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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Oi Nikos acabei de ler o novo cap e gostei muito dele

.

A atitude do Sertan foi bem interessante, deu para ver que ele não quer mal da Atena só quer ser mais agressivo sem escrúpulos, a atitude dele me lembra um pouco a do Saga, só que o Sertan aparamente não é maluco XD. O mais interessante é que no final ele que foi o cav mais fiel a Atena, afinal diferente do Acrux não se deixou seduzir pela Galateia. Boa jogada essa sua

.

Passando para luta foi legal mas teve um resultado previsível já que era prata contra ouro, e também seria interessante se vc evidencia-se as diferenças entre a Revolução Estelar "de prata" e "de ouro"

.

A Galateia foi uma caso a parte, mostrou que pode seduzir qualquer, com uma jogada de cabelo XD Gostei dela agora vamos ver se ela luta tão bem quanto fala

.

Acho que isso Nikos, parabéns pelo cap

Até a prox

 

Oi Fimbul! Hoje o pessoal foi rápido, leu tudo na segunda. Falta só o Leandro e o Saint dos leitores mais ativos da Fic (claro além do Kagaho, Mark que tão lá atrás ainda).

 

Engraçado tu observares isso do Sertan. Ele não se mostrou nem um pouco ameaçador contra Atena. Aliás, ele pode não aparentar ter muitos escrúpulos, mas deixou Acrux vivo. ;/. Enquanto, como falaste, o prateado se envolveu por Galateia, utilizando seus poderes para vinganças pessoais.

 

Sim, foi previsível, na realidade foi um massacre, já que a batalha em si, não era o foco do capítulo. E as motivações de vingança de Acrux pareceram não ser suficiente para ele ter o poder necessário para sequer fazer um dano em Sertan. Como o bizzy definiu muito bem... "a linha que divide os meninos dos homens".

 

Quanto à Revolução Estelar, o golpe apresentado é o mesmo, o que difere eles é a intensidade do cosmo de quem a convoca, podendo causar mais ou menos dano. Fazendo uma analogia, imagine o Pó de Diamante do Hyoga e compare com o do Camus. É mais ou menos esse princíprio.

 

Galateia tem o poder da sedução, assim como as demais nereidas, mas parece que ela abusa. Será que ela luta tão bem quanto fala? Veremos.

 

 

Valeus pelos comentários e abração Fimbul, a gente se fala!

 

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Capítulo 17 lido.

 

Com a chegada de Sertan que roubou toda a cena e o capítulo quase por inteiro, causou imenso estragos em debater contra o Grande Mestre, e o lambe botas de Arkab que conseguiu por em seu lugar e ainda não deu qualquer critério por ter sido consagrado Cavaleiro de Sagitário.

 

De acordo com este capítulo fez com que Sertan seja um dos mais antigos Cavaleiros de Ouro pelas suas palavras e conhecimento que tem acerca da geração anterior e seguinte, gostei da menção do antigo Sagitário e também do mestre de Gerd.

 

Curti imenso Sertan, imagino se ele fosse o mestre de Propus daria uma excelente maneira de mandar calar a boca do fedelho irritante, lol. Embora ele seja visto como um traidor pelas suas atitudes e ações que ferem os códigos de Cavaleiros como uma espada afiada, mas seus resultados falam mais além do dito Grande Mestre e suas tentativas vãs.

 

Acrux foi um pobre coitado e iludido que nada vez senão levar uma grande coça de um Cavaleiro de Ouro em nome da sua vingança pessoal, mas acrescenta-se ainda uma grande pitada com a presença de Galateia e suas palavras sedutoras e persuasivas perante uma alma frágil e fraca como Acrux.

 

O final teve um gosto de "eu quero ler mais e quero saber como isso vai avançar!", meus parabéns e abraços, mon ami.

Editado por Saint Mystic
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Capítulo 17 lido.

 

Com a chegada de Sertan que roubou toda a cena e o capítulo quase por inteiro, causou imenso estragos em debater contra o Grande Mestre, e o lambe botas de Arkab que conseguiu por em seu lugar e ainda não deu qualquer critério por ter sido consagrado Cavaleiro de Sagitário.

 

De acordo com este capítulo fez com que Sertan seja um dos mais antigos Cavaleiros de Ouro pelas suas palavras e conhecimento que tem acerca da geração anterior e seguinte, gostei da menção do antigo Sagitário e também do mestre de Gerd.

 

Curti imenso Sertan, imagino se ele fosse o mestre de Propus daria uma excelente maneira de mandar calar a boca do fedelho irritante, lol. Embora ele seja visto como um traidor pelas suas atitudes e ações que ferem os códigos de Cavaleiros como uma espada afiada, mas seus resultados falam mais além do dito Grande Mestre e suas tentativas vãs.

 

Acrux foi um pobre coitado e iludido que nada vez senão levar uma grande coça de um Cavaleiro de Ouro em nome da sua vingança pessoal, mas acrescenta-se ainda uma grande pitada com a presença de Galateia e suas palavras sedutoras e persuasivas perante uma alma frágil e fraca como Acrux.

 

O final teve um gosto de "eu quero ler mais e quero saber como isso vai avançar!", meus parabéns e abraços, mon ami.

 

Olá João.

 

 

Sertan foi a alma deste capítulo. Nem o grande mestre, muito menos o Arkab conseguiram fazer qualquer coisa para vencê-lo na lábia.

 

Sim Sertan é um dos mais antigos cavaleiros de ouro, só que ele não é tão velho assim, porque ele é meu irmão mais velho de Ário que era adolescente quando pegou

 

Propus (há três anos).

 

Imaginar o Sertan ensinando o Propus é algo que eu não tinha feito e foi algo engraçado, o Propus ia apanhar muito.

 

 

Sim, Sertan aparentemente está sendo mais efetivo do que grande mestre, mas isso não é muito difícil porque o grande mestre não faz nada :/

 

Quanto à acrux, eu não digo que ele é uma alma frágil, mas sim uma alma imatura.

 

Que bom que gostasse do final. Eu vou postar a segunda parte da quinta feira, para suprir a falta que eu fiz semana passada.

 

 

Valeu então abração

 

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Com relação à resposta do autor para com meu comentário anterior...

 

Provavelmente acabei me expressando mal quanto às ações dos Cavaleiros em relação à destruição das colônias de Poseídon, naquele caso específico, me referia a Anfitrite.

 

Falando do uso de explosivos na destruição de Anfitrite ao invés de poderes cósmicos a explicação do autor me foi mais que convincente.

 

Já o caso de algumas Nereidas e sua insubordinação a Poseídon e desdém para com Generais Marinas, o que considero descabido, bem, creio que aqui o próprio autor precisa definir a nós leitores, e a si mesmo, qual é o papel de Nereu e suas hostes do lado do Deus dos Mares.

 

Seriam eles aliados ou subordinados?!

 

Se a resposta for aliados, ai sim o comportamento é aceitável e eu retiro tudo que disse até então sobre o caso, já que ambas divindades estariam em pé de igualdade em sua aliança e essa picuinha entre suas tropas seria justificável.

 

Agora, se Nereu é subordinado a Poseídon,este seria meramente um servo, e o comportamento de suas filhas para com os generais de seu senhor, é um ato claro de rebeldia, e merecia uma punição a altura de tal afronta.

 

Com relação ao capítulo 16...

 

Propus, mais uma vez, tomou para si toda a atenção ofuscando as participações de Ário, e até mesmo do Grande Mestre. Sendo o único há fugir de sua sombra, Arkab também esteve, a sua maneira, soberbo.

 

Gosto dele!

 

Voltando a falar de Propus...

 

Por apreciá-lo tanto, fiquei um tanto frustrado com o fato dele não herdar uma das três ultimas armaduras de Ouro disponíveis, mas como os Cavaleiros que as enverga vêm morrendo e sendo substituídos em seus postos com certa rapidez, quem sabe essa possibilidade ainda exista, bem, vou continuar na torcida e na expectativa.

 

Sinceramente não sei o que pensar do final com Propus sendo abatido diante de Athena numa clara tentativa de realizar algo com a Deusa.

 

Vou esperar o desenrolar dos acontecimentos para formular uma opinião.

 

Abraços, Nikos e logo estarei lendo e comentando o Capítulo 17.

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Com relação à resposta do autor para com meu comentário anterior...

 

Provavelmente acabei me expressando mal quanto às ações dos Cavaleiros em relação à destruição das colônias de Poseídon, naquele caso específico, me referia a Anfitrite.

 

Falando do uso de explosivos na destruição de Anfitrite ao invés de poderes cósmicos a explicação do autor me foi mais que convincente.

 

Já o caso de algumas Nereidas e sua insubordinação a Poseídon e desdém para com Generais Marinas, o que considero descabido, bem, creio que aqui o próprio autor precisa definir a nós leitores, e a si mesmo, qual é o papel de Nereu e suas hostes do lado do Deus dos Mares.

 

Seriam eles aliados ou subordinados?!

 

Se a resposta for aliados, ai sim o comportamento é aceitável e eu retiro tudo que disse até então sobre o caso, já que ambas divindades estariam em pé de igualdade em sua aliança e essa picuinha entre suas tropas seria justificável.

 

Agora, se Nereu é subordinado a Poseídon,este seria meramente um servo, e o comportamento de suas filhas para com os generais de seu senhor, é um ato claro de rebeldia, e merecia uma punição a altura de tal afronta.

 

Com relação ao capítulo 16...

 

Propus, mais uma vez, tomou para si toda a atenção ofuscando as participações de Ário, e até mesmo do Grande Mestre. Sendo o único há fugir de sua sombra, Arkab também esteve, a sua maneira, soberbo.

 

Gosto dele!

 

Voltando a falar de Propus...

 

Por apreciá-lo tanto, fiquei um tanto frustrado com o fato dele não herdar uma das três ultimas armaduras de Ouro disponíveis, mas como os Cavaleiros que as enverga vêm morrendo e sendo substituídos em seus postos com certa rapidez, quem sabe essa possibilidade ainda exista, bem, vou continuar na torcida e na expectativa.

 

Sinceramente não sei o que pensar do final com Propus sendo abatido diante de Athena numa clara tentativa de realizar algo com a Deusa.

 

Vou esperar o desenrolar dos acontecimentos para formular uma opinião.

 

Abraços, Nikos e logo estarei lendo e comentando o Capítulo 17.

 

 

Então Leandro, as coisas não são tão lineares assim eu prefiro não me aprofundar tanto na resposta porque prefiro que os leitores vão descobrindo aos poucos como é Atlântida. Mas não deixando passara em branco, vamos entender a estrutura.

 

Nereu não é servo de Poseidon, como Deus, ele é um aliado que o ajudou a construir a utopia e vencer Atena na última guerra santa. Porém, em Atlântida, Poseidon é a autoridade suprema e, falando em política, ele detém uma certa superioridade hierárquica falando do Império. Nereu pode simplesmente não aceitar qualquer decisão e abandonar a aliança, porque ele é livre e não seria morto por causa disso, em tese.

 

Dessa forma, cada deus tem seu exército e, como Nereu ocupa um cargo importante em Atlântida, suas nereidas acabam fazendo o serviço de acordo com sua vontade e, por isso, obedecem Poseidon, porque juram lealdade a seu pai.

 

Assim, Os generais são líderes dos marinas e não das nereidas. Se eles ordenam alguma coisa a elas (como no caso de Febo), foi apenas para passar a mensagem de Poseidon. Isso pode ser notado pois Spio atacou Íchos e xingou a maneira como o exército é estruturado, com elas realizando missões e os generais ficando em Atlântida no lugar delas.

 

Fazendo uma analogia besta... Já lesse os Três Mosqueteiros?. Há os Guardas do Cardeal e os Mosqueteiros do Rei. O Cardeal está abaixo do Rei na hierarquia do Reino da França, mas há extrema picuinha entre os exércitos, bem como uma troca de ofensas gratuita. Porém, cada um tem seu exército e, em uma guerra, todos lutam juntos.

