Thalis Fortunato 46 Postado Maio 20, 2014 Compartilhar Postado Maio 20, 2014 Cap 2 lido. Nossa, foi muito bom mesmo esse capitulo. gostei de como tudo aconteceu. A primeira parte mostrou toda a inteligência do garoto que consegui-o até mesmo tirar do serio o Ario que parecia bem centrado. Mas nada me chamou mais atenção do que a maneira que o garoto agil. Ele foi cuidadoso em tudo, saio sem ser apercebido, derrotou os dois da academia do sul de uma maneira até bastante fácil e depois ainda voltou de forma fria para o seu quarto. Cara Propos é um personagem magnifico, estou gostando bastante da maneira que trabalhas eles No final temos a emboscada, quero mesmo ver como sera o final dele. Cap 3 Caramba, que capitulo. O velho mestre bem que tentou, mas ele não poderia fazer nada contra um marina, pior ainda deve ter sido para a menina que vi-o a morte do pai. Coitada. Mas gostei da maneira que ele agio, tentou sempre manter o controle da situação. Gosto desse tipo de personagens. Meandro, ele me parecia ter um bom potencial. Eu estava a espera que a pedra brilhasse quando ela passasse por ele, só não estava a espera que ele morresse. Seria bom ver a rivalidade entre os dois. Quando tudo parecia perdido, eis que surge Propos, ele consegui-o facilmente intimidar o marina, mas seu poder só iria dar para isso, provavelmente ele morreria num segundo ataque. O fato dele ter sobrevivido ao primeiro já foi bastante sorte. Ario é um cavaleiro de ouro, de Capricornio. A menina por acaso não é a Deusa Atena não? Vendo a amizade dos dois e também ele ser um dourado. Posso até ta viajando, mas fiquei com essa sensação. Tais desenvolvendo tão bem a trama que vou ler mais um capitulo =D Cap 4 lido O combate foi muito bom. O cavaleiro de capricornio mostrou ter um poder muito grande. No inicio ele apenas parecia querer controlar a situação, mas o marina esta longe de desistir, ele continuou tentando até consegui-o acertar o dourado. Mesmo com toda a dificuldade que ele vinha tendo, eu meio que sabia que ele ainda estava no controle da situação, eu só estava a espera de ver ele arrumar com o marina. Meio que ja estava tudo previsto pelo proprio Ario Fico imaginando se ele cometesse o erro de deixar o marina vivo, seria o fim. Ele cometeu um erro muito grande, se ele não tivesse ido embora sem duvidas nada disso teria acontecido e ele teria levado o puto (garoto) embora tranquilamente. Mas enfim... Fiquei triste em saber que foi Propus que fez a pedra brilhar, eu queria acreditar que Meandro tinha sim aquele poder oculto... Ele daria um bom cavaleiro de unicórnio Faz me lembrar o Jabu, sei la porque ahhahaah Ainda tenho minhas duvidas, acho que a amiga do Propus (desculpa não falar nomes, mas eu tenho uma imensa dificuldade com nomes, até meus personagens eu me troco todo se não tiver olhando para uma cabula). Imagino a frustração do grande mestre em perder sempre a guerra santa antes mesmo dela começar. Viver assim por muitos anos deve ser triste. MAs agora vai ser diferente. Desculpa ter ficado tanto tempo sem ler a fic, não foi por eu não gostar nem nada disso, mas sei la, eu queria ler mas ao mesmo tempo não tinha animo e o mesmo vinha acontecendo com a minha fic, que estava ficando cada ves mais dificil de escrever. Como eu disse, não era contigo, mas sim comigo. Mais uma vez desculpa. Forte abraço Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 20, 2014 Cap 2 lido. Nossa, foi muito bom mesmo esse capitulo. gostei de como tudo aconteceu. A primeira parte mostrou toda a inteligência do garoto que consegui-o até mesmo tirar do serio o Ario que parecia bem centrado. Mas nada me chamou mais atenção do que a maneira que o garoto agil. Ele foi cuidadoso em tudo, saio sem ser apercebido, derrotou os dois da academia do sul de uma maneira até bastante fácil e depois ainda voltou de forma fria para o seu quarto. Cara Propos é um personagem magnifico, estou gostando bastante da maneira que trabalhas eles No final temos a emboscada, quero mesmo ver como sera o final dele. Respondendo rapidinho que eu to fazendo uma apresentação.Então, que bom que gostaste do capítulo 2 e principalmente da personalidade do Propus, ele realmente deu muito trabalho de criar e desenvolver, devido às suas caraterísticas próprias! Mas calma que ele ainda tem muito a se desenvolver , entre outros pontos! Espera e verás muito mais do nosso querido e odiado Propus! Cap 3 Caramba, que capitulo. O velho mestre bem que tentou, mas ele não poderia fazer nada contra um marina, pior ainda deve ter sido para a menina que vi-o a morte do pai. Coitada. Mas gostei da maneira que ele agio, tentou sempre manter o controle da situação. Gosto desse tipo de personagens. Meandro, ele me parecia ter um bom potencial. Eu estava a espera que a pedra brilhasse quando ela passasse por ele, só não estava a espera que ele morresse. Seria bom ver a rivalidade entre os dois. Quando tudo parecia perdido, eis que surge Propos, ele consegui-o facilmente intimidar o marina, mas seu poder só iria dar para isso, provavelmente ele morreria num segundo ataque. O fato dele ter sobrevivido ao primeiro já foi bastante sorte. Ario é um cavaleiro de ouro, de Capricornio. A menina por acaso não é a Deusa Atena não? Vendo a amizade dos dois e também ele ser um dourado. Posso até ta viajando, mas fiquei com essa sensação. Tais desenvolvendo tão bem a trama que vou ler mais um capitulo =D Indo para o Três, sim o ONésio não conseguiu fazer nada! Ele, pela idade e experiência, soube conduzir a conversa, memso em clara desvantagem, mas na hora que mexeu com a filha, não há quem não perca o controle. PEna que ele morreu. Quanto a menandro, a morte dele foi proposital, não foi nada acidental. Eu quis criar um personagem que fizesse os outros pensarem que seria o rival de Propus eternamente, daí a morte foi para surpreender mesmo. Propus surgiu para escapar Mona mesmo e se salvar, já que os marinas achavam que tinham completado seu objetivo. POrém, ele cometeu um ato falho e foi descoberto. Ário é o cavaleiro de Capricórnio sim e a menina é a deusa Atena?? Será! Já lesse o capítulo 4, então provavelmente já deves ter tido a resposta. Ah, que bom que tais gostando, vou respondê-lo agora. Cap 4 lido O combate foi muito bom. O cavaleiro de capricornio mostrou ter um poder muito grande. No inicio ele apenas parecia querer controlar a situação, mas o marina esta longe de desistir, ele continuou tentando até consegui-o acertar o dourado. Mesmo com toda a dificuldade que ele vinha tendo, eu meio que sabia que ele ainda estava no controle da situação, eu só estava a espera de ver ele arrumar com o marina. Meio que ja estava tudo previsto pelo proprio Ario Fico imaginando se ele cometesse o erro de deixar o marina vivo, seria o fim. Ele cometeu um erro muito grande, se ele não tivesse ido embora sem duvidas nada disso teria acontecido e ele teria levado o puto (garoto) embora tranquilamente. Mas enfim... Fiquei triste em saber que foi Propus que fez a pedra brilhar, eu queria acreditar que Meandro tinha sim aquele poder oculto... Ele daria um bom cavaleiro de unicórnio Faz me lembrar o Jabu, sei la porque ahhahaah Ainda tenho minhas duvidas, acho que a amiga do Propus (desculpa não falar nomes, mas eu tenho uma imensa dificuldade com nomes, até meus personagens eu me troco todo se não tiver olhando para uma cabula). Imagino a frustração do grande mestre em perder sempre a guerra santa antes mesmo dela começar. Viver assim por muitos anos deve ser triste. MAs agora vai ser diferente. Desculpa ter ficado tanto tempo sem ler a fic, não foi por eu não gostar nem nada disso, mas sei la, eu queria ler mas ao mesmo tempo não tinha animo e o mesmo vinha acontecendo com a minha fic, que estava ficando cada ves mais dificil de escrever. Como eu disse, não era contigo, mas sim comigo. Mais uma vez desculpa. Forte abraço Sim, nos meus combates, quando são mais relevantes, eu tento nunca solucionar rápido. Tem que ter dificuldades para os dois lados. Ele cometeu um erro e esse erro foi crucial, ele teria levado tudo tranquilamente, mas daí aqueles garotos teriam incendiado a Palaestra ;/ No fim, acho que o balanço foi mais positivo (só morreu o Onésio e o Menandro). Ficasse triste? Que bom, então te surpreendi. kkk. Entnedi que ele daria um bom Jabu, uauha, mas não, fora que a pedra só brilha quando passa por um cavaleiro de ouro. Não entendi essa tua dúvida? tu achou o que da amiga de Propus, não terminasse a frase. kkk Sim, deve ser uma frustração muito grande. E será que vai ser diferente? Daí tem que acompanhar o próximo capítulo. Sem problemas, leia sem pressa e no ritmo que der! Às vezes a gente passa por esses períodos de desânimo! Mas vamos lá, não desista da tua fic No mais é isso, abração! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Maio 21, 2014 Compartilhar Postado Maio 21, 2014 Li os dois capítulos de uma vez, mas farei um comentário único porque é mais fácil e menos trabalhoso. O combate entre Tamuz e Nérites foi bem estruturado, confesso. Mas, assim como o anterior, achei meio repetitivo toda a condução. Já tinha achado o confronto entre o Deus e o Leonino um pouco repetitivo, mas achei que foi pelo fato dos participantes terem aquele mesmo estilo de luta. Mas ai vi que isso se repetiu e fiquei um pouco frustrado. A luta foi boa, mas achei que ficou um pouco previsível, até a parte em que Virgem finalmente lança o Tesouro do Céu. Ah, achei legal também a parte em que Nérites conhece Afrodite e eles se relacionam. Achei essa parte a melhor do capítulo, porque sempre achei legal essas abordagens de coisas que realmente houveram na Mitologia, sob a ótica de Saint Seiya. Ouso a dizer que foi a parte que mais gostei até agora da tua fic e eu nem sei porque. haha gosto de coisas mais simples, que muita gente não dá uma importância mais relevante, mas que é interessante. Eis que ai, entra uma parte maneira. Nérites mata Atena. O leque de possibilidades que isso se abriu foi gigante e a minha expectativa tinha ficado monstra pelo próximo, pois não sabia como a história seria conduzida. A ideia do Ikhor de Atena poder ir curando Nérites aos poucos dos sentidos foi bem interessante também e tal... E ai, entra mais uma reviravolta. O Grande Mestre não é quem se dizia ser. Ai a história já pula abruptamente para um cenário onde mostra todo mundo reunido, Ário criticando a postura do Grande Mestre verdadeiro e tal... Mas me explique algo, afinal, depois você começa a contar sobre Ras e Tamuz, que supostamente estariam mortos. Isso é um evento passado? Flashback? Ou eles estão vivos realmente? Confesso que não entendi qual foi a tua nessa parte e acabei boiando. hahaha Mas se for flashback e chuto que seja, fiquei curioso em saber mais sobre os exilados na Ilha da Rainha da Morte, incluindo Gêmeos, que vai curar Ras em troca da quebra do Vínculo do Destino, que deve libertá-lo daquele lugar infernal. Agora estou é no aguardo dos próximos. Abraço e continue com o trabalho. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 22, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 22, 2014 Li os dois capítulos de uma vez, mas farei um comentário único porque é mais fácil e menos trabalhoso. O combate entre Tamuz e Nérites foi bem estruturado, confesso. Mas, assim como o anterior, achei meio repetitivo toda a condução. Já tinha achado o confronto entre o Deus e o Leonino um pouco repetitivo, mas achei que foi pelo fato dos participantes terem aquele mesmo estilo de luta. Mas ai vi que isso se repetiu e fiquei um pouco frustrado. A luta foi boa, mas achei que ficou um pouco previsível, até a parte em que Virgem finalmente lança o Tesouro do Céu. Ah, achei legal também a parte em que Nérites conhece Afrodite e eles se relacionam. Achei essa parte a melhor do capítulo, porque sempre achei legal essas abordagens de coisas que realmente houveram na Mitologia, sob a ótica de Saint Seiya. Ouso a dizer que foi a parte que mais gostei até agora da tua fic e eu nem sei porque. haha gosto de coisas mais simples, que muita gente não dá uma importância mais relevante, mas que é interessante. Eis que ai, entra uma parte maneira. Nérites mata Atena. O leque de possibilidades que isso se abriu foi gigante e a minha expectativa tinha ficado monstra pelo próximo, pois não sabia como a história seria conduzida. A ideia do Ikhor de Atena poder ir curando Nérites aos poucos dos sentidos foi bem interessante também e tal... E ai, entra mais uma reviravolta. O Grande Mestre não é quem se dizia ser. Ai a história já pula abruptamente para um cenário onde mostra todo mundo reunido, Ário criticando a postura do Grande Mestre verdadeiro e tal... Mas me explique algo, afinal, depois você começa a contar sobre Ras e Tamuz, que supostamente estariam mortos. Isso é um evento passado? Flashback? Ou eles estão vivos realmente? Confesso que não entendi qual foi a tua nessa parte e acabei boiando. hahaha Mas se for flashback e chuto que seja, fiquei curioso em saber mais sobre os exilados na Ilha da Rainha da Morte, incluindo Gêmeos, que vai curar Ras em troca da quebra do Vínculo do Destino, que deve libertá-lo daquele lugar infernal. Agora estou é no aguardo dos próximos. Abraço e continue com o trabalho. Sim, o Bizzy havia falado mais ou menos a mesma coisa! Eu quis dar a impressão que era o Grande Mestre e que tinha um grande poder guardado mas acabei focando tempo de mais no que não deveria ser focado. Talvez devesse fazer uma luta mais rápida (só que daí não seriam cavaleiros de ouro, eles teriam que dar algum trabalho). Nérites sempre me intrigou muito, ele fez parte do esboço da minha primeira fic (que não tem nada a ver com Atlântida) daí eu me aprofundei bastante sobre ele e me senti na orbigação para comigo mesmo de postar uma versão adaptada de sua lenda. Que bom que gostaste. As nereidas são muito ricas e elas terão também uma abordagem mitológica mais detalhada! A "morte de Atena" foi realmente uma faca de dois gumes. Foi para deixar o pessoal com cara de ó, mas o principal foi direcionar a mente deles para outro ponto, porque o principal da Trama é a revelação de Tamuz não ser o Grande Mestre! Sei lá, essas coisas que mais me agrada ao criar/ler uma história, quebrar as espectativas. Sim, isso é um evento passado, talvez a minha passagem de tempo tenha sido MUUITO SUTIL! Eu não quis quebrar o texto, mas pode ser que ficou meio confuso.A canção e a beleza do pássaro ativavam as memórias da entidade. As recordações o levaram há alguns dias, quando uma ave semelhante voava por um salão grande e piava a mesma música, terminando por pousar em cima da mão dele. Um grande poder dominava o local, com um cosmo imponente e aparentemente maior do que os de todos os humanos que já havia visto. Sim, haverá mais coisas sobre a Ilha da Rainha da Morte e sobre os exilados, já que o capítulo se finda ali! Bem, é isso! Valeu aí e agora é só esperar o capítulo 8! Abração e valeu pelos comentários! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Maio 23, 2014 Compartilhar Postado Maio 23, 2014 Capitulo 3 Ótimo capítulo, acho que melhor que os anteriores, principalmente por que o Propos não apareceu huauahsusausahsa O começo foi bem tenso e Onésio estava, de fato, desesperado. Mas eu imaginei que ele soubesse de algo que estava acontecendo, mas parece que não. Ele realmente não sabia nada sobre os Cavaleiros, né? Onésio é muito corajoso, até demais eu diria. As vezes ele deva uns ‘cortes’ e soltava algumas ironias contra Faziel pra depois ficar morrendo de medo. Hahahaha Mas gostei bastante dele, é uma pena que ele tenha morrido. E ainda mais na frente da Mona. Coitada =\ Bem, Faziel me parece o típico de vilão genérico, porém ele tem um toque especial. Me agradou a forma simples do personagem, meio irritadiço e tudo mais. E ele parece estar determinado a fazer o que foi ordenado a fazer, mesmo que tenha que matar todas as crianças inocentes. Faziel, no entanto, me deixou confuso. Se ele tinha um artefato que identifica quem é ou não cavaleiro... Por que não usou ele antes de todo o show com Onésio? Antes do bla bla bla de que mataria todo mundo? Ele me deixou confuso, as vezes parecia que não queria matar ninguém. Em seguida queria matar todo mundo. As vezes parecia bom, as vezes mal. Achei diferente seus golpes de ‘cascos flamejantes’. Falando neles... Você matou o Melandro L Que mancada. O cara só se ferrou do começo ao fim... E Propos esperou o cara morrer antes de fazer alguma coisa, o que me deixa ainda mais desgostoso com o personagem. Fiquei triste mais com a morte de Melandro do que do Onésio. Queria entender também que amor é esse de Mona ao ponto de se fazer de escudo para o amigo... Ainda mais com a idade que tem. Incrível. Que bom que Ário apareceu e a salvou. Alias, Propos é realmente um gênio. Até dias atrás só conseguia criar aranhas e agora já faz estátuas gigantes com suas ilusões! Ário então é o Cavaleiro de Capricórnio. E Faziel de Tartaruga. Gostei. Então como esperado teremos outras classes de Marinas Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 23, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 23, 2014 Capitulo 3Ótimo capítulo, acho que melhor que os anteriores, principalmente por que o Propos não apareceu huauahsusausahsaO começo foi bem tenso e Onésio estava, de fato, desesperado. Mas eu imaginei que ele soubesse de algo que estava acontecendo, mas parece que não. Ele realmente não sabia nada sobre os Cavaleiros, né?Onésio é muito corajoso, até demais eu diria. As vezes ele deva uns ‘cortes’ e soltava algumas ironias contra Faziel pra depois ficar morrendo de medo. Hahahaha Mas gostei bastante dele, é uma pena que ele tenha morrido. E ainda mais na frente da Mona. Coitada =\Bem, Faziel me parece o típico de vilão genérico, porém ele tem um toque especial. Me agradou a forma simples do personagem, meio irritadiço e tudo mais. E ele parece estar determinado a fazer o que foi ordenado a fazer, mesmo que tenha que matar todas as crianças inocentes.Faziel, no entanto, me deixou confuso. Se ele tinha um artefato que identifica quem é ou não cavaleiro... Por que não usou ele antes de todo o show com Onésio? Antes do bla bla bla de que mataria todo mundo? Ele me deixou confuso, as vezes parecia que não queria matar ninguém. Em seguida queria matar todo mundo. As vezes parecia bom, as vezes mal. Achei diferente seus golpes de ‘cascos flamejantes’.Falando neles... Você matou o Melandro L Que mancada. O cara só se ferrou do começo ao fim... E Propos esperou o cara morrer antes de fazer alguma coisa, o que me deixa ainda mais desgostoso com o personagem. Fiquei triste mais com a morte de Melandro do que do Onésio. Queria entender também que amor é esse de Mona ao ponto de se fazer de escudo para o amigo... Ainda mais com a idade que tem. Incrível. Que bom que Ário apareceu e a salvou.Alias, Propos é realmente um gênio. Até dias atrás só conseguia criar aranhas e agora já faz estátuas gigantes com suas ilusões!