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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Seria algo tipo assim, só que sem as projeções etéreas e com um enorme lago no centro:

 

 

Massa, eu imagino algo bem sombrio mesmo, dentro de uma caverna bem tensa. kkkk

 

 

Capitulo lido.

 

O grande mestre lotou muito. A vitoria estava praticamente em suas mãos, mas o deus deu a volta a situação.

Sinceramente eu achava que não teria como o atlante virar essa luta, mas contra um Deus o simples humano não pode se descuidar nem por um minuto.

 

só acho que o capitulo foi muito grande. foi meio cansativo ler, mas valeu a pena. Acho que em capitulos assim compensa fazer ele em duas partes.

 

Amigo desculpa a demorar para ler, mas é como ja tinha dito antes, eu não quero ler só por ler, mas sim pk eu realmente quero, pk assim eu me divirto lendo.

 

forte abraço

 

Olá Degel! Fala aí, não precisa ter pressa para ler os capítulos. Eu também to bem atrasado com os teus (retomarei a partir de dezembro que terei tempo de ler de uma vez). Leia quando tiver vontade e não te assustes que os capítulos 5 e 6 realmente foram os mais cansativos e eu confesso que errei nisso.

 

Sim, Nérites acabou sendo superior. teve um descuido e se impressionou com a força de Tamuz, mas como o atlante disse: os poderes de Tamuz são muito mais impressionatnes do que realmente efetivos.

 

Valeu então pela presença e a gente se fala. Espero que os próximos capítulos não te cansem tanto. Eles começam a ter uma outra linha a partir de agora.

 

Abraços

 

 

 

Capitulo lido.

 

O grande mestre lotou muito. A vitoria estava praticamente em suas mãos, mas o deus deu a volta a situação.

Sinceramente eu achava que não teria como o atlante virar essa luta, mas contra um Deus o simples humano não pode se descuidar nem por um minuto.

 

só acho que o capitulo foi muito grande. foi meio cansativo ler, mas valeu a pena. Acho que em capitulos assim compensa fazer ele em duas partes.

 

Amigo desculpa a demorar para ler, mas é como ja tinha dito antes, eu não quero ler só por ler, mas sim pk eu realmente quero, pk assim eu me divirto lendo.

 

forte abraço

 

Olá Fimbul!!

 

Que bom que achaste interessante, ele teve um foco um pouco diferente. Que bom que gostaste.

 

Não sei se ficou confuso, mas não foram todos os habitantes de Triaína. Tanto que Pâmela reclamou que ficariam longe dos amigos. O que ficou dito ali, se deres uma lida de novo, é que eles iriam na embracação com outros habitantes de outras colônias que também ganharam o direito de morar lá. Mal se ficou confuso.

 

Boa observação essa tua, até poderia ser, mas as colônias foram criadas para controlar o avanço populacional de ATlântida. Não faria sentido ele trazer todo mundo para a ilha. Está certo que pode ser uma jogada de POseidon para cativar ainda mais seu povo, mas acho que, pelo ideal de Poseidon, é realmente manter a utopia.

 

A Legião de Atena voltou. Não poderia ser por menos! Gosto muito do grupo de Sertan. Nãao que concorde com eles, nem tampouco discordo, mas acho que é um grupo interessante. Também fiquei feliz de revê-los.

 

Bem, se o Afrodite pode conjurar as flores, o Tamuz pode criar vida, não vejo porque o Sorbens não pode criar moscas, ainda mais que é a constelação dele. E a cena foi para ficar devastadora. Mostrar o outro lado da Legião de Atena, um lado bem impiedoso. Como eu falo, não existe bem ou mal.

 

 

Que bom que estás gostando de Fáon. Não pensei em associá-lo com Siegfried, que interessante. O Cólera do Dragão foi massa, não esperava que ele iria usar, mas como é a técnica clássica da constelação, não estranhei. Não digo exatamente cruel, digo frio mesmo. O pessoal da Legião de Atena cuida da parte "prática" da vida, agindo para conquistar seus objetivos. E ele se importar com Sorbens? Talvez, mas me pareceu mais que ele queria ganhar uns pontinhos se sobrepujando a ele. kkk

 

O principal foco da Legião de Atena é realmente atacar as colônias. Então não seria esse o motivo para Sertan ficar zangado. O que eu percebo é que ele está irritadíssimo com a rivalidade que se criou.

 

Também to curioso, acompanhamos sábado então!

 

Eu não expliquei ainda?

 

1) Primeira classe = Generais marinas, representantes dos sete oceanos

2) Segunda classe = comandantes marinas, representantes dos sete mares

3) Terceira classe = enviados marinas, representantes de qqualquer manifestação de água salgada ;/ Não tem um número definido, pois depende da era! É uma classe mutável.

 

 

Entendeste? È porque na real Atlântida é a antecessora cronológica da minha primeira fic, daí eu expliquei tudo lá e eu esqueço que eu to postando antes. kkk Desculpa aí!

 

Fechou então?

 

Valeu e abração fimbul!

 

 

 

 

 

 

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

 

 

Bem, se o Afrodite pode conjurar as flores, o Tamuz pode criar vida, não vejo porque o Sorbens não pode criar moscas, ainda mais que é a constelação dele. E a cena foi para ficar devastadora. Mostrar o outro lado da Legião de Atena, um lado bem impiedoso. Como eu falo, não existe bem ou mal.

Eu sei Nikos, os cavs de peixes criam rosas do nada, então torna este tipo de técnica valida, o que eu estou dizendo é que eu não gosto desse tipo de técnica, porque não vejo muito sentido, mas é a apenas uma opinião pessoal, nada mais

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Eu sei Nikos, os cavs de peixes criam rosas do nada, então torna este tipo de técnica valida, o que eu estou dizendo é que eu não gosto desse tipo de técnica, porque não vejo muito sentido, mas é a apenas uma opinião pessoal, nada mais

 

O pior é que eu concordo em partes contigo! Eu também acho um pouco estranho! Tanto que eu não abuso muito desse recurso. :D

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Ficha dos Personagens: Capítulo 32

Fáon de Dragão: Cavaleiro de bronze, membro da Legião de Atena. Acompanhou Sorbens de Mosca na invasão da Colônia, vencendo o Enviado Marina guardião. Provocou o prateato após a vitória, deixando Sertan furioso.

 

 

Sorbens de Mosca: Cavaleiro de prata, membro da Legião de Atena. É alto, com cabelos casanhos curtos e uma face disforme. Conduziu suas moscas para destruir uma das colônias de Atlântida, tendo sucesso. Acabou se desentendendo com o rival Fáon durante a invasão, fato que culminou num castigo imposto por Sertan.

 

 

Sertan de Câncer: Cavaleiro de ouro, líder e fundador da Legião de Atena. Tenta, por meio da destruição de colônias, fazer algo para manchar o Império Atlante, indo em rebeldia com o Grande Mestre, que mal age. Extremamente severo e mal-humorado, não perdoa falhas. Ao verificar que Fáon e Sorbens se atrasaram por uma briga, ele os deixou em um castigo mortal.

Sotero de Recife de Coral: Enviado Marina protetor da colônia de Tríaina. Possui cabelos castanhos, longos e levemente agitados. Tentou defender a cidade de um ataque da Legião de Atena, quando acabou morto por Fáon.


Pâmela e Eulálio: Casal de certa idade que ganhou o direito de viver em Atlântida, mas acabaram mortos durante a invasão de Tríaina.

 

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CAPÍTULO 33

 

Sorbens engoliu a saliva e seus olhos castanhos se arregalaram indignados. Olhava para aquele buraco, preenchido pelas águas negras, amplamente estupefato. Sabia que a cor não era devido apenas à sujeira ou algo semelhante. Grande parte das maldições e tentativas de Sertan de produzir novos ataques culminava ainda mais para o negrume do lago. O cheiro de putrefação era marcante, bem como a própria textura viscosa.


Fáon também recuou um pouco, perdendo o sorriso na face, mostrando a língua para baixo. Tinha certeza que as chances de sobrevivência após o cumprimento da punição deveriam ser praticamente nulas. Pensava em como era injusto tudo aquilo. É bem verdade que demoraram dois dias a mais do que o previsto, mas não tinham nem a velocidade nem a capacidade de Sertan.


O cavaleiro de Mosca pensava a mesma coisa e, por um momento, amaldiçoou o canceriano. Não conseguia entender, muito menos aceitar aquela punição. Direcionava seu ódio para o dourado e também para o brônzeo ao lado. A culpa toda deveria ser de Fáon e não dele. Foi o cavaleiro de Dragão que o havia atrapalhado em outra vez, sempre fora ele a causa principal dos seus problemas.


Assim, sem pensar duas vezes, se virou para questionar o mestre, quando seu queixo caiu novamente. Percebendo a atitude do rival, Fáon também se voltou. Um buraco negro rodeava o teto da caverna, com um diâmetro cada vez menor, até desaparecer totalmente. Não havia mais ninguém além deles naquele salão escondido. Sertan tinha desaparecido.


Irritado, Sorbens se atirou para cima de Fáon, que se defendeu rapidamente com o escudo de Dragão. Precisava descontar alguém a sua raiva e não havia ninguém melhor do que o guerreiro brônzeo. Não queria cumprir aquela punição, principalmente porque era o rival quem deveria segui-la sozinho. Ele apenas seguira ordens superiores e se amaldiçoou por ter obedecido. Jamais queria ter cumprido uma missão com Fáon e muito menos com ele no controle.


Sorbens desferiu-lhe mais dois ataques, novamente defendidos. Sem mais paciência, Fáon deu um salto para trás e golpeou-lhe pelas costas, derrubando-o no chão, fazendo-o esbarrar na parede. O cavaleiro de Dragão respirou fundo e seu coração disparou quando o prateado se levantou e o fitou com raiva. Estava com olhos vermelhos e brilhantes, tomados por uma ira incontrolável.


– A culpa é toda tua! – grunhiu Sorbens. – ENXAME DEVORADOR!


Ele postou os braços em frente ao peito, cruzando-lhes à meia altura. Seus olhos se fecharam no instante seguinte e uma aura negra começou a rodeá-lo. Fáon arregalou os olhos e rangeu os dentes, um pouco preocupado, se postando novamente em posição de batalha. Imaginava o que estava prestes a vir e sabia que precisava agir imediatamente ou seria sucumbido.


Sorbens elevou rapidamente o cosmo e dezenas de moscas brotaram de cada parte da aura negra que o rodeava. Elas realizavam um movimento ascendente, se concentrando no topo da caverna até formar uma grande nuvem. Parecendo serem conduzidas pelo cosmo do cavaleiro de prata, fizeram meia volta e voaram como setas até Fáon, que ergueu o escudo de Dragão, em vão. O enxame se desviou rapidamente, atingindo-lhe as costas e fazendo um rodamoinho ao entorno do cavaleiro esmeralda.


Fáon se contorceu de dor. Queria escapar, mas não conseguia se mover. Estava flutuando em meio àquela caverna, sendo levantado apenas pela força das moscas, que lhe raspavam a pele, chupavam um pouco do seu sangue e tentavam deteriorar sua armadura. Sorbens permanecia parado, concentrando ainda mais a energia para continuar o ataque.


– BAFO INFLAMÁVEL! – exclamou Fáon rapidamente.


O cosmo do cavaleiro cresceu num instante, produzindo uma nuvem de fumaça acinzentada, que atingiu as moscas, transformando-as em pequenos filamentos de fogo. Elas caíram no chão da caverna úmida, apagando-se no momento seguinte. Enfraquecido, Fáon tombou também, um pouco aliviado. Sorbens, por outro lado continuava estático, apenas mantendo a aura negra ao redor, lançando mais um enxame.


Os olhos de Fáon se arregalaram novamente. Poderia tentar acabar com aquele ataque com seu bafo ou com a própria “Cólera do Dragão”. Porém, se usasse toda a força necessária, iria destruir o mapa de Sertan e, se isso acontecesse, o castigo que viria seria infinitamente pior do que atravessar um lago amaldiçoado.


A saliva lhe veio à garganta naquele instante. Por um momento, sabia o que fazer. Olhou para trás e saltou no buraco. As moscas vieram atrás, mas não conseguiram passar, morrendo todas na margem. Fáon, por outro lado, foi arrastado por uma pressão extremamente forte, findando no fundo do lago.


Sem reações, ele grunhiu de dor novamente, mas nenhum som saiu de sua boca. Estava em meio àquele lago extremamente denso, que lhe corroia a pele a cada segundo. Não podia abrir os olhos, ou sabia que jamais veria novamente. Porém, conseguia sentir a presença de várias criaturas e, por alguns instantes, pensou ter notado uma mão lhe tocar o braço.


O brônzeo estava tomado por uma sensação que misturava calor e acidez. Sua armadura parecia estar sendo corroída aos poucos, ao mesmo passo em que sua pele. Não conseguia pensar direito, nem se mover para cima. O lago tinha uma densidade tão baixa que o próprio peso parecia infinitamente maior. Não tinha forças para se mexer, nem de reagir. Estava em um caminho praticamente sem volta.


No instante seguinte, outro corpo bateu-lhe a perna. Não conseguia vê-lo, mas sabia que era Sorbens. O prateado não poderia perder a oportunidade de tentar superá-lo. Fáon sabia que, agora, mais do que nunca precisava agir. Não que se importasse com ele, mas fazer alguma coisa naquele momento seria a concretização da vitória perante o rival.


Então, sem pensar mais, ergueu o braço para cima e seus cabelos se levantaram. Uma forte aura esmeralda rodeou-lhe o corpo, entrando em ressonância com a armadura e com o movimento dos seus membros. O cosmo aumentava a cada instante, alcançando níveis que ele jamais pensara em atingir.


– CÓLERA DO DRAGÃO! – exclamou ele, mas nenhum som se manifestou.


Um grande dragão esverdeado ergueu-se do seu punho, rodeou-lhe o corpo e emergiu pela superfície do lago. Um vão foi formado no mesmo instante, não tão grande quanto o de Sertan, mas o suficiente para permitir-lhe dar um último salto, carregando o corpo quase inconsciente de Sorbens. Salvá-lo deveria ser a redenção final, o símbolo da vitória.


