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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Parabéns pelo capítulo! Sério, já começo parabenizando porque foi o melhor que você escreveu até aqui.

 

O sentimento de mistério, tensão e curiosidade rondou o capítulo inteiro e isso foi certamente o que mais me agradou nele. Feres de Libra é um personagem que até o momento se mostrou carismático, justo e poderoso, além de ser até mesmo "sensível" a pequenas coisas que poderiam passar despercebidas à pessoas normais, como a cena dele com o pássaro, ou com o cachorro.

 

Ai o capítulo parte para o enredo que o compõe integralmente. Primeiro, vemos uma criança sendo atingida pelos Cavaleiros de Prata de Baleia e Centauro. O que pode ter acontecido com eles? A julgar pelo fato de Poseidon estar comandando o Santuário pela sua vitória na Guerra Santa anterior, eu até mesmo cheguei a pensar que eles eram Marinas disfarçados. Mas ai quando eles usaram suas técnicas especiais, eu tive que cortar essa teoria.

 

 

Opa! Que bom que gostaste desse capítulo! Vamos responder parte a parte, acho que vai ficar mais fácil!

 

 

Sim, eu tentei dar um sentimento de mistério (não é muito o que eu faço normalmente, prefiro reviravoltas mais inexperadas, mas resolvi experimentar) para fugir um pouco da historia linear. É legal envolver o leitor na história, fazendo-o tentar advinhar o que vai acontecer.

 

Feres é aquela pessoa atenta a tudo e ao mesmo tempo atenta a nada. Ele não consegue se concentrar em um ponto só, mas isso faz ele curtir o mundo como um todo. Fora que é um perdido nos pensamentos. kkk

 

Sim, o que terá acontecido com eles? Por que estão atacando inocentes e usando o nome de Atena? Por quê?

 

Nas Doze Casas, também me surpreendi ao ver Áries protegendo a casa. Na verdade, eu achei sinceramente que esse arco do Feres seria semelhante ao do Dohko em Lost Canvas, onde ele pretende despertar a Armadura de Atena e é atacado por Queen, Gordon e Sylphid. Pensei que Feres seria atacado por Marinas, mas que a subida dele até o Templo de Atena seria tranquila. Mas, novamente, fiquei surpreso em ver pelo menos dois Cavaleiros de Ouro protegendo suas respectivas casas e tendo a crença de que Atena está ali, no Santuário, enquanto Libra é um impostor. E é engraçado que Libra também tem a mesma linha de raciocínio, pois acha que Áries e talvez os outros Dourados que estão ali sejam de fato, impostores a serviço de Poseidon.

 

Entretanto, Áries me lembrou o Aldebaran, duvidando do Grande Mestre durante um curto período e depois resolvendo atacar Feres por este ter hesitado em levá-lo até a verdadeira Atena. Não sei mesmo o que esperar dele futuramente, mas me pareceu a deixa para que ele sirva depois a verdadeira Atena, junto com Feres.

 

 

Falando not recho de Áries. Eu confesso que, quando eu comecei a esboçar esse arco, lá no longíquo início de 2012, quem iria para as doze casas seria o cavaleiro de Áries e encontraria inimigos. Só que daí eu li o arco do Dohko (na época que eu li, eu já ahavia mudado o meu personagem para Libra) e achei que seria muito copião. Daí mudei completamente o roteiro, que surgiu na hora que eu estava escrevendo-o mesmo.

 

 

Agora te respondendo, é esse o sentimento que ficou mesmo. Um demonstrando que não sabe se o que defende é verdade, mas ainda mantendo firmes as suas convicções. Nós estamos vendo a visão de Feres, pois desconhecemos a do ariano, estamos tão perdidos cquanto eles, na realidade.

 

Eu também não sei o que esperar dele, veremos o que se passa a partir daí.

 

E agora, abro aspas para as habilidades de Feres. Tirando o "Epicentro da Destruição" (que apesar do belo nome, possui uma execução básica - não desmerecendo) adorei a técnica Pulso da Gravidade. Ela me lembra vagamente a habilidade da Zampakutou do Tenente Kira em Bleach, onde ele, ao tocar com sua espada o corpo do oponente, seu peso é duplicado. E sempre curti a mecânica dessa técnica, logo pra gostar dessa habilidade do Libriano foi bem fácil.

 

Só vou comentar sobre duas coisas. Uma relacionada a uma teoria minha e outra sobre o uso de uma técnica que ao meu ver se mostrou equivocada.

 

1 - A Extinção Estelar é uma técnica que envolve o adversário em um feixe de luz, absorvendo o inimigo e desintegrando-o em um piscar de olhos, a não ser que o usuário queira teletransportar seu alvo para outro local. Na fic, me pareceu que o ataque foi puramente físico, o que de certa forma me incomodou. Mas se for uma particularidade sua exclusiva do seu personagem para a fic, então esse ponto some, porque é sua liberdade criativa. Mas se não for, #ficaadica.

 

2 - E aqui, espero mesmo que o arco de Feres não se extenda ao ponto dele ter que subir literalmente as Doze Casas e enfrente em seu caminho os Cavaleiros de Ouro. Porque... Embora o que sobe seja um Cavaleiro de Ouro e que todo o contexto envolva uma situação bem original, não me agradaria muito essa ideia dele ter que subir os doze templos. Mas sei lá né, vai que você me surpreende mais uma vez e faz algo totalmente diferente disso? Pode ser...

 

Ah, olha só... Quase que esqueci. Tenho uma teoria:

 

- Como dito anteriormente, Poseidon ficou 1000 anos no poder do Santuário, correto? Então... Acho que eles são mesmo Cavaleiros de Ouro, mas que no entanto, foram recrutados pelo "Grande Mestre", que na verdade pode ser um servo poderoso de Poseidon se passando por ele. Ou seja, Poseidon está enganando a nova geração de Cavaleiros, fazendo com que eles pensem estar protegendo Atena, quando na verdade protegem Poseidon e lutam contra os verdadeiros Cavaleiros que estão protegendo a verdadeira Atena.

 

 

 

Indo para as habilidades de Feres, era para ser um golpe básico mesmo. Tipo a Cápsula do Poder, uma habilidade simples mas eficaz. O Pulso da Gravidade surgiu por causa da balança de Libra que controla o peso (daí veio a viagem, auhuhau). Mas é uma grande técnica, digna de um membro da Guarda de Ouro. Eu particularmente também adoro essa técnica, que se mostrou muito útil, quebrando as defesas do ariano.

 

 

 

A extinção estelar foi a interpretação que eu tive vendo o mangá mesmo. Mas pode ter sido equivocada de certa maneira. Valeu pela crítica, vou tentar melhorar minha observação da próxima vez.

 

 

A segunda eu não posso responder, nem a sua teoria.

 

 

 

É isso, valeu pelo comentário bem detalhado e abração!

 

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Capítulo nove lido.

 

Gostei imenso deste e partilho da mesma opinião, ideias e teorias de Gustavo.

 

Afinal, passando como esta situação por onde passou Feres foi único, nem todos reagem da mesma maneira como ele, eu imagino que resolveria de uma outra maneira.

 

O Libra demonstrou além das suas capacidades de guerreiro, também uma pessoa de forte pensamentos e inteligência ao confrontar um cenário confuso e ainda ele pensou tal igual como eles, este capitulo distinto provou ser um dos melhores até agora e espero outros como este ou até melhor.

 

Abraços e parabéns, mon ami.

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Feres é um cavaleiro incrivel sua devoção e amor por atena é louvavel, fiquei meio intrigado com esses cavaleiros que surgiram no santuario, poseidon talvez tenha construido armaduras semelhantes a dos cavaleiros? ou será que feres está ao lado contrario?

 

Os cavaleiros de pratas estavam estranhos, agredindo a população que reside proximo ao santuario, os moradores temendo os cavaleiros dourados, e ainda o feres sendo chamado de falso cavaleiro O.O. OMG o que mais terá de surpresa?

 

Parabéns Nikos, estou aguardando anciosamente o proximo capitulo !!!

 

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Capítulo nove lido.

 

Gostei imenso deste e partilho da mesma opinião, ideias e teorias de Gustavo.

 

Afinal, passando como esta situação por onde passou Feres foi único, nem todos reagem da mesma maneira como ele, eu imagino que resolveria de uma outra maneira.

 

O Libra demonstrou além das suas capacidades de guerreiro, também uma pessoa de forte pensamentos e inteligência ao confrontar um cenário confuso e ainda ele pensou tal igual como eles, este capitulo distinto provou ser um dos melhores até agora e espero outros como este ou até melhor.

 

Abraços e parabéns, mon ami.

 

 

Valeu pelo comentário! Esse arco ainda está bem no começo, portanto ainda tem muito o que se construir sobre o cenário e a personalidade de Feres. Veremos então como seguirá!

 

 

Feres é um cavaleiro incrivel sua devoção e amor por atena é louvavel, fiquei meio intrigado com esses cavaleiros que surgiram no santuario, poseidon talvez tenha construido armaduras semelhantes a dos cavaleiros? ou será que feres está ao lado contrario?

 

Os cavaleiros de pratas estavam estranhos, agredindo a população que reside proximo ao santuario, os moradores temendo os cavaleiros dourados, e ainda o feres sendo chamado de falso cavaleiro O.O. OMG o que mais terá de surpresa?

 

Parabéns Nikos, estou aguardando anciosamente o proximo capitulo !!!

 

 

 

Feres cresceu ouvindo que Atena foi derrotada infinitas vezes. Imagina a emoção do mesmo ao ver que ela finalmente nasceu, demonstrando toda a imponência divina que um deus poderia emitir. Como ele poderia pensar de outra maneira?

 

Com relação ao Santuário, pois é, fica essa dúvida. Poseidon que construiu as armaduras? Feres está errado? Afinal, qual é a situação que se encontra no Santuário? Acompanhemos para saber.

 

Valeu Kardia, não vou responder muita coisa para não estragar o enredo. O mesmo vale para você Saint Mysc.

 

Espero que continuem acompanhando, segunda-feira tem mais!

