fico feliz que a história venha te estimulando a teorizar e divagar mais do que inicialmente. Posso estar interpretando equivocadamente, mas isso poderia ser um sinal de que a fic está em uma curva ascendente no seu conceito?

 

Você não está interpretando equivocadamente não, já faz um tempo, desde que a dinâmica da história deu uma acelerada quase que vertiginosa, que isso vem acontecendo, Bizzy.

 

Sobre as Crônicas, com certeza me atualizarei na leitura. Não sei se viu (creio que não), mas solicitei por duas vezes (uma na barra de status, e outra recentemente quando você se manifestou no shout) por uma versão em PDF compilando todos os capítulos já publicados. Claro, somente se for possível. Não precisa enfeitar o PDF nem nada, apenas pegar seu arquivo de texto normal e exportá-lo. Já me ajudaria muito a tirar o atraso acumulado, pois assim poderia ler fora de casa e tudo mais (já que, convenhamos, o formato do fórum para ler muitos capítulos em sequência não é nada amigável).

 

O caso é que, como sigo um planejamento, queria adiantar a história ou até mesmo finalizá-la para só então me dedicar a essa versão, da mesma, em PDF. Contudo, façamos o seguinte, me passe seu EMAIL e o capítulo das Crônicas onde se deteve sua leitura, seja num dos Livros ou no Gaiden, para que eu possa enviar o material numa versão improvisada de PDF. Caso seja possível fazer isso pela caixa de mensagens aqui do Fórum, desconsidere e passe apenas o local onde sua leitura ficou estagnada.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Apesar da "obviedade" em se manter um monitoramento sobre os Templos, você foi o primeiro a ter levantado isso. Utilizei as aspas apenas porque não tínhamos como saber se os Paradigmas possuíam tal nível de conhecimento acerca de Desígnios, Templos e tudo o mais. Afinal, os Vestígios (ou pelo menos Rein, que não sofreu uma perda de memória como Hanzo) não sabiam de nada disso.

 

Verdade, mas discordo do que disse naquilo que compete o conhecimento dos Paradigmas sobre os tais templos ser incerto na interpretação de nós leitores. A história deste capítulo deixa subentendido que os Paradigmas sabiam, senão, de qual outra forma, Luke e Weiss teriam tão rapidamente chegado até Rein?

 

 

Então, o que quis dizer foi justamente isso: que antes desse evento não havia indícios de que eles tivessem conhecimento de tais localidades.

 

 

O caso é que, como sigo um planejamento, queria adiantar a história ou até mesmo finalizá-la para só então me dedicar a essa versão, da mesma, em PDF. Contudo, façamos o seguinte, me passe seu EMAIL e o capítulo das Crônicas onde se deteve sua leitura, seja num dos Livros ou no Gaiden, para que eu possa enviar o material numa versão improvisada de PDF. Caso seja possível fazer isso pela caixa de mensagens aqui do Fórum, desconsidere e passe apenas o local onde sua leitura ficou estagnada.

 

Valeu, Leandro!

 

Vou te mandar por MP, então. Pode ser o arquivo .txt mesmo, se preferir. Não quero te dar trabalho. É que como precisarei ler muitos capítulos, ter um formato mais leve para ler ajuda demais.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

- Sotyr

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Sotyr_zpsrjwfrdzb.jpg

Não consegui associá-lo a nenhum personagem que conhecesse, logo precisei fazer uma busca às cegas pelas imagens do Google. A arte se aproxima muito de como visualizo Sotyr.

 

- Gurad

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Gurad_zps1ku8ainb.jpg

Muitos devem conhecer este personagem: é Heihachi, da série de jogos de luta Tekken. Foi o mais parecido com a imagem que tenho de Gurad, inclusive por trajar um kimono e tudo o mais. Mas atentem ao fato de que o mestre de Rein não possui esse cabelo absurdo do Heihachi. Gurad é careca, e seus poucos cabelos laterais são completamente normais.

 

 

- Weiss

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Weiss%203_zpscnegkjn2.jpg

Quanto a esta imagem, vale lembrar que Weiss utiliza um machado de duas faces, e não uma foice.

 

 

- Templo da Água

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Templo%20da%20Agua_zpsbpkfw8s0.jpg

Foi difícil achar no Google alguma imagem que se assemelhasse ao que eu tinha em mente. Não bastava ter alguns detalhes de cenário que fossem parecidos, como também precisaria transmitir a atmosfera da localidade retratada na fic. Por sorte, após muito fuçar, encontrei algo que se aproxima bastante de tudo isso.



Espero que tenham gostado!

 

Como sempre, as imagens antecedem em poucos dias a postagem do próximo capítulo.

 

Então um abraço a todos, e até lá!

Editado por bizzyderyck
Link para o post
Compartilhar em outros sites

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%2019%20Logo%20_zps4rcnt6xt.png

 

 

- “Esta dor… Há quanto tempo alguém não me atingia assim?”


O impacto recebido em sua face lhe incomodou. O punho de seu oponente ainda era pressionado contra o seu rosto.


- “Ainda assim, não é nada. Desde que estes poderes se manifestaram através da minha alma, sinto como se nada mais pudesse ser um obstáculo."


