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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Capítulo 11 lido.

 

Finalmente, o pano do teatro caiu e toda a tramóia dela foi descoberta, Feres possuiu uma excelente intuição e sua experiência como Cavaleiro ajudou-o ainda mais. Esta Calipso, foi uma excelente adversária para Feres, estou gostando do modo como estás conduzindo a história e todo o seu trama.

 

Calipso, segundo o que fui ver na Wikipédia, o seu nome tem um significado interessante e excelente e creio de acordo com a definição do seu nome, tenha sido por causa disso que inspiraste a armadilha dela por causa disso.

 

Parabéns, meu amigo e abraços.

 

Fala aí Saaint! Tudo bom?

 

Sim, tudo ruiu e nada mais era que um teatro de marionetes, literalmente.Calipso foi uma excelente adversária para Feres e, ao ver do libriano ainda não morreu, ao ver aquele fio ali. Veremos o que ocorrerá também.

 

Calipso é uma nereida da Odisseia que passou a vida tecendo. Isso que principalmente me inspirou a criar a trama. Fora que ela era conhecida como a bruxa do mar, daí misturei a lenda com magias e criei essa situação. Fora a definição do seu nome: "esconder". Tudo culminou com essa trama!

 

Enfim, o arco ainda não acabou e a segunda parte do capítulo vem quarta.

 

Abração!

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Capitulo lido

 

Minhas suspeitas estavam corretas e isso foi confirmado nesse meio capitulo seu, feres esteve do lado certo o tempo inteiro e em nenhum momento deixou de acreditar em sua intuição.

 

Calipso foi uma adversaria excelente chegando até mesmo a nos iludir kkkkkkkk

 

Sua fic está otima nikos, não tenho nem palavras mais para descreve-la !!! Meus parabéns e continue assim !!!

http://31.media.tumblr.com/7371578eb3e895a319debb6a8a32d200/tumblr_mu43ypzEQG1rfbdu4o1_500.gif

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Capitulo lido

 

Minhas suspeitas estavam corretas e isso foi confirmado nesse meio capitulo seu, feres esteve do lado certo o tempo inteiro e em nenhum momento deixou de acreditar em sua intuição.

 

Calipso foi uma adversaria excelente chegando até mesmo a nos iludir kkkkkkkk

 

Sua fic está otima nikos, não tenho nem palavras mais para descreve-la !!! Meus parabéns e continue assim !!!

 

 

 

Valeu Kardia por sua presença! Calipso é uma nereida extraordinária, uma das mais fortes do panteão! Veremos como continuará agora! E sim, Feres estava certo, mas isso já dava meio que ver pela determinação de Nérites em matar Atena lá! Ía ficar meio sem sentido se fosse o contrário. kkk

 

Abração então!

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Oi Nikos tudo bem estou aqui para deixar meu coment do capitulo 11

.

Bom começamos com a luta Libra X Libra, Foi bem legal pq os dois usaram toda a versatilidade das armas de libra de uma forma que eu nunca tinha visto no original. Parabéns por isso. E o novo golpe do Feres foi bem legal! Agora que sei ele tem um ataque de dragão provou que é realmente digno de ser um cavaleiro de libra! Isso e o fato de ter tirado a armadura para lutar XD. A luta melhorou muito e eu gostei dela, mas o outro do Feres eu não gostei muito, como eu havia lhe dito antes é só uma liberação de energia , apesar de ser eficiente ficou muito parecido com os outros já mostrados, só isso mesmo

.

 

Devo dizer que eu já esperava que isso tudo fosse uma armação de Poseidon, mas nunca que eu iria esperar que todos os cavs falsos eram copias feitas com fios! E a responsável por tudo foi a Calipso! Realmente me surpreendeu! Parabéns

.

A luta entre ela e o Feres ficou legal, todo o esquema de ela usar o fios ficou interessante, até que ela usou o Raio dourado, de novo liberação de energia. Só isso me aborreceu um pouco,mas não estragou o conjunto da luta

.

Só quero ver como vai ser a segunda metade! Meu palpite é que ela não mostrou ainda todo seu potencial, por isso to ansioso!

.

Abraço cara

Até a prox!

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Oi Nikos tudo bem estou aqui para deixar meu coment do capitulo 11

.

Bom começamos com a luta Libra X Libra, Foi bem legal pq os dois usaram toda a versatilidade das armas de libra de uma forma que eu nunca tinha visto no original. Parabéns por isso. E o novo golpe do Feres foi bem legal! Agora que sei ele tem um ataque de dragão provou que é realmente digno de ser um cavaleiro de libra! Isso e o fato de ter tirado a armadura para lutar XD. A luta melhorou muito e eu gostei dela, mas o outro do Feres eu não gostei muito, como eu havia lhe dito antes é só uma liberação de energia , apesar de ser eficiente ficou muito parecido com os outros já mostrados, só isso mesmo

.

 

Devo dizer que eu já esperava que isso tudo fosse uma armação de Poseidon, mas nunca que eu iria esperar que todos os cavs falsos eram copias feitas com fios! E a responsável por tudo foi a Calipso! Realmente me surpreendeu! Parabéns

.

A luta entre ela e o Feres ficou legal, todo o esquema de ela usar o fios ficou interessante, até que ela usou o Raio dourado, de novo liberação de energia. Só isso me aborreceu um pouco,mas não estragou o conjunto da luta

.

Só quero ver como vai ser a segunda metade! Meu palpite é que ela não mostrou ainda todo seu potencial, por isso to ansioso!

.

Abraço cara

Até a prox!

 

Olá Fimbul!

 

O duelo Libra x Libra na parte das armas realmente foi algo bem estratégico, um verdadeiro duelo de hoplitas. Sim, eu não podia fugir dos dragões, só quis evitar o Cólera dos 100 dragões porque, pelo que eu saiba, é um golpe exclusivo do Dohko. Tirar a armadura tmabém foi bem Shiryu e Dohko.. kkkk. Algumas coisas não tem como fugir.

 

Claro, entendo a tua crítica com os golpes baseados em liberação de energia! É uma opinião tua e concordo que talvez nesse início eu tenha exagerado um pouco.

 

Sim, foi tudo armação de Calipso, na realidade. A ideia foi tirada com base na odisseia, onde ela era uma bruxa do mar que passava a vida tecendo.

 

E o golpe do raio dourado é mais parecido com o ataque do Mime lá na velocidade da luz, só que é no formato de uma lança e é só um raio.

 

Quanto à segunda metade, estou postando ela agora.

 

Abração

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Ficha dos Personagens: Capítulo 11

 

 

Feres de Libra: Cavaleiro marcado por uma personalidade aberta. Não consegue manter seus pensamentos presos a um único lugar, mas o dispersa a vários, conseguindo notar pequenos detalhes aparentemente inexistentes para a grande maioria. Incubido de resgatar as armas de Atena, encontrou um Santuário repleto de cavaleiros, que nada mais eram do que marionetes feitos pela nereida Calipso, uma bruxa do mar. Descoberto o teatro, ele derrotou a ninfa, mas seus olhos se arregalaram ao perceber que ela nada mais era do que uma outra marionete.

Calipso: Nereida encarregada de impedir o retorno dos cavaleiros às doze casas. Possui uma beleza hipnótica, assim como todas as suas irmãs. Seus cabelos castanhos claros, se escorrem pela cabeça, terminando nos ombros, complementados pelos olhos azuis. Renegada por Odisseu em sua vida na Era Mitológica, ela passou o restante do tempo tecendo. Usando essa habilidade, ela manipula as agulhas e linhas de forma a criar marionetes tão perfeitas quanto seres humanos comuns. É capaz de imitar ataques, vozes e até cenários, tudo com suas linhas douradas.

 

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CAPÍTULO 12


Feres arregalou os olhos ao ver aquele fio dourado. Não poderia imaginar que as capacidades da nereida fossem tão elevadas a ponto de poder criar uma marionete de si própria. Uma parte de si estava tomada por uma alegria, porque teria a oportunidade de rever aquele rosto maravilhoso outra vez, enquanto outra estava temerosa pela sequência dos combates.


Não obstante, precisava ter certeza do que se tratava. Assim, abaixou-se até o local e catou a corda. Era uma extensão muito pequena, mas o suficiente para ele poder comparar com a que lhe tinha prendido em outra ocasião. Ao vê-las, não teve dúvida, era realmente o mesmo material.


– Como eu imaginava, aquela não era a verdadeira Calipso! – lamentou o libriano. – Se eras apenas uma marionete e tinhas essa força, quem me dirá o teu verdadeiro poder?


Feres olhou para o fio por mais alguns minutos, pensando no rosto de Calipso e na sua beleza. Daria tudo para poder ficar olhando para aquela face bela por toda a eternidade. Porém, voltando à realidade, ele se levantou e foi em direção à saída.


O caminho até a casa de Escorpião seguiu tranquilamente. Feres tentou manter o foco, mas não conseguia parar de pensar no que poderia encontrar na casa seguinte e nas dificuldades que teria até a casa do mestre.


De repente, uma pontada muito forte na perna lhe organizou os pensamentos. Quando olhou já estava na casa de Escorpião, diante de um grande cavaleiro dourado que se aproximava. A dor que sentiu comfoi imensa, era como se um escorpião tivesse lhe atingido com seu ferrão. A dor não era menor do que sua irritação pelas risadas que o suposto escorpiano emitia.


– Achas que passarás por essa casa, cavaleiro incrédulo? – disse o guerreiro, dando outra risada. – Agora o cavaleiro de Escorpião tratará de te expugnar com o seu veneno mortal.


– Todas as ninfas falam como se estivessem declamando um poema? – zombou Feres, sacando seu escudo de detrás de suas costas. – Eu já me cansei dessas tuas marionetes, Calipso. Desaparece, criatura infame!


Sem esperar por um ataque estrondoso do seu oponente, Feres arremessou seu escudo de Libra por cima da cabeça da suposta marionete. Com a força da arma dourada, os fios que prendiam o escorpiano logo se arrebentaram.


Não mais possuindo o sustento da energia de Calipso, o guerreiro perdeu a textura humana, parecendo uma estátua dourada de areia, que apodreceu no chão, gerando uma grande cortina de fumaça dourada.


Sem esperar a fumaça abaixar, Feres simplesmente seguiu em frente e deixou a casa de Escorpião. A história se repetiu em Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes, com Feres lançando o escudo, destruindo, assim, os cordões que mantinham vivas as marionetes, antes que elas pudessem atacá-lo.


