Ir para conteúdo

A Era do Ragnarok


Posts Recomendados

 

Capítulo 31

Achei bastante elaborada a história das Wave Nikrs contada a Hagen por Goll. Passando pela guerra dos Vanir com os Aesir. Da forja das Disnas e Disgaes pelos Anões. E de todo processo doloroso de formação de uma Wave Nikr. O assunto ficou bastante vasto e rico, demonstrando mais uma vez, a grande criatividade inerente do autor.

A menção do Siegfried mítico ao lado de Brunhilda não me passou desapercebida.

Outro ponto interessante do capítulo foi à história de Goll. Não só por Ran ser diretamente sua mãe, mas por todo o resto, em principal o fato dela ter sofrido um terrível acidente e perdido o movimento das pernas.

Pelo que eu entendi bem, graças à manifestação desse poder oculto que Goll trás com ela, quando ela o manifesta, ela fica no patamar de uma Wave Nikr Maior?

O capítulo se encerra com uma luta memorável no Japão, envolvendo ninguém menos que Ikki e o Dragão da Morte de Loki.

O combate é intenso, repleto de belas descrições como a Galáxia Negra e o Ave Fênix. As evidências se tornam gritantes com relação à identidade de Grafvolluth, contudo, cada vez mais obscuros, aparentam suas intenções.

Ao fim da luta, com o Dragão da Morte em vantagem, este instiga Ikki a se juntar a Seiya e Cia em Asgard.

Oi Leandro vlw por notar a historai das Wave Nikr, realmente ela exigiu muito esforço, mas gosto muito dela, e sempre achei que foi teste para meu futuro cap de hipermito, onde explicarei como surgiram toda a mitologia nordica. Algo que vai incluir uma grande passagem que conta a historia desde casal lendário Brunhilda e Siegfried

 

Eu queria que história da Goll fosse emocionante e sofrida e acho que consegui, foi por causa dela que a menina desenvolveu este trauma, fica desesperada se nào puder se mexer livremente

 

Na verdade Leandro o poder dela tem o potencial de superar, até mesmo a Wave Nikr central, chagando proxima a o de uma deusa, o problema é que ela não tem controle nenhum deste poder oculto,por isso oficialmente apenas uma WN menor.

 

A luta de Ikki foi inserida para dar um pouco mais de ação ao cap. Mas no final se tornou uma luta curte, mas grandiosa, digna dos participantes dela, fico feliz que tenha gostado dela, agora veremos qual será a participação do Ikki no resto da historia

 

Capítulo 32

Mime e Thor começam seus confrontos. Cada qual, esta diante de uma adversária que visa atacá-los, não fisicamente, mas sim suas mentes e espíritos. Dessa forma, ambos começam em sérias desvantagens e mesmo conseguindo igualar as coisas por um certo tempo, a vantagem de suas adversárias em relações a eles parece bastante notória.

Gostei bastante deste paralelo do combate deles dois.

Um ponto curioso do capítulo, e bastante digno de nota, foi Alberich ter encontrado os restos de uma máscara de Amazona de Athena na ilha onde ele se encontra.

Achei interessante fazer estas lutas mais psicológicas do que físicas, algo que tornou um desafio principalmente para o Thor, que aparentemente possui apenas força fisica

 

O paralelo foi legal para criar o mistério de que tipo de ligação existiae entre as duas WN

 

Este ponto foi mais um ganch para a futura luta do Alberich, que será contra alguém que tem pelo menos tem um mistério no seu passado

 

Capítulo 33

É revelado que uma fração do espírito divino do Deus do Trovão Thor, habita a vestimenta de Phekda. Tudo para evitar qualquer influência maligna de Jormungand.

Assim como foi com a vestimenta de Ariot, aqui o autor soube muito bem preencher a lacuna deixada pela Toei no Anime.

Os combates de Mime e Thor prosseguem. Dessa vez, a partir do encorajamento de suas lembranças, eles despertam seu real poder e conseguem de sobrepor a as adversárias. Contudo, as Wave Nikrs da Luz e da Sombra se restabelecem e parecem prontas a eliminá-los.

Bom não sei se Toei deixou estas falhas como vc diz intencionalmente, apenas queriam usar as lendas mais populares da mitologia nordira(apesar dela não conter tigres dente de sabre XD), mas eu vi esta fato como um possível gancho para eu ligar os dois Thors. Então ach que deu tudo certo

 

Thor e Mime conseguiram relamente uma vantagem momentânea, mas não contavam com os principais trunfos das suas adversarias

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 419
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Capítulo 35 lido.

 

Os dois focos destas lutas foram muito boas.

 

No caso de Hyoga contra Donnar, foi bem penosa e muito difícil de vencê-lo ao ponto de sacrificar os tímpanos. Estes Guerreiros Deuses de Thor pareçam mais fortes e habilidosos do que os de Odin.

 

No segundo foi digno das lutas épicas nórdicas ao resultar no grande embate entre mestre e pupilo pela segunda vez, Nimbul contra o ancestral Siegfried. Esta tem sido a mais difícil, espectacular, habilidoso, sábia e forte. Um forte pupilo contra um mestre lendário quase imbatível.

 

Depois chegou um guerreiro de Loki, tão intrometido e desonroso como seu deus, não seria de esperar devido ao animal nórdico que representa.

 

Mas a grata surpresa foi a entrada de uma nova guerreira de Thor.

 

Parabéns por este e desculpa o tempo que levei a comentar, ocorreram muitas coisas a nível pessoal.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

 

Capítulo 34

Os poderes da maldição da Wave Nikr da Sombra é apavorante. Mime sofre horrores com ele, mas então consegue trazer a tona, graças as suas novas habilidades, o passado de Randgrior.

Estranhamente, em outra ilha do mundo dos Vanir, Thor também tem acesso à mesma história, quase que ao mesmo tempo, por intermédio da Wave Nikr da Luz que entre tantas coisas se revela como irmã gêmea de Randgrior.

Furiosas, por terem seu passado desnudado, as irmãs atacam Mime e Thor com tudo que tem, uma com uma besta de trevas e a outra com uma besta de luz, o Guerreiro-Deus de Eta consegue se sobressair e libertar provisoriamente sua rival de sua sina. Esta se mostra profundamente agradecida mesmo diante da derrota eminente.

O desequilíbrio de Randgrior favorece de certa forma Thor em sua luta, e esse, ao ver Raogrior vulnerável, lança contra esta todo o poder do Deus do Trovão que dispunha.

Parece que Mime teve uma boa ideia ao explorar pq a Randgrior era daquele jeito, isso no final proporcionou a vitoria dele

Mas não sei se foi bem uma surpresa das duas serem gemas afinal já existiam varios indícios de ligação, neste cap as coisas ficaram mais claras

 

Mime conseguiu fazer algo surpreendente, algo que nem a transformação elemental de Rangrior conseguiu fazer. Isso acabou lhe garantindo a vitoria

 

Thor teve que aproveitar a oportunidade que surgiu qdo Raogrior estava desequibrada se tivesse feito isso provavelmente teria morrido

 

Capítulo 35

Hyoga tem um combate extremamente difícil contra um dos Guerreiros de Thor que controla o som e acaba derrotando-o por uma margem bastante pequena.

Em outro arco, Nimbul e o Siegfried lendário travam um combate não menos acirrado, só que de proporções mais cósmicas.

Fica sabido que Siegfried treinou Nimbul.

E mais, que graças à magia de Odin, o Siegfried lendário agora conta com toda a proteção concedida pelo sangue de Fafnir.

O Guerreiro de Odin tem a vantagem. Mas a que preço. Já que agora ele foi tomado pelo espírito draconiano de Fafnir e age descontroladamente.

Contudo, o Guerreiro de Thor, mesmo duramente castigado pelo poder de Siegfried, coloca-se de pé novamente para lutar.

Ele dispara um relâmpago contendo toda potencialidade do poder divino do Deus do Trovão e para sacramentar sua ação, volta à espada de Siegfried contra ele próprio.

Dessa vez, é o Guerreiro de Thor que está em vantagem, mas o Siegfried lendário trás a tona a técnica suprema de sua linhagem e Nimbul teria perecido caso Skoll, um dos Guerreiros de Loki, não estivesse se intrometido na batalha.

Quem se intromete também é Síbia, a última dos Guerreiros de Thor a re revelar.

Está evidente que os Guerreiros do Deus do Trovão estão a lutar por uma causa nobre, mas a pergunta é que causa seria essa que os coloca como servos do odioso Loki?