Atracou no chão da caverna logo em seguida e, no mesmo momento, o vão se cessou e a água caiu, formando novamente o grande lago negro. Fáon respirou fundo, um pouco satisfeito, mas não menos abatido. Todo o corpo estava avermelhado, queimado e aarmadura não apresentava o mesmo grau de proteção que tivera em outrora. Não estava rachada, mas sua textura denotava um desgaste evidente.


De repente, um soco lhe atingiu nas costas, vindo do homem que acabara de salvar. Ele também estava com o corpo todo queimado e com a armadura desgastada. Seu rosto demonstrava irritação, como se aquele ato fosse a maior humilhação pela qual já passara.


– Sorbens, para com isso! – resmungou Fáon, agora se preparando para lutar seriamente.


– Não! Não deixarei tu ganhares de novo! – bradou Sorbens, já apontando o braço para frente.


Uma forte aura negra rodeou Sorbens ao mesmo passo em que um brilho esmeralda se emanou de Fáon. Os dois se olhavam, praticamente se fulminando com o olhar. Não importava onde estavam, apenas queriam acabar de vez com aquela briga e definir o vencedor.


Tomando a dianteira, Sorbens saltou, quando algo o atingiu, derrubando-o. Fáon arregalou os olhos, impressionado, quando também foi golpeado, arrastando-se no chão até quase cair no lago novamente. Ele abriu os olhos, tentando se mover, mas algo rodeava-lhe o corpo. Parecia uma espécie de coleira, toda feita de energia brilhante.


Preso da mesma forma, Sorbens rosnou mais uma vez e virou o pescoço. Uma mulher, acompanhada por alguns guerreiros tomavam conta do vão da caverna. Ela vestia uma armadura púrpura, com uma proteção média. Uma máscara branca cobria-lhe a face, com um LA vermelho grafado na parte da testa, parecendo ter sido feito a sangue. Seus cabelos eram finos, negros, amarrados com um rabo de cavalo. Era alta e não menos imponente.


– Tirsa de Cão Maior? – bradou Sorbens, se agitando para se livrar daquela corrente de energia, em vão. – Não vais me interromper agora que conquistarei a minha vitória.


– Como são infantis! – respondeu com uma voz grossa para o gênero. – Brigando enquanto deveríamos estar planejando o próximo passo do ataque à Atlântida. Sorte de vocês que o grande Sertan foi explodir mais uma das colônias, porque se não estariam em grave encrenca.


– Ora, sua! – rebateu Sorbens, tentando se levantar, mais uma vez em vão.


– SILÊNCIO! – apontou ela. – Como eu falei, se comportem. Se voltarem agora para os aposentos, não relataremos essa briguinha ao grande Sertan.


– Mas… – começou Sorbens, mas se calou. Sabia que era minoria e que não tinha nada a ganhar respondendo a amazona.


Parecendo satisfeita, Tirsa estalou os dedos e, no mesmo instante, os dois círculos de energia se dissiparam, libertando-os. Os guerreiros restantes deram leves risadas, deixando Sorbens mais irritado. Fáon, por outro lado, ficou corado, se levantou. Aquela situação o incomodava de certo modo. A Legião de Atena sempre ridicularizava aqueles que cometiam algum deslize e sabia que seria alvo nos próximos meses.


Assim, sem dizer nada, ele andou para o lado, mancou pelo chão da caverna, e, sem olhar para ninguém, se dirigiu para uma abertura que havia em um canto.


O novo túnel era bem menos escuro que o primeiro. As chamas azuis que iluminavam o vão central eram o suficiente para permitir a passagem de luz pelas aberturas, guiando-o com mais facilidade. O caminho, contudo, ficava cada vez mais apertado, obrigando-o a se arrastar de joelhos nos metros finais, até findar numa pequena abertura, parando em um ponto um pouco mais claro.


Era um vão pequeno, com tamanho apenas para comportar uma pequena cama natural de pedras e o espaço entre as paredes e o corredor . Sem dizer nada, Fáon deu dois passos, retirou a armadura e deitou-se. Não gostaria de pensar em mais nada, apenas repousar e esquecer esse dia tão fatídico.


Não acordou com o bom humor de sempre nas semanas seguintes. Tentava, ao máximo, ignorar toda a humilhação que passara, tratando todos naturalmente, mas sempre recebia uma resposta de despeito ou ironia. Sorbens, que não tivera nenhum mestre valoroso ou um companheiro de treinamento brilhante quanto Feres, era pior tratado e quase sempre ignorado.


Sertan também parecia cada vez mais criterioso. Fáon fora excluído de qualquer missão em todos esses dias, tendo sempre que cumprir dolorosos castigos, juntamente com Sorbens. A relação com o cavaleiro de Mosca só piorava, mas o Dragão não parecia preocupado. Sentia-se satisfeito em manter distância, pois também jamais nutrira nenhuma simpatia por ele.


– Um dia tu vais pagar por isso! – murmurou Sorbens, quando ambos cruzavam o vão central e voltavam para os aposentos, após um treinamento doloroso com Sertan. – E, quando isto acontecer, tu sabes que eu terei o prêmio que me tiraste.


Fáon deu uma gargalhada, deixando o prateado indignado. Pela primeira vez em tempos, sentia-se feliz. Os resmungos de Sorbens eram a prova de que, ao menos, havia alguém em pior situação do que a dele.


Então, sem dizer mais uma palavra, ele voltou para o próprio aposento, ignorando qualquer reclamação de Sorbens. Deitou-se na cama de pedra e olhou para cima. A breve alegria havia passado. Sabia que sua situação na legião estava em um momento crítico e que, se não fizesse nada, muito provavelmente receberia um castigo definitivo.


Adormeceu vários minutos depois, em meio a uma enxurrada de indagações. Seus olhos só se abriram após algumas horas, quando um pequeno cheiro de fumaça tomou conta do ambiente. Uma breve chama surgiu em meio ao aposento, fazendo-o sorrir mais uma vez.


– Wezn, amazona de bronze de Pomba se apresentando. – disse uma voz em meio às chamas, fazendo o sorriso de Fáon aumentar ainda mais.


– O que aconteceu? Faz praticamente um ano que não entras em contato. – comentou o cavaleiro de Dragão, se aproximando das chamas. – Alguma coisa com Libânia?


– Não vim para falar do que está acontecendo no refúgio, mas algo que interessará diretamente ao grande Sertan. – continuou Wezn através das chamas. – Primeiramente, devo informar que já sabemos que vocês voltaram a atacar as colônias de Atlântida. Mas parece que o Império mesmo assim não está agindo. Não houve nenhum registro de ataque ou qualquer presença de marinas ou nereidas de modo que ameace o restante do mundo.


– Será que aconteceu alguma coisa em Atlântida? – questionou Fáon, intrigado. – Vocês sabem de alguma coisa?


– Não temos certeza, mas o cavaleiro de Áries, juntamente com o Grande Mestre, estão sentindo uma grande instabilidade rodeando o Império. – explicou ela, num tom misterioso. – Mas nada é concreto e o mestre, para variar, continua sem agir. Libânia está furiosa, assim como Ário e Safiya, a amazona de Escorpião. Ézio, o cavaleiro de prata de Águia, também está tomando essa linha de revolta, mas não fazem nada de concreto. A maioria dos cavaleiros ainda teme agir e serem considerados traidores como vocês.


– Ou seja, nada vai mudar! – reclamou o brônzeo, pisando no chão com força. – Se fôssemos mais efetivos, talvez mais cavaleiros se juntariam a nós.


– Por enquanto é o que há. – lamentou Wezn, com uma voz baixa, quase não ouvida pelas chamas. – Mas a questão principal é que temos uma informação importante. O Grande Mestre tem informantes e soube que uma nova colônia será fundada em breve. É a provável substituta de Anfitrites. A embarcação virá em cerca de uma semana.


Fáon sorriu e uma pontada de esperança lhe atingiu. Enfim, a oportunidade lhe aparecera. Destruir uma colônia antes que fosse construída seria mais eficiente que o próprio mapa de Sertan. Bastaria avisar o canceriano para finalmente voltar a ter uma posição de destaque na legião. Não seria mais acusado ou ridicularizado e sim aclamado.


Com um sorriso nos lábios, ele murmurou mais algumas palavras, agradeceu e se despediu de Wezn, que lhe deu os últimos detalhes do local onde a embarcação iria chegar. Ele estava cada vez mais convicto do que faria. Dirigiu-se ao vão central, já com a armadura em corpo. Bastaria mandar um sinal para Sertan que tudo estaria resolvido.


Saiu do túnel rapidamente, quando esbarrou em Sorbens. O cavaleiro de Mosca o olhou por inteiro e sua expressão se fechou por completo.


– Esse sorriso... – começou o prateado, com uma expressão séria. – Estavas falando com ela, não é? Seu maldito! O que ela disse de importante?


– Nada que te interesse, perdedorzinho. – rebateu Fáon, sorrindo. – Agora me deixa que eu preciso falar com o grande Sertan.


– Isso será impossível! – afirmou Sorbens, parecendo que iria golpear o cavaleiro de Dragão a qualquer instante. – O Grande Sertan não está aqui.


Fáon arregalou os olhos, não podendo acreditar no que acabara de ouvir. Não podia aceitar o azar e nem o sorriso aparentemente vitorioso de Sorbens, ao perceber a situação dele. Precisava agir e sabia o que fazer.


– Não importa! – sorriu o brônzeo. – Agirei sozinho e assim obterei toda a glória!


– Agirás no quê? – questionou Sorbens, cada vez mais interessado, mas Fáon o ignorou, deu meia-volta e se dirigiu para um dos aposentos.

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Gale revirou mais alguns papiros sobre aquela pequena mesa de madeira. Estava em uma sala grande, recheada de estantes e papeis, a maioria organizada de maneira ordenada, uma ao lado da outra. O aprendiz marina parecia assustado e um pouco nervoso, mas continuava a puxar mais e mais arquivos, olhando todos rapidamente, mas sem perder o afinco.


Sua respiração se acelerava a cada instante. Ora alternava os olhos para o papel que segurava naquele momento, ora se virava para a entrada de pedra, se assustando com o mínimo barulho que surgia. Agia como se estivesse fazendo algo extremamente questionável e passível de punição. Mas nada disso tirava a expressão de determinação daquele rosto adolescente.


Passados mais alguns minutos, ele parou os olhos por alguns momentos em um papel. Devorou-o por alguns instantes e, em seguida, deu um largo sorriso. Parecia finalmente ter encontrado o que procurava.


Satisfeito, ele olhou para a porta mais uma vez e, rapidamente, guardou o papel que acabara de ler no bolso, devolvendo o restante para as prateleiras. Tentou organizar da maneira mais perfeita possível, a fim de nem suspeitarem de sua presença ali. Sabia que qualquer deslize poria a perder a ambição que tinha de se tornar um grande marina.


Terminada a arrumação, ele rapidamente se dirigiu à porta e deixou o aposento. Caminhou pelos corredores luxuosos, olhando de um lado para o outro, não se descuidando nem por um instante. Sua respiração continuava a acelerar e seu coração disparava, mostrando uma clara preocupação.


O aprendiz deu mais alguns passos para frente, atravessando outro corredor. Mais alguns metros e voltaria ao salão central do grande palácio e poderia respirar tranquilamente.


Uma porta, no entanto, se abriu no momento seguinte, fazendo-o cair no chão de susto. Uma mulher loira, com a pele extremamente branca acabara de deixar o aposento. Vestia uma proteção escarlate, que lhe conferia uma imponência, que não era menor que sua beleza hipnotizante. Gale corou rapidamente, observando-a com uma pontada de receio.


– O que estás fazendo aqui? Não sabes que essa área é proibida para aprendizes? – questionou a mulher fitando o brasão vermelho no peito do jovem. – Aqui só é permitida a minha entrada e a dos generais marinas.


– Comandante Thetis, eu… eu… – pronunciou Gale, completamente em desespero.


Thetis percebia a aflição do garoto, mas não sentia pena. Pelo contrário, via naquela reação uma prova de que os motivos dele não eram nada nobres. Gale continuava respirando forte, pronto para chorar a cada instante. Alheia a isso, a comandante o fitava com severidade, emanando um brilho reprovador nos olhos azuis, parecendo pensar na maneira correta para castigá-lo.


– Ele veio por que eu mandei! – pronunciou uma voz, emitida do fundo do corredor, fazendo com que ambos virassem rapidamente.


– General Febo? – perguntou a comandante ao reconhecer aquela figura imponente que se aproximava, trajando suas escamas douradas.


Gale no mesmo instante se paralisou, não entendendo o que estava acontecendo. Apenas olhava para o general e para a comandante, não sabendo o que fazer. Thetis manteve a postura firme, não fazendo nenhuma reverência, mesmo diante de um guerreiro com uma patente militar maior. Febo, por outro lado, curvou-se com respeito, não perdendo a serenidade e a paz naquele rosto firme.


Sem dizer nada por alguns instantes, ele se aproximou do jovem e o confortou, dando uma leve piscada. Gale concordou com a cabeça, ainda extramente nervoso. Thetis os olhava, não aceitando muito aquela intervenção.


– Eu peço desculpas por chamar um aprendiz no recinto dos marinas mais importantes, Comandante Thetis. – começou Febo, com toda a educação, não perdendo a calma. – Mas é que eu lhe ordenei para vir me encontrar para fazermos algo para animar Deolinda, que está muito mal. Ele é o aprendiz dela, esqueceste?


– Compreendo, General Febo, porém tu deves avisar Sua Majestade antes de desrespeitar qualquer uma de suas regras. – rebateu Thetis, ainda um pouco reprovativa.


– Tens razão, comandante, eu peço mais uma vez desculpas. – disse Febo, sem abaixar a cabeça ou parecer submisso. – Mas, poupa o aprendiz e, se for relatar para Sua Majestade, apenas jogue toda a responsabilidade em mim.