 

Falando agora dos seus comentários...

 

QUe bom que Propus chama a tua atenção e é engraçado tu gostares dele, já que o pessoal aqui tem aversão porque ele é mal educado e fala mais do que a boca. kk

 

E Propus foi indicado pelas pedras de Nereu como um guerreiro abençoado pelas constelações que rodeiam o sol, ou seja, destinado a ser um cavaleiro de ouro.

 

Quanto ao final, como falei aos outros... não vou comentar nada para não dar nenhuma dica.

 

É isso Leandro, Abração!

 

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Ficha dos Personagens: Capítulo 17

 

Galateia: Ninfa de cabelos castanhos, sedutora, encarregada de acabar com a Legião de Atena. Seduziu Acrux e lhe entregou uma safira azul, que teria o poder de destroçar estrelas e que poderia derrotar Sertan.

 

Acrux de Cruzeiro do Sul: Cavaleiro imaturo e namoradeiro. Treinou com Pítia de Áries e, depois de sua ordenação, foi encarrado da missão de vigiar as colônias de Atlântida. Em uma cidade próxima, conheceu Rebecca, da qual se enamorou, mas a cidade foi pelos ares em nome da Legião de Atena. Ávido por vingança, ele seguiu Sertan e tentou acabar com ele, mas foi derrotado facilmente.

 

Sertan de Câncer: Cavaleiro rancoroso, irmão de Ário e líder da Legião de Atena. Afunda Colônias de Atlântida para reduzir a força do Império, sendo considerado um traidor dos princípios dos cavaleiros. Foi ao refúgio para ver Atena, quando se confrontou verbalmente com quase todos, mas saiu por cima. Ants de deixar o refúgio, explicou a Ário que ele só não fazia algma coisa porque se retraía devido à "traição" do irmão. Após confrontar Acrux, ele retomou ao local de batalha, pronto para acabar com o prateado e com a ninfa.

Editado por Nikos
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CAPÍTULO 18

Sertan olhou para os dois com uma expressão sádica. Seus olhos ora corriam sobre a ninfa de cabelos castanhos, ora sobre o cavaleiro prateado. O rosto carrancudo ainda persistia, não conseguindo deixar de ranger os dentes por mais de alguns segundos. Com um olhar de espanto, Galateia mordeu os lábios e, vagarosamente, dava alguns passos para trás, tentando não ser percebida. Acrux não sabia o que pensar. A presença do canceriano o incomodava em qualquer situação, mesmo quando essa poderia ser propícia.


Galateia deu mais dois passos para trás quando, rapidamente, Sertan apontou o dedo para ela e lançou uma de suas chamas azuis em forma de uma bola de fogo. O golpe foi simples e serviu apenas para alertá-la para não fugir. Acrux tentou se mexer para contra-atacar, mas outra esfera incandescente lhe atingiu no peito, sem que percebesse o movimento rápido com os dedos de Sertan.


– Então acham que podem escapar das poderosas garras do caranguejo? – bradou Sertan, alternando o seu olhar de um lado para o outro, fulminando ambos com sua expressão. – Então não me conhecem, mesmo! Punirei ambos por traição diante de Atena.


– Traição? Tu és o traidor, seu maldito. – grunhiu Acrux, se atirando para cima do dourado. – REVOLUÇÃO ESTELAR!


Instintivamente, Acrux colocou a pedra na mão direita, cujo braço estava quebrado e, com a mão boa para frente, lançou vários fragmentos de energia. Os golpes seguiram em direção a Sertan, que novamente agitou a capa e recebeu todos os ataques à queima-roupa, sem sofrer nenhum dano. Em seguida, deu um salto para trás, ficando frente a frente com Galateia, que já estava pensando em fugir.


– Aonde pensas que vais, minha bela dama? – grunhiu Sertan, não deixando de admirar a beleza alheia. – CARAPAÇA CRUSTÁCEA!


Com a mão direita em forma de uma garra de caranguejo, Sertan avançou para golpear a ninfa no peito. Contudo, antes que fosse atingida, ela ergueu os dois braços para frente e produziu um pulso de ar que bloqueou o ataque.


Irritado, Sertan girou o pulso para cima e seu dedo brilhou. Logo, várias almas foram subindo pelas pernas da nereida, tentando devorá-la pouco a pouco. Espantada com tudo aquilo, ela agitou o corpo, tentando escapar a qualquer custo.


Parecendo impaciente, Sertan resmungou mais uma vez e apontou o dedo para frente. Logo, as almas que prendiam a ninfa se incendiaram, queimando o corpo dela, fazendo-a berrar de dor.


Rapidamente, Acrux pulou mais uma vez para golpear o canceriano, que se virou e atacou com suas garras no peito dele, quebrando quase toda a parte frontal da sua armadura de prata.


Sentindo toda a pressão de ataque, o prateado cospiu uma bolha de sangue. Estava ferido e com dificuldades de raciocinar, mas conseguiu novamente se levantar. Galateia também fazia esforço para ficar de pé, mas outra bola de fogo foi em sua direção, derrubando-a novamente. Sertan continuava sério, sem parecer perder a confiança por um segundo.


– Tu és um sádico impassível! – grunhiu Acrux, se preparando para lutar. – Não tens respeito nem pelas almas que já foram.


Sem dar ouvidos para o prateado, Sertan apontou o dedo para frente e atirou mais uma bola de fogo na barriga do oponente. Sem proteção, ele sentiu a queimadura atravessar a pele e se debruçou no chão de dor, que era acentuada pelos resmungos do cavaleiro de Câncer.


– Seu inculto imprestável! – bradou Sertan, rodeado por almas que vagavam em círculo. – Achas que eu seria capaz de tal atrocidade? Essas massas ectoplasmáticas que vês não são nada mais do que uma manifestação da alma da pessoa que já foi. Uma maneira de ela se mostrar no mundo terreno. Não tem como matar um morto! Eu apenas uso essa forma para gerar um combustível que incendeie minhas chamas. Nada acontece de fato com a alma, só com a sua forma terrena.


– Por que voltaste até aqui? – indagou Acrux, respirando forte, caído no chão, com muita dificuldade de se pronunciar.


Sertan ia começar a responder, mas, antes disso, agitou os dedos e lançou mais uma bola de fogo na direção da ninfa, que estava quase de pé. Atingida na barriga, ela gemeu de dor e caiu novamente.


– Fica quietinha no canto, que eu ainda precisarei de ti. – exigiu Sertan. – Queres saber por que eu voltei, cavaleirinho? – indagou e se virou para Acrux. – Eu senti um cosmo se manifestando ao final da batalha. Assim, fingi que deixei o local para ter certeza do que se tratava. Fiz bem em ficar escondido, assim descobri toda essa conspiração que estavam armando contra mim.


Ao ouvir aquelas palavras, um estalo surgiu na mente de Acrux e ele se lembrou da pedra azulada que carregava. Assim, lentamente, a catou com a mão boa e tentou se levantar, quando mais uma bola de fogo seguiu em sua direção, derrubando-o novamente.


– Não te levantes ainda! – ordenou o canceriano ao prateado, já preparando uma chama para lançar em Galateia. – Quero que saibas que tal ato cometido foi uma traição muito maior do que a minha. Como eu disse antes, trai o mestre, mas não Atena. Mas tu te aliaste a Poseidon por motivos pessoais e isto é imperdoável e passível até de pena de morte. Mas o que esperar de um cavaleiro de prata medíocre? Não sabes o trabalho que eu tenho para disciplinar os meus e fazê-los deixar de ser tão inúteis.


– CALA A BOCA! – resmungou Acrux, tentando se levantar.


Percebendo a atitude do prateado, Sertan lançou mais uma bola de fogo. Porém, num movimento rápido, Acrux ergueu a mão boa para frente e conseguiu resistir às chamas, se levantando em seguida.


Sertan resmungou impaciente diante da atitude do prateado, que elevava o cosmo, mostrando a pedra azulada para o cavaleiro de Câncer, que olhou para ela intrigado.


– Isso acabará contigo! – apontou Acrux. – A safira de Nereu livrará o mundo de tua tirania.


– Ah! O presentinho da nereida-namorada! – ironizou Sertan com um sarcasmo na voz. – Achas mesmo que isso poderá fazer qualquer coisa contra mim? Só podes estar brincando!


– Fala o quanto quiseres, mas logo sentirás a minha vingança. – rebateu Acrux, elevando cada vez mais o cosmo.


– Vingança é um sentimento fraco e indigno de um cavaleiro. Ah, eu me esqueci, tu não és um cavaleiro. És apenas um capacho de Poseidon. – rebateu Sertan, já se preparando para se defender e lançando uma bola de fogo para trás, impedindo Galateia de se levantar.


Acrux apertou firmemente a safira e sentiu-a brilhar mais forte, unindo o seu cosmo ao dela. Tentou se lembrar das palavras de Galateia e de como a pedra podia funcionar. Precisava elevar todo o poder para desintegrar o seu alvo em milhões de pedaços, assim como uma explosão do universo.


– CAUDA GÉLIDA!


Tornando o soco um cometa, Acrux partiu para cima de Sertan, que, mais uma vez, já transformava o punho uma garra de caranguejo para contra-atacar.


– CARAPAÇA CRUSTÁCEA!


Os dois socos colidiram frontalmente e, para surpresa de Sertan, havia igualdade nas intensidades. O canceriano tentou forçar para frente, mas o frio causado pelo ataque de Acrux o estava enfraquecendo, obrigando-o a recuar. A tensão aumentava a cada instante, dando cada vez mais vantagem para o prateado. Faíscas saíam do choque, misturando-se com os cristais de gelo.


O golpe seguiu por mais alguns instantes, quando uma grande luz foi manifestada, decretando a vitória de Acrux no pequeno embate. Diante disso, o canceriano foi arremessado para trás, esbarrando numa árvore, e caindo no chão.


Acrux respirou fundo e se sentiu frustrado com o fracasso do ataque e mais ainda quando Sertan se levantava, apenas um pouco ferido. Galateia aproveitou o momento e tentou sair dali, mas uma alma bloqueou o seu caminho antes que pudesse concluir.


– O que aconteceu? – perguntou Acrux olhando para a pedra. – Será que Sertan tem razão e eu sou mesmo um inútil incapaz de defender Atena?


– Finalmente uma conclusão sensata. Afinal, há esperanças para ti. – zombou Sertan se aproximando. – Acho que a tua adorada ninfa tem muito a te explicar, não é mesmo?


Sertan mirou Galateia, que respirou fundo e ficou calada. Acrux olhava para ela e tentou entender o que aconteceu, mas não obteve resposta.


– Meu caro, o que tu achas que Nereu é? – indagou Sertan, com uma voz irritada. – Com todo o respeito, mas ele é um Deus Profeta, de adivinhações. Ele é capaz de muitas coisas, mas não creio que tenha um arsenal de bombas na sua fábrica de alquimia, já que suas pedras são somente para localização e rastreamento.


Acrux arregalou os olhos. Estava finalmente conseguindo entender o que estava acontecendo.


– Para te localizar, eu iria até…


– O local do refúgio? – interrompeu Sertan, como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Sim, e com essa pedra azulada, eles finalmente descobririam onde Atena estaria e mandariam um exército atacar de surpresa. Uma jogada engenhosa, diga-se de passagem e, com certeza, não foi planejada agora. Ou foi, nereida?


Sem saída, Galateia abaixou as mãos, moveu os dedos rapidamente e deu uma risada sádica, gargalhando sem parar.