Ário então é o Cavaleiro de Capricórnio. E Faziel de Tartaruga. Gostei. Então como esperado teremos outras classes de Marinas Oláá Mark! Como vai? Sim! Eu também considero o capítulo 3 o melhor do primeiro conto, principalmente pelo drama e pelas mortes lá imprevistas. Tu foste o que melhor descreveste o Onésio que eu quis apresentar. Ele tentava manter o controle da situação sempre para ele, apesar de estar morrendo de medo. Faizel não foi tão bem elaborado assim, confesso que pequei um pouco, poderia tê-lo trabalhado mais, mas não era o foco da questão. Quanto a poder matar, ele não é um maníaco sanguinário, tanto que, somente no último caso, ele ordenou para que matassem as crianças. Porém, dizer que vai fazer isso é uma boa maneira de convencer os outros a lhe trazerem o que pedem, não acham? Se ele convencesse o Onésio que iria fazer isso ou que convencesse os outros alunos, era grande chance do cavaleiro se revelar ou alguém apontar para ele! Ele não usou a pedra de início porque seria muito mais fácil e menos trabalhoso convencer o Onésio a trazer quem ele queria para ele. Fora que todo o diálogo serviu para explicar um pouco sobre Atlântida. Só no caso era Propus que não tava nem aí para nada. Eu não matei o Menandro, quem matou foi o Faizel. A pedra que acha os cavaleiros de ouro brilhou na sua presença e era dever do mesmo eliminar o protótippo de cavaleiro. E Propus não esperou porque realmente ele não tava nem aí, como eu disse, ainda tens muito o que odiar o Propus. kkkkkkkk Mona já não pensa da mesma maneira, ela adora o jeito de Propus e faria qualquer coisa por ele. (eu também adoro o Propus - não por ele, adoro o personagem, kkk)) Voltando a Mona, todo esse 'amor' parece quase uma obcessão pelo garoto! Mas isso não vem ao caso. Só análise mesmo! Sim, Ário apareceu e salvou (mas não a tempo de impedir a morte de Onésio. PEna que morreu mesmo) Sim, teremos outra classes de marina! É isso, nos vemos então Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Maio 23, 2014 Compartilhar Postado Maio 23, 2014 Capítulo longo sete lido e pronto a ser comentado. Se é algo que gosto e aprecio é imprevisível, pois quebra o senso comum, clichés e as situações normais e sendo aquela é uma delas que adoro neste sentido, então o "Grande Mestre" era na verdade, Tamuz de Virgem e toda a sua incrível habilidade, poder sobrehumano e a sua incrível e maravilhosa capacidade. Compreendi as atitudes e o descontentamento de Ario em relação à morte de Ras e Tamuz, isso revela da sua parte, amizade e um grande aprecio da vida humano, mesmo apesar de ser arrogante, mostra-se leal aos seus amigos. De um lado, pareceu que tinhas transportado o leitor para um flashback, achei muito bom conhecer mais o Leão e Virgem antes da sua grande missão, a preocupação de Tamuz não parecia corresponder a um Cavaleiro Dourado, compreendo que seja excluído da sua personalidade e isso ao torná-lo mais humano, ganhou simpatia minha. Agora surgiu uma dúvida, estás a seguir o Hipermito como fonte de ocorrência dos eventos? Digo isso por causa da existência da Ilha da Rainha da Morte e dos Cavaleiros Negros e em especial, os seus interesses pessoais como o exemplo dos Cavaleiros Negros do Gaiden de Manigoldo, a Organização Nero. E outra coisa: o teu "Cavaleiro de Gémeos", na verdade, ex., tem as técnicas de manipulação da mente como o Satã Imperial e toda a sua justificação de era inocente quando tinha provocando inúmeras mortes e acho credível e justificado seu exílio. De resto, dou-te os meus parabéns por este longo capítulo e abraços. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 23, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 23, 2014 Capítulo longo sete lido e pronto a ser comentado. Se é algo que gosto e aprecio é imprevisível, pois quebra o senso comum, clichés e as situações normais e sendo aquela é uma delas que adoro neste sentido, então o "Grande Mestre" era na verdade, Tamuz de Virgem e toda a sua incrível habilidade, poder sobrehumano e a sua incrível e maravilhosa capacidade. Compreendi as atitudes e o descontentamento de Ario em relação à morte de Ras e Tamuz, isso revela da sua parte, amizade e um grande aprecio da vida humano, mesmo apesar de ser arrogante, mostra-se leal aos seus amigos. De um lado, pareceu que tinhas transportado o leitor para um flashback, achei muito bom conhecer mais o Leão e Virgem antes da sua grande missão, a preocupação de Tamuz não parecia corresponder a um Cavaleiro Dourado, compreendo que seja excluído da sua personalidade e isso ao torná-lo mais humano, ganhou simpatia minha. Agora surgiu uma dúvida, estás a seguir o Hipermito como fonte de ocorrência dos eventos? Digo isso por causa da existência da Ilha da Rainha da Morte e dos Cavaleiros Negros e em especial, os seus interesses pessoais como o exemplo dos Cavaleiros Negros do Gaiden de Manigoldo, a Organização Nero. E outra coisa: o teu "Cavaleiro de Gémeos", na verdade, ex., tem as técnicas de manipulação da mente como o Satã Imperial e toda a sua justificação de era inocente quando tinha provocando inúmeras mortes e acho credível e justificado seu exílio. De resto, dou-te os meus parabéns por este longo capítulo e abraços. Eu também aprecio muito a imprevisibilidade e as reviravoltas, como não canso de dizer, por isso tento trabalhá-las ao máximo na minha Fic. Sim, o Grande Mestre era na realidade um disfarce de Tamuz de Virgem, enquanto o verdadeiro... 'fugiu da raia', como disse o Ário, em outras palavras. A personalidade de Ário ainda não está totlamente formada, mas em partes é verdade, ele não admite essa covardia do Grande Mestre. Vamos ver como as coisas se delineiam a partir daí. Daí foi para o flashback, para dar mais uma ênfase a Tamus e Ras, que mal apareceram e morreram. Mas esse não é o prinicpal objetivo do Flashback. Com a conclusão do conto, acho que vai dar de ver bem direitinho isso. Esperem e verão. A preocupação de Tamuz não parecia corresponder a de um cavaleiro dourado, mas isso foi para dar um GRANDE contraste na sua personalidade. Ele é capaz de fazer muitas coisas, tem um imenso poder, mas mesmo assim, ainda se sente "um fraco, incapaz", não sei se conseguiste me entender? Fora que a relação com o Ras é algo extremamente fraternal, muito intenso mesmo! Não li o Hipermito, como disse antes, minha obra somente segue o que é dito no clássico, apesar de ter influências de Lost Canvas (nas técnicas principalmente), mas nada em cronologia. E sim, o problema de Ras é na cabeça (provavelmente um tumor, não sei, naquela época não daria de saber exatamente o que seria). Como o Satã imperal controla o cérebero e o corpo tem defesas próprias, é bem plausível imaginar que se o mesmo for trabalhado de uma maneira correta, é capaz de expulsar qualquer mal que há no corpo. Acho que é isso que o Tamuz acreditou (e eu também acredito que possa dar certo, vamos ver então se dará) Quanto a ALhena... bem, pelo que o Tamuz falou foi mesmo justificado o seu exílio. Pelo que o Tamuz falou, eu aainda não sei de tudo concretamente. È isso! Valeu pelos comentários e abração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 23, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 23, 2014 Ficha dos Personagens: Capítulo 7 Gente, eu só vou atualizar os perfis com novidades, ok? Os que não tiveram nada de novo, confiram nas outras fichas se precisarem.Ras de Leão: Cavaleiro imponente e um pouco irritadiço, o que não o tornava menos hábil ou nobre. Tinha uma aparência temível, com longos cabelos ruivos e olhos azuis claros. Morreu nas mãos de Nérites, após um longo combate. Possuía uma grande habilidade de combate, normalmente afetada por um problema desconhecido que teve na mente. Cresceu com Tamuz, o qual compartilha uma relação fraternal, apesar de não compartilhar os mesmos traços sanguíneos. Tamuz de Virgem: Guerreiro poderoso e altamente temido pela sua habilidade de dominar a essência da criação. Podia produzir pequenos seres através da manifestação de seu cosmo em forma de luz, porém não era capaz de fazer o que mais gostaria: acabar com o problema de Ras, seu melhor amigo e quase irmão. Sua aparência era respeitável, mas não muito atrativa, com cabelos curtos e castanhos. A sua personalidade contrastava com seu poder. Se por um lado parecia um combatente exímio e impetuoso, no fundo era um jovem inseguro, principalmente pela sua incapacidade de ajudar seu amigo. Para isso, teve que recorrer à ajuda do antigo cavaleiro de Gêmeos, Alhena, refugiado na Ilha da Rainha da Morte, que exigiu a sua vida em troca da salvação de Ras. Alhena: Antigo cavaleiro de ouro de Gêmeos. Banido do exército de Atena por ter cometido atrocidades, matando vários inocentes, ele está preso na Ilha da Rainha da Morte graças ao "Vínculo do Destino" até a sua morte ou à do Cavaleiro de Virgem, juntamente com todos os antigos atenienses castigados. Tem cabelos longos, castanhos e naturalmente lisos, mas que ultimamente se mostra agitado devido às cinzas do vulcão onde se refugia. Insano, não consegue manter um tom de voz, nem uma linha concisa de raciocínio, nem uma personalidade fixa. Ora se alterna como uma criança empolgada, ora como um homem indignado e seco, ora como um guerreiro infeliz. Ao se defrontar com Tamuz, pensou que reveria a Guarda de Ouro, mas se indignou ao ver que o virginiano só estava atrás de um favor. Grande Mestre: Figura baixa e imponente. Colocou Tamuz para morrer no seu lugar e confrontar Nérites, ao mesmo passo em que conseguiu reencarnar Atena com sucesso, enganando os atlantes. Criticado por Ário por fugir ao invés de batalhar, ele manteve sua postura defensiva e expulsou todos os guerreiros do seu templo, após o nascimento da deusa, após mil anos de insucessos. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Maio 24, 2014 Compartilhar Postado Maio 24, 2014 Cap. 4. Acho que pela primeira vez tenho algo a criticar na fanfic, vamos lá.Antes de mais nada gostei muito da ideia de Ario ser um cavaleiro de ouro em busca de outros cavaleiros. Imaginei inicialmente que era um cavaleiro de bronze ou prata e me surpreendeu a escolha. Também gostei da sua postura imponente e de reconhecer que seu inimigo não estava a seu nível. Até aí, ok.Faziel também me surpreendeu em alguns momentos, as novas técnicas foram bem desenvolvidas e tudo mais, porém... Achei a luta deles enrolada demais. Demais mesmo. Ela foi longa demais e, infelizmente, repetitiva. Os ataques de Faziel que hora faziam efeito, hora não. Os casos flamejantes ele deve ter usado umas 6/7 vezes, os outros ataques umas 2/3 vezes cada um. Num momento Faziel estava confiante, depois não estava, ai voltava a confiança e ela ia embora novamente. O que quero dizer é que conseguiria fazer a luta ficar muito melhor se houvesse diminuído um pouco ela. Ficou cansativa e repetitiva, na minha opinião. Porém você escreve muito bem e teve um bom controle da luta e tudo mais e isso é um grande ponto a se comentar. Após a luta então descobri algo que me deixou horrorizado... Propos não só NÃO ajudou o Melandro, ele CAUSOU a sua morte.Fiquei indignado aqui com isso. Sério... Se duvidar já é o personagem que mais detesto nos universos de fanfics que já li. Que garoto odiável D:Fiquei ainda mais chocado quando Mona descobriu que ele realmente fez isso e ainda assim ficou cheia de 'mimimi' com ele. .-.Esse garoto não tem limites .-. E muito menos as pessoas que andam com ele sabem impor algo desse tipo. Ai o menino é inconsequente até com o Grande Mestre que não se importa e deixa tudo como está... Eu hein Enfim, gostei bastante de toda essa sequência, bem escrita. Bem detalhada. E está mandando muito bem nas ideias, ADOREI a ideia de que Poseidon arrumou uma forma de matar Atena ainda bebê e por isso seu reino tem durado tanto tempo... Imagino que isso será diferente agora... Parabéns pelo capítulo cara. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 25, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 25, 2014 Cap. 4. Acho que pela primeira vez tenho algo a criticar na fanfic, vamos lá.Antes de mais nada gostei muito da ideia de Ario ser um cavaleiro de ouro em busca de outros cavaleiros. Imaginei inicialmente que era um cavaleiro de bronze ou prata e me surpreendeu a escolha. Também gostei da sua postura imponente e de reconhecer que seu inimigo não estava a seu nível. Até aí, ok.Faziel também me surpreendeu em alguns momentos, as novas técnicas foram bem desenvolvidas e tudo mais, porém... Achei a luta deles enrolada demais. Demais mesmo. Ela foi longa demais e, infelizmente, repetitiva. Os ataques de Faziel que hora faziam efeito, hora não. Os casos flamejantes ele deve ter usado umas 6/7 vezes, os outros ataques umas 2/3 vezes cada um. Num momento Faziel estava confiante, depois não estava, ai voltava a confiança e ela ia embora novamente. O que quero dizer é que conseguiria fazer a luta ficar muito melhor se houvesse diminuído um pouco ela. Ficou cansativa e repetitiva, na minha opinião. Porém você escreve muito bem e teve um bom controle da luta e tudo mais e isso é um grande ponto a se comentar. Após a luta então descobri algo que me deixou horrorizado... Propos não só NÃO ajudou o Melandro, ele CAUSOU a sua morte.Fiquei indignado aqui com isso. Sério... Se duvidar já é o personagem que mais detesto nos universos de fanfics que já li. Que garoto odiável D:Fiquei ainda mais chocado quando Mona descobriu que ele realmente fez isso e ainda assim ficou cheia de 'mimimi' com ele. .-.Esse garoto não tem limites .-. E muito menos as pessoas que andam com ele sabem impor algo desse tipo. Ai o menino é inconsequente até com o Grande Mestre que não se importa e deixa tudo como está... Eu hein Enfim, gostei bastante de toda essa sequência, bem escrita. Bem detalhada. E está mandando muito bem nas ideias, ADOREI a ideia de que Poseidon arrumou uma forma de matar Atena ainda bebê e por isso seu reino tem durado tanto tempo... Imagino que isso será diferente agora... Parabéns pelo capítulo cara. Opa, desculpa a demora, é que eu to atolado de coisas. Quanto às lutas, talvez seja muito demorada porque é num capítulo longo. Aliás, acho que eu acabei pecando quando fiz capítulos praticamente dominado por uma luta (tipo, o capítulo é essencialmente a batalha). Mas isso é algo para se concertar para as minhas próximas histórias. Uma coisa que aconteceu por causa disso é que a luta em si é a última coisa que eu penso na história, primeiro eu delineio toda a trama, vejo se alguém vai enfrentar alguém, depois eu penso na batalha, porque, para mim, é o menos importante (podem me matar). Mas está certo, pode ter ficado cansativo, desculpem aí! E obrigado pelas críticas, é sempre bom lê-las para saber o que melhorar. Que bom que gostasse ao menos da escrita e que isso compensou um pouco. Agora indo para a parte que para mim é um elogio: o seu horror. kkkk Pô, se já detestas o Propus agora, imagina mais tarde. juhahuahu. Foi só o primeiro conto. kkkkk. Mas falando sobre o que ele fez, ELE argumentou que só fez isso para evitar que todas as crianças da Palaestra morressem. Achou um bode expiatório. Ao que me parece, a Mona se convenceu desse argumento dele. Esse garoto não tem limites?? Não sei, ainda tem muita história para rolar. E quem está em volta dele não impõe? O Ário reclamou do seu jeito ao desrespeitar o Grande Mestre, que, ao meu ver, achou apenas uma peraltice de criança (o Grande MEstre teoricamente não sabe o que o Propus fez (nem Ário sabe que ele matou dois jovens e causou a morte de Menandro). Por fim, essa ideia de que Poseidon arrumou uma forme de matar Atena (no caso Nérites) sei lá, acho que tinha que fazer o Império Atlante ter mais força. No caso, são 1000 anos de hegemonia sem ao menos permitir a ocorrência de outra guerra santa contra Atena. Será que será diferente? Tens tanta confiança assim nisso? Nérites se mostrou confiante, veremos quem está com a razão! É isso! Abração e mal pela demora! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bizzy 341 Postado Maio 25, 2014 Compartilhar Postado Maio 25, 2014 Capítulo 7Nikos, já inicio dizendo que este capítulo foi muito, muito bom. Tudo bem, 80% de sua extensão se trata de um flashback, mas foi algo tão bem tramado e flúido que agradou até mesmo a mim, que sou ligeiramente avesso a flashbacks extensos (talvez um dos motivos de eu realmente não gostar do conceito dos Gaidens de Lost Canvas). Então parabéns pelo capítulo, de verdade.Iniciando pelo turbilhão de emoções sentidas por Nérites ao alcançar seu objetivo, que foi algo realmente bem retratado. Sua perda de sentidos da batalha contra Tamuz, e o quanto isso ia permeando tudo o que sentia no momento foi bem interessante de se ler. Tão interessante quanto encontrarmos Tamuz ainda em seus últimos momentos de vida, e fazendo um nobre pedido ao ser que havia ceifado sua vida, pedido este que foi acatado. Apenas fiquei confuso quanto à relação desta cena aonde Nérites retira o elmo do virginiano com os fatos que viriam a seguir... Se puder me esclarecer, agradeço!E enfim, temos uma reviravolta na história, com a revelação de que Tamuz não seria o Grande Mestre. Não entendi qual a necessidade deste fingimento, visto que a batalha ocorreria da mesma maneira... De qualquer forma, foi um detalhe interessante, e que de certa forma me aliviou. O fato de termos um GM vivo por mais de mil anos merece que tenhamos uma maior participação sua na trama. É muito potencial de background para que o personagem morresse em sua primeira participação efetiva. Na cena seguinte, Ário é bastante áspero com o Grande Mestre por conta da morte de seus dois companheiros de patente. Ao apresentar Propus ao Grande Mestre, o capricorniano estava bastante receoso quanto ao comportamento do garoto, mas desta vez foi ele próprio a enfrentar seu superior. Achei um pouco contraditório, mas após a morte de dois companheiros é claro que as emoções acabam aflorando, e Ário já havia se mostrado meio cabeça quente em situações anteriores, então julguei compreensível sua postura.Entramos então no background tendo Tamuz como protagonista, e participações do Grande Mestre, Ras e sua doença misteriosa na cabeça, Propus e Alhena. Analisemos uma a uma.A cena envolvendo Ras me deixou intrigado. Qual seria este seu problema? De qualquer forma, a relação entre o leonino e o virginiano enriqueceu muito o backgroundo de ambos. Foi bem "palpável" a amizade entre eles, e os sentimentos de Tamuz são muito humanos. Achei isso bem interessante, pois normalmente os virginianos overpower retratados em Saint Seiya passam um ar tão divino, tão supremo, que parecem não ter sentimentos reais, próprios. Tamuz contradiz tudo isso. É extremamente poderoso e tem um cosmo absurdamente evoluído (a região da vila e do templo deve ter mais animais que a África inteira), porém não deixa de ter seus conflitos internos, frustrações, desejos... Parabéns de verdade pela construção deste personagem! E isso só me faz lamentar sua partida extremamente precoce. A amizade entre os dois dourados poderia render muitos frutos durante a trama.E ai... Lá vem o ponto baixo do capítulo. O único, diga-se. Propus entra em cena, com mais uma participação totalmente surreal. O fato do cara ter seis anos tira a imersão do momento completamente. Foram belas palavras, e fosse ele um personagem mais crível, teria sido uma bela cena. O fato da idade dele ser a que é, faz tudo ter um ar muito surreal e até forçado. Sua postura de mala, sempre reforçada por termos como "Propus parecia não se importar com nada daquilo", deixa tudo mais complicado, pois se ele se deu ao trabalho de ir até lá, dar uma de conselheiro mirim ao semi-deus de Virgem, é porque de alguma forma se importa. Mas ainda assim, faz questão de manter o ar esnobe. Isso por si só é chato. O fato dele ter seis anos, intensifica ainda mais, pois ele nem deveria ter noção alguma de várias dessas coisas que faz. Enfim, mas fica o registro que foi um bom diálogo sim, palavras bem escolhidas e tramadas, porém que deveriam ter vindo de um personagem mais real.Agora entra em cena a Ilha da Rainha da Morte. Fiquei muito feliz com esta surpresa. Você aos poucos permeia elementos de Saint Seiya, dando a eles uma paginação própria. O contexto todo da situação na ilha foi muito bem retratado. Temos o surgimento de Pierce, de Leão Menor, que podia ter seguido seu dia normalmente sem ir lá apenas para ser humilhado. E temos a informação de que Tamuz foi o responsável pelo exílio daqueles cavaleiros, o que dá um toque ainda mais curioso a este contexto todo, e me faz aguardar por mais informações a respeito disso e do Vínculo do Destino. O que seria isso? Uma barreira intransponível de cosmo criada por Tamuz? Não sei mesmo, e fico no aguardo.E entra Alhena em cena. Se a pronúncia é "Aulena", você poderia ter escrito logo desta forma então, ou então "Al Hena", não sei. Pois eu mesmo passei o capítulo todo lendo "Alhena" como Alhena mesmo, e não sei se conseguirei mudar mais. Mas isso é detalhe, rss. Voltando ao que interessa, bem curioso que seja um cavaleiro de Gêmeos exilado. Como Tamuz diz que ele "era" tal cavaleiro, suponho que tenha perdido sua armadura. Teria ela um novo portador, ou está vaga para provavelmente ser reavida por seu antigo usuário? Temos neste excelente diálogo a menção de outros fatos curiosos, como nomes de dourados ainda não revelados na trama (estou ansioso pelo cavaleiros de Escorpião, o meu signo ), e também de um passado negro que levou o geminiano ao exílio. Porém, ele demonstra ter sentimentos bons, mesmo que por breves momentos. Mostrou isso após Tamuz mencionar o problema de Ras, por exemplo. E Ras pelo visto era o "amigão da galera", visto que tinha boas relações com Tamuz, Alhena, e sabe-se lá com quem mais. São pequenos detalhes que enriquecem muito o universo da trama.E ai vem o gancho no final do capítulo: Alhena resolveria o problema de Ras em troca da vida de Tamuz. Bem, Tamuz morreu em batalha. Porém Ras também. Que papel Alhena terá daqui para frente? Veremos. E é isso, Nikos. Parabéns mais uma vez por este capítulo!Abraço e até a próxima. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 25, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 25, 2014 Capítulo 7 Nikos, já inicio dizendo que este capítulo foi muito, muito bom. Tudo bem, 80% de sua extensão se trata de um flashback, mas foi algo tão bem tramado e flúido que agradou até mesmo a mim, que sou ligeiramente avesso a flashbacks extensos (talvez um dos motivos de eu realmente não gostar do conceito dos Gaidens de Lost Canvas). Então parabéns pelo capítulo, de verdade. Iniciando pelo turbilhão de emoções sentidas por Nérites ao alcançar seu objetivo, que foi algo realmente bem retratado. Sua perda de sentidos da batalha contra Tamuz, e o quanto isso ia permeando tudo o que sentia no momento foi bem interessante de se ler. Tão interessante quanto encontrarmos Tamuz ainda em seus últimos momentos de vida, e fazendo um nobre pedido ao ser que havia ceifado sua vida, pedido este que foi acatado. Apenas fiquei confuso quanto à relação desta cena aonde Nérites retira o elmo do virginiano com os fatos que viriam a seguir... Se puder me esclarecer, agradeço! E enfim, temos uma reviravolta na história, com a revelação de que Tamuz não seria o Grande Mestre. Não entendi qual a necessidade deste fingimento, visto que a batalha ocorreria da mesma maneira... De qualquer forma, foi um detalhe interessante, e que de certa forma me aliviou. O fato de termos um GM vivo por mais de mil anos merece que tenhamos uma maior participação sua na trama. É muito potencial de background para que o personagem morresse em sua primeira participação efetiva. Na cena seguinte, Ário é bastante áspero com o Grande Mestre por conta da morte de seus dois companheiros de patente. Ao apresentar Propus ao Grande Mestre, o capricorniano estava bastante receoso quanto ao comportamento do garoto, mas desta vez foi ele próprio a enfrentar seu superior. Achei um pouco contraditório, mas após a morte de dois companheiros é claro que as emoções acabam aflorando, e Ário já havia se mostrado meio cabeça quente em situações anteriores, então julguei compreensível sua postura. Entramos então no background tendo Tamuz como protagonista, e participações do Grande Mestre, Ras e sua doença misteriosa na cabeça, Propus e Alhena. Analisemos uma a uma. A cena envolvendo Ras me deixou intrigado. Qual seria este seu problema? De qualquer forma, a relação entre o leonino e o virginiano enriqueceu muito o backgroundo de ambos. Foi bem "palpável" a amizade entre eles, e os sentimentos de Tamuz são muito humanos. Achei isso bem interessante, pois normalmente os virginianos overpower retratados em Saint Seiya passam um ar tão divino, tão supremo, que parecem não ter sentimentos reais, próprios. Tamuz contradiz tudo isso. É extremamente poderoso e tem um cosmo absurdamente evoluído (a região da vila e do templo deve ter mais animais que a África inteira), porém não deixa de ter seus conflitos internos, frustrações, desejos... Parabéns de verdade pela construção deste personagem! E isso só me faz lamentar sua partida extremamente precoce. A amizade entre os dois dourados poderia render muitos frutos durante a trama. E ai... Lá vem o ponto baixo do capítulo. O único, diga-se. Propus entra em cena, com mais uma participação totalmente surreal. O fato do cara ter seis anos tira a imersão do momento completamente. Foram belas palavras, e fosse ele um personagem mais crível, teria sido uma bela cena. O fato da idade dele ser a que é, faz tudo ter um ar muito surreal e até forçado. Sua postura de mala, sempre reforçada por termos como "Propus parecia não se importar com nada daquilo", deixa tudo mais complicado, pois se ele se deu ao trabalho de ir até lá, dar uma de conselheiro mirim ao semi-deus de Virgem, é porque de alguma forma se importa. Mas ainda assim, faz questão de manter o ar esnobe. Isso por si só é chato. O fato dele ter seis anos, intensifica ainda mais, pois ele nem deveria ter noção alguma de várias dessas coisas que faz. Enfim, mas fica o registro que foi um bom diálogo sim, palavras bem escolhidas e tramadas, porém que deveriam ter vindo de um personagem mais real. Agora entra em cena a Ilha da Rainha da Morte. Fiquei muito feliz com esta surpresa. Você aos poucos permeia elementos de Saint Seiya, dando a eles uma paginação própria. O contexto todo da situação na ilha foi muito bem retratado. Temos o surgimento de Pierce, de Leão Menor, que podia ter seguido seu dia normalmente sem ir lá apenas para ser humilhado. E temos a informação de que Tamuz foi o responsável pelo exílio daqueles cavaleiros, o que dá um toque ainda mais curioso a este contexto todo, e me faz aguardar por mais informações a respeito disso e do Vínculo do Destino. O que seria isso? Uma barreira intransponível de cosmo criada por Tamuz? Não sei mesmo, e fico no aguardo. E entra Alhena em cena. Se a pronúncia é "Aulena", você poderia ter escrito logo desta forma então, ou então "Al Hena", não sei. Pois eu mesmo passei o capítulo todo lendo "Alhena" como Alhena mesmo, e não sei se conseguirei mudar mais. Mas isso é detalhe, rss. Voltando ao que interessa, bem curioso que seja um cavaleiro de Gêmeos exilado. Como Tamuz diz que ele "era" tal cavaleiro, suponho que tenha perdido sua armadura. Teria ela um novo portador, ou está vaga para provavelmente ser reavida por seu antigo usuário? Temos neste excelente diálogo a menção de outros fatos curiosos, como nomes de dourados ainda não revelados na trama (estou ansioso pelo cavaleiros de Escorpião, o meu signo ), e também de um passado negro que levou o geminiano ao exílio. Porém, ele demonstra ter sentimentos bons, mesmo que por breves momentos. Mostrou isso após Tamuz mencionar o problema de Ras, por exemplo. E Ras pelo visto era o "amigão da galera", visto que tinha boas relações com Tamuz, Alhena, e sabe-se lá com quem mais. São pequenos detalhes que enriquecem muito o universo da trama. E ai vem o gancho no final do capítulo: Alhena resolveria o problema de Ras em troca da vida de Tamuz. Bem, Tamuz morreu em batalha. Porém Ras também. Que papel Alhena terá daqui para frente? Veremos. E é isso, Nikos. Parabéns mais uma vez por este capítulo! Abraço e até a próxima. Primeiramente, que ótimo o seu comentário, bem detalhado, analisando cada detalhe. Gosto de quem faz análise detalhada, isso faz a gente ver ponto a ponto o que foi bom e o que precisa melhorar. Que bom que gostaste então do capítulo, ele foi o que eu estava aguardando mais para postar até então. Eu tinha medo que o pessoal estranhasse o flashback (e até rolou um pouco eu acho), mas ótimo que gostaste. E até podes não curti-los, o problema é que ele não é meramente um gaiden, é uma história que tem influências diretas na trama, como se pode perceber na parte de Alhena. A parte de Nérites realmente foi delicada para se trabalhar. Era necessário mostrar tanto a satisfação por ele ter derrotado o Grande Mestre (ou ter achado isso), passando pelo ponto de ele ter achado que matou Atena, e, com o sangue dela, recobrar os sentidos um a um e depois perceber que tinha sido enganado. Imagina a cara de uma pessoa com um ego do tamanho de um ônibus perceber que caiu em uma armadilha. Eu não entendi exatamente a sua dúvida. Aliás, as dúvidas sempre surgem, mas quando o conto fecha geralmente a maioria é sanada. Qualquer coisa me manda uma mensagem no face para que eu saiba para dar uma alterada no capítulo até quem sabe para ficar mais claro. E a reviravolta do fingimento? Como eu já expliquei, acho que isso é bom para tirar um pouco da linearidade da mesma. Saber o que vai acontecer sempre deixa a gente um pouco menos empolgado, por isso curto a imprevisibilidade. O seu motivo? Acho que se olhares bem a própria personalidade de Nérites, talvez encontre a resposta, ou espere o conto acabar, não posso falar mais sobre isso. E não duvide que eu mate personagens com boa capacidade de ser aproveitado. kkk. Mas realmente esse não era o meu objetivo mesmo, o Grande Mestre tinha que ficar vivo. Indo para a cena seguinte, Ário foi bastante áspero. Se perceberes bem, até o Grande Mestre notou isso, dizendo que ele nunca tinha agido daquela maneira. Não foi contraditório, acredite, principalmente pelo mestre ter tomado uma atitude, ao ver do capricorniano, covarde. Além do mais, tem muita coisa que deve rolar ainda para tu entenderes que essa reação já estava premeditada e não foi algo jogado ao léu. Seguindo para o background, sim eu quis enriquecer as histórias de ambos, além de contribuir com a trama original. Eu matei eles muito rapidamente e eles acabaram sendo deixados de lado. Qual seria o seu problema? Ele tem alguma coisa na cabeça que o faz causar desmaios, acredito que seja um tumor, mas não havia como determinar essas coisas naquela época. Eu ri com a piada dos animais, kkkk. Aliás, falando de Tamuz, eu quis mostrar exatamente isso, a contradição entre um personagem com um poder absurdamente grande, mas com uma mentalidade ainda imatura, fazendo-o sentir tão incapaz, mesmo com o grande poder que ele tem. A relação fraternal de amizade com Ras contribui ainda mais para isso! E lamentasse a partida deles, eu também! Eram grandes personagens, mas as mortes precoces deles serviram para impedir que Nérites cumprisse seu objetivo. Lembrando que o atlante SEMPRE conseguiu isso e assassinou PRATICAMENTE TODOS os dourados das outras épocas! Porém, ainda falando nesse assunto, eu vou dar uma dica, o nome do título dessa primeira parte é "A Guarda de Ouro", e, segundo Alhena, formam a guarda: Sertan, Feres, Libânia, Alhena, Tamuz e Ras. Talvez eles tenham ainda alguma influência no decorrer da primeira parte, mesmo que não apareçam abertamente. Talvez! Nunca acredite piamente no que eu respondo! Quanto ao ponto baixo do capítulo, ao seu ver, não quero me justificar nem nada, mas é que ficou criado uma barreira porque ele tem seis anos o que o tornaria meio crível. É claro que a maioria dos pirralhos dessa idade não são assim e é difícil imaginar alguém assim. Porém, há alguns casos bem agudos de psicopatia infantil, além de crianças absurdamente geniais. Não que o Propus seja tudo isso, só estou querendo dizer que é possível, ainda que muito raro, ter crianças com certos distúrbios dessa maneira. Mas é claro, tens todo o direito Além do mais, essa contradição de Tamuz com Propus foi para mostrar que, mesmo com todo o seu poder e experiência, ele, na parte da racionalidade, pode ser superado por um garoto, pois deixou as emoções tomarem completamente o seu interior. E "pareceu não se importar" mas se deu ao trabalho de ir lá. Essa eu vou deixar tu acompanhares ainda mais o Propus nos capítulos restantes. Só digo uma coisa, ele dificilmente dá algum ponto sem nó. Passando para a Ilha da Rainha da Morte, sim, ao contrário da primeira fic que eu fiz, eu quis dar muito mais ar de Saint Seiya nessa, com vários elementos. Eu tentei retratar aquilo realmente como um inferno e que bom que gostaste dessa descrição. Pierce não tinha se tocado que era Tamuz, então ele não foi lá só para ser humilhado. Um ponto que acho que o povo não percebeu: o quanto Tamuz realmente carece de certa maturidade. Olha a maneira como ele tratou o próprio renegado, com uma certa "birra" e "ar de superioridade". Só para esclarecer. E quanto a mais informações sobre o vínculo do Destino, acredito eu que provavelmente terá alguma coisa a mais, não sei se já ou mais tarde, mas ia ficar uma ponta meio solta se apenas esse golpe fosse citado. Indo para Alhena. Esse é o nome de uma das estrelas de gêmeos, que se escreve dessa maneira (logo não quis alterá-la), mas o nome tem origem Árabe, por isso se pronuncia Aulena, acredito eu. Indo ao que interessa, sim ele é exilado. Será que teria um novo portador? Eu não sei, ainda não foi falado nada sobre isso. Aliás, ainda se sabe pouco sobre o panteão dourado. Temos Ário e tínhamos Tamuz e Ras. Que bom que gostaste do diálogo, Alhena está me parecendo alguém absurdamente perturbado e com várias alternâncias de personalidade. Assim, foi algo bem trabalhoso fzer com que a conversa fluísse dessa maneira. E Ras era o amigão da galera? Será. Veremos, como eu falei, o título é "guarda de ouro". E sim, que papel Alhena terá aqui para frente! Valeu pelas observações, críticas e fico feliz que tenhas curtido o capítulo! Nos falamos em outra hora (está na hora de mais um capítulo da tua fic heim! Abração e obrigado pelo comentário bem analisado! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 26, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 26, 2014 (editado) CAPÍTULO 8 O queixo de Tamuz caiu com o pedido e as lágrimas que desciam dos olhos pararam por um instante. Seu rosto exprimia espanto, ao mesmo tempo em que uma pitada de esperança era emanada de seus lábios.Alhena o observava com o mesmo olhar insano, mas com um tom de superioridade, parecendo dizer a si mesmo que estava controlando a situação.– Queres que eu te dê a minha vida? – indagou o virginiano– Não disseste que farias de tudo para ter Ras saudável e vivo de novo? – respondeu Alhena. – Pois então, eu posso fazer isso, desde que entregues tua vida para mim agora.– Mas…– O que foi? – rebateu Alhena, com um tom irônico nos olhos. – Parece que tuas palavras não passavam de falácias. Então não darás a vida para o teu amigo?– Não é isso! – resmungou Tamuz em um tom choroso. – É que, como tu falaste, se eu morrer, o “Vínculo do Destino” será quebrado.– Exatamente! – confirmou o geminiano, batendo palmas como uma criança. – Enfim chegaste ao ponto da questão. Eu finalmente serei livre com a tua morte, pois, quando Sertan me traiu, os cavaleiros vieram todos atrás de mim e me venceram numa emboscada suja. Então, tu te aproveitaste e me selaste com o “Vínculo do Destino”, que me mantém preso na Ilha da Rainha da Morte até a tua extinção ou a minha. Não só eu, mas todos os guerreiros renegados.– É exatamente por isso que não posso te entregar a minha vida. – replicou Tamuz, olhando para baixo. – Com o meu fim, todos os loucos desta ilha como tu estarão livres para causar a destruição novamente.– Então não queres ajudar teu amigo, ou melhor, o nosso grande companheiro Ras?Tamuz continuava olhando para baixo, relutante, enquanto Alhena caminhava ao redor dele proferindo mais palavras, tentando convencê-lo a seguir em frente.Ainda tomado pelas dúvidas, o virginiano ergueu o pescoço e olhou diretamente para o guerreiro banido, que parou sua caminhada. Os olhos do dourado estavam firmes e determinados, enquanto os do renegado estavam recheados por uma sensação de glória.– Eu farei qualquer coisa pare ver Ras são e salvo. – garantiu Tamuz, encarando Alhena e apertando os dedos por entre as mãos. – Mas como posso ter certeza se cumprirás a tua parte do acordo ou se estás tentando apenas me enrolar para escapar?Alhena recuou para trás, fazendo uma expressão ofendida e lacrimosa. Em seguida, balançou o manto para trás e virou-se para o virginiano.– Terás que confiar em mim! – propôs o geminiano, não convencendo Tamuz. – E, além do mais, Ras é meu amigo! Como poderia traí-lo dessa forma?Tamuz pigarreou uma expressão de desconfiança e continuou a questionar Alhena:– Por que então não o curas primeiro antes de me matar?– Como? – indagou Alhena, virando-se rapidamente, colocando a mão no peito e lacrimejando. – Se estou preso nesta ilha graças à tua maldição. Eu até iria onde o mestre e Atena estão de muito bom grado, os cumprimentaria e salvaria o nosso querido Ras. Mas não posso fazer isso por causa de tua prisão. Eu não quero te matar, apenas desejo voltar a ser livre!Tamuz encarava a figura lamentosa de Alhena, mas não conseguia sentir pena, tinha apenas um sentimento de nojo. Entretanto, tinha que confiar nele naquele instante, ou todas as esperanças de salvar Ras estariam perdidas.– Queres fazer o que? – continuou o geminiano. – Trazê-lo aqui? Achas que Ras iria aceitar assim se tu o convidares? Achas que Ras iria deixar tu te matares para salvar a vida dele? Não, meu caro Tamuz, não há alternativas. Deves te entregar a mim agora e eu garanto a continuação da vida do glorioso cavaleiro de Leão. É uma proposta fácil. É só deixar acontecer.Tamuz voltou a olhar para baixo e várias lágrimas começaram a cair novamente. A imagem e a voz de Ras passavam constantemente pela sua cabeça. Lembrava-se de quando fora resgatado por ele no meio de uma floresta escura, da infância juntos, de quando foram descobertos pelo Grande Mestre, dos treinamentos, das diversões, da amizade e, por fim, da doença que o consumia.Não demorou e o sofrimento começou a voltar, deixando-o debruçado em prantos, tentando enxugar as lágrimas de qualquer jeito. Alhena observava tudo com um olhar por cima e parecia saborear novamente toda a lamentação do virginiano.– E então? – indagou Alhena.As palavras mal chegaram aos ouvidos de Tamuz, que permanecia perdido nas lembranças. Alhena não ligou e continuou se deliciando em silêncio.Não demorou, as lágrimas secaram e Tamuz passou a emitir um olhar novamente determinado. Não muito satisfeito, ele simplesmente relaxou o corpo, abriu os braços, praticamente se entregando. Alhena gargalhou, não tirando uma expressão satisfeita e altamente insana do rosto.