Todo mundo ta falando que Hyoga venceu o Donnar por pouco, mas se for ver acho que todos os combates com os guerrreiros de Thor foram assim, Hyoga apenas sofrou mais durante seu combate

 

Realmente a luta entre Nimbul e seumestre esteve bem acirrada, mas não diria que Siegfried estava descontrolado, acredito q ele apenas estava muito imerso na luta

 

Tanto que ele agiu com pericia quando viu sua própria espada voltar-se contra ele. Nimbul reslamente teria falhado se não fosse o Dagno, de certa forma o lodo salvou a vida dele, mas é claro só foi para ele mesmo poder matar o guerreiro de Thor

 

Realmente é uma grande pergunta que causa norbr poderia leva-los a servir Loki, ach que vamos ter que esperar para ver

 

Capítulo 36 (Prólogo)

Ficou excelente a abordagem dos Guerreiros-Deuses de Thor. Claro, com a ênfase nos sentimentos de Síbia por Nimbul. Durante todo o tempo fica claro a tamanha provação que todos ali estão passando. Cada qual, a sua maneira, tentando se manter a tona.

Confesso que gostei de cada um deles. Utgard com sua obsessão por lutas. Raed com seu jeito extrovertido que mais se destacou neste Prólogo do que em sua luta propriamente dita contra Shun. Fimafeng, apesar de considerar sua batalha insípida contra o Dragão, seu senso de honra rivaliza com a de Nimbul. Inua, na minhainsuportável opinião, a mais forte e obstinada. Sua luta com o Décimo Alberich foi épica e figura como uma das melhores de toda fic. Donnar, o menos expressivo deles, contudo seu embate com o Cisne foi o dos mais intensos. E por último Nimbul, que já deu mostras do “porque” ser o líder aclamado dos Guerreiros-Deuses de Thor e Síbia que terá sua participação agora...

Fico feliz que tenha gostado do prologo, fiz ele para desenvolver um pouco a relação do Nimbul e da Sibia, mas acabou sendo uma oportunidade para rever tds os guerreiros de Thor que ja tinham morrido, por isso desnvolvi cada um deles, ach que ficou bem legal deu até para por um momentos descontraidos qlgo que raramente consigo fazer.

Agora vamos para a participação da Sibia

 

Capítulo 36 (Parte 1)

A diferença entre os poderes de Síbia e Siegfried é notório. No entanto, a determinação da Guerreira de Thor é mais que louvável, e ela parece determinada a tudo para impedir que Siegfried vá ao encontro novamente de Nimbul. A conversa entre eles dois é franca, e Siegfried chega a pensar consigo, sobre um pecado grave que teria cometido no passado.

Em outro ponto, Nimbul deseja ir ao encalço de Síbia para impedir que essa se sacrifique, mas o Lobo Skoll coloca-se em seu caminho.

O Décimo Terceiro Alberich cura Hyoga de seus ferimentos e depois do Cisne recolher o Rubi da vestimenta de Donnar, eles partem.

Voltamos para o combate de Síbia, onde essa, consegue surpreender seu adversário e até mesmo feri-lo. Apesar de sua estratégia mostrar-se eficiente, a guerreira de Thor não resiste e também acaba derrotada.

Nesta luta destaco, além dos fortes sentimentos que impulsionaram Síbia a realizar um “milagre”, a própria dor pessoal do Siegfried lendário envolvendo Brunhilda.

Este arco com os Guerreiros de Thor, os Guerreiros de Odin do passado e os Cavaleiros de Athena, apesar de manter-se a margem da história principal durante essa segunda saga de a Era do Ragnarok, teve agora todo o destaque merecido. Lembrando que Nimbul ainda permanece de pé e este dá amostras que não cairá facilmente.

Eu queria mesmo que fosse assim, desde o inicio Sibia tinha chances minimas de vencer Siegfried, porém seu sentimento para com o Nimbul impedia de fazer outra coisa. Qual será o arrependimento do Lendário? Será que tem algo haver com a destruição de casais?

 

Os outros foram rapidos porém importantes, um mostra o foco da Segunda parte, o outro mostra a compaixão de Alberich XIII, outra coisa que diferencia de seu descendente

 

Ach Sibia foi muito determinada, seu poder tinha grande potencial, com um pouco mais de treino ela poderia até se tornar mias forte que o Nimbul, mas infelizmente ela morreu muito cedo em tds os sentidos

 

Acho que na verdade este arco de caps foi meio que uma compensação minha pelo ultimo arco não mostrar Asgard. Agora só temos Nimbul que ainda esta de pé, será que ele completará seu objetivo seja este qual for?

 

Obrigado pelos coments Leandro

Até a pros

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 35 lido.

 

Os dois focos destas lutas foram muito boas.

 

No caso de Hyoga contra Donnar, foi bem penosa e muito difícil de vencê-lo ao ponto de sacrificar os tímpanos. Estes Guerreiros Deuses de Thor pareçam mais fortes e habilidosos do que os de Odin.

 

No segundo foi digno das lutas épicas nórdicas ao resultar no grande embate entre mestre e pupilo pela segunda vez, Nimbul contra o ancestral Siegfried. Esta tem sido a mais difícil, espectacular, habilidoso, sábia e forte. Um forte pupilo contra um mestre lendário quase imbatível.

 

Depois chegou um guerreiro de Loki, tão intrometido e desonroso como seu deus, não seria de esperar devido ao animal nórdico que representa.

 

Mas a grata surpresa foi a entrada de uma nova guerreira de Thor.

 

Parabéns por este e desculpa o tempo que levei a comentar, ocorreram muitas coisas a nível pessoal.

Oi saint bem-vindo de volta, obrigado pelo coment

 

Concordo que luta de Hyoga vs Donnar tenha sido bem acirrada, mas não sei se eu diria que os guerreiros de thor são mais habilidosos que os de odin, acredito apenas que eles tem mais experiência em batalha, afinal aparentemente eles estão lutando a anos como guerreiros deuses, algo que Sieg e cia não fizeram já que as spirithrill estavam lacradas

 

Tds estão gostando muito desta luta entre Nimbul e o Sieg lendário, ach que é pq ambos são muito poderosos e experientes o que faz luta ficar equilibrada e cheia de reviravoltas, realmente não dava para saber quem ia vencer

 

Descreveu bem o Dagno o cara foi muito intrometido e desonroso além de sádico tb, digno de um guerreiro de Loki, espero que goste do resto da participação dele

 

Parece que todo mundo gostou da aparição da Sibia eu tb gosto muito agora vamos ver como ela luta né

 

Obrigado pelos parabéns saint e não esquenta com a demora em comentar tds nós temos compromissos e problemas

 

Até a prox

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 36-parte 2: O Último Guerreiro e o Último Cavaleiro

.

Nimbul e Dagno estão lutando, os dois guerreiros trocam inúmeros golpes, porém a maioria é ineficiente, a luta esta equilibrada e ambos conseguem se defender do adversário, Porém aos poucos, o guerreiro de Thor começa, a sentir o peso de seus ferimentos da luta com Siegfried, dores invadem seu corpo, seus reflexos e sua força diminuem, por isso a luta começa pender para o lado do lobo odioso. O Guerreiro de Loki ataca cruelmente seu adversário visando atingir suas lesões. Sem conseguir se defender a águia prateada se vê forçada a se afastar

.

Dagno: O que foi? Pensei que ia ser mais difícil lutar com você! Afinal é o guerreiro mais forte de Thor certo? Onde está aquela força, que até os deuses temem?

.

Nimbul está cansado demais, para responder às provocações de Dagno, todo seu corpo implorava que desistisse, mas não podia parar, não agora que Síbia corria perigo! Tinha que acabar com seu adversário e logo

Por isso sem dizer uma palavra ele avança empunhando seu poderoso machado, porém sua velocidade está muito reduzida por causa de seus ferimentos. E por isso o lobo consegue ver os movimentos de seu adversário perfeitamente

.

(Dagno): Patético! Ele mal consegue se mover e acha que pode me vencer! Eu vou fazer este traidor sofrer....vou destruir a esperança dele!

.

Dagno salta e vai até Nimbul com uma grande velocidade, normalmente o guerreiro de Thor poderia escapar deste ataque, mas seu corpo está tão debilitado que mal consegue ver seu adversário.

.

Dagno:BURNING CLAW (GARRA INCANDECENTE)!

.