– Ah, garotos, não há como negar a falha no meu plano. – rosnou a nereida. – O teu amadorismo é tanto, garotinho, que me permitiste ver-te debruçado próximo a uma das colônias de Atlântida junto com teu amigo. A situação me despertou o interesse, pois poderiam ser espiões da Legião de Atena, ou algo do tipo. Todavia, não demorei para descobrir que era algo melhor. Vocês estavam era espionando a legião. Não demorei também para ver teu relacionamento com aquela garota. Agora soma dois mais dois. Foi fácil destruir a cidade e simular o símbolo da Legião de Atena, te fazendo odiá-la a todo o custo. Assim, era questão de tempo até enfrentares uma batalha com o cavaleiro de Câncer e eu te localizar.


Acrux engoliu a saliva e pensou nos conselhos de Elvino. Realmente as atitudes anteriores não eram dignas de um cavaleiro e isso quase lhe fez cair em uma armadilha sem volta e que poderia ter sido decisiva para a derrota na guerra.


– Então tu fizeste tudo isso só para usar um cavaleiro de prata? Não é muita energia para desperdiçar? As nereidas não têm mais nada o que fazer, não é? – ironizou Sertan, ainda com a expressão fechada. – E se ele não fizesse o que tu querias?


– E querias que eu gastasse contigo, seu egocêntrico metido? – resmungou a ninfa, fuzilando Sertan com o olhar – Te achas mais do que és! Apesar das ordens que eu recebi de vigiar a legião, isso nunca foi do meu agrado. Por isso quando um terceiro elemento foi descoberto eu logo mudei o foco. Quero que saibas, cavaleiro de Câncer, que a destruição de uma colônia significa a construção de uma ou duas. Nada nos afeta! E achas que nos preocupamos com os lucros? Os atlantes sabem que podem viver um ano com menos luxo. E, além disso, o fato de haver alguém conspirando para destruir as colônias, só fazem os habitantes terem mais respeito por Poseidon e criarem mais juízo.


– Achas que me convencerás com isso? – rebateu Sertan, incrédulo. A expressão de indiferença dava lugar à de indignação.


– A verdade é essa e, a tua descrença não é verídica. Tentas fazer algo a todo o custo para provar alguma coisa, mesmo não adiantando muito. – disse ela, rindo. – Além do mais, a tua preocupação é tanta que veio junto com a distração.


– O quê?


Galateia ergueu a mão e uma bolha de espuma subiu na perna de Sertan, envolvendo-o rapidamente. Ele tentou reagir com suas chamas, mas não adiantou. A bolha logo subiu e englobou todo o corpo do cavaleiro de ouro.


Vendo a situação de Sertan, Acrux lançou seu ataque em direção à ninfa, que simplesmente desviou, sacou um galho de coral e contra-atacou com uma rajada de conchas, derrubando-o.


Percebendo a oportunidade, ela se virou e correu para o meio da floresta, se perdendo entre as árvores.


Totalmente irritado, Sertan usou o cosmo e acabou com a espuma, mas não conseguiu mais avistar a nereida.


Ela continuou correndo, tentando escapar e lançando várias bolhas pelo meio do caminho, a fim de atrasar uma possível vinda de Sertan. Ao mesmo passo, pronunciava algumas palavras e cobria o próprio corpo com espuma, a fim de curar as queimaduras.


Seguiu por mais alguns minutos, quando esbarrou em algo e caiu. Olhou para frente e não viu nada, apenas ar. Tentou se levantar rapidamente, quando uma figura surgiu por detrás dela e a chutou. Virou-se e viu um homem baixo, de cabelos ruivos curtos, vestindo uma armadura de prata roxa, com um longo escudo na mão. Ao mesmo tempo, um homem moreno, de olhos azuis, com uma armadura branca, surgiu por dentre as árvores.


– Quem ousa se interpor entre mim e meu caminho? – perguntou Galateia, arrastando o corpo para trás de uma maneira sedutora.


– Eu sou Aldo, cavaleiro de prata de Lagarto e membro da Legião de Atena. – se apresentou o moreno, olhando rapidamente para a ninfa.


– Eu sou Mirfak, cavaleiro de prata de Perseu e membro da Legião de Atena. – bradou o outro, já apontando o escudo para frente, também um pouco seduzido.


Galateia se levantou rapidamente e sorriu. Os dois cavaleiros a fitaram com interesse, admirados com sua beleza, mas conseguindo manter um pouco a compostura.


– Legião de Atena? – perguntou a ninfa, já movendo os dedos discretamente, como havia feito com Sertan. – A que devo a honra de tais presenças?


– O grande Sertan nos mandou vir rapidamente e bloquear toda a floresta. – respondeu Mirfak, não tirando os olhos do rosto de Galateia. – Parecia que havia um peixe para pescar!


– Assim, eu produzi uma cortina de ar que impede qualquer um de passar despercebido. – explicou Aldo, apontando para a barreira invisível que fez.


– O mundo foi atravessado por vocês apenas para capturarem uma dama indefesa? – respondeu Galateia movendo as mãos ainda mais rapidamente, produzindo bolhas que emergiam do chão.


– Chega de discutir! – rosnou Mirfak. – Sente o poder do escudo da Medusa!


Sabendo os efeitos do escudo, Galateia deu um longo salto. Aldo tentou se virar, mas viu seus pés presos na espuma da ninfa, tropeçando, ainda atado, com os olhos apontados para o escudo de Perseu.


Num instante, a magia da Medusa atingiu o cavaleiro do Lagarto, que se transformou em pedra. Mirfak gritou de lamentação, enquanto Galateia riu alto.


– O teu julgamento sobre a minha inteligência é falho! – ironizou, puxando novamente o galho de coral. – RAJADA DE CONCHAS!


Ela agitou a varinha duas vezes e infinitas conchas foram produzidas. Como navalhas, atingiram Mirfak, que foi lançado para trás, com sua armadura cheia de rachaduras. Num movimento rápido, ele tentou se levantar e apontou o escudo para ela, mas uma camada de espumas o estava envolvendo, inutilizando o ataque.


– É do meu interesse a boa estadia deste escudo, ou então a magia sobre o teu amigo se findará. – explicou Galateia, com a voz angelical. Se aproximando dele de maneira sedutora. – Eu sou a ninfa da beira do mar e meus golpes são como ondas do próprio oceano.


– QUIETA! GÓRGONA DEMONÍACA! – exclamou Mirfak, se levantando e apontando o braço para frente, antes que pudesse se entregar ao desejo.


Com um elevar de cosmo, a imagem da Medusa surgiu por detrás dele, lançando seus cabelos de serpente em direção à ninfa.


Sem demorar, ela deu um salto para frente, brilhou a ponta do seu coral e, como se fosse uma grande espada, fatiou todas as serpentes produzidas. Em seguida, desceu ao chão confiante, olhando para o prateado com superioridade, enquanto ele recuava, um pouco assustado, não menos atraído por ela.


– GRANDE EROSÃO OCEÂNICA! – exclamou ela rapidamente.


Galateia elevou o cosmo e, após um grande terremoto, lançou uma forte onda, carregando tudo em volta, inclusive as árvores. Mirfak foi atingido em cheio, sendo atirado a vários metros, caindo no chão, com o escudo intacto, mas com o corpo todo devastado, morrendo de dores.


Ainda com vida, ele apoiou o braço no chão e tentou reagir, mas mal conseguia reunir forças para ficar de pé. Com um andar doce, Galateia se aproximou dele e apontou o galho em sua direção para lançar mais um ataque, quando uma tontura lhe atingiu, fazendo-a tropeçar. Não sabendo o que havia ocorrido, ela colocou a mão no pescoço, havia uma grande mancha de sangue, que lhe estava causando uma dor insuportável.


Tomada pela fúria, ela elevou o cosmo rapidamente, parecendo alcançar grandes níveis. Mirfak se intimidou com tamanho poder e continuou abaixado, juntando as próprias forças.


– O ferimento de meu corpo é um pecado imperdoável! – bradou ela, fazendo uma camada de espumas rodear o local para cessar a saída de sangue. – Mas a penitência te será dada agora!


– O teu ego que te fez cair na minha armadilha. – rosnou Mirfak, finalmente conseguindo ficar de pé. – Enquanto pronunciavas teu ataque, consegui te acertar com as minhas presas.


– A glória desse feito cessará agora! RAJADA DE CONCHAS!


Com um elevar do cosmo, a ponta do galho de coral brilhou rapidamente e, no instante seguinte, ele caiu no chão, deslizando por entre os dedos dela, cessando o ataque. Intrigada, ela tremeu o corpo e arregalou os olhos ao observar a mão. Estava com uma coloração bege-amarelada muito escura, uma textura absurdamente lisa e com um peso acima do normal.


Não entendendo o que estava acontecendo, ela fitou Mirfak, que esboçava um sorriso vitorioso por entre os lábios feridos.


– Que maldição é esta que prejudica o equilíbrio do meu belo corpo? – indagou Galateia, tremendo, parecendo dar extrema atenção para aquela mão enfeitiçada.


– Na Era Mitológica, as górgonas eram criaturas com belezas equiparadas a Atena, mas com um caráter que não coindizia com esse estado. – respondeu o cavaleiro. – Por isso, Atena lançou-lhes uma maldição, dando-lhes uma pele escamosa, presas de javali, olhos petrificantes e mãos e pés de bronze.


– E o que isso se aplica aqui? – resmungou ela.


– Eu sou o cavaleiro de Perseu, guardião das maldições das Górgonas. – explicou, empunhando o escudo inutilizado. – Com este artefato, consigo transformar meus oponentes em pedra. Com as minhas mãos, lanço as presas dos javalis que, quando atingem alguém, dão aos pés e às mãos do oponente a mesma consistência dos das Górgonas. Assim, com essas mãos de um bronze pesado e particularmente liso, jamais conseguirás segurar qualquer coisa.


Galateia resmungou de raiva e olhou novamente para as mãos, tentando fazer alguma coisa. Conseguia produzir as espumas normalmente, mas, como Mirfak lhe havia falado, elas simplesmente deslizavam rapidamente e caíam no chão. Era impossível pegar qualquer coisa ou sequer controlar a mão direito, devido à lisura e ao peso.


– Achas que a vitória te caiu no colo? – questionou a ninfa, com o corpo tremendo. – Jamais estiveste tão longe da verdade. GRANDE EROSÃO OCEÂNICA!


– Agora sente a força da górgona mais poderosa. – exclamou Mirfak, com os movimentos ainda prejudicados. – GÓRGONA DEMONÍACA!


Galateia apontou o braço para frente, elevando o cosmo, quando a imensa medusa surgiu por detrás de Mirfak, lançando os cabelos de serpente para frente. Com dificuldades nos movimentos, ela sucumbiu ao golpe antes que pudesse executar seu ataque destrutor.


As serpentes lhe envolviam todo o corpo, sugando todo o sangue, lançando uma dose de veneno a cada mordida. Ela tentava reagir, mas continuava sendo estrangulada pelos ataques. Suas mãos e pés continuavam pesados, não conseguindo agitá-los para lançar um ataque.


Após alguns segundos, as serpentes cessaram as ofensivas e desapareceram. Mirfak tombou ajoelhado, satisfeito com o sucesso do ataque. Totalmente arrasada, Galateia caiu.


Satisfeito, o prateado olhou para frente e seu sorriso sumiu. Aldo estava ainda petrificado, fruto da maldição que havia mandado. Não podia deixá-lo assim, mesmo que, para salvá-lo, precisaria acabar com a maior arma que possuía.


Assim, tentando acabar com aquilo o mais rápido possível, ele ergueu o braço, juntou os dedos e se preparou para perfurar o escudo em dois. Uma ponta de receio surgiu-lhe no peito, pois sabia que, quando completasse aquele ato, perderia o que mais prezava. Sabia que conseguiria lutar sem o escudo, pois acabara de vencer uma nereida. Entretanto, a Medusa era uma parte da glória de sua constelação e, portanto, um pedaço de si próprio.