– Maravilha! – comemorou o geminiano. – Finalmente resolveste dar o ar à razão. Agora sentirás todo o meu poder, deixarás esse mundo e, só assim… – continuou, mudando para um tom irônico e baixinho. –… terás o teu querido amigo saudável de novo.– Anda logo! – ordenou Tamuz, fechando os olhos em seguida.– Calma! Não precisas ter pressa para morrer. – rebateu Alhena. – Achas que eu quero fazer isso? É claro que não! Apenas desejo garantir a minha liberdade e dos meus companheiros aqui da Ilha da Rainha da Morte.Alhena caminhou para frente, enquanto Tamuz continuava estático. Disposto, o geminiano avançou o punho direito em direção ao peito do virginiano. Exprimia um rosto coberto por um sorriso maquiavélico e um olhar fixo e sádico. Com o cosmo se elevando a cada instante, ele pôs o cotovelo para trás e exclamou:– EXPLOSÃO GALÁCTICA!Uma grande energia foi produzida pelos braços de Alhena. Era como se o universo inteiro se despedaçasse. O vulcão começou a tremer e a lava parecia estar pronta para sair pelas fendasNo entanto, antes que Tamuz pudesse receber o impacto, ele exclamou algumas palavras num reflexo, colocou as mãos para frente e produziu uma energia luminosa. Um forte escudo foi criado em seguida, anulando a preparação de ataque de Alhena e arrastando o geminiano para trás, até bater em uma das paredes do vulcão.Nervoso, Tamuz colocou a mão no coração e respirou firme, enquanto Alhena se levantava com alguns ferimentos e com uma expressão amargurada no rosto.Não demorou e ele seguiu em direção ao virginiano, que olhava para baixo, sentindo-se culpado. Alhena o fitou, franziu as sobrancelhas, fechou os olhos e colocou a mão na testa, balançando a cabeça de um lado para o outro.– Eu sabia! – lamentou o geminiano em um tom seco. – Eu deveria saber que era demais para ti. Parece que não és capaz de sacrificar a própria vida. Talvez Ras não seja tão importante para ti. Bem, eu terei que voltar para o meu trono e aguardar até a minha vida acabar, já que jamais serei liberto, pois estou em frente a um covarde.Alhena seguiu em direção ao local onde estava sentado, mas foi interrompido com as palavras de Tamuz:– Não, Alhena, espera!Com uma cara fechada e um olhar decepcionado, o antigo cavaleiro de Gêmeos se virou novamente para o virginiano, que mais uma vez abria os braços para ser atacado.– Já sabes que não és capaz de dar a tua vida. Por que queres insistir nesse teatro? – contestou Alhena, balançando a cabeça. –Deixa o curso do destino tecer os acontecimentos. Ras está predestinado a morrer e eu estou castigado a perecer nesta ilha.– Ataca agora que eu não vou reagir. – garantiu Tamuz, cabisbaixo e choroso.– Como quiseres! – respondeu com uma voz seca, praticamente se deliciando com aquela situação.Novamente, ele postou o punho direito para frente e elevou o cosmo. Sua energia estava prestes a ser liberada, enquanto Tamuz fechava os olhos e mantinha os braços abertos, esperando a morte.Assim, Alhena produziu as palavras devidas, mas, antes que pudesse terminar, ele abaixou os braços.Vendo que nada havia acontecido, Tamuz abriu os olhos, relaxou o corpo e fez uma cara de espanto. Alhena estava olhando para baixo, praticamente sem ações.De repente, ele ergueu o rosto e sua expressão mudou completamente. Os cabelos ficaram mais arrepiados e os olhos pareciam estar mais escuros do que o normal. Os lábios estavam sorrindo, emitindo um pigarreio de risada a cada instante. Estava com a mesma expressão maquiavélica de quando havia sido banido.Assustado, Tamuz recuou alguns passos, enquanto Alhena se aproximava com um andar torto e apontando os braços para frente.– Para que termos tanta pressa? – indagou o geminiano com um tom completamente insano e seco. – Vamos curtir esse momento que representa a minha vingança contra a tua tirania.– O que há, Alhena? – perguntou Tamuz, um pouco preocupado.– O que há? Não há nada que possa preocupar a tua mente. Apenas sentirás fisicamente a tortura psicológica com que me fizeste passar todos esses anos.– ALHENA! – gritou Tamuz com os braços para frente, pronto para se defender de qualquer tentativa do geminiano.– Abaixa esses braços, meu amigo. – continuava Alhena, completamente entregue à loucura. – Só eu posso ajudar o Ras. Se não colaborares, eu não poderei fazer nada.Afetado com aquelas palavras, Tamuz fechou os olhos com força e relaxou o corpo, pronto para ser golpeado. Alhena dava gargalhadas sonoras, deixando o virginiano ainda mais nervoso.Logo, as risadas se cessaram e o silêncio tomou conta do ambiente. Passados alguns segundos, Alhena moveu o braço rapidamente para frente e lançou uma energia na perna esquerda de Tamuz, que, sem se defender, tombou, ficando ajoelhado. Tentando conter o grito, ele se debruçou internamente em dor, enquanto o geminiano já movia as mãos novamente para produzir outro lampejo de energia.Dessa vez, a dor falou mais alto e Tamuz soltou um grito quando a perna direita também foi atingida. A agonia lhe consumia e ele forçava a mão no chão para permanecer erguido. Contudo, antes que pudesse fazer qualquer coisa, outro lampejo de energia cortou o ar e atingiu novamente a perna esquerda, derrubando-o de vez. Enquanto isso, Alhena ria sem parar.– Por que estás fazendo isso, Alhena? – indagou Tamuz, de bruços, conseguindo voltar ficar de pé logo depois. – Será que me odeias tanto assim?– FICA QUEITO! – berrou Alhena, lançando mais um lampejo de energia, que atingiu outra vez a perna esquerda do adversário.Agonizando, Tamuz tombou novamente. Entretanto, no instante seguinte, concentrou uma quantidade de cosmo no interior e voltou a se erguer. Alhena resmungava furioso, lançando várias fagulhas e atingindo o virginiano, que as recebia sem se mexer, apenas segurando a dor.– Por que não te entregas? – rosnou o geminiano. – E eu vou responder a tua pergunta. Eu te odeio! Quero que sofras tudo que eu sofri. Morrer rapidamente não ajudará a apagar o vazio que eu sinto.Alhena mandou novamente uma fagulha na perna direita de Tamuz, que simplesmente elevou o cosmo e o brilho da energia dissipou completamente o ataque do geminiano, deixando-o furioso.– Resolveste reagir? – resmungou Alhena, já lançando mais fagulhas. – Será que não queres que eu salve Ras?Tamuz aumentou ainda mais sua energia e bloqueou mais uma vez os ataques de Alhena, olhando-o com uma expressão determinada novamente.– Acaba logo comigo! – afirmou Tamuz, com os braços abertos. – Eu vou te dar a minha vida, mas não vou alimentar esse prazer da tua loucura.Alhena rosnou algumas palavras, mas concordou. Em seguida, postou os braços para frente e elevou o cosmo para lançar todo o poder que possuía em Tamuz, que permanecia com os olhos fechados e com os braços abertos.Parecendo satisfeito, o geminiano recuou o cotovelo rapidamente, concentrando uma grande energia na palma da mão. Era como se uma explosão estivesse emergindo do interior do seu cosmo.Todavia, uma forte pressão de ar tomou conta do local e atingiu Alhena antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, atirando-o para trás. Irritado, ele se levantou, rosnando furiosamente. Tamuz se virou para a abertura do vão da caverna e seu queixo caiu quando viu aquela longa cabeleira ruiva, os olhos azuis imponentes e a ondulada armadura dourada.– Ras! – disse Tamuz meio confuso. – O que estás fazendo aqui?– Ras? – rosnou Alhena ao se levantar, mas foi atingindo por uma fagulha de energia do leonino e tombou de novo.– O que eu estou fazendo aqui? – resmungou Ras, aparentemente nervoso. – O que tu estás fazendo aqui? Eu te segui quando saíste da vila e foste rumando para lugar nenhum. Me assustei quando paraste na Ilha da Rainha da Morte e mais ainda quando vejo tu sendo torturado por este insano. Tens poder para acabar com ele ou ao menos fugir daqui, mas por que continuas a fazeres o jogo dele?Tamuz não respondeu nada, apenas virou a cabeça para o lado, deixando-o irritado e tremendo de dúvidas.Percebendo a situação, Alhena se levantou, limpou a sujeira do manto e se aproximou do cavaleiro de Leão. Os cabelos do geminiano estavam voltando ao normal, assim como os olhos, que ficavam mais claros a cada instante.– Há quanto tempo meu velho amigo! – disse Alhena, em um tom emocionado. – Meus olhos se enchem de lágrimas ao rever nós três juntos de novo. Que tal retomarmos as nossas atividades antigas? Vamos reunir Guarda de Ouro! Só restam Sertan, Feres e Libânia.– Cala a boca! – resmungou Ras, apertando os dedos entre as mãos. – Como ousas falar deles dessa maneira? E tu, Tamuz, por que estás aqui? – disse se virando para o virginiano. – Eu não estou entendendo mais nada.– Eu… – começou Tamuz, mas logo se calou, sendo interrompido por Alhena, que se aproximava:– Ora, Ras, não sabes por que ele está aqui? Me deixa explicar o ato nobre desse nosso valoroso amigo.– Eu não quero ouvir nada de ti! – rosnou Ras. – RELÂMPAGO DE PLASMA!Com o cosmo elevado, Ras apontou os braços para frente e desferiu vários socos no ar na velocidade da luz, dando a impressão de serem feixes luminosos. Alhena ergueu o braço para se defender, mas foi atingido pelo ataque do leonino, sendo atirado para longe.Intrigado, Ras se virou para Tamuz, querendo resposta, quando um lampejo de energia voou e lhe atingiu a perna. Alhena estava novamente com uma expressão insana e com os cabelos arrepiados, parecendo outra pessoa.– Queres realmente me enfrentar? – indagou Alhena a Ras, se aproximando com o braço para frente. – Sabes muito bem que isso será praticamente impossível. Sertan, com todo o seu poder teve medo de mim.– Medo de ti? Não digas bobagens! – rebateu Ras furioso, colocando a mão na perna machucada. – Tamuz, por que não fazes nada?O virginiano continuava cabisbaixo e nada respondia, deixando Ras ainda mais preocupado. Vendo a situação, Alhena moveu os braços rapidamente e lançou uma fagulha de energia. Num reflexo, o leonino tentou dar um salto para se defender, mas a perna machucada o atrapalhou e ele foi atingido novamente no mesmo ponto, se comprimindo de dor.Alhena riu mais uma vez e se preparava para atacar de novo, mas Ras se levantou e contra-atacou com socos na velocidade da luz, atingindo o geminiano em cheio, lançando-o para trás.Indignado, Alhena se levantou e bufou, lançando fagulhas de energia para todos os lados. Ras contra-atacava com feixes luminosos, anulando todas as ofensivas do adversário, elevando seu cosmo à medida que a irritação crescia.Logo, Alhena postou os braços para frente e avançou para soquear o leonino. Num reflexo, Ras ergueu a mão e conseguiu segurar a investida, produzindo um globo de cosmo na palma.O choque de energias crescia a cada segundo. Alhena forçava o punho para frente, enquanto Ras tentava empurrá-lo para trás. Tamuz permanecia olhando para os dois, ficando num estado de transe, sem saber como agir.Não tardou, o choque de forças se extinguiu e, numa explosão, ambos foram arremessados para trás. Com fogo nos olhos, Ras levantou em seguida e Alhena fez o mesmo, apesar de estar mais ferido.– Podes ter técnicas mais destrutivas que as minhas, mas no combate corpo a corpo eu venço. – gabou-se Ras. – Além do mais, eu estou usando a minha armadura de ouro e tu, por teres ofendido Atena, jamais terás o direito de usá-la novamente. És apenas um renegado insano que cairá diante do meu poder.– Não cantes vitória antes do tempo. Eu te vencerei e depois poderei eliminar Tamuz. – resmungou Alhena, ainda com uma expressão insana. – Sentirás na pele toda a minha energia. EXPLOSÃO GALÁCTICA!– Não cairei nessa. PENITÊNCIA IMPERIAL!Os dois lançaram os melhores ataques para frente. O choque foi astronômico, atirando fagulhas para todas as direções, destruindo grande parte do ambiente. Diante disso, Tamuz continuava estático, completamente passivo.De repente, um grande feixe de energia seguiu em direção aos ataques, se misturando a eles, produzindo uma grande explosão cósmica, que arremessou ambos para trás. O golpe chamou a atenção de Tamuz, que se virou rapidamente para a entrada, enquanto uma figura encapuzada, com um manto até os pés se aproximava deles.– PAREM! – exclamou a criatura e Tamuz gelou ao ouvir aquela voz. – Querem começar uma guerra ridícula de mil dias?Alhena e Ras se levantaram. O geminiano bufava, parecendo se incomodar com aquela presença. Os cabelos do guerreiro estavam voltando ao normal, da mesma forma que os olhos. Ras, por outro lado observava a figura, muito intrigado e confuso.– Alhena, que decepção. – continuou o indivíduo. – Deverias ter acabado logo com o Virgem e não ficares brincando com o Leão.O geminiano apertou os dedos por entre as mãos e abaixou a cabeça. Ras não sabia como alguém poderia controlar Alhena daquela forma, mas tinha impressão que já tinha visto aquela situação antes. Assustado, Tamuz estalou os dedos e encarou a figura de frente.– Eu conheço essa voz! – comentou o virginiano. – Há quanto tempo eu não a ouço. Pensei que tu já estiveste morto, antigo colega.A figura riu um pouco, deixando Ras ainda mais intrigado. Sem demorar, ela abaixou o capuz e revelou a face. Tinha o rosto idêntico ao de Alhena, com os mesmos olhos castanhos, o mesmo formato do nariz, da orelha, de tudo. Apenas o cabelo se diferenciava, sendo castanho liso, mas um pouco mais curto, indo até os ombros.Ras tremeu as mãos e olhou diretamente para ele. No mesmo instante, os olhos do leonino passaram a exprimir um ódio intenso ao ver aquela figura. Tamuz também se mostrava irritado, enquanto Alhena apenas ficava cabisbaixo.– Então és tu, mesmo, seu traste! – rosnou Ras, apertando os dedos entre as mãos. – Nem imaginava que ainda terias coragem de andar por aí. Tu, o irmão gêmeo de Alhena, Tejat de Gêmeos.– Gêmeos? Nem cheguei a ter essa honra! – respondeu rapidamente.Percebendo a reação dos dourados, ele riu mais uma vez com os olhos fechados e caminhou por volta do cavaleiro de Leão, balançando os braços para cima.– Ora, Ras, há quanto tempo e é assim que me recebes? – pronunciou Tejat num tom irônico. – Isso é maneira de falar com um velho amigo?– CALA A BOCA! – gritou Ras para o guerreiro. – Deverias estar ardendo no reino de Hades. Tu eras um dos cotados para ser o cavaleiro de Gêmeos, mas tentaste assassinar Alhena para garantir a armadura. Sorte que falhaste, mas acabaste matando um cavaleiro de prata no processo. Tu és perverso e foste a razão da queda de Alhena e do seu enlouquecimento.– Sério? – indagou Tejat, se aproximando de Alhena e o abraçando. – Talvez possa ser. Porém, ao contrário de vocês, eu acolhi o meu irmão depois que ele foi banido. Eu sempre o tratei bem, tentando controlar a sua loucura. Já vocês, o que fizeram? Nada, apenas o abandonaram numa ilha, ignorando completamente o seu problema.– Não distorças as coisas, manipulador nojento! – bradou Ras, elevando o cosmo sem perceber, afundando os pés no chão com a pressão. – Desde sempre controlando tudo a tua volta. Eu confiava em ti, era teu amigo, mas traíste a todos por pura ambição, principalmente o teu irmão que tanto confiava em ti.– Só lamento que penses isso de mim. – respondeu Tejat, acariciando o irmão, que se debruçava em seus braços.– Afinal, por que estás fazendo tudo isso? – indagou Ras, olhando para os geminianos. – Foste tu que atraíste Tamuz para cá para pô-lo numa arapuca? Isto é tudo plano teu?– Não faço ideia do que estás falando. – rebatou Tejat, se levantando. – Tamuz veio aqui de livre espontânea vontade. Apenas estamos atendendo o desejo dele e estou deixando o meu irmão por seus monstros para fora. Quem sabe assim ele se cura dessa insanidade. Além do mais… se Tamuz for morto, o “Vínculo do Destino” será quebrado e eu, Alhena e todos dessa ilha estaremos livres para sempre.Ras ergueu o braço para o lado e resmungou. Seu cosmo aumentava a cada momento, à medida que Tejat se aproximava.– Então é isso, seu interesseiro? – questionou o leonino. – Controlas toda essa situação. E tu, Tamuz, reage! – disse ao amigo. – Sei que tens condições de enfrentá-los de igual para igual, ou até mais do que isso. Não entendo esta tua atitude.Tamuz não respondeu nada, apenas fechou os olhos e virou a cara para Ras. Ao mesmo tempo, Alhena se levantava e Tejat ria.– Não tentes entender! – interrompeu Tejat. – Alhena, acabe com o Virgem agora. Eu cuidarei para que o cavaleiro de Leão não interrompa nosso momento de glória.Alhena obedeceu e se pôs de frente para Tamuz, que, num instinto, avançou as mãos para combater. Contudo, o geminiano sorriu e balançou a cabeça num sinal negativo. Entendendo o sinal, o virginiano abaixou os braços, pronto para receber o ataque.Ras olhou para os dois, mas não entendeu. Queria fazer alguma coisa para ajudar, mas um lampejo de energia cortou o ar e seguiu em sua direção. Num reflexo, ele conseguiu dar um salto, mesmo com a dor na perna, e observou à frente. Tejat estava com os braços erguidos, pronto para o combate, com os olhos tomados por um desejo de vingança.– Já falei a mesma coisa para Alhena e repetirei para ti, Tejat. – afirmou Ras, predestinado. – Nossos poderes de destruição podem se equiparar, até tu podes levar vantagem, mas eu estou coberto por uma armadura de ouro, a mais resistente de todas. Enquanto isso, tu estás apenas com esse manto. Não tens como me vencer de jeito nenhum.– Será mesmo? Achas que eu preciso de uma armadura de ouro para te vencer? – rebateu Tejat sem se abalar com essas declarações. – Pois eu penso que tu não deves me subestimar. MORRA!Tejat lançou mais um lampejo de energia, enquanto Ras deu outro salto para se desviar e mandou socos em feixes luminosos como contra-ataque. Tentando se defender num reflexo, Tejat postou os braços para frente e conseguiu bloquear alguns golpes, mas acabou sendo atingido por outros, que o atiraram para o fundo e rasgaram seu manto.Ras olhou para ele e seu queixo caiu ao ver que algo lhe cobria o corpo. Era uma armadura, com o formato idêntico ao traje de Gêmeos, mas com uma cor diferente. Era negra e não tinha o mesmo brilho.Ao ver a surpresa de Ras, Tejat se levantou e começou a gargalhar. Tamuz se virou para o lado rapidamente e também ficou impressionado, enquanto Alhena permanecia parado, como se não quisesse atacar.– Que armadura é essa? – indagou Ras, ainda impressionado. – É negra e sombria, mas não parece ser uma Sápuris e tu estás bem vivo para usar uma. Então o que é?– Ora, ora, ora! Parece que tu nunca entenderás o nosso sentimento, Ras. – explicou Tejat. – Eu fui banido, ignorado por Atena. Não me restou nada, apenas a solidão, ódio, e alguns cavaleiros renegados idiotas. Eu passei anos planejando criar a minha própria maneira de lutar para quando o “Vínculo do Destino” se quebrasse. O sangue, o meu ódio e os minerais da ilha me fizeram uma própria armadura, com ajuda de alguns ferreiros do local, que também compartilhavam desta ira. Já que não pude ser um cavaleiro de ouro, serei um cavaleiro negro, o Gêmeos Negro.– Isso é uma ofensa a Atena! – resmungou Ras, irritado.