Ao sair da décima segunda casa, no entanto, se deparou com um imenso jardim de rosas vermelhas. Sabia da fama venenosa dessas rosas e não podia arriscar. Atirou o escudo para frente e destruiu todos os fios que sustentavam as flores, que se desfizeram, produzindo uma longa fumaça dourada.


Sem paciência para mais nada, ele simplesmente correu para as escadas finais, rumo ao salão do Grande Mestre. Estava aliviado e não menos honrado por ter enfim cruzado as doze casas. Precisaria somente vencer Calipso para poder pegar as armas da Deusa e cumprir seu objetivo.


Ao chegar de frente ao salão, ficou impressionado, pois o portão simplesmente se abriu, como se alguém ali dentro o esperasse. Sua cara de espanto não diminuiu ao ver a grande figura imponente do Grande Mestre, sentado em sua poltrona. Trajava um longo manto, e um capacete dourado. As mesmas roupas que o mestre do refúgio usava. Seria mais uma marionete?


– Como posso ajudá-lo, meu bom rapaz? – aplaudiu a entidade. – Primeiramente eu gostaria de te parabenizar por ter chegado até o meu salão. Ninguém, desde os tempos remotos conseguiu passar pelas doze casas vivo.


– Poupa-me dessa ladainha, Calipso, e lute comigo frente a frente. – exigiu Feres, já se preparando para lançar o seu escudo e cortar o fio.


– Como quiseres, pensei que poderíamos chegar a um acordo!


A entidade se levantou e tirou a máscara. Os cabelos longos e castanhos foram as primeiras coisas que se destacaram, seguidos pelos olhos azuis-celestes. Feres ficou novamente encantado ao ver a beleza da ninfa em destaque e desejou nunca mais sair dali.


Num movimento delicado, Calipso puxou duas agulhas douradas de debaixo do seu manto e apontou-as de forma cruzada para Feres, que já erguia o escudo para se defender das ofensivas, sem deixar de olhar para os longos cabelos castanhos dela.


– Estás pronto para morrer, cavaleiro de Atena? – disse ela, sem tirar a agulha da mira. – Pois que assim seja!


– Chega Calipso, cansei! EPICENTRO DE DESTRUIÇÃO!


Feres apontou a mão para a ninfa e lançou a rajada de energia. Ela, porém, simplesmente moveu as suas agulhas uma em direção a outra e produziu rapidamente uma muralha que recebeu todo o ataque, se despedaçando, mas anulando o golpe.


Irritado, o libriano bufou e já se preparou para lançar outra vez o ataque, quando uma forte pressão o atingiu pelas costas. Sem entender, ele se virou e lá estava o cavaleiro de Áries que havia enfrentado anteriormente. Juntaram-se a ele, o cavaleiro de Touro, que julgava ter sido Ain; a suposta armadura de Gêmeos; um cavaleiro de Câncer, um de Leão e outro de Virgem.


– Não podes controlá-los todos de uma vez. – disse Feres intrigado. – Ou se podes, era só tu fazeres um exército e sempre destruir Atena.


– Não duvides disso, caro amigo. – gabou-se Calipso que começou a tricotar, ordenando que as marionetes ajam.


Um a um, os supostos cavaleiros lançaram ataques em direção a Feres, que, usando o escudo, conseguiu bloqueá-los.


Sem pensar mais, num movimento rápido, ele lançou sua rajada de energia, atingindo o cavaleiro de Áries e o de Touro, desintegrando-os. Em seguida, os cavaleiros restantes o atacaram, mas todos em vão. Feres já arremessava o seu escudo por cima deles, arrebentando todos os fios que os seguravam.


Irritada, Calipso apertou os dedos entre as mãos e deu uma longa bufada. Sorrindo, Feres se virou para a ninfa e já preparava a espada para atacá-la, enquanto ela empunhava a agulha da mesma maneira.


– Eu sabia! – disse o libriano, ainda mantendo a espada em posição de combate. – Tu mandas teu cosmo para controlar as marionetes. Cada vez que uma ataca, ela está usando parte do teu cosmo. Se mandas várias, quer dizer que tens que dividir tuas energias entre elas. Ou seja, não produzem uma força considerável para me vencer.


– Achas que o controle da batalha agora está nas tuas mãos? – rosnou Calipso, agitando a agulha. – É uma pena, pois estás mais distante da verdade do que julgas estar.


Com mais uma agitada, Calipso produziu vários fios de ouro que seguiram em direção a Feres. Com um movimento rápido e um giro, ele moveu a espada e cortou todo o ataque da ninfa. Em seguida, partiu para cima dela e golpeou o ar que havia por cima dela. Assim como o cavaleiro de Escorpião, ela simplesmente virou areia e se desintegrou.


– Eu sabia! – lamentou Feres. – Calipso jamais se mostraria para mim assim. Quantas marionetes ela já fez?


Como se o seu reflexo o avisasse, ele se virou e tentou se proteger com o escudo, mas era tarde. Uma lança de ouro cortou o céu e o atingiu no braço, causando um longo ferimento desaparecendo depois.


Feres olhou para o local de onde veio o rio e um vulto surgiu. Era Calipso, ou talvez uma marionete dela. A ninfa ria alto enquanto agitava a agulha e estava pronta para atacar.


Antes que pudesse fazer qualquer coisa para se defender, outro raio de ouro cortou o céu, dessa vez vindo de outra direção, e o atingiu nas pernas. Feres se virou e viu outra Calipso, idêntica a esta, se aproximando com a agulha na mão e rindo. Não tardou e várias versões da ninfa, todas iguais, emergiram e invadiram o salão do mestre, prontas para atacar.


Feres estava confuso e pirado. A beleza da ninfa não mais o afetava, agora que havia várias delas. Num impulso, todas se prepararam para atacar, mas só uma lançou o raio de ouro, que atingiu o libriano nas costas, o derrubando. Ele soltou uma lamentação, mas elas não ligaram. Em seguida, todas lançaram fios de ouro e o prenderam como numa teia de aranha.


– Como isto está acontecendo? – indagou Feres, tentando não ser enforcado pelos fios.


– Julgas que eu fiquei aguardando a morte desde que me adentrei nas doze casas? – disse uma Calipso se aproximando. – Eu transcorri os dias tecendo. Há mais de centenas de versões minhas, algumas são marionetes feitas por marionetes, que acabaram fazendo outras marionetes e assim por diante. Não adianta tu tentares chegar à fonte, que jamais conseguirás. Formamos uma rede infinita que pode te atacar por diversos lados. A diferença é que tu nunca saberás quem te golpeará, já que mandarei só uma fazer o serviço para que o meu cosmo tenha efeito máximo.


– Maldita, não posso te deixar fazer isso!


– Meu querido, do jeito que eu preparei essa armadilha, não há nada que possas fazer para me impedir de vencer. – alertou outra Calipso, passando a mão no queixo de Feres. – Esses fios que te prendem não vão se arrebentar com tua força. Somente tuas armas ou um ataque bem feito poderão cortá-los e tu não poderás fazer isso imóvel.


Feres abriu os olhos e tentou escapar de qualquer jeito, mas a nereida tinha razão. Nem toda a força que possúia seria capaz de arrebentar aqueles fios.


– A morte te aguarda nos próximos instantes! – bradou outra Calipso e todas começaram a apontar suas agulhas para ele. – Meus olhos presenciarão uma cena trágica, quando uma de nós lançará o ataque que enfim decepará tua cabeça e te extinguirá do mundo.


– NUNCA! FÚRIA DO DRAGÃO REI!


Feres gritou e seu cosmo se elevou de maneira incrível. Um imenso dragão emergiu do chão, devastando todos os fios e destruindo todas as marionetes que estavam ali e o próprio salão do Grande Mestre. Vendo o sucesso do ataque, Feres se atirou no chão, entregue ao cansaço.


Porém, a tranquilidade durou pouco. Não tardou e outro raio seguiu em sua direção e mais uma Calipso surgiu por diante dele. Tentou se levantar, mas uma terceira ninfa tomou sua traseira e o chutou.


Logo, o salão estava coberto por dezenas de versões de Calipso, todas novas e sem nenhum ferimento. O desespero tomou conta do libriano, e, antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, já se via preso pelos fios.


– A insistência em algo inútil me enoja! – gabou-se uma Calipso. – Tu podes ficar aqui a vida inteira, tentando destruir as várias marionetes. Mas eu não pararei de tecer por um só minuto. Além disso, minhas versões não pararão e as versões das minhas versões também não. Se tu destruíres dez, mais vinte irão te atacar em seguida. Faremos um ciclo que se findará somente com o desgaste absoluto de teu cosmo e com a tua morte.


Feres tentou agir, mas não havia o que fazer, estava totalmente preso por aqueles fios e sabia que não adiantaria destrui-los, pois novas ninfas iriam atacá-lo novamente.


Logo, outro raio cruzou o céu e o atingiu no peito. A dor era tanta que o deixava quase inconsciente. As risadas angelicais contribuíam ainda mais para o início da loucura.


– A tua carta de desistência me será entregue agora? – comentou uma das versões da ninfa. – Neste instante, cravarei esta agulha no teu peito e deixarás esse mundo.


– Não conte com isso! – disse Feres, tentando se mover com dificuldade. – Essa rede infinita que me dará a vitória! PULSO DE GRAVIDADE!


Feres exclamou o ataque, mas nada aconteceu. A ninfa riu ao ver que a mão dele estava presa e que, portanto, não poderia fazer nada para evitar a tragédia. Assim, ela preparou a agulha e foi fincá-la no coração do oponente.


Porém, num instante, ela se soltou de sua mão e foi sozinha em direção a Feres, se dissipando e tornando-se fumaça. Confusa, ela tentou dar um passo para trás, mas parecia que havia um ímã ao redor de Feres que a estava puxando. Logo, foi totalmente lançada em direção a ele, como uma agulha, se dissipando também. Distante, outra Calipso perguntou:


– O que está sendo emanado por tal criatura inerte?


– A gravidade é como um ímã, que atrai tudo com certa aceleração. – disse Feres com dificuldade. – Todos os corpos exercem gravidade um nos outros. Assim, quanto menor a massa, menor a aceleração que esse corpo produz nos outros, o que, na maioria dos casos, acaba sendo insuficiente para quebrar o atrito com o ar.

 

 

– E o que isso se relaciona com tal momento? – disse uma das ninfas, já sentindo que estava sendo atraída pelo corpo de Feres.


– E daí que eu estou usando o meu golpe para aumentar o peso do meu próprio corpo infinitamente, assim ele poderá ter a força gravitacional suficiente para atrair todas vocês.


– O que está dizendo? Tu estás banhado pela insanidade? Vais te matar, tendo em vista que teu corpo não vai aguentar tamanha pressão. Fora que tudo neste salão irá ser atraído por ti.