 

Abração

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Oi Nikos li o capitulo nove, e aqui estou para comenta-lo

Inicialmente vemos um cav de ouro, o de libra. Gostei bastante dele pois tem uma personalidade marcante. Ele e justo e convicto e tem defeitos bem humanos como o desligamento

Me surpreendi pelo santuário estar tomado por cavaleiros falsos. Foi uma ideia interessante, primeiramente eu pensei que eram marinas disfarçados, mas depois que não poderia ser já que o cav de Aries realmente acredita que esta protegendo Atena. Eu gostei de todo conceito, mas espero que o cav de libra não tenha que subir as doze casas, para mim isso seria muito repetitivo, mas é só minha opinião tb, talvez faça uma subida legal e eu me surpreenda como aconteceu com o Omega(sim eu gosto de dele)

Quanto a o que são esses cavs falsos desenvolvi duas teorias, vou compartilhar com vc mas não precisa responder entendo se quiser dar spoitlers

1- O cav de libra de alguma, forma(talvez por influencia divina) entrou num túnel do tempo sem perceber, agora ele esta no passado num tempo em que os cavs de ouro ainda estavam protegendo as 12 casas, mesmo eu já vejo furos nessa teoria, pq não explicaria como o cav de Aries não reconheceu a armadura de Libra, afinal se ele fosse um cav verdadeiro do passado ele saberia que armadura de Libra possuía as armas lendárias. Então acredito mais na segunda outra teoria

2- Poseidon de alguma criou copias das armaduras de Atena e as deu a falsos cavaleiros, o grande mestre falso ensinaria as doutrinas de Atena de uma forma deturbada, assim os cavaleiros seriam tomados como tiranos. Com isso Poseidon destruiria a reputação dos cavs de Atena como protetores da humanidade e atrairia mais seguidores para ele mesmo

Percebi muitos leitores já chegaram a essa mesma conclusão, então não posso dizer que essa segunda teoria é minha apenas, desculpe se passei esta impressão

Mas para essa segunda teoria seja plausível toda essa enganação não pode ser muito antiga, afinal se fosse essa má reputação dos cavs estaria mais espalhada e o grande mestre verdadeiro já saberia o que acontecendo. Estou assumindo que ele não sabe o que esta acontecendo no santuário, afinal se ele soubesse não vejo para não alertar o cav de Libra

 

No mais cara as lutas ficaram bem parecidas com as outras já mostradas e como já dei minha opinião sobre elas, prefiro não falar sobre este combate

Então era isso, Parabéns pelo capitulo

Até a prox

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Oi Nikos li o capitulo nove, e aqui estou para comenta-lo

Inicialmente vemos um cav de ouro, o de libra. Gostei bastante dele pois tem uma personalidade marcante. Ele e justo e convicto e tem defeitos bem humanos como o desligamento

Me surpreendi pelo santuário estar tomado por cavaleiros falsos. Foi uma ideia interessante, primeiramente eu pensei que eram marinas disfarçados, mas depois que não poderia ser já que o cav de Aries realmente acredita que esta protegendo Atena. Eu gostei de todo conceito, mas espero que o cav de libra não tenha que subir as doze casas, para mim isso seria muito repetitivo, mas é só minha opinião tb, talvez faça uma subida legal e eu me surpreenda como aconteceu com o Omega(sim eu gosto de dele)

Quanto a o que são esses cavs falsos desenvolvi duas teorias, vou compartilhar com vc mas não precisa responder entendo se quiser dar spoitlers

1- O cav de libra de alguma, forma(talvez por influencia divina) entrou num túnel do tempo sem perceber, agora ele esta no passado num tempo em que os cavs de ouro ainda estavam protegendo as 12 casas, mesmo eu já vejo furos nessa teoria, pq não explicaria como o cav de Aries não reconheceu a armadura de Libra, afinal se ele fosse um cav verdadeiro do passado ele saberia que armadura de Libra possuía as armas lendárias. Então acredito mais na segunda outra teoria

2- Poseidon de alguma criou copias das armaduras de Atena e as deu a falsos cavaleiros, o grande mestre falso ensinaria as doutrinas de Atena de uma forma deturbada, assim os cavaleiros seriam tomados como tiranos. Com isso Poseidon destruiria a reputação dos cavs de Atena como protetores da humanidade e atrairia mais seguidores para ele mesmo

Percebi muitos leitores já chegaram a essa mesma conclusão, então não posso dizer que essa segunda teoria é minha apenas, desculpe se passei esta impressão

Mas para essa segunda teoria seja plausível toda essa enganação não pode ser muito antiga, afinal se fosse essa má reputação dos cavs estaria mais espalhada e o grande mestre verdadeiro já saberia o que acontecendo. Estou assumindo que ele não sabe o que esta acontecendo no santuário, afinal se ele soubesse não vejo para não alertar o cav de Libra

 

No mais cara as lutas ficaram bem parecidas com as outras já mostradas e como já dei minha opinião sobre elas, prefiro não falar sobre este combate

Então era isso, Parabéns pelo capitulo

Até a prox

 

Olá Fimbul! Prazer em revê-lo!

 

Primeiramente, ótimo que gostaste do cavaleiro de Libra, achava que o pessoal acharia ele um pouco sem graça, mas que bom que a parsonalidade dele cativou os leitores. Sim, ele tem seus defeitos, aliás, todos os meus guerreiros tem defeitos. Ras era irritadiço e impaciente, Tamuz mostrou um grande grau de imaturidade para consigo mesmo (quase uma criança), Ário também é um pouco impaciente, Mona é obsecada por Propus e o perdoa apesar de tudo o que ele faz.

 

Enfim, não gosto muito de por personagens perfeitinhos, acho que todos os humanos tem algum defeito de alguma maneira.

 

 

Quem disse que são cavaleiros falsos? Não vou me ater sobre isso, mas só vou dizer que as pessoas mentem (inclusive eu) e que nada é garantia de nada. kkkk Ou seja, todas as minhas respostas servem apenas para nada. huauha.

 

Cavaleiro de Libra subir as doze casas? Já chegou na segunda casa e agora? Será que terá que subir essa e mais onze? Não sei também, vamos esperar. Sei tanto quanto tu sobre o restante da história.

 

Quanto às teorias, simplesmente vou dizer que são interessantes e isso não significa que elas são verdadeiras ou falsas, simplesmente porque estou na mesma situação que vocês, à espera que tudo se revele (ou não).

 

 

Finalizando, essa luta foi bem curtinha. Sei que não gosta da manifestação de energia, mas sei lá, eu acho que no início ficou por isso, mas depois quando chegar outros cavaleiros talvez isso mude. TALVEZ!

 

 

É isso, abração e muito obrigdo pelo comentário

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Capítulo 4

 

 

Devo dizer que na leitura eu estou em dia com a fic...mas nos comentários...

 

 

Primeiramente Faizel tem uma postura Interessante. Ele teme Ario, mas é orgulhoso demais para admitir. Logo ele ficava fingindo e disfarçando, hehehe...

 

Tratou de buscar estratégias diferentes quando viu a nítida desvantagem

 

Ao passo que o dourado era bem tranquilo, confiante, tanto que nem fazia questão de matar seu Oponente. Mas....

 

Faizel começou, a Dar trabalho... Foi uma surpresa, mas ele realmente acertou o dourado. Ele foi sagaz, apesar da disparidade de poderes ele se saiu muito bem.

 

Achei legal o fato de Ario ser o culpado, mesmo que indiretamente pelo massacre. Um erro que ele cometeu por culpa da chatice do Propus. XD

 

Fiquei com pena das crianças que não tinham mais a ajuda de Onesio...

 

Eu já esperava que o Propus tivesse armado pro Menandro... a justificativa dele é até aceitável mas o problema é que ele não se abala, remorso, hesitação passou longe.

 

E no fim com o Gm, Propus simplesmente foi ele mesmo...

 

Em breve comentarei o próximo...

 

 

Abraços

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Capítulo 4

 

 

Devo dizer que na leitura eu estou em dia com a fic...mas nos comentários...

 

 

Primeiramente Faizel tem uma postura Interessante. Ele teme Ario, mas é orgulhoso demais para admitir. Logo ele ficava fingindo e disfarçando, hehehe...

 

Tratou de buscar estratégias diferentes quando viu a nítida desvantagem

 

Ao passo que o dourado era bem tranquilo, confiante, tanto que nem fazia questão de matar seu Oponente. Mas....

 

Faizel começou, a Dar trabalho... Foi uma surpresa, mas ele realmente acertou o dourado. Ele foi sagaz, apesar da disparidade de poderes ele se saiu muito bem.

 

Achei legal o fato de Ario ser o culpado, mesmo que indiretamente pelo massacre. Um erro que ele cometeu por culpa da chatice do Propus. XD

 

Fiquei com pena das crianças que não tinham mais a ajuda de Onesio...

 

Eu já esperava que o Propus tivesse armado pro Menandro... a justificativa dele é até aceitável mas o problema é que ele não se abala, remorso, hesitação passou longe.

 

E no fim com o Gm, Propus simplesmente foi ele mesmo...

 

Em breve comentarei o próximo...

 

 

Abraços

Olá Kahago, há quanto tempo!!!

 

Sem problemas, comente quando puder, cada um tem suas dificuldades.

 

Falando na luta de FAizel e Ário, é mais ou menos isso. Um era muito superior ao outro e a luta iria ter aquele desfecho. Mas Faizel tentou se superar e, como todo guerreiro normalmente faz, não poderia dar o braço a torcer dizendo que estava em clara desvantagem.

 

E aeeeeeee, mais alguém observou isso. Ário foi o culpado sim indiretamente pela morte de Menandro e Onésio (não do massacre que não houve). Um erro que ele cometeu pela chatice do Propus e por colocar os sentimentos pessoais acima da missão que tinha que cumprir. Porém, se Ário não tivesse cometido esse erro, os dois garotos lá atrás teriam incendiado a Palaestra já que Propus não estaria ali para defendê-la.

 

Siim, tinhas falado isso e eu me contive para não responder! Já tais começando a pensar que nem o Propus, cuidado heim, eu não recomendaria esse tipo de atitude. E. falando nisso, Propus realmente não esboçou nenhum remorso, mas é impossível saber o que ele pensa, logo, não dá de dizer se ele realmente não sente.

 

Com o Grande Mestre, Propus foi ele mesmo, um boquiaberto!

 

Valeu então e te aguardo!