- Por favor, pare! - Uma voz feminina entoada pelo desespero lhe atrai o olhar. - Ele não é mais um dos Vestígios! Deixe-o em paz!


- “Ah, é mesmo… Este homem diante de mim é um dos guardiões escolhidos pela deusa que criou este mundo.” - Seus olhos não demonstravam qualquer emoção naquele breve instante. - “Por que alguém como você seria escolhido para portar tamanho poder, sendo que sequer deseja utilizá-lo?”


- É inaceitável que uma geração de fracassados como foi a de vocês tenha conseguido durar tanto. - Saindo de seus devaneios, finalmente ele volta a se manifestar. - Mas eu repararei esse erro pessoalmente.

Seu braço esquerdo, que até então permanecera alojado no peito daquele guerreiro enfraquecido, é retirado com um movimento firme.


- “Ridículo.” - O jovem de cabelos azulados contempla com desprezo conforme o corpo do seu adversário não consegue mais se sustentar em pé.


- Papai, NÃO!


- “Essas vozes irritantes... Por que não se calam de uma vez?" - Diante da voz infantil que havia se manifestado em tons chorosos, o rapaz se irrita ainda mais. - “Família. Algo tão frágil que pode ser facilmente destruído por alguém como eu, que não tem nada.”


Um barulho oco lhe chama a atenção.

O Vestígio havia se recusado a tombar completamente, caindo de joelhos à sua frente.

Da ferida em seu peito, sangue jorrava intensamente e acumulava-se ao seu redor.

- O que há, Paradigma? - O homem caído se manifesta. Seus olhos eram cobertos pelas sombras de seus cabelos, enquanto um sorriso desafiador parecia formar-se em seu rosto. - Está surpreso por seu poder não ter sido suficiente para me matar?

Nada mais havia ao redor dos dois. Um negrume intenso engolira tudo que os rodeava, isolando-os sob a parca luz emitida pela chama de um único lampião.

- Sotyr… Maldito… - Sua irritação não poderia mais ser contida. - Não importa! Nestas condições, mal possui forças para falar. Arrancarei sua cabeça para que pare de dizer tolices.

- Isso! Me ataque da forma mais cruel que pode! - Sotyr sorria de forma ainda mais intensa. Subitamente ele ergue seu rosto e, em meio às risadas que não mais podia conter, desafia: - Vamos! Essa não é a única coisa que sabe fazer?!

Os olhos do guerreiro erguido se esvaziam. A ação de seu braço falha, denunciando sua hesitação.

- Nem isso você consegue?! - Banhado em seu próprio sangue, Sotyr gargalhava de tal forma que mal conseguia proferir suas palavras. - Vamos, Yaeger! Pare de tremer e me mostre esse seu poder tão incrível!

- Cale-se… - Yaeger cerrava seus dentes.

Os sons dos risos do Vestígio eram cada vez mais altos, ecoando violentamente em seu cérebro.

Yanne e Tommy, a mulher e o filho de Sotyr, reaparecem da penumbra que tomara aquele local. Com seus rostos também tomados por expressões perturbadoras, riam de forma ainda mais ensurdecedora.

Os tímpanos de Yaeger pareciam que explodiriam a qualquer instante. Instintivamente o Paradigma do Vazio leva suas mãos às orelhas.

- Chega…

Um pulso de energia subitamente reverbera por todo o local.

- Malditos! Eu os queimarei vivos! Todos vocês! - Seus olhos eram tomados pela mais instintiva fúria. - PANDEMONIUM TORMENT!!!

Em resposta ao brado de Yaeger, todo o ambiente pareceu ser tomado pelo próprio caos.

Toda a energia que fora emitida passava a concentrar-se em diversos pontos, e a partir deles tomava formas humanoides. Não eram compostas por matéria alguma - eram massas incorpóreas, que moviam-se de modo impreciso e trepidante.

Os sons que emitiam eram perturbadores, se assemelhando a lamentações. Suas expressões pareciam tomadas pela mais profunda angústia.

- Observem atentamente. É isso que existe dentro de alguém como eu. - O sorriso sádico de outrora retorna ao rosto de Yaeger conforme as criaturas que conjurou avançavam em direção aos seus alvos.

Dando as costas à cena, o Paradigma se dirigiu à porta que se clareava à sua frente. Ao passar pelo lampião, derrubou-o. As chamas rapidamente se alastraram por todo o local, envolvendo completamente suas vítimas.

Mesmo enquanto se retirava dali pôde perceber que os sons estridentes das gargalhadas não cessaram nem mesmo enquanto a família tinha seus corpos incinerados pelo fogo e mutilados por aquelas aberrações.


- “Então este é o som do completo desespero.” - Yaeger reflete enquanto o vilarejo de Nia Khera se revela diante de seus olhos. - “Sotyr… Sua desolação foi tanta que tentou utilizar suas últimas forças para me desestabilizar?"


Com um leve movimento de seu braço esquerdo, fez com que as chamas que tomavam a casa de Sotyr se espalhassem por toda aquela cidade em questão de instantes.

E então ele percebeu.

Ainda que abatidos pelo intenso fogo, todos os habitantes estavam chorando. Alguns levavam as mãos à cabeça, gritando. Outros permitiam-se ir ao chão, afundando-se em sua agonia.