Contudo, a consciência lhe bateu. Mais do que tudo, era um membro da Legião de Atena e deveria prezar pelos companheiros. Aldo era um valoroso guerreiro e, mais do que isso, um grande amigo.


Então, sem demorar mais, ele fechou os olhos, preparou-se para golpear o escudo e avançou o braço, quando algo lhe atingiu por trás, derrubando-o no chão. Era algo escaldante, causando-lhe um desconforto imensurável. Sabia que não tinha sido um ataque com toda a força, ou senão teria morrido.


– Se eliminares o teu escudo, serás mais inútil do que já és! – proferiu um vulto que surgiu do ar.


Ao ouvir aquela voz, Mirfak se levantou e seus olhos arregalaram ao ver quem acabara de chegar.


– Grande Sertan! – exclamou o prateado, ainda com o corpo todo cheio de ferimentos.


O cavaleiro de Câncer o olhava com uma pontada de raiva e desapontamento. Era como se o prateado estivesse pronto para cometer um grande crime imperdoável.


– Esses cavaleiros de prata! – rosnou Sertan. – Sempre inúteis, por mais que eu os treine.


– Meu senhor… mas Aldo está petrificado!


– Apenas observa um poder de verdade! – grunhiu o canceriano, com certa indiferença. – ONDAS DO INFERNO!


Um buraco gigantesco surgiu no céu, lançando várias almas, que tomaram conta da floresta, formando um ambiente amplamente mórbido. Mirfak olhou para aquilo impressionado, temeroso que fosse punido pelo seu mestre.


– Não te preocupes, no final, os próprios oponentes acabarão contigo, devido à tua inutilidade. – proferiu Sertan, como se sentisse o temor do prateado. – Não precisarei castigá-lo… ainda!


Sertan corria os dedos de um lado para o outro como se estivesse conduzindo uma orquestra, alternando as almas de um lado para o outro. Logo, uma esfera emergiu da figura de Aldo. Sem nada vivo por debaixo da pedra, ela voltou ao normal e o corpo caiu, sem vida, enquanto a massa de ectoplasma vagava ao redor.


Num estalar de dedos, Sertan fechou o Sekishiki, conduzindo as almas de volta para o mundo dos mortos. Por último, abaixou o dedo e uma bola se aproximou do corpo inerte de Aldo, penetrando em sua pele.


Não tardou e o corpo do cavaleiro de Lagarto deu uma leve agitada, mas sem recobrar a consciência. Mirfak olhou impressionado, enquanto Sertan apenas manteve a indiferença.


– Será que ele vai ficar bem? – indagou o prateado, preocupado.


– É claro que vai ficar! Parece que não conheces as tuas próprias técnicas. – debochou o dourado, irritado com aquela pergunta, se virando para o corpo do companheiro.


– É que…


Antes que pudesse continuar a falar, Sertan o interrompeu, virando-se rapidamente, lançando uma bola de fogo para o lado. Com o corpo todo ferido, Galateia se levantava, ainda parecendo ávida para lutar. Mirfak arregalou os olhos impressionados, enquanto o canceriano mantinha a indiferença.


– Eu vou findar essa maldição e acabar com vocês! – garantiu ela, quando uma luz surgiu no céu e apareceu na frente deles.


Um trovão veio a seguir, atingindo Mirfak rapidamente, derrubando-o no chão com os olhos vidrados, sem nenhum resquício de vida e com o corpo inteiro queimado. Sertan olhou para o companheiro receoso e em seguida se virou para o local da luz, quando uma figura de cabelos e olhos castanhos surgia por dentre ele e Galateia. Trajava uma proteção dourada e um elmo contendo duas barbatanas.


– Então os generais marinas finalmente saíram da toca. E ainda mataram o meu aliado! – resmungou Sertan, olhando para aquele guerreiro. – Que tal enfrentar agora um oponente de verdade?


– Eu sou Febo de Dragão Marinho e não tenho que ficar ouvindo insultos de alguém como tu. – rebateu com uma fúria nos olhos, lançando uma espécie de raio, que foi em direção a Sertan, facilmente desviado.


Preparado para a luta, Sertan lançou uma bola de fogo, também esquivada. Em seguida, Febo se virou para Galateia, golpeou-a na barriga levemente, a fim de fazê-la desmaiar. O canceriano observou tudo sem entender e ficou ainda mais confuso quando o oponente segurou a ninfa no colo, praticamente ignorando a batalha.


– Por que não me enfrentas? – indagou Sertan, pronto para golpeá-lo novamente.


– Por que essa não é a minha função! – respondeu o marina, olhando-o de forma reprovativa. – Há alguém mais indicado para te enfrentar.


Não entendendo, Sertan elevou o cosmo e partiu para cima, quando uma forte pressão lhe atingiu pelas costas. Indignado, ele se levantou, ao mesmo passo em que Febo desaparecia com Galateia pelo meio da floresta. Seu coração disparou, no entanto, quando se levantou e viu seu opressor. Era um homem jovem muito bonito, com cabelos avermelhados.


– Tu és… – começou Sertan, se amaldiçoando por tal descuido.


– Antes que indagues, há muitos termos para se referir a este que vos fala. – interrompeu a figura, que parecia não ouvir o que Sertan tinha dito. – Mas há um que agrada melhor os meus ouvidos, que já não funcionam mais. Esta alcunha é… Nérites!

Editado por Nikos
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Excelente capítulo.

 

Começando com a conclusão do desfecho iniciado no capítulo anterior. Galateia e Acrux vs Sertan. O Cavaleiro de Câncer se mostrou o donimador do confronto o tempo inteiro, abusando da imponência que naturalmente ele transmite. Gostei muito de ver Galateia totalmente impotente, apesar de achar que esse papel não combina com ela.

 

Adorei saber que a Nereida no fim estava enganado Acrux. E que a safira de Nereu serviu para alguma coisa, apesar de que os efeitos não foram tão devastadores quanto ela disse que seria. Sertan voltou praticamente ileso. E isso infelizmente culminou na revelação de que a Ninfa havia mentido e enganado o Cruzeiro do Sul, que aos poucos vai se tornando um dos personagens mais carismáticos da fic até aqui.

 

Galateia no final mostra-se ardilosa e calculista, conseguindo fugir do Cavaleiro Dourado e sendo emboscado por dois Cavaleiros de Prata da Legião de Atena. Particularmente gostei da manipulação do ar do Lagarto ser usada sob outro tipo de propriedade. De certa forma, mostra que nem sempre os Cavaleiros servem apenas para combater e sim para criar estratégias e tudo mais, como um verdadeiro exército.

 

Entretanto, Mirfak se mostra um Prateado formidável, apesar de ter petrificado o próprio companheiro. Aliás, digo que gostei demais de suas técnicas e habilidades. Gostei da nova particularidade do Górgona Demoníaca, além de dar a ele habilidades próprias da Medusa mitológica. Vejo que explorou muito bem um personagem que representa uma Constelação com tamanho potencial. Parabéns.

 

Só não entendi o que Sertan fez. Ele retirou a alma de Aldo e iria recolocá-la no corpo petrificado?

 

No fim, Febo chega ao local. Pensei que seria o início de uma épica batalha entre Câncer e Dragão Marinho, quando sou surpreendido ao ver que ele havia ido embora e que o antagonista mais imponente e poderoso até o momento na fic apareceu novamente. NÉRITES! Detesto o jeito dele falar, mas em compensação acho incrível a imponência que ele passa e como ele chega a ser inconfundível!

 

Muito ansioso pela continuação. Parabéns e abraço, Nikos!

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Até o seu final o Capítulo 17 havia sido sensacional para mim (meus cumprimentos, Nikos.)

 

Confesso que o li sem desgrudar, por um único instante sequer, os olhos da tela do meu PC.

 

Mas como eu havia dito inicialmente, o encerramento do mesmo me decepcionou.

 

Penso eu que a aliança provisória de Galateia com Acrux, que fora algo tão bem colocado, merecia um pouco mais de tempo para um desenvolvimento a margem da trama principal até culminar sim, no embate contra Sertan e sua legião. Ver algo assim acontecer tão, mas tão prematuramente, foi para mim como um tiro no pé por parte do autor, contudo, espero que o mesmo saiba reverter à situação, e dê um bom encaminhamento a essa ideia.

 

Deixando isso de lado...

 

E falando ainda de frustração...

 

Pela maneira como o capítulo anterior teve seu fim esperava que Propus tivesse uma presença marcante neste, o que acabou não acontecendo, mas...

 

Mas o prosseguimento do capítulo, com tudo que envolveu Sertan e os demais, logo me fizeram esquecer de Propus, e apreciar devidamente a história.

 

Inclusive, houve uma menção a uma certa batalha contra Oceano que a mim não passou desapercebida e que em muito, me deixou interessado.

 

Apreciei muito toda encenação com Acrux e o Cavaleiro de Ouro de Câncer, assim como os diálogos e poderes dos mesmos, em especial a técnica CAUDA GÉLIDA, que na minha insuportável opinião, apenas merecia uma melhor descrição para que tornasse de fato glamorosa.

 

Creio ser isso...

 

Abraços!

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Fala aí Gustavo, que bom te ver aqui rápido e com uma foto nova e uma assinatura que fica mexendo irritante. kkkk


Falando no comentário, que bom que gostou desse capítulo, eu realmente estava receoso com esse conto, achava que o pessoal não ia achar legal essas mudanças de ares que aconteceram seguidamente. Mas fico feliz que achasse legal.

Sertan se mostrou mesmo dominador e eu tenho uma resposta para isso: Lábia. Galateia é muito mais estratégica que propriamente uma dominadora de combate. Ela sabia que não teria como encarar o canceriano de frente sem nenhuma artimanha (como fez Calipso com Feres). Ela nem esperava a aparição de Sertan.

E a Safira de Nereu serve para localização não para a explosão, Galateia trollou bem o Acrux. Não sei se ela deu forças para Acrux golpear Sertan com uma potência maior ou foi a própria crença dele que isso ia funcionar que o fez elevar o cosmo mais do que o normal, daí vai da interpretação de cada um. :)

E não entendi a quem se referisse o carisma... ao Acrux, Galateia... ou a Sertan (eu acho que esse não, kkk).

Isso, como eu falei, Galateia é bem estratégica, não ia permitir assim tão fácil. Mas parece que Sertan é ainda mais inteligente, já se preparando para uma fuga da memsa, botando dois soldados a seu encalço.

E sim, eu gosto dos cavaleiros usando a habilidade não só para batahar. Talvez eu poderia tê-la aproveitado na destruição de Anfitrites, mas fazer o que, perdi a oportunidade.

Mirfak é um exemplo de um cavaleiro de prata bem treinado e com uma dose de mitologia embutida. Peguei realmente as descrições das górgonas e as apliquei. Foi bem difícil pensar nessa luta dele com Galateia para fazê-lo se dar bem, apesar das superioridades da ninfa.

Desculpa se não ficou tão claro, eu vou dar uma lida e quem sabe melhorar essa parte então. O que aconteceu foi uma teoria louca minha. Sertan tirou a alma do corpo petrificado de Aldo. Desse modo, ele não era mais uma coisa viva e a maldição se cessou. Daí ele simplesmente botou de volta em seguida. Mas pode ter sido uma viagem muito grande, kkkk

Essa parte da chegada de Nérites e da fuga de Febo foi mais importante do que podes imaginar, acredite. Um dia vais entender, ou não. kk Fiz isso só para o pessoal ficar com gostinho e se decepcionar quando ele falou: "não vou lutar porque essa não é a minha função".

Nérites fala mais que a boca e é mais poético e insuportável que as nereidas, mas fazer o que, ele é assim.

Valeu pelos comentários e que bom que estás ansioso. Agora segunda-feira temos um novo capítulo!

Abração

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Nossa, que bom que achasse tão bom esse capítulo Leandro. Fico feliz e obrigado pelos cumprimentos.