– Não importa! PULSO DE GRAVIDADE!


A força atrativa de Feres aumentava a cada instante. Uma a uma as ninfas eram atraídas com mais velocidade e sendo destruídas após as cordas que as prendiam não aguentarem a pressão e serem arrebentadas após o impacto. O golpe durou por mais alguns minutos, até Feres sentir o último impacto no corpo e, assim, encerrar o seu ataque.


Uma imensa nuvem de fumaça tomou conta de todo o ambiente. Os fios que o prendiam tinham se afrouxado, o que permitiu que o guerreiro cambaleasse para frente, ainda com os movimentos todos debilitados. Estava com o copro cheio de ferimentos e com os osso s praticamente quebrados.


Com a cessação da fumaça dourada, Feres conseguiu distinguir um corpo feminino atirado no chão, com os mesmos cabelos castanhos e olhos azuis que o encantaram. Era a verdadeira Calipso que estava à sua frente, a única que não havia sido destruída pelo ataque.


– É o teu fim, Calipso. – alertou Feres, tentando ser gentil. – Não tens como me derrotar agora que tuas marionetes foram todas destruídas.


– Meu fim? Parece que a pressão do teu peso afetou tua mente! – rosnou a ninfa apontando uma agulha dourada para ele. – Teu corpo não aguentou a pressão. Teus ossos estão todos molengas. Basta um raio da minha agulha e eu os despedaçarei por completo.


– Achas que eu permitiria isso? – resmungou Feres, elevando seu cosmo. – Não é a minha quase morte que vai me fazer me entregar à tua imposição, Calipso.


– Então veremos quem é o melhor! RAIO DE OURO!


– FÚRIA DO DRAGÃO REI!


Feres lançou mais uma vez um imenso dragão que emergiu do chão e atingiu Calipso, absorvendo o ataque e massacrando a ninfa, que caiu no chão, completamente sem vinda.


Ainda debilitado pelos golpes que recebera e pelo aumento do seu peso, o libriano deixou a ninfa ali e seguiu em direção ao templo de Atena.


Cambaleava muito, parecia ser cada vez mais difícil dar um passo, mas não desistiu. Reunia as forças que não tinha para conseguir avançar mais ainda.


Mal acreditou quando chegou ao templo de Atena e viu a gloriosa estátua da Deusa. Na mão direita, estava Nike, a Deusa da Vitória e, na esquerda, o escudo.


Ficou alguns minutos olhando deslumbrado. Então era essa a visão magnífica da estátua? Ficou pensando em como seria bom que Poseidon não tivesse dominado tudo e que eles pudessem voltar a lutar ali. Mas sabia que agora seria impossível, já que o Imperador dos Oceanos mandaria todo o seu exército para devastar aquele lugar antes que todos os cavaleiros pudessem chegar.


Despertado pelo senso de dever, ele se desligou dos seus pensamentos, foi até a estátua e catou Nike a deusa da Vitória, que logo se transformou num báculo, quando caiu no chão. Em seguida, pegou o escudo, que deixou de ser de pedra no preciso momento em que fora arrancado. Faltava apenas despertar a armadura.


Puxou o frasco de sangue que guardava num local estratégico e abriu a tampa para poder despejar o sangue na estátua e ela se transformar na proteção sagrada.


Porém, uma forte pressão o atingiu por trás, derrubando ele e o frasco. Seus olhos se arregalaram e seu corpo, que já estava sem forças se estremeceu. O vidro se quebrara e o sangue estava espalhado pelo chão.

 

Como eu disse, parti o capítulo em dois e aqui está a segunda parte! Temos o novo capítulo só segunda que vem! Abração!




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Capítulo 12 lido.

 

Que capítulo soberbo e recheado de reviravoltas, estratégias, astúcia, drama e inteligência.

 

Feres foi impecável, determinante, inteligente e corajoso em ter derrotado uma inimiga difícil e poderosa como Calipso, ter planeado uma ideia tão arriscada como aquela e ainda ao ter vencida, foi como se tivesse matado mil e uns coelhos.

 

Gostei imenso na parte em que ele vai ter com a estátua de Atena e o seu báculo, foi muito lindo e adorei esta parte.

 

Parabéns pela excelência deste capítulo e abraços, mon ami.

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Oi Nikos como vai? Li seu novo capitulo e estou aqui para deixar meu coment

.

Bom foi interessante ver o Feres lutando com a Calipso, achei muito legal como ela criou copias de si mesmo e dos cav de ouro. Porém se fosse eu exploraria mais esta habilidade, tipo fazer os cav de ouro combinar golpes para compensar a falta de poder cósmico. Mas a sua ideia de um inimigo infinito ficou muito bem trabalhada, não imaginava como Feres poderia vencer alguém assim. Até que arriscou tudo e usou sua habilidade de controlar a gravidade de uma forma muito criativa.E venceu a luta por inteligencia e determinação, gosto desse tipo de luta e sempre que posso uso ela na minha fic, assim fico feliz quando vejo algo parecido em outra fic. Parabéns

.

Agora to ansioso para ver que atacou o Feres e como ele vai fazer para dispertar a armadura com o sangue espalhado pelo chão

.

Abraço cara

Até a prox

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Incrivel cara !!!

 

Esse capitulo com certeza foi o melhor que eu li cara!

 

O combate entre feres e calipso foi perfeito, eu acreditava que o dourado iria sucumbir as artimanhas da nereida !

 

Fui surpreendido novamente, até parece que o poder de feres não tem limites, de longe é o melhor cavaleiro de ouro, Inteligente, Persistente e Convicto em todas suas ações.

 

Calipso se mostrou muito poderosa, sendo capaz de criar marionetes e controla-las com extrema facilidade chegando a quase matar o santo de atena!

 

Sinceramente sua fic está otima muito bem escrita e o jeito que você está conduzindo ela me deixa a cada capitulo com gosto de quero mais!!!

 

Parabéns continue assim !!!

http://31.media.tumblr.com/7371578eb3e895a319debb6a8a32d200/tumblr_mu43ypzEQG1rfbdu4o1_500.gif

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Opa! Olá Gente! Desculpe a demora, estava viajando e agora to pegando um intervalo entre os meus estudos.*

Capítulo 12 lido.

 

Que capítulo soberbo e recheado de reviravoltas, estratégias, astúcia, drama e inteligência.

 

Feres foi impecável, determinante, inteligente e corajoso em ter derrotado uma inimiga difícil e poderosa como Calipso, ter planeado uma ideia tão arriscada como aquela e ainda ao ter vencida, foi como se tivesse matado mil e uns coelhos.

 

Gostei imenso na parte em que ele vai ter com a estátua de Atena e o seu báculo, foi muito lindo e adorei esta parte.

 

Parabéns pela excelência deste capítulo e abraços, mon ami.

 

Vamos para o comentário do João!

Que bom que gostasse do Capítulo e da forma como ele se desenvolveu. Acho que separando ele do anterior, pôde haver uma melhor apreciação, fora que ficou um pouco mais curto também.

Feres é um cavaleiro admirável, ele tem toda a questão da distração, mas isso o faz prestar atenção em tudo, por isso que ele ocnseguiu notar uma maneira de vencer aquela técnica. Nota que Feres sempre usou a estratégia até contra as marionetes de Áries e Touro.

Essa parte foi para mostrar a determinação de Feres (Quase o Seiya indo buscar o escudo de Atena), que, mesmo completamente arrasado, conseguiu completar o objetivo!

É isso então João! Abração e valeu pelo comentário

 

 

Oi Nikos como vai? Li seu novo capitulo e estou aqui para deixar meu coment

.

Bom foi interessante ver o Feres lutando com a Calipso, achei muito legal como ela criou copias de si mesmo e dos cav de ouro. Porém se fosse eu exploraria mais esta habilidade, tipo fazer os cav de ouro combinar golpes para compensar a falta de poder cósmico. Mas a sua ideia de um inimigo infinito ficou muito bem trabalhada, não imaginava como Feres poderia vencer alguém assim. Até que arriscou tudo e usou sua habilidade de controlar a gravidade de uma forma muito criativa.E venceu a luta por inteligencia e determinação, gosto desse tipo de luta e sempre que posso uso ela na minha fic, assim fico feliz quando vejo algo parecido em outra fic. Parabéns

.

Agora to ansioso para ver que atacou o Feres e como ele vai fazer para dispertar a armadura com o sangue espalhado pelo chão

.

Abraço cara

Até a prox

Indo para o fimbul! primeiramente olá!

Que bom que gostasse da ideia! COmo já falei no anterior, tirei a ideia dela tecer as coisas da Calipso da mitologia, que passava a vidade tecendo. Daí misturei com a ideia de produzir a realidade.

Ela cria cópias de si mesmo para se proteger (Rainha Amigdala wins) e formar um grande exército mesmo, como ficou descrito ali no capítulo. Quanto a sua ideia, seria uma boa, só que Feres foi mais rápido e impediu qualquer avanço do conjunto de dourados.

A luta da gravidade foi uma grande sacada do libriano, que aproveitou para arrebentar toda aquele rede de nereidas. Que bom que gostasse do desfecho (usar inteligência). Eu também, quando dá, tento fazer uma vitória por estratégia. Talvez isso tenhha sido mais evidente na outra fic que eu fiz, mas essa também terá várias vitórias assim. Aproveitando o ambiente e as estratégiasç.

Quanto a última linha... bem, tambémt o ansioso. ACompanhemos segunda-feira!
Abração também

 

Incrivel cara !!!

 

Esse capitulo com certeza foi o melhor que eu li cara!

 

O combate entre feres e calipso foi perfeito, eu acreditava que o dourado iria sucumbir as artimanhas da nereida !

 

Fui surpreendido novamente, até parece que o poder de feres não tem limites, de longe é o melhor cavaleiro de ouro, Inteligente, Persistente e Convicto em todas suas ações.

 

Calipso se mostrou muito poderosa, sendo capaz de criar marionetes e controla-las com extrema facilidade chegando a quase matar o santo de atena!

 

Sinceramente sua fic está otima muito bem escrita e o jeito que você está conduzindo ela me deixa a cada capitulo com gosto de quero mais!!!

 

Parabéns continue assim !!!

 

 

Finaliznado com o Kardia! Como vai? Tudo certo?

Que bom que esse foi o melhor capítulo que leste. Espero que os próximos continuem com esse mesmo ritmo e empolgação, porque a fic está bem no início ainda :)!