- Tsc… Mesmo neste estado continuam me perturbando. - A ira de Yaeger não era apaziguada nem mesmo com seu completo controle da situação. Algo estava errado. - Eu não me importo com seu sofrimento! Morram de uma vez!

No momento mais intenso de seu desequilíbrio, sentiu que fora suavemente tocado nos dois ombros.

Reagindo instintivamente, se virou com muita velocidade, desferindo golpes com seus punhos.

- Mas… - Sua voz praticamente desaparece com o que está diante de seus olhos. - Como… ?

- Filho… Você nos odeia tanto assim?

A voz de seu pai, cujo corpo agora se esvaía em sangue, atingia a alma do Paradigma, completamente incrédulo.

- Nós só queríamos que fosse… Um grande homem…

Ao som dos dizeres de sua mãe e sem conseguir pronunciar uma palavra sequer, Yaeger permaneceu estático enquanto a vida deixava os corpos daqueles que o haviam trazido ao mundo.

O ar lhe faltava. Seu coração batia violentamente.

- O que você fez, Yaeger?

Conhecia muito bem aquela voz.

Aquele tom imponente, seguro, e nobre.

- Você os matou? - O homem prosseguia, incisivo. - Matou aqueles que fizeram o impossível para que tivéssemos algo para comer todas as noites?

- Eu não… - O guerreiro que incinerara Nia Khera não sabia o que dizer. - … Não sabia que eles estavam aqui!

- É claro que não sabia. Afinal, os renegou e fugiu de casa justamente por nunca ter entendido o quanto se importavam com você. - Trajado em uma vistosa armadura negra revestida por um manto lilás, o indivíduo empunhava firmemente sua espada. - Coitado de você, Yaeger. Sempre entendeu tudo completamente errado.

Tentando recobrar sua postura de alguma forma, o Paradigma age de forma descontrolada.

- A culpa é sua! Sempre foi! - Como que atendendo à natureza de seus sentimentos, se pôs em posição de combate. - Roubando todos os meus sonhos! Toda a atenção de nossos pais! Toda a glória, e o respeito de todos! Yan… A CULPA É SUA!

As chamas se agitaram vigorosamente com o avanço de Yaeger.

- Mas o que… ?! - O Paradigma interrompe sua ofensiva subitamente. Yan não estava mais ali. - Aonde você está? Não fuja, covar-

Uma bolha de sangue foi expelida de sua boca, interrompendo suas palavras.

Ainda que sua visão ficasse mais e mais turva, conseguiu identificar a extremidade da lâmina portada por seu irmão gêmeo atravessando-lhe o peito.

- Não perca seu tempo tentando provar qualquer coisa a si mesmo. Alguém como você, que não tem nada, será sempre… - Yan, às suas costas, parecia sentenciá-lo. - … Vazio.


http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/MapaFenmont_zps528846e6.jpg

 

 

Um grito abafado ecoou em um dos cômodos da Torre Leste do Palácio Orda.


- “Onde estou?”


Tateia o piso do local, sentindo sua textura aveludada.

Sua vista aos poucos recobra o foco.


- “Estou exausto.”


Faltavam-lhe forças para se erguer do chão. Ainda assim, com esforço conseguiu se sustentar sobre seus joelhos.

Percebeu então que não estava sozinho.

- Yaeger. Quando acho que não há mais nada vindo de você que possa me surpreender, eis que te encontro desacordado do lado de fora do palácio. Vergonhoso.

Ao se virar em direção àquela voz, avista Luke, trajando sua vistosa capa acinzentada e roupas negras. Sentava-se em uma das cadeiras no canto do recinto. De braços cruzados e com expressão séria, ele prossegue.

- Não sei o que pretendia ao provocar Elize, tampouco me importo com seus motivos. Mas que tenha sido o último incidente deste tipo.

- Provocar Elize... ? - Os olhos do Paradigma do Vazio divagavam, seu raciocínio ainda lento após seu despertar. - Ah, me recordo agora. Realmente tivemos uma pequena... desavença, se posso dizer assim. E o que você chama de provocação se provou como sendo apenas a pura realidade.

- O que quer dizer? - Luke indaga, impaciente.

- É exatamente como eu havia dito a ela. O poder das Sombras é realmente algo… - Yaeger relaxa seus ombros e emite um longo suspiro. - Horrível.

O Paradigma do Trovão nada responde. O comportamento de Elize já lhe parecia bastante particular, e ouvir uma pessoa como Yaeger lhe afirmando tal coisa acentuava tais impressões ainda mais.

- Bem, não importa. - Luke desconversa. - Vim até aqui para atualizá-lo do que ocorria enquanto vocês dois perdiam tempo com disputas inúteis.

- Tudo bem, conte-me. O que eu perdi? - Yaeger questiona, recobrando seu sarcasmo.

- Acabo de retornar do Templo da Água. A primeira chave foi liberada. - O homem de cabelos brancos responde com seu costumeiro tom neutro.

- Entendo. Imagino que isso represente um grande avanço neste xadrez que você joga sozinho.