 

Abração

 

 

 

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Ficha dos Personagens: Capítulo 9

 


Feres de Libra: Guerreiro alto, negro,com pouco cabelo e com uma imponência presente nos seus olhos negros e na face achatada. Apesar da aparência forte, é uma pessoa amável e, sobretudo, amplamente distraído. Por ser o último membro da Guarda de Ouro ainda no refúgio, foi convocado pelo Mestre para invadir as doze casas e recolher as armas de Atena, escondidas no seu templo. Contudo, quando se imaginou que o Santuário estivesse sob o controle de Poseidon, o que se viu foi um domínio total de cavaleiros, todos odiados no vilarejo próximo. Querendo descobrir do que se tratava, o libriano se divide entre a missão de pegar as armas para a sua Deusa e encontrar a verdade sobre as doze casas e sobre o próprio ref[úgio, que parece não ser o que ele sempre acreditou.

 

Cavaleiros de Centauro e de Baleia: Defensores da ordem no Santuário e do respeito à Atena. Castigavam um jovem que depredou uma imagem da Deusa, quando foram encontrados e derrotados por Feres.

 

Cavaleiro de Cérbero: Guardião da entrada das doze casas. Disfarçado, explicou a situação para Feres e o tentou derrotá-lo num golpe sujo, mas acabou morto pelo mesmo.

 

Cavaleiro de Áries: Combatente pronto para defender a sua casa. Encarou Feres pronto para defender a sua casa, mas a desconfiança que esboçava no mestre o fez dar um voto de confiança para o libriano, que lhe prometeu mostrar Atena. Porém, após a recusa posterior, o ariano se entregou à raiva e às dúvidas e enfrentou Feres até ser derrotado.

 

Cavaleiro de Touro: Defensor da segunda casa. Surpreendeu Feres com sua aparição, pois já havia um cavaleiro de Touro no refúgio.

 

 

Editado por Nikos
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CAPÍTULO 10


Feres olhou novamente para aquele gigante vivo e não conseguiu acreditar no que estava à sua frente. Como poderia haver dois cavaleiros de Touro? Aquele homem só poderia ser um impostor. Porém, a textura da armadura, o formato e o brilho eram quase idênticos à proteção do cavaleiro que ele conhecia. A única diferença aparente era o tamanho, mas isso não tinha importância, já que sabia que as armaduras se adaptavam aos guerreiros que as trajavam.


Tamanho este, que lhe causava certo frio na espinha. Feres sabia que era alto, mas aquele homem era a própria personificação de um colosso humano. E não era só a altura, mas também a musculatura, a gordura e a voz, com um timbre extremamente grave.


Olhando para ele com certo ar de reprovação, o suposto taurino ficou parado, apenas com os braços cruzados, como se não se importasse com a presença de Feres. Parecia que apenas estava ali para cumprir a missão de impedir que qualquer invasor ultrapasse a casa de Touro.


Passando um pouco os efeitos da impressão inicial, Feres se levantou com dificuldade. Ainda sentia os efeitos da luta que teve contra o cavaleiro de Áries. Não obstante, o cavaleiro gigantesco continuava parado, com os braços cruzados.


Intrigado, o libiriano deu dois passos para frente e afirmou:


– Tu não podes ser o cavaleiro de Touro! Já existe um cavaleiro de Touro e ele é muito diferente de ti. Seu nome é Gerd. Ele é baixo, magro, mas com habilidades extraordinárias. Se bem que…


– Precisamente, é uma bela história, mas não me convence e nem me impressiona. – interrompeu o colosso vivo com um voz grave e imponente. – Devo te dizer que conheço muito bem essa história do refúgio, diferentemente de meus companheiros aqui do Santuário. O cavaleiro de Áries, mesmo, apresentou várias dúvidas em relação ao mestre. Porém, meus longos anos de vida e minhas experiências me fizeram ter conclusões mais precisas em relação ao mundo e a toda essa situação.


Feres não compreendeu o sentido daquele diálogo, e tentou manter o foco. Percebera que aquele homem adora discursar e isso não lhe agradava, já que não era um bom ouvinte.


– O que queres dizer com isso? – questionou-o libriano, intrigado.


– Tu já te perguntaste por que os cavaleiros do tal refúgio são sempre liquidados por Poseidon e o Grande Mestre continua vivo? – indagou o guerreiro corpulento.


– Como sabes disso?


– Eu já te disse! Minha experiência e conhecimento são além da tua realidade. Pois saiba que eu sempre desconfiei disso e fui investigar. Assim, descobri que havia dois segmentos que defendiam Atena, o refúgio e o próprio Santuário. Poseidon articulou um golpe, fundou Atlântida e, desde então, Atena e ele travam batalhas periodicamente. A fim de diminuir a força dela, ele, através do teu suposto Grande Mestre, fundou um agregado de cavaleiros falso, com armaduras falsas. Sempre que a tua Atena nasce, o mestre de vocês manda seus cavaleiros invadirem o Santuário para diminuírem nossas forças. Ou seja, tu, assim como todos os guerreiros que vivem nesse tal de refúgio são meros objetos do uso pessoal de Poseidon.


– Mas não pode ser. Atena só nasceu nessa era, nas outras ela fora eliminada por Poseidon! – questionou Feres, completamente confuso e incrédulo.


– Isso é o que aconteceu ou o que o Grande Mestre disse? Porque há uma grande distância entre a informação dita por ele e o que aconteceu de verdade. Poseidon, sendo muito poderoso, consegue criar uma criatura divina de considerável poder. No caso, uma falsa Atena, que consegue enganar os ingênuos cavaleiros que as acompanham.


– Não! Tu estás mentindo! – resmungou o libriano, apertando o dedo entre as mãos e se lamentando.


– Não o culpo por pensares assim, eu sei como é difícil a dor de ser enganado a vida toda. Eu também fui um dos guerreiros desse refúgio até ir para o Santuário e descobrir toda a verdade. Foi um choque para mim, eu sei. Mas te une a nós como eu fiz no passado.


– Já foste um guerreiro do refúgio? – indagou Feres, olhando para as feições do gigantesco guerreiro. – Então tu és…


– Sim sou eu! – garantiu o taurino, com um sorriso no rosto.


– Tu és Ain de Touro, o antigo mestre de Gerd! Eu sabia que tinha visto alguém dessa tua estatura antes. Eu mal te via em outros tempos, já que sempre te isolavas, treinando apenas o meu amigo. Só nos vimos mesmo durante a batalha junto à Guarda de Ouro e… naquele fatídico dia da cisma promovida por Sertan. Desde que Gerd virou o cavaleiro de Touro, tu desapareceste e jamais foste visto novamente. Pensamos que tinhas morrido.


– Como eu disse, eu fui apenas investigar, mas descobri algo que me impediu de voltar. – garantiu o taurino. – E, agora que tu já sabes a verdade, volto a repetir a minha proposta: te une a nós! Tens um cosmo considerável. Podes não ter uma armadura verdadeira, mas podes ser de grande ajuda na nossa batalha contra Poseidon.


O grande cavaleiro estendeu a mão para cumprimentar Feres, que ia retribuindo o gesto, mas o rosto da sua Atena lhe veio à mente naquele momento, fazendo-o com que recuasse o ato. Alguma coisa dentro de si lhe dizia que toda aquela história, por mais perfeita e encaixada que fosse, não podia ser realmente verdade. O sorriso da Deusa, a sua aura, tudo conspirava contra a história daquele gigantesco guerreiro.


– O que foi, por que recuaste? – indagou o taurino. – Vais dizer que ainda tens dúvida? Não tem problema, eu serei paciente até digerires a história.


– Não há dúvidas! – disse Feres, fitando-o fortemente. – Eu tenho certeza que não sou eu quem está sendo enganado, mas tu, Ain! Não importa o que digas, não importa a desilusão que tiveste com os cavaleiros do refúgio. Tu não viste Atena como eu vi. Tu não sentiste a aura dela como eu. Não sabes do que eu estou falando.


– Estás tomado pela emoção e pela aura que a falsa Atena emanou. – rosnou, sem perder a calma. – Isso são meras convicções ingênuas e emotivas. Sabes que, se parares para pensar, verás que o que eu estou dizendo é verdade.


– NÃO! – rebateu Feres com convicção. – Eu já pensei e vi que eu estou do lado certo. E, portanto, vou continuar a cumprir minha missão. Agora me dá licença que eu preciso ir buscar as armas de Atena para que ela possa enfim ter as condições necessárias para enfrentar Poseidon.


Sem esperar por uma resposta, Feres abriu alas e foi ultrapassando o cavaleiro. Porém, o gigantesco guerreiro voltou a cruzar os braços rapidamente e exclamou:


– GRANDE CHIFRE!


Com uma pressão incrível, Feres foi lançado em direção a um dos pilares da casa de Touro. Não muito ferido, o cavaleiro de Libra se ergueu rapidamente. Tinha percebido que seu oponente não tinha usado toda força, apenas quis impedir a sua passagem.


– Por que está fazendo isso, Ain? – indagou irritado.


– Achas que eu vou te deixar levar as armas da nossa sagrada Deusa para uma criatura falsa? – indagou o gigantesco homem, voltando a ficar com os braços cruzados. – Como falaste, tens as tuas convicções e eu as respeito. Porém, deves respeitar as minhas. Como deves saber, a missão de um cavaleiro é defender a própria casa.


– Ain, eu imploro, reconsidera. Eu não quero travar mais uma luta sem sentido.


– GRANDE CHIFRE! – exclamou o taurino mais uma vez, arrastando Feres para mais longe e lhe causando danos ainda maiores.


Não tardou, porém, e ele se ergueu novamente. Percebeu que a intensidade do ataque havia aumentado e que a tendência era de ele ficar ainda mais intenso. Sabia que precisaria fazer alguma coisa. Não queria enfrentar o mestre de Gerd, mas não tinha outra escolha. Precisava vencer aquela gigantesca criatura para cumprir a missão que lhe foi dada.


Assim, elevou o cosmo, apontou sua mão para frente e gritou sem pensar:


– EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


Uma forte rajada de energia foi criada a partir de um ponto da palma de sua mão direita e seguiu em direção ao corpulento cavaleiro, aumentando sua intensidade conforme avançava.


Entretanto, antes que pudesse atingi-lo, o taurino descruzou os braços rapidamente, conseguindo segurar o ataque com as duas mãos. O embate causou uma forte pressão que ia degradando o chão aos poucos. Logo, tudo explodiu e Feres foi lançado para trás com mais uma grande pressão.


Não tardou e uma enorme cortina de fumaça cobriu toda a casa de Touro. Com a visão debilitada, Feres se apoiou no chão, tentando ignorar os ferimentos. A cortina logo se cessou e o libriano viu mais uma vez aquela colossal criatura parada como um touro selvagem, bloqueando a passagem.