O guerreiro de Loki crava sua garra no corpo de seu adversário, este não consegue escapar do golpe. Nimbul sente a dor da garra entrando em seu abdômen, todo seu corpo começa queimar, é difícil se mover, tudo que lhe mantém consciente é a dor! Uma dor gigantesca e latejante, que parece estar aumentando e queimando seu corpo por dentro. Sente vontade de gritar, mas lhe falta fôlego, seu corpo se enche instantaneamente de suor, seu coração bate forte forçando o sangue a ir para a periferia do seu corpo na esperança de dispersar o calor...mas é inútil. Porém o guerreiro ainda sorri

.

Nimbul: Muito bem!

.

Dagno fica confuso

.

Dagno: O que?

.

Neste momento Nimbul agarra o braço direito de Dagno que ainda está cravado em seu abdômen, uma corrente elétrica se forma entre a sua mão e o braço do adversário, impedindo que este tire a garra de seu corpo.

.

Dagno: Me solta!

.

De súbito a intenção de Nimbul fica clara! Ele sabia que não ia conseguir atacar Dagno, no estado em que estava, por isso atraiu guerreiro para si usando seu próprio corpo como isca! Agora que seu adversário estava preso ao seu corpo, não poderia escapar de seu golpe!

.

Nimbul: Agora eu vou acabar com tudo! Contemple o... Ah!

.

Neste momento sente algo perfurando suas costas, próximo ao seu ombro esquerdo, isso faz com que perca a força no membro, e assim acaba soltando braço de Dagno, a corrente elétrica se desfaz. Nimbul começa a se sentir cada vez mais fraco, como se seu cosmo estivesse sendo sugado. Então o guerreiro cai de joelhos no chão. Enquanto Dagno recolhe seu braço

.

Dagno: Irmã! O que está fazendo aqui?

.

Por trás do guerreiro de Thor surge outra guerreira de Loki, possui uma armadura baseada num lobo, que é bem semelhante à armadura de Dagno, porém em vez de ser vermelha, é azul escura como o céu da noite. Possui uma longa garra azul clara garra na proteção da mão esquerda que é cravada no ombro de Nimbul, a mão direita possui uma proteção que se assemelha a uma cabeça de lobo e estende por todo o braço direito. A face esquerda da guerreira está coberta por uma mascara em forma de C como uma lua crescente, cobrindo assim a face e o olho esquerdo e deixando a face direita exposta, a máscara também possui grandes orelhas caninas que se projetam para cima. As costas da armadura possuem uma lua minguante desenhada em alto relevo, o resto da armadura lembra muito as formas de um lobo e ao mesmo tempo se adapta a curvas femininas da guerreira. Seu olho esquerdo exposto é negro azulado como o céu da noite e o direito está encoberto por uma proteção em forma de olho de lobo. Seu cabelo se estende até os ombros e é negro, como a escuridão da noite.

.

Nimbul mal consegue se mexer, porém mesmo assim ele percebe quem é a guerreira que o atacou.

.

Nimbul: Você é Mani de Hati, o lobo raivoso!

.

A guerreira que protegida por Hati, o lobo que engolirá a lua no Ragnarok, se revela. Dagno parece estar levemente alterado pela presença da irmã

.

Dagno: Irmã, porque me interrompeu?

.

Mani tira a garra esquerda das costas de Nimbul e lambe o sangue que está cobrindo esta, demonstrando certo prazer ao fazer isso, depois coloca as mãos na cintura assumindo uma postura de indignação

.

Mani: Isso é jeito de agradecer, quem salvou sua vida?

.

Dagno não quer admitir esta é a dura verdade, de fato, estaria morto agora, se Mani não tivesse interferido.

.

Dagno: Hum, eu já ia livrar disso e matá-lo

.

Mani se vira as costas para Dagno, obviamente não queria nem tinha tempo para lidar com a revolta patética do irmão.

.

Mani: Certo! Continue tentando se convencer disso, enquanto eu destruo aquelas deusas

.

O temperamento explosivo de Dagno se mostra novamente

.

Dagno: O que? Além de zombar de mim, quer roubar minha glória?! Eu vou...

.

Mani se vira para o irmão estende a mão aberta para este, fazendo sinal para que pare de falar

.

Mani: Eu não lhe roubando nada, você pode ter a glória de matar este traidor e se apressar pode me ajudar a matar as outras. Acho que vai conseguir fazer isso, afinal Nimbul não vai oferecer muita resistência agora que recebeu a combinação de nossas garras.

.

Dagno se acalma um pouco, realmente parecia que a irmã só queria ajudá-lo.

.

Dagno: Ham...Muito bem, então eu vou matá-lo e já alcanço você

.

Nimbul faz um esforço enorme para aumentar seu cosmo e falar da forma mais intimidadora possível

.

Nimbul: Ninguém aqui vai a lugar a algum! Eu vou acabar com vocês e completar minha missão! Ah!

.

Nimbul tenta se levantar, porém seu corpo está muito tremulo e muito fraco, suas mãos também vão ao chão, toda a sua força parecia estar sendo sugada e substituída por outro poder quente como o sol!

.

Nimbul: O que é isso! Eu não.... consigo me.... mexer direito! Toda a minha força...está se esvaindo!

.

Mani se aproxima de Nimbul e fala com certo prazer sádico

.

Mani: Está é a combinação da Moon Claw (Garra Lunar) e da Burning Claw (Garra Incandescente). Enquanto a minha garra suga todo seu cosmo e o passa para mim, a garra do meu irmão preenche este espaço vazio, com um poder incandescente como o sol. Em outras palavras os dois golpes se completam e tornam sua morte muito mais rápida! Porém também aumentam e muito seu sofrimento!

.

Dagno se aproxima de Nimbul e levanta sua garra direita

.

Dagno: Porém não temos tempo para esperar que morra pelas garras! Por isso eu vou te matar agora!

.

Nimbul não consegue reagir seu corpo está fraco, não sente mais dor, porém ainda sente a culpa de ter falhado novamente. E o pior de tudo é que nem pôde salvar a pessoa que mais ama... Não pôde salvar Síbia! Por isso fecha os olhos e derrama lagrimas de culpa e desesperança

Dagno concentra seu cosmo quente em sua garra, que é envolvida por uma aura laranja, sua intenção de matar Nimbul é obvia. Porém antes que pudesse baixar sua mão, um raio prateado atinge seu pulso direto e se enrola a este impedindo que siga seu caminho! Quando olha para seu braço, percebe que o que impediu seu golpe fatal e derradeiro se tratava de uma corrente com a ponta em forma de circulo, que surgiu por suas costas! Ao se virar, pode ver o dono da arma

.

Dagno: Você?

.

Nimbul consegue abrir os olhos e ver seu salvador

.

Nimbul: Andrômeda!

.

Shun o cavaleiro de Andrômeda tinha interferido na luta

.

Shun: Eu não posso deixar que mate um guerreiro que luta pela justiça! Receba a THUNDER WAVE (ONDA RELÂMPAGO)!

.

Shun lança sua corrente triangular, que ziguezagueia no ar numa velocidade impressionante até atingir o rosto de Dagno e jogá-lo para longe de Nimbul. Neste momento Shun recolhe suas correntes e salta na direção do guerreiro de Thor. Mani não perde tempo e salta para interceptar o cavaleiro, porém este já preparava outro ataque

.

Shun: NEBULA STORM (TEMPESTADE NEBULOSA)!

.

Shun estende sua mão direita e a partir dela surge uma grande tempestade de vento rosa, tão violenta que poderia destruir qualquer coisa em seu caminho. Porém a guerreira de Hati age rapidamente, enquanto esta no ar e se envolve com uma poderosa aura cósmica redonda que se assemelha a uma lua cheia. E assim é só jogada para longe pelo ataque do cavaleiro.

Depois de lançar o ataque Andrômeda dá uma cambalhota no ar e pousa próximo a Nimbul, então fica de costas para este e estende seu braço esquerdo para cima

.

Shun: Proteja-nos corrente!ROLLING DEFENSE (DEFESA CIRCULAR)!

.

A corrente circular sobe como um tornado e envolve os dois guerreiros da justiça, protegendo-os de tudo. Dagno se levanta e limpa o sangue que escorre da sua boca, então olha para o cavaleiro como um lobo raivoso.

.

Dagno: Quantos mais intrometidos se colocarão entre mim e minha glória?!

.

Shun fala com a voz de decisão, que todo o defensor da justiça possui

.

Shun: Não existe nenhuma glória em tirar a vida de alguém! A vida é a coisa mais preciosa de todo este universo e deve ser protegida não destruída. Eu sou um cavaleiro, é meu dever defender toda a vida desta terra! Eu irei impedi-lo!

.

Dagno fica ainda mais irritado com as palavras do cavaleiro.

.