Sem demonstrar qualquer alteração diante das palavras de Yaeger, Luke se põe em pé.

- Antes que eu me esqueça, - diz o homem de cabelos brancos - um novo Vestígio da Terra foi escolhido. É apenas um garoto, mas está viajando acompanhado do Vestígio da Água.

- E imagino que já o tenha provocado para que vá atrás de seu Desígnio. - Yaeger parecia conhecer bem a forma de agir de seu aliado. - Heh. Você realmente esteve bem ativo, pelo visto.

- E você também estará. - Luke retoma seus passos, dirigindo-se à saída do quarto. - Não se esqueça de que a reunião de Nero com seus Generais acontecerá amanhã.

- Eu sei, eu sei. - O Paradigma do Vazio reage como se estivesse diante de uma tarefa mundana e entediante.

O guerreiro que comandava o Trovão se retira.

Passam-se alguns segundos até que Yaeger, que finalmente se erguia do chão, se manifesta novamente.

- Ei, grandão. Eu sei que está ai. Me diga… O que houve com o nosso bom e velho informante que liderava Nia Khera? - Questiona com um sorriso relaxado no rosto enquanto dava leves batidas em sua roupa para retirar o pó.

Não houve resposta. Apenas pesados passos foram ouvidos além da porta de seu cômodo.


- “Heh. Como se você fosse deixar algum alvo escapar…”


O guerreiro de cabelos azulados e eriçados se dirige à varanda de seu quarto, que devido à sua localização na Torre Leste propiciava uma ampla vista de Fenmont. A capital do continente como sempre estava mergulhada na noite, sendo clareada por suas características árvores emissoras de luzes naturais.

Ele então notou um grande aglomerado de pessoas percorrendo a via central da cidade, como se estivessem em uma procissão.

Curioso, buscou nos arredores algo que o ajudasse a entender a razão de toda aquela movimentação.

Avistou, então, inúmeras carruagens, de tamanhos bem maiores do que os de modelos mais tradicionais, estacionadas em uma área próxima dali. Suas cores eram em tons de púrpura, adornadas com o brasão dourado do Império de Maxia em suas laterais.


- “Entendi. Então finalmente chegaram.” - Aquele detalhe já havia sido o suficiente para Yaeger.


Ao lado de onde estavam as carruagens era localizado o cemitério do Império.

Pelotões do exército, alinhados impecavelmente, posicionavam-se em frente a incontáveis lápides cravadas no solo. Fileira após fileira, se dividiram de forma que cada soldado permanecesse diante de uma das lápides.

Um deles, cujas insígnias na farda evidenciavam pertencer a uma patente mais elevada, adotou uma posição central em relação aos demais.

- Cidadãos de Fenmont! É com imenso pesar que estamos reunidos hoje neste local. - Sua voz reverbera imponente por todo o local, chegando aos ouvidos de todos os presentes. - Nós, da Divisão do Oeste, fomos covardemente atacados durante nossa estada em Sharilton.

A atmosfera de respeito aos falecidos imperava através do silêncio absoluto. O homem responsável pelo discurso, Sebastian, servia como o porta-voz dos sentimentos de todos, fossem soldados ou civis.

- Um poder avassalador nos abateu na calada da noite, tomando a vida de muitos de nossos homens em um período muito breve. Algo que somente poderia ser feito por alguém que possuísse uma força sobre-humana. - A face do ex-Conselheiro de Yan denunciava seu incômodo ao relembrar aqueles acontecimentos. - Companheiros e cidadãos de Fenmont: a ameaça dos Vestígios de Maxia, tal qual nos foi alertado pelo grande Imperador Nero, é real.

O temor toma conta da população da capital. Haviam recebido notícias de cidades sendo destruídas através do continente, bem como presenciado o pronunciamento de Nero, porém o perigo parecia algo distante enquanto suas rotinas permaneciam inalteradas.

Agora, ao perderem pessoas próximas e tomarem conhecimento de tamanha derrota sofrida pela Divisão Oeste do Exército, conhecida como a mais forte dentre todas as regiões, sentiam que jamais poderiam viver em paz novamente.

- Em cada um destes túmulos jaz um homem de valor e de coragem. - Prossegue Sebastian, determinado. - Homens estes que foram não apenas leais companheiros nos campos de batalha, mas também grandes amigos de todos nós.

Naquele momento, os demais integrantes do Exército sacam seus trabucos, apontando-os para o alto.

- Aos olhos de Maxia, foram bravos defensores. Aos dos cidadãos deste mundo, foram pessoas queridas a insubstituíveis. Que com este nosso singelo ato possamos todos nos despedir devidamente.

Sebastian então retira seu revólver, repetindo o gesto de seus companheiros.

- Atirar!

Os disparos ressoam em uníssono.

- Carregar! - Todos atendem prontamente à ordem. - Atirar!

Todos que testemunhavam a cena dirigiam seus olhares ao alto, como se aquela fosse sua forma de dizer adeus.

- Carregar! - Com ainda mais vigor em sua voz, ele repete o comando uma última vez. - Atirar!

O som da terceira saraivada de tiros ecoou, e então mais uma vez fez-se um momento de silêncio.