– Eu avisei! – rosnou o gigantesco guerreiro. – Não permitirei a passagem de ninguém aqui nesta casa. Já conheço teus objetivos e sei que eles não são nada nobres. Pretendes afanar o Santuário de Atena a fim de dá-los a um indivíduo qualquer e sem moral.


– Não! Eu pretendo usá-los para ajudar Atena a derrotar Poseidon!


– Não aguento mais ficar te ouvindo! – grunhiu o taurino, pela primeira vez aparentando estar muito irritado. – GRANDE CHIFRE!


O gigantesco cavaleiro postou os braços para frente, e mandou uma forte pressão. Feres, porém sacou seu escudo dourado. A tensão do ataque do taurino se chocou com a defesa e ambos foram arrastados para direções contrárias.


Sem se descuidar, Feres cravou os pés no chão e impediu um recuo maior. Em seguida, sacou a espada de Libra e golpeou com tudo o braço esquerdo do cavaleiro de Touro com a parte não cortante.


Emanando um grande uivo, a colossal criatura deu dois passos para trás, segurando o braço esquerdo com a outra mão. Porém, era tarde. Os seus movimentos estavam cessados e seu braço estava completamente quebrado. Com o escudo numa mão e a espada na outra, Feres respirou fundo, limpou a arma de ataque e guardou-a novamente. O taurino resmungou e olhou para Feres com um ódio intenso.


– Vais me pagar por isso, seu protótipo de cavaleiro! – rosnou o grande guerreiro, largando o braço esquerdo e agindo como se nada tivesse acontecido. – Eu tentei ser razoável contigo. Tentei te mostrar a verdade, mas vejo que estás longe de alcançá-la. Preferes continuar acreditando nesse teatrinho de marionetes que Poseidon armou para vocês.


– Quem está caindo num teatro de marionetes és tu. – grunhiu Feres, recuando a mão e avançando-a depois. – E vou te deixar viver até entender isso. Por isso não cortei o teu braço!


– Pois deverias ter cortado, agora pagarás caro por não ter me causado uma hemorragia!


– Não. Quem pagará caro serás tu! EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


Feres lançou a rajada de energia para acabar de vez com a batalha.


Não obstante, com um ódio indescritível no olhar, o taurino avançou o braço direito, ainda bom, e, com a gigantesca mão, conseguiu segurar novamente o ataque de Feres, mandando-o para o outro lado.


A pressão do esforço o arrastou para trás, quase o derrubando. Feres ficou impressionado e voltou a ficar em posição de combate.


– Achas que eu preciso de duas mãos para acabar contigo? Sentirás agora o grande poder do Touro! – gabou-se o guerreiro, com os olhos ainda mais vermelhos! – ABALO MORTAL!


Com o corpo praticamente em chamas, o taurino correu em direção a Feres, que já erguia seu escudo dourado. O enorme peso do guerreiro fez alguns dos pilares da casa racharem com a corrida.


Não demorou um segundo e o colosso vivo já estava de frente para Feres, lançando o corpo todo contra ele, atirando-o para um lado e o escudo para outro.


Uma longa gargalhada ecoou por toda a casa de Touro. Feres tentou se levantar ainda com os ossos todos doloridos devido à pressão do ataque.


Com muita dificuldade, ele foi se arrastando até o escudo e conseguiu empunhá-lo e se levantar em seguida. O taurino o olhou com uma expressão admirada por tamanha força e dedicação e aplaudiu o adversário.


– Incrível! – parabenizou o gigantesco guerreiro. – Até parece que és um cavaleiro de ouro de verdade. Mas por quanto tempo aguentarás mais? No próximo ataque, terás todos os ossos dilacerados e com certeza deixarás esse mundo.


– É isso que tu queres? – perguntou Feres, sentindo cada vez menos dores. – Não sei como já foste um cavaleiro um dia, mas agora eu fico feliz de saber que não estás mais do nosso lado e ainda mais que Gerd não é igual ao sádico mestre que ele teve.


– CALA A BOCA! – gritou o taurino, como se em desespero. – Tu irás morrer agora com o grande poder do meu corpo. ABALO MORTAL!


O taurino mais uma vez correu em direção a Feres, que já erguia o escudo como forma de se defender. Sem pensar duas vezes, o gigantesco guerreiro saltou para cima do libriano que, num movimento rápido, ergueu a mão para frente e exclamou:


– PULSO DE GRAVIDADE!


Com o peso aumentando a uma velocidade incrível, o taurino caiu em cima de Feres, ao invés de se atirar de forma frontal. Porém, com isso, a força do golpe ficou ainda mais intensa, praticamente cravando o cavaleiro de Libra e seu escudo no chão.


Ainda segurando o impulso, Feres sacou seu tridente de ouro das costas da armadura. O taurino tentou escapar, mas a enorme falta de proporção de seu corpo, aliada à grande concentração de peso que estava da sua cintura para cima, lhe impediram o ato. Percebendo isso, Feres ergueu o tridente e cravou na barriga do colossal guerreiro, quebrando a armadura de ouro.


Sentindo o peso voltar ao normal, o taurino se levantou e tentou reagir. Mas a tontura gerada pela falta de sangue que ia caindo o fez tombar no chão, ainda vivo.


Tentando recompor as energias, Feres olhou para o guerreiro, que tentava se levantar em vão. Sem se preocupar, pegou o tridente de volta, fazendo-o gritar ainda mais. Em seguida, lançou a rajada de energia, derrubando-o, mas ainda deixando-o vivo. Por fim olhou para cima e falou para os céus:


– Me perdoa Gerd, mas eu não tive escolha. – virou-se em seguida para o taurino. – E me perdoa também Ain. Mas vou te fazer entender a verdade depois que pegar as armas de Atena.


Após pronunciar essas palavras, Feres correu da casa de Touro e foi rumo à casa de Gêmeos.


No caminho, não conseguia parar de pensar na imagem de Alhena e da conversa com que teve com ele há muito tempo. Logo, seus pensamentos voaram e ele se via conversando com o antigo cavaleiro de Gêmeos, que lhe explicava toda a estrutura e as características do Santuário.


– Então tu não conheces o Santuário, Feres? – confirmou Alhena após receber uma resposta negativa. – Era o antigo lugar onde Atena montava sua base. Era como se fosse um reduto onde os cavaleiros ficavam, mas muito mais organizado que o nosso refúgio. Eu li bastante sobre ele. Aliás, adoro ler, isso é uma das coisas que me diferencia de Tejat, que sempre achou o conhecimento uma besteira. Sobre o Santuário, vale destacar a fortaleza intransponível que é as doze casas do Zodíaco.


– As doze casas? – questionou Feres, prestando mais atenção num passarinho que voava por ali do que no geminiano, mas ainda absorvendo algo do que ele falava.


– Exato! Cada casa era protegida por um cavaleiro de ouro. Depois delas, havia o salão do Grande Mestre e, atrás dele, o templo de Atena, onde a Deusa repousava. Como eu falei, era uma fortaleza intransponível, mais principalmente pela disposição das casas do que simplesmente pelos cavaleiros de ouro.


– Como assim?


– É simples! As quatro primeiras casas serviam como devastadoras de exércitos. Quem conseguisse chegar à quinta casa realmente era um guerreiro muito valoroso e poderoso.


– Sério? – questionou meio irritado, já que o passarinho havia voado para longe.


– Sim! – respondeu Alhena empolgado, não se ligando na desatenção do amigo. – A primeira casa, a de Áries, é protegida pela poderosa “Muralha de Cristal”. Todos os cavaleiros de Áries que se prezam conseguem dominá-la. É uma técnica extremamente defensiva e consegue bloquear até os adversários mais poderosos e mandar os ataques de volta para eles. A segunda casa, a de Touro, é conhecida por ter um guardião de grande força e defesa física. Ain é um exemplo desse colosso que eu estou falando.


– Mas aquela criança que veio para cá não faz alguns meses, o seu aprendiz Gerd, não é assim!


– Talvez porque as necessidades sejam outras, já que não estamos mais nas doze casas. Enfim, não podemos julgá-lo só pelo tamanho. Vamos continuar o caminho. Depois de Touro, tem Gêmeos, que falarei depois. Primeiramente, vou falar da quarta casa, que é Câncer. Os oponentes que chegam lá têm que enfrentar um exímio mago espiritual que pode conduzir as almas ao outro mundo. Enfim, dificilmente alguém chega à quinta casa. Mas, se conseguir, ainda terá que enfrentar mais oito cavaleiros de ouro se quiser chegar ao Grande Mestre.


– Então como Poseidon venceu a última guerra? – questionou Feres, agora um pouco interessado.


– Isso não está em nenhum dos livros que eu li e o Grande Mestre fala que foi uma grande artimanha do Imperador Poseidon. Mas, voltando para Gêmeos, que é o que interessa. Os geminianos geralmente são os mestres das ilusões. Tejat é a prova viva disso. Por isso que digo que ele é o verdadeiro cavaleiro de Gêmeos, só que se entregou à própria ambição. – disse com um choro lamentoso na voz. – Ele seria perfeito para produzir o “Labirinto de Gêmeos”. Uma magia muito poderosa usada na terceira casa, onde todos que entram lá acabam perdidos no espaço e tempo, dificilmente encontrando a saída. Se chegam a algum lugar, acabam enfrentando a armadura de Gêmeos vazia, que pode mandá-los para outra dimensão e…


Antes que pudesse se lembrar da continuação do diálogo, Feres despertou para a realidade ao ver que já estava adentrando na casa de Gêmeos. Por um instante, temeu que o que Alhena havia lhe dito fosse verdade, que poderia haver um labirinto por ali que o deixaria preso por toda a eternidade. Pensou até que o próprio geminiano, agora que escapara do exílio, pudesse estar ali.


Seus pensamentos logo foram diminuindo à medida que percorria o interior da casa. Não demorou muito para localizar uma luz distante e deduzir que só poderia ser a saída. Olhou rapidamente para trás e viu a luz da entrada. Então, não havia nenhum labirinto. Sendo assim, ele simplesmente avançou rapidamente em direção à luz para sair da casa.


Entretanto, como estivesse sendo puxado por alguma espécie de corda, Feres sentiu que não conseguia mais avançar. Tentou correr, mas a luz no fim da casa não aumentava de tamanho, nem diminuía. Era como se ele estivesse parado no tempo e no espaço. Irritado, elevou o cosmo e conseguiu se desprender, caindo no chão com a força feita. Uma gargalhada ecoou em seguida e uma armadura dourada surgiu do chão.