Fiquei feliz que te supreendi com a vitória de Feres. Eu tento evitar fazer confrontos óbveis, como virórias fáceis de oponentes fortes. Sempre tem que ter uma dificuldade e saber que qualquer um dos dois pode vencer.

E o poder de Feres tem limites sim! Sò que a sua determinação não! Ele luta ao máximo por Atena e, por isso, ficou num estado vegetativo, com os ossos todos quebrados. Veremos agora o que acontecerá já que o sangue de Atena caiu.

Calipso é uma bruxa do mar, uma nereida poderosíssima. Ela teve tempo o suficiente para criar essa rede que só foi destruída por muita astúcia do último membro da Guarda de Ouro no refúgio!


Obrigado pelos elogios e espero que continues aqui!

Abração

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Nikos meu amigo! Bom, eu estou sem internet no computador (acho que deve ter notado). Então, eu vou deixar pra fazer um comentário abrangente quando estiver tudo normalizado.

 

Por agora, deixo um questionamento. Qual o nível de poder das Nereidas? Há sub-classes entre elas? Como você está imaginando o exército de Poseidon no que tange a hierarquização?

 

Abraço e parabéns pelo capítulo (que pretendo comentar amanhã, igual os das outras fics pendentes).

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Nikos meu amigo! Bom, eu estou sem internet no computador (acho que deve ter notado). Então, eu vou deixar pra fazer um comentário abrangente quando estiver tudo normalizado.

 

Por agora, deixo um questionamento. Qual o nível de poder das Nereidas? Há sub-classes entre elas? Como você está imaginando o exército de Poseidon no que tange a hierarquização?

 

Abraço e parabéns pelo capítulo (que pretendo comentar amanhã, igual os das outras fics pendentes).

 

Olá GF! Como vai?

 

O poder das nereidas vai ser reforçado em vários pontos da fic, mas eu posso te responder bem basicamente que o nível delas varia entre o poder básico de um cavaleiro de prata (velocidade Mach 2) e bem próximo de um cavaleiro de ouro.

 

As nereidas são divididas em três classes:

*As portadoras de galhos de coral

*As portadoras de coroas

*As portadoras de tridentes

 

As que portam um galho de coral tem, NORMALMENTE, um menor poder, apesar de serem mais numerosas. As portadoras de coroas possuem, em sua maioria, grandes poderes ocultos, enquanto as de tridentes tem alguma função nobre, tendo o seu poder variando entre uma e outra. Essa é a divisão básica que eu pensei, mas é claro que tem algumas que destoam, da mesma maneira que os próprios cavaleiros (Orfeu nível ouro; Shun, Hyoga nível prata no início...; Ban nível Deus, essas coisas).

 

Calipso é uma portadora de coroa, apesar de não utilizá-la devido à sua aptidão pelas agulhas douradas mesmo.

 

Quanto à hierarquização do exército de Poseidon, tem-se:

 

1) Generais Marinas, que representam os sete oceanos (ártico, antártico, pacífico N e S, Atlântico N e S e Ìndico)

2) Comandantes Marinas, que representam os sete mares (Negro, Cáspio, Adriático, Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Arábico e Vermelho)

3) Enviados Marinas, que representam qualquer manifestação de água salgada, tendo seu número ilimitado

 

As nereidas e Nérites pertencem ao exército de Nereu, seu pai e deus auxiliar de Poseidon e... por enquanto é o que eu tenho a dizer, conforme fores lendo a Fic, vais entendendo melhor toda essa hierarquização que será explorada sim.

 

E obrigado pela curiosidade à respeito do mundo de Atlântida. Talvez no final das duas partes eu poste algo bem detalhado sobre o mesmo!

 

É isso aí então, abração e sucesso aí com o retorno da internet!

 

 

Editado por Nikos
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Ficha dos Personagens: Capítulo 12

 

 

Feres de Libra: Guerreiro distraído, alto, negro, forte. Membro da Guarda de Ouro, invadiu o Santuário para recuperar as armas de Atena, quando se deparou com um teatro de marionetes feito por Calipso. Após desmascarar a nereida, ele foi vencendo uma a uma os fantoches de cavaleiros de ouro até chegar no salão do mestre, onde encotrou uma rede infinita de crias da própria ninfa. Utilizando seu poder de gravidade, ele atraiu todas para si, estraçalhando o próprio corpo, mas descobrindo a verdadeira. Após vencê-la com seu grande dragão, ele partiu, cambaleando para o templo de Atena, onde recuperou o báculo e o escudo. Contudo, no momento em que foi liberar a armadura, um golpe lhe atingiu e o frasco com o sangue divino se espatifou no chão.

 

Calipso: Nereida portadora de uma coroa dourada e dotada de uma grande beleza hipnótica, reforçada pelos olhos azuis e pelos cabelos castanhos claro. Era incubida da missão de proteger o Santuário de uma tentativa de retomada dos cavaleiros. Contudo, falhou ao se deparar com Feres, que desmascarou o seu teatro de marionetes e a matou com o grande dragão. Sua inspiração se deu na Odisseia, na qual Calipso deu a Odisseu o dom da vida, cuidando de seus ferimentos, despertando em si mesmo uma grande paixão. Porém, foi abandonada pelo mesmo, restando a passar a vida tecendo em uma ilha, lamentando a perda.

 

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CAPÍTULO 13

A mente de Feres parou naquele instante ao observar o opressor que se revelava. Se por um lado estava transtornado com a perda do sangue de Atena, por outro, não conseguia parar de observar a beleza de mais uma mulher, nem conter a tensão de ter que enfrentar mais um adversário. O desgaste da batalha contra Calipso o havia torturado demais, não teria como continuar a fazer nada.

 

O vulto, por outro lado, parecia saborear o desespero alheio. Possuía uma aparência misteriosa como nunca. Seus cabelos eram negros e lisos, formando ondas até a metade de suas costas. Um capuz ocultava parte do rosto, deixando-o numa penumbra que aumentava ainda mais seu poder atrativo, refletido nos olhos negros e na boca aparentemente maquiada.


A pele branca era protegida por uma escama altamente densa, parecendo rochas de uma caverna. As ombreiras eram retangulares, acentando-se bem justas aos ombros. O pescoço era coberto por um fino colar de proteção, da mesma forma que o restante, com uma ônix grafada no centro. A textura irregular da armadura, cheia de grânulos cobria-lhe os braços até metade do pulso, as pernas até o joelho, e o tronco do peito ao pescoço. Um pequeno manto dava-lhe a continuidade na cintura.


– Pobre Calipso, tão tênue e solitária na própria missão que nem notou a presença da irmã aqui, vigiando caso ela falhasse! – proclamou a guerreira, olhando para Feres penetrantemente, que jazia no chão, praticamente sem forças. – Bem, restou a Spio, a Sombria, acabar com o invasor.


– Onde tu estavas o tempo todo? – indagou o libriano, tomado pela dor.


– A minha presença aqui deveria ser ocultada, inclusive de Calipso. – proferiu a ninfa, com um tom sério, não menos macabro. – O seu desconhecimento seria fundamental para que minha irmã se dedicasse ao máximo possível com suas criações. Se ela pensasse que estivesse sozinha, faria marionetes com muito mais poder. Mas as tropas de Atena seriam ingênuas se pensassem que o Santuário seria protegido por apenas uma nereida.


Feres rosnou internamente e, tomado pela fúria, apoiou a mão no chão para ficar novamente de pé. Uma grande quantidade de suor caía pelo seu rosto, enquanto o restante do corpo tremia, mal sustentando o próprio peso. Parecia indignado com tudo aquilo que acontecera.


– Então usaste a própria irmã? – grunhiu Feres. – Deixaste que ela se entregasse à solidão só para tornar essa atmosfera melhor para os teus objetivos.


– Não me julgues! Os deveres de uma guerreira devem estar sobrepostos aos próprios sentimentos. – explicou ela, quando uma lágrima caiu sobre a face. – A missão de proteção do Santuário cabia a ela, enquanto a mim foi destinada uma solidão nas escadas de Atena afim de destruir os objetivos óbvios dos cavaleiros.


– As criações de Calipso eram bem reais. – disse Feris quase sem forças nos pulmões. – É óbvio que ela se sentia sozinha.


Spio abaixou o pescoço e revelou parte de seus olhos negros sob o capuz, encarando-o com desdém. Sua beleza era imensa, capaz de hipnotizar qualquer homem. Feres se sentia encantado, mas o ódio que lhe pairava no momento parecia maior do que qualquer outra coisa que poderia esboçar.


– Parece que te rendeste ao hipnotismo da minha irmã. – zombou a ninfa. – Mas isso não surpreende a esta dama aqui. Todas as nereidas tem o poder de gelar os corações indomáveis.


– CALA A BOCA!


Juntando todas as forças que conseguia, Feres concentrou uma rajada de energia nas mãos e apontou a palma para Psio, lançando seu feixe de luz.


Porém, antes que o ataque concluísse o curso, a nereida simplesmente sacou uma coroa recheada de pedras luminosas, girando-a de maneira contínua. Num instante, os minerais brilharam, lançando feixes de luz de diferentes cores na direção contrária, anulando o golpe de Feres, atirando-o para trás.


Spio emitiu uma risada leve de satisfação por debaixo do capuz, enquanto Feres a encarou, com um sentimento de derrota. O cansaço, a fadiga, o aumento rápido do próprio peso, tudo isso lhe incomodava. Não conseguia mais pensar, nem agir, muito menos se mexer.


Não demorou e foi consumido pelo próprio desgaste físico, tombando no chão, sem energias.


– A história desse guerreiro se finda aqui. É uma pena que tenha sido uma tão curta. – comentou Spio com uma voz imponente. – FADIGA LÚGUBRE!


Com um movimento delicado, Spio ergueu o braço e abriu a palma da mão, apontando-a para o libriano. No mesmo instante, uma bolha de sangue explodiu na boca de Feres. Ele arregalou os olhos e botou a mão no peito. Havia uma mancha negra borbulhando e se expandindo a cada instante, sugando sua energia e produzindo uma tortura sem tamanho.


Mantendo a seriedade, ela moveu mais uma vez as mãos, tornando a mancha ainda maior. Feres se contorcia, enquanto todos os seus pensamentos desapareciam. Queria fazer alguma coisa, mas a luta anterior e o aumento do próprio peso o impediam de concluir o qualquer coisa. Apenas se resumia a suportar a tortura até ela acabar.