Quanto ao final... bem, como todo o final, eu prefiro não responder de imediato, porque corro o risco de dar algum spoiller.

Falando da sua frustação quanto ao início. Acostuma-te a ficar bem frustado então... kkkk Eu simplesmente ADORO preparar o leitor para algo que NÃO ACONTECE! Acredite, seja influência de Harry Potter, kkkk. Mas vai, que bom que gostaste do restante e da maneira como Sertan conduziu tudo. Pelo menos a tua frustação se compensou.

E a batalha contra Oceano foi a segunda vez que foi citada, a outra foi por Calipso no capítulo 13 ou 14, que falou que conhecia Ain de Touro porque Atlântida e os cavaleiros lutaram juntos na batalha contra Oceano, o titã. Aliás, eu gosto de dar referências na minha fic a outras batalhas. Não será a primeira nem a última vez que verás isso.

Desculpa se eu não descrevi bem a técnica. Agora já foi. Vou tentar melhorar nas próximas técnicas dos outros cavaleiros.


Valeu pela leitura e abração Leandro.

P.S. Não esquece de me responder na tua fic.

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Capítulo 18 lido.

 

Muito intensivo e cheio de personagens fortes e curtidas.

 

Sertan está a tornar-se uma das minhas personagens favoritas da fic, sempre que leio sobre ele descobro coisas novas da sua personalidade, no caso da sua perspicácia e inteligente somando ao seu eterno mal humorado e rabugento, parece que sua mentalidade está próxima de um idoso, lol.

 

Pobre Acrux além de imaturo, ia tornando uma marioneta no plano de Galateia, esta ninfa marítima é tão matreira como uma raposa, talentosa na arte de ardiloso, tal como o meu Anteros, personagens guerreiras que possuem a astúcia ao invés da força resultam numa maior sobrevivência ao contar com seu maior arsenal, a inteligência maquiavel, parabéns.

 

Tenho pena que Aldo tenha sido petrificado por um descuido seu, porém gostei imenso da forma como um escudo tão perigoso possa ser abordado desta maneira. E como visto Mirfak não fica nada para trás, aliás a sua forma literária tomou uma grande atenção minha pela forma em que enriqueceste muito a personagem com base na descrita da versão de uma das górgonas.

 

Notei que Sertan é fiel e se importa com seus subordinados, mesmo que isso não seja mostrado de uma forma mais "normal" ou transparente. Acredito que ele seja um dos Cavaleiros que impregna a doutrina de Atena do que seja as atitudes do Grande Mestre demonstradas.

 

Porém, este final não podia ser revelado de uma forma mais calma, senão pela vinda do Dragão Marinho, mas o melhor impato ficou para Nérites.

 

Excelente capítulo, meus parabéns e abraços, mon ami.

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Hola que tal, Saint?

Valeu aí pelos comentários e vi que curtisse muito o capítulo.

Como eu falei in off, eu falei que o Sertan é um dos meus personagens favoritos da fic, porque ele não é tão "bonzinho" como todos, apesar de ser bem fiel a Atena e aos ideiais próprios. Ele é quase como um anti-heroi, querendo fazer justiça com as próprias mãos.

E ele é mal-humorando rabugento sim, talvez porque nunca suportou toda a passividade do Grande Mestre e da rejeição de todos. Imagina ser odiado pelos cavaleiros simplesmente... por querer FAZER ALGUMA COISA! E falando em idade, Sertan está com 26 anos nesse conto.

Acrux é imaturo e isso quase custou tudo! Imagina atacarem de surpresa e de forma PLANEJADA!

Galateia é ardilosa, estratégica e cautelosa, tanto que quis escapar de Sertan a qualquer custo. Também prefiro personagens astutos aos fortões e onipotentes. Sempre sou a favor de que o músculo mais importante do corpo humano é o cérebro. Fora que personagens astutos geram tramas mais elaboradas do que simplesmente batalhas épicas.

Aldo foi petrificado numa estratégia de Galateia, que misturou sedução com habilidade. Mas Sertan logo o trouxe de volta. E Mirfak, como eu disse a Gustavo, teve suas técnicas baseadas bastante na mitologia e nas górgonas.

Gostei da observação quanto a Sertan. É mais ou menos isso.

Valeu então pelos comentários e abração.

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Capítulo bem interessante, Nikos.

O ritmo foi ótimo, visto que favoreceu uma mescla de batalhas e diálogos reveladores. A ação e as informações tiveram seu espaço em um ritmo que fluiu com naturalidade.

Bem, Sertan dominou completamente o combate contra Galatéia e Acrux. Mesmo com a pequena ajuda da Safira de Nereu, o cavaleiro de Cruzeiro do Sul estava completamente fadado à derrota. A maneira como o canceriano foi colocando a nereida em seu devido lugar com as seguidas bolas de fogo quando ela se levantava beiraram a comicidade. Fiquei imaginando ela levantando e caindo mil vezes, ainda tendo que ouvir um "fica quietinha ai". Hum.. Isso me lembra que Sertan disse que precisaria dela, ou algo assim. Para que, mesmo? Bom, agora é tarde...

Surgem Aldo e Mirfak, que creio ser aquele quarto cavaleiro que não havia tido sua identidade revelada antes, no ataque ao barco que houve no início do arco. Gostei muito da dinâmica da batalha! Esse lance de ter um escudo da Medusa na parada está fadado a dar errado. Foi assim no clássico, foi assim em Omega, e acho que sempre será. Sobrou para Aldo, dessa vez, que mal teve a chance de lutar.

Mirfak teve uma atuação muito digna e inteligente, e mesmo sendo "um mero cavaleiro de prata", e sem sua principal arma, derrotou a poderosa nereida sozinho. Não a matou, mas derrotou. Gostei da contextualizada que você deu ao cavaleiro de Perseu, bem como a forma como utilizou sua técnica e a explicação para a mesma. Uma pena que tenha se abatido sobre ele a síndrome da morte precoce, e ainda de um jeito totalmente aleatório. Não curti isso, achei uma morte gratuita, que pouco agregou em dramaticidade, mas entendo que a intenção fosse surpreender o leitor com algo totalmente súbito, quando as coisas pareciam que terminariam bem. Aldo aparentemente foi salvo, mas ainda não acordou. Se eu tiver entendido errado, peço que me esclareça! ^^

E enfim, temos Febo surgindo. Cara, é engraçado como as coisas funcionam. Tem personagens que mal fazem nada e já ganham minha predileção. Isso aconteceu com o Dragão Marinho. Foi sua segunda aparição, e novamente pouco pudemos ver do personagem, mas ele já vai permeando a trama e ganhando personalidade. E vamos ver se Galatéia larga a mão de ser xarope e passa a dar mais valor ao cara. XD

Por fim... Nérites is back. Não sei porque, mas o visualizo como esse cara aqui. Rss.. É no automático mesmo, me desculpe por isso.

E Sertan agora finalmente terá um adversário a altura: o matador de cavaleiros de ouro. Será que de novo, mais uma vez, novamente, zZZzZZ, Nérites irá obter sucesso? Mesmo depois de já ter eliminado Ras e Tamuz? Ou teremos a clássica cena aonde os dois morrem? Assumo que o desfecho que me surpreenderia aqui seria Sertan vencer e sair vivo, apenas para sair do lugar comum (e por ele ser um baita personagem).

E é isso Nikos! Abração, e mais uma vez parabéns pelo trabalho!

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Que bom que gostaste do capítulo e do ritmo, tentando equilibrar batalhas e outras coisas.

Bem, a Safira de Nereu ajudou mais psicologicamente do que para ofensiva, penso eu, porque ela serve para LOCALIZAÇÃo. E por isso que Sertan precisaria de Galateia, para confirmar o plano dela usar a pedra somente para vigiar Acrux indo até o refúgio. Por isso.

E a cena das bolas de fogo, foi, além para dar esse ar cômico, para mostrar que Sertan é atento a tudo, não deixando escapar, a menos quando ficou nervoso e permitiu o ataque sorrateiro de Galateia.

Talvez seja Mirfak, não sei, eu não fui até o convés do barco então até agora não dá para saber. Talvez seja revelado mais para frente, talvez não. Veremos.

Que bom que gostaste da dinâmica de batlaha. Fico feliz, ainda mais vindo de ti que nao gosta tanto de batalhas longas. Sim, o escudo da medusa é um "fardo", digamos assim, talvez porque ele seja muito owerpower e os autores fiquem receosos de trabalhar com eles, além de ser óbvio um guerreiro de Perseu vencer pelo escudo.

Mais um que elogiou a contextualização do cavaleiro de Perseu. :) Foi algo difícil de elaborar esse cavaleiro. Sim, ele sofreu a síndrome da morte rápida, mas ele já tava bem enfraquecido e acabou sofrendo "A vingança de Febo", que veio correndo salvar Galateia. E ainda deixou o pepino maior (Sertan) para Nérites derrotar.

Engraçado gostar do Dragão Marinho... kkk, eu dei essa melhorada nele depois que ocmecei a reescrever algumas partes. Sinal que eu fiz BEM em rescrever. kkk. E será que Galateia deixará de ser xarope?

Zarbon? Para falar a verdade, o cabelo eu imagino igual, tirando a cor. O restante não, mas agora tu fixaste uma imagem na cabeça mais forte e eu vou te odiar toda a vez que eu ler o nome do Nérites por causa disso. kkkk

Não comentarei o final, para variar.

Abração e valeu pelos comentários aí Bizzy, nos vemos na segunda.

Falooou.

Editado por Nikos
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Capítulo 18...

 

Vamos lá, Nikos...

 

Sinceramente este capítulo não ficou apenas bom...

 

Foi sensacional do começo ao fim!

 

Já nem me lembro da frustração que me acometeu no capítulo anterior quando julguei prematura a aparição de Sertan em meio à confabulação da Nereida com Acrux. Pensava eu que devia tudo ser melhor trabalhado antes da realização deste encontro, mas você conseguiu reverter a situação a seu favor, me mostrando que eu estava errado e ao mesmo tempo nos brindando com um excelente desenvolvimento até culminar com a aparição grandiosa de Nérites...

 

Parabéns!

 

O filho de Nereu permanece não sendo do meu apreço, como disse anteriormente, julgo sua fama e feitos de ter abatido tantos Cavaleiros de Ouro injustificada já que pelo que pude constatar de seus poderes até aqui revelados, ele não seria capaz de tanto, isso claro, é minha opinião. Mas já não duvido mais que você Nikos, com seu talento, não consiga mudar também isso.

 

Sertan, foi sem dúvida, o ponto alto do capítulo como já vem sendo desde sua primeira aparição.

 

Daquela vez olhava o Cavaleiro de Ouro de Câncer com desconfiança, hoje, toda vez que ele aparece, tenho a certeza que algo de muito bom acontecerá na história.

 

Méritos seu e o personagem, até aqui, merece todos os elogios cabíveis.

 

Ele tem os contornos de um brigão e a alcunha de traidor, mas a cada feito e aparição, se mostra como o mais louvável Santo de Athena de sua geração.

 

Seus métodos podem não ser os mais adequados tanto como sua conduta, no entanto, não lhe falta convicção para seguir em frente e nem apreço pela Deusa que segue.

 

E isso deve ser respeitado tanto quanto admirado.

 

Outras coisas que achei positivamente dignas de menção no capítulo foram o estratagema de Galateia, sua breve luta com os dois Cavaleiros de Prata a serviço de Sertan e os novos poderes do Cavaleiro de Perseu (lamentei muito sua morte).

 

Uma coisa que achei que deveria ter sido um pouco melhor explicada foi à maneira como o Cavaleiro de Ouro de Câncer reverteu à petrificação mística do Escudo da Medusa em relação a Aldo. Entende-se, pelo seu ponto de vista como autor da obra, que a petrificação só afeta seres viventes e que no momento que o espírito do Cavaleiro de Lagarto fora retirado seu corpo voltara ao normal por isso. Nada contra essa concepção, contudo, como disse, acho apenas que deveria ter sido melhor engendrada para se fazer convincente.