Feres olhou tudo assustado. Era a própria armadura de Gêmeos. Jamais se esqueceria dela no corpo de Alhena, principalmente quando ele a usou no dia do seu banimento.


Num impulso rápido, a golpeou com sua rajada de energia, mas o ataque simplesmente a atravessou, não causando nenhum dano aparente. Era como Alhena havia lhe dito: não havia guerreiro, apenas uma armadura controlada.


Antes que pudesse fazer qualquer coisa, a estrutura ergueu os dois braços para frente, emanou um brilho estranho por debaixo do elmo e exclamou:


– OUTRA DIMENSÃO!


Era como se o chão se desprendesse dos pés e uma força o arrastasse para lugares indefinidos. Ele sentia que alguma coisa o estava levando para os mais confins locais do espaço enquanto via a armadura de Gêmeos ficar cada vez menor e mais longe.


Num impulso, ele agarrou a barra dupla de libra, girou rapidamente e atirou uma das pontas para frente. Se expandindo infinitamente, a barra foi em direção à armadura de Gêmeos, atingiu o alvo e produziu um grande brilho. Feres viu de longe a armadura voltando à sua forma natural, desmontada e como se ninguém a estivesse usando.


Gradativamente, a força que o puxava para outras dimensões foi diminuindo até desaparecer por completo. Estava novamente numa das casas do Zodíaco. Olhou para o lado e se aliviou ao ver que não estava mais na casa de Gêmeos. O poder da “Outra Dimensão” deveria tê-lo arrastado para uma ou mais casas seguintes.


Sem perder tempo, se levantou e foi em direção à saída da casa. Estaria em qual delas? A resposta veio logo a seguir, quando uma figura dourada surgiu à sua frente. Seu coração gelou ao ver aquela fisionomia, aquela armadura, aquelas armas. Gelou mais ainda quando ouviu o discurso do seu anfitrião:


– Como ousas invadir esse recinto com esse traje falso. Eu, o verdadeiro cavaleiro de Libra o punirei por tamanha ousadia!


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Capítulo dez lido.

 

A continuação de Feres pela sua demanda pela verdade que quase caiu por terra pelas palavras bonitas de Ain, apesar deste seguir o padrão "cliché" e estereotipo", porém gostei mais da descrição de Gerd, uma vez que Shiori tenha fugido disso quando fez com que Teneo fosse o herdeiro da Armadura de Touro.

 

As intrigas ainda continuam e todo este mistério tem sido bem charmoso e interessante, gostei da explicação de Alhena sobre os templos do zodíaco e de toda a sua característica marcante.

 

Os teus capítulos são maravilhosos e estás de parabéns, mon ami, esperarei pelo próximo e abraços.

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Olá Nikos!

 

Muito bom capítulo, meu amigo. Acho que esse ainda foi melhor que o anterior. Se antes a sensação de mistério envolvendo o refúgio e o Santuário já era grande, agora está maior ainda! O Cavaleiro de Touro realmente me passou firmeza em suas palavras, sério! Na verdade, devo dizer que eu não sabia em quem acreditar. Em Feres, que está em missão pelo Grande Mestre de recuperar as Armas de Atena para permitir que ela enfrente Poseidon de igual para igual, ou Ain, que parece bastante convicto no que acredita e está disposto a proteger o Templo de Touro arriscando sua vida? Complicado...

 

E Ain sendo mestre do Cavaleiro de Touro que está no refúgio deu um toque todo especial. E agora? Acreditar em quem? Realmente você deixou a situação muito inesperada realmente e eu não sei o que pensar a respeito. Ambos os lados estão muito convictos em seus pontos de vista e definir qual lado está certo ou errado é uma conjectura muito arriscada. Ponto para você por ter criado um plot tão bom a uma passagem como essa!

 

O combate entre eles foi muito intenso e movimentado. Gostei de cada detalhe. Novamente estou achando que você melhorou bastante no aspecto de deixar os combates repetitivos e está mostrando confrontos realmente envolventes. Particularmente gostei bastante a partir do momento em que Feres começou a usar suas Armas de Libra e ficou momentaneamente em vantagem.

 

Feres chegou em Gêmeos. Realmente fiquei um pouco preocupado com ele. Afinal, pensei que fosse Alhena que estivesse ali e ai tudo iria por água abaixo. Mas felizmente era só a Armadura de Gêmeos. E engraçado que penso que, ou o Cavaleiro de Gêmeos estava a controlando, ou o Alhena está. O flashback do Feres com ele não deve ter sido posto em vão, acredito. Aliás, gostei muito das definições simples de combate de cada Cavaleiro que protege desde Áries até Câncer. Explicações bem simples, porém enriquecedoras. Curti.

 

Por fim, Feres acabou caindo em Libra, num guidão maroto do Hyoga no Clássico. Agora parece que a trama dará um avanço e possivelmente saberemos qual é o segredo envolvendo Feres e o "Cavaleiro de Libra verdadeiro" como o próprio afirmou. Espero um combate realmente colossal. Vejamos no próximo...

 

Meus parabéns por estar progredindo bastante com sua história. Estou realmente gostando. Abraço e parabéns pelo trabalho e capítulo!

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Capítulo dez lido.

 

A continuação de Feres pela sua demanda pela verdade que quase caiu por terra pelas palavras bonitas de Ain, apesar deste seguir o padrão "cliché" e estereotipo", porém gostei mais da descrição de Gerd, uma vez que Shiori tenha fugido disso quando fez com que Teneo fosse o herdeiro da Armadura de Touro.

 

As intrigas ainda continuam e todo este mistério tem sido bem charmoso e interessante, gostei da explicação de Alhena sobre os templos do zodíaco e de toda a sua característica marcante.

 

Os teus capítulos são maravilhosos e estás de parabéns, mon ami, esperarei pelo próximo e abraços.

 

Sim, também gosto mais da descrição de Gerd. Tanto que ele é o cavaleiro de Touro do refúgio e não Aim. Eu tentei fugir do estereótipo já em Virgem e Touro. Libra não tem bem um estereótipo, mas considero Feres muuuito diferente de Dohko. Principalmente porque Feres parece não prestar atenção no que os outros falam.

 

Quanto ao mistério, prefiro falar dele somente mais tarde.

 

Sim, essa teoria de Alhena na realidade é minha, kkkk, só que alguém precisava falar ela e nada mais justo do que o cavaleiro da próxima casa na qual Feres iria adentrar.

 

 

Muito obrigado pelo elogio! Espere que valerá a pena (ou não, kkk)

 

Abração e valeu! Depois da prova de amanhã passo na tua fic! Valeu

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Olá Nikos!

 

Muito bom capítulo, meu amigo. Acho que esse ainda foi melhor que o anterior. Se antes a sensação de mistério envolvendo o refúgio e o Santuário já era grande, agora está maior ainda! O Cavaleiro de Touro realmente me passou firmeza em suas palavras, sério! Na verdade, devo dizer que eu não sabia em quem acreditar. Em Feres, que está em missão pelo Grande Mestre de recuperar as Armas de Atena para permitir que ela enfrente Poseidon de igual para igual, ou Ain, que parece bastante convicto no que acredita e está disposto a proteger o Templo de Touro arriscando sua vida? Complicado...

 

E Ain sendo mestre do Cavaleiro de Touro que está no refúgio deu um toque todo especial. E agora? Acreditar em quem? Realmente você deixou a situação muito inesperada realmente e eu não sei o que pensar a respeito. Ambos os lados estão muito convictos em seus pontos de vista e definir qual lado está certo ou errado é uma conjectura muito arriscada. Ponto para você por ter criado um plot tão bom a uma passagem como essa!

 

O combate entre eles foi muito intenso e movimentado. Gostei de cada detalhe. Novamente estou achando que você melhorou bastante no aspecto de deixar os combates repetitivos e está mostrando confrontos realmente envolventes. Particularmente gostei bastante a partir do momento em que Feres começou a usar suas Armas de Libra e ficou momentaneamente em vantagem.

 

Feres chegou em Gêmeos. Realmente fiquei um pouco preocupado com ele. Afinal, pensei que fosse Alhena que estivesse ali e ai tudo iria por água abaixo. Mas felizmente era só a Armadura de Gêmeos. E engraçado que penso que, ou o Cavaleiro de Gêmeos estava a controlando, ou o Alhena está. O flashback do Feres com ele não deve ter sido posto em vão, acredito. Aliás, gostei muito das definições simples de combate de cada Cavaleiro que protege desde Áries até Câncer. Explicações bem simples, porém enriquecedoras. Curti.

 

Por fim, Feres acabou caindo em Libra, num guidão maroto do Hyoga no Clássico. Agora parece que a trama dará um avanço e possivelmente saberemos qual é o segredo envolvendo Feres e o "Cavaleiro de Libra verdadeiro" como o próprio afirmou. Espero um combate realmente colossal. Vejamos no próximo...

 

Meus parabéns por estar progredindo bastante com sua história. Estou realmente gostando. Abraço e parabéns pelo trabalho e capítulo!

 

Olá Gustavo Fernandes com uma nova foto! Só essa semana acho que foram umas três. Tá difícil me lembrar do teu rosto (kkk).

 

Agora vamos ao comentário. Que bom que achasse esse capítulo melhor que o outro. Eu fiquei com receio que o pessoal poderia achá-lo cansativo, já que ele subiu mais casas. Mas que bom que, pelo menos para ti, isso não concretizou.

 

Sim, o cavaleiro de Touro também me passou firmeza, a Feres também, tanto que ele está confuso e, mesmo seguindo em frente, ainda tem dúvidas sobre o que lhe foi dito é verdade. Ele não sabe mais em quem acreditar, se no que lhe passaram a vida toda ou que ele acabou de ouvir.

 

O point é criar essa dúvida mesmo, sobre quem está certo. Eu também quero saber agora quem está certo.

 

 

Falando no combate, é que eu acho que a luta foi um pouco mais rápida. Se não, pode ser mais específico nesse quesito de repetição, por favor? (MP ou Face), só para eu ver bem o ponto que devo melhorar realmente! Mas que bom que gostaste desse novo.