A um gesto de Sebastian, cada um dos soldados leva a mão direita em direção ao peito. Suas vozes então bradam como se fossem uma única.

- Que na paz da noite eterna possam repousar, vocês que agora serão a luz a iluminá-la!

À distância, revestido por uma vasta capa que omitia sua identidade por completo, Yaeger observava a tudo.


- “Família… Amizade… De fato, como todos esses conceitos são frágeis.” - Um sorriso se forma em seus lábios, como se saboreasse os resultados dos atos que causara. - “Irmão… Serei eternamente vazio, você diz? Heh. O vazio sempre estará ali. Ele se alimenta do que se quebra e do que se perde, e então aumenta."


Ele se vira, seus passos guiando-o de volta ao Palácio.


- "E quando nada mais restar… O vazio estará ali, prevalecendo."

 

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

 

Palácio Orda, Fenmont. Ala de alistamento do Exército Imperial


- Próximo! - O homem, já de idade mais avançada, parecia impaciente atrás de sua mesa. - Vamos, não tenho o dia todo!

A expressão do senhor rapidamente se alteraria ao ver a pessoa seguinte que adentraria sua sala.

- Boa tarde. - A voz feminina era delicada, mas convicta. - Eu soube que o General Argos está precisando de novos integrantes na Divisão do Leste.

- Er, bem… - O homem ajustava seus óculos, pego desprevenido pela beleza da jovem. Pigarreou forçadamente para então continuar. - Realmente, o que soube é verdade. O senhor Argos teve alguns dos membros de seu batalhão pessoal dispensados por indisciplina. Ele é conhecido como o General mais rigoroso dentro do Império, é bom que saiba.

- Isso não será problema. - A garota de cabelos dourados e olhos verdes responde prontamente. - Se ele requer subordinados empenhados, tenho ainda mais motivos para me alistar.

- Não seja prepotente, jovenzinha. - O senhor recuperava seu tom autoritário. - O que pensa que pode fazer? Além do mais, o treinamento e as provas são extremamente árduos.

- Senhor. Se me permite, gostaria de perguntá-lo algo. Argos irá presenciar estas etapas?

- Não estará durante todo o treinamento, mas ele faz questão de acompanhar as provas finais pessoalmente. Como o próprio General costuma nos dizer, somente assim pode testemunhar se as convicções dos potenciais recrutados são realmente sólidas.

- Obrigado por responder. Isso era tudo o que eu precisava saber. - A garota inclina levemente o corpo, em um gesto de agradecimento.

- Muito bem, muito bem. Duvido que consiga ir muito longe com esse corpo delicado, mas os treinamentos dirão do que é capaz. - O homem então retira uma folha da pilha de papéis que mantinha sobre a mesa. - Então vamos logo com isso, pois ainda há uma fila imensa atrás de você. Qual o seu nome?

- Meu nome é… - A jovem posiciona os braços alinhados ao longo do corpo ereto, em uma postura similar à de um soldado. - Maya!

Passa-se algum tempo até o término dos procedimentos de inscrição. Ainda sem ter descansado após a exaustiva viagem que fez junto a Sebastian e as tropas da Divisão do Oeste, decidiu ir em busca de algum lugar aonde pudesse se hospedar durante aquele período. No estado em que se encontrava, pouco conseguiria fazer em seus treinamentos.

Algo, porém, estava errado.


- “Poderia jurar que estava no caminho certo.” - Maya se perdia dentro dos inúmeros corredores que se interligavam dentro do Palácio. - “Todos os caminhos parecem tão iguais…"


Ela percorre sem orientação alguma por passagens e bifurcações na esperança de que alguma a levasse por sorte ao seu destino.

Foi quando percebeu um homem vindo na direção oposta. Seus olhos rubros fitavam o chão, parecendo completamente alheios aos seus arredores.

- Com licença… - Maya faz um aceno enquanto o chama.

Como que desperto pela voz da recém-alistada jovem, o homem ergue o olhar rapidamente, denotando sua surpresa. Antes que dissesse qualquer coisa, ela lhe dirige a palavra novamente.

- Me desculpe, mas acabei de me alistar para o Exército e acabei me perdendo nestes corredores. Se não for incômodo, poderia me indicar aonde fica a saída do Palácio?

O rapaz, trajando uma capa de tons acinzentados, mantém-se fitando a garota.


- “Que sensação é esta? É como se eu pudesse sentir algo vindo desta mulher.” - Sua testa franzia. Algo lhe intrigava. - “Não, isso não pode ser possível. Nós, Paradigmas, estamos fadados a apenas sentir as essências vitais uns dos outros. Mas… Não há dúvidas. Já senti isso antes.”


- Você… Também não sabe? - Maya pergunta, um pouco desconcertada por conta do silêncio daquele homem de cabelos brancos.

- Ah, me perdoe. Não estou em um dia muito bom. - Luke finalmente responde. - É comum que novatos se percam por aqui. Mas se seguir pela direção de onde vim e for sempre pela esquerda, chegará rapidamente ao portão principal.

- Pelo visto estamos todos bem distraídos, hoje! - A garota de cabelos loiros sorri. - Bem, agradeço por sua ajuda. Espero que nos vejamos mais por aqui, já que isso seria sinal de que fui aprovada no Exército!