– Não falarei nada, Febo, por mais que eu deva. – garantiu ela, se virando para deixar o corredor. – És um guerreiro honrado e não farias nada por mal. Mas não poderei ignorar da próxima vez e duvido que Íchos ou Shail façam vista grossa. Roald muito menos.


– Com toda certeza! – concordou o general.


Sem dizer mais nada, Thetis deixou o corredor, no preciso momento em que Febo se virou para o aprendiz. O coração de Gale estava disparado, não entendendo o que acabara de ocorrer. Observava o general e não sabia se sentia um forte alívio ou se entregava ainda mais ao desespero. Sabia que o guerreiro de Dragão Marinho era muito valoroso, mas não sabia o que esperar dele após aquela mentira. Será que teria algum interesse em salvar a sua pele?


Parecendo perceber o desespero, o general olhou para ele com convicção, pondo a mão no ombro do jovem. Possuía um cosmo recheado de paz e tranquilidade, capaz de acalmar Gale com um simples toque. O aprendiz piscou mais algumas vezes e se acalmou, relaxando o corpo. Febo percebeu a atitude e deu mais um sorriso cativante.


– Deolinda está perdida no mundo e tu és a única luz que mantém a vontade dela de continuar vivendo. – começou Febo, falando com calma. – Eu não sei o que vieste fazer aqui, mas tenho certeza que não era nada de mal. Contudo, os outros generais talvez não tenham o mesmo entendimento. Por favor, tenta não cometer mais esse deslize. Não somente por ti, mas também pela tua mestra, que te preza tanto.


Gale concordou rapidamente com a cabeça e se calou. Febo o levantou, o conduzindo para a saída do corredor. Em seguida, sem dizer mais nada, percorreu o grande salão do palácio central e desapareceu da vista, se misturando com as pessoas que andavam por ali. O aprendiz acompanhou seus movimentos de longe, muito admirado com toda a benevolência e atitude do general. Era, com certeza, alguém para ser espelhado.


Finalmente aliviado, ele andou rapidamente pelo palácio e deixou o local. Tirou rapidamente o papel que escondera no bolso e o olhou admirado. Finalmente poderia concluir o que havia planejado.

 

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Uma nuvem de fumaça emergia do que aparentava ser os destroços de uma cidade. Não havia pessoas, casas inteiras ou qualquer resquício de civilização. A maior parte do local parecia ter sido simplesmente vaporizada, restando apenas os fragmentos de algumas residências e as modestas estradas de pedras, praticamente desgastadas. O vazio era total e a brisa noturna contribuía para dissipar ainda mais aquele nevoeiro mórbido.


Uma única movimentação se destacava por ali. Um homem de cabelos longos e castanhos suspirava, se ajoelhando ao redor da cidade. A escuridão não permitia distinguir corretamente suas feições, nem o que se escondia por debaixo daquele longo manto acinzentado. Só era possível ouvir os sons de lamentos, e os resmungos de alguém que não conseguia parar de se culpar.


– Por que isso… por que isso continua? – lamentou ele mais ainda, se abaixando.


Um grande buraco negro surgiu no ar por detrás dele, sem que percebesse, trazendo consigo algumas dezenas de massas ectoplasmáticas, que andavam a esmo. Logo após, um homem baixo, trajando uma armadura dourada desceu seriamente. Tinha olhos firmes e imponentes e uma expressão mal-humorada que parecia liquidar o indivíduo choroso abaixo dele.


– Finalmente eu te achei, Alhena! – disse o guerreiro dourado com uma voz séria. – Agora Sertan de Câncer resolverá tudo o que ficou pendente.

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Capítulo 32 lido.

 

Gostei de ver esta visão de tens sobre Poseidon e da maneira como olhas que este deus maritimo não é maligno como vemos na série, a tragédia que os aconteceu por causa de uma nuvem de moscas, parecia algo digno de um filme de terror.

 

Eis que surge Sotero para evitar desgraça e tragédia, porém não foi um adversário à altura de Faón e da sua capacidade atípica de um Cavaleiro de Bronze, porém não é a Armadura ou posto que define o quanto poderoso é um Cavaleiro, mas a determinação e a causa do seu cosmo, uma nova introdução de um Cavaleiro de Prata, Sorbens.

 

Será que seu nome provém da Musca Sorbens e como seu ataque está relacionado e tal igual à sua cara disformada?

 

Como vistos, a briga entre Mosca e Dragão surtiu efeitos muito indesejáveis e uma audição contra seu mestre mal humorado.

 

Parabéns, meu amigo e que continuas assim.

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A rivalidade de Fáon com Sorbens é muito boa. Eu to gostando dessa relação entre eles. Bem construída. Não sei a quem apoiar ou torcer nesse meio todo, enquanto que o Dragão é um rapaz que treinou com um mestre consagrado e teve como companheiro de treinos alguém como Feres, Sorbens é um Cavaleiro sem nenhum "holofote" pairando em cima dele.

 

Gostei bastante da luta deles. Só esperava que o lago fosse mais ameaçador. Pelo que Sertan disse no capítulo anterior, pensei que seria algo destruidor, que mataria qualquer um que entrasse, ou que ao menos deixasse as beiras da morte. Apesar de Fáon e Sorbens saírem extremamente cansados, com as peles vermelhas e tudo mais, eu esperava que os efeitos colaterais fossem mais violentos.

 

Pelo visto Fáon vai rumo ao lugar onde será fundada uma nova colônia no lugar de Anfitrites. Que medo hehehe Fico pensando o que o espera naquele lugar.

 

Temos em outro ponto, Gale procurando algo em um aposento proibido para aspirantes. O que ele estava fazendo? Espero que seja algo pelo bem de Deolinda ou do Império, pois eu ficaria realmente chateado caso ele fosse uma pessoa ruim, apesar de surpreendente, caso realmente ele tivesse um caráter deturpado. Febo a cada vez mais que aparece se mostra um cara justo e bondoso. Gosto dele. E sempre quando leio suas aparições, me vem a mente a imagem de Galateia. :/

 

Por fim, Sertan vs Alhena. Muito curioso para saber o que vai acontecer no próximo. Maaas, do jeito que você é, de repente nem haverá luta nenhuma hehehe /evil

 

Abraços e parabéns!

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Capítulo 33 lido.

 

A rivalidade entre Faón e Sorbens atinge níveis humilhantes, perigosos e de má imagem perante seus companheiros da Legião. Sorbens é desprezado como uma mosca e não tem privilegiado, no entanto Faón perdeu sua credibilidade, destaque e posição numa rebelião e ainda a confiança de Sertan.

 

Eis que chega uma grande notícia e uma oportunidade de brilhar entre as fileiras de Sertan, porém o fato de agir sozinho pode ser perigoso e mortal.

 

E a outra parte em que surge Febo, demonstrando toda a sua generosidade e compreensão com um aspirante é no mínimo louvável, gostei imenso.

 

Parabéns, abraços e continua assim, mon ami.

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Capítulo 32 lido.

 

Gostei de ver esta visão de tens sobre Poseidon e da maneira como olhas que este deus maritimo não é maligno como vemos na série, a tragédia que os aconteceu por causa de uma nuvem de moscas, parecia algo digno de um filme de terror.

 

Eis que surge Sotero para evitar desgraça e tragédia, porém não foi um adversário à altura de Faón e da sua capacidade atípica de um Cavaleiro de Bronze, porém não é a Armadura ou posto que define o quanto poderoso é um Cavaleiro, mas a determinação e a causa do seu cosmo, uma nova introdução de um Cavaleiro de Prata, Sorbens.

 

Será que seu nome provém da Musca Sorbens e como seu ataque está relacionado e tal igual à sua cara disformada?

 

Como vistos, a briga entre Mosca e Dragão surtiu efeitos muito indesejáveis e uma audição contra seu mestre mal humorado.

 

Parabéns, meu amigo e que continuas assim.

 

Olá Saint,

 

Nem na Série ele é maligno, se for ver bem. É só ver as suas concepções. Só que aqui esse lado benevolente aqui se destoou um pouco mais.

 

Pareceu um filme de terror? Pensando bem, pareceu mesmo. kkk! Que bom que produzi uma sensação em ti. Sotero é um marina de terceira classe, enquanto Fáon é um cavaleiro de terceira classe bem treinado. No final, ficou equilibrado.

 

Eu criei faz tempo o Sorbens, há quase dois anos, talvez tenhas razão. Originou-se do nome científico mesmo. Porém, não tenho certeza. A cara disformada foi sim.

 

Não é por menos, ficam brigando em vez de cumprir od ever, tem que ser castigados mesmo. kkk

 

 

Capítulo 33 lido.

 

A rivalidade entre Faón e Sorbens atinge níveis humilhantes, perigosos e de má imagem perante seus companheiros da Legião. Sorbens é desprezado como uma mosca e não tem privilegiado, no entanto Faón perdeu sua credibilidade, destaque e posição numa rebelião e ainda a confiança de Sertan.

 

Eis que chega uma grande notícia e uma oportunidade de brilhar entre as fileiras de Sertan, porém o fato de agir sozinho pode ser perigoso e mortal.

 

E a outra parte em que surge Febo, demonstrando toda a sua generosidade e compreensão com um aspirante é no mínimo louvável, gostei imenso.

 

Parabéns, abraços e continua assim, mon ami.

 

A rivalidade deles é tão alarmante que, não adiantou nada terem sido punidos momentos antes justamente por isso. Não surtiu efeito e eles continuaram brigando. Agem como duas crianças, diga-se por si só.

 

Como já falei no comentário no face, adorei a comparação com: "desprezado como uma mosca". Fáon perdeu a credibidlidade que tinha, sendo menosprezado pelo resto da Legião, que não perdoa. Sertan está por aí com eles. Não sei mais quanto tempo irá aguentar.

 

Agora ele terá uma colônia para afundar antes mesmo de ela surgir. Será que ele conseguirá?

 

Febo é um personagem fora do comum. Ele é muito querido e um exemplo de pessoa e de guerreiro. Mas como toda pessoa, também tem seus deslizes, tanto que bateu em Galateia após tamanha humilhação que sofrera.

 

Valeu pelos elogios então e a gente se fala

 

 

A rivalidade de Fáon com Sorbens é muito boa. Eu to gostando dessa relação entre eles. Bem construída. Não sei a quem apoiar ou torcer nesse meio todo, enquanto que o Dragão é um rapaz que treinou com um mestre consagrado e teve como companheiro de treinos alguém como Feres, Sorbens é um Cavaleiro sem nenhum "holofote" pairando em cima dele.

 

Gostei bastante da luta deles. Só esperava que o lago fosse mais ameaçador. Pelo que Sertan disse no capítulo anterior, pensei que seria algo destruidor, que mataria qualquer um que entrasse, ou que ao menos deixasse as beiras da morte. Apesar de Fáon e Sorbens saírem extremamente cansados, com as peles vermelhas e tudo mais, eu esperava que os efeitos colaterais fossem mais violentos.

 

Pelo visto Fáon vai rumo ao lugar onde será fundada uma nova colônia no lugar de Anfitrites. Que medo hehehe Fico pensando o que o espera naquele lugar.

 

Temos em outro ponto, Gale procurando algo em um aposento proibido para aspirantes. O que ele estava fazendo? Espero que seja algo pelo bem de Deolinda ou do Império, pois eu ficaria realmente chateado caso ele fosse uma pessoa ruim, apesar de surpreendente, caso realmente ele tivesse um caráter deturpado. Febo a cada vez mais que aparece se mostra um cara justo e bondoso. Gosto dele. E sempre quando leio suas aparições, me vem a mente a imagem de Galateia. :/

 

Por fim, Sertan vs Alhena. Muito curioso para saber o que vai acontecer no próximo. Maaas, do jeito que você é, de repente nem haverá luta nenhuma hehehe /evil

 

Abraços e parabéns!

 

Olá Gustavo!!

 

A briga de Fáon e Sorbens é tão grande que, como eu falei para o Saint, eles continuam brigando mesmo tendo sido punidos minutos antes pela mesma coisa. Que bom que gostaste disso. Eu não sei para quem torcer também. Acho o Fáon mais simpático, mas o Sorbens às vezes dá pena de ele ser ignorado. Os dois são arrogantes, então nem dá para falar muita coisa sobre isso.

 

Falando nisso, estás certo. Ele fez um alarde. Porém, vendo assim, Sorbens desmaiou quase que num instante, enquanto Fáon precisou queimar todo o cosmo para poder escapar. Era algo muito difícil de sair, fora que tinha toda a aura de terror, já que os dois também não sabiam o que estava por vir.

 

Também não sei o que pensar Gustavo sobre o que tem naquele lugar. Faón está arriscando tudo para recuperar algum prestígio com Sertan e para superar Sorbens, veremos o que dará.

 

 

Mudando de rumo para Atlântida, revemos Gale fazendo algo suspeito. Olha, eu não confio 100% em ninguém em história nenhuma (ainda mais depois dos velhinhos de Insurrection que acabaram com a minha fé no mundo), então sempre fico com um pé atrás, mas não sei se é o caso do Gale. Acompanharemos.

 

Febo é divo! uhahua! Gosto dele também! E não me lembro tanto de Galateia, acho que ele também quer esquecer.

 

Final não comento! kkk

 

Abraços e valeu pelos comentários

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Oi Nikos como andas? Ótimo cap!