 

Feres também pensou que Alhena pudesse estar ali. Aliás, ele pensou muitas coisas. Quanto ao flashback, eu garanto uma coisa, minha fic é uma teia de milhões de conecções. Tudo o que eu ponho tem alguma importância. Por isso que é legal reler conto a conto ou a história inteira depois. kkk

 

As definições, já falei pro Saint! Um pouquinho de defesa da minha teoria por aí para engrandecer o flashback.

 

E será que saberemos o segredo? Ficaremos no aguardo!

 

 

Valeu pelos parabéns e continuamos aí! Espero que continues gostando até o fim. Talvez no meio dÊ umas pausadas, ou terá uns capítulos mais desagradáveis (principalmente na parte 1, se bem que vocês estão gostando desse arco, eu achava que nao gostariam, kkk), ams acho que o trabalho como um todo ser´abom! Espero eu!

 

Abração.

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Capitulo lido !

Gostei da batalha entre Feres e Ain foi interessante ver o cavaleiro de libra utilizar as armas na batalha, já que na serie nunca presenciamos tal ato ( um cavaleiro de ouro usar as armas de libra num combate só na saga de poseidon que eles destruiram os pilares e foram os bronzeados. ) pontos positivos para você.

Agora complicou tudo mesmo qual lado seguir? Feres pra mim está do lado certo, mesmo com tudo conspirando contra ele eu acredito que o cavaleiro de libra vai conseguir se sair bem nessa missão, alias uma missão complicada ter que passar pelas doze casas, já até imagino um possivel duelo entre o cavaleiro de libra e o cavaleiro de virgem rsrsrs.

Abrass Nikos até a proxima!!!

http://31.media.tumblr.com/7371578eb3e895a319debb6a8a32d200/tumblr_mu43ypzEQG1rfbdu4o1_500.gif

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Nikos, quando me referi as lutas repetitivas, quis dizer nos confrontos entre Tamuz e Ras vs Nérites, onde tivemos quase as mesmas sequências de ação, quase as mesmas falas e parecia que a luta estava estagnada. Mas felizmente, desde lá, você andou conduzindo muito melhor os combates da sua fic e senti até uma maior fluidez nas descrições e situações dos combates atuais. Parabéns por isso!

 

Quanto a nova foto, essa vai ficar por um longo tempo. /sex

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Capitulo lido !

Gostei da batalha entre Feres e Ain foi interessante ver o cavaleiro de libra utilizar as armas na batalha, já que na serie nunca presenciamos tal ato ( um cavaleiro de ouro usar as armas de libra num combate só na saga de poseidon que eles destruiram os pilares e foram os bronzeados. ) pontos positivos para você.

Agora complicou tudo mesmo qual lado seguir? Feres pra mim está do lado certo, mesmo com tudo conspirando contra ele eu acredito que o cavaleiro de libra vai conseguir se sair bem nessa missão, alias uma missão complicada ter que passar pelas doze casas, já até imagino um possivel duelo entre o cavaleiro de libra e o cavaleiro de virgem rsrsrs.

Abrass Nikos até a proxima!!!

 

 

O Dohko chegou a usar as armas de libra em The Lost Canvas. Tipo, nesse caso, usar as armas seria essencial para reconquistar as armas de Atena. E, do jeito que a situação está, algumas regras podem ser um pouco mais amenizadas.

 

Lado certo é meio complicado, pois isso é relativo. Agora quem está com a verdade é uma boa pergunta, vamos descobrir.

 

Quanto a passar por Virgem... bem, ele já está em Libra. Então vai ser difícil!

 

Valeu pela leitura e continue assim.

 

Abração.

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Nikos, quando me referi as lutas repetitivas, quis dizer nos confrontos entre Tamuz e Ras vs Nérites, onde tivemos quase as mesmas sequências de ação, quase as mesmas falas e parecia que a luta estava estagnada. Mas felizmente, desde lá, você andou conduzindo muito melhor os combates da sua fic e senti até uma maior fluidez nas descrições e situações dos combates atuais. Parabéns por isso!

 

Quanto a nova foto, essa vai ficar por um longo tempo. /sex

 

 

Ata, entendi! Valeu pelas críticas. Eu vou dar uma relida nas próximas lutas e talvez dar uma editada se algumas ficarem repetitivas.

 

Abração e aguardo o teu capítulo.

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Oi Nikos tudo bem. Estou aqui para comentar o cap 10 da sua fic o qual gostei bastante

Achei toda essa duvida que esta se criando entre os dois grupos de cavs de ouro muito interessante! Afinal agora temos um veterano tomando o lado dos supostos falsos e ainda colocando duvidas bem convincente sobre o grande mestre.

Tudo nos deixa na duvida o que foi boa jogada já que deixa o leito curioso para ler

Eu ainda acho que os cavs do refugio são os verdadeiro, afinal acredito que o tridente falso de libra não poderia perfurar a amadura verdadeira de Touro, pelo menos na minha concepção.

Gostei também do fato de vc manter a trajetória das doze casas e ao mesmo não manter. Afinal o Feres "pulou" de gêmeos para libra assim como o Hyoga fez, mas não esta seguindo o caminho "tradicional"

Como eu disse a luta parece estar seguindo o mesmo padrão, porém a dose de emoção dessa luta foi um pouco maior o que me agradou espero que continue assim

Acho que era isso Nikos, parabéns pelo cap e obrigado por continuar a comentar a minha fic

Até a prox

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Oi Nikos tudo bem. Estou aqui para comentar o cap 10 da sua fic o qual gostei bastante

Achei toda essa duvida que esta se criando entre os dois grupos de cavs de ouro muito interessante! Afinal agora temos um veterano tomando o lado dos supostos falsos e ainda colocando duvidas bem convincente sobre o grande mestre.

Tudo nos deixa na duvida o que foi boa jogada já que deixa o leito curioso para ler

Eu ainda acho que os cavs do refugio são os verdadeiro, afinal acredito que o tridente falso de libra não poderia perfurar a amadura verdadeira de Touro, pelo menos na minha concepção.

Gostei também do fato de vc manter a trajetória das doze casas e ao mesmo não manter. Afinal o Feres "pulou" de gêmeos para libra assim como o Hyoga fez, mas não esta seguindo o caminho "tradicional"

Como eu disse a luta parece estar seguindo o mesmo padrão, porém a dose de emoção dessa luta foi um pouco maior o que me agradou espero que continue assim

Acho que era isso Nikos, parabéns pelo cap e obrigado por continuar a comentar a minha fic

Até a prox

Olá! Que bom te acompanhar aqui por mais um capítulo.

 

Que bom que consegui criar a dúvida em vocês. Mas, como eu disse, não comentarei sobre elas para não dar indícios de spoiller ou algo do gênero.

 

Sim! Esse pulo do gato que o Feres deu foi inspirado é claro no salto que o Hyoga deu no clássico (Esqueci de responder isso pro Gustavo Fernandes, aliás). E, além disso, para ele se deparar com o "verdadeiro cavaleiro de libra".

 

Quanto à luta, como eu disse ao GF, podes ser mais específico, por favor. Não querendo ser chato, é que eu quero realmente saber onde devo melhorar.

 

Valeu pelos comentários e abração

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Ficha dos Personagens: Capítulo 10

 


Feres de Libra: A distração é uma marca nesse cavaleiro, não menor que sua adoração pelo bebê que julga ser Atena. Possui uma estatura alta, contrastando com seu corpo forte. É negro, com pouco cabelo e com olhos negros. Último membro da Guarda de Ouro no refúgio, foi encarregado de invadir o Santuário e recuperar o báculo, o escudo e a armadura de Atena. Porém, durante a subida das doze casas, as dúvidas lhe tomaram conta. Um santuário repleto de cavaleiros, com ideais próprios e uma suposta Atena guardavam os templos zodiacais. Para piorar, encontrou-se com um Taurino, que se revelou como Ain de Touro, antigo mestre de Gerd, atual Cavaleiro de Touro do refúgio. Ele lhe disse que deixou o grupo, pois havia descoberto que o mesmo era apenas uma articulação de Poseidon. Não muito convencido, Feres o enfrentou e o venceu, partindo para a casa de Gêmeos, quando foi arrastado até Libra pela Outra Dimensão.

 

 

Ain de Touro: Corpulento, alto, um verdadeiro colosso humano. Possui técnicas baseadas sobretudo na força física. Mestre de Gerd, cavaleiro de Touro do refúgio. Desapareceu quando o aprendiz conquistou o direito de vestir a sua armadura.

Alhena: Antigo cavaleiro de Gêmeos. Foi banido por atrocidades, e, por causa disso cumpria sua punição na Ilha da Rainha da Morte até a morte de Tamuz. Hoje, é uma das ameaças que o Grande Mestre do refúgio teme. Antes da sua queda, era membro da Guarda de Ouro, juntamente com Tamuz, Ras, Feres, Libânia e Sertan. Adorava ler e, com isso, descobriu muito da estrutura do Santuário, incluindo as técnicas dos seus principais defensores.

 

 

Cavaleiro de Libra: Recepcionou Feres na Casa de Libra, dizendo que era o verdadeiro libriano.

 

 

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CAPÍTULO 11


A irritação tomou conta de Feres. Aquela situação estava se tornando bizarra demais para ele aguentar. Se por um lado estava abalado pela história que Ain tinha imposto com a suposta artimanha de Poseidon, por outro estava cada vez mais certo de que estava defendendo a coisa certa. Nem a presença daquele cavaleiro de Libra à sua frente conseguia abalar essa certeza. Talvez houvesse mesmo uma artimanha, talvez até houvesse mesmo dois Santuários. Porém, de uma coisa estava convicto: o bebê que dormia no Santuário não poderia ser outra coisa senão a reencarnação de Atena.


Assim, não quis nem esperar conversa alguma, sacou sua espada de Libra e avançou para cima do guerreiro à sua frente, que levantou seu escudo dourado e conseguiu bloquear as ofensivas. A reação foi óbvia para Feres, mas não menos impactante. Como um guerreiro como aquele podia estar empunhando as mesmas armas de Libra que ele e com uma resistência equiparável?


– Ousas me atacar assim? – exclamou o guardião da casa, abaixando o escudo. – Pareces um leão faminto à procura de uma caça no deserto.


– Poupa essa ladainha, que ela não funcionará comigo. – alertou Feres, com a espada de Libra empunhada para frente. – Cansei de toda essa história, de traição, de farsa, de refúgio. Vocês podem viver aqui e acharem que estão defendendo Atena, mas eu sei o que eu estou defendendo. Eu sei que eu sou real, eu sei que as minhas convicções estão certas.