Dagno: Você não passa de um idiota hipócrita, cavaleiro de Atena! Quantas vidas você já destruiu em nome dessa sua justiça? Eu vou fazer você engolir suas palavras!

.

Nimbul chama a atenção de seu protetor

.

Nimbul: Andrômeda porque está me protegendo?

.

Shun olha para o guerreiro com o olhar sereno que sempre teve

.

Shun: Eu já disse é meu dever proteger todas as coisas vivas!

.

Nimbul: Mas eu sou inimigo!

.

Shun responde com um sorriso

.

Shun: Acha que isso importa? Além disso, eu posso sentir que você defende a justiça assim como eu! Ninguém assim pode ser meu inimigo!

.

Nimbul abaixa seu rosto e esconde seus olhos, como se tivesse vergonha do que está prestes a fazer

.

Nimbul: Sinto muito...mas está enganado!

.

Shun: O que?

.

Antes que o cavaleiro pudesse perceber Nimbul empunha seu machado e desfere um poderoso golpe em seu abdômen, jogando-o para longe. Shun voa até bater na escada que leva até onde Saori está. A deusa Atena se preocupa com seu defensor

.

Saori: Shun!

.

Shun se levanta, um grande hematoma surgiu em seu abdômen, sangue escorre pela sua boca. A dor da traição e da desilusão que está sentindo é muito maior que a dor do golpe de Nimbul

.

Shun: Por que, fez isso?

.

Nimbul faz um esforço enorme para se levantar, usando seu machado como apoio.

.

Nimbul: Eu já protegi a justiça e vida deste universo uma vez...!Porém eu falhei em cumprir está missão! Falhei em proteger as vidas que eram mais preciosas para mim! Agora eu só vivo para completar minha missão!

.

Dagno está cansado de tantos obstáculos se meterem, entre ele e sua gloria! Agora Nimbul mesmo moribundo quer lutar novamente... que esforço inútil e patético! Ele irá matá-lo com sua maior técnica para que aprendesse a não ser tão insolente!

.

Nimbul: Vamos! Ninguém vai sair daqui, antes de me derrotar

.

Há segundos atrás Nimbul teria aproveitado está chance para salvar sua amada, mas agora que não sentia mais o cosmo dela, tinha perdido tudo! Seu espírito amaldiçoava seu cruel destino, queria acabar logo com esta vida ingrata, para poder ver Síbia novamente. Sabia que seu mestre logo voltaria para matá-lo, por isso tinha que aguentar pelo menos até lá

.

Dagno se levanta uma aura raivosa e quente envolve seu corpo! O chão a sua volta começa a derreter com o calor!

.

Dagno: Então vamos acabar logo com isso! Eu vou consumir sua alma...Nunca encontrará a paz que procura! E nunca mais irá vê-la de novo! Este é o seu castigo traidor! SUN CONSUMER (CONSUMIDOR SOLAR)

.

O pequeno sol que Dagno introduziu no corpo de Nimbul se expande de uma vez só! Nimbul sente uma grande dor que dura poucos segundos, depois ele se vê dentro de uma esfera laranja, semelhante ao sol! Logo ele percebe que aquela esfera se tratava de seu próprio cosmo! Ao olhar para Dagno percebe que este está preparando para engolir o sol que seu cosmo se tornou!

.

Dagno: Agora eu vou ter minha...

.

Siegfried: GOLDEN DRAGON (DRAGÃO DOURADO)

.

Como se viesse do nada um dragão dourado gigante atinge Dagno e o joga para longe. O sol que envolve Nimbul entra em colapso e desaparece. Neste momento Siegfried de Fafnir volta a ficar frente a frente com seu discípulo. De certa forma o guerreiro de Thor estava aliviado, agora poderia acabar a luta com seu mestre e completar sua missão. Porém isso dura pouco... Nimbul percebe o obvio. Para o lendário estar lá ele teria que matado Síbia! A raiva de ver o assassino de sua amada toma conta de seu corpo, enquanto dragão dourado se aproxima

.

Nimbul: Você a matou!...Como pôde? Ela era tão...

.

Siegfried interrompe

.

Siegfried: Eu sei muito bem o que ela era Nimbul! Não sabe o quanto isso foi difícil para mim! Mas saiba que ela procurou isso! Agora que entendi o objetivo de vocês, o mínimo que posso fazer é mandá-lo para junto dela

.

Nimbul não queria ouvir as justificativas de Siegfried! A raiva e a culpa tinham tomado seu corpo e seu espírito. Não via mais seu mestre, só via um demônio assassino que destruiu seu coração. Não sentia mais dor, só raiva, não ouvia mais as palavras dele, em vez disso ouvia a voz de Síbia nas poucas memórias felizes que ele tinha com ela. Todos seus sentidos estavam concentrados em uma só coisa...Vigança!

.

Nimbul: AAAAAAAHHHH!!!

.

Nimbul parte para cima de Siegfried com a raiva que possui. Porém ao sentir um cosmo conhecido ele se detém... Sabia muito bem a quem aquele cosmo pertencia, mas quase não acredita no que sente até que vê sua amada, até que vê Síbia!

.

Nimbul: SÍBIA!

.

Síbia: Eu ainda não acabei, Siegfried!

.

Siegfried: O que!

.

Siegfried percebe que a guerreira de Thor está nas costas agarrada a seu corpo, não entende como aquilo era possível, tinha visto ela morrer... Como poderia tinha voltado?!

.

Siegfried: Como está vi....

.

Siegfried interrompe sua fala ao ver o estado que Síbia esta. Nimbul também perde toda sua recém recuperada esperança, ao ver o estado de sua amada

.

O corpo de Síbia já tinha entrado em colapso... Apenas alguns fragmentos do que costumava ser sua pele agora cobriam um corpo de energia prateada! O corpo dela não tinha aguentado seu esforço extremo estava se destruindo aos poucos, seu espírito teimoso tinha impedido que morresse e criado um corpo cósmico!

.

Síbia: Se quer como, acho que deve agradecer ao meu irmão!

.

Minutos atrás------------------------------------------------------

.

Síbia contemplava as estrelas, nos últimos suspiros de seu corpo, podia descansar tinha completado sua missão, logo poderia ver seu irmão e Nimbul.

.

(Síbia): Sinto muito Nimbul acho que não consegui segurá-lo... só espero que consiga sua missão...queria te ajudar mais, mas eu não consigo.

.

?????: Não pode morrer ainda irmã!

.

Síbia ouve uma voz vinda da penúltima estrela da constelação de Ursa Menor

.

(Síbia): Donnar!

.

A imagem do guerreiro da estrela zeta surge no céu noturno

.

Donnar: Síbia, Nimbul está muito fraco... Ele não vai conseguir ativar o rubi dele assim! Você tem que ajudá-lo senão tudo será em vão!

.

Síbia: Mas Donnar o que posso fazer? Já estou quase morrendo, não consigo mais me mexer...como posso ajudar o Nimbul?

.

Donnar: Síbia você ainda não perdeu o que mais lhe importa! Não perdeu seu cosmo e não perdeu o seu amor pelo Nimbul! Vai deixar que ele morra sem que cumpra sua missão? Você mesmo disse que iria fazer de tudo para ajudá-lo.... Você já fez um milagre hoje irmã pode fazer outro...lembre você não está sozinha...eu estou com você! Não só eu na verdade... todos os guerreiros de Thor estão com você! Você não pode desistir ainda!

.

Síbia percebe que todas as estrelas dos guerreiros de Thor que já se foram estão brilhando, sente o cosmo de seus companheiros lhe apoiando lhe dando forças para se levantar mais uma vez!

.

Síbia: Será que eu consigo?

.

Donnar: Claro que consegue irmã, agora que você está ouvindo as estrelas de novo, nada pode pará-la!

.

Síbia sempre foi capaz de ler as estrelas, via o futuro e o passado das pessoas nelas, as constelações falavam com ela...porém desde que falhou em proteger seu deus, não conseguia mais ouvi-las... e por isso sempre se sentia muito triste e sozinha...mas agora que voltou a ouvi-las seu coração volta a se encher de esperança, não podia parar, ainda havia algo a ser feito

.

Presente--------------------------

.

Síbia tinha acabado de transmitir toda está cena para Siegfried através de seu cosmo. O guerreiro ainda não entendia como isso tinha dado a ela forças para se levantar talvez as estrelas estivessem alimentando seu cosmo.... será que isso era possível...?Porém independente de como Síbia estava lhe prendendo, não conseguia se soltar sentia que existiam mais cosmos ajudando a guerreira.