Satisfeita, ela fechou os dedos, cessou o ataque e olhou para baixo. Feres estava caído, completamente derrotado. Um sentimento de alívio tomou conta do seu peito. Com a interferência do libriano, as armas de Atena finalmente tinham sido liberadas e poderiam ser levadas com segurança para Atlântida. Não haveria mais nada que fazer ali, apenas relataria o sucesso a Poseidon e depois voltaria ao posto de defesa para impedir que qualquer um chegasse à armadura. Não teria como Atena nem qualquer cavaleiro fazer mais nada.


Outro pigarrear foi emitido de sua boca, quando ela se virou, pronta para cumprir o objetivo. Precisaria apenas verificar se não havia outro cavaleiro para enfim poder levar as armas de Atena para Atlântida.


De repente, um barulho surgiu por detrás. Num reflexo, ela se virou, no mesmo instante em que seus olhos se arregalaram. Feres estava se arrastando, indo em direção a um ponto indefinido. Irritada, ela tentou correr em sua direção, mas algo a fez tropeçar. Não entendia como, mas seu peso estava absurdamente aumentado, o que lhe impedia de movimentar.


– Tal produção de energia é inviável para alguém nesse estado. – rosnou ela, cada vez mais afetada pelo aumento do peso. – Mas o que pretendes fazer?


Feres não respondeu, apenas continuou se arrastando até parar num ponto. Em silêncio, correu os dedos no chão e os mostrou para a nereida. O queixo dela caiu naquele instante. As mãos do libriano estavam cobertas por um líquido vermelho, eram pequenas gotas do sangue de Atena.


– Seu tolo. Acha que essa parca quantidade será suficiente para reviver a armadura de Atena? – perguntou ela, completamente intrigada, ainda sem poder se mexer.


Parecendo movido apenas pelo instinto e não dando atenção à ninfa, Feres juntou mais uma pequena quantidade do sangue. Spio rosnou, repetindo que aquilo ainda seria insuficiente para completar o objetivo.


Continuando a ignorá-la, Feres moveu os dedos mais uma vez e colocou a mão coberta de sangue próxima ao rosto. O queixo de Spio caiu naquele instante. Ela não conseguia acreditar no que estava vendo.


– Pretende beber o sangue de Atena e te recuperares? Não podes fazer isso. – grunhiu Spio, elevando o cosmo e conseguindo produzir alguns movimentos, mesmo com o peso elevado.


Com as mãos tremendo, Feres moveu mais uma vez o braço e abriu a boca.


– Jamais… me rebaixaria… a esse nível. – respondeu Feres, juntando todas as forças que tinha.


Assim, rapidamente, esfregou as mãos no báculo e no escudo, despejando o sangue de Atena neles.


Em seguida, segurou os artefatos e se ergueu rapidamente, deixando Spio em estado atônito.


– Vocês estão com o sangue de Atena em suas estruturas, agora vão ao encontro dela! – gritou Feres, atirando o báculo e o escudo para cima.


Percebendo o que aconteceria, Spio concentrou todo o cosmo, e, mesmo com o elevado peso, conseguiu dar um salto para buscar os artefatos, que seguiam num rumo definido. Caso eles ultrapassassem a barreira das doze casas, sabia que jamais poderia alcançá-los, a menos que descesse o Santuário todo, mas daí já seria tarde.


Praticamente sem forças, Feres, juntou a pouca energia que lhe restava, fechou os olhos, apertou os dedos entre as mãos e exclamou:


– FÚRIA DO DRAGÃO REI!


A atlante continuava o salto e estava próxima de pegar os artefatos, quando um grande dragão emergiu do chão e seguiu sua direção. Sabia que seria praticamente impossível receber aquele ataque e sair ilesa. Assim, se virou rapidamente, arcou os braços para frente e gritou:


– NEGROR ABSOLUTO!


Uma cortina de escuridão rodeou Psio, tomando a forma de uma grande noite desprovida de luz, sem lua, sem estrelas, sem nada. O ataque avançou e colidiu com o dragão, produzindo uma imensa explosão, parecendo que dissiparia tudo ao redor.


Alheias a isso, as armas de Atena seguiram sua direção e rumaram ao céu infinito.

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Um estrondo chamou a atenção do Grande Mestre, que orava ao lado de Atena. Assustado, ele se levantou, olhou para trás e viu o teto do templo rachado. Passando por entre as cadeiras, foi até o centro, cambaleou um pouco devido à idade e chegou até o local. Se abaixou, limpou os destroços e avistou o báculo e o escudo de Atena, praticamente intactos e cobertos por uma pequena quantidade do sangue da Deusa.


Intrigado, ele ergueu para ver se o material era de fato verdadeiro e confirmou sua presunção quando os aproximou de Atena, que balançava os bracinhos, tentando agarrar Nike, a Deusa da Vitória.


Obedecendo a seus instintos, ele entregou o báculo para Atena, deixando o escudo ao lado do berço.


Um forte brilho tomou conta do local e o báculo foi se ajeitando ao tamanho de Atena. Em seguida, uma breve fumaça foi produzida a partir do cetro, produzindo a imagem de um homem alto, corpulento de pele negra.


Sentindo um breve susto, o Grande Mestre cambaleou para trás, mas logo reconheceu a figura à sua frente.


– Feres! – afirmou a entidade, fazendo o cavaleiro de Libra, que estava sem a armadura, sorrir.


– Não sou Feres, mas o que restou dele, meu senhor. – disse-lhe a imagem. – Sou um fragmento da alma desse guerreiro que gostaria de ver pela última vez o rosto da nossa Deusa antes de partir.


O Grande Mestre tentou se aproximar, mas Feres o bloqueou com a mão.


– Não se aproxime! – grunhiu o libriano, colocando a mão na testa de Atena. – A morte não é agradável para ninguém, nem mesmo para os outros. Agora, mestre, por favor, cuide bem de Atena. Eu lamento não ter conseguido trazer a sua armadura, mas fiz o possível para deixá-la bem protegida e…


Antes que pudesse completar a frase, a imagem de Feres desapareceu por completo, se perdendo no ar com uma nuvem de fumaça. O Grande Mestre tentou se aproximar para fazer alguma coisa mais era tarde. Meio lamentoso, ele abaixou as mãos e olhou para baixo.


– Mais um cavaleiro perdido e para quê? – lamentou olhando para as suas mãos. – Conseguimos Nike e o escudo, mas sem armadura, será muito difícil que ela consiga enfrentar Poseidon.


– Talvez se o senhor não fosse um protótipo de inteligência, nós teríamos conseguido a armadura também! – disse uma voz no fundo do templo.


Surpreso, o Grande Mestre se virou para o local onde fora emitida a voz e avistou um pequeno vulto sentado no canto do templo. De longe, podiam-se distinguir seus contornos, revelando um corpo mirradinho, mas alto e forte para a idade que possuía.


Sabendo diante de quem estava, o Grande Mestre deu uma risada e exclamou:


– Ora, quem está aí! O garotinho malcriado! Estás procurando Ário, por acaso?


– Mais um erro do senhor que pode nos custar a guerra. – afirmou Propus, que se aproximava, com o olhar extremamente fixo em todos os movimentos do mestre, ignorando as suas falas – Agora como vamos invadir as doze casas de novo e buscar a armadura? Poseidon deve reforçar ao máximo o Santuário para ninguém ir até lá, não duvido que ponha Nérites de guarda ou até Nereu.


– O que? E afinal como tu…


– O estrondo me chamou a atenção e eu fui ver o que era. – interrompeu Propus, antecipando a pergunta. – E é claro que eu já sabia tudo do plano do senhor, e vim aqui conferir mais um óbvio fracasso.


– O que tu gostarias que eu fizeste, seu pirralho ridículo? – questionou o Grande Mestre apontando para a pequena criatura. – Não achas que é hora de parar com estas ousadias para com a minha figura? No começou eu considerava uma brincadeira, mas agora parece que foste longe de mais.


– Para começar, ter mandado apenas um cavaleiro para invadir o Santuário foi um óbvio descuido. – continuou Propus, ignorando por completo o Grande Mestre.


– Ora seu…


– É óbvio que tais razões covardes e cautelosas são frequentes nos atos do senhor, talvez por isso que já acumulas um milênio de fracassos. – disse Propus, interrompendo mais uma vez, deixando-o ainda mais nervoso. – Eu sei que mandaste um cavaleiro de ouro porque temia várias perdas. Para variar, um ato imprudente. A sorte é que o excesso de confiança de Poseidon permitiu que pelo menos recuperássemos Nike e o escudo, o que já é um grande ganho.


– Se eu tivesse mandado mais de um cavaleiro de ouro, com certeza teríamos perdido todos eles. – rosnou o mestre, se deixando levar pelo jogo do garoto, mal percebendo a diferença absurda de idade.


– Mas teríamos recuperado a armadura! – respondeu Propus rapidamente. – O que vale mais, Atena completa ou um ou outro cavaleiro de ouro? Os soldados ganham batalhas, mas é obrigação do mestre calcular as estratégias certas para vencer a guerra. Algo que eu vejo que está bem longe das capacidades do senhor.


– JÁ CHEGA! SILÊNCIO! TE POREI LIMITES AGORA MESMO!


O mestre começou a tremer de raiva e apontou o braço para frente. Não conseguia entender como uma criança tão pequena poderia falar daquela maneira e não se colocar no próprio lugar. Precisava fazer alguma coisa para manter a própria autoridade, quando uma voz ecoou na entrada do templo:


– Para de aborrecer o mestre, Propus!


– Olá, Ário! – cumprimentou Propus, sem se virar.


Com um ar jovial, mas imponente, Ário adentrou o salão, vestindo a armadura de Capricórnio. Ele tinha acabado de fazer uma ronda ao redor do refúgio para avistar se nenhum marina se aproximava do local. A longa capa branca balançava ao andar, mas os grossos cabelos negros permaneciam inertes.


Chegando ao lado do Grande Mestre e do garoto, ele se abaixou, fazendo uma reverência cordial e agarrou Propus pelo braço, falando-lhe baixinho no ouvido, de uma maneira bem ríspida:


– Já te passaste por hoje! Agora volta para o teu dormitório e arranja outra coisa para fazer.


– Sim, senhor! Farei isto. – respondeu Propus, deixando o local. – E, antes que eu me esqueça, não precisa ser tão cordial com ele assim na minha frente. Eu sei muito bem que o senhor pensa a mesma coisa que eu.


– Ora, eu não… – rebateu Ário, mas Propus pareceu ignorar e deixou o templo.


Dando uma risada leve de alívio, o Grande Mestre sentou em um banco, pegou uma espécie de pano e limpou o suor que havia no rosto, oculto sob o capacete. Não perdendo a pose imponente, Ário foi até a entidade e parou à frente dela, como se estivesse esperando alguma coisa.