– Tudo isso é exatamente como eu pensava. – retrucou o guardião, dando uma pigarreada de deboche logo em seguida. – És mais um daqueles guerreiros malucos e falsos que invadem o Santuário usando o nome de Atena.


– Podes falar o quanto quiser, cansei de ouvir vocês! – grunhiu Feres. – EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


Feres lançou uma rajada emanada a partir de um ponto do centro de sua mão em direção ao outro libriano, que levantou o escudo de Libra, se encolhendo atrás dele e bloqueando completamente o ataque. Feres bufou, ficou irritado, lançando-se para atacar o oponente com a espada, mas o escudo novamente anulou suas tentativas.


Sufocado com a pressão, o guardião da casa deu dois passos para trás e também sacou sua espada, pronto para atacar. Contudo, antes que Feres fizesse o mesmo movimento com o escudo, o oponente deslizou a arma em um corte em arco e conseguiu lhe tirar a defesa.


Em seguida, recuou o braço, pronto para cravar a espada no coração do oponente, mas o bloqueio foi mais rápido, com um movimento de espada certeiro, o suficiente para arrancar a arma das mãos do guardião.


Ambos respiraram fundo e se afastaram, recolhendo os próprios artefatos antes que o outro pudesse atacar.


– És muito habilidoso com as armas. – elogiou Feres, já armando a espada de Libra novamente. – Nunca pensei que houvesse um guerreiro que conseguisse manipulá-las dessa maneira.


– É porque eu sou verdadeiro, sua imitação barata. – grunhiu o cavaleiro misterioso, apontando o braço para frente. – Agora receberás o meu grande ataque. EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


– Como isso? – indagou Feres, já postando o escudo para frente para conseguir anular toda a rajada de energia emanada pelo outro libriano.


A pressão foi grande e Feres cambaleou para trás. Em seguida, o guardião girou a barra dupla e acorrentou as pernas do oponente, derrubando-o.


Antes que pudesse se levantar, o defensor da casa lançou sua rajada de energia novamente, atingindo o adversário em cheio, que foi lançado para trás, praticamente inconsciente devido aos ferimentos do feixe luminoso.


O opressor riu e já estava pronto para atacar novamente, mas, com muita dificuldade, Feres se levantou e, sentindo cada vez menos os efeitos da dor, conseguiu sacar sua espada e escudo, ficando pronto para a batalha.


– Vejo que és resistente! – parabenizou o guardião, rindo depois. – Mas achas que durarás quanto tempo nessa batalha? Já deu para perceber que eu sou muito mais hábil que tu com as armas, porque as minhas são verdadeiras.


– Não sei se és enganado ou se estás tentando me enganar, porque essas tralhas estão longe de serem verdadeiras. – zombou Feres, apontando o dedo para frente com uma mão e segurando a espada de Libra com a outra. Já percebi a maneira como tu lutas, agora sei que não poderás me derrotar.


– Audácia! Recebas o poder da minha espada!


– PULSO DE GRAVIDADE!


O guardião de Libra saltou para atacar Feres com sua espada, quando uma forte pressão atingiu a arma, que se tornou cada vez mais pesada, fazendo-o cair para trás até ela cravar no chão e ele tombar. Irritado, o guerreiro se levantou e tentou arrancar a arma do chão, mas estava pesada de mais, sendo praticamente impossível movê-la.


Logo, seus reflexos o alertaram e ele viu Feres saltar para cima dele com sua espada. Num impulso, ergueu o escudo, conseguindo bloquear novamente o cavaleiro de Libra do refúgio. Porém, após dar um passo para trás, Feres exclamou novamente:


– PULSO DE GRAVIDADE!


Novamente uma pressão foi lançada das mãos de Feres e, dessa vez, atingiu o escudo, aumentando o peso como aconteceu com a espada. Sem alternativas, o guardião simplesmente largou aquela arma no chão, produzindo um grande rombo no piso da casa de Libra. Irritado, ele tentou pegar sua arma novamente, em vão.


Sem demorar, Feres saltou para trás do oponente e lançou mais quatro ondas, atingindo as quatro armas de Libra restantes, que estavam nas costas do oponente. Sentindo um peso gigantesco, ele rapidamente se livrou delas, uma a uma, produzindo mais estragos no chão da casa de Libra. Não demorou e a armadura também seguiu esse caminho. Logo, estava completamente desarmado diante de um oponente que segurava a espada de Libra com fervor.


– Um verdadeiro cavaleiro conseguiria se manter de pé, mesmo com o aumento do peso de sua armadura! – provocou o cavaleiro invasor.


– Ora seu!


– Eu poderia te degolar agora com a minha espada, mas isso seria injusto. – balbuciou Feres, largando a arma no chão, assim como o escudo, a armadura e as outras quatro armas de Libra, lançando seu ataque de gravidade para impedir que o oponente as saque. – Mas prefiro te enfrentar corpo a corpo. Uma coisa é usar essas armas contra outros oponentes, outra é contra alguém cujas habilidades de combate dependiam principalmente delas.


– Vais lutar desarmado? – debochou o guardião, perdendo o olhar temeroso. – És mais burro do que eu imaginei. Estavas com toda a vantagem e agora vais perdê-la?


– Isso é só para mostrar quem é o verdadeiro cavaleiro de Libra. – disse Feres, com os punhos para frente. Assim que te derrotar, eu vou ter a prova que eu estou certo. Minha intuição me diz que eu tenho razão, mas ainda preciso provar isso para ti e para mim mesmo.


– A única coisa que provarás é que és um fracassado! – grunhiu o guardião apontando a palma da mão para frente. – Desarmado não terás a menor chance contra isto. EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


A rajada de energia foi produzida da palma da mão do guerreiro do Santuário e seguiu em direção a Feres, que apenas postou os braços para baixo e exclamou com os olhos fechados:


– Sentirás a ira extrema do meu cosmo interior. Agora recebe o meu mais poderoso golpe. FÚRIA DO DRAGÃO REI!


Feres ergueu o braço para cima e um gigantesco dragão brotou do chão, absorvendo a rajada de energia do guardião da casa, atingindo ele por completo e destruindo todo o recinto de Libra. A explosão gigantesca produziu uma nuvem de fumaça que logo se cessou.


Com a visibilidade melhorada, Feres olhou para o cavaleiro no chão, que se debruçava e tremia.


– Como conseguiste emanar esse golpe poderosíssimo? – perguntou o homem caído com uma voz fraca e desgastada. – E por que não o tinhas usado antes de me enfrentar?


– Foi o meu mestre, o antigo cavaleiro de Dragão, que me ensinou essa técnica. Ele conseguia manipular essas bestas com a força da mente. Enfim, era um talento nato. Não o tinha usado antes porque não havia necessidade e porque… tive receio que alguém pudesse copiá-lo. Temor esse que foi completamente comprovado após essa batalha aqui.


– O que queres dizer com isso?


Sem responder, Feres vestiu sua armadura e foi caminhando pela casa de Libra em direção ao local onde estava a espada do oponente. Pronunciando algumas palavras, ele devolveu o peso natural ao objeto e o segurou. O guardião da casa, ainda no chão, acompanhava os movimentos, tentando entender o que estava acontecendo.


– Sabes a minha rajada de energia? – indagou Feres, numa pergunta retórica. – Pois quando tu a usaste, me fizeste ter certeza de todo esse teatro. Só eu possuo aquela técnica. Eu a desenvolvi sozinho. Não é possível que qualquer criatura do mundo, mesmo um cavaleiro abençoado por Atena possa tê-la aprendido em algum lugar. Isso só pode ter sido obra de uma cópia. Uma cópia muito bem feita.


– Aonde queres chegar? – questionou o homem caído, com um ar de irritação extrema.


Feres não respondeu novamente, simplesmente agitou a arma de um lado para o outro e, segundos depois, um sorriso surgiu em seus lábios.


Com uma expressão amplamente satisfeita, ele puxou com toda a força a espada de Libra do oponente para baixo, mas nada aconteceu. Não obstante, balbuciou algumas palavras e aumentou a força gravitacional infinitamente e deu mais um puxão bem forte, mas o resultado foi o mesmo.


Começando a perder a paciência, ele elevou cosmo mais ainda e realizou o esforço com toda a energia possível.


O estrondo foi grande, não maior do que a cara de espanto de Feres quando viu um vulto sendo arrastado até a casa de Libra.


Era uma mulher com uma beleza admirável. Tinha longos cabelos castanhos claros e lisos. Seus olhos azuis pareciam refletir o céu. Seu nariz era pequeno, com uma leve ponta; sua bochecha era macia, o que contrastava com a pouca gordura que tinha no corpo. Sua pele era branca, sem nenhum sinal de bronzeamento ou qualquer outra coisa. Parecia que vivia em um cárcere eterno, muito longe do sol. Seu corpo era coberto por uma longa manta que ficava em cima de uma espécie de proteção escamosa, pouco aparente.


A expressão de susto que havia no rosto dela quando fora puxada logo deu lugar a um tom de raiva, o que a deixou ainda mais atraente.


– Quem és tu, uma feiticeira? – indagou Feres, muito admirado com a beleza alheia. – E como estavas controlando todo esse Santuário?


– Do grupo das cinquenta nereidas, filhas de Nereu e Dóris, eu sou uma delas. – respondeu a dama, mudando para um tom irônico. – Na Era Mitológica, já fui chamada de muitas coisas, de bruxa do mar, de manipuladora de almas, de salvadora de vidas, de tecedora de destinos…


– Como estavas controlando tudo? – repetiu Feres, agora um pouco irritado.


– Dentre os meus nomes, como já havia cidado, está bruxa do mar. As lendas sobre mim inferem na minha fama de ter dado a Odisseu o dom da vida. Nos nossos tempos juntos, todo o meu amor lhe foi dedicado, mas sua resposta foi me entregar à solidão, me abandonando perdida numa ilha. Restou a mim passar o resto da minha vida na Era Mitológica tecendo. Como as parcas, eu teço, mas não o destino, e sim a realidade imediata. Tudo que eu produzo com essas linhas douradas… – apontou uma agulha com linhas para ele e produziu um pássaro. –…se torna uma marionete minha. Porém, nada de fato é real, é apenas um conjunto de fios bem feitos, com alguma pitada de magia para torná-los assim.