Ela então segue pela direção que o Paradigma havia lhe indicado. Ao se cruzarem, Luke hesita por um instante.


- “É claro. Como pude me esquecer? Foi no dia da missão em Kanbalar.” - Ele retoma seus passos calmamente. - “Naquele dia sua presença era quase imperceptível, então julguei ter sido apenas impressão. Mas aquela sensação é a mesma de agora.”


Antes que Maya desaparecesse no final do corredor, o guerreiro olha brevemente para trás.


- “Mas se posso mesmo sentir esta essência se manifestando, isso significa que ela é uma… Paradigma?"

 

 

 

 

 

Glossário

 

  • Pandemonium Torment: Tormento do Pandemônio

 

 

 

 

 

Gostaria de registrar aqui um pedido de desculpas por ter dito a alguns de vocês que o núcleo de Hanzo voltaria ao foco neste capítulo. A ideia original era ter incluído não só esta frente, como mais outra. Porém, os eventos tanto do Yaeger como da Maya acabaram tomando corpo durante a escrita, fazendo com que o capítulo já ficasse bastante extenso. Hanzo e Emma são protagonistas, e eu estava (e estou ainda mais) ansioso para trazê-los de volta.

 

Bem, as boas notícias são que não só eles irão retornar no próximo, como serão o foco principal, ao contrário do trecho breve que teriam neste capítulo. Sendo assim, peço desculpas mais uma vez. Mas foi por boas causas: ter optado por trabalhar melhor os trechos que abordei, sem cortar nada nem deixá-los curtos e rasos, e também para não postar algo que ficasse longo demais.

Editado por bizzyderyck
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 01 da OTBE lido e recomeçado.

 

A primeira parte, a introdução começou bem e bem fluída a explicação dos acontecimentos de uma pessoa que caiu vendo o por do sol com uma expressão incomum de alguém a morrer e ainda admirar a beleza do local.

 

Na segunda parte, vi uma relação de irmãos órfãos que sobrevivam a todo o custo para a garantia das suas vidas, triste e bem retratado como eles vivem e seguem o seu dia-a-dia.

 

Gostei muito desta cidade, a Nia Khera pela simplicidade rústica e pela união e bem-estar das pessoas mais próximas uma da outra e ainda pela forte lenda e histórias que são comuns e tradicionais que vivem nesta e a última cena deste foi lamentável e triste em descobrir que um ser busca os Vestígios de Maxia (bem que estou gostando disso e quero saber mais ainda).

 

Na última parte, uma cidade extinta e massacrada, antes que tinha gostado de início. Agora se passou e nela se perdeu as tradições de passar as lendas oralmente e de geração em geração para família.

 

Gostei imenso e estou muito curioso, admitindo que agora vejo com outros olhos! Abraços, mon ami!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Acabou sendo inevitável o descontentamento, ao ter chego ao término da leitura, sem nada do núcleo de Hanzo, Emma e Baltoro a ser apresentado.

 

Claro que me coube o entendimento e a resignação pelo que levou o autor a proceder de tal forma, optando este, por trabalhar outros pontos, em vista de uma melhor continuidade de Breaking Down em seus arcos.

 

Se por um lado não tivemos Hanzo e Cia, Sotyr, mesmo que surgindo como lembrança nas recordações tortuosas de Yaeger, voltara aparecer na história.

 

O mesmo, nesse sentido, valera para Yan e este se tornara ainda mais memorável do que já era, em vista daquela sua deixa final, dizendo aquelas palavras para seu irmão gêmeo enquanto lhe cravava no peito sua lâmina (rapaz como fiquei regozijando, enquanto lia essa parte, imaginando como teria sido bom, que tivesse sido, esse, o desfecho para o embate que sucedera entre eles capítulos atrás).

 

Também tivemos Maya alistando-se junto ao Exército e a revelação surpreendente, por parte das impressões de Luke, que ela talvez fosse uma Paradigma como ele.

 

Devo enaltecer o autor por reproduzir tão bem todo o sofrimento e confusão interna do Paradigma do Vazio.

 

A cena do assassinato dos seus pais foi bem forte.

 

Uma das minhas preferidas desse capítulo dada toda tensão que a permeio.

 

Outra cena que considerei ‘forte’, por considerá-la horripilante, foi a da esposa e filho de Sotyr zombando de Yaeger.

 

Falando ainda do Paradigma, tivemos pela primeira vez na história, uma amostra do seu poder que considerei bizarro no sentido mais literal dessa palavra.

 

A história avança com Yaeger emergindo, confuso, dos efeitos do poder mental de Elyse, que se quer está mais lá com ele. Surge então na sua companhia Luke, com seu pupilo Weiss oculto nas sombras. Os Paradigmas do Vazio e Trovão conversam sobre o ocorrido no arco passado de Rein e temos, entre tantas coisas, a menção de um informante que serve para retratar os meios de monitoramento dos Paradigmas em relação aos Vestígios.

 

Vem à explicação do Exército diante dos aldeões de Fenmont sobre aquilo que lhes ocorrera em Sharilton e o alistamento de Maya com sua interação diante de Luke.