Primeiro começamos entre o teimoso Sorbens e o orgulhoso Faon, a qual foi bem legal apesar de curta, o novo ataque do cav de dragão me pareceu meio simplista mas entendo que o cara teve que se conter um pouco para não destruir o mapa. E justo a luta ia esquentar o cara vai e se joga no lago negro

Falando sobre esta armadilha ach que concordo com o Gustavo esperava mais dela, considerando que foi o Sertan que projetou pensava que ela o espírito e não o corpo da vítima, Ah e qdo o faon pulou eu sabia que ele usaria a cólera do dragão para escapar, o q tornou algo previsível mas bem legal já que explorou um aspecto meio esquecido o golpe, o de inverter fluxos de água, o q quero dizer é que eu ficaria o mesmo no seu lugar. Apenas deixaria a água parecida com um pesadelo cheia de fantasmas q ferissem o espírito da vítima

 

E no final todo o esforço do cara não serviu de nada já que ele ainda foi desprezado por todo mundo por sua falha. Poxa o cara consegue superar uma técnica de um dourado e não nada por isso? Ok objetivo daquilo td eraele sair vivo mas mesmo assim, o pessoal podia ter um pouco mais de companheirismo né

 

Qto aos outros arcos, a parte de Atlântida foi curiosa, me pergunto o que o Gale estava procurando, será que vai animar ai inútil da deolinda? ( vai até ela mesmo acha isso XD). O general de dragão marinho se mostrou muito gente boa, gosto de superiores assim, eles conseguem manter uma autoridade e respeito sem se mostrarem esnobes.

No final tivemos um prelúdio de uma grande luta , gêmeos vs câncer quero ver como isso vai acabar!

Bom é isso Nikos parabéns pelo cap e até a prox

Editado por Fimbul
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Oi Nikos como andas? Ótimo cap!

Primeiro começamos entre o teimoso Sorbens e o orgulhoso Faon, a qual foi bem legal apesar de curta, o novo ataque do cav de dragão me pareceu meio simplista mas entendo que o cara teve que se conter um pouco para não destruir o mapa. E justo a luta ia esquentar o cara vai e se joga no lago negro

Falando sobre esta armadilha ach que concordo com o Gustavo esperava mais dela, considerando que foi o Sertan que projetou pensava que ela o espírito e não o corpo da vítima, Ah e qdo o faon pulou eu sabia que ele usaria a cólera do dragão para escapar, o q tornou algo previsível mas bem legal já que explorou um aspecto meio esquecido o golpe, o de inverter fluxos de água, o q quero dizer é que eu ficaria o mesmo no seu lugar. Apenas deixaria a água parecida com um pesadelo cheia de fantasmas q ferissem o espírito da vítima

 

E no final todo o esforço do cara não serviu de nada já que ele ainda foi desprezado por todo mundo por sua falha. Poxa o cara consegue superar uma técnica de um dourado e não nada por isso? Ok objetivo daquilo td eraele sair vivo mas mesmo assim, o pessoal podia ter um pouco mais de companheirismo né

 

Qto aos outros arcos, a parte de Atlântida foi curiosa, me pergunto o que o Gale estava procurando, será que vai animar ai inútil da deolinda? ( vai até ela mesmo acha isso XD). O general de dragão marinho se mostrou muito gente boa, gosto de superiores assim, eles conseguem manter uma autoridade e respeito sem se mostrarem esnobes.

No final tivemos um prelúdio de uma grande luta , gêmeos vs câncer quero ver como isso vai acabar!

Bom é isso Nikos parabéns pelo cap e até a prox

 

 

Olá Fimbul! Estou bem! E aí?

 

 

Sim, foi curto porque eles não estavam num ambiente propício par aum combate. A nova técnica não é muito complexa, mas isso devido ao espaço e ao fato de ele também ser só um cavaleiro de bronze, apesar de toda a sua habilidade. Pois é, ele se jogou. ALiás, to fazendo poucas lutas ultimamente, deves estar querendo me matar. kkk

 

 

Também acabo concordando com vocês. Parece que Sertan os castigou muito mais psicologicamente do que o lago realmente oferecia. Se bem que Sorbens desmaiou, então não é tão simples assim. Quanto à saída, sim, eu peguei bem essa ideia. Eu sei que foi previsível, mas quis usar o próprio conceito da Cólera do Dragão.

 

Bem, ele foi menosprezado porque sofreu um castigo de Sertan. Ele simplesmente venceu o castigo, mas continuou com o fardo de ter feito a besteira de recebê-lo. Fora que a Legião de Atena até agora está me parecendo aquele escritório com um chefe carrancudo que só reclama dos defeitos e não elogia as qualidades.

 

Po, não chama a Deolinda de inútil, olha tudo que ela sofreu. :(. Gale estava procurando alguma coisa sim. Não dá de saber o que é, mas é algo que deixou ele muito satisfeito. Que bom que gostas de Febo, eu também gosto dele.

 

Final é final!

 

Abraços então FImbul

 

Obrigado pelos comentários

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Ficha dos Personagens: Capítulo 33

Fáon de Dragão: Cavaleiro de bronze, membro da Legião de Atena. Foi castigado por Sertan por brigar com Sorbens durante uma missão, mas conseguiu vencer a prova com êxito. Devido à indispliscência, acabou sendo menosprezado pelos companheiros da Legião e cada vez mais exigido nos treinamentos pelo canceriano. Em uma situação próxima do colapso, ele viu uma luz com um recado de Wezn, que lhe informou sobre uma colônia de Atlântida que estava prestes a ser fundada.

 

Sorbens de Mosca: Cavaleiro de prata, membro da Legião de Atena. Rival de Fáon, com uma situação bem semelhante ao do brônzeo. Menosprezado pelos companheiros e por Sertan por brigar, ele se recolhe no seu canto, cada vez mais isolado. Tentou acabar com Fáon, culpando-o pelo castigo, mas não conseguiu impedi-lo de se atirar no lago negro, sendo salvo por ele quando tentou segui-lo.

 

 

Tirsa de Cão Maior: Amazona de prata, membra da Legião de Atena. Alta, imponente, com cabelos negros amarrados com um rabo de cavalo. Impediu outra briga entre Sorbens e Fáon.

Gale:Aprendiz de Deolinda de Scylla. Invadiu os aposentos dos generais para procurar alguma coisa quando foi descoberto por Thetis. A comandante o repreendeu, pronta para castigá-lo, quando Febo de Dragão Marinho interveio e o salvou.

Thetis de Sereia: Comandante Marina, única que tem direito a frequentar os aposentos dos generais. Fiel a Poseidon, é severa, mas compreensível. Mesmo não aceitando a quebrada de regra de Febo, acabou perdoando-o por ser um general valoroso.

 

Febo de Dragão Marinho: General Marina. Nobre, valoroso e preocupado. Inventou uma mentira para salvar Gale, já que ele é a única luz da vida de Deolinda.

 

 

Alhena de Gêmeos Negro: Antigo cavaleiro de ouro, membro da Guarda de Ouro, renegado banido e agora insano a solta. Estava em meios aos destroços de uma cidade, se culpando, quando Sertan apareceu.

 

 

Sertan de Câncer: Cavaleiro de ouro, líder da Legião de Atena e antigo membro da Guarda de Ouro. Severo, carrancudo, parecendo incapaz de dar um sorriso. Apareceu diante de Alhena, pronto para acabar com o que estava pendente.

 

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CAPÍTULO 34

 

Alhena deu um longo suspiro e fitou aquele guerreiro resplandecente que pousava levemente no chão, demonstrando toda a sua imponência. O antigo cavaleiro de Gêmeos não ouvira nenhuma palavra que lhe fora dito, apenas travou sua expressão, não tirando os olhos nem um minuto de Sertan. O canceriano o encarava com uma expressão fechada, não menos agressiva, parecendo revelar certo grau de ódio.


Um brilho dourado rodeou Sertan, que elevava seu cosmo a todo instante. Ao mesmo passo, algumas massas ectoplasmáticas se misturavam com a fumaça dos destroços, tornando aquele ambiente ainda mais mórbido. Alhena parecia alheio a tudo isso. Sua face aos poucos começava a se amansar, tornando-se até um pouco infantil. Os olhos ficavam mais claros, enquanto o cabelo deixava de se agitar.


Determinado, Sertan ergueu o dedo indicador para frente, produzindo uma leve faísca, quando, por um instante, cessou o ataque. Um sorriso estava estampado no rosto infantil do cavaleiro negro de Gêmeos, deixando-o com uma aparência doce e aparentemente inofensiva. Lágrimas corriam pela face, demonstrando claramente um momento de felicidade. O canceriano não conseguia entender o que estava acontecendo.


– Sertan! Há quanto tempo, meu velho amigo? – cumprimentou Alhena limpando as lágrimas e agindo como uma criança que acabara de encontrar aquilo que tanto esperava. – Como conseguiste me achar aqui?


O dourado recuou com aquela pergunta e fechou ainda mais a expressão. Nunca imaginou ver Alhena naquele estado tão deplorável. Não sentia pena, porém, apenas mantinha a expressão fechada e de desprezo.


– O aroma de morte me atraiu para cá! – murmurou Sertan trazendo uma massa de almas para a palma da mão. Alhena parecia deslumbrado com aquilo tudo e aplaudia a cada instante. – As almas que acabaram de perecer em tuas mãos foram tantas que produziram uma distorção no mundo espiritual, tornando o fenômeno rastreável.


Um brilho surgiu nos olhos de Sertan, seguido de uma rosnada de raiva. Alhena agia indiferente àquelas expressões de rancor, aumentando ainda mais o sorriso.


– Sempre perspicaz! Mas como esperar menos do grande Sertan? – comentou o cavaleiro negro. – Vieste aqui para me buscar? Me chamar de novo para compormos a Guarda de Ouro? Mas os nossos companheiros estão mortos e Libânia me abandonou… Já sei, queres me recrutar de novo para a Legião de Atena. Eu ficarei muito feliz em te seguir. Seremos nós dois novamente.


Alhena andou saltitando para a direção de Sertan e tentou lhe dar um abraço, mas foi rispidamente derrubado. Não sabendo o que estava acontecendo, ele enxugou as lágrimas e olhou para frente. O canceriano apertava os dedos entre as mãos e bufava cada vez mais impaciente. Várias almas o rodeavam, se incendiando a um pequeno elevar de cosmos dele.


– Por que fizeste isto? – indagou Alhena, respirando forte. Seus cabelos aos poucos começavam a se agitar. – Eu fiz alguma coisa?


– Alguma coisa? ALGUMA COISA? – bradou Sertan irritado, apontando a palma da mão para ele. – Mataste centenas de inocentes nesta cidade, só para saciar o teu prazer. E eu sei que não foi a primeira vez.


– Eu não tive culpa, é mais forte do que eu… – justificou Alhena, olhando para baixo com uma expressão amável. – Eu preciso me controlar… eu preciso de ti!


– SILÊNCIO! Se Tamuz cometeu a idiotice de te deixar vivo, eu porei um fim nesse erro. Acabarei contigo agora mesmo e livrarei o mundo deste mal.


– Sertan… por favor… não me abandones… de novo!


– PESTE MALDITA!


Um pequeno espírito praticamente disforme emergiu das mãos de Sertan e avançou com dois minúsculos braços para frente. Alhena se arrepiou, pois jamais havia visto aquela técnica anteriormente. Seu desespero se misturava com as lamentações e as implorações, mas não era ouvido.


Não fazendo esforço para se defender daquela criatura, ele se sentiu envolvido e fraco. Logo, ela lhe agarrou o pescoço, cravando os pequenos dedos. Um frio começou a lhe dominar, bem como a inanição. Não conseguia raciocinar direito, ou sequer pensar em alguma forma de agir. Sentia os órgãos padecerem com uma temperatura gélida, ao mesmo passo em que a pele ardia e se deteriorava.


Sertan continuava a controlar aquele ataque, satisfeito, enquanto Alhena gritava desesperado, tentando, pela primeira vez, elevar o cosmo. Os cabelos do antigo geminiano se agitavam, à medida que era atingido. Não tardou e os olhos se tornaram mais escuros, até ficarem quase que totalmente negros.


– NÃÃO! – gritou Alhena rapidamente, produzindo uma grande barreira de ar, que se expandiu em instantes, destruindo tudo pelo caminho, arremessando Sertan para longe.


Sem perder a compostura, o canceriano arrastou o pé no chão e se manteve de pé. Lambeu os lábios, irritado, e olhou para frente. Alhena estava intacto, como se jamais tivesse sido atingido, revelando sua armadura negra. Tinha uma expressão altamente insana e fechada, parecendo corresponder o ódio que Sertan estava esboçando.


– Então tu me traíste de novo! – murmurou Alhena com uma voz seca a fria. – Achava que aquela vez tinha sido uma fraqueza, mas vejo que não foi bem assim. Está certo, pelo menos agora vieste sozinho e me deste a chance de me vingar por ter me atirado naquela ilha isolada!


Com um movimento rápido, Alhena fez um giro em arco com o braço, lançando uma chuva de grandes fagulhas de energia. Não obstante, Sertan fez rodopiou o dedo, conduzindo as massas ectoplasmáticas ao seu redor, fazendo uma leve barreira de fogo. Os filetes se dissiparam rapidamente, deixando o cavaleiro negro irritado com aquela falha.


No instante seguinte, as chamas se espalharam, rodeando todo o espaço. Alhena respirou fundo com a temperatura, limpando o rosto por causa do calor. Sentia dor e, mais do que isso, uma imensa agonia, como se sua pele estivesse pronta para ser dilacerada.


Com uma expressão séria, Sertan ergueu o dedo para cima, formando inúmeras bolas de fogo, atingindo o adversário, derrubando-o. Sem descansar, ergueu a outra mão, ampliando o buraco do Sekishiki. Mais centenas de almas começaram a descer, se incendiando no minuto seguinte, prontas para atacar o geminiano, que se debruçava de dor com as queimaduras.


Entretanto, com um elevar de cosmo rápido, Alhena formou uma barreira de ar e energia, que se expandiu, consumindo todas as almas e acertando o cavaleiro de Câncer em cheio. Engolido por aquela pressão, Sertan tentou reagir, mas acabou tombando no chão, completamente afetado.


– Parece que o grande Sertan não consegue me enfrentar sozinho. – ironizou Alhena com uma voz fina e um olhar insano, mudando em seguida para um tom firme e sério. – Agora que não tens o restante da Guarda de Ouro para te ajudar, eu poderei te liquidar facilmente.


Irritado, Sertan apoiou o braço no chão e se levantou, ainda cambaleante. Olhava para o oponente com desprezo, não conseguindo aceitar aquela situação. Alhena, por outro lado, parecia estar saboreando aquela luta e se divertia, não perdendo o tom de ódio que emitia ao observar o canceriano.