 

Enfim...

 

Esse pequenino detalhe não altera em nada a diversão e pouco macula o espetáculo que foi este capítulo.

 

Háááááááá...

 

Em relação a sua resposta ao meu comentário anterior...

 

De fato, Calipso fizera uma menção à batalha contra Oceano antes da mostrada no Capítulo 17, contudo neste havia me chamado mais atenção por isso dediquei a nota em meu comentário.

 

Aliás, essa batalha com Oceano bem que merecia um Gaiden, não acha Nikos?!... (^.^’)

 

E...

 

Em relação ao seu ultimo comentário nas Crônicas...

 

Neste momento que vos falo ele já fora devidamente respondido.

 

Abraços!

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Fala Leandro.

Fiquei bem feliz que gostaste do capítulo. Aliás, eu estava receoso que o pessoal não gostaste deste, mas vi que me enganei. Que bom mesmo.

Quanto à tua frustração, kkkk, eu não comento o final mesmo, apesar de eu estar mordendo para falar para tu esperares o próximo capítulo.

Obrigado pelos parabéns :)

Sei que não gostas do Nérites e não é capaz para tanto. Mas se perceberes, nas lutas anteriores, ele normalmente fica enrolando a luta, brincando. Talvez se lutase a sério desde o início, venceria com mais facilidade.

Que bom que mudasse a tua visão sobre Sertan. Ele é um dos cavaleiros de ouro que eu mais gosto mesmo, principalmente devido a ele destoar do restante. Ele não é uma pessoal a ser idolatrada pelo que faz, mas pelo menos ele faz, ele age, usa a cabeça. COisa que o mestre até agora só mostrou na estratégia de enganar Nérites. Valeu pelos elogios quanto a Sertan. :)

O estrategema de Galateia realmente foi a coisa mais difícil de pensar nesse caopítulo. Eu quis destoar bastante de um mero enfrentamento entre Sertan e Acrux, quis fazer algo mais.

Mirfak teve bons poderes, mas mesmo assim ele estava enfraquecido e não conseguiria desviar de um ataque da velocidade e da gama de um general marina, ainda mais de surpresa. Fora que, como eu falo, alguns personagens terão morte precoces. Temos muitos cavaleiros. ;/

Segunda pessoa que me diz isso do ataque de Sertan, então eu vou tentar ficar mais atento a esses detalhes. Mal aí pela confusão.

Talvez mereça um Gaiden, vamos ver como estará meu tempo. Eu estou alterando ainda algumas coisas da fic e tem um capítulo que eu estou pendente. Se bem que é questão de um dia ou dois para eu escrever um capítulo. (pensá-lo é questão de muuuuuuuuuuuito tempo)


Quanto à resposta, tu não a deste (ou eu não achei) kkkk. Acho que houve uma confusão, porque respondeste o comentário do Capítulo 1 do Gaiden mais ou menos no mesmo tempo em que eu editei aquela resposta para incluir o comentário do Capítulo 2 junto (para não floddar o Chat com duas respostas minhas seguidas). Mas depois fiz uma citação ali, remontando o comentário. Não ficou tão extenso quanto o anterior porque eu tava para sair de viagem e não fiz uma análise tão detalhada. Mal aí.

É isso então LEandro, então a gente se fala

Abração

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Ficha dos Personagens: Capítulo 18

 

Galateia: Nereida estratégica de longos cabelos castanhos e um poder sedutor acima do normal. Tentou ludibriar Acrux de Cruzeiro do Sul, ao dá-lo um objeto de rastreamento, mas foi impedida por Sertan. Em fuga, a nereida se deparou com Aldo de Lagarto e Mirfak de Perseu, acabando sendo derrotada pelo último, que lhe conferiu uma maldição, transformando seus pés e mãos em bronze.

 

Acrux de Cruzeiro do Sul: Cavaleiro de prata mulherengo e um pouco imaturo. Tomado pela vingança, tentou atacar Sertan, julgando-o ter destruído a cidade de sua amada Rebecca, mas foi derrotado. Aliado com Galateia, recebeu uma safira que destruiria o canceriano, mas foi impedido pelo mesmo. Após a derrota, descobriu que a safira serviria apenas para localizar o refúgio e que fora Galateia quem destruíra a sua cidade.

 

Sertan de Câncer: Antigo membro da Guarda de Ouro, atual fundador da Legião de Atena, um grupo rebelde que explode as colônias de Atlântida. Irmão de Ário, é estrategista, meticuloso, rabugento e extremamente sério. Desvendou a trama de Galateia e a impediu de chegar até o refúgio utilizando Acrux.

 

Aldo de Lagarto: Cavaleiro de prata, membro da Legião de Atena. Encarou Galateia junto com Mirfak de Perseu, mas acabou se transformando em pedra. Foi salvo por Sertan que surgiu após a derrota da ninfa.

 

Mirfak de Perseu: Cavaleiro de prata, membro da Legião de Atena. É baixo, com cabelos ruivos e curtos. Enfrentou Galateia, conseguindo-o a vencer com a maldição das górgonas. Acabou morto por Febo num acesso de fúria.

 

Febo de Dragão Marinho: Um dos sete generais marinas. É o encarregado de passar as mensagens de Poseidon diretamente para as nereidas, substituindo Íchos de Sirene por imposição de Anfitrite, a Imperatriz de Atlântida. Surgiu em meio a Sertan e Mirfak para resgatar Galateia, desaparecendo em seguida ao dizer para Sertan que a função dele não era lutar ali.

 

Nérites: Único filho homem de Nereu e Dóris, irmão das nereidas. Em outras vidas, assassinou Atena no berço diversas vezes, impedindo o início de várias guerras santas. Derrotou vários cavaleiros de ouro durante os séculos. Nessa era, matou Ras e Tamuz, mas acabou cego de um olho, perdendo completamente a audição.

 

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CAPÍTULO 19

A simples menção do nome de Nérites gelou o corpo de Sertan e o fez se lembrar das mais terríveis lendas contadas pelo Grande Mestre. Claro que ele sempre as considerou exageradas, principalmente pelo que achava da personalidade do líder do refúgio. Considerava-o um covarde por temer tanto aquela criatura. Entretanto, agora que estava frente a frente com ela, percebeu a imponência, o cosmo, a força. Nem o olho direito danificado e coberto por uma concha lhe tirava esse ar de respeito, muito menos os vários danos em sua proteção escamosa, repleta de rachaduras.


Milhões de coisas passaram pela cabeça do cavaleiro de Câncer naquele momento. Pensou nos seus amigos, Tamuz e Ras. Sabia, por meio de seu informante, que ambos foram assassinados por aquela criatura do mar. Pensou em todas as vezes que ele havia eliminado Atena. Por fim, seu egocentrismo natural o conduziu a um ponto fixo. Ele sabia que, se derrotasse Nérites, teria a glória que lhe foi tirada e conseguiria provar que seu caminho estava certo, além de causar um grande buraco no exército do Imperador de Atlântida.


Nérites, por outro lado, fitava Sertan com um ar de curiosidade, não menor do que de superioridade. Considerava todos os cavaleiros de ouro como insetos.


– Está à minha frente o próximo indivíduo da minha lista de óbitos. – começou Nérites, novamente falando em tom poético. – Dois guerreiros dourados compõem a coluna desta era. O último foi um valoroso cavaleiro que quase conseguiu abalar o meu orgulho utilizando de modo repudiável, retirou minha audição e realizou uma artimanha suja. Todavia, naturalmente, sujeiras não são páreas para Nérites. Portanto, caiu como os outros.


Resmungando diante de tanto egocentrismo, Sertan olhou novamente para Nérites, que permanecia sério, parecendo esperar alguma movimentação. O ódio começou a crescer dentro do canceriano. Sabia que o atlante havia assassinado um terço da Guarda de Ouro e, se não cumprisse o que pretendia, entraria nessa conta. Assim, sobraria apenas o enlouquecido e sem rumo Alhena e a desaparecida Libânia, já que Feres perecera no Santuário.


Porém, evitou pensar no assunto. Sabia que tinha condições de derrotar aquela criatura. Todo o treinamento que tivera não poderia ter sido em vão. Assim, ergueu a mão para cima e começou a produzir novamente o buraco do Sekishiki. Nérites o observou com o olho bom e riu, aplaudindo o canceriano e contemplando as milhões de almas que desciam do buraco.


– É um espetáculo que encanta meu olho bom. – afirmou Nérites olhando para cima e observando as almas, que vagavam de um lado para outro. – Não te incomodes com esta presença ilustre e continues a desfrutar o mundo com esse espetáculo.


Sertan girou a mão para cima e, com um impulso para baixo, gritou:


– CHAMAS DEMONÍACAS!


A manifestação das almas se incendiou, produzindo dezenas de bolas de fogo que foram em direção a Nérites. Totalmente confiante, ele ergueu as duas mãos para cima num movimento rápido e uma barreira com consistência gelatinosa emergiu, formando uma crosta endurecida ao redor do atlante. As esferas escaldantes atingiram o bloqueio e se desfizeram em vários pedaços, sem atingi-lo. Sertan ergueu as sobrancelhas e ficou irritado.


– CROSTA VISCERAL! – exclamou Nérites e a barreira cresceu, se inclinando para frente.


Logo, a massa endurecida voltou ao seu formato gelatinoso e, como uma onda no mar, seguiu para Sertan. O canceriano lançou bolas de fogo azul para tentar detê-lo, mas nada conseguiu, sendo engolido em seguida.


Sertan gritava dentro da crosta, enquanto Nérites ria serenamente fora dela e movia suas mãos de um lado para o outro.


No entanto, o cosmo de Sertan se elevou e, como uma explosão de fogo, a massa foi totalmente quebrada. Ao redor do cavaleiro, várias almas o circundavam em formas de bolas de incadescentes móveis. Nérites aplaudiu a determinação e, como de costume, lançou um não tão breve elogio:


– A beleza da superação humana sempre toca as entranhas dessa divindade à tua frente. Eras decorrem e sempre me impressiono com as realizações dos cavaleiros de ouro, que parecem ter poderes ilimitados para um ser humano. Contudo, nada se aproxima da força de um Deus.


Sertan arregalou os olhos. Toda aquela arrogância era irreal de mais para existir. A expressão fechada que o canceriano emitia, contrastava com seus ferimentos e com o temor que sentia por dentro, não menos intensos que sua autoconfiança.


Saboreando a dúvida no olhar do dourado, Nérites agitou a capa para trás, que começou a balançar com o vento, apontou os dois braços para frente, com as mãos abertas em direção a Sertan. Em seguida, elevou seu cosmo e gritou:


– BOMBA SÔNICA!


O corpo todo de Nérites balançou e ele lançou sua rajada sonora, que destruía tudo o que tocava. Num movimento rápido, Sertan deu um salto, rodou um mortal e parou atrás do soldado atlante. Com as mãos em formato de caranguejo, avançou as mãos para golpeá-lo.


– CARAPAÇA CRUSTÁCEA! – exclamou Sertan.


Concentrado no lançamento de sua rajada, Nérites recebeu o golpe em cheio nas costas, sendo atirado em uma árvore. Abatido, mas não com muitos danos, ele rolou no chão, agarrou a mão na grama e conseguiu ficar de pé. Seu rosto estampava ódio e irritação, mas não apresentava sofrimentos com a dor.


Sertan olhou de relance enquanto ele se levantava. Não havia quase nenhum ferimento e os danos nas suas escamas continuavam praticamente iguais à antes.


– CROSTA VISCERAL!