 

Numa perspectiva favorável todas essas partes mencionadas foram muito bem engendradas e cada qual deixara em aberto seus prosseguimentos com as novas aquisições que lhe foram acrescentadas.

 

Creio ser isso...

 

Parabéns ao autor por mais este trabalho de qualidade esmerada e já espero ansioso pela continuação de Breaking Down que cada vez mais tem se mostrado empolgante.

 

 

PS: gostei muito das novas imagens que postou, em principal, a de Sotyr.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 01 da OTBE lido e recomeçado.

 

A primeira parte, a introdução começou bem e bem fluída a explicação dos acontecimentos de uma pessoa que caiu vendo o por do sol com uma expressão incomum de alguém a morrer e ainda admirar a beleza do local.

 

Na segunda parte, vi uma relação de irmãos órfãos que sobrevivam a todo o custo para a garantia das suas vidas, triste e bem retratado como eles vivem e seguem o seu dia-a-dia.

 

Gostei muito desta cidade, a Nia Khera pela simplicidade rústica e pela união e bem-estar das pessoas mais próximas uma da outra e ainda pela forte lenda e histórias que são comuns e tradicionais que vivem nesta e a última cena deste foi lamentável e triste em descobrir que um ser busca os Vestígios de Maxia (bem que estou gostando disso e quero saber mais ainda).

 

Na última parte, uma cidade extinta e massacrada, antes que tinha gostado de início. Agora se passou e nela se perdeu as tradições de passar as lendas oralmente e de geração em geração para família.

 

Gostei imenso e estou muito curioso, admitindo que agora vejo com outros olhos! Abraços, mon ami!

Tudo bem, Mystic?

 

Confesso que fiquei surpreso quando vi seu comentário por aqui, e mais ainda quando notei que havia recomeçado a partir do primeiro capítulo! Como havia lhe dito via MP, caso algum dia decidisse retomar On the Edge eu ficaria bastante feliz. Pois bem, assim estou! XD

 

Que bom que achou o texto flúido. O primeiro trecho do capítulo retrata as consequências de um evento que vai se revelar aos poucos posteriormente, durante o desenrolar da trama.

 

Os órfãos Emma e Baltoro terão participações chave na trama. Espero que goste deles!

 

Sobre Nia Khera, não darei spoilers, mas muito mais sobre o vilarejo será revelado no decorrer da fic. As causas e consequências desta tragédia, as pessoas envolvidas e tudo mais.

 

Fico bem feliz por ter dito que agora verá com "outros olhos". Espero mesmo que possa se divertir com a história e, com sorte, até se emocionar em algum momento ou outro. Afinal, nosso objetivo por aqui é proporcionar emoções a nossos leitores, não é mesmo? ^^

 

Agradeço muito pela leitura e pelo comentário, e um grande abraço!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 02 da OTBE lido.

 

Desde o começo deste capítulo houve uma passagem de tempo de dois anos, e aquela cidade rústica com histórias tradicionais das lendas de Maxia deixou de existir e duas personagens contam através das suas falas como aconteceu.

 

Na segunda parte, o irmão de Emma meteu-se em sarilhos novamente e ainda tem um novo amigo, estes dois se ajudam mutuamente e parecem bem unidos.

 

Para a outra parte que se segue, esta ainda me deixou curioso no aviso perigoso.

 

Nesta terceira, Hubbard não consegue manter-se frio ou concentrado de uma mulher frágil que ele tanto amava, a Maya e mesmo ela não tem a experiência ou a força de Hubbard, ela consegue conquistar mais determinação do que ele, mostrando que mesmo fraca pode realizar proezas.

 

Este inimigo parece ser o responsável por esta desordem e confusão em Kanbalar.

 

Pena que Emma tenha sido apanhada pelo Paradigma.

 

A última foi bem triste, embora o irmão dela esteja atordoado, percebeu algo errado.

 

Parabéns, gostei e estou entrando cada vez mais dentro desta história.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Acabou sendo inevitável o descontentamento, ao ter chego ao término da leitura, sem nada do núcleo de Hanzo, Emma e Baltoro a ser apresentado.

 

Claro que me coube o entendimento e a resignação pelo que levou o autor a proceder de tal forma, optando este, por trabalhar outros pontos, em vista de uma melhor continuidade de Breaking Down em seus arcos.

Imaginei, Leandro. Quando vi que o trecho de Hanzo, Baltoro e Emma não caberia no capítulo, a primeira pessoa que pensei foi em você, hahah. Mas é como eu disse, caso tivesse insistido em abordá-los, ou o capítulo teria ficado muito extenso, ou teria dado uma "espremida" em tudo. Julguei ambas possibilidades ruins. Mas para o próximo capítulo será bem tranquilo.

 

 

 

Se por um lado não tivemos Hanzo e Cia, Sotyr, mesmo que surgindo como lembrança nas recordações tortuosas de Yaeger, voltara aparecer na história.

 

O mesmo, nesse sentido, valera para Yan e este se tornara ainda mais memorável do que já era, em vista daquela sua deixa final, dizendo aquelas palavras para seu irmão gêmeo enquanto lhe cravava no peito sua lâmina (rapaz como fiquei regozijando, enquanto lia essa parte, imaginando como teria sido bom, que tivesse sido, esse, o desfecho para o embate que sucedera entre eles capítulos atrás).