Pronto para acabar com a batalha, Alhena cruzou os punhos e ergueu os braços, aumentando o cosmo de maneira incrível. Sertan observou aquele movimento e um frio lhe atingiu por dentro. Sabia exatamente o que estava prestes a vir.


– É o teu fim, Sertan! – exclamou Alhena, com o cosmo chegando ao limite. – EXPLOSÃO GALÁCTICA!


Um silêncio se espalhou, como se o vácuo do espaço tomasse conta de tudo. Não se podia mais ouvir praticamente nada, apenas o som de uma pequena força se expandindo a partir de um ponto, tomando proporções inimagináveis. A luz começava a se propagar, bem como uma quantidade infinita de energia. Era como se uma supernova estivesse prestes a emergir.


A destruição se espalhava. Se antes os rastros do fim da cidade contaminavam o local, agora tudo, até a mais minúscula molécula, era consumida por aquela explosão. O ataque se expandiu até se findar num raio de quilômetros. A cobertura do solo e tudo no caminho haviam sido desintegrados. Não restara nada, apenas um grande chão desértico, formado por areia.


Alhena respirou fundo em meio ao nada, com um grande sorriso estampado. Uma profunda sensação de plenitude lhe atingiu. Há quanto tempo vivera com aquele vazio dentro de si? Como não pensara antes que somente a destruição do traidor poderia acalmar-lhe o ímpeto por pelo menos algum tempo? Conseguira a vingança e não tinha ideia de que ela seria tão saborosa.


De repente, um estalo lhe atingiu e ele avançou. Não obstante, uma bolha de sangue saiu de sua boca. Com um olhar assustado, ele olhou para trás. Todo ferido, Sertan retirava rapidamente um punho blindado das suas costas. Alhena suspirou e cambaleou. A proteção traseira da armadura negra de Gêmeos se rachara em poucos segundos. Sabia que ela tinha salvado a sua vida, bem como seu reflexo.


– Achou que teu truque poderia me derrotar? – rosnou Sertan com olhos superiores, não perdendo a expressão fechada. – Eu conheço todos os teus ataques, Alhena. Consegui escapar rapidamente pelo buraco do Sekishiki, mas tu és tão medíocre que nem notou.


Alhena tremeu o rosto e olhou para frente. Gastara grande parte de sua energia naquele ataque. Sabia que conseguiria lançá-lo novamente, mas sem a mesma intensidade. Se seu golpe mais devastador não conseguira atingir Sertan com toda a potência, quem diria uma tentativa mais enfraquecida?


Antes que pudesse pensar em agir, uma mão lhe puxara o pé. Pequenos corpos em estado de putrefação começaram a subir pelas suas pernas, ao mesmo ponto em que Sertan se concentrava, lançando mais uma chuva de fogos. Sentia a pele queimando, principalmente nas costas, onde fora atingido pelo ataque blindado do oponente.


Sem pensar duas vezes, Alhena ergueu o cosmo, produzindo novamente a pressão de ar, liquidando com os corpos. Sertan, por outro lado, deu um salto para trás e se livrou de outro ataque.


Alhena o encarava com ódio. Precisava se vingar. Não podia aceitar outra coisa. Sertan um dia lhe traíra e ele precisava descontar aquilo. Não havia mais nada na sua mente. Só o desejo de vingança. Teria que acabar com o oponente e conseguiria novamente aquela sensação de plenitude.


Sem pensar duas vezes, ele lançou dezenas de fagulhas de energia, defendidas rapidamente por Sertan, que recuou um pouco, ajoelhando-se. Aproveitando o momento, Alhena ergueu os braços e concentrou o cosmo. Iria atacar naquele momento e destruí-lo. Sertan ergueu a sobrancelha, pronto para se defender, quando o oponente exclamou:


– EXPLOSÃO… NÃO… OUTRA DIMENSÃO!


O céu se rasgou num instante, criando uma grande passagem interdimensional. Impressionado com a mudança de estratégia, Sertan ergueu a sobrancelha de forma confiante e abriu o buraco do Sekishiki, pronto para escapar daquele ataque. Sabia que jamais seria afetado, pois também poderia andar livremente entre as dimensões.


Alhena lançou-lhe várias fagulhas de energia, todas defendidas, produzindo uma nuvem de fumaça que tomou conta do local. Satisfeito, Sertan concentrou ainda mais o buraco do Sekishiki, não se movendo nem um milímetro em direção ao portal do oponente, mesmo com os ataques recebidos.


Sertan manteve o ar superior por mais alguns segundos, quando um estalo lhe surgiu à mente. Com um agitar de braços, ele dissipou a nuvem de fumaça e seu rosto se fechou de raiva ao ver que Alhena se distanciava, em meio ao amálgama entre as dezenas de dimensões que havia criado.


Não obstante, Sertan pulou no buraco do Sekishiki, e, no instante seguinte, surgiu de frente para Alhena, em meio ao espaço interdimensional. O cavaleiro negro de Gêmeos estava com uma expressão determinada e diferente da de antes. O ódio nos olhos dele parecia ter sido dissipado, bem como qualquer insanidade. Seus cabelos castanhos estavam lisos e sua face madura e superior.


– Não fugirás de mim, Alhena! – bradou Sertan, com uma expressão fria. – Não irias se vingar de mim?


– O ódio estava me cegando, mas lembrei que tenho coisas mais importantes para fazer, coisas para terminar. – respondeu o renegado com uma firmeza no olhar. – Sai do meu caminho, agora!


– Jamais! – respondeu Sertan, flutuando instavelmente em meio ao nada. – CHAMAS DEMONÍACAS!


Várias almas emergiram do buraco por onde Sertan se deslocou, se incendiando no minuto seguinte. Como uma chuva de fogo, elas avançaram, mas foram dissipadas por uma grande barreira de ar produzida por Alhena, que atingiram o canceriano, fazendo-o rodopiar naquele espaço. Ao mesmo passo, o cavaleiro negro avançava, ficando cada vez mais longe.


– Não escaparás, Alhena! – bradou Sertan, tendo dificuldades de se mexer. – Mesmo que fujas agora, eu te caçarei! O teu rastro de morte te segue por onde passas!


– Mesmo? – indagou Alhena, com um olhar cada vez mais determinado. – Então, mesmo que eu enlouqueça com o vazio e o desejo, eu me conterei. Sertan, não me acharás, porque… até eu terminar o que preciso fazer, eu não voltarei a… MATAR!


Uma pressão de ar e energia foi produzia por Alhena, se espalhando de maneira muito mais rápida que antes. Preparado, Sertan ergueu os braços para frente, mas não conseguiu impedir ser arrastado vários metros para trás, sem danos significativos.


Irritado, ele olhou para frente, pronto para contra-atacar, quando Alhena, confiante, abria outra passagem e desaparecia de vista.

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Os cabelos loiros e longos de Fáon se agitavam com a brisa marítima. Estava trajando a armadura de bronze de Dragão, de pé sobre um barco pequeno, todo de madeira, que tremulava para cima e para baixo conforme a ondulação do oceano. Mantinha um olhar fixo no horizonte, não deixando de apresentar um sorriso recheado de esperança nos lábios, como se toda a sua vida dependesse daquele momento.


Sua determinação tinha motivos reais. Estava em uma situação delicada na Legião de Atena e tinha certeza que ela iria piorar drasticamente caso a sua missão falhasse. Porém, se conseguisse destruir uma colônia antes mesmo de ela ser fundada, adquiriria um destaque nos olhos de Sertan, que deixaria Sorbens irritado e Wezn orgulhosa. Não poderia falhar.


– Vais ficar viajando nos teus pensamentos ou vais cumprir logo a tua missão? – indagou uma voz do outro lado do barco.


Fáon se virou rapidamente, não perdendo o sorriso no rosto, o que contrastava com a expressão tediosa do seu companheiro de viagem.


Era um rapaz pequeno, com um porte encurvado e com a pele muito branca. Apesar disso, era dotado de uma postura musculosa e até respeitável. Já havia passado pela juventude há algum tempo, mas a baixa estatura lhe conferia uma aparência infantil quase que indissociável. Possuía cabelos loiros, extremamente lisos e escorridos, indo até a metade do pescoço, formando uma franja que se findava no início dos olhos verdes. Se mexia de um lado para o outro a cada instante, como se não conseguisse ficar parado nem por um momento.


Vestia uma armadura azulada, de baixo poder defensivo. Os braços eram revestidos até os cotovelos, onde brotava uma pequena nadadeira. O padrão se repetia nas perdas, protegendo-o apenas até os joelhos. Na cintura havia apenas um leve cinto, também da mesma cor. O peitoral era largo, se estendendo nos ombros, formando duas pontas. Findando, possuía uma tiara, que se misturava em meio aos cabelos loiros, apresentando um formado ondulado.


– Tu não percebes o quanto esse momento é importante, Gibrial de Golfinho? – indagou Fáon, entusiasmado. – Se completarmos essa missão, estaremos de bem com o grande Sertan.


– Eu já estou de bem com o grande Sertan… se é que isso é possível. – retrucou Gibrial, estalando os dedos. – Vim aqui principalmente para te ajudar. Claro que conseguir algum crédito com ele também não é se de jogar fora.


– Então, por que estás reclamando? Por acaso estás enjoado com a agitação do mar? – zombou Fáon, gargalhando depois. Gibrial, por outro lado, manteve-se sério.


Um barulho, no entanto, chamou a atenção de ambos. Um pequeno vulto surgiu no horizonte, logo tomando a forma de uma grande embarcação de madeira. Fáon deu um sorriso de satisfação ao ver uma vela central com um grande tridente estampado. Gibrial moveu o pescoço um pouco para o lado, demonstrando menos impaciência. Finalmente o alvo havia chegado.



Sem pensar duas vezes ou esperar qualquer comando de Fáon, o cavaleiro de Golfinho saltou para frente do barco. Estava de pé, se equilibrando na proa, com os braços cruzados em frente ao peitoral. Obstinado, ele agitou as mãos, elevou o cosmo rapidamente e exclamou:


– NÉVOA DA PERDIÇÃO!


Um nevoeiro se formou ao redor do barco, se espalhando rapidamente conforme o cosmo de Gibrial se expandia. O cavaleiro permanecia praticamente imóvel, só movendo as mãos. Seus olhos verdes brilhavam, parecendo mais intensos à medida que a névoa tomava rumos cada vez mais amplos, se aproximando da grande embarcação atlante. Fáon aplaudia a habilidade, não escondendo sua ansiedade.


Sem perder a concentração, Gibrial sussurrou algumas palavras, aumentando a densidade da névoa, que agora envolvia praticamente toda a grande embarcação que se aproximava. Fáon forçava a vista, mas não enxergava nada além de meros vestígios da sombra do navio que cessava o movimento, demonstrando querer escapar da névoa. Parecia ser impossível distinguir qualquer coisa pequena além de alguns palmos de distância.


– Vou agora! – disse Gibrial, abrindo os olhos e abandonando a postura de concentração. – Quando eu emitir o sinal, tu entrarás em ação e fará o que nós combinamos.


Fáon concordou com a cabeça, ao mesmo passo em que o cavaleiro de Golfinho dava um gigantesco salto, desaparecendo em meio ao nevoeiro.


Com um movimento harmônico, Gibrial dançou no ar e se agarrou na lateral do grande navio atlante, no local onde emergia um dos remos. Sem muita dificuldade, ele escalou rapidamente, deu um salto e parou de pé, próximo à popa. Apesar de toda a névoa que havia produzido, conseguia ver perfeitamente os detalhes do local.


O espaço de cima do navio era gigantesco e estava quase que plenamente ocupado. As pessoas andavam de um lado para o outro, parecendo confusas e cegas com a falta de visão. Vez ou outra, elas se esbarravam ou chocavam com o mastro que sustentava a grande vela central, começando a entrar em desespero no momento seguinte. Gibrial mantinha a atenção, não parecendo se divertir com aquilo.


– Agora, perdoem-me pelo que eu farei. – sussurrou ele baixinho. – CÂNTICO DE REFOLGO!


Agindo com calma, Gibrial moveu os dois braços para cima, ergueu os indicadores e os colocou um pouco acima da orelha. Ao mesmo tempo, uma melodia pacífica e lenta começou a ser emitida. O som se espalhou rapidamente, atingindo todos os cantos do navio. Como que num estalo, as pessoas cessaram o desespero e sentaram no banco que rodeava as margens do navio. Aparentavam estar cansadas, prontas para se entregar ao sono.


A música continuava, se tornando cada vez mais alta, mas não abandonando seu ritmo lento. As pálpebras de cada um se tornaram pesadas e, antes que se dessem conta ou discutissem a razão do cansaço, o sono as consumira completamente. Estavam todas dormindo, sem ações, espalhadas em meio ao chão do navio.


Gibrial abaixou os braços, satisfeito, cessando a melodia. Em seguida, moveu a mão para frente, produzindo um pequeno emaranhado de bolhas. Sem esperar duas vezes, ele ergueu o punho, pronta para lançar as bolhas no ar, quando algo o atingiu por trás e o derrubou no chão.


Intrigado, ele colocou o braço no chão e se ergueu. A dor estava insuportável. Era como se alguém tivesse derramado uma calda de água quente sobre as suas costas, causando-lhe queimaduras permanentes. Não obstante, ele abriu os olhos e, no mesmo instante, seu queixo caiu. Todas as pessoas haviam desaparecido.


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Capítulo 34 lido.

 

A luta entre Alhena e Sertan ficou inconclusiva, no entanto, foi bem ardiloso e planeada nas medidas de contra ataque. A maneira como usaste as técnicas de Cancer foi muito bom, certamente a personalidade sádica de Alhena é bem mais poderosa e convita do que aquela personalidade mais infantil que nada lhe serviu e quase morreu.

 

Tamuz é bem malvisto por causa da sua piedade e da morte também.

 

Na segunda parte, curti bastante a companhia do Gibrial com Faón e da sua habilidade bastante eficaz e "rentável" para a missão dele. As coisas encaminham bem, pelo menos é o que aparenta.