– Ário, esse garoto está passando dos limites! Eu o aturei até agora só por causa de ti, já que falaste que ías domá-lo, mas agora… – alertou-lhe o Grande Mestre, após guardar o pano por debaixo da manta.


Ário não respondeu, apenas ficou olhando o Grande Mestre, que, incomodado, se levantou.


– O que há contigo? – perguntou a entidade, caminhando até onde Atena estava. – Estás muito estranho!


– Eu concordo que Propus tem uma língua afiada e fala mais do que a boca. Ele precisa de mais educação. – afirmou Ário, ainda com os braços cruzados. – Porém, eu, que ouvi parte da conversa, sei que o que ele disse tem algum fundo de verdade. O senhor realmente está sendo muito covarde e isso pode nos custar a guerra.


– Queres ter mais experiência de batalha do que eu? – rosnou a figura em um tom extremamente autoritário. – Eu tenho mais de mil anos de experiência e sei calcular exatamente o que é melhor para mim e para guerra.


– Como disse Propus, mil anos de acúmulos e fracassos. Não aguento mais ficar parado aqui sem fazer nada.


– Ora, como ousas me destratar? Eu sou o Grande Mestre, autoridade suprema.


– Autoridade que agora eu vejo como altamente questionável, já que todas as tuas atitudes são imprudentes. – atacou Ário, colocando a mão em cima do berço de Atena e encarando o mestre, tentando encontrar os olhos dele por debaixo do capacete, em vão. – Quando vais deixar essa zona de conforto e partir para a batalha verdadeiramente?


– Como o teu irmão traidor, meu querido Ário? – pronunciou uma figura que também adentrava ao templo.


– Oh não, eu reconheço essa voz! – comentou Ário se virando para trás. – Tu és… Arkab de Sagitário!


O homem logo se revelou, confirmando as intuições de Ário. Era um guerreiro forte, mas mais baixo do que os outros, com um rosto jovem, dificilmente passando dos dezoito anos. Seu nariz era pequeno e arredondado, assim como as bochechas. Tinha cabelos ruivos lisos e longos, amarrados, formando um rabo de cavalo atrás, com duas mechas de franjas para frente. Trajava a armadura brilhante de Sagitário.


Com um largo sorriso no rosto, Arkab se aproximou dos dois, foi ao encontro do mestre, se abaixou e beijou a sua mão. Em seguida, se virou para Ário e começou a encará-lo com seus olhos verdes e brilhantes.


– É incrível como estás falando igual ao teu irmão! – zombou Arkab, não tirando o ar de ironia do rosto. – Daqui a pouco estarás matando criancinhas inocentes só para provar tua teoria.


– CALA A BOCA! – gritou Ário, dando um grande piso no chão, acordando Atena, que passou a chorar.


– Viste o que fizeste, seu imprudente? – reprimiu Arkab, que foi em direção ao berço de Atena e acariciou o pequeno bebê até ele voltar a dormir.


Ário olhava tudo e não conseguia esconder sua irritação. De todas as pessoas do refúgio, Arkab era a que mais o incomodava. Sempre submisso, o cavaleiro de Sagitário parecia uma espécie de “cachorrinho” do mestre, como Ário costumava dizer.Há não muito tempo, ele tinha deixado o local para completar o treinamento, fato que deixou o capricorniano em um momento de paz por alguns anos. Porém, para a sua infelicidade, parecia que esse tempo acabara de terminar.


– O que estás fazendo aqui? – indagou Ário, contendo a raiva interior.


– Achaste que meu treinamento duraria para sempre? – questionou Arkab, dando uma risadinha depois. – Pois eu o acabei e agora estou de volta para servir com todo o fervor ao Grande Mestre.


Arkab se curvou mais uma vez, deixando Ário enjoado e com vontade de decepar a cabeça daquele cavaleiro com seu braço cortante, mas conteve a fúria.


– Eu soube que perdemos Tamuz, Ras e, agora, Feres, não é mesmo, mestre? O que faremos agora?


– Agora é hora de seguir em frente. – disse figura, com um suspiro lamentoso. – Eles fizeram muita coisa por nós e agora temos que honrar as memórias deles.


– Enquanto o senhor se banha vivendo mais mil anos! – interrompeu Ário, fazendo Arkab pular por detrás dele e agarrá-lo pelas costas.


– Parece que respeito não é o teu forte! – murmurou o sagitariano, aumentando a força da pressão. – Mas o que esperar de ti? Já que teu aprendiz não te respeita e teu irmão é um traidor. A falta de decência é algo de família!


Tomado pela irritação, Ário girou o corpo e, cortando o ar, afastou o sagitariano, que caiu no chão, tomado pela dor. Sabia que a armadura o tinha salvado de ter sido partido ao meio pela lâmina do colega.


Odiando estar naquela situação, ele se levantou e apontou a flecha de Sagitário para o peito de Ário, que rapidamente ergueu o braço direito para produzir o efeito cortante de Excalibur.


– CHEGA! – gritou o Grande Mestre, se aproximando dos dois e afastando a briga. – Não permitirei que se digladiem na frente da nossa Deusa. Não sabem que já sofremos demais com as perdas? Não sobrou nenhum membro da Guarda de Ouro aqui conosco e vocês querem perder mais cavaleiros? Ário, vai para o teu dormitório! Arkab, fica quieto aqui!


A contragosto, Ário abaixou o braço, se virou, agitou a capa e seguiu para deixar o ambiente. Como um servo fiel, Arkab se abaixou e ficou curvado, à espera de uma ordem do Grande Mestre, que, meio incomodado com tudo, se sentou novamente e pediu para o sagitariano se levantar.


– O senhor está bem? – indagou o cavaleiro, se aproximando.


– Tirando o estresse, tudo ótimo! – respondeu de forma cansada. – Como foste com o treinamento?


– Ótimo! Creio que melhorei muito as minhas habilidades. Mas… voltando ao assunto, como sobreviveremos sem a Guarda de Ouro? Eles eram a nossa inspiração e agora três deles morreram, dois nos traíram e um está desaparecido.


Dando uma leve respirada, o Grande Mestre se levantou e voltou a olhar Atena, se virando em seguida para Arkab.


– Como sempre, nos viraremos! Seguiremos em frente. – afirmou a figura. – A nova geração de cavaleiros de ouro é tão boa quanto a última. Tu, Gerd, Pavel e, mesmo com tanta imprudência, Ário é um valoroso guerreiro. Isso sem contar os nossos gloriosos cavaleiros de prata e de bronze.


Arkab assentia com a cabeça diante de tudo o que o Grande Mestre falava. Porém, uma dúvida ainda pairava em sua mente, querendo perguntá-la de alguma forma sem ofender a entidade.


– Mestre… – começou ele. – Voltando a falar sobre Sertan, o irmão de Ário. O senhor já resolveu este problema? Quer dizer, ele tem manchado o nome de Atena. E, além disso, com a morte de Tamuz, Alhena está livre de novo.


– Mais ou menos! – respondeu, pondo a mão na cabeça. – Não faz muitos dias, eu mandei Acrux e Elvino para vigiarem as colônias de Atlântida. Creio que, em algum tempo, eles me enviem alguns relatórios e revelem os próximos passos de Alhena ou de Sertan.


– E quanto a Libânia, o senhor já conseguiu localizá-la?


O Grande Mestre balançou a cabeça negativamente e Arkab olhou para baixo lamentoso. Em seguida, a figura pediu para que ele se retirasse, para que pudesse ficar mais tempo com Atena. Obedecendo sem retrucar, o sagitariano se virou e seguiu rumo à saída.

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Um vulto caminhou por entre um dos corredores do palácio central de Atlântida. Precisava chegar ao seu destino rápido, afim de esconder a vergonha que estava sentindo. Não podia aceitar ter sido passada atrás por um inimigo e deixado que ele, cumprisse, pelo menos em parte a sua missão. Queria se castigar a cada instante por causa disso.


Terminando o trajeto, ele se preparou para abrir a porta correta. Pelo menos junto das irmãs, conseguiria afagar a dor que estava sentindo por dentro. Não só pelos danos físicos, já que todo o corpo estava ferido e sua escama despedaçada; mas também devido à queda de moral por não ter completado o seu objetivo que, ao seu ver, teria sido extremamente tranquilo.


De repente, uma leve melodia lhe chamou a atenção. Intrigado, o vulto se virou. Um homem com estatura adolescente o encarava. Tinha olhos azuis brilhantes como o céu e cabelos lisos e reluzentes indo até pouco abaixo do pescoço. Trajava uma vestimenta simples, com uma túnica grega, deixando as pernas à mostra. Em sua mão, havia uma flauta dourada.


– Parece que a doce Spio não completou a sua missão. – grunhiu o rapaz. – Agora, por causa disso, terás que se explicar a mim. Íchos de Sirene, um general do Império.



Eis que surge Arkab, um dos meus favoritos! Também já foi citado mais um cavaleiro de Ouro: Pavel! O panteão dourado vai se compondo povo. Até mais.

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Capítulo 13 lido.

 

Gostei deste, aliás nehum até agora me tenha desiludido, uma vez que seu autor tenha feito um excelente trabalho na sua fic.

 

Na primeira parte, Feres de Balança lembrou um paralelo com Dohko que subiu as doze casas para ir buscar a Armadura de Atena, porém em vez de Espectros, não contou com uma grande armadilha da solitária Nereide Calyspo e da sorrateira Spio, que mais parecia uma espiã da sua própria irmã em agir pelas sombras.

 

Embora, Feres tenha morrido como deixou claro nisso. Estou muito satisfeito pela sua prestação na história e também sua missão, oxalá que possa aparecer num outra ocasião da fic que seja lembrado ou contado seus feitos, um guerreiro valoroso, carismático, distinto e peculiar à sua própria maneira.

 

Seguindo, de diálogos rispidez, duros e com fundamento de verdade entre o Grande Mestre e Propus e a seguir de Ario sobre o questionamento das estratégias do representante de Atena em seguida um novo Dourado, Arkab de Sagitário, sempre vi os Sagitarianos como verdadeiros seguidores de Atena em todo o sentido da palavra, sendo Sisifo a definição de um Sagitariano, porém este enoja muito e muito gosta de dar graxa, distinto e único até agora.

 

Fizeste um excelente trabalho neste capítulo, a tua fic para mim tem potencial para ser uma das melhores e sou grato por lê-la. Parabéns e abraços, Guilherme.

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Capítulo 13 lido.

 

Gostei deste, aliás nehum até agora me tenha desiludido, uma vez que seu autor tenha feito um excelente trabalho na sua fic.