 

Devo enaltecer o autor por reproduzir tão bem todo o sofrimento e confusão interna do Paradigma do Vazio.

 

A cena do assassinato dos seus pais foi bem forte.

 

Uma das minhas preferidas desse capítulo dada toda tensão que a permeio.

 

Outra cena que considerei ‘forte’, por considerá-la horripilante, foi a da esposa e filho de Sotyr zombando de Yaeger.

 

Falando ainda do Paradigma, tivemos pela primeira vez na história, uma amostra do seu poder que considerei bizarro no sentido mais literal dessa palavra.

 

A história avança com Yaeger emergindo, confuso, dos efeitos do poder mental de Elyse, que se quer está mais lá com ele. Surge então na sua companhia Luke, com seu pupilo Weiss oculto nas sombras. Os Paradigmas do Vazio e Trovão conversam sobre o ocorrido no arco passado de Rein e temos, entre tantas coisas, a menção de um informante que serve para retratar os meios de monitoramento dos Paradigmas em relação aos Vestígios.

 

Mais uma vez Sotyr "aparece" na trama. Até que ele tem sido um personagem bem recorrente.

 

E que bom que gostou do domínio de Yan sobre Yaeger, seja com ação ou com palavras. Claro, era tudo um delírio do Paradigma provocado pela técnica Noir Daydream de Elize, mas sendo ela uma especialista em enxergar as emoções e sentimentos dos outros, não seria toda aquela cena uma representação de como o próprio Yaeger se vê em relação ao seu irmão? Não seriam as palavras de Yan meras projeções de como Yaeger se sente em relação ao General do Leste? Bem, estou aqui apenas lançando algumas coisas na mesa.

 

Fico feliz que tenha gostado do desenvolvimento dos sentimentos de Yaeger ao longo do trecho, afinal este era justamente o principal objetivo de toda a primeira parte do capítulo.

 

Acho que você não ficou em dúvidas disso, mas apenas para garantir vou ressaltar aqui que os eventos ocorridos em Nia Khera não aconteceram da forma apresentada neste capítulo. Apenas as frases iniciais foram retiradas diretamente do primeiro capítulo da fic, mas a partir do momento em que Sotyr cai tudo se altera.

 

E sim, o poder de Yaeger é bem bizarro. Mas se, segundo as próprias palavras dele, aquilo representa o que há em seu interior... Bem, até que nesse caso seria compreensível que fosse bizarro, eu acho.

 

Que bom que tenha achado as demais cenas abordadas no capítulo promissoras pelo que podem representar em eventos futuros.

 

Mais uma vez agradeço pela sua leitura e pelo comentário, Leandro!

 

Até uma próxima, e um grande abraço.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • 2 semanas depois...

Capítulo 02 da OTBE lido.

 

Desde o começo deste capítulo houve uma passagem de tempo de dois anos, e aquela cidade rústica com histórias tradicionais das lendas de Maxia deixou de existir e duas personagens contam através das suas falas como aconteceu.

 

Na segunda parte, o irmão de Emma meteu-se em sarilhos novamente e ainda tem um novo amigo, estes dois se ajudam mutuamente e parecem bem unidos.

 

Para a outra parte que se segue, esta ainda me deixou curioso no aviso perigoso.

 

Nesta terceira, Hubbard não consegue manter-se frio ou concentrado de uma mulher frágil que ele tanto amava, a Maya e mesmo ela não tem a experiência ou a força de Hubbard, ela consegue conquistar mais determinação do que ele, mostrando que mesmo fraca pode realizar proezas.

 

Este inimigo parece ser o responsável por esta desordem e confusão em Kanbalar.

 

Pena que Emma tenha sido apanhada pelo Paradigma.

 

A última foi bem triste, embora o irmão dela esteja atordoado, percebeu algo errado.

 

Parabéns, gostei e estou entrando cada vez mais dentro desta história.

 

Oi Mystic! Seja bem vindo mais uma vez por aqui!

 

Sim, passaram-se dois anos após os eventos de Nia Khera. O acontecimento acabou se espalhando aos poucos através do continente, claro que sem muita fidelidade ao que realmente ocorreu, visto que não havia nenhum grande meio de comunicação. As informações demoravam a chegar, e ainda assim sofriam suas distorções.

 

Baltoro a esta altura ainda não é amigo do rapaz que está enfermo em sua casa, visto que eles nunca se falaram. Baltoro é uma pessoa bastante solitária, e talvez por estar ali com uma pessoa desacordada ele tenha se sentido mais confortável para falar de si mesmo.

 

Hubbard é um General do Império, mas Maya é sua única fraqueza. Vê-la em risco o fez ficar temeroso e sem saber como agir. Por mais experiência que ele tenha nos campos de batalha, nenhuma guerra o havia ensinado a lidar com aquela situação.

 

Mais sobre o invasor de Kanbalar e sobre o que ocorreu com Baltoro e Emma logo na sequência da fic!

 

Fico feliz que esteja se sentindo mais envolvido pela trama, Mystic. Espero que continue por aqui! ^^

 

Grande abraço e até a próxima.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...