.

Síbia: Nimbul não fique triste eu e todos os outros guerreiros de Thor sempre estaremos com você, por favor, não desista! Sei que você vai conseguir completar a missão, sei que vai nos deixar muito orgulhosos!...Até logo Nimbul...Até logo meu amor!

.

Síbia joga seu rubi de Thor para Nimbul, depois começa a se elevar junto com Siegfried.

.

Nimbul pega joia e então entende a intenção de sua amada

.

Nimbul: Não Síbia! Não faça isso!

.

Síbia: STAR RIDER( VIAJANTE DAS ESTRELAS)

.

Síbia e Siegfried voam para o céu como se fossem um cometa, deixando uma bela cauda prateada para trás, Nimbul acompanha a estrela que sobe para o céu até que ela despareça, uma lágrima rola pelo seu rosto, então olha pelo rubi de sua amada que ainda emite um belo brilho vermelho

.

(Nimbul): Síbia....

.

O brilho do rubi muda de cor se tornando prateado...a cor do cosmo de Síbia. Pode-se ouvir a voz dela vinda do rubi

.

Síbia: VALCARY’S CURE( CURA DA VALQUIRIA)

.

O Rubi emite um pulso de luz prateada, a luz cura os ferimentos de Nimbul de uma vez só recobrando suas forças. Ela usou suas ultimas para curar seu amado. O guerreiro fica sem reação, sua força voltou, mas seu coração ainda está despedaçado, todos tinham morrido novamente ele estava sozinho de novo. Seus olhos se fecham e ele derrama uma lagrima enquanto aperta o rubi de sua amada

.

(Nimbul): Será que falhei novamente?

.

Mani de Hati começa a se aproximar de Nimbul, tinha aproveitar o momento que ele estava catatônico para matá-lo rapidamente, agora que ele tinha recobrado suas forças seria muito difícil derrotá-lo num combate direto, por isso não podia perder esta chance. Dagno também se levanta aquele ataque de Siegfried lhe machucou muito, na verdade só a raiva o mantinha de pé, tinha raiva de todos os insolentes que ousaram se meter em seu caminho, principalmente de Nimbul, aquele traidor tentava enganar todos com discursos de honra, quando ele mesmo não tinha nenhuma, o guerreiro de Thor não passava de um hipócrita. O guerreiro de Loki queria matá-lo, tinha que matá-lo!

Os dois lobos se aproximam de sua presa, esta parece estar perdida em seus pensamentos perceber o que está acontecendo. Os dois se posicionam um na frente e outro nas costas de Nimbul e saltam a atacá-lo, porém depois de avançar alguns metros no ar, eles param como se alguma força os segura-se. Raios começam a surgir envolta deles vindos do guerreiro de Thor, estas cargas os prendem no ar e limitam seus movimentos.

.

(Nimbul): Não! Eu ainda estou vivo! Eu ainda não falhei!

.

Nimbul guarda o rubi de sua amada junto ao seu peito, próximo ao seu própria pedra guardiã, depois segura seu poderoso machado de cabo longo com as duas mãos e o gira de modo que ele fique acima de ombro direito e apontado para trás e para alto.

.

Nimbul: Voltem para o céu, de onde nunca deveriam ter saído! EAGLE RISING (ASCENÇÃO DA AGUIA)!

.

Nimbul da um giro de 360º graus partindo da direita para esquerda com seu machado, ao passar pela frente de Dagno ele lança uma asa elétrica e ao passar pela frente de Mani lança outra. Os dois golpes atingem seus alvos paralisados pela força elétrica e os impulsiona para cima. Os dois lobos voam para o céu estralado, como duas águias que buscam alcançar o reino dos deuses. Enquanto eles sobem pode-se ouvir gritos de terror e derrota, até que os dois raios dourados de eletricidade desaparecem.

.

Nimbul dá um suspiro, seu coração ainda estava quebrado, mas seu espírito não! Não podia decepcionar todos que confiavam nele, iria completar sua missão mesmo que tivesse que enfrentar uma deusa para isso!

.

(Nimbul): Síbia...tudo que você queria é que eu completasse minha missão, sabia que eu nunca seria feliz se não pudesse fazer isso.....não deveria ser assim! Você deveria ser o suficiente para garantir minha felicidade! Mas eu fui muito tolo demais para perceber... Mas não posso desperdiçar o voto de confiança que você deu a mim...Na verdade não é só você, não é? Sinto que todos os meus companheiros ainda confiam em mim... .mesmo depois de eu ter falhado com vocês, eu não mereço isso! Mas se mesmo assim confiam em mim! Eu não posso perder!

.

Com a força de todos os guerreiros de Thor lhe empurrado, Nimbul se dirige até Atena e Skadi, um deus deveria ser um bom adversário para ele... Porém um cavaleiro se coloca na sua frente.

.

Nimbul: Andrômeda, saia da minha frente! Você salvou minha vida, por isso não gostaria de te matar!

.

Shun ainda não entendia qual era a intenção de Nimbul. Sabia que este estava lutando pela justiça, mas não sabia qual justiça era esta! Além disso, estava muito ferido, era provável que não aguentasse esta luta. Mas apesar de tudo isso ele ainda era um cavaleiro de Atena!

.

Shun: Desculpe Nimbul, mas eu também uma missão assim como você! E a minha é proteger Atena a qualquer custo!

.

Saori não pode deixar de se preocupar com estado de Shun, não podia deixar que ele lutasse naquelas condições!

.

Saori: Shun não! Você está muito fraco! Deixe que ele..

.

Shun interrompe

.

Shun: Por favor, não me peça para fazer isso Senhoria Saori...Hyoga, Shiryu e Seiya me deixaram encarregado de sua proteção! Eu não posso descansar enquanto você corre perigo, eles não perdoariam... na verdade nem eu me perdoaria! Deixe que eu fique aqui!

.

Saori fica impressionada com a determinação de Shun, ele era realmente um cavaleiro! Sabia que na verdade o garoto não carregava só confiança de seus amigos...também carregava a confiança de seu irmão e de todos os cavaleiros de ouro que confiaram a vida de Atena a ele e aos outros cavaleiros de bronze. Por respeito a todas estas vidas ela não podia ir contra o desejo dele!

.

Saori: Tudo bem Shun!

.

Nimbul também fica impressionado com as palavras de Shun.

.

Nimbul: Realmente, você é um homem muito honrado Shun de Andrômeda, queria poder não lutar com você! Mas assim como você eu não posso decepcionar aqueles que confiam em mim!

.

Nimbul prepara-se para atacar Shun, porém neste momento uma verdadeira parede de fogo se forma entre o guerreiro de Thor e o cavaleiro. Piados de uma ave podem ser ouvidos vindos da chama! Junto com uma voz masculina

.

?????: Então isso que a sua missão? Enfrentar um homem ferido e cansado?

.

Shun reconhece a voz, mas fica sem palavras.

O fogo se dissipa e um homem surge entre Shun e Nimbul. Sua armadura é branca com detalhes azuis e laranjas, possui três rabos de penas saindo das costas e suas formas lembram uma ave mitológica. Seu cabelo é negro azulado, sua expressão é intimadora, mesmo estando de olhos fechados. Sua aura é laranja e quente, como o fogo da criação

.

Cavaleiro: Acho que seus companheiros não aprovariam isso não é?

.

O cavaleiro abre seus olhos e emite uma grande onda de calor

.

Cavaleiro: Por isso... Eu Ikki de Fenix! Serei seu adversário!

.

Fim do Capitulo 36- parte 2

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 36 (segunda parte)

 

Vamos lá...

 

A maneira sofrível que Nimbul se apresenta em sua luta contra Dagno foi bem exposta. Dava para sentir sua debilitação à medida que esse tentava fazer alguma coisa contra o Lobo Skoll.

 

Parabéns ao autor por trabalhar tão bem essa parte!

 

Em sua estratégia de oferecer seu corpo como isca para compensar sua mobilidade precária ante ao adversário, o Guerreiro de Thor poderia ter dado cabo de Dagno, mas eis que sua irmã, Mani, surge para atrapalhar tudo.

 

Essa seria uma das muitas intervenções envolvendo Nimbul que se sucederia ao longo do capítulo, aliás, algo que acabou se tornando uma marca registrada deste.

 

Sobre Mani, aqui, me permita o comentário, que achei bastante sem brilho a forma como o autor descreveu a personagem. Sua tentativa de lhe conferir adjetivos foi uma lástima em vista da repetição das palavras “céu da noite” e de uma construção textual quase desconexa.