– O que importa é continuar vivo e ter condições para lutar. – rebateu Tejat recuando o cotovelo. – Agora receberás a minha energia máxima. EXPLOSÃO GALÁCTICA!Tejat avançou os braços, lançando toda a energia capaz de devastar o universo. Ras tentou contra-atacar com a “Penitência Imperial”, mas o golpe do oponente tinha mais intensidade que o produzido por Alhena anteriormente e, portanto, sub julgou o poder do leonino, atingindo-o em cheio e arremessando-o para longe.Tamuz soltou um grito, no momento em que Alhena lhe mandara um lampejo na perna esquerda, fazendo-o cair de dor.Abatido, Ras se levantou com dificuldade. Havia tempos que não recebia um ataque de tamanha intensidade. Agradeceu a si mesmo por ter contra-atacado, pois, se tivesse recebido o golpe inteiro, com certeza teria morrido.Parecendo entender o que ele estava pensando, Tejat rosnou e o fitou friamente, pronto para continuar a batalha.– Como conseguiste produzir tamanha energia? – indagou Ras, percebendo uma aura ao redor de Tejat coberta de ódio.– É a solidão, o castigo. Tudo isso alimenta o meu poder. – explicou Tejat, apertando o dedo entre as mãos. – Tu nunca entenderás o que eu passo!– Tu estás aqui porque aprontaste. – rebateu Ras. – Estás recebendo o castigo que mereces!– CALA A BOCA! – gritou o geminiano. – Não sabes de nada. INFUSÃO DEMONÍACA!Tejat avançou o dedo para frente e produziu um fluido sombrio que seguiu para baixo de Ras. Logo, o ataque foi se diluindo no chão, como se entrasse num ralo, produzindo jatos de fumaça negra que emergiam do chão.Diante de tal poder, Ras tentou se mexer, mas aquela situação o estava paralisando. Notava que os seus sentidos estavam ficando menos ativos e a que respiração começava a falhar.Não aguentando a situação, Ras tombou no chão, enquanto Tejat dava uma leve gargalhada. A dor, a humilhação, as dúvidas e o ataque aparentemente alucinante do adversário renegado atingiam-o brutalmente, não sabendo o que fazer.Porém, não podia se dar por vencido. Tentando se recompor, se levantou e lançou uma esfera de energia, mas o cavaleiro negro driblou facilmente, lançando um lampejo, derrubando-o de novo.– O que está havendo? – perguntou Ras, com dificuldade de ficar de pé, sentindo muitas tonturas.– Esse é o meu ódio atacando. – respondeu Tejat. – Toda a minha energia produz um poder que te inutiliza, acaba destruindo os teus sentidos, teus reflexos e tua velocidade. Por isso não consegues me atacar como fazias antes.– CALA A BOCA! – resmungou Ras, colocando os braços para frente. – UIVO DA FERA SELVAGEM!Ras arcou as mãos para frente, cruzou os dedos com dificuldade e produziu uma forte onda sonora, aumentando a pressão do ar. Diante disso, Tejat lançou uma rajada de energia para se defender, mas acabou sendo atingido, caindo. O leonino tentou comemorar, mas os efeitos do golpe do oponente o estavam atrapalhando, prejudicado seus pensamentos.Logo, uma forte aura de ódio percorreu Tejat e ele se levantou, com os cabelos diferentes, arrepiados e com os olhos mais escuros, parecendo sedentos por vingança. Ras tentou fazer alguma coisa, mas continuava afetado pelo ataque. Para piorar, as pontadas na cabeça retornaram, deixando-o mais impossibilitado.– MORRA! EXPLOSÃO GALÁTICA!Tejat lançou uma grande rajada de energia. Ras ainda tentou se defender, mas seu golpe mal diminuiu a pressão da supernova, recebendo quase toda a intensidade.Diante disso, foi atirado para longe, caindo aparentemente inconsciente. Tamuz soltou um grito e tentou socorrê-lo, mas Alhena lançou uma fagulha de poder na sua perna esquerda, derrubando-o e lembrando-o da realidade e do acordo.Ouvindo um suspiro de Tamuz, Ras abriu os olhos, quase sem forças, debruçado no chão. Observava a luta, muito confuso. Alhena, por outro lado, estava tomado pela insanidade e apontava os braços para a frente, enquanto Tamuz nada fazia.“Por que ele não reage?”, pensava Ras, enquanto olhava a cena.– Estás pronto para morrer? – indagou Alhena.– Se é para o bem maior, eu farei! – respondeu TamuzRas apoiou os braços e tentou ficar de pé. Tejat ria, mas sua atenção também estava voltada para o irmão e o virginiano.– Pelo bem maior… NÃÃO! – disse Ras mais para si mesmo do que para qualquer outro, parecendo ter entendido toda a situação.– Já que não consegues te entregar à morte física, vou fazer o teu corpo ficar perdido até o próprio espaço te consumir. – bradou Alhena, apontando os braços para frente. – OUTRA DIMENSÃO!O mundo se rasgou por de trás de Tamuz e as portas para outra dimensão se abriram. Sem reagir, seu corpo emergiu rumo àquele buraco negro. Estava sendo lentamente sugado, parecendo estar satisfeito com aquilo. Seria questão de tempo até ficar perdido em outro mundo e o ar ao redor se extinguisse, juntamente com sua vida.Ras, no entanto se levantou depressa, abastecido por uma força interna desconhecida. Parecia que estava entendendo o que estava acontecendo.– TAMUUZZ! – gritou, tentando alcançar o virginiano, que não reagiu, apenas continuava sendo arrastado.– CALA A BOCA! – berrou Tejat, produzindo um lampejo de energia, que foi defendido por Ras.– Tamuz, escuta aqui! – continuou Ras. – Eu sei que estás tentando te sacrificar para me salvar. Mas eu não quero isso! Me disseste que não conseguirias viver sem a minha amizade, mas o contrário também é verdadeiro. Eu jamais conseguirei ficar bem sabendo que desperdiçaste a tua vida assim dessa forma. Eu morreria junto, deixaria que Tejat me matasse aqui mesmo.Tamuz abriu os olhos, mas não fez nada. Ras lacrimejava e, pela primeira vez, abandonava a postura séria.– TAAAAAMUZ! – berrou Ras novamente, enquanto Tejat se aproximava.– EXPLOSÃO GALÁTICA! – gritou o Gêmeos Negro.Irritado, Tejat recuou o braço para trás e lançou seu grande poder. Porém, no mesmo instante, uma forte energia luminosa foi emanada no meio da outra dimensão e atingiu Ras antes que o golpe do Gêmeos Negro.O efeito foi imediato e o cosmo de Ras aumentou exponencialmente, praticamente curando todos os ferimentos. Em seguida, postou os braços para frente e, como forma de conter o poder de Tejat, gritou:– PENITÊNCIA IMPERIAL!Um leão surgiu por detrás de Ras e ele mandou tudo o que restava de sua energia. O golpe absorveu o de Tejat e foi em direção a ele, que, sem reações, sucumbiu ao chão, muito ferido.Em seguida, Ras correu em sua direção e lançou uma esfera de energia, atingindo em cheio o peito do oponente. Totalmente afetado, Tejat ficou com os olho secos e virou a cara, aparentemente inconsciente.Ao perceber a situação, Alhena soltou um grito. No mesmo instante, seus cabelos voltaram ao normal e ele correu para abraçar o irmão, tentando ajudá-lo de alguma forma, mas era tarde. Tejat estava morto. Para desespero do geminiano, que continuava a balançá-lo.– Tejat, acorde, por favor! TEJAT! – lamentava Alhena, coberto por lágrimas. – Eu sinto muito, por tudo!Ras observava a cena, mas não sentia pena, apenas irritação. Ao mesmo momento, Tamuz descia calmamente, envolvido por um cosmo brilhante e poderoso, mas com uma expressão triste no rosto.Sem demorar, o virginiano se aproximou de Alhena, colocando a mão nos ombros dele, tentando consolá-lo, fato que gerou uma reação de revolta no geminiano.– O que estás fazendo aqui ainda? – resmungou Alhena, chorando. – Eu jamais irei salvar Ras agora! Não depois de vocês dois terem matado o meu irmão. Agora, VÃO EMBORA!Tamuz observou aquela cena lamentável e obedeceu sem restrição. Pela primeira vez sentia pena de Alhena, sentimento que era ofuscado pela tristeza e decepção de seu plano ter falhado.Percebendo a situação do amigo, Ras se aproximou dele e o abraçou, dizendo que tudo ficaria bem. Em seguida, ambos deixaram a caverna e a Ilha da Rainha da Morte.O regresso não foi demorado, principalmente agora que compartilhavam a companhia um do outro, gastando a maior parte do tempo conversando.Passados algumas horas de viagem, ambos retornaram ao logal de refúgio, onde foram recebidos com perguntas, todas não respondidas. Por fim, se recolheram ao templo do mestre e se sentaram em um canto, silenciosamente.Não demorou e a figura do Grande Mestre apareceu por diante deles. Continuava com sua postura imponente e respeitosa e com seu elmo dourado.– Eu já sei o que está acontecendo. – bradou o mestre, enquanto Tamuz olhava para baixo. – É a doença de Ras não é mesmo?Tamuz assentiu com a cabeça e Ras ficou meio desconfortável com aquilo tudo.– Bem, Atena está para nascer em breve e, mais uma vez, as tropas de Poseidon atacarão com tudo.Os dois continuaram parados, ouvindo, enquanto o Grande Mestre continuava a discursar.– Ras, eu sei que estás próximo da morte e a única pessoa que poderia te salvar não quis ajudar, ao que me parece.– Ele foi um tolo ao confiar em Alhena! – disse Ras, contando toda a história em seguida.– Bem, não há nada que possas fazer quanto a isso, a não ser usares todas as energias em prol de Atena.– Queres que eu fique para lutar? – questionou Ras, um pouco confuso.– Ele não ficará sozinho! Eu não deixarei! – rebateu Tamuz, um pouco irritado.– Não pedi isso, pelo contrário. – respondeu o Grande Mestre, num tom calmo. – Vocês dois são da Guarda de Ouro e seria muito triste perdê-los, mas não vejo alternativa. Tamuz, se quiseres tanto ficar com teu amigo, quero que me faças um favor. Tu e Ras devem ir para um lugar para se defender do ataque que virá, mas tu serás eu.– Como assim? – indagou o virginiano, confuso.– Te vestirás como eu para enganar os atlantes e usarás toda a tua energia para fingir que Atena está contigo. – explicou a figura. – Tens o poder para produzir uma grande explosão cósmica que seja capaz de assemelhar a um Deus, não é mesmo? Faz isso e enganarás a pedra de Nereu, achando que está no caminho de Atena, que só nascerá horas depois. Em seguida, deves criar uma vida falsa, um bebê, mas sem cérebro, sem nada. Consegues fazer isso que eu sei, essa criança terá o sangue de Atena que eu te darei num frasco. Assim, estará tudo correndo ao nosso favor.– Mas por que devo me vestir como tu? – bradou Tamuz, ainda não entendendo por completo. – O que isso mudará?– Nérites é vaidoso, por isso precisamos desviar o máximo da atenção dele quanto ao bebê falso. – justificou o mestre. – Se ele pensar que está enfrentando um guerreiro milenar como eu, este será o principal foco dele. Se ele te enfrentar como um guerreiro desta era, serás mais um adversário indiferente para o mesmo e tuas habilidades de criação podem dedurar o nosso plano. Além do mais, quando ele descobrir que foi enganado, ele ficará tão abalado emocionalmente, que te permitirá fazer qualquer coisa, inclusive impedir que ele chegue à pedra de Nereu para pegar a Atena verdadeira. Por isso, é indispensável que o afaste da pedra durante o combate.– Não será necessário tudo isso, eu o vencerei! – grunhiu Ras, interrompendo a conversa.– O mestre está certo, Ras. – comentou Tamuz. – Esse plano… é perfeito!Um sorriso voltou ao rosto do virginiano no mesmo instante. Satisfeito, produziu uma energia luminosa, gerando um pássaro colorido, que pousou nas mãos do Grande Mestre.Admirada, a figura ficou observando aquele pássaro, que voou de um lado para o outro e sobrevoou o ar do templo durante horas, dias, até aquele nascimento, onde pôde encontrar de longe um semelhante. Outra criação de Tamuz que estava nas mãos do Grande Mestre, após ter pousado no berço da recém-nascida Atena.Um barulho ecoou no fundo do templo e o Grande Mestre se virou. Três homens estavam entrando no local e foram em direção ao berço observar Atena. Em seguida, se viraram para o mestre, indagando o que ele queria.– A situação está ficando complicada, por isso eu preciso de vocês dois, Acrux de Cruzeiro do Sul e Elvino de Auriga. – afirmou o mestre. – Vocês são cavaleiros de prata, e, portanto, quero que vigiem todas as colônias de Atlântida. Além dos ataques tradicionais, eu temo que Alhena e os outros renegados possam aprontar.Ambos concordaram e deixaram o templo, enquanto o terceiro homem, com uma expressão séria e destemida no rosto, se aproximava, esperando alguma ordem.– Tu és o último cavaleiro da Guarda de Ouro ainda aqui, Feres de Libra. – comentou o mestre. – Por isso tenho a missão mais importante para te dar. Atena acabou de nascer, mas seus poderes ainda estão sob a custódia de Poseidon.– E o que o senhor quer que eu faça?– Recupera suas armas e forças. Ela precisa do seu escudo, de Nike e da sua armadura. Leva esse frasco de sangue contigo e me escuta. Quero que tu vás ao Santuário invadir as doze casas -------------- Com isso, o segundo conto se finda! Segunda que vem começa o próximo: O SANTUÁRIO! Não há padrão para o número de capítulos por conto, se os dois primeiros tiveram quatro cada, foi mera coincidência. Editado Maio 26, 2014 por Nikos Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Maio 26, 2014 Compartilhar Postado Maio 26, 2014 Muito bom capítulo, Nikos! O flashback ficou muito bom. Deu para conhecermos mais sobre Ras e Tamuz, acrescentando ai uma grande amizade que contribuiu bastante para a empatia do leitor para com ambos os personagens. Pelo fato de sua fic ser muito semelhante a um livro, a imersão nos capítulos é muito forte e por isso, os sentimentos dos personagens ficam palpáveis. Gosto muito disso e vejo que nesse capítulo isso se acentuou mais ainda. De cara, já sabia que de alguma forma Tamuz não morreria, porque o vimos se fingindo de Grande Mestre durante seu confronto com Nérites, o que automaticamente já deixou um pingo de dúvida ao longo do capítulo: "Como Tamuz vai escapar dessa?" Deu pra sentir também que Alhena estava brincando com os sentimentos de Virgem para com seu amigo o tempo todo, usando o pretexto da cura de Ras para atacá-lo várias e várias vezes seguidas, como se quisesse se vingar. Aliás, pra mim, a melhor parte do capítulo foi Tamuz contendo a Explosão Galáctica de Alhena. Porque, não só foi no puro reflexo, como também ele se mostrou super humano nessa parte, com medo de morrer nas mãos do renegado, mesmo ele tendo se oferecido à ser morto em troca da cura de Leão. Muito boa mesmo essa parte, que mesmo sendo "simples", acabou por humanizar demais o personagem. Tejat de Gêmeos... Acho legal nos Gêmeos de sua fic o fato deles alternarem suas personalidades múltiplas constantemente. Uma hora tanto Alhena como Tejat estavam sádicos, depois ficam calmos, depois estão irônicos, depois tristes. Achei isso bem legal nos seus personagens, diga-se de passagem. Confesso que estranhei um pouco isso de "Gêmeos Negro". Mas se tem versões Negras das Armaduras de Bronze e Prata, porque não de Ouro? Gostei que ele lutou momentaneamente de igual para igual com Ras. Pena que acabou sendo morto. Aliás, esse evento acho que será crucial para que Alhena saia da Ilha da Rainha da Morte após a quebra do Vínculo do Destino (Porque, Tamuz está morto, certo?) junto com todos os Renegados e que planeje uma tentativa de invadir a instalação dos Cavaleiros e destruir tudo por vingança. Agora é aguardar e ver se os Cavaleiros de Prata terão um bom destaque nesse novo conto, além da missão de Feres de Libra em direção ao Santuário. Parabéns e abraços! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 26, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 26, 2014 Muito bom capítulo, Nikos! O flashback ficou muito bom. Deu para conhecermos mais sobre Ras e Tamuz, acrescentando ai uma grande amizade que contribuiu bastante para a empatia do leitor para com ambos os personagens. Pelo fato de sua fic ser muito semelhante a um livro, a imersão nos capítulos é muito forte e por isso, os sentimentos dos personagens ficam palpáveis. Gosto muito disso e vejo que nesse capítulo isso se acentuou mais ainda. De cara, já sabia que de alguma forma Tamuz não morreria, porque o vimos se fingindo de Grande Mestre durante seu confronto com Nérites, o que automaticamente já deixou um pingo de dúvida ao longo do capítulo: "Como Tamuz vai escapar dessa?" Deu pra sentir também que Alhena estava brincando com os sentimentos de Virgem para com seu amigo o tempo todo, usando o pretexto da cura de Ras para atacá-lo várias e várias vezes seguidas, como se quisesse se vingar. Aliás, pra mim, a melhor parte do capítulo foi Tamuz contendo a Explosão Galáctica de Alhena. Porque, não só foi no puro reflexo, como também ele se mostrou super humano nessa parte, com medo de morrer nas mãos do renegado, mesmo ele tendo se oferecido à ser morto em troca da cura de Leão. Muito boa mesmo essa parte, que mesmo sendo "simples", acabou por humanizar demais o personagem. Tejat de Gêmeos... Acho legal nos Gêmeos de sua fic o fato deles alternarem suas personalidades múltiplas constantemente. Uma hora tanto Alhena como Tejat estavam sádicos, depois ficam calmos, depois estão irônicos, depois tristes. Achei isso bem legal nos seus personagens, diga-se de passagem. Confesso que estranhei um pouco isso de "Gêmeos Negro". Mas se tem versões Negras das Armaduras de Bronze e Prata, porque não de Ouro? Gostei que ele lutou momentaneamente de igual para igual com Ras. Pena que acabou sendo morto. Aliás, esse evento acho que será crucial para que Alhena saia da Ilha da Rainha da Morte após a quebra do Vínculo do Destino (Porque, Tamuz está morto, certo?) junto com todos os Renegados e que planeje uma tentativa de invadir a instalação dos Cavaleiros e destruir tudo por vingança. Agora é aguardar e ver se os Cavaleiros de Prata terão um bom destaque nesse novo conto, além da missão de Feres de Libra em direção ao Santuário. Parabéns e abraços! Olá Gustavo! Que bom que gostaste do capítulo! Sim, eu gosto de escrever como se fosse um livro, como eu já disse. Talvez por isso alguns estranhem muito. O Bizzy me falou que escrever para fanfics é um pouco diferente, mas não me arrependo de fazer dessa maneira. Acho que é um estilo mais próximo do que eu penso em fazer algum dia (publicar uma obra original). E, quanto aos sentimentos, nesse capítulo em específico, eu tentei tratá-los da melhor maneira possível. Se tratando de um flashback, um dos seus objetivos era dar mais ênfase e destaque aos personagens que pereceram (Ras e Tamuz), além de apresentar Alhena e Tejat (este último também morreu). Como o objetivo é dar bastante ênfase, acho que era necessário focar nessa parte de sentimentos, para humanizar os personagens. Veja, Ras e Tamuz só lutaram e acho que faltou esse ponto para eles. Sim, Tamuz não morreria ali, mas a questão seria que nem Star Wars, que todo mundo sabia o que aconteceria (fizeram a segunda trilogia em um período cronológio anterior à primeira), mas não saberiam como aconteceria. Com relação a Alhena, foi praticamente isso. Ele até queria curar o Ras, lá no fundo, penso eu, mas os sentimentos de vingança se tornaram infinitamente mais fortes. É claro que quando Ras matou Tejat, Alhena jamais o perdoaria novamente. Mas, voltando à luta, a veia sádica do geminiano se mostrou muito forte, bem como sua instabilidade emocional. Falando da parte de Tamuz conter o golpe, é uma das questões mais fortes do suicídio. Dizem que os suicidas são covardes por fugirem dos problemas, mas na realidade eles são muito corajosos, porque para tirar a própria vida necessita de muita coragem e creio que Tamuz, mesmo motivado para salvar o Ras, não estava preparado psicologicamente para aquele momento. Que bom que gostaste, porque isso foi mesmo para humanizar ainda mais o virginiano, que está longe de ser a figura divina como Shaka e Asmita, apesar de seus poderes aparentemente representarem isso. Referindo-se à alternância, mais uma vez analisasse bem o que eu quis mostrar. Tanto Alhena, quanto Tejat se mostraram muito instáveis psicologicamente. Saga e Kanon sofriam de dupla personalidade, porém os meus gêmeos estão tão no extremo do espectro emocional que mal conseguem manter uma personalidade fixa. É como se vários seres os dominassem, mas na realidade, tudo é uma questão psicológica. Gêmeos Negro sim. Já antecipasse a minha justificativa. Se tem armaduras de prata e de bronze negra, por que não de ouro? Ainda mais devido a uma carga de ódio tão grande quanto ao que Tejat sentia. E esse evento, sobretudo, foi crucial, como mesmo falaste. Veja bem, o Grande Mestre quase que imediatamente após a morte de Tamuz, já mandou os prateados vigiarem as colônias de Atlântida, com medo da libertação de Alhena. Vamos ver o que acontece a partir daí. Alhena livre pode representar um perigo muito grande para todos. Sim, agora é esperar! Abração e obrigado pelo longo e produtivo comentário! A gente se vê Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