 

Parabéns por este capítulo e abraços, mon ami.

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Capítulo pequeno, hein? Ou não?

 

Gostei, Nikos! A batalha entre Sertan e Alhena me pareceu bem condizente com o nível de poder deles. Porque assim, ambos são guerreiros que possuem um Cosmo do nível de um Cavaleiro de Ouro, então gostei que mantiveste o confronto bem equilibrado. Estava impossível de saber quem ia ganhar, ou se haveria um vencedor. Nada parecia realmente efetivo e os ataques desferidos, em sua maioria, não conseguiam acertar seus respectivos alvos, ou quando acertavam, não causavam um dano significado em nenhum dos dois combatentes.

 

O desfecho foi bacana, com Alhena conseguindo fugir novamente (Ele sempre dá um jeitinho de escapar!) e Sertan acabou falhando. Acredito que ele retorne para a Legião de Atena e, com isso, vai notar a ausência de Fáon. Tomara que o Dragão cumpra bem sua missão de destruir a colônia substituta de Anfitrites para não ser punido.

 

Fáon e Gibrial... Achei que o Dragão tivesse ido sozinho cumprir sua missão. Acabei gostando do Golfinho por causa de sua impaciência... Seus golpes também me agradaram. E o final do capítulo deixa tudo muito vago. Chutaria um Marina de Poseidon protegendo a embarcação Atlante, mas do jeito que você é, não duvidaria se fosse o Cavaleiro de Dragão a ter atacado-o sorrateiramente para ficar com toda a glória do provável sucesso de sua missão.

 

Abraços e parabéns!

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Capítulo 34 lido.

 

A luta entre Alhena e Sertan ficou inconclusiva, no entanto, foi bem ardiloso e planeada nas medidas de contra ataque. A maneira como usaste as técnicas de Cancer foi muito bom, certamente a personalidade sádica de Alhena é bem mais poderosa e convita do que aquela personalidade mais infantil que nada lhe serviu e quase morreu.

 

Tamuz é bem malvisto por causa da sua piedade e da morte também.

 

Na segunda parte, curti bastante a companhia do Gibrial com Faón e da sua habilidade bastante eficaz e "rentável" para a missão dele. As coisas encaminham bem, pelo menos é o que aparenta.

 

Parabéns por este capítulo e abraços, mon ami.

 

Olá SAAINT!

 

Ficou, Alhena se mandou antes que pudessem acabar! Fazer o que! Que bom que os dois continuaram vivos, ficaria muito chateado se qualquer um deles morresse. E a luta foi como disseste, um analisando o outro muito bem, com poucos ataques efetivos.

 

As técnicas de Câncer, principalmente as de Sertan são sempre difíceis de trabalhar, tem que ser um cavaleiro bem habilidoso e inteligente como Sertan para poder fazer. Será que é mais poderosa Saint? EU julgo que ela tem menos receio de atacar, como Alhena falou para as nereidas. Essa personalidade não se segura.

 

Tamuz não é malvisto, kkk. Só pelos rebeldes Libânia e Sertan que, depois de CONCORDAREM aparentemente com a punição imposta pelo virginiano, perceberam a grande falha que ela tinha.

 

O final é o final, não dá muito de comentar!

 

 

Valeu então Saint e nos falamos

 

 

Capítulo pequeno, hein? Ou não?

 

Gostei, Nikos! A batalha entre Sertan e Alhena me pareceu bem condizente com o nível de poder deles. Porque assim, ambos são guerreiros que possuem um Cosmo do nível de um Cavaleiro de Ouro, então gostei que mantiveste o confronto bem equilibrado. Estava impossível de saber quem ia ganhar, ou se haveria um vencedor. Nada parecia realmente efetivo e os ataques desferidos, em sua maioria, não conseguiam acertar seus respectivos alvos, ou quando acertavam, não causavam um dano significado em nenhum dos dois combatentes.

 

O desfecho foi bacana, com Alhena conseguindo fugir novamente (Ele sempre dá um jeitinho de escapar!) e Sertan acabou falhando. Acredito que ele retorne para a Legião de Atena e, com isso, vai notar a ausência de Fáon. Tomara que o Dragão cumpra bem sua missão de destruir a colônia substituta de Anfitrites para não ser punido.

 

Fáon e Gibrial... Achei que o Dragão tivesse ido sozinho cumprir sua missão. Acabei gostando do Golfinho por causa de sua impaciência... Seus golpes também me agradaram. E o final do capítulo deixa tudo muito vago. Chutaria um Marina de Poseidon protegendo a embarcação Atlante, mas do jeito que você é, não duvidaria se fosse o Cavaleiro de Dragão a ter atacado-o sorrateiramente para ficar com toda a glória do provável sucesso de sua missão.

 

Abraços e parabéns!

Fala Gustavo!

 

O capítulo teve 11,5 páginas em A5 no Word. Não tá tão pequeno não. Pequeno é abaixo de 10. Talvez porque aconteceram poucas coisas, tenha aparentado ser mais curto. Mas não foi não na realidade! Mas quebom que falas que meus capítulos tão curtos, isso mostra que tá tendo ritmo.

 

 

A luta foi exatamente o que resumiste. Ambos são guerreiros de elite, foram da Guarda de Ouro. Seria bem irreal se houvesse uma grande diferença de poder. Pelo contrário, cada um tem suas habilidades próprias, grandes técnicas e, por isso, conseguiram fazer essa luta curta ficar equilibrada na medida em que deu. Além disso, Alhena estava amplamente cego pela vingança contra Sertan. (Segunda vez que ele fala que Sertan o traiu).

 

 

Além disso, como os dois lutaram na Guarda de Ouro, ambos conhecem as técnicas principa do adversário, tanto que já sabiam mais ou menos como revidar ou escapar. Foi tudo um jogo de xadrez, com movimentos bem cautelosos e bem mais defensivos. Esse conhecimento era tanto que Alhena até estranhou o Sertan usar uma técnica diferente.

 

O desfecho foi bacana e importante! Não te esqueças dele! kkk! Alhena escapou, abandonando seus desejos de vingança. Aparentou estar um pouco mais são. Dessa vez pelo menos ele fugiu na raça e não sorrateiramente como foi contra Libânia!

 

 

Fáon tem que cumprir essa missão direito ou Sertan o jogará às moscas, sem trocadilhos, ou melhor, com!. kkk!

 

Bem, até alguém impulsivo como Fáon sabe que não é certo atacar sozinho. Pegou alguém com vantagem no mar. Gostaste do Golfinho pela impaciência? uhauhauh. Olha as qualidades que te atraem. kkk

 

Bem, o final é o final, falamos disso no próximo capítulo ou não.

 

 

Abração

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Voltando aos poucos...

 

Capítulo 30

 

Formidável toda encenação com Libânia, Alhena e os Cavaleiros Negros. Aliás, cada vez mais a Amazona de Ouro de Peixes reafirma seu papel de destaque compondo o seleto grupo que representa os “pilares” de Atlântida.

 

Sua participação final com o Grande Mestre, nem tanto pela menção da fuga do Gêmeos Negro (abro um parênteses aqui para tecer elogios quanto a beleza dessa cena. Achei-a muito bem construída), mas sim pelo desdém demonstrado abertamente pela figura do regente do Santuário, deixaram as coisas bastante tensas para o próximo capítulo.

 

Noutro arco da história...

 

Propus e Mona são colocados em cena desde a partida do rapaz para o Santuário.

 

Confesso que não foi aquilo que esperava e nem que gostaria.

 

Meu descontentamento não tem qualquer fundamento além do capricho de um leitor chato que gostaria de ver na história aquilo que meio que fantasia e pressupõe ao ler.

 

No mais, a história se manteve de alto nível, oscilando apenas, como vem sendo de hábito, nas batalhas que pecam por não passar emoção e nem demonstrar uma estética notável. O que claro, não ofusca o mérito da obra que conta com outros atrativos que por si só, são mais que suficientes para me manter interessado.

 

Abraços e logo estarei de volta, lendo e comentando os capítulos que me restam para manter-me atualizado.

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Voltando aos poucos...

 

Capítulo 30

 

Formidável toda encenação com Libânia, Alhena e os Cavaleiros Negros. Aliás, cada vez mais a Amazona de Ouro de Peixes reafirma seu papel de destaque compondo o seleto grupo que representa os “pilares” de Atlântida.

 

Sua participação final com o Grande Mestre, nem tanto pela menção da fuga do Gêmeos Negro (abro um parênteses aqui para tecer elogios quanto a beleza dessa cena. Achei-a muito bem construída), mas sim pelo desdém demonstrado abertamente pela figura do regente do Santuário, deixaram as coisas bastante tensas para o próximo capítulo.

 

Noutro arco da história...

 

Propus e Mona são colocados em cena desde a partida do rapaz para o Santuário.

 

Confesso que não foi aquilo que esperava e nem que gostaria.

 

Meu descontentamento não tem qualquer fundamento além do capricho de um leitor chato que gostaria de ver na história aquilo que meio que fantasia e pressupõe ao ler.

 

No mais, a história se manteve de alto nível, oscilando apenas, como vem sendo de hábito, nas batalhas que pecam por não passar emoção e nem demonstrar uma estética notável. O que claro, não ofusca o mérito da obra que conta com outros atrativos que por si só, são mais que suficientes para me manter interessado.

 

Abraços e logo estarei de volta, lendo e comentando os capítulos que me restam para manter-me atualizado.

Olá Leandro, que bom tê-lo novamente!

 

 

Vamos aos comentários...

 

 

Que bom que gostaste da relação envolvendo Libânia, Alhena e os Cavaleiros Negros. Foi algo importante porque trouxe de volta Alhena à ativa e o reencontro da amazona com o refúgio. Eu adoro a pisciana, mesmo, uma das minhas personagens favoritas na trama, que bom que também gostas dela.

 

Bem, quanto a este desdém... Não dá de falar muito dele, mas puxando pela memória. Libânia desapareceu do refúgio na mesma época que Sertan, então provavelmente a relação dela com o mestre não era das melhores. Dá de deduzir isso mais ou menos. QUe bnom que gostaste dessa cena.

 

Falando de Propus e Mona, não era o que tu querias, mas essa cena tem algo bem importante. Não te esqueças dela. kkkk!

 

 

As batalhas, como bem sabes e eu não tenho vergonha de dizer, não são o meu forte. E talvez eu nem esteja tão preocupado em melhorá-las, porque prefiro, no meu inconsciente e consciente, trabalhar aa trama. Por isso tens toda a razão de me criticar. Não sei se vou melhorar, posso tentar, mas acho que não é algo que terei ânimo para aperfeiçoar grandemente.

 

Que bom que, pelo menos, os outros fatores estejam de agradando, ao menos :D. Fico feliz.

 

 

 

Valeu e sem pressa, final de semestre é fogo,

 

Abração

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Oi Nikos td bem ? Seu cap foi bem interessante

Primeiro tivemos entre um dourado verdadeiro e um dourado negro, o qual foi bem desenvolvido, esta personalidade infantil do Alhena me irrita um pouco pq ele parece ingênuo demais, prefiro qdo ele é insano mesmo!XD

Os dois pareciam ter poderes equivalentes, claro que Sertan era mais centrado e por isso levou vantagem, foi interessante como ele escapou da explosão galatica mas acho que se o gêmeos negro fosse um pouco mais astuto poderia ter impedido isso com seu poder dimensional. No final então finalmente foi revelado que Alhena tem um objetivo, seja ele qual for, o que mostra que ele não é um louco sem propósito, é apenas um maluco mesmo XD

 

Bom depois vimos faon e golfinho atacando um navio, o novo cav de bronze mostrou ter poderes versáteis, só estou curioso para saber quem surpreendeu ele, será que essa coisa de nova colônia não foi uma armadilha de Atlântida para atrair os cavs? Realmente a ultima passagem me deixou intrigado

 

Parabéns pelo cap Nikos

E até a prox

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Olá Fimbul!

Comentamos quase que ao mesmo tempo na fanfic do outro!


Agora vamos para o teu comentário!


Que bom que gostaste da luta! Não foi nada extraordinário, mas foi o suficiente para manter algo equilibrado. A personalidade infantil do Alhena irrita né? Mas eu penso um pouco também nele, coitado! Sofre de multipersonalidade, deve ser muito foda. E acho que essa personalidade infantil dele é mais para mostrar a carência e a solidão dele. A princípio é isso que me está parecendo.


Então Fimbul, é mais ou menos isso. Sertan esta mais centrado e frio, conseguindo agir com mais astúcia, só que Alhena não se continha, por causa da sua insanidade no momento. Então, no final, acaba equilibrando e nenhum consegue vencer o outro.

Alhena não pensou em usar a outra dimensão porque ele não imaginaria que Sertan poderia escapar do seu ataque. Ele foi bem ingênuo na realidade, ou então egocêntrico de mais.

Gostei do seu comentário sobre: ele é apenas um maluco mesmo. Pois então, é a segunda vez que Alhena fala que precisa fazer alguma coisa. A outra foi com Libânia, não sei se lembras? Ele disse que ela o tinha impedido de fazer coisas importantes. To curioso!

Pois é Fimbul? Tua possibilidade é interessante! Será? Não parei para pensar e tirar conclusões definitivas!


É isso então! Valeu e abração.

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Ficha dos Personagens: Capítulo 34

Sertan de Câncer: Cavaleiro de ouro renegado, líder da Legião de Atena. Descobriu onde Alhena estava, devido ao rastro de morte produzido por ele. Tentou liquidá-lo como forma de acabar com suas atrocidades, mas não conseguiu evitar que ele escapasse.

 

 

Alhena de Gêmeos Negro: Antigo geminiano, agora cavaleiro negro foragido. Possui multipersonalidade, passando do infantil até o lado mais insano. Foi tomado pela alegria ao reencontrar Sertan, seu antigo companheiro da Guarda de Ouro. Contudo, quando foi atacado, um ódio despertou no seu interior, querendo se vingar ao máximo do canceriano, justificando não aguentar mais uma traição do mesmo. Porém, no auge da batalha, acabou desistindo do ataque e escapou, jurando que até conseguir o que queria, ele não voltaria a matar.