Logo, o canceriano arregalou os olhos quando sentiu a gosma de Nérites emergir do ponto de terra abaixo dele, subindo por seu pé, endurecendo e formando uma crosta. Nérites riu e, repetindo a mesma estratégia da luta contra Ras, arqueou os braços para frente com as mãos abertas e lançou sua rajada sônica no inimigo, que o recebeu em cheio.


A dor era tamanha. Sertan sentiu os ossos vibrarem tanto, que pareciam que seriam arrancados do corpo. A forte pressão do ataque havia liquidado também com seu cérebro, causando uma imensa dor de cabeça e uma incapacidade de raciocinar. Nérites saboreou o momento, aplaudindo novamente.


– Compreendes a intensidade de uma força divina? – indagou Nérites.


Sertan resmungou e apontou o dedo para cima. Nérites sentiu um puxão abaixo do pé e percebeu que vários corpos em estado de putrefação percorriam sua perna, tentando lhe agarrar. Não dando importância, ele lançou uma energia nelas, mas foi em vão. Alheio a isso, o canceriano girou sua mão verticalmente.


– CHAMAS DEMONÍACAS! – exclamou o cavaleiro de Atena.


Logo, as almas que percorriam o corpo de Nérites se incendiaram, provocando uma explosão de fogo, que queimavam o corpo do atlante. Com uma resistência sem tamanho, ele se segurou para não gritar e tentava aguentar as chamas a qualquer custo. Sertan aumentou a intensidade delas, elevando o cosmo. Não suportando mais, Nérites se atirou no chão, tomado completamente.


Aproveitando-se do momento, Sertan girou o braço mais uma vez e lançou várias bolas de fogo em direção ao atlante. Nérites, porém, elevou o cosmo e bloqueou-as com as mãos. Em seguida, produziu a gosma gelatinosa, que o protegeu das bolas de fogo e o envolveu, contendo as chamas que faltavam.


Com outro movimento, ele cessou a crosta e olhou para frente. Sertan estava estático, tentando se manter de pé. Aproveitando a falha do inimigo, Nérites se dispôs a golpeá-lo, quando algo o impediu. Intrigado, ele olhou para cima. O buraco do Sekishiki estava excessivamente aberto e uma nuvem de fumaça rodeava grande parte do ambiente.


– O que ocorre por aqui? – grunhiu o atlante apontando o olho bom para Sertan, sem conseguir mover o resto do corpo.


– Eu quase morri, mas consegui te distrair o tempo suficiente para produzir este ataque. – respondeu Sertan, ofegante. – NECROTÉRIO DA LIBERTAÇÃO!


O canceriano ergueu o dedo para cima, produzindo mais um largo brilho. A nuvem de fumaça que havia se espalhava cada vez mais, dificultando a distinção das coisas. Várias tumbas emergiam do chão, lançando uma maior quantidade de almas, que se agitavam incessantemente a cada segundo. Nérites corria os olhos de um lado para o outro, tentando entender o que estava acontecendo.


Sertan nada disse, apenas continuou movendo o indicador de um lado para o outro. Não tardou e as dezenas de almas que vagavam se dirigiram ao atlante, desaparecendo somente ao tocar nele. Sem entender nada, ele continuava tentando se mover, em vão.


De repente, a mão de Nérites se ergueu, deixando-o impressionado. Não estava conseguindo controlar o próprio corpo. Com um movimento rápido, a palma se virou para o rosto e produziu um grande arranhão, estragando praticamente todo o equilíbrio estético do atlante.


A fúria tomou-lhe conta, mas, antes que pudesse raciocinar, seu outro braço moveu-se sozinho e golpeou o tronco, partindo parte das escamas que trajava.

– Então, Nérites, o que achas deste golpe? – questionou Sertan, deixando o atlante ainda mais surpreso.


– Como o som chega aos meus ouvidos? – disse Nérites, conseguindo falar, sendo uma das poucas coisas que ainda tinha controle no corpo.


– Nesta zona que eu criei com meu cosmo, as almas estão num estado de liberdade quase plena, inclusive as nossas. – explicou o canceriano.

 

 

– O corpo é apenas um detalhe efêmero neste local, permitindo as almas se deslocarem ao seu bel prazer. Como tenho a capacidade de domar as almas errantes, foi fácil fazê-las tomar o teu corpo e o dominá-lo, devido ao grande número.


– Achas que podes controlar o corpo de um Deus? – resmungou Nérites, ainda desprovido dos movimentos.


Sem responder nada, Sertan moveu o dedo de um lado para o outro, manipulando o corpo de Nérites como uma marionete. Com um agitar para a direita, lhe fez golpear o próprio braço, produzindo uma rajada de sangue. Com outro para a esquerda, quebrou mais partes das escamas. O atlante não se movia, parecendo entregue ao ataque.


– Agora é o fim! Teu corpo está recheado de almas, basta que eu as incendeie para acabar com todos os teus órgãos. – rosnou Sertan, ofegante, parecia sentir prazer em fazer tudo aquilo. – Agora! CHAMAS DEMONÍACAS!


Sertan apontou o dedo para frente para atacar, quando seu braço fez uma meia lua e agarrou o pescoço, praticamente estrangulando-o. Sentia uma dor incrível com aquilo, não maior que sua decepção ao perceber o que estava acontecendo.


“Foi-me dito que as almas neste espaço estão livres e que o corpo é um mero detalhe”, pronunciou a voz de Nérites na mente do canceriano. “Em outras palavras, a minha alma divina também poderia deixar o meu corpo sagrado e tomar um mais fraco, um que não conseguiria ser dominante com a minha presença, assim como o teu.”.


– Maldito! – bradou Sertan, tentando fazer alguma coisa, mas não conseguia se mexer. Não conseguia vencer a alma de Nérites no próprio corpo.


“Essa tua técnica é impressionante, mas tem uma falha crucial. Agora pagarás caro por não tê-la percebido com tua arrogância e principalmente por ter danificado o meu corpo! Não penses que me contentarei com meros ferimentos, arrasarei com toda a tua estrutura”, continuou o atlante, através do cosmo.


Sem controlar o próprio corpo, Sertan sentiu o outro braço se mover e golpear o próprio peito. Fragmentos da armadura se misturavam no ar com pequenas gotículas de sangue. O canceriano gritou com a dor e mais ainda com os sucessivos golpes produzidos pelas próprias mãos. Seu corpo se banhava em sangue, enquanto parte de sua armadura estava rachada.


Então, sem mais ações, caiu, praticamente tomado pelo ataque.


“A tua morte não chegou devido a um fator importante!”, explicou Nérites. “Vou analisar tua mente e, assim, descobrir onde é o local do refúgio para poder atacar Atena e…”


Algo desviou atenção de Nérites, que virou o pescoço de Sertan para o lado. Aldo de Lagarto estava segurando o seu corpo verdadeiro, agora uma casca oca, com o punho apontado para o coração.


Sabendo o que iria acontecer, ele rapidamente deixou o corpo de Sertan e voou para o próprio para se defender. Completamente sem forças, o canceriano ergueu o dedo, tentou elevar o cosmo, mas a única coisa que conseguiu fazer foi cessar o espaço intermediário que havia criado. No mesmo instante, o buraco do Sekishiki se fechou, as tumbas desapareceram e a nuvem de fumaça se cessou.


Os olhos de Aldo se arregalaram com o espetáculo e, no momento seguinte, se vidraram. Uma mão atravessava o seu peito, atirando-o no chão em seguida sem piedade. Nérites olhava para o prateado com um cosmo recheado pela fúria.


Abatido, Sertan encarava o atlante, sem condições de se mover, apenas impressionado.


Não obstante, Nérites ergueu os dois braços arqueados e juntos, com o cosmo crescendo a cada instante. Não tardou e mais uma vez uma concha emergiu pode detrás dele, emanando um brilho de sua abertura. Sertan lamentou e tentou se mexer, novamente em vão.


– RESPLANDECER SELENE! – exclamou Nérites novamente.


A grande rajada de energia estava menos intensa devido ao desgaste físico de Nérites. No entanto, ele sabia que seria o suficiente para aniquilar seu oponente. Assim, o resplandecer cósmico seguiu seu rumo, destruiu tudo o que estava no caminho e atingiu o local onde Sertan, desintegrando o que houvesse. No lugar, restara apenas uma grande cratera.


Nérites fitou o local com seu olho bom e riu satisfeito. Não havia sobrado nada, nem uma veia cósmica, nem um pedaço do corpo. Orgulhoso, ele balançou o que restou da capa e se virou, deixando o local.

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Sertan não sentia mais nada, apenas a leve brisa passar por seu corpo. Estava num campo aberto, com pouca vegetação, à saída de uma floresta que, pelas árvores, não era a mesma onde estava. Olhou para frente e viu uma longa manifestação de energia, parecendo um anjo. Perguntou a si mesmo se estava morto, mas suas dúvidas logo se cessaram quando a luz tomou a forma humana de um guerreiro que ele tinha esquecido por um tempo, durante sua luta contra Nérites.


Reunindo forças que não tinha, conseguiu indagar:


– Tu és o… – parou para tentar lembrar o nome dele, mas não conseguiu, porque não havia perguntado.


– Acrux! – respondeu o prateado, com um olhar sério, sentindo-se dificultado pelos ferimentos da luta. – Sou Acrux, de Cruzeiro do Sul.


– Parece que me tens exatamente onde sempre quiseste. – afirmou Sertan, caído no chão. – Vais acabar comigo?


Acrux não respondeu, apenas se aproximou do cavaleiro de Câncer caído, colocou o braço por de trás do dele e o ajudou a levantar, conduzindo-o até uma das poucas árvores, onde conseguiu apoiá-lo sentado.


Surpreso, Sertan ficou sério e, aos poucos, começava a retomar os movimentos.


– Levanta meu braço, por favor! – pediu Sertan


O cavaleiro de prata o obedeceu. O dedo de Sertan brilhou e uma alma foi convocada, partindo rapidamente sem direção qualquer. Sertan agradeceu com um fechar de olhos, entendido por Acrux.


– Logo meus companheiros virão aqui me pegar. – explicou Sertan. – Que vergonha, um cavaleiro do meu porte estar nessa situação e ser ajudado por…


Sertan interrompeu seu raciocínio e ficou sério ao perceber o que estava falando.


– Perdão! – continuou o canceriano. – Parece que eu estava errado, os cavaleiros de prata ou de bronze do refúgio não são tão inúteis assim. Eu sempre os tratei com inferioridade e mais como número, mas parece que eu estava errado.


O queixo de Acrux caiu. Conhecia histórias sobre Sertan e jamais imaginava uma atitude daquelas.


– Me desculpa também! – pediu Acrux. – Tudo o que aconteceu foi culpa minha. Eu me descuidei, me deixei levar pelos sentimentos e quase pus em risco a tua vida e a de Atena sem motivos realmente importantes.


– Não te culpes! – disse Sertan seriamente. – Se eu tivesse te deixado falar e explicado que não tinha nada a ver com a destruição daquela cidade, nada disso teria acontecido. Não! Eu me levei pelo orgulho e pelo meu egocentrismo, algo que pode estar me fazendo cego, como a própria ninfa disse.


– Como assim?


– Será que eu realmente estou no caminho certo? – indagou Sertan, mais para si mesmo do que para Acrux. – Minhas atitudes não estão servindo para nada, apenas faço isso para satisfazer a minha necessidade de agir.


– Tu vais acreditar no que Galateia falou? – afirmou Acrux rispidamente. – É lógico que foi um blefe. Eu não concordo com tuas atitudes, mas concordo com uma coisa: é necessário agir e o Grande Mestre não está agindo. Tu estás fazendo alguma coisa, ao menos.


– E temo que esteja fazendo a coisa errada… – começou Sertan, olhando para longe, quando foi interrompido por um vulto que emergira do horizonte.


Era um homem alto, loiro, com os cabelos compridos e uma armadura esverdeada com um grande escudo blindado. Acrux o olhou impressionado.