– E como sabias sobre Ain, sobre todas as informações? – questionou Feres, um pouco confuso.


– Todo o conhecimento me foi passado por ti mesmo. – afirmou Calipso, rindo. – As diversas informações nem me eram certas, mas tu foste conduzindo os diálogos e eu fui levando, aceitando da melhor maneira para te converter ou para me levares até Atena. Cada situação exigia uma peculiaridade diferente. Falando sobre o cavaleiro de Touro, eu tomei a forma do famoso taurino conhecido muito em Atlântida pela batalha contra Oceano, no qual fomos aliados com vocês.


– E como consegues imitar os golpes? Isso não é possível. Eu vi chamas, e até me mandaste para outra dimensão.


– Armas, muralhas, golpes físicos, tudo é fácil de imitar. – e mandou o pássaro atacá-lo até ele se desfazer com o choque, produzindo uma pequena nuvem de poeira dourada. – Chamas, fogo, nada disso é real, é apenas uma manifestação de energia cuja consequência é a geração de calor e queimaduras, nada que o atrito das minhas cordas não possa produzir, junto com uma ilusão visual. E eu nunca te mandei para outra dimensão, eras apenas puxado pelos fios, como deves ter sentido, já que puxaste a espada para me achar. Alguma coisa no teu inconsciente deve ter percebido o meu teatro de marionetes.


Feres olhou novamente para a nereida, que se levantava gentilmente. Como ela era bonita, pensava. Aqueles olhos angelicais faziam-no lembrar de Atena. Assim, ele novamente se perdia nos pensamentos até ser acordado por um pigarrear da ninfa, que lhe apontava sua agulha dourada.


– Agora que já te foi entregue a verdade, não me resta alternativa a não ser te eliminar. – gabou-se ela girando a agulha num movimento rápido. – A tua percepção já deve ter-te alertado do óbvio sobre as minhas mariones, cujas forças dependem do meu cosmo. A grandiosa aparência estampada em minha face não é a minha única marca, tendo em vista que sou uma grande guerreira de Poseidon e também uma das nereidas mais fortes de todo o panteão.


– Achas que eu vou te deixar vencer? PULSO DE…


Antes que pudesse lançar seu golpe, a nereida apontou a agulha para frente e um fio dourado emergiu até enlaçar por completo os pulsos do cavaleiro.


Assustado, ele tentou escapar, mas foi em vão, a resistência dos fios era gigantesca e o impedia de fazer qualquer coisa. Para piorar, a ninfa do mar já produzira mais um fio, que enlaçou suas pernas, impedindo-o de se movimentar.


– Tentar escapar dos meus fios é um esforço desnecessário. Eles contêm resistência equiparável a um diamante. Tudo proveniente de minha poderosa magia. – afirmou ela, balançando novamente sua agulha. – Agora sentirás o meu grande golpe. RAIO DE OURO!


Um grande feixe de luz dourado emergiu da agulha de Calipso, formando uma lança e atingindo Feres no peito, derrubando-o. A dor era imensa, causando-lhe náuseas e enjoos. Sabia que fora salvo pela sua armadura dourada e que teria sido atravessado completamente se não fosse por ela.


Vendo o sofrimento alheio, Calipso deu uma longa risada com uma voz doce. Feres levantou os olhos e viu os cabelos castanhos balançarem no vento e ficou encantado mais uma vez com a perfeição estética que era a nereida. Não percebendo os olhares de Feres, ela simplesmente agitou sua agulha e exclamou:


– RAIO DE OURO!


Outro feixe de luz dourado foi produzido e lançado em direção a Feres, que, num impulso, se atirou no chão e ergueu os dois braços para se defender. Como uma navalha, o raio de luz cortou os fios e seguiu em direção indefinida.


Percebendo o ocorrido, Calipso soltou um grito de raiva e já balançava a agulha para prender Feres novamente. Entretanto, o libriano sacou sua espada, cortou os fios das pernas, saltou para pegar o escudo, conseguindo se defender das ofensivas da ninfa, que bufava incessantemente. Todavia, nada disso estragava sua face, que ainda desviava a atenção de Feres.


Porém, ele logo retomou a realidade, sacou a barra dupla, atirou a corrente, que acertou as mãos de Calipso, derrubando a agulha no chão. Irritada, ela saltou para pegá-las, mas Feres apontou a palma da mão direita para ela e disse:


– EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


Num movimento rápido, a nereida sacou as agulhas e lançou seu raio dourado, que foi engolido pela rajada de energia, assim como ela. Feres olhou para o local onde a ninfa estava e respirou satisfeito.


Contudo, algo lhe chamou à atenção por um instante. Ele olhou para baixo e seus olhos se arregalaram. Havia um pequeno veio de fio dourado no chão, extremamente fino. Ele engoliu a saliva ao finalmente perceber o que ocorrera. Calipso ainda estava viva.

 

 

-------

Então gente, vocês devem estar se perguntando, porque eu postei domingo e porque o capítulo foi mais "curto" (kkkk). É que esse capítulo estava muito denso e eu resolvi parti-lo em dois. E,para não estender muito o arco em tempo (vocês não ficarem muitas semanas no mesmo conto), eu resolvi continuar mantendo essa semana para o capítulo, mesmo particionando ele em dois. OU seja, postarei a primeira parte HOJE e a segunda parte QUARTA, pois vou viajar nesse dia para um local sem internet e só voltarei no próximo domingo.

Pode ser uma saturação de episódios, mas como ele seria um só, não vejo problema.

É isso então gente, espero que gostem desse capítulo. Abração

Editado por Nikos
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Capítulo 5

 

Achei legal as irmãs de Nérites serem um pouco gordinhas... É algo inusitado, mas faz muito sentido quando você leva em conta o padrão de beleza no passado. A preferência era essa.

 

Nérites é cheio de pompa ao falar, pelo menos no começo. Eu gostei do estilo.

 

Foi bem original, o fato de Atena ser morta sempre no berço por Nérites... Mas foi um ponto bem negativo das forças de Poseidon, e no caso de Nérites... O ato de matar um bebê, mesmo que seja um deus, não me parece um ato de coragem, e nem algo para se gabar.

 

Ele é realmente bem convencido e vaidoso. Mas ao mesmo tempo tem amor pelas suas irmãs a ponto de chorar pela morte delas... Algo que não costumamos ver nos “vilões”... Embora pareça que esse sentimento tenha sido bem passageiro.

 

Achei bacana Ras de Leão se cansando de tanto falatório e mandado uma Capsula do Poder, sem aviso! KKKK ... Apesar de não ter funcionado a passagem foi legal.

 

A tenacidade e esforço de Ras foram admiráveis. Destaque para o momento em que conseguiu se soltar do solo, mesmo sem destruir a Gosma Visceral e depois acertando-o para valer...

 

Por fim mesmo com a ajuda externa foi derrotado. Fez um luta, mas não foi páreo para o deus.

 

Logo, comento o próximo!

 

Abraços!

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Capítulo 5

 

Achei legal as irmãs de Nérites serem um pouco gordinhas... É algo inusitado, mas faz muito sentido quando você leva em conta o padrão de beleza no passado. A preferência era essa.

 

Nérites é cheio de pompa ao falar, pelo menos no começo. Eu gostei do estilo.

 

Foi bem original, o fato de Atena ser morta sempre no berço por Nérites... Mas foi um ponto bem negativo das forças de Poseidon, e no caso de Nérites... O ato de matar um bebê, mesmo que seja um deus, não me parece um ato de coragem, e nem algo para se gabar.

 

Ele é realmente bem convencido e vaidoso. Mas ao mesmo tempo tem amor pelas suas irmãs a ponto de chorar pela morte delas... Algo que não costumamos ver nos “vilões”... Embora pareça que esse sentimento tenha sido bem passageiro.

 

Achei bacana Ras de Leão se cansando de tanto falatório e mandado uma Capsula do Poder, sem aviso! KKKK ... Apesar de não ter funcionado a passagem foi legal.

 

A tenacidade e esforço de Ras foram admiráveis. Destaque para o momento em que conseguiu se soltar do solo, mesmo sem destruir a Gosma Visceral e depois acertando-o para valer...

 

Por fim mesmo com a ajuda externa foi derrotado. Fez um luta, mas não foi páreo para o deus.

 

Logo, comento o próximo!

 

Abraços!

Olá Kahago! Obrigado por mais um comentário!

 

As irmãs de Nérites são gordinhas por isso e porque elas são realmente gordas na mitologia. É só ver as fotos de qualquer nereida! O padrão de beleza do passado era beme sse, como disse, e nada mais natural que as musas da mitologia, as ninfas, tenham esse padrão.

 

 

Nérites fala mais do que a boca e se gaba dos seus feitos. As nereidas todas também falam difícil, mas apenas Nérites não para de falar e, como comentase ali em baixo, irritou tanto Ras, que ele deferiu um Cápsula do POder sem avisar.

 

 

Mas é necessáiro cortar o mal pela raiz. Nérites não se gabava só por ter matado o bebê, e sim por ter vencido todas as resistências possíveis nas últimas eras para que isso pudesse acontecer. Veja, nunca conseguiram driblar Nérites desde que Atena reencarnou.

 

A princípio, todas as nereidas e Nérites tem uma grande relação fraternal. Nérites ficou chocado com a morte da nereida, mas como ele sabe que esse estado de vida é apenas uma brevidade e que logo ela iria reencarnar de novo, ele não ficou remoendo esse sentiemnto. Porém, o choque do momento é sempre dolorido, como ele mesmo diz.

 

ALi se deu em um momento de esperteza, quando Ras conseguiu se soltar, mas nem todo o seu poder foi páreo para Nérites. O atlante venceu vários cavaleiros de ouro em suas diversas vidas, uma pena que Ras foi mais um de sua lionga lista.

 

É isso! Valeu aí e te aguardo!

 

Abração

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Capítulo 11 lido.

 

Finalmente, o pano do teatro caiu e toda a tramóia dela foi descoberta, Feres possuiu uma excelente intuição e sua experiência como Cavaleiro ajudou-o ainda mais. Esta Calipso, foi uma excelente adversária para Feres, estou gostando do modo como estás conduzindo a história e todo o seu trama.

 

Calipso, segundo o que fui ver na Wikipédia, o seu nome tem um significado interessante e excelente e creio de acordo com a definição do seu nome, tenha sido por causa disso que inspiraste a armadilha dela por causa disso.

 

Parabéns, meu amigo e abraços.

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