 

Fáon de Dragão: Cavaleiro de bronze, membro da Legião de Atena. Com sua situação em péssimas condições dentro da instituição rebelde, ele partiu com um companheiro, pronto para liquidar com uma colônia antes mesmos de ser fundada, esperando ganhar alguma gratificação do seu líder Sertan.

 

 

Gibrial de Golfinho: Cavaleiro de bronze, membro da Legião de Atena. Com incríveis habilidades na água, acompanhou Fáon em sua missão, um pouco a contragosto. Utilizando técnicas diversas, ele produziu uma grande névoa, o suficiente para obrigar o navio atlante a parar forçosamente. Aproveitando-se da situação, ele saltou no barco e pôs todos os tripulantes para dormir com seu "Cântigo de Refolgo". Satisfeito, ele ergueu o braço para avisar o cavaleiro de Dragão, quando foi golpeado e atirado no chão. Ao se levantar, seus olhos se arregalaram. Todas as pessoas do navio haviam desaparecido.

 

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CAPÍTULO 35

 

Gibrial mordeu os lábios e cambaleou para trás. Continuava a sentir uma forte dor de queimadura nas costas, o que prejudicava inclusive sua capacidade de pensar. Olhava de um lado para o outro, tentando entender o que acabara de acontecer. Contudo, só via a superfície do barco completamente vazia, em meio à névoa que estava se tornando cada vez mais fraca, conforme seu cosmo diminuía.


Tentando se recompor, ele se ergueu e adotou uma postura de combate, mantendo uma expressão séria e atenta. Ao mesmo tempo, um forte cheiro de fumaça começava a ser produzido. Sem tirar a atenção, ele corria os olhos pela embarcação, procurando a fonte do ataque, quando seu queixo caiu ao ver a origem do odor desagradável. Havia uma cortina de chamas corroendo a parte traseira do navio.


Antes que pudesse pensar em agir, uma luz cortou a nuvem de fumaça e veio em sua direção. Num impulso, ele saltou para trás, mais uma vez cambaleando, mas conseguindo escapar do golpe. Uma chama se formara à sua frente, no local onde estava. Para piorar, a fumaça se tornava cada vez mais forte, bem como o fogo que se alastrava por toda a embarcação.


Uma risada cortou o ar após mais um ataque. Gibrial respirou fundo e olhou para frente. Uma figura com um longo manto, com o rosto coberto por um capuz, andava em meio ao pouco que restara da névoa, caminhando imponentemente. Mantinha uma postura ereta, o que, combinado com sua alta estatura, lhe conferia uma grande aura de superioridade.


Gibrial engoliu a saliva e avançou os braços. Percebia o grande cosmo daquela figura, que poderia superar inclusive os membros mais fortes da Legião de Atena, à exceção de Sertan. Parecendo perceber o receio do cavaleiro, ela avançou alguns passos e colocou a mão para frente, erguendo uma grande lança.


– É uma pena, esperava encontrar gente mais importante, mas me parece que és realmente um mero cavaleiro de bronze. – pronunciou a entidade com uma voz seca.


– Quem és tu? Não deixarei que se aproxime de mim! – exclamou Gibrial, agindo sem pensar. – BORBULHAR OCEÂNICO!


Com um movimento rápido, o cavaleiro avançou os dois braços, juntando as mãos no formato de uma concha. Uma rajada praticamente infinita de pequenas bolhas foi lançada, seguindo uma trajetória retilínea. Não obstante, a criatura largou o manto no chão, deu um salto para frente, rodopiou a lança e, com um ataque em arco, acertou Gibrial, atirando-o para trás.


Ferido, ele abriu os olhos, quando seu queixo caiu mais uma vez. O oponente à frente era um homem de cabelos brancos extremamente longos, com um rosto fechado e cheio de rugas. Sua pele estava afetada pelo tempo, praticamente toda desgastada. Nem a proteção esverdeada que lhe recobria tirava a aparência de um homem extremamente envelhecido.


– Estás vestindo uma escama! – murmurou Gibrial, respirando forte em meio à fumaça que continuava a crescer. – Mas afinal, quem és tu?


– Cavaleiro de bronze, presta atenção nas minhas palavras, pois elas serão as últimas que ouvirás. – falou a figura. – Eu sou Altevir de Serpente Marinha, comandante marina do Mar Adriático.


Os olhos de Gibrial se arregalaram no mesmo instante. Toda aquela situação parecia estar muito estranha.


– Não é possível! O grande Sertan matou o comandante de Serpente Marinha e ele era bem mais jovem do que tu. – retrucou o cavaleiro, olhando-o desconfiado. – Eu mesmo estava presente naquele dia, apesar de não ter visto a luta.


Altevir respirou fundo e apertou os dedos firmemente como se estivesse com raiva.


– Estás falando com certeza de Berílio, aquele incompetente que me tirou do descanso. – rosnou o marina, mostrando o brasão prateado com um tridente estampado que carregava no peito. – Eu era o antigo comandante do Mar Adriático até alguns anos. Mas, pela minha idade, eu cedi o meu posto para aquele imprestável, que já o desperdiçou na primeira missão. Tive que voltar e planejar tudo isso!


– O que estás dizendo? – indagou o brônzeo. – Foste tu que provocaste aquelas ilusões?


– É claro que fui eu! – continuou Altevir. – A Legião de Atena me devolveu ao trabalho. Por isso estou me dedicando a erradicá-la de uma vez. Quando Poseidon resolveu fundar uma nova Anfitrites, eu tive uma ideia. Sabia que vocês dariam um jeito de descobrir e vir nos atacar. Por isso, eu trouxe esse barco vazio e plantei uma notícia falsa sobre o trajeto. Enquanto isso, o verdadeiro navio faz um curso bem maior, mas longe daqui e de maneira segura. Pensava que iria derrotar grande parte da Legião. Mas, para o meu desgosto, vieram apenas dois cavaleiros.


– Dois cavaleiros… FÁON! – gritou Gibrial, preocupado, virando-se para trás.


– Não adianta ir atrás do seu companheiro, agora ele já teve ter virado alimento para as minhas criaturas. – provocou Altevir, fincando a lança no chão, deixando Gibrial ainda mais nervoso. – Mas não te preocupas, pois logo tu te juntarás a ele.

– Tu és uma cobra traiçoeira! – exclamou o cavaleiro, se voltando para o marina. – Não permitirei que continues a ficar com esse ar superior. BORBULHAR OCEÂNICO!


Gibrial moveu os braços, produzindo mais uma vez a rajada de bolhas. Sem se preocupar, Altevir simplesmente rodopiou a lança rapidamente, conseguindo bloquear completamente o ataque adversário, deixando o cavaleiro abismado. Não conseguia entender como seu golpe poderia ter sido anulado tão facilmente.


– Agora verás o que é um poder de verdade! – ameaçou o comandante, apontando a lança para frente. – SERPENTE INCANDESCENTE!


Uma espiral de fogo rodeou a lança de Altevir, formando uma imensa cobra flamejante. Gibrial tentou escapar, mas não conseguiu combater a velocidade do ataque. Por um instante, se sentiu completamente engolido por aquele réptil incandescente. Seu corpo queimava, bem como sua armadura. Parecia ser impossível escapar ou aguentar mais alguns segundos diante daquele poder.


Parecendo satisfeito, Altevir deu uma leve risada e recuou a lança. No mesmo instante, as chamas se cessaram, derrubando o cavaleiro no chão, que gemia de dor. Seu corpo estava todo vermelho, tomado pelas queimaduras. Parte da armadura já estava rachada, enquanto o restante parecia ter perdido o brilho e a vivacidade. Estava praticamente morta.


Tentando se reerguer, Gibrial forçou a mão no chão e conseguiu ficar de pé, apesar das intempéries. Sofria com as queimaduras e ainda mais com o cheiro de fumaça. O barco parecia cada vez mais em chamas. Altevir bufou impaciente, mas não perdeu a postura. Continuava erguendo a lança para frente, pronto para lançar mais um ataque.


– Ainda não te entregaste a morte? É uma pena! – relatou o marina, um pouco irritado. – Já perdi tempo de mais com vocês. Morra! SERPENTE INCANDESCENTE!


– NÉVOA DA PERDIÇÃO!


Com o cosmo elevado, Altevir concentrou sua energia, atirando mais uma vez a serpente de fogo. Contudo, antes que ela pudesse atingir o alvo, um grande nevoeiro voltou a tomar conta do navio, fazendo-a chocar-se com o chão. Irritado, o marina olhou para frente, mas mal conseguia ver um palmo à volta. Tudo parecia estar escondido naquela cortina de vapor.


De repente, uma rajada de bolhas cortou o ar. Preparado, o marina rodopiou rapidamente a lança, conseguindo anular todos os ataques. Antes que pudesse se recompor, um vulto surgiu à sua frente, pronto para golpeá-lo. Num reflexo, Altevir ergueu a arma e avançou-a para frente, sorrindo ao ver que acertara alguma coisa.


No entanto, no momento seguinte, seus olhos se arregalaram. A lança de Serpente Marinha estava presa entre o braço e o tronco de Gibrial, que forçava ao máximo para impedir que ela fosse retirada, aguentando todo o sangue que perdera com aquilo. Determinado, o cavaleiro ergueu o braço e, antes que o oponente pudesse fazer qualquer coisa, ele partiu a lança em dois.


Gibrial sorriu vitorioso e saltou para trás, desaparecendo em seguida. Altevir urrou irritado, não conseguindo encontrar o oponente em meio àquela névoa que continuava a crescer.


– BORBULHAR OCEÂNICO!


Sem ser visto, o cavaleiro armou as mãos em forma de concha, lançando mais uma vez o ataque de bolhas. Ainda mais veloz que o oponente, Altevir se virou para onde pressentiu o ataque e apontou as mãos para frente, em vão. As borbulhas o atingiram em cheio, explodindo uma a uma quando entravam em contato, lançando-o para trás, fazendo-o atingir o mastro central do navio.


Irritado, ele colocou a mão no peito e olhou para os braços. Parte das escamas estava danificada e sua pele estava cheia de hematomas. deixando-o abismado. Não conseguia acreditar que um ataque de um cavaleiro de terceiro nível pudesse ter feito tanto estrago, ainda mais um golpe daquele calibre. Como meras bolhas poderiam causar tanta dor no seu forte corpo?


– É o fim, marina! – murmurou a voz de Gibrial em meio a névoa, não sendo possível distinguir de onde ela vinha. – Sem a tua lança não poderás me combater com toda a força. E, além do mais, em meio a essa névoa não conseguirás me achar.


– Não estejas tão certo disso! – rebateu Altevir, se apoiando no mastro para se levantar. – Agora verás o verdadeiro poder de um comandante marina. MIRAGEM DESTRUIDORA!


Num instante, os olhos de Altevir brilharam, deixando Gibrial paralisado. Mesmo com a névoa, o cavaleiro conseguia ver aquela expressão intimidadora, como se estivesse diante de um monstro pronto para devorá-lo.


De repente, Altevir desapareceu no ar. Ao mesmo tempo, várias bestas começaram a rodear o céu, planando sobre a névoa. Tentando recobrar os movimentos, Gibrial forçou o braço para frente, conseguindo lançar sua rajada de bolhas naquelas criaturas, em vão. Elas continuavam a voar de um lado para o outro, produzindo gritos ensurdecedores. Pareciam grandes seres marinhos dos mais diversos tipos, desde serpentes e dragões a grandes polvos alados.


Sem desistir, o cavaleiro cruzou os braços, pronto para lançar a canção relaxadora, quando todas as criaturas perceberam sua presença e saltaram em sua direção. Com movimentos alternados, eles o golpearam, praticamente rasgando-lhe a pele e destroçando a armadura de Golfinho.


Sem ações, o cavaleiro tremeu paralisado e caiu ajoelhado. A névoa que produzira se dissipou, revelando-lhe completamente. Estava manchado de sangue, totalmente abatido.


Uma gargalhada cortou o ar e, no mesmo instante, todas as criaturas desapareceram. Com um andar manco, Altevir ressurgiu, caminhando pelo barco com a mão apontada para frente. O marina também estava ferido pelo ataque recebido, mas parecia se segurar para continuar imponente. Seus olhos negros exibiam um ar vitorioso e de superioridade.


Não obstante, Gibrial ergueu as pernas e ficou de pé novamente, colocando-se em posição de combate. Altevir fechou a cara, mas não deixou de se impressionar com a determinação do oponente.


– Darás teu último suspiro antes da morte? – questionou o marina com o braço para frente.


– Foi este golpe que me fez ver todas aquelas pessoas nessa embarcação? – perguntou Gibrial, completamente cansado e abatido.


– As serpentes marinhas são bestas que produzem ilusões a fim de devorar os navios que cruzam os seus caminhos. – explicou Altevir. – Elas criam imagens de criaturas como se estivessem atacando em bandos, confundindo assim as suas vítimas e intimidando-os com grandes números.


– Mas esse golpe não funcionará comigo novamente! – afirmou o cavaleiro, apertando o dedo entre as mãos.


– Ele não será necessário, tendo em vista que agora já sei onde tu estás. – retrucou o comandante, apontando o braço para frente. – Vou acabar contigo com o fogo sagrado. EXPLOSÃO DE CHAMAS!


Um esfera de fogo surgiu na palma de Altevir, se espalhando para cinco direções à frente, sendo ligadas por pequenos anéis incandescentes. Impressionado, Gibrial tentou esquivar, mas, com o corpo debilitado, foi sucumbido novamente pelas chamas.


O fogo não fora tão intenso quanto antes, mas teve poder suficiente para derrubá-lo e deixá-lo praticamente inativo. Estava destroçado e imóvel. Sentia o corpo arder mais do que nunca e a cabeça fervilhar. As chamas agora tomavam praticamente conta de todo o navio, destruindo várias partes, fazendo-o ficar em uma situação completamente instável.