 

Não entendi porque Mani deliberadamente retirou sua garra de Nimbul já que dava amostras de estar absorvendo seu Cosmo. A lógica seria ela retirar a garra somente depois de ter exaurido completamente o Guerreiro de Hraelsveg, o que lhe daria ampla vantagem em relação ao mesmo. Enfim, fiquei meio que sem entender isso, mas logo adiante, iria entender...

 

A discussão entre os irmãos Lobos de Loki é interessante de se ver/ler. Mani parece ser quem detém o controle da dupla se servindo de alguma coerência ao ponto que Dagno, mesmo não se mostrando submisso, parece aquiescido a irmã.

 

A luta entre Nimbul e Dagno prossegue e daí descubro porque Mani retirou sua garra...

 

Sua técnica combina-se a de seu irmão e não necessita que o contato direto com seu alvo persista, para que ela lhe roube o poder, achei um pouco estranho isso, em vista, de que na minha insuportável opinião, o contado físico nesse caso, seja imprescindível, mas se essa é a visão do autor, mesmo que não concordando, tá valendo, afinal não vamos encrespar por causa de detalhes como esse.

 

O fim do mais forte dos Guerreiro de Thor parece certo dessa vez, até que Shun, finalmente, decide fazer alguma coisa.

 

Skoll e Hati sentem seu poder!

 

Aproveito para elogiar a ação de Shun, assim como suas palavras, no momento que se postou ao lado de Nimbul achei a cena fenomenal, contudo, a maneira como seu portou a Águia Hraelsveg me enojou, afinal atacar Andrômeda daquele jeito foi uma contradição a qualquer honra que este poderia afirmar ter, sua desculpa para isso, não é outra, senão sua “missão”, e aqui uso de um pouco mais de sinceridade com o autor, para dizer que já deu no saco essa ladainha de Nimbul.

 

E quando penso que Dagno, com sua excelente técnica Consumidor Solar, irá acabar de vez com Nimbul aparece o Siegfried lendário para se colocar em seu caminho.

 

Definitivamente o autor não quer que o Guerreiro de Thor morra...rsrsrs

 

Quando pareceu no texto da história “Siegfried interrompe...” pensei a cá comigo que o autor deveria ter construído a frase dessa forma: “Siegfried interrompe com um tapa (ou ele poderia tê-lo socado)... enfim, qualquer da duas formas teria sido bem melhor...rs

 

Brincadeiras a parte, e o autor me desculpe se algo, nesse sentido, o tenha desagradado ou ofendido, a reação de Nimbul ante a aparição do algoz do seu amor, Síbia, foi bem trabalhada.

 

E por falar em coisas bem construídas, descobrimos que Síbia permanece, de certa forma, pasmem, viva.

 

Seu breve flashback com seu irmão Donnar é comovente e fica quase impossível não se emocionar.

 

Voltamos para o presente na história, e tanto a adrenalina, como a dramaticidade, atinge picos elevados me fazendo não desgrudar os olhos da tela com Síbia, alçando voo agarrada a Siegfried pronta para se sacrificar, e ao mesmo tempo, curando seu amado Nimbul, por intermédio do seu rubi.

 

Os irmãos Lobos entram em ação novamente, mas diante de um Nimbul restabelecido e ainda mais determinado, não tem qualquer chance e acabam mortos.

 

Abro a cá um parênteses para enaltecer o comportamento de Dagno, que se destacou nesse capítulo, mediante aos seus acessos de raiva diante daqueles que se interpunham em sua obtenção de glória.

 

O capítulo segue para seu desfecho com o Guerreiro de Thor se encaminhando para onde estavam Athena e Skadi.

 

Temendo a ação de Nimbul contra as Deusas, Shun se mostra disposto a enfrentá-lo.

 

Aqui torci muito para que Andrômeda lhe desse uma lição, poder para isso não lhe faltava, tão pouco convicção, mas o autor, lançando mão de um clichê batido do Anime de Saint Seiya, colocara em cena, Ikki.

 

Particularmente, não gostei.

 

Preferiria, como já disse, que Shun resolvesse a parada e Ikki fosse inserido na trama de uma outra forma.

 

Contudo, o autor tem o próximo capítulo, onde certamente Fênix e Hraelsveg se enfrentarão, para me convencer do contrário.

 

Para encerrarmos, mesmo com tantas chatices minhas, que soam mais como opiniões particulares, este capítulo foi um dos que mais gostei e me diverti.

 

Novamente, parabenizo o autor pelo belo trabalho e me despeço!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Prólogo

 

Ótimo. Além de conhecermos mais sobre o cotidiano (se é que posso chamar aquela situação de prisão com tal palavra) dos guerreiros de Thor, vemos também sua verdadeira motivação. Eles eram encarcerados por Loki e a única forma de sairem de tal prisão era se oferecendo para lutar contra os Cavaleiros. Ficou bem construído a motivação deles. Prólogo bastante enriquecedor.

 

Capítulo 36 - Parte 1

 

Sibia com sua inexperiência e imaturidade acaba se tornando cativante. Gostei de ver que, mesmo ela tendo uma diferença enorme de poder perante o Lendário Siegfried, ainda combateu de forma tão árdua e, principalmente, conseguiu até chegar a "enganá-lo" para usar seu Star Link. Agora que os motivos dos guerreiros de Thor foram esmiuçados, até chego a torcer por eles, para que finalmente revelem seus verdadeiros objetivos para todos e que parem de lutar, unindo-se ao exército dos guerreiros Deuses.

 

Achei legal a desconfiança do Hyoga perante Alberich ainda, por conta da semelhança entre o guerreiro que havia enfrentado e seu ancestral. Esse trecho foi bem interessante, mostrando como o portador da Spirithill da Yggdrasil está reagindo ao sofrimento de ter perdido a moça que amava.

 

Voltando à Sibia... Gostei de ver que ela ao menos tentou. Mesmo diante da clara desvantagem, conseguiu criar uma estratégia de ferir seu adversário. O fato dela amar Nimbul fez com que conseguisse realizar um feito praticamente impossível e admiro isso nela. Pena que acabou sendo morta impiedosamente por Siegfried, que por sinal não tinha outra escolha senão fazê-lo, afinal seu corpo estava interligado com o da subordinada de Thor. Vejamos como Nimbul reagirá a isso.

 

Capítulo 36 - Parte 2

 

O único ponto que tenho a criticar no capítulo foram as interrupções. A todo momento alguém chegava e impedia que determinado evento acontecesse e, na maioria das vezes, era para proteger Nimbul. Não curti muito isso. Particularmente também não gosto quando o Ikki aparece para salvar o Shun, mas nesse caso foi necessário, tendo em vista o quanto o Cavaleiro estava exausto devido as suas recentes lutas.

 

Mas bem, toda a construção do capítulo me pareceu bem interessante. Gostei desse clima de batalha decisiva no palácio Valhalla. Foi tudo tão intenso e brutal que não consegui parar de ler até que o capítulo se encerasse e isso é muito bom. Pela importância que Skoll e Hati possuem, espero que eles não tenham morrido ainda pelo golpe de Nimbul. A chegada de Ikki em Asgard promete uma boa cadeia de eventos e acabei ficando curioso para ver como isso vai se resolver.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Pegando carona no que já foi dito sobre as interrupções deste capítulo...

 

Com tantos se metendo so faltou o Folkein, mas tenho para mim, que o Bruno acabou se esquecendo dele, já que ele se quer foi mencionado...rs

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • 2 semanas depois...

Capítulo 36 (segunda parte)

 

Vamos lá...

 

A maneira sofrível que Nimbul se apresenta em sua luta contra Dagno foi bem exposta. Dava para sentir sua debilitação à medida que esse tentava fazer alguma coisa contra o Lobo Skoll.

 

Parabéns ao autor por trabalhar tão bem essa parte!

 

Em sua estratégia de oferecer seu corpo como isca para compensar sua mobilidade precária ante ao adversário, o Guerreiro de Thor poderia ter dado cabo de Dagno, mas eis que sua irmã, Mani, surge para atrapalhar tudo.

 

Essa seria uma das muitas intervenções envolvendo Nimbul que se sucederia ao longo do capítulo, aliás, algo que acabou se tornando uma marca registrada deste.

 

Oi Leandro bom te ver por aqui, vamos ao seu coment então

 

Obrigado pelos parabéns eu queria mesmo que esta parte parecesse sofrida para o Nimbul. Qdo alguém tem que usar seu próprio corpo de isca mostra que esta nos últimos recursos, o Shiryu que o diga né?