– Fáon de Dragão se apresentando, mestre Sertan! – disse o homem, olhando com receio para os ferimentos do seu líder.


Com um sinal, Sertan ordenou que Fáon o ajudasse a levantar e ele o obedeceu sem questionar. O canceriano ainda estava com dificuldades de se locomover, mas conseguiria andar apoiado no amigo. Antes, porém, retirou a armadura, que se montou rapidamente. Em seguida, uma alma trouxe a caixa e a guardou.


– Acrux, entrega esta armadura para o mestre e avisa-lhe para consertá-la ou arranjar alguém para isso. – ordenou autoritariamente. – Mas, antes de partir, como me trouxeste até aqui?


– Eu observei vocês dois lutando e, quando Nérites ia transferir o golpe final, eu te salvei. – começou Acrux. – Eu posso transformar o meu corpo em energia rapidamente e seguir uma direção qualquer, movendo-me na velocidade da luz, mas isso me deixa inapto para lutar por algum tempo, o que acaba não sendo tão útil.


– Fascinante! – grunhiu Sertan, esboçando pela primeira vez um sorriso. – Mas não faças isso para chegar ao refúgio! Vai a pé para não atrair as pedras de Nereu. A princípio, localizam apenas cavaleiros de ouro, mas nunca se sabe.


– Está certo! – concordou Acrux, catando a caixa da armadura de Câncer.


– Agora paremos de enrolar. Fáon, me leva daqui que estou cansado. – ordenou o canceriano e o prateado obedeceu.


Vendo os dois desaparecerem no meio da floresta, Acrux também se virou e marchou rumo ao refúgio.

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– Aqui estão! – disse Acrux, empurrando a caixa da armadura de Câncer e da sua para o Grande Mestre.


O líder dos cavaleiros o olhou intrigado e com uma expressão reprovativa por ele ter desaparecido e voltado nesse estado e, ainda mais, trazendo a armadura de um rival declarado do refúgio. Próximo dali, Arkab se aproximou intrigado.


– O que queres que a gente faça com isso? – indagou o sagitariano.


– Consertá-las, é claro! – alegou Acrux, indignado, pois também não simpatizava com Arkab. – Achas que lutaremos desarmados?


– Queres que cuidemos dos teus ferimentos também? – zombou Arkab.


– Deixa estar, Arkab! – bradou o mestre e ele se calou. – Não te preocupas, Acrux, logo traremos essas armaduras consertadas, inclusive a de Sertan. Em lado oposto ou não ao nosso, ele não deixa de ser um cavaleiro de Atena e precisa de toda a proteção possível.


Arkab ficou calado, um pouco derrotado. Acrux ainda tinha dúvidas em sua mente.


– O que o senhor vai fazer para consertá-las, mestre? – perguntou o prateado ingenuamente.


– Vou mandar levá-las para o único lugar onde elas podem ser consertadas. – afirmou o mestre, se levantando da cadeira onde sentava. – Elas têm que ir para Jamiel!


Diante de tal informação, Acrux fez uma expressão incrédula. Tinha ouvido falar da região de Jamiel, mas julgava ser uma mera lenda. Porém, pelo que sabia através dos contos, aquele era um lugar afastado, com grande probabilidade de ser uma base do Império Atlante.


– É muito arriscado mandar algum cavaleiro para Jamiel, meu caro mestre. – alertou Acrux. – Pelo que eu sei, as tropas de Poseidon estão por toda a parte.


O Grande Mestre olhou para baixo pensativo. Acrux realmente tinha razão. Não queria perder mais um cavaleiro, mesmo um de bronze nessa batalha. Mas precisava mandar alguém capaz, alguém que pudesse passar despercebido.


Com um sorriso vitorioso nos lábios, Arkab se levantou e afirmou:


– Eu sei quem o senhor pode mandar! O aprendiz de Ário, aquele moleque malcriado. O senhor deve enviar Propus!

 

 

------------

 

 

 

Próximo conto: Jamiel, concorrendo com o Gustavo

 

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Capítulo 19 lido.

 

Now my comment!

 

Que luta tão intensiva, mais uma vitória somada contra um Nérites meio avariado ou danificado, realmente este deus não brinca em serviço. Apesar de todo o esforço de Sertan em ter combatido contra ele, de nada serviu sequer. Adiloso, arrogante e muito poderoso.

 

Achei uma surpresa de Sertan ter sido salvo e sobrevivido ao imenso ataque de Nérites e ainda por cima daquele que o acusou como assassino, a técnica de Acrux o salvou bem e no último momento e ainda conheci uma faceta desconhecida de Sertan.

 

A última parte do capítulo calhou mesmo bem e deu um grande desfecho, não mostrando que um dourado morreu, quem diria isso?

 

Abraços e muitos parabéns pelo capítulo, mon ami.

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Nérites, mesmo desprovido de alguns sentidos ou coisa e tal, ainda é Nérites. Ele sabe dosar a sua força bem de acordo com o adversário. Sertan que é muito habilidoso ainda conseguiu lhe fazer alguns danos, mas nada desastroso.

Acrux se arrependeu por ter acusado Sertan e por isso o ajudou. Acho que essa ajuda, somada às insinuações de Galateia podem ter atingido profundamente opsicológico de Sertan. Além do que, ele foi derrotado por Nérites, logo desceu um pouco do pedestal.

Sim, dessa vez nenhum dourado morreu!

Valeu Saint e abração

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Oi.

 

Esse capítulo foi muito bom. Eu particularmente gostei bastante dele.

 

Começamos com Sertan pela primeira vez com medo de alguém. E não é para menos. Nérites consegue ser o personagem mais imponente até o momento em sua fic. Acredito que Poseidon, ou até o próprio Nereu, terão que ter MUITA bala na agulha para superá-lo.

 

O destruidor Dourado conseguiu levar a melhor durante quase todo o combate, com lampejos de uma possível reviravolta vinda do Cavaleiro de Câncer. A técnica nova do mesmo, Necrotério da Libertação, poderia ser fatal para matar o Deus, se a boca grande de Sertan não tivesse falado sobre o fato das almas estarem totalmente livres naquele ambiente e que o corpo é apenas um detalhe. Acho que ele foi bem imprudente e confiante demais nessa parte e isso quase lhe custou a vida.

 

E surpreendentemente, Acrux aparece e salva Sertan. O Cavaleiro de Cruzeiro do Sul se redimiu de seus erros anteriores ao salvá-lo. E vemos também uma faceta nova do Canceriano, que sorriu e se mostrou uma pessoa mais """""""meiga"""""" dessa vez. E é ai que Fáon chega e o leva embora.

 

Fico me perguntando se ele vai deixar o posto de Cavaleiro de Cancer. Infelizmente essa impressão ficou na minha cabeça. Mas acho que não seja isso e que no fim, eu é que estava divagando demais. Ainda bem que Acrux agora pode seguir em frente sem nenhum remorso.

 

Nérites foi embora ou tá indo em busca do refúgio? O_O

 

Bem, o próximo arco envolve Propus, em uma ideia de Arkab. A princípio, captei que a intenção do Sagitariano era a de se desfazer do garoto, porque, o Grande Mestre está meio com receio de perder mais Cavaleiros e a perda de um aspirante não seria tão sentida assim.

 

Mas enfim, acho que você deve abordar os espíritos medonhos de Jamiel (porque você gosta desse conceito, como disse lá na minha fic) e principalmente, Propus, se ele realmente for, deve encontrar alguém lá. Como Áries acabou de ser nomeado, Cinzel/Escultor são meus chutes de que sejam os reparadores dessa era. Mas vai saber.. kk

 

É isso. Curioso pelo próximo capítulo e nossas fics estão em arcos semelhantes. /sex Até mais. Abraço!

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Oi Gustavo, que bom que gostaste dele, eu receava que não gostarias por que envolvia novamente Nérites.

Até Sertan se intimidou, mostrando que ele tem sue lado humano também. Veremos então se POseidon ou Nereu terão bala na agulha ou se terão oportunidade para mostrá-la.


Sertan pecou por um detalhe pelo seu extremo excesso de confiança. Preparou uma técnica poderosíssima, mas com uma grande falha que, pelo seu próprio ego, não viu. Não cogitou que alguém pudesse controlá-lo. Sim, ele poderia ter ficado quieto, ou queimado as almas no interior de Nérites desde o início ;/ Mas não o fez.

Acrux apareceu e Sertan mostrou novamente que tem um lado humano. Atrelado a explosão emocional de ter sido derrotado, de ter sido ajudado por um cavaleiro de prata e de ter sua legião ridicularizada por Galateia, acho que qualquer um se amansa... pelo menos por um instante. kkkk

Será que ele vai deixar o posto de Cavaleiro de Câncer? daí eu não sei, se´ra que o orgulho ter sido quebrado o fará fazer isso? Quanto a Acrux, acho que isso tudo serviu para amadurecer, tanto o prateado, quanto o próprio dourado.

Nérites balançou a capa e deixou o local. Para ele ir até o refúgio ele tem que saber onde ele está, e não creio que saiba, porque se não não iria ali perder tempo matando Sertan e teria ido direto ao que interessa (Atena), como GAlateia mesma tentou fazer.

Arkab quer se livrar de Propus? Será? Sim? Não? E será que Propus aceitará ir para Jamiel? E será que os espiritos medonhos aparecerão?

Me omito a responder essas perguntas! Kkkkk. Espero que o próximo capítulo já saia quinta-feira, dependendo da densidade dos comentários! Aproveitar as minhas férias para ir adiantando.


Valeu Gustavo e .a gente se fala. Eu queria me morder de vontade de comentar na tua fic que estávamos chegando em arcos semelhantes. kkkk

Abração

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A batalha de Nérites com Sertan me agradou devido sua boa concepção.

 

(Meus cumprimentos, Nikos...)

 

Tanto a ação como o “inusitado” por parte do sacrifício de Aldo e o desfecho final com Acrux salvando o Cavaleiro de Ouro de Câncer da aniquilação certa, me saltaram aos olhos, deixando-me, bastante impressionado.

 

Com isso, esse pequeno arco se encerrou de maneira estupenda!

 

O final do capítulo ainda nos trouxe uma grata possibilidade de aventura com Propus em Jamiel.

 

(Cortesia de Arkab, vale ressaltar; o Cavaleiro de Ouro de Sagitário, em poucas linhas, quando dá as caras na história, consegue se sobressair, chamando “desagradavelmente” a atenção.)

 

Como gosto de comparar e traçar um paralelo entre Propus/Mona (Atlântida) com Philip/Clear (Saga de Pallas), achei por demais interessante a coincidência que ambos estejam, nesse momento das duas histórias, envolvidos numa aventura em Jamiel.

 

Claro que no caso de Propus, Mona já não se faz mais presente na vida do personagem, bem diferente de Clear, contudo, sempre fico na torcida que Propus a reencontre e que voltem a ficar juntos.

 

Creio ser isso...

 

Felicitações novamente, Nikos e abraços.

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Olá Leandro, que bom vê-lo aqui já na segunda-feira!

Ótimo que gostaste deste arco. Pode ser pequeno, mas está nas médias de capítulo dos meus arcos, que oscilam desde 4 a 6 capítulos. É claro que tem os de 2, 3 e até de 7 se não me engano. Considerando o tamanho dos capítulos e a categoria de contos, acho que a sua duração está ótima.

Propus terá a possibilidade agora de ir a Jamiel (ou não) graças a Arkab, que é um cavaleiro de ouro curioso. kkk.

Essa coincidência me fez cair de cara! Porque eu nem me liguei dela porque esse arco do Gustavo tava prometido há algum tempo, só que a existência de capítulos intermediários dele fez esses dois arcos praticamente coincidirem. E os dois com aprendizes, meu deus!

Mona... saudades dela! Fico feliz que tu também estejas.

Valeu Leandro e abração!

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