kardiasaint 0 Postado Maio 27, 2014 Compartilhar Postado Maio 27, 2014 Capitulo lido ! Mais um otimo capitulo gostei muito de você contar os acontecimentos antes da morte de Tamuz e Ras, me surpreendeu bastante o tamuz se passar pelo mestre ( no capitulo em que você colocou o mestre no combate eu realmente achei que era o mestre más era tamuz o tempo inteiro rsrsrsrs essa foi muito boa ). Agora a responsa fica na mão do santo de libra e estou muito ancioso para ver o que ele irá fazer, Acho que deve colocar o alhena mais na fic, eu acredito que ele irá voltar... bom só acho né rsrsrsrs. Alhena e Tejat foram os cavaleiros de gemeos mais maldosos U_u Foi legal ver a amizade de Ras e Tamuz, sendo que o virgiano estava disposto a sacrificar sua vida para o bem de seu amigo. Estou ancioso para ler o proximo capitulo... Grande abrass nikos e sucesso!!!http://31.media.tumblr.com/7371578eb3e895a319debb6a8a32d200/tumblr_mu43ypzEQG1rfbdu4o1_500.gif Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Maio 27, 2014 Compartilhar Postado Maio 27, 2014 Capítulo longo lido. Gostei imenso da interacção entre os gémeos mais o Leão e Virgem. O clima de suspense e interesse vingativo de Althena foi bem palpável e visível. Tamuz tem uma personalidade idêntica a Shun neste aspeto em colocar sua vida em risco para salvar um amigo, neste ponto achei uma característica bem típica. A maneira como desenvolveste os gémeos, não foi nenhuma surpresa (não me leves a mal), porém gostei imenso do seu desfecho e fizeste o mesmo que se vê em qualquer obra canónica ou spinoff sobre o destino trágico e inevitável dos Cavaleiros de Ouro. Quanto à Armadura Negra de Gémeos, achei uma boa ideia e credível ao ponto de ser criada sobre sentimentos negativos que deu vida a uma forma icónica poderosa, tendo seu próprio avatar de vingança, uma versão negra. Este flashback serviu mais do que conhecer duas personagens que morreram na história precocemente, porém gratificante conhecer suas personalidade, habilidades e poderes. Parabéns e abraços, mon ami. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 27, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 27, 2014 Capitulo lido ! Mais um otimo capitulo gostei muito de você contar os acontecimentos antes da morte de Tamuz e Ras, me surpreendeu bastante o tamuz se passar pelo mestre ( no capitulo em que você colocou o mestre no combate eu realmente achei que era o mestre más era tamuz o tempo inteiro rsrsrsrs essa foi muito boa ). Agora a responsa fica na mão do santo de libra e estou muito ancioso para ver o que ele irá fazer, Acho que deve colocar o alhena mais na fic, eu acredito que ele irá voltar... bom só acho né rsrsrsrs. Alhena e Tejat foram os cavaleiros de gemeos mais maldosos U_u Foi legal ver a amizade de Ras e Tamuz, sendo que o virgiano estava disposto a sacrificar sua vida para o bem de seu amigo. Estou ancioso para ler o proximo capitulo... Grande abrass nikos e sucesso!!! Sim, por isso ele estava vivo depois. Até o Nérites falou: "ou você não é o Grande Mestre". Será que Alhena vai aparecer mais? Daí é acompanhar para ver. Alhena e Tejat não são bem maldosos, eles são pessoas com uma alta instabilidade psicológica, por isso acabam cometendo o que fizeram. Ras e Tamuz são muito amigos, desde a criação, quando Ras achou Tamuz na floresta, como foi citado. É isso! Valeu pela leitura e abração Capítulo longo lido. Gostei imenso da interacção entre os gémeos mais o Leão e Virgem. O clima de suspense e interesse vingativo de Althena foi bem palpável e visível. Tamuz tem uma personalidade idêntica a Shun neste aspeto em colocar sua vida em risco para salvar um amigo, neste ponto achei uma característica bem típica. A maneira como desenvolveste os gémeos, não foi nenhuma surpresa (não me leves a mal), porém gostei imenso do seu desfecho e fizeste o mesmo que se vê em qualquer obra canónica ou spinoff sobre o destino trágico e inevitável dos Cavaleiros de Ouro. Quanto à Armadura Negra de Gémeos, achei uma boa ideia e credível ao ponto de ser criada sobre sentimentos negativos que deu vida a uma forma icónica poderosa, tendo seu próprio avatar de vingança, uma versão negra. Este flashback serviu mais do que conhecer duas personagens que morreram na história precocemente, porém gratificante conhecer suas personalidade, habilidades e poderes. Parabéns e abraços, mon ami.Que bom que gostaste dessa interação, foi algo bem diferente. Tamuz não é que tem uma personalidade idêntica ao Shun, essa disposição em ajudar é principalmente para com Ras, que é o seu superamigo de infância. Acho que está mais para Shiryu, que "morre corajosamente por amizade". Ras e Tamuz tem uma relação bem fraternal! Sim, não foi nenhuma surpresa, só que eles diferem de Saga e Kanon pela enorme instabilidade emocional e não bipolaridade, mas multipolares. Tejat teve que morrer mesmo, fundamental isso para ALhena. Aham, essa foi a ideia que surgiu de eu achar estranho nunca terem uma versão negra de uma armadura de ouro. E ela foi criada justamente pelo ódio de Tejat. Esse flashback não serviu só para aprofundar Ras e Tamuz e sim para dar uma sequência importante na história! É isso! Abração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Fimbul 1 Postado Maio 30, 2014 Compartilhar Postado Maio 30, 2014 Oi Nikos tudo bem?Desculpe a demora mas agora que acabei de ler toda sua fic estou aqui para deixar a minha impressão, espero que gosteBom primeiro olhando a história, achei a ambientação dela muito boa, colocar os cavaleiros em desvantagem foi uma ideia interessante, nesse tempo qeu vc escolheu eles até perderam o santuário! Estão enfrentando uma situação muito difícil, algo que eu nunca vi em fanfics, parabéns por isso! Agora os personagens, gostei muito dos cavaleiros que vc criou, eles tem suas próprias motivações e suas próprias historias e personalidades bem distintas, ficaram bem desenvolvidos. Mesmo os que já morreram, como Ras ou Tamuz, até mesmo Tejat o gêmeos negro que só apareceu por meio capitulo ficou bem intrigante! Gostei também do arco do Propus, nele vc conseguiu mostrar como seria um cav de ouro ainda sem oreintação o que ficou muito legal! Só gostaria que personagens desse arco voltassem futuramente, por exemplo a Mona(a amiguinha do Propus) podia se tornar uma amazona, acho que isso pode acontecer já que ela sentiu o cosmo do Ario, mas enfim é só uma teoria. Outra teoria que tenho é sobre a constelação do Propuz, pelos poderes deles eu pensei que poderia ser de gêmeos ou virgem, mas já existem cavs dessas constelações, nessa geração então, to pensando agora que ele pode se tornar o de câncer( não precisa responder eu só to ponderando) Quanto aos personagens só gostaria de fazer uma sugestão, por enquanto percebi que vc só desenvolveu os dourados, nada contra, mas acho que seria legal ver a participação de outros cavs como os de bronze ou prata, seria interessante ver cavs como o de dragão em ação, ou mesmo uma constelação não muito desenvolvida como cruzeiro do sul Por fim gostaria de falar das lutas, acho que elas estão bem desenvolvidas e estão cheias de sentimento, a partes tensas e confrontos acirradas, mas teve uma coisa que achei estranha, a maioria dos golpes são descritas como liberações de energia, sabemos que por exemplo a explosão galática é muito mais que isso, não discuto que golpes como o tesouro do céu foi desenvolvido, mas e os outros? É só uma sugestão mas poderia desenvolver um pouco melhor alguns golpes, espero que não se ofendaOutra coisa que achei estranho, percebi que o cav de leão o Ras tinha um golpe sonoro que podia rebater o golpe do Nerites, mas porque ele não tentou se defender com esse golpe desde o inicio, quer dizer é obvio que golpe baseado na cosmo tinha menos chance de rebater um golpe sonoro do outro golpe sonoro. Isso me pareceu meio estranho Enfim acho que isso meus sinceros parabens pela sua historia Nikos eu devo continuar acompanhando ela e comentando cada cap a partir de agora, espero que goste dos meus coments e obrigado por comentar meu novo cap logo devo responder Até a prox Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Maio 31, 2014 Autor Compartilhar Postado Maio 31, 2014 Oi Nikos tudo bem?Desculpe a demora mas agora que acabei de ler toda sua fic estou aqui para deixar a minha impressão, espero que gosteBom primeiro olhando a história, achei a ambientação dela muito boa, colocar os cavaleiros em desvantagem foi uma ideia interessante, nesse tempo qeu vc escolheu eles até perderam o santuário! Estão enfrentando uma situação muito difícil, algo que eu nunca vi em fanfics, parabéns por isso! Agora os personagens, gostei muito dos cavaleiros que vc criou, eles tem suas próprias motivações e suas próprias historias e personalidades bem distintas, ficaram bem desenvolvidos. Mesmo os que já morreram, como Ras ou Tamuz, até mesmo Tejat o gêmeos negro que só apareceu por meio capitulo ficou bem intrigante! Gostei também do arco do Propus, nele vc conseguiu mostrar como seria um cav de ouro ainda sem oreintação o que ficou muito legal! Só gostaria que personagens desse arco voltassem futuramente, por exemplo a Mona(a amiguinha do Propus) podia se tornar uma amazona, acho que isso pode acontecer já que ela sentiu o cosmo do Ario, mas enfim é só uma teoria. Outra teoria que tenho é sobre a constelação do Propuz, pelos poderes deles eu pensei que poderia ser de gêmeos ou virgem, mas já existem cavs dessas constelações, nessa geração então, to pensando agora que ele pode se tornar o de câncer( não precisa responder eu só to ponderando) Quanto aos personagens só gostaria de fazer uma sugestão, por enquanto percebi que vc só desenvolveu os dourados, nada contra, mas acho que seria legal ver a participação de outros cavs como os de bronze ou prata, seria interessante ver cavs como o de dragão em ação, ou mesmo uma constelação não muito desenvolvida como cruzeiro do sul Por fim gostaria de falar das lutas, acho que elas estão bem desenvolvidas e estão cheias de sentimento, a partes tensas e confrontos acirradas, mas teve uma coisa que achei estranha, a maioria dos golpes são descritas como liberações de energia, sabemos que por exemplo a explosão galática é muito mais que isso, não discuto que golpes como o tesouro do céu foi desenvolvido, mas e os outros? É só uma sugestão mas poderia desenvolver um pouco melhor alguns golpes, espero que não se ofendaOutra coisa que achei estranho, percebi que o cav de leão o Ras tinha um golpe sonoro que podia rebater o golpe do Nerites, mas porque ele não tentou se defender com esse golpe desde o inicio, quer dizer é obvio que golpe baseado na cosmo tinha menos chance de rebater um golpe sonoro do outro golpe sonoro. Isso me pareceu meio estranho Enfim acho que isso meus sinceros parabens pela sua historia Nikos eu devo continuar acompanhando ela e comentando cada cap a partir de agora, espero que goste dos meus coments e obrigado por comentar meu novo cap logo devo responder Até a prox Opa Fimbul, tudo ótimo aqui! Espero que aí também esteja. Sem problemas e sem pressa, não tem problema a demora. Seu comentário foi grande, então vou te responder ponto a ponto. Primeiramente, que bom que gostaste da ambientação, foi uma ideia que eu tive, porque sempre me agoniou Atena começar vencedora a guerra. Ficar na fortaleza das doze casas atrás de 12 cavaleiros de ouro pronto para se matar por ela é fácil. Quero ver ficar fugindo o tempo todo para não ser pega pelo exército de Atlântida. Acho que isso dá uma dramaticidade maior, principalmente porque, se ela quiser vencer Poseidon, terá que chegar até Atlântida. Será que vão conseguir? Sim, cada cavaleiro tem sua história. Talvez um ou outro fiquem mais nebulosos, mas pelo menos a personalidade eu tento fixar. Tem cavaleiros mais parecido e padrões, mas tem outros que destoam dos demais. O próprio Tamuz, todo humano é um exemplo disso. O arco do Propus foi uma introdução para apresentar os personagens. Não sei se a Mona vai voltar, o Propus falou que visitaria ela sempre que pudesse, mas eu não confio cegamente em Propus. Com relação a ela ser uma amazona, a princípio o Ário não percebeu nada, que é um cavaleiro de ouro, então não tem como afirmar muita coisa. O ário deve entender mais que eu. São boas ideias quanto ao signo de Propus, se a pedra de Nereu disse a verdade (pelo que falaram ela nunca erra), ou o Propus é regido por uma das doze constelações do Olimpo ou ele seria Atena (que já reencarnou, então não é). Mas até agora ninguém falou nada, ninguém confirmou nada, então eu também estou assim, só esperando que alguém dali me dê a resposta. Sim, eu desenvolvi bastante dos dourados e eles foram bem necessários nessa parte, principalmente por causa de Nérites. Porém, já apareceram dois cavaleiros de prata: Elvino de Auriga e Acrux de Cruzeiro do Sul, que, segundo o mestre, foram convocados para vigiar as colônias de Atlântida. A continuação disso temos que acompanhar. Com relação aos ataques, talvez eu tenha que evoluir nisso mesmo, ou então é característica de Gêmeos e Virgem mesmo. A explosão galática não é somente uma energia, tanto que foi descrito "como se universo inteiro se despedaçasse). Mas Leão atacou com socos, rugidos, várias coisas. kkkk. AInda não apareceu o cavaleiro de Escorpião, de Câncer, de PEixes. Esses não atacam com energia. kkk Mas claro, valeu a sugestão, só que eu não vou mudar muita coisa, porque a fic já está pronta. kkk Mas valeu a sugestão para os próximos trabalhos. Por que ele não usou antes? Boa pergunta, talvez ele não tivesse se tocado disso, às vezes o nervosismo da batalaha impede que raciocinamos. Ou porque ele não teria certeza de que iria funcionar e só usou como uma das últimas tentativas. Valeu pelos parabéns e espero que goste das continuações. Talvez nessa primeira parte ainda não embale um ritmo como eu gostaria, mas a segunda(lá pelo capítulo 26), na minha opinião, é top. kk Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Junho 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 2, 2014 Ficha dos Personagens: Capítulo 8 Hoje foi denso!Ras de Leão: Guerreiro imponente, justo, mas um pouco irritadiço. Sofria com um problema desconhecido no cérebro, motivo qual seu melhor amigo, Tamuz, se dispôs a se sacrificar para salvá-lo. Descobrindo toda artimanha quando o seguiu até a Ilha da Rainha da Morte, ele garantiu que jamais permitiria tal ato e que também não conseguiria viver sem o amigo. Morreu nas mãos de Nérites, numa tentativa com sucesso de driblar o atlante e permitir a salvação do bebê Atena. Tamuz de Virgem: Cavaleiro que contrastava seu grande poder com sua personalidade dependente. Se sentia amplamente ligado ao seu amigo Ras, ao qual foi como um irmão mais velho que o resgatou ainda bebê. Tentou se sacrificar para ajudá-lo, entregando sua vida à Alhena, mas seu plano falhou. Se passou pelo Grande Mestre para desviar a atenção de Nérites, enfrentando o atlante, sendo morto pelo mesmo, mas acabando por salvar Atena. Alhena: Antigo cavaleiro de ouro de Gêmeos. Foi punido pelos cavaleiros por cometer atrocidades, o que o levou a um cativeiro na Ilha da Rainha da Morte até a sua morte ou a de Tamuz, que o prendeu e a todos os renegados com o "Vínculo do Destino". Devido à sua personalidade instável, alternando desde atitudes infantis até de um psicótico sádico, sua aparência não é fixa, com variações na cor dos olhos, tonalidade do cabelo e agitação do mesmo. Tentou se aproveitar do Cavaleiro de Virgem para deixar a Ilha da Rainha da Morte, mas seu sadismo e a morte do irmão Tejat, e a reviravolta de Tamuz acabaram estragando com essa oportunidade. Tejat de Gêmeos Negro: Irmão de Alhena e primeiro guerreiro banido para a Ilha da Rainha da Morte. Foi condenado por tentar se livrar do irmão na briga pela armadura de ouro. Também se alternava na personalidade, apesar de se mostrar muito mais centrado. Tomado pelo ódio, criou uma armadura baseada nos mineirais da ilha, e tornando o cavaleiro de Gêmeos Negro. Tentou atrasar Ras para se vingar e dar tempo para Alhena acabar com Tamuz, mas seu plano fracassou e acabou sendo morto pelo leonino. Grande Mestre: Sobrevivente após a vitória de Poseidon, mil anos antes, acompanhou a ascenção de Atlântida e as inúmeras derrotas que os cavaleiros sofreram desde então, quando não conseguiram nem reencanar a Deusa. Nesta época, conseguiu finalmente o objetivo após mandar Tamuz se passar por ele e produzir um bebê falso. Feres de Libra: Último membro da guarda de ouro ainda no refúgio. Foi convocado pelo Grande Mestre para resgatar as armas de Atena e sua armadura, invandindo as doze casas. Elvino de Auriga: Cavaleiro de Prata. Convocado pelo mestre para vigiar as colônias de Atlântida. Acrux de Cruzeiro do Sul: Cavaleiro de Prata. Convocado pelo mestre para vigiar as colônias de Atlântida. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Junho 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 2, 2014 (editado) O SANTUÁRIO Editado Junho 2, 2014 por Nikos Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Junho 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 2, 2014 (editado) CAPÍTULO 9 A temperatura estava alta para aquela época do ano, mas Feres curtia aquele calor grego. Nascido muito ao sul do Império Egípcio, ele estava farto do frio que fazia no local do refúgio e não conseguia esconder a agonia que sentia com o fim do verão, com a queda do calor e com a mudança de clima. Não que isso lhe causasse algum efeito drástico. Era um cavaleiro de ouro e sabia viver sob as condições adversas. Mas o costume lhe falava mais alto e ele preferia mil vezes saborear um ambiente escaldante do que ficar sob o vento refrescante.Sua aparência era imponente. Era rigorosamente alto, com a pele negra e escura. Tinha muito pouco cabelo e seus olhos negros combinavam com sua face achatada. Suas sobrancelhas eram finas, seus cílios eram curtos, seu nariz era grande e suas bochechas eram magras. Sua grande altura combinava com seu corpo forte e corpulento que era facilmente destacado, mesmo usando suas vestes.As roupas que trajava, aliás, eram bem simples. Vestia uma vestimenta amarela clara que ia do pescoço aos pés. Os sapatos eram finos e marrons, enquanto, em suas costas, havia uma grande e reluzente caixa dourada que chamava a atenção dos habitantes que lhe cruzavam o caminho.Feres se desviava a cada atenção que recebia. Se distraia facilmente e isso o atrasava. Estava caminhando por muito tempo. Seguira do refúgio até a Grécia, a fim de cumprir seu objetivo de recolher as armas e as proteções de Atena para que ela pudesse lutar de igual para igual com Poseidon.A imagem da Deusa, por sua vez, lhe vinha à cabeça de vez em quando. As lembranças daquele bebê bonito, sereno, que transmitia uma aura invejável e tranquila, lhe custavam alguns minutos da viagem. Não obstante, após cada momento de distração, ele balançava a cabeça e seguia em frente.Após mais um grande tempo, finalmente avistou alguma manifestação maior de civilização. De longe, não conseguia saber direito do que se tratava, mas, conforme se aproximava, tinha certeza do que via. Era uma vila, recheada de casas simples, com algumas mais reluzentes, que acabavam se destacando por um ou outro detalhe. Mas nada era tão visível quanto o grande relógio de fogo à distância, tais como as doze casas do zodíaco no seu entorno.A simples imponência daquele lugar deixava Feres admirado. Desde que iniciou o seu treinamento para virar um cavaleiro, ouvira histórias da época de antes do domínio de Atlântida, quando os soldados de Atena viviam no Santuário e combatiam o mal. Sabia que, nenhum inimigo jamais havia atravessado as doze casas e isso o deixava encantado. Sempre quis lutar ali. Contudo, o Grande Mestre lhe havia avisado que agora a fortaleza estava sob a custódia de Poseidon e tentar retomar o Santuário só causaria perdas desnecessárias, além de revelar a própria localização para o gigantesco exército de marinas e nereidas de Atlântida.Um barulho não muito longe lhe devolveu à realidade. Era um garoto que corria por entre as árvores da floresta onde se encontrava. Brincava com um animalzinho, que fugia dele assustado. Distraído mais uma vez, Feres estalou os dedos e produziu uma aura bondosa. Parecendo atraído por ela, o bicho foi em direção ao dourado e subiu em sua perna.Não demorou e o menino chegou em seguida. Mirradinho e moreno, o garoto ficou impressionado com o porte de Feres, que sorria, olhando para o animal. Logo, o dourado se abaixou e o rapaz observou para a caixa dourada nas costas dele. Como se uma apunhalada o tivesse atingido pelas costas, ele tremeu de medo, deu um berro e saiu correndo. Tropeçou muitas vezes, mas não parava. Feres, sem entender, apenas observou a fuga esquisita.– O que aconteceu aqui? – disse Feres se abaixando e olhando para o pequeno animal. – Será que eu sou tão assustador assim, amiguinho?Se distraindo novamente com outra coisa, Feres deixou o animal de lado e passou a observar um pássaro. Tudo ali era tão bonito e vivo, bem diferente do local onde eles se escondiam.Não tardou e ele retomou a mente ao que precisava fazer. Tentando esquecer todas as criaturas por ali, marchou rumo ao Santuário, praticamente só olhando para frente. Mal se tocou e já estava na entrada da vila principal. Seu coração se encheu de orgulho quando viu uma grande construção de entrada com a palavra “Atena” grafada no seu topo.Todavia, um barulho perto dali, mas ainda fora da vila lhe desviou a atenção. Eram gritos. Aproximou-se e viu um garoto, aparentemente adolescente, apanhando de dois homens, ambos trajando armaduras de prata.– Então tu resolveste danificar a edificação de Atena, seu pirralho maldito? – resmungou o homem mais alto com uma voz grossa. – Achas que serás mais bem visto pelos teus amiguinhos por ter cometido esse sacrilégio?– Eu… Eu… – balbuciava o jovem, quando recebeu um chute do outro homem.– Tu não tens que dizer nada! – afirmou o segundo. – Essa foi uma pergunta retórica do meu colega. Essa juventude! Acha que pode renegar os próprios deuses.– Que deuses? – reclamou o jovem, se levantando. – Vocês são tiranos e…– CALA A BOCA! – afirmou o maior, dando um soco na barriga do pirralho, fazendo-o tombar, quase inconsciente.– Já terminou de chorar e de protestar? – indagou o mais baixo, apontando o dedo para o garoto e pronto para lançar um ataque.Algo, porém, voou em sua direção e o derrubou. O maior se impressionou, se virou, mas nada viu. Quando voltou a olhar para o companheiro, Feres estava logo à sua frente e lhe golpeou sua barriga, quebrando parte de sua armadura. Ele cuspiu sangue e resmungou, mas continuava de pé.– Quem és tu, criatura maldita? – indagou o menor, que já se levantava. – Ousas invadir o solo sagrado de Atena e ainda por cima golpear dois de seus cavaleiros sagrados?– Quem sou eu? – questionou Feres. – Quem são vocês que estão usando armaduras e proferindo o nome de Atena para cometer atrocidades?– Ele estava manchando a estátua de Atena! – argumentou o menor. – Estamos apenas defendendo a sua honra. E, afinal, o que isso te diz a respeito? Talvez sejas um inimigo do Santuário.Feres franziu a testa. Não entendia o que estava acontecendo, nem quem eram aqueles dois, nem como eles podiam estar usando uma armadura de Atena.– Vocês querem saber quem eu sou? – perguntou, puxando a caixa dourada para sua frente e abrindo ela.Logo, todas as peças da armadura de ouro de Libra se encaixaram no seu grandioso corpo. Os dois cavaleiros de prata observaram a situação e não ficaram nem um pouco abatidos. Pareciam não temer a imponência de Feres. O jovem, por sua vez, começava a recobrar a consciência e estava mais confuso do que o próprio dourado.– Eu sou Feres, o cavaleiro de ouro de Libra. E não posso deixar que o nome de Atena seja manchado em vão.O maior deu uma longa gargalhada, deixando Feres ainda mais intrigado.– O cavaleiro de Libra? – provocou o menor. – Quem tu pensas que és para produzir uma farsa desse tamanho? Ofendes mais Atena do que qualquer um.– Farsa? Ofender Atena? Do que vocês estão falando? – indagou Feres, ainda confuso.– Não dá para discutir com um farsante. – disse o maior se aproximando. – Eu, o cavaleiro de Baleia, te aniquilarei com o poder de Kaitos. FORÇA EXPLOSIVA DE KAITOS.O maior ia se aproximando de Feres para lhe lançar a técnica destrutiva. Não obstante, movimentando-se rapidamente, o dourado deu um salto e parou por detrás dele, soqueando suas costas em seguida. Sem parecer sentir dor, ele apenas se virou, pronto para continuar a batalha.– Como te moves com tamanha velocidade? – indagou o cavaleiro de Baleia. – Pensei que só os verdadeiros cavaleiros de ouro pudessem chegar a esse ponto.– Eu sou um verdadeiro cavaleiro de ouro e…Antes que pudesse completar a frase, Feres se virou num reflexo e segurou a bola de fogo que o cavaleiro menor havia lançado com seu cosmo. Irritado com tal ato traiçoeiro, ele usou sua energia e lançou as chamas em direção ao guerreiro maior, que não conseguiu desviar e foi atingido.– Não faças isso de novo! – apontou Feres, se virando para o menor. – Achas que irás me atingir dessa maneira? Eu presto uma mínima atenção a tudo o que se encontra a minha volta.– Tens razão, seu farsante. – resmungou o menor. – Não preciso te atacar de costas para te vencer. Eu sou o cavaleiro de prata de Centauro e te aniquilarei com minhas próprias mãos. TURBILHÃO DE CHAMAS!Usando a fricção do ar, ele empunhou o braço para frente, incendiando seus punhos e lançando uma tempestade de fogo, que seguiu em direção a Feres. Preparado, ele ergueu o braço para frente e exclamou.– EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!Com as mãos em direção às chamas, Feres produziu uma intensa rajada de energia que dissipou as chamas e atingiu o cavaleiro de Centauro, que desapareceu completamente após o golpe, como tivesse sido engolido por ele. Sem demonstrar nenhum sentimento, o cavaleiro de Baleia já chegava perto do libriano para atacá-lo sem que percebesse. Contudo, Feres se virou e segurou a mão dele.– Como eu falei, eu vejo tudo o que está acontecendo ao meu redor. Não será um ataquezinho traiçoeiro que irá me deter.– Cala a boca! Eu não vou perder para um farsante que nem tu. – resmungou o prateado, tentando se soltar.– Teu braço é pesado e vai ficar ainda mais pesado. – comentou Feres.– O quê?– PULSO DE GRAVIDADE!Feres produziu uma pressão na mão que segurava o braço do prateado, criando uma onda de energia, soltando-o depois. Parecendo estar muito mais pesado, o cavaleiro de Baleia tentou se levantar, mas não conseguia. Mal tinha forças se mover, ou reagir. Feres o olhava, sorrindo.– O que tu fizeste comigo? – indagou o prateado.– Eu aumentei o teu peso, simplesmente isso. – respondeu, sorrindo.– Como assim?– A Terra é um grande imã que atrai todos para ela, eu simplesmente aumentei a força que ela exerce em ti. Se tu foste um verdadeiro cavaleiro de Atena, saberias do que eu estou falando.– Eu sou um cavaleiro de Atena e tu que és o farsante. – resmungou, tentando se levantar a todo o custo.– SILÊNCIO! EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!Sem demorar, Feres lançou mais uma vez a rajada de energia, que saiu de um ponto de sua mão, atravessou o prateado, praticamente engolindo ele, e se encontrou novamente em um ponto por detrás dele.Impressionado com tudo aquilo, não menos que assustado, o garoto ferido colocou as mãos no chão, tentando se levantar. Percebendo o sofrimento do rapaz, Feres lhe deu a mão para ajudá-lo, mas recebeu um tapa de retorno.– Não vais me corromper, seu tirano. – disse o jovem, assustado.– O que queres dizer, garoto? – indagou o dourado, ainda sem entender nada.– Tu és igual àqueles dois, um cavaleiro de Atena, que só serve para prejudicar o nosso vilarejo do Santuário.– O que estás falando? Eu não sei o que está ocorrendo, mas não importa o que eles estavam vestindo e como eles conseguiram, mas aqueles não eram cavaleiros de Atena. Um cavaleiro jamais agiria como eles agiram.Não parecendo muito convencido, o jovem pegou uma pedra e atirou no rosto de Feres, não causando nenhum dano aparente, nem mudando o humor do dourado, que só estava confuso. Tomado pela fúria, ele se agarrou em uma árvore e conseguiu se erguer, tentando escapar dali, mas caindo depois. Feres se aproximou, mas o jovem fez um sinal para ele se afastar.– FICA LONGE DE MIM! Não acredito nas tuas boas intensões. Os cavaleiros são maus. É a tirania deles que nos faz isso. É a tirania de Atena que faz isso. Agora sai de perto de mim!Sem palavras, Feres apenas observou confuso a reação do garoto, que havia pegado um galho para se apoiar e ir mancando rumo à entrada do vilarejo.Tentando não se perder nos pensamentos com aquela situação esquisita e na atitude dos dois cavaleiros de prata misteriosos, ele adentrou ao vilarejo do Santuário. A recepção não foi nada agradável. Sua presença causava uma reação de pânico em alguns, como havia observado no garoto do animal, e revolta de outros, que atiravam objetos em sua cara e fugiam depois.– Por que eles me odeiam tanto? – indagou Feres baixinho para si mesmo. – Será que aqueles dois cavaleiros de prata que causaram tanto temor assim nessas pessoas a ponto de eles temerem todos os guerreiros de Atena?Abatido com a situação, ele continuou seu trajeto até deixar a vila e chegar ao pé do pico onde ficava as doze casas. A imponência daquela imagem lhe causou ainda mais fervor. O gigantesco relógio de fogo parecia muito maior e as doze casas emitiam uma poderosa aura. Era como se cada casa fosse a alma de um cavaleiro de ouro e agora todas entravam em ressonância. Ao topo delas, poderia se ver o templo do Grande Mestre e, atrás dele, a estátua de Atena, com Nike em uma das mãos e o escudo na outra.A imagem da estátua lhe causou um desconforto inicial. Não conseguia aceitar que Poseidon havia tomado a custódia de toda aquela área sagrada. Considerava a estátua como um troféu do imperador de Atlântida, uma espécie de refém que o tornava ainda mais forte. Contudo, logo o cosmo cálido de Atena emitido pela escultura lhe atingiu e ele ficou novamente reconfortado.De repente, um pigarreio soou ao longe e Feres ergueu o braço, mandando-o esperar. Parecia que já sabia que a figura estava ali. O pigarreio soou novamente e o dourado se virou para avistar a criatura. Era um homem baixo, vestindo um manto levemente amarelo, com uma máscara dourada cobrindo a sua face.– Quem és tu, criatura? – indagou Feres e o homem pigarreou novamente.– Já chegas ao solo sagrado de Atena, vestes uma falsa armadura e queres me dar ordens? Mais respeito farsante! – questionou o homem, erguendo o braço, parecendo não temer a imponência de Feres.– Farsante? Falsa armadura? Não sei do que estás falando. – discursou Feres. – Tu és a terceira pessoa que me diz essas palavras hoje e questiona o meu vínculo com Atena. Quero que saibas também que nenhuma das outras duas sobreviveu.– Como imaginei, mais um arruaceiro. – resmungou a criatura, virando a cara para baixo. – Achas que podes simplesmente vir aqui com essa armadura e dizer que és um guerreiro de Atena? Os cavaleiros verdadeiros estão todos aqui, no Santuário, e nenhum se gaba de ter assassinado nenhuma criatura. Todos são dignos, diferentemente de ti.– Continuo não fazendo a menor ideia do que estás falando. – retrucou Feres. – Eu sou um cavaleiro de ouro e vi Atena não faz alguns dias e todos os seus guerreiros. Não sei o que está acontecendo aqui.– Pirita para os olhos de tolos parece ouro! – rebateu o homem, se virando, parecendo ignorar a presença de Feres.Sem entender direito a frase e mais confuso do que nunca com aquela situação, Feres agarrou o ombro do homem e exigiu explicações:– O que está acontecendo? Quem és tu e por que as pessoas desse vilarejo odeiam Atena?– Não toques em mim! – disse o homem, afastando as mãos dele. – Não respondo perguntas de gente como tu, que só suja o nome de Atena.Feres olhou para a criatura e pensou em lhe desferir um golpe, mas desistiu, pois sabia que estaria fazendo o jogo dele. Assim, contendo a raiva, ele fechou os olhos, abaixou os braços e afirmou:– Eu vim aqui para chegar até o templo de Atena e farei isso, quer tu queiras ou não. – explicou Feres. – Então, se tiveres alguma coisa contra, nós resolveremos isso agora e duvido que continuarás a ter boca para falar asneiras.– A velha arrogância alheia. Nunca muda! – rebateu o homem, balançando a cabeça. – Mas o que é que eu posso fazer diante disso? Se quiseres invadir as doze casas sagradas, quem sou eu para te impedir? Eu posso ter tudo contra, mas não sou eu que resolverei contigo, serão os próprios cavaleiros de ouro.– Os cavaleiros de ouro estão com Atena e não nas doze casas!– Como falei antes, acredita no que quiseres. – afirmou a criatura. – Mas eu garanto que as coisas não são bem como te contaram. Eu garanto, os cavaleiros de ouro, os verdadeiros, estão nessas casas e te impedirão de entrar a qualquer custo. Nenhum inimigo jamais conseguiu atravessar as doze casas e chegar ao templo de Atena. Duvido que um farsante como tu consigas.– Está certo! – aceitou Feres. – Agora sai da frente que eu vou entrar.– Como quiseres!Irritado com aquela situação, Feres deixou o homem para trás e começou a subir os primeiros degraus das doze casas. Olhou rapidamente para a casa de Áries e seu pensamento voou. Não acreditava que finalmente estaria pisando no domínio dos cavaleiros de ouro. Tinha receio do que poderia encontrar lá dentro e mais ainda das artimanhas de Poseidon. Além disso, as palavras do homem estavam atacando sua mente, deixando-o intrigado com a própria identidade.Um barulho, porém, o despertou para a realidade e ele se virou rapidamente para desviar o ataque. O homem havia mandado uma maça de armas em sua direção, que, por pouco, não havia acertado a sua nuca. Irritado diante de mais um ataque traiçoeiro e vil, ele se virou e já ia concentrando sua energia.– Achas que podes invadir as doze casas assim? – indagou o homem. – Sentirás o poder do cavaleiro de Cérbero. Receba o poder da minha maça de armas. MORRA.O guerreiro catou a arma e a girou no ar várias vezes, arremessando-a em Feres, que deu um salto e desceu suavemente ao chão. Em seguida, o libriano lançou uma onda de energia na maça de armas. O homem tentou erguê-la, mas não conseguia, estava pesada de mais até para o seu cosmo.– Aumentaste o peso dela. Que ódio!Tentando reagir, o cavaleiro de Cérbero partiu para cima de Feres, que, num impulso, apenas ergueu o dedo para frente, produzindo outra onda de energia.Como num estalo, o prateado tombou no chão, não conseguindo se mexer, consumido pelo aumento excessivo do próprio peso. Feres observava tudo por cima, continuando a aumentar a força atrativa.– Fica aí! Não vais me atrapalhar nessa missão arduosa! – zombou o libriano. – Duvido que consigas escapar depois disso. Quando eu já estiver nas doze casas, tu estarás livre.Satisfeito, Feres correu em direção ao primeiro degrau, quando, no reflexo, se sentiu obrigado a se virar e segurar a maça de armas arremessada. O prateado estava de pé, com muitas dificuldades, sedento pela continuação da batalha.Não obstante, ele partiu para cima de Feres que, rapidamente, usou todo a sua energia para destruir o opressor que, como os outros foram engolidos pelo seu ataque. Cansado, ele apertou o dedo entre as mãos e se virou, um pouco cabisbaixo. Começou a pensar que tudo aquilo poderia se tratar de meras ilusões, mas logo descartou essa ideia depois de se lembrar de como aquele garoto havia apanhado perto da vila. As dores eram bem reais e ele estava realmente manco.Voltando à realidade, ele observou novamente a casa de Áries. Queria tirar essas ideias da cabeça e apenas se concentrar em sua missão. Contudo, todas as tentativas eram vãs. A cada passo que dava, parava para pensar e isso acabava lhe custando algum tempo.Mal percebeu e já estava na entrada da primeira casa. A edificação grega era imponente, branca e com várias colunas de sustentação. Antes de entrar, tentou identificar alguma movimentação ou algum cosmo estranho dentro da casa, mas nada achou. A parca iluminação acabava lhe prejudicando a observação.Após um breve momento de hesitação, entrou. O ambiente que parecia escuro, agora estava ainda mais. A luz que vinha era apenas de fora da edificação e isso lhe permitia ver somente onde se localizavam as coisas e mais ou menos o seu formato, mas era impossível de distinguir os detalhes e as minúcias. Como antes, não sentiu e nem viu a presença de ninguém.No entanto, um raio cruzou o ar e lhe foi em direção às pernas. Num reflexo rápido, Feres apoiou o pé à frente, deu um salto, desviou do raio, que seguiu sua trajetória e atingiu um dos pilares que sustentava a casa de Áries, derrubando-o. O barulho do estrondo não foi maior do que a surpresa do libriano, que olhava de um lado para o outro procurando o autor do ataque. Porém, mais uma vez, não conseguia perceber nada, nem uma manifestação cósmica, nem qualquer rastro de que houvesse alguém ali.Outro feixe de luz cruzou o céu, dessa vez vindo pela retaguarda. Mais uma vez notando algo de estranho, Feres se virou e tentou se esquivar do ataque, mas acabou sendo atingido no braço. A dor do golpe era grande, mas havia sido amenizada pela proteção da armadura de ouro. Num ato impulsivo, colocou a mão sobre o ferimento, para tentar diminuir os danos, mas não adiantou muito.Não tardou para outro feixe cruzar o céu em sua direção. Entretanto, preparado dessa vez, Feres puxou o escudo de Libra das costas e o empunhou no braço direito. O raio atingiu a proteção e, como num piscar de olhos, foi totalmente dissipado por ela. Logo, o escudo começou a brilhar e Feres lançou a energia de volta para o lugar de onde ela surgiu, derrubando um dos pilares e produzindo uma longa nuvem de fumaça.Risadas ecoaram ao longe e Feres ficou em posição de alerta. Tentava não se distrair com os infinitos ruídos que havia no local. Sua atenção logo parou de se desviar quando um cosmo poderoso começou a se manifestar. Feres se sentiu intimidado com a intensidade da energia, que era quase tão poderosa quanto a dele, se não mais. Só poderia pertencer a um guerreiro extremamente poderoso.A fumaça baixou e a figura logo se revelou. Tinha uma armadura dourada dos pés à cabeça, com uma longa capa esbranquiçada nas costas e um elmo dourado que cobria os cabelos. Estes, por sua vez, eram longos, lisos e castanhos, indo até o fim de suas costas. Seus olhos exprimiam um ar convicto, com uma dose mínima de insanidade. Pareciam acompanhar todos os movimentos de Feres, que aparentava não acreditar naquilo que estava vendo.