 

Qtos as interrupções, agora que postei as lutas separadas acho que elas ficaram mais envidentes, isso mostra um pouco minha inexperiência em criar cenas, mas bem pelo menos assim acho que esta luta ficou um pouco diferente. E não diria que isso é uma marca do Nimbul, mas sim do cap em si

 

Sobre Mani, aqui, me permita o comentário, que achei bastante sem brilho a forma como o autor descreveu a personagem. Sua tentativa de lhe conferir adjetivos foi uma lástima em vista da repetição das palavras “céu da noite” e de uma construção textual quase desconexa.

 

Não entendi porque Mani deliberadamente retirou sua garra de Nimbul já que dava amostras de estar absorvendo seu Cosmo. A lógica seria ela retirar a garra somente depois de ter exaurido completamente o Guerreiro de Hraelsveg, o que lhe daria ampla vantagem em relação ao mesmo. Enfim, fiquei meio que sem entender isso, mas logo adiante, iria entender...

 

A discussão entre os irmãos Lobos de Loki é interessante de se ver/ler. Mani parece ser quem detém o controle da dupla se servindo de alguma coerência ao ponto que Dagno, mesmo não se mostrando submisso, parece aquiescido a irmã.

 

Espera ai! Eu só repeti céu da noite uma vez poxa! Eu não vou na sua fic e fico falando como sua descrição de fratura foi tão cheia de adjetivos e irreal! Espera...Ah é eu fiz isso né XD Calma cara eu to brincando, eu entendo que a repetição é um grande problema das minhas descrições, e as elas ficam meio estranho, mas mesmo assim na minha cabeça a armadura da Mani, parecia bem bonita, pena que não pude transmitir isso para a escrita, mas enfim não dá para ganhar sempre.

 

Bom na verdade para fazer a garra Lunar eu pensei um pouco na influencia da Lua sobre a terra, quer dizer o satélite não precisa tocar o nosso planeta para influencia-lo certo. E a teoria mais aceita diz que a lua se originou de um impacto da Terra com outro planeta, isso causou uma descrição imensa e criou a Lua nosso satélite que continua nos influenciando. A garra é a mesma ideia, começa com um impacto, o golpe de perfuração que causa grande dano ao adversário, depois se ele sobrevive o golpe continua a influencia-lo, sugando sua energia, sacou? Foi isso que pensei

 

Realmente os dois Lobos de completam como a maioria dos espíritos irmãos.Achei legal a relação, mesmo Hati a Lua sendo a menor dos dois(preciso dizer pq?) ela é a mais controladora! E Dagno é maior e na visão dele mais forte, mas mesmo assim sempre a irmã.

 

A luta entre Nimbul e Dagno prossegue e daí descubro porque Mani retirou sua garra...

 

Sua técnica combina-se a de seu irmão e não necessita que o contato direto com seu alvo persista, para que ela lhe roube o poder, achei um pouco estranho isso, em vista, de que na minha insuportável opinião, o contado físico nesse caso, seja imprescindível, mas se essa é a visão do autor, mesmo que não concordando, tá valendo, afinal não vamos encrespar por causa de detalhes como esse.

 

Não acho sua opinião insuportável, vc só um pouco teimoso, mas td bem pq eu tb sou !Mas como eu já disse pelas características da própria lua, não achei que o contato constante combinaria, se fosse assim esta técnica seria mais apropriada para um vampiro ou algo do tipo. Mas enfim tb não vou ficar me atendo aos detalhes.

 

O fim do mais forte dos Guerreiro de Thor parece certo dessa vez, até que Shun, finalmente, decide fazer alguma coisa.

 

Skoll e Hati sentem seu poder!

 

Aproveito para elogiar a ação de Shun, assim como suas palavras, no momento que se postou ao lado de Nimbul achei a cena fenomenal, contudo, a maneira como seu portou a Águia Hraelsveg me enojou, afinal atacar Andrômeda daquele jeito foi uma contradição a qualquer honra que este poderia afirmar ter, sua desculpa para isso, não é outra, senão sua “missão”, e aqui uso de um pouco mais de sinceridade com o autor, para dizer que já deu no saco essa ladainha de Nimbul.

 

Fico feliz que tenha gosta da intervenção do Shun, lembro que na época fiquei me perguntando se isso combinaria com ele, mas não bem ach que não ficaria parado ao ver alguém sofrendo daquele jeito.

Qto a reação do Nimbul eu concordo que foi desonrosa e até revoltante, mas também poxa olha a situação do cara, ele teve que lutar contra o mestre dele, usou tudo que tinha e mesmo assim não conseguiu completar seu objetivo, fora que ele deveria esta sobre muita dor por causa das garras, o cara tava no limite, e no limite é difícil pensar nos seus princípios e é bem mais fácil cometer erros. Afinal ele é um humano. Então de certa forma fico feliz que vc tenha ficado enojado com o esta cena, mostra que consegui deixar o guerreiro de Hraelsveg mais humano. E qto a ladainha, bom como eu disse ele tava no limite das forças e exaustão e provavelmente um pouco frustrado tb e nesse estado qualquer um fica um chato, mas Tb sempre achei injusto julgar alguém baseando somente nessas parte. Mas isso Tb faz parte da vida né?

 

E quando penso que Dagno, com sua excelente técnica Consumidor Solar, irá acabar de vez com Nimbul aparece o Siegfried lendário para se colocar em seu caminho.

 

Definitivamente o autor não quer que o Guerreiro de Thor morra...rsrsrs

 

Quando pareceu no texto da história “Siegfried interrompe...” pensei a cá comigo que o autor deveria ter construído a frase dessa forma: “Siegfried interrompe com um tapa (ou ele poderia tê-lo socado)... enfim, qualquer da duas formas teria sido bem melhor...rs

 

Bom é claro que eu não quero que ele morra! Eu gosto do Nimbul ! Eu não sou um George R. R, Martin, para ficar matado todos meus personagens XD Mas brincadeiras a parte o arco Nimbul vai acabar Tb, afinal tudo tem acabar um dia, mas quero que este seja o guerreiro de Thor mais difícil de cair, seja por mérito dele ou por causa do destino

 

Na verdade o Sieg interrompeu a fala do Nimbul, falando por cima dele, ele estava muito culpado para ficar ouvido as acusações do discípulo. E diferente do guerreiro de Aguia o lendário é alguém justo ele não atacaria um adversário que respeita dessa forma! Eu pensei assim

 

Brincadeiras a parte, e o autor me desculpe se algo, nesse sentido, o tenha desagradado ou ofendido, a reação de Nimbul ante a aparição do algoz do seu amor, Síbia, foi bem trabalhada.

 

Obrigado, acho que Nimbul sempre soube que este era o destino da amada, mas ele nunca poderia aceitar isso também, por isso qdo soube o que aconteceu ficou deseperado, uma coisa é falhar em seu dever outra coisa bem diferente é falhar em proteger quem mais amamos!

 

E por falar em coisas bem construídas, descobrimos que Síbia permanece, de certa forma, pasmem, viva.

 

Seu breve flashback com seu irmão Donnar é comovente e fica quase impossível não se emocionar.

 

Voltamos para o presente na história, e tanto a adrenalina, como a dramaticidade, atinge picos elevados me fazendo não desgrudar os olhos da tela com Síbia, alçando voo agarrada a Siegfried pronta para se sacrificar, e ao mesmo tempo, curando seu amado Nimbul, por intermédio do seu rubi.

 

Eu Tb gostei da Sibia estar viva, na verdade desde a primeira que pensei nela, ela seria aquele que tiraria Sieg do caminho se sacrificando, mas com tempo ela se tornou muito mais que isso, se tornou o par do Nimbul a guerreira jovem e inocente e cheia de esperança que eu adoro. Foi difícil vê-la partir, mas ach que mesmo sendo curta sua participação ela marcou bastante!

E agora Nimbul é ultimo guerreiro de Thor que ainda vive toda a esperança esta nele! Vamos ver como se sai!

 

Os irmãos Lobos entram em ação novamente, mas diante de um Nimbul restabelecido e ainda mais determinado, não tem qualquer chance e acabam mortos.

 

Abro a cá um parênteses para enaltecer o comportamento de Dagno, que se destacou nesse capítulo, mediante aos seus acessos de raiva diante daqueles que se interpunham em sua obtenção de glória.

 

Eu não se os lobos morreram! Eles já viviam no céu antes de tudo isso começar, por que morreriam por voltar para lá? Fica a duvida né?

 

Dagno realmente me surpreendeu, sua personalidade marcante saiu muito fácil para mim. Fico feliz que ele tenha se destacado na sua opinião!