 

Na primeira parte, Feres de Balança lembrou um paralelo com Dohko que subiu as doze casas para ir buscar a Armadura de Atena, porém em vez de Espectros, não contou com uma grande armadilha da solitária Nereide Calyspo e da sorrateira Spio, que mais parecia uma espiã da sua própria irmã em agir pelas sombras.

 

Embora, Feres tenha morrido como deixou claro nisso. Estou muito satisfeito pela sua prestação na história e também sua missão, oxalá que possa aparecer num outra ocasião da fic que seja lembrado ou contado seus feitos, um guerreiro valoroso, carismático, distinto e peculiar à sua própria maneira.

 

Seguindo, de diálogos rispidez, duros e com fundamento de verdade entre o Grande Mestre e Propus e a seguir de Ario sobre o questionamento das estratégias do representante de Atena em seguida um novo Dourado, Arkab de Sagitário, sempre vi os Sagitarianos como verdadeiros seguidores de Atena em todo o sentido da palavra, sendo Sisifo a definição de um Sagitariano, porém este enoja muito e muito gosta de dar graxa, distinto e único até agora.

 

Fizeste um excelente trabalho neste capítulo, a tua fic para mim tem potencial para ser uma das melhores e sou grato por lê-la. Parabéns e abraços, Guilherme.

 

Oláaa Saint!

 

Que bom que gostasse de mais um capítulo e que bom que nenhum tenha desagradado. Fico feliz que estejas gostando do meu trabalho.

 

Por incrível que pareça, não foi esse o objetivo (de fazer um paralelo), já que eu tinha começado a ter essa ideia antes de ler esse pedaço de The Lost Canvas, daí eu só mudei o contexto para não ficar muito parecido, daí criei todo o contexto da Calipso, que deveria aparecer só maiss tarde na fic.

 

Calipso é solitária sim, até Feres percebeu isso, devido à sua sensibilidade alta a pequenas sensibilidades. Isso se dá por sua figura na era mitológica ter sido esquecida por Odisseu. Já Spio não é bem uma espiã de Calipso e sim uma "salvaguarda" para derrotar os guerreiros restantes que porventura tenham sobrevivido ao ataque da nereida tecedora. Ela só não se revelou para garantir que Calipso fizesse um bom trabalho.

 

Feres morreu sim, mas como eu falei, não pensem que sofro da Síndrome de The Lost Canvas. Os cavaleiros (prata, ouro e bronze) vão ter diversas batalhas. Algumas causarão mortes, outras não. Não pensem que matarei todos os dourados em suas primeiras aparições. Longe disso!

 

Propus foi ríspido, mas o que ele falou tem um fundo de verdade, tanto que Ário tomou seu partido logo depois. Daí, eis que surge o grandioso Arkab de Sagitário, que serve para ser, como observasse bem, um sagitariano diferente. Ele não é o mais fiel a Atena e sim ao Grande Mestre, fora que é absurdamente debochado para com seus companheiros, tanto que Ário não o suporta!

 

Obrigado e que bom que estejas gostando até aqui e espero que ela se consolide nas tuas espectativas, principalmetne porque tem muita coisa a acontecer. Ela com certeza terá pontos mais baixos e pontos mais altos, mas acho que o resultado em conjunto ficou bom, principalmente na segunda parte!

 

Abração e nos falamos

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Capitulo lido!

 

Cara fiquei triste com a morte do feres! Gostei muito desse bravo e destemido cavaleiro de libra más estou satisfeito com sua participação ao decorrer dos ultimos capitulos seus feitos foram notaveis!

 

A irmã de Calipso não foi tão contundente igual a calipso.

 

Propus como sempre tocando o terror no refugio dos cavaleiros sempre jogando na cara do grande mestre que ele é mal estrategista e que só faz coisas erradas (ashausuhasuhauhshuashah propus é um mito cara ele é um mito ashuaushahusa).

 

Por um lado propus tem razão esse mestre ai não caiu nas minhas graças acho que ele é meio ligado a poseidon ( são apenas suspeitas minhas ). O novo cavaleiro de sagitario é um "cachorrinho" do grande mestre??? Os cavaleiros de ouro de sagitario são muitos devoto a atena esse ai é devoto ao grande mestre, o capricorniano parece não gostar de arkab ai está outro fato interessante pois Aiolos era muito amigo de Shura ( antes do shura acreditar que seu amigo o traiu ) e no Lost Canvas Sisifos e El Cid eram grandes amigos.

 

Sua fic esta otima PARABÉNS, continue assim !!!

http://31.media.tumblr.com/7371578eb3e895a319debb6a8a32d200/tumblr_mu43ypzEQG1rfbdu4o1_500.gif

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Faaaala Kardia!

Também fiquei triste com a morte de Feres, mas fazer o que. Lhe foi dada uma missão muito difícil e ele até que se saiu bem, apesar de não tê-la cumprido de todo. Honrou o fato de ser o último membro da Guarda de Ouro no refúgio.

Já Spio não foi contundente porque a ela foi destinada uma missão mais fácil, de atacar as sobras de Calipso. Porém, ela sobreviveu e sua aparição é a deixa para o próximo capítulo! Veremos então se ela terá ou não ais destaque.


Que bom que te agradaste com o Propus, eu também adoro ele! Muitos odeiam, mas o legal é que ele consegue despertar sentimentos em todos, seja negativo ou positivo. E tu nem imaginas como Propus é um mito!

Propus fala mal do mestre, Ário fala mal do mestre. Será que estás certo? É uma possibilidade, dentre as milhares que existem.

Sim, esse cavaleiro de sagitário é diferente dos demais. Ele é completamente devoto do Grande Mestre, fora que é um debochado. È um ponto interessante, eu confesso que não me lembro de ter pensado nisso, mas reforça os laços existentes entre essas duas constelações.



Valeu pelos comentários Kardia!

Abração

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Do que não gostei...

 

Alguns capítulos chegam a ser exageradamente extensos (exemplos: capítulo 2, capítulo 4...). Compreendo a necessidade do autor em concluir seu raciocínio, mas corresse o risco da leitura se tornar exaustiva.

 

Em certos momentos, há no texto palavras que destoam do linguajar literário do mesmo ou ainda, acabam causando estranhezas (exemplos: “sua presença não passava batida”, “protótipo”...). Se isso ocorresse devido às expressões de fala, como as gírias de determinado personagem, não seria ruim, mas aconteceu durante a narrativa e descrições, o que há meu ver, não soaram agradavelmente.

 

Alguns nomes de personagens não tiveram uma boa sonoridade aos meus ouvidos (exemplos: Propus, Ain...).

 

A ideia de ter um “matador” dos avatares mortais de Athena logo que a Deusa incorpora foi algo bem legal, mas o personagem que foi escolhido para a incubência (Nérites) não esteve, há meu ver, a altura do desafio. Em nenhum momento até aqui na história, ele mostrou que seu poderio daria cabo de tantos Cavaleiros de Ouro. Aconteceu mais como roteirismo do que qualquer coisa. O personagem em si (Nérites) não me agradou. Mesmo com a insistênsia em desenvolvê-lo, creio que o autor acabou falhando em seu intento nesse sentido.

 

O que foi indiferente...

 

Os combates, na minha insuportável opinião, foram praticamente todos regulares. Nada que enchesse os olhos, ou causasse comoção, no entanto, não comprometeram em nenhum momento a qualidade da história.

 

O mesmo vale para os mecanismos das técnicas empregadas pelos Cavaleiros, Marinas e supostas divindades.

 

Incluo nessa o texto, que apesar de não pecar em exageros descritivos ou mesmo na simplicidade, ainda carece de brilho nas cenas que considero chaves em uma história como as descrições de ações, combates, suspense...

 

A maneira como cada capítulo é encerrado. Poderia haver aqui uma expectativa mais bem trabalhada para o que se sucederia no próximo, apesar de que isso apenas viria a acrescentar.

 

Do que gostei...

 

A boa sacada de colocar Poseídon no papel de Athena e seus Cavaleiros como regentes de toda ordem do mundo, claro que no caso do Deus dos Mares, sua presença e autoridade se fazem mais prementes.

 

De Propus e sua boa química com Mona. O casal, em sua empatia e laços, me lembra um pouco Philip e Clear da fic do Gustavo.

 

O fato dos Comandantes Marinas representarem, cada qual, um dos sete mares, apesar de particularmente achar, que seria muito mais interessante que cada Comandante representasse um mar presente no sítio de cada oceano, assim ficaria clara sua subordinação e aumentaria também seu contingente.

 

Do que gostei muito...

 

De como a história nos surpreende em seu desenrolar. Menandro ter vencido o teste com Propus já seria algo um tanto quanto inesperado, mas o comportamento do menino com Ário, isso sim, foi de surpreender. Houve também uma boa dose de estarrecimento da minha parte com a revelação de que Propus conduziu as ações que culminaram na morte de Menandro.

 

Considerações finais...

 

Levei boa parte da madrugada de dois dias para encerrar com a leitura desde o seu prólogo até o capítulo 13. Em suma, foi algo bastante agradável e me considero privilegiado por usufruir de tamanho empenho e qualidade literária. De coração, espero que o autor receba bem minhas palavras e que elas, lhe sirvam de algum modo como reconhecimento e agradecimento. Abraços.

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Opa Leandro! Prazer em tê-lo aqui na minha Fic!

Eu já tinha te visto de relance por aqui e também na comunidade do Orkut (não com esse nick) em outras eras, então é um prazer vê-lo de novo. Eu estava na sua comunidade das Crônicas de Atena, mas faz algum tempo isso.

Primeiramente, obrigado pelo comentário denso. É muito boa essas análises para saber o que acertamos e o que precisamos melhorar, além de conhecer melhor o gosto dos leitores, já que o que é bom para alguns, muitas vezes não é bom para outros.


Agora vamos às respostas.

Quanto às longevidades dos capítulos, isso foi decorrente de eu não ter feito a fic pensando em publicá-la num fórum ou na internet. Eu fiz para mim mesmo (comecei em 2012), como se fosse um livro e, como me acostumei bastante com Harry Potter (não só com ele, mas principalmente ele), me acostumei a fazer capítulos grandes. Isso pode ser um problema sim, concordo contigo, por isso eu pensei em particionar os capítulos, como já fiz em uma ocasião (11 e 12), quando de fato o conteúdo fica muito denso. Porém, se eu fizer isso, eu acabo de postar a fic depois da Copa da Rússia, já que a mesma tem mais de 60 capítulos.

Por isso, quando der eu particiono, se não, eu realmente peço desculpas. Aliás, como podes ter visto, os últimos capítulos não foram tão longos assim. No começo eu exagerei mesmo, mas na segunda parte, acho que esse ponto está mesclado.