– Como conseguiste… atacar sem a lança… mas como? – indagou Gibrial ao chão, quase sem energias.


– Foste ingênuo demais. – provocou Altevir. – A lança servia apenas para eu concentrar o meu ataque de fogo. Mas não quer dizer que era ela que produzia as chamas.


– Não… perderei! – exclamou o cavaleiro, tentando se levantar, praticamente em vão. – Eu sou Gibrial de Golfinho, membro da Legião de Atena.


– Ainda te resta energia para lutar? – perguntou o marina, impressionado. – Mas não permitirei que faças mais nada. Morrerás junto com este barco. EXPLOSÃO DE CHAMAS!


Com o cosmo elevado, Altevir moveu mais uma vez o braço velho para frente, produzindo a esfera de fogo, que se espalhou por todo o navio. Obstinado, Gibrial apontou o braço para frente, pronto para lançar sua rajada de bolhas, mas não conseguiu fazer nada. As chamas continuaram avançando até que, no instante seguinte, foram todas dissipadas no ar.


Altevir soltou um grito de espanto, não menor do que o cavaleiro de Golfinho ao ver aquele guerreiro com armadura esmeralda e cabelos loiros longos à frente.


– Fáon! – disse Gibrial seriamente.


– Demoraste muito e eu resolvi vir até aqui para conferir. Tive que passar por umas criaturas antes, mas venci-as com alguma dificuldade – explicou o cavaleiro de Dragão mostrando inúmeros cortes no corpo e rachaduras na armadura. – Mas quem é esse velho caduco?


– Eu sou Altevir de Serpente Marinha, seu mal educado! – rosnou o comandante, irritado com aquela interrupção e provocação.


– Outro comandante de Serpente Marinha? – questionou Fáon, um pouco incrédulo.


– Ele é o… antecessor daquele que… o grande Sertan derrotou. – relatou Gibrial, cada vez mais sem forças. – Ele produziu uma armadilha para nos pegar… Não há nenhum tripulante aqui.


Fáon olhou com desdém para o companheiro e depois para o comandante. Não conseguia acreditar que tinha caído em um golpe. Se Sertan soubesse disso, com certeza sua situação se tornaria ainda pior na Legião de Atena.


– Mas como tu és fraco, Gibrial! – provocou Fáon, movendo as mãos em uma postura de combate. – O grande Sertan acabou facilmente com o outro comandante de Serpente Marinha. Creio que não terei nenhuma dificuldade em vencê-lo.


– Tu és um arrogante metido! – rosnou Altevir, com os olhos fulminantes de ódio. – Acabarei contigo agora mesmo!


– Silêncio, velho! CÓLERA DO DRAGÃO! – exclamou Fáon, ao mesmo tempo em que Gibrial fechava os olhos, desmaiando no chão.


Com o cosmo elevado, Fáon moveu as mãos de um lado para o outro, conduzindo um dragão esmeralda ao redor do corpo, acompanhando todos os seus movimentos. Em seguida, apontou o braço para frente, lançando a besta em direção ao comandante marina.


Sem perder a compostura, Altevir avançou a palma da mão para frente e produziu uma esfera de fogo, conseguindo bloquear completamente o ataque do cavaleiro. Indignado, Fáon forçava o pulso para frente, mas o dragão continuava paralisado. Não obstante, o comandante concentrou sua energia e espalhou toda a explosão de chamas, atirando o brônzeo para trás, quase o derrubando do navio.


Decepcionado, Fáon se levantou, completamente tomado pela dor. As queimaduras se espalhavam pela sua pele quase tão rápido quanto as de Gibrial. Sentia-se completamente dominado pelo fogo, que continuava a se alastrar pelo navio, se tornando mais intenso a cada golpe do comandante marina.


– Estás gagá? – perguntou o cavaleiro de Dragão, respirando forte por causa das chamas. – Desse jeito vais queimar todo esse navio e morrerás com ele.


– Essa embarcação está condenada. – explicou Altevir, com os olhos negros fervilhando. – Vou transformá-la em um túmulo incandescente com vocês aqui e depois escaparei desse barco para ajudar a defender o verdadeiro.


– Não vais me vencer! – rebateu Fáon, pronto para se defender com o escudo.


– Esse escudo ridículo não vai te proteger para sempre. – ameaçou o comandante. – MIRAGEM DESTRUIDORA!


Com o cosmo elevado, os olhos de Altevir brilharam, paralisando Fáon, da mesma forma que aconteceu com Gibrial. No instante seguinte, várias bestas marinhas se ergueram do local onde o marina acabara de desaparecer. Os dragões, serpentes e polvos sobrevoavam o ar, todos circundando o cavaleiro de Dragão, que erguia o escudo, pronto para qualquer coisa.


A um sinal, elas se viraram para o cavaleiro e foram em sua direção, parecendo que ia devorá-lo. Fáon moveu o escudo de um lado para o outro, mas não conseguiu se proteger de todos os ataques, sendo praticamente destroçado por ele. Sofria cortes, arranhões, pancadas e várias outras intempéries ao mesmo tempo. Era impossível fazer qualquer coisa. Sua armadura se arranhava, enquanto seu escudo era atirado para longe por causa das criaturas.


Sem reações, ele tombou no chão, quase sem forças, com o corpo se banhando nas chamas do barco. Precisava reagir, mas não sabia como. Aquele ataque o destroçara tanto na parte física quanto na mental. Era algo realmente arrasador.


Logo, a figura de Altevir ressurgia, caminhando normalmente. Apontava a mão para frente, pronta para lançar a explosão de fogo. Sem seu escudo, Fáon sabia que não poderia fazer nada. Seria consumido por aquele mar de chamas e morreria com o barco, assim como o marina havia prenunciado.


– É o teu fim, cavaleiro! – exclamou Altevir. – EXPLOSÃO DE CHAMAS!


Querendo findar com o combate de uma vez, o comandante atirou sua rajada de fogo com toda a intensidade. Contudo, no preciso momento em que o ataque iria atingir o cavaleiro de Dragão, o golpe foi bloqueado novamente. Altevir arregalou os olhos, impressionado ao ver o escudo esmeralda, sendo erguido por Gibrial, que se postava em frente a Fáon, praticamente sem forças.


– Fáon! Acabe com ele em nome da Legião de Atena! – pediu o cavaleiro de Golfinho, devolvendo-lhe o escudo e caindo aos seus pés, mas ainda com vida.


Tocado com o gesto, Fáon deu um largo sorriso e forçou o cosmo para ficar completamente de pé, pronto para voltar ao combate. Altevir o olhava amplamente irritado, não acreditando que aquela batalha estava durando tanto tempo. Precisava por um fim naquele instante.


– Foi impressionante, cavaleiro, mas não conseguirás essa ajuda de novo. – rosnou o marina. – Teu escudo não é páreo para a fúria da serpente. MIRAGEM DESTRUIDORA!


Sem perder mais tempo, Altevir apontou o braço para frente, lançando todas as bestas novamente. Fáon tentou se defender, mas novamente sucumbiu ao ataque, sendo praticamente destroçado pela fúria das criaturas marinhas. Seu escudo novamente foi atirado para trás, deixando-o sem defesas. Não obstante, ele concentrou o cosmo e, numa última tentativa, lançou um dragão esmeralda no ar, mas ele simplesmente atravessou os demônios do mar sem afetá-los.


De repente, todas as criaturas marinhas desapareceram e Altevir surgiu, com sangue escorrendo pela boca. Um grande buraco havia sido aberto no peitoral das suas escamas. O dragão de Fáon havia atingido seu alvo, deixando o comandante completamente intrigado, não sabendo como havia sido afetado. À frente, o brônzeo tombava, praticamente sem energias.


– Como me achaste em meio às ilusões? – perguntou Altevir, caindo ajoelhado no chão, não tirando a mão do peito.


– As tuas ilusões afetam diretamente a minha mente. – explicou Fáon. – Esse é o efeito que ocorre quando teus olhos brilham. Porém, elas não podem enganar meu escudo. Eu olhei para ele no chão enquanto estava sendo atacado até que achei o teu reflexo e direcionei meu ataque para ti.


– Não pode ser! – lamentou o atlante, colocando a mão no chão, mal conseguindo respirar. – Eu sou Altevir de Serpente Marinha, comandante marina do Mar Adriático. Guerreiro experiente e veterano do Império.


– E eu sou Fáon de Dragão, membro da Legião de Atena! – exclamou o cavaleiro, ajoelhado no chão, sem forças mais para ficar de pé.


– Não vou perder assim! – bradou o marina, com as mãos tomadas pelo fogo. – Vou morrer, mas levarei vocês dois juntos!


– O quê? – perguntou Fáon, tentando se erguer, em vão.


– EXPLOSÃO DE CHAMAS!


Antes que Fáon pudesse fazer qualquer coisa, as mãos de Altevir brilharam em um laranja incandescente. As chamas logo se espalharam ainda mais rapidamente pelo barco, tomando conta de todo o local. A fumaça se aglomerava, tornando impossível a visão ou distinção de qualquer coisa. O cavaleiro de Dragão tentou reagir, mas não conseguiu fazer nada.


As chamas logo tomaram proporções quase que críticas e, após alguns minutos, o barco explodiu, espalhando suas partes para todo o canto. Tudo havia sido destruído.

 

Editado por Nikos
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Capítulo 35 lido.

 

Então o antecessor de Berílio era mais forte e poderoso do que ele e ainda somando à experiência de combates como demonstrado, por um lado Gibrial não ficou para trás ao demonstrar sua tenacidade e engenho nas suas técnicas, tanto que estava bem magoado e ferido.

 

Faón também não saiu ileso por conta da armadilha inteligente do Altevir.

 

Parabéns por este capítulo e abraços.

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Gostei bastante do capítulo, Nikos!

 

Primeiramente, gostei muito da ideia de ter trazido de volta o ancião aposentado e antigo comandante de Serpente Marinha para o posto novamente, após a morte de Berílio. Achei realmente muito bem sacado da sua parte. E então, pudemos ver o quanto o comandante anterior era inexperiente, Altevir possui uma grande amálgama de técnicas, apesar de sua longa idade.

 

Gibrial e Fáon estão lutando juntos, mas nem assim conseguem vencê-lo. Me surpreendi quando o Golfinho conseguiu quebrar a lança do Marina. E ao que parece, o Dragão não é realmente tãaaao poderoso assim hehehe acho que é uma das primeiras vezes que o vejo realmente impotente perante algum adversário. Altevir realmente é dono de um grande poder e imponência.

 

Ansioso pelo próximo. Acho estranho um guerreiro do mar usando técnicas de fogo... hehehe mas nada que atrapalhe o andamento da história. De resto, gostei de ver o trabalho em equipe de Gibrial e Fáon, em uma tentativa desesperada de vencerem o adversário. Espero que nenhum dos dois morra.

 

Parabéns e abraços!

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Capítulo 35 lido.

 

Então o antecessor de Berílio era mais forte e poderoso do que ele e ainda somando à experiência de combates como demonstrado, por um lado Gibrial não ficou para trás ao demonstrar sua tenacidade e engenho nas suas técnicas, tanto que estava bem magoado e ferido.

 

Faón também não saiu ileso por conta da armadilha inteligente do Altevir.

 

Parabéns por este capítulo e abraços.

 

 

Olá Saint!

 

Sim, Berílio tinha recém conquistado suas escamas! Era muito inexperiente! Altevir teve toda uma vida para desenvolver técnicas de combates e estratégias.

 

Gibrial é um guereiro da Legião de Atena, é normal que tenha sido treinado para vencer as adversidades! Porém, ainda assim não foi páreo para o comandante marina!

 

Fáon acabaou muito ferido, até o barco explodir! kkkk.

 

Bem, Saint, é isso! Valeu!

 

Abraços

 

 

Gostei bastante do capítulo, Nikos!

 

Primeiramente, gostei muito da ideia de ter trazido de volta o ancião aposentado e antigo comandante de Serpente Marinha para o posto novamente, após a morte de Berílio. Achei realmente muito bem sacado da sua parte. E então, pudemos ver o quanto o comandante anterior era inexperiente, Altevir possui uma grande amálgama de técnicas, apesar de sua longa idade.

 

Gibrial e Fáon estão lutando juntos, mas nem assim conseguem vencê-lo. Me surpreendi quando o Golfinho conseguiu quebrar a lança do Marina. E ao que parece, o Dragão não é realmente tãaaao poderoso assim hehehe acho que é uma das primeiras vezes que o vejo realmente impotente perante algum adversário. Altevir realmente é dono de um grande poder e imponência.

 

Ansioso pelo próximo. Acho estranho um guerreiro do mar usando técnicas de fogo... hehehe mas nada que atrapalhe o andamento da história. De resto, gostei de ver o trabalho em equipe de Gibrial e Fáon, em uma tentativa desesperada de vencerem o adversário. Espero que nenhum dos dois morra.

 

Parabéns e abraços!

 

Falá Gustavo!

 

Que bom que gostaste! Ele foi bem pequenino, só com uma luta, mas deu de mostrar algumas coisas. Mais um comandante marina surgiu para botar o Fáon para se trabalhar um pouco. kkk

 

Sim! Berílio falou no capítulo que apareceu que tinha acabado de tomar o lugar do antigo comandante, que agora virara um dos sábios de Atlântida. E quem melhor para agir do que um aposentado obrigado a voltar para o trabalho por causa da Legião de Atena e da revolta das nereidas?

 

Gibrial e Fáon lutaram um de cada vez, mas um ajudou o outro quando precisou. O Dragão foi poderoso o suficiente para conseguir golpear o comandante marina, que era um adversário de nível. Mas de resto foi isso. Como falasse, Altevir era realmente imponente, devido à sua experiência e habilidade. É um bom adversário.

 

Quanto a usar o fogo, eu pensei na besta serpente marinha incendiando os barcos, por isso utilizei esse ataque. Mas pode ser meio estranho memso!

 

Veremos o próximo então! Eu também não quero que nenhum dos dois morra, ou quero, sei lá! kkk

 

 

Valeu gustavo e abraços

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