– Qualquer um que ousar passar por essa casa, será punido com a mais dolorosa morte! – exclamou o guerreiro dourado, com os braços cruzados, parecendo não dar valor ao traje de Feres.– Tu és… o cavaleiro de Áries? – indagou o libriano, mantendo os olhos fixos no guerreiro, mas com a mente viajando nas lembranças.– Sim! – respondeu rispidamente. – E como cavaleiro de Áries, minha missão maior é ser o guardião da casa de Áries e impedir que qualquer indivíduo passe por aqui. Não só eu, mas todos os cavaleiros de ouro tem a missão de impedir que qualquer inimigo chegue até Atena.– Atena? – resmungou Feres. – Que diabos estás dizendo com isso? Ela está com todos os cavaleiros no refúgio, escondida antes que as forças de Poseidon a cacem.– Não digas bobagens! Atena está bem aqui no Santuário, onde é o lugar dela. E por que uma Deusa tão poderosa temeria os exércitos de Poseidon? Isso tudo não faz sentido. Para mim, isso é mais um plano dos nossos inimigos para chegar até ela.– Não sabes nada do refúgio? – indagou Feres, ainda muito intrigado. – Como podes ser um cavaleiro? Quem está iludindo a ti e a todos esses cavaleiros que me atacaram e me chamaram de impostor?– Iludindo? – questionou o ariano, com os olhos arregalados, parecendo acreditar no que Feres estava dizendo. – Não sei o que estás falando. Eu vivo para proteger essa casa e Atena, assim como o mestre do Santuário dita.Feres arregalou os olhos. Aquela situação estava cada vez mais estranha.– O mestre do Santuário? Como assim. – indagou o libriano.– É ele que comanda todos os cavaleiros. Sua palavra é lei. – respondeu o guardião.– Eu não sei quem está te enganando, cavaleiro de Áries, mas escute o que eu digo. Se há alguém aqui que está se passando por Atena, essa pessoa está mentindo. A verdadeira Atena se encontra com a guarda de seus cavaleiros, em um local distante para se proteger da fúria de Poseidon.– Não pode ser! Só podes estar mentindo! – disse o ariano, colocando a mão na testa.– Não estou mentindo. Por acaso tu já viste Atena?O ariano arregalou os olhos e rangeu os dentes. Parecia estar tomado pelas dúvidas e pela confusão.– Eu sabia! A resposta é não, não é mesmo? – continuou Feres. – Escuta, o que eu falei é verdade. Atena está conosco. Alguém está enganando vocês.A respiração do guardião da primeira casa começou a ficar mais forte. Parecendo receber um choque de realidade, ele abaixou os olhos e uma leve lágrima caiu.– Eu sempre desconfiei do mestre, porque ele nunca nos mostrou Atena e pareceu impassível diante de qualquer batalha. – explicou o ariano. – Sempre vivemos na mais perfeita paz e isso é muito estranho. Porém, apesar das desconfianças que eu tenho, nunca me passou na cabeça essa situação.Feres olhou o ariano e ficou intrigado. Seria possível que houvesse um cavaleiro que não estivesse a par da situação de Atlântida e de tudo que ocorrera no restante do mundo? Sem demoras, ele se aproximou e colocou a mão nos ombros do dourado:– Poseidon venceu a última Guerra Santa contra Atena. Desde então, ele instalou uma utopia na Terra conhecida como Atlântida, uma cidade perfeita que funciona como sede de controle do planeta. Desde sua vitória, ele tomou as doze casas. Por isso, é impossível que Atena esteja aqui.– Eu preciso de provas! – respondeu o ariano, com um olhar de desconfiança. – Quem me garante que tu não sejas um enviado de um dos nossos deuses inimigos a fim de me ludibriar e invadir essas doze casas?– Do que está falando? É claro que eu não estou mentindo! Olha o meu cosmo, olha o meu poder! – disse o libriano, apontando o braço para o lado e produzindo uma cosmo energia poderosíssima, deixando o companheiro com uma expressão confusa nos olhos.– Não pode ser! – grunhiu o cavaleiro de Áries. – Isso pode ser imitado, pode ser obra de um impostor, inclusive a sua armadura. Um guerreiro transformante pode estar por trás disso, por exemplo. Não cairei nessa ladainha. Preciso de uma prova mais concreta, algo que me faça ter certeza de que a Deusa que dizes defender seja mesmo Atena.Feres olhou para o ariano e percebeu uma dose de desespero em seu olhar, atrelado com uma pitada de dúvida. Não sabendo se estava fazendo a coisa certa, mas cativo pela maneira como fora tratado, perguntou:– Eu posso te levar até Atena! Até a verdadeira Atena. Assim sentirás o cosmo cálido e finalmente poderás cair em si.– De jeito nenhum! – afirmou o ariano, abrindo os braços e olhando para trás. – O meu dever é defender a casa de Áries. Se isso for um truque estarei deixando a primeira casa livre para a entrada de forasteiros.Feres apertou os dedos por entre as mãos. Queria convencê-lo do contrário, mas uma dúvida também lhe palpitou o coração. Será que realmente estava do lado certo, ou a Atena que defendia podia não ser verdadeira. Porém, mantendo suas convicções, ele reforçou:– Eu te levo até Atena, já te disse! Ninguém invadirá as doze casas nesse período. Tu queres resolver as tuas dúvidas ou não.– Bem…– Como tu disseste, já desconfias do teu mestre, então o que eu estou falando tem algum fundamento. – argumentou Feres, tentando encarar o ariano, que desviou o olhar.Como numa surpresa, o cavaleiro de Áries se virou e assentiu com a cabeça, dizendo que iria segui-lo. Feres abriu um sorriso, voltando a mostrar sua expressão calma de sempre. A um sinal, o libriano ordenou que o companheiro o seguisse, para ele indicar o caminho até o local onde estava Atena.– A viagem será longa, te preparas. – avisou Feres, olhando para trás.– Esperei muito tempo por isso, não terei problemas em esperar mais alguns dias. – respondeu o ariano serenamente.Feres estalou os dedos e começou a descer as escadas das doze casas. Olhava para todos os cantos e parecia estar fora do mundo, novamente mergulhado nas distrações. O ariano, por outro lado, o seguia, ainda com uma expressão confusa e cheio de dúvidas. Parecia estar receoso de deixar o Santuário.De repente, como se um estalo lhe devolvesse à realidade, Feres parou e se virou para o ariano, com cabeça baixa. Intrigado, o companheiro também obedeceu e, sem demorar, perguntou:– Por que paraste? Aconteceu alguma coisa? Esqueceste o caminho ou algo assim? Não tenhas pressas, o que eu quero é descobrir a verdade. Posso esperar o tempo que quiser!– Não! – afirmou Feres, com um olhar incisivo e desconfiado. – Sinto muito, mas espero que tua paciência seja grande, porque não posso te levar até Atena.– A troco de que estás falando nisso? – resmungou o ariano, começando a ficar preocupado. – Não me disseste que ela era verdadeira e que só assim aniquilarias as minhas dúvidas? Ou será que és tu que mentes?– Não é isso! – grunhiu Feres. – Só estou dizendo que não posso te levar até Atena. As doze casas são território de Poseidon. Agora, eu te pergunto. Quem garante que tu não sejas um enviado dele? Ou nem te culpo. Quem garante que tu não tenhas algo que rastreie a sua vinda? Não posso arriscar a revelar o lugar do refúgio. Sinto muito, mas terei que arranjar outro jeito de te convencer.– Do que está falando? – questionou o ariano, segurando braço de Feres. – Me disseste que eu poderia ver Atena. Não podes me deixar mais tomado por essa dúvida. Por favor, me ajuda. EU PRECISO VER ATENA!– Me larga! – resmungou Feres, puxando o braço para se afastar. – Tenta entender o meu lado. Se tu és realmente um guerreiro de Atena, sabes que eu estou certo. Eu não posso te revelar o paradeiro dela.– Não! Eu sabia o tempo todo, isso é um pretexto para me tirar da casa de Áries. Tu és um impostor!Sem demorar, o ariano começou a concentrar sua energia, elevando o cosmo. Sua capa se agitava à medida que levantava os braços. Antes que Feres pudesse fazer qualquer coisa, ele exclamou:– POEIRA CÓSMICA!Como rastros de uma explosão de uma estrela, centenas de pequenos fragmentos brilhantes seguiram em direção a Feres. Ao atingir o alvo, uma grande cortina de fumaça começou a ser emanada.Satisfeito, o ariano respirou forte e cansado, como se aquele ataque tivesse consumido grande parte de seu poder. Quando a poeira baixou, no entanto, Feres estava com o grande escudo dourado em mãos, sem nenhum dano aparente.– Maldito! – resmungou o ariano, com um olhar irritado diante daquela situação. – Eu sabia que tu só podias ser um impostor. Jamais um cavaleiro de Atena se disporia a usar armas, ainda mais uma poderosa como essa. Uma luta verdadeira é corpo a corpo.Não dando bola para as provocações, Feres apenas sorriu, desviando um pouco o olhar para o brilho do seu escudo, mas logo voltando à realidade.– Somente o cavaleiro de Libra pode dar a permissão para alguém usar armas. – explicou Feres. – E, dada a situação que eu estou, eu me dou a permissão para usar.– Nem todas as arma do mundo poderão te proteger desse golpe. – resmungou o ariano. – REVOLUÇÃO ESTELAR!Com um efeito semelhante ao primeiro ataque, o ariano produziu vários fragmentos de estrelas em formato de feixes luminosos que foram em direção a Feres. Diferentemente de antes, dessa vez eram maiores, menos númerosas e se moviam na forma de um arco.Não se importando com aquele novo estilo de ataque, Feres simplesmente girou o escudo rapidamente, conseguindo bloquear todas as ofensivas adversárias. O cavaleiro opressor grunhiu e apertou o dedo entre as mãos.– Continuarás a te defender atrás desse escudo, agindo assim como um covarde? – provocou o ariano. – Anda! Me mostra o que tens!– Não estou nem aí para as tuas acusações, mas estás certo em um ponto: eu preciso avançar para cumprir meu objetivo. Não vais ceder caminho?– É claro que não! Como falaste para mim, não podes me mostrar a tua Atena, porque temes que eu seja um enviado de Poseidon. Os meus motivos são os mesmos. Não posso deixar que tu passes por esta casa de bom grado. Além disso, preciso te vencer para que me mostres onde está Atena.Irritado, o ariano desferiu mais uma vez o golpe de revolução, novamente defendido pelo escudo dourado de Feres. Sem pensar duas vezes, o libriano deu um salto e avançou a palma da mão para frente.– Agora é a minha vez de te atacar, receberás o grande poder de Libra! – alertou Feres. – EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!A partir de um ponto na sua mão, uma rajada de energia foi produzida e se espalhou, seguindo em direção ao ariano. Porém, no instante em que ia atingi-lo, um brilho dourado foi emanado e ela voltou em direção a Feres, atingindo-o em cheio, fazendo com que ele caísse no chão e o escudo voasse para longe.Muito ferido, mas intrigado, ele se levantou e avistou uma espécie de parede brilhante à frente do ariano, que soltava longas gargalhadas.– Essa é a minha “Muralha de Cristal”. – explicou o ariano. – Graças a ela, nenhum golpe será capaz de me atingir. Assim como um grande espelho, quem tu atacarás serás tu mesmo.– Maldito!– Agora sente o meu poder final! – exclamou o ariano. – EXTINÇÃO ESTELAR!Num segundo, ele moveu sua mão para cima e para baixo, produzindo uma explosão em forma de supernova. Rapidamente, o libriano usou a rajada de energia para se defender, mas tanto o seu contragolpe quanto ele próprio foram engolidos pelo ataque, sendo lançados para longe.Surpreso por ainda estar vivo, Feres abriu os olhos e apoiou o braço no chão para tentar se levantar, mas caiu. O ariano ria de tudo e se aproximava lentamente, pronto para lhe mandar um ataque final.– Surpreso agora? Esse é o verdadeiro poder de um cavaleiro de ouro de verdade. – disse sadicamente. – Te deixei vivo para que possas me mostrar onde está Atena. Será que ainda duvidas depois disso?– É claro! – respondeu Feres, usando de um esforço sobre-humano para ficar de pé. – Agora eu tenho certeza que Atena não está do teu lado. Tens um poder parecido com o de um cavaleiro de ouro, mas falta-te a proteção de Atena para produzires uma destruição decisiva.– CALA A BOCA! EXTINÇÃO ESTELAR!Sem pensar duas vezes, o ariano lançou outra vez a supernova. Num movimento rápido, Feres concentrou todo o cosmo e puxou o escudo dourado para si e bloqueou todo o ataque do adversário. Baixada a poeira, sorriu. Não sabia por que, mas os danos anteriores estavam cada vez menores.– Esse é o verdadeiro poder de Atena. – afirmou Feres, saindo de detrás do escudo. – EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!– MURALHA DE CRISTAL!Erguendo uma mão para frente, Feres lançou sua rajada de energia, enquanto o ariano ergueu sua muralha. Entretanto, rapidamente, Feres avançou a outra mão e, num piscar de olhos, a muralha se quebrou em mil pedaços, permitindo o avanço da rajada de energia, que atingiu o ariano, derrubando-o.Caído no chão, o cavaleiro de Áries murmurou algumas palavras, mas não foi ouvido. Calmamente, Feres se aproximou do adversário e lhe disse baixinho.– Tu não podes ser um cavaleiro de Atena. Te assemelhas a um, mas não és de verdade! Te deixarei vivo, porque acho que ainda estás confuso com essa situação. Se a guerra acabar, juro que te mostrarei Atena.– Seu idiota e farsante! – resmungou o ariano. – Tu que achas que és um guerreiro de verdade. Não preciso da tua piedade, só me diz o que fizeste?– Eu simplesmente aumentei o peso da tua muralha. Ela não resistiu a grande tensão e rachou.– Maldito! – reclamou o ariano, sentindo também uma mudança brusca no próprio peso, não conseguindo se mexer.Sem se preocupar com o oponente e com um pouco de pressa, Feres deixou o dourado ali e seguiu novamente rumo à casa de Áries, atravessando-a sem problemas.Um sorriso surgiu nos seus lábios. Restariam mais onze casas para passar. Sabia que não teria problemas com a casa de Touro, porque já havia um guerreiro desta constelação no refúgio. Estava mais preocupado com Gêmeos, já que, com a traição de Alhena, a armadura poderia acabar parando nas mãos desse suposto inimigo que estava controlando o Santuário.Perdido nos pensamentos, Feres mal notou que já estava na frente da casa de Touro. Voltando à realidade, ele adentrou no local correndo, sem se preocupar com nada.Entretanto, um forte golpe vindo do interior da casa lhe mandou muito para trás derrubando-o. Seu coração disparou e seu cérebro pirou ao ver aquele gigantesco homem, coberto por uma armadura, que ainda não dava para perceber os traços, devido à escuridão.– Quem és tu, criatura? – perguntou Feres. – Por que estás na casa de Touro, já que seu dono está no refúgio?– Porque eu sou o verdadeiro cavaleiro de Touro! – exclamou a criatura, se aproximando. – E aquele que tu conheces, assim como tu, é um farsante! Editado Junho 2, 2014 por Nikos Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Junho 2, 2014 Compartilhar Postado Junho 2, 2014 (editado) Parabéns pelo capítulo! Sério, já começo parabenizando porque foi o melhor que você escreveu até aqui. O sentimento de mistério, tensão e curiosidade rondou o capítulo inteiro e isso foi certamente o que mais me agradou nele. Feres de Libra é um personagem que até o momento se mostrou carismático, justo e poderoso, além de ser até mesmo "sensível" a pequenas coisas que poderiam passar despercebidas à pessoas normais, como a cena dele com o pássaro, ou com o cachorro. Ai o capítulo parte para o enredo que o compõe integralmente. Primeiro, vemos uma criança sendo atingida pelos Cavaleiros de Prata de Baleia e Centauro. O que pode ter acontecido com eles? A julgar pelo fato de Poseidon estar comandando o Santuário pela sua vitória na Guerra Santa anterior, eu até mesmo cheguei a pensar que eles eram Marinas disfarçados. Mas ai quando eles usaram suas técnicas especiais, eu tive que cortar essa teoria. Nas Doze Casas, também me surpreendi ao ver Áries protegendo a casa. Na verdade, eu achei sinceramente que esse arco do Feres seria semelhante ao do Dohko em Lost Canvas, onde ele pretende despertar a Armadura de Atena e é atacado por Queen, Gordon e Sylphid. Pensei que Feres seria atacado por Marinas, mas que a subida dele até o Templo de Atena seria tranquila. Mas, novamente, fiquei surpreso em ver pelo menos dois Cavaleiros de Ouro protegendo suas respectivas casas e tendo a crença de que Atena está ali, no Santuário, enquanto Libra é um impostor. E é engraçado que Libra também tem a mesma linha de raciocínio, pois acha que Áries e talvez os outros Dourados que estão ali sejam de fato, impostores a serviço de Poseidon. Entretanto, Áries me lembrou o Aldebaran, duvidando do Grande Mestre durante um curto período e depois resolvendo atacar Feres por este ter hesitado em levá-lo até a verdadeira Atena. Não sei mesmo o que esperar dele futuramente, mas me pareceu a deixa para que ele sirva depois a verdadeira Atena, junto com Feres. E agora, abro aspas para as habilidades de Feres. Tirando o "Epicentro da Destruição" (que apesar do belo nome, possui uma execução básica - não desmerecendo) adorei a técnica Pulso da Gravidade. Ela me lembra vagamente a habilidade da Zampakutou do Tenente Kira em Bleach, onde ele, ao tocar com sua espada o corpo do oponente, seu peso é duplicado. E sempre curti a mecânica dessa técnica, logo pra gostar dessa habilidade do Libriano foi bem fácil. Só vou comentar sobre duas coisas. Uma relacionada a uma teoria minha e outra sobre o uso de uma técnica que ao meu ver se mostrou equivocada. 1 - A Extinção Estelar é uma técnica que envolve o adversário em um feixe de luz, absorvendo o inimigo e desintegrando-o em um piscar de olhos, a não ser que o usuário queira teletransportar seu alvo para outro local. Na fic, me pareceu que o ataque foi puramente físico, o que de certa forma me incomodou. Mas se for uma particularidade sua exclusiva do seu personagem para a fic, então esse ponto some, porque é sua liberdade criativa. Mas se não for, #ficaadica. 2 - E aqui, espero mesmo que o arco de Feres não se extenda ao ponto dele ter que subir literalmente as Doze Casas e enfrente em seu caminho os Cavaleiros de Ouro. Porque... Embora o que sobe seja um Cavaleiro de Ouro e que todo o contexto envolva uma situação bem original, não me agradaria muito essa ideia dele ter que subir os doze templos. Mas sei lá né, vai que você me surpreende mais uma vez e faz algo totalmente diferente disso? Pode ser... Ah, olha só... Quase que esqueci. Tenho uma teoria: - Como dito anteriormente, Poseidon ficou 1000 anos no poder do Santuário, correto? Então... Acho que eles são mesmo Cavaleiros de Ouro, mas que no entanto, foram recrutados pelo "Grande Mestre", que na verdade pode ser um servo poderoso de Poseidon se passando por ele. Ou seja, Poseidon está enganando a nova geração de Cavaleiros, fazendo com que eles pensem estar protegendo Atena, quando na verdade protegem Poseidon e lutam contra os verdadeiros Cavaleiros que estão protegendo a verdadeira Atena. Parabéns pelo capítulo e abraço! Editado Junho 2, 2014 por Gustavo Fernandes Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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