Quanto ao linguajar, eu confesso que não havia notado isso. É algo para realmente refletir e prestar muita atenção, porque muitas vezes "passa batido" (kkk) esse tipo de coisas. Um bom conselho para eu evoluir na escrita, agradeço.

Falando nos nomes, a maioria pode soar estranho porque são gregos ou de outra origem, dependendo da nacionalidade do mesmo. Fora que, como tradicional em CDZ, alguns cavaleiros tem nomes de estrela ou de alguma entidade mitológica. Eu privilegiei, na realidade, o significado (literal ou simbólico) do nome ao invés de sua sonoridade. Eu posso ter pecado nisso ao seu ver, mas não me arrependo, porque o nome inclusive pode representar algum ponto da personalidade do personagem.


Seguindo para o matador de deuses que não te agradou, é uma pena. Talvez eu tenha me atrapalhado nesse sentido porque, ao mesmo tempo em que eu quis fazer um personagem muito forte, eu não poderia menosprezar os cavaleiros de ouro. Contudo, veja que Nérites passou a maior parte do tempo brincando com Ras. Só com Tamuz que ele se surpreendeu. Mas é algo a se pensar para uma próxima ideia.



Falando nos combates, talvez eu desagrade o povo um pouco porque o meu maior foco é sempre na trama e, por causa disso, talvez eu tenha acabado falhando um pouco neles. Porém, na sequência da Fic, uma coisa que eu tento fazer é uma vitória baseada na estratégia, como o próprio Feres fez contra Calipso, acho que isso, em si, pelo menos abstrai um pouco daquela coisa de "perservaerança" que impregna em Saint Seiya.

Nas técnicas, não és o primeiro a falar nisso, mas, como eu falei, acho que foquei de mais na trama e me esqueci desses detalhes.

Quanto ao encerramento, eu tive muitas dificuldades em alguns capítulos para encerrá-los. Alguns acho que teriam uma boa deixa se eu não me preocupasse tanto em concluir alguma coisa a cada capítulo. Mas espere que terão algumas deixas realmente boas.


Seguindo para o que gostaste. Essa ideia de colocar Poseidon no controle foi porque sempre me incomodou que Atena vencesse todas as guerras e fizesse isso porque tinha toda a defesa a seu favor, porque controlava o mundo. Eu quis criar um cenário (adaptando um pouco o famoso dilúvio) que ela realmente estivesse em desvantagem. A partir daí, quem for melhor continuará com o controle do mundo.

Que bom que gostaste da empatia entre Propus e Mona, muitos elogiaram, alguns acharam um absurdo a Mona defender tanto o Propus. Enfim, são dois personagens que eu gosto muito (principalmente o Propus) e fico feliz que essa empatia tenha te agradado.

A diferença da sua ideia é que os comandantes marinas não são subordinados diretos aos generais marinas. O que eu quero dizer é que há sim uma hierarquia, principalmente no que se cabe ao papel de cada um. Porém, da mesma maneira que cada cavaleiro de prata não serve a um cavaleiro de ouro, os comandantes não precisam estar intimamente ligados aos generais. E os sete mares foi para realmente corrigir Saint Seiya quanto a essa definição, já que os sete mares eram utilizados na história para descrever os mares e não os oceanos.


A surpresa nas histórias é algo que mais me agrada. Eu particularmente acho que é possível sim fazer boas histórias previsíveis, mas o que dá um upgrade para elas são as reviravoltas, os acontecimentos que quebram as espectativas, que acontecem sem que ninguém pudesse imaginar. Além disso, uma coisa que meu amigo já me falou é que ele nunca sabe aonde a minha história vai seguir e eu acho isso bom. Se não ele termina a história e diz " Ah tá, já sabia".

Agradeço o emepnho por gastares a madrugada lendo a minha fic, isso significa que ela te agradou em alguns pontos, como mesmo citaste. E obrigado pelos elogios de qualidade, mas ainda dá para vançar muito.

E claro que recebo bem as tuas palavras, como eu já disse anteriormente! Muito obrigado por tudo e espero que continues aqui!

Abração e a gente se fala

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Oi Nikos demorei um pouco mas estou aq para comentar o cap 13

Este foi mais um cap de transição de arcos. Mas ainda tivemos coisas interessantes

Por exemplo tivemos o ultimo sacrifício de libra, foi legal ele pelo menos ter conseguido fazer o baculo e o escudo chegarem até Atena(achei engraçado imaginar o bebe biricando com um baculo como se fosse um chocalho(sei que vc não descreveu assim mas essa imagem surgiu na minha cabeça XD). E eu ficaria tão desesperançoso como o Propus, afinal a pequena Atena tem o Baculo e o escudo, a Saori venceu Poseidon e só acesso a isso tb. Então acho que os cavs tem uma chance, só precisam de um Seiya da vida na equipe XD

 

Não achei legal vc ter matado o Libra para mim ele tinha muito potencial e espero sinceramente que sua fic não vire um LC da vida, onde um gold aparece é desenvolvido e depois morre deixando um monte de fãs desconsolados

 

E por falar em fã vou dizer que não gostei muito do cav de sagitário(devo dizer que isso é difícil de acontecer já que é o meu signo), o cara tava muito puxa saco do grande mestre, desculpe o desabafo espero não ter te ofendido. E eu ainda uma esperança com ele afinal não o vi lutar né, por enquanto vou dar ao Arkab o beneficio da duvida

 

Gostei muito da discussão que o Propus teve com o grande mestre, o menino é realmente muito atrevido! To gostando cada vez mais dele. E para mim ele esta parecendo cada vez um cav de câncer, to ansioso para ver o signo dele!Ario mostrou que também personalidade gostei da atitude dele!

Chegamos ao final do capitulo com a Spio, voltando para o santuário tendo fracassado e temos a aparição do primeiro general Marina(finalmente!) to ansioso para ver onde isso vai dar

 

Bom acho que é isso Nikos, parabens pelo cap

E Até a prox

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Oi Nikos demorei um pouco mas estou aq para comentar o cap 13

Este foi mais um cap de transição de arcos. Mas ainda tivemos coisas interessantes

Por exemplo tivemos o ultimo sacrifício de libra, foi legal ele pelo menos ter conseguido fazer o baculo e o escudo chegarem até Atena(achei engraçado imaginar o bebe biricando com um baculo como se fosse um chocalho(sei que vc não descreveu assim mas essa imagem surgiu na minha cabeça XD). E eu ficaria tão desesperançoso como o Propus, afinal a pequena Atena tem o Baculo e o escudo, a Saori venceu Poseidon e só acesso a isso tb. Então acho que os cavs tem uma chance, só precisam de um Seiya da vida na equipe XD

 

Não achei legal vc ter matado o Libra para mim ele tinha muito potencial e espero sinceramente que sua fic não vire um LC da vida, onde um gold aparece é desenvolvido e depois morre deixando um monte de fãs desconsolados

 

E por falar em fã vou dizer que não gostei muito do cav de sagitário(devo dizer que isso é difícil de acontecer já que é o meu signo), o cara tava muito puxa saco do grande mestre, desculpe o desabafo espero não ter te ofendido. E eu ainda uma esperança com ele afinal não o vi lutar né, por enquanto vou dar ao Arkab o beneficio da duvida

 

Gostei muito da discussão que o Propus teve com o grande mestre, o menino é realmente muito atrevido! To gostando cada vez mais dele. E para mim ele esta parecendo cada vez um cav de câncer, to ansioso para ver o signo dele!Ario mostrou que também personalidade gostei da atitude dele!

Chegamos ao final do capitulo com a Spio, voltando para o santuário tendo fracassado e temos a aparição do primeiro general Marina(finalmente!) to ansioso para ver onde isso vai dar

 

Bom acho que é isso Nikos, parabens pelo cap

E Até a prox

Olá Fimbuul!

 

Valeu por aparecer e não te preocupes em demorar ou não. A gente lê quando pode.

 

Sim, ele conseguiu salvar o escudo e o báculo. Isso pode se dizer que foi uma glória, porque conseguiu passar por uma nereida inteira, mesmo ele estando com os ossos quase que todos enfraquecidos e o corpo todo arrasadao. Conseguir a armadura seria um luxo muito grande e uma grande falha de Poseidon (como Propus disse, motivado pelo excesso de confiança).

 

Quem disse que Propus está desesperançoso? Nem eu sei disso, não dá para saber o que se passa na cabeça do moleque. O que ele comentou é que foi uma falha grotesca não ter aproveitado para deixar Atena bem reforçada. E Atena venceu Poseidon no clásico sem isso, mas Poseidon acordou na hora errada também, não está todo protegido na Fortaleza de Atlântida.

 

 

Minha fic não virará Lost Canvas. Como eu falei, os cavaleiros desenvolvidos podem ou não morrer conforme a história vai passando. Alguns durarão bastante outros menos, dependendo da situação em que eles enfrentarem. Feres era o último membro da Guarda de Ouro vivo e fiel ao mestre, acho que é mais interessante para a sequência da história ele morto que vivo! No mais, eu reitero: não será igual a Lost Canvas.

 

Quanto a tu não gostar do cavaleiro de sagitário, não me sinto ofendido. Eu não o fiz para ser amado mesmo. Ele tem uma personalidade muito fiel ao Grande Mestre para fugir do estereótipo dos cavaleiros de sagitários bonzinhos e amplamente fieis a Atena. Acho que tu vais continuar não gostando do Arkab, mas daí é mais por opinião tua. Se tentares fugir um pouco do que imaginas de um cavaleiro bonzinho, talvez aprecies mais. Mas gosto é gosto, eu prefiro muito mais personagens com caráter duvidoso do que os mais certinhos.

 

Que bom que gostaste da discussão do Propus e me surpreendi que tu tais gostando dele. Normalmente o Propus vem sendo absurdamente odiado por aqui (o que me alegra também porque eu o fiz para despertar amor e ódio). Quanto ao signo, também to ansioso para ver.

 

Ário tem personalidade e... veja bem, a influência de Propus já está instaurando o gene contestador dele, o mesmo de Sertan, seu irmão. Como o Mestre falou em outro capítulo: 'Nunca o tinha visto assim, Ário'. Ário tem personalidade e verás ainda muito mais dele.

 

 

Sò uma correção: Spio foi para Atlântida, não para o Santuário e encontrou um general marina. Pois então, o que isso vai dar?

 

 

Valeu pelos comentários Fimbul. Desculpa se eu pareci meio ríspido em algum momento, deve ser o horário. Abração.

 

 

 

 

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