 

 

O capítulo segue para seu desfecho com o Guerreiro de Thor se encaminhando para onde estavam Athena e Skadi.

 

 

Temendo a ação de Nimbul contra as Deusas, Shun se mostra disposto a enfrentá-lo.

 

Aqui torci muito para que Andrômeda lhe desse uma lição, poder para isso não lhe faltava, tão pouco convicção, mas o autor, lançando mão de um clichê batido doAnime de Saint Seiya, colocara em cena, Ikki.

 

Particularmente, não gostei.

 

Preferiria, como já disse, que Shun resolvesse a parada e Ikki fosse inserido na trama de uma outra forma.

 

Bom eu sei que foi um clichê, e provavelmente ele esta batido Tb. Mas na opinião é exatamente por isso que ele tem que existir. Quer dizer para mim não seria CDZ se o Shiryu não tira-se a armadura, se o Seiya não apanhasse como um condenado e Tb não seria CDZ se o Ikki não fizesse uma aparição "surpresa" para ajudar o Shun. Não gosto de chamar essas coisas de clichê, mas sim que marcas. Não coisas que esperamos da franquia que amamos e seria simplesmente frustrante se não acontecesse! Mas claro isso é só o que eu acho

 

Contudo, o autor tem o próximo capítulo, onde certamente Fênix e Hraelsveg se enfrentarão, para me convencer do contrário.

 

Para encerrarmos, mesmo com tantas chatices minhas, que soam mais como opiniões particulares, este capítulo foi um dos que mais gostei e me diverti.

 

Novamente, parabenizo o autor pelo belo trabalho e me despeço!

 

Bom na verdade... agora que estas lutas acabaram...eu ia voltar para os guerreiros deuses XD Posso ouvir o Leandro me chingando nessa hora(mas cara vc sabia que ia ser assim lembra?)

Fico feliz que tenha se divertido e espero que não tenha irritado tanto com minha ultima fala, mas ei se vc pode ser sincero eu Tb posso né!

Obrigado pelos parabéns

Até a prox

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Prólogo

Ótimo. Além de conhecermos mais sobre o cotidiano (se é que posso chamar aquela situação de prisão com tal palavra) dos guerreiros de Thor, vemos também sua verdadeira motivação. Eles eram encarcerados por Loki e a única forma de sairem de tal prisão era se oferecendo para lutar contra os Cavaleiros. Ficou bem construído a motivação deles. Prólogo bastante enriquecedor.

Oi Gustavo obrigado por comentar!

 

Que bom que gostou do prólogo, foi uma nova experiência fazer uma passagem sem lutas, mas foi legal porque pude explorar novamente os diferentes traços que tornam traços que tornam cada guerreiro de Thor único. E realmente ele foi bem revelador né, mas será mesmo que a liberdade momentânea era o único motivo para eles lutarem contra cavs, vamos ver né

 

Capítulo 36 - Parte 1

Sibia com sua inexperiência e imaturidade acaba se tornando cativante. Gostei de ver que, mesmo ela tendo uma diferença enorme de poder perante o Lendário Siegfried, ainda combateu de forma tão árdua e, principalmente, conseguiu até chegar a "enganá-lo" para usar seu Star Link. Agora que os motivos dos guerreiros de Thor foram esmiuçados, até chego a torcer por eles, para que finalmente revelem seus verdadeiros objetivos para todos e que parem de lutar, unindo-se ao exército dos guerreiros Deuses.

Achei legal a desconfiança do Hyoga perante Alberich ainda, por conta da semelhança entre o guerreiro que havia enfrentado e seu ancestral. Esse trecho foi bem interessante, mostrando como o portador da Spirithill da Yggdrasil está reagindo ao sofrimento de ter perdido a moça que amava.

Voltando à Sibia... Gostei de ver que ela ao menos tentou. Mesmo diante da clara desvantagem, conseguiu criar uma estratégia de ferir seu adversário. O fato dela amar Nimbul fez com que conseguisse realizar um feito praticamente impossível e admiro isso nela. Pena que acabou sendo morta impiedosamente por Siegfried, que por sinal não tinha outra escolha senão fazê-lo, afinal seu corpo estava interligado com o da subordinada de Thor. Vejamos como Nimbul reagirá a isso.

 

Eu tb achei a Sibia bem cativante, fiquei com medo que o Sieg ficasse muito discrepante nesta luta, afinal foram poucas as vezes na minha fic onde os peronagens tinham tanta diferença de poder. Mas é bom saber que no final deu tudo certo. Fico feliz que esteja ltorcendo por eles, significa que eles te cativaram, tb gostaria de fazer eles lutando como aliados e não como inimigos, acho que devia ter pensado nisso antes de matar todos eles XD

 

Achei natural para o Hyoga ainda ficar desconfiado, considerando que foi ele que mais sofreu nas mãos do Alberich atual. Realmente o XIII parece bem impactado com a morte de Inua, como será que isso vai influenciar seu desempenho daqui para frente?

 

Sibia realmente se saiu bem apesar de tudo né? Gostei muito de escrever o ultimo esforço dela, a Super Nova Prateada é uma das minhas técnicas favoritas, pelo poder que ela pode desencadear! Mas claro que o Sieg lendário não seria derrotado por algo assim. Ele teve que mata-la, mas ach que o consolo dele é que ela cumpriu sua missão. Agora só falta o Nimbul

 

.

 

Capítulo 36 - Parte 2

O único ponto que tenho a criticar no capítulo foram as interrupções. A todo momento alguém chegava e impedia que determinado evento acontecesse e, na maioria das vezes, era para proteger Nimbul. Não curti muito isso. Particularmente também não gosto quando o Ikki aparece para salvar o Shun, mas nesse caso foi necessário, tendo em vista o quanto o Cavaleiro estava exausto devido as suas recentes lutas.

Mas bem, toda a construção do capítulo me pareceu bem interessante. Gostei desse clima de batalha decisiva no palácio Valhalla. Foi tudo tão intenso e brutal que não consegui parar de ler até que o capítulo se encerasse e isso é muito bom. Pela importância que Skoll e Hati possuem, espero que eles não tenham morrido ainda pelo golpe de Nimbul. A chegada de Ikki em Asgard promete uma boa cadeia de eventos e acabei ficando curioso para ver como isso vai se resolver.

Realmente este cap ficou com interrupções bem evidentes e eu sinto por isso, posso sentir que foi algo que não agradou ninguém, mas eu só queria fazer uma luta diferente e mutante! Enfim acho que exagerei na dose. Qto ao Ikki como eu disse ao Leandro, para mim isso tinha que acontecer, é uma da marcas de CDZ. Tb concordo que foi necessário, afinal não acho que Fenix iria ficar parado vendo o irmão sendo morto

 

Que bom que te prendi, acho que isso mostra que o cap foi bom apesar de tudo. Realmente eu Tb espero que os Lobos não morram eles ainda tem muito potencial. Talvez eles voltem mais para frente vamos ver.Realmente agora que o Ikki chegou a coisa ficou bem seria(como sempre néXD) Que bom que aticei sua curiosidade, espero que goste da continuação

 

Obrigado pelos elogios

 

Até a prox Gustavo!

 

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Pegando carona no que já foi dito sobre as interrupções deste capítulo...

 

Com tantos se metendo so faltou o Folkein, mas tenho para mim, que o Bruno acabou se esquecendo dele, já que ele se quer foi mencionado...rs

 

Realmente o Folkein ficou meio apagado, confesso que esqueci um pouco dele XD Mas acho que não combinava com ele ficar se metendo, mas não se preocupem que ele terá seu papel.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Pessoal hj teremos algo um diferente. Um interlúdio que foca num personagem especifico, Siegfried, acompanhe enquanto ele entra numa jornada que vai além do dever!

 

Espero que gostem

Editado por Fimbul
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Interlúdio do Dragão

Nota: Os eventos narrados aqui se passam ao mesmo tempo das lutas de Thor e Mime, ocorrem na ilha central do Vanaheim

 

A busca que vai além do Dever!

 

Na entrada do castelo dos Vanir, Siegfried de Dubhe se aproxima de duas grandes portas de madeira, adornadas com entalhes de árvores, animais e ondas do mar. Na frente desse grande portal existem dois guardas armados com lanças e escudos, vestem uma malha de ferro revestida por proteções de couro e pele de animal, típica dos nórdicos, além disso tem vestem um capacete de ferro simples. É possível ver que são pessoas com baixo nível cósmico , seguidoras dos Vanir que foram honrados com o dever de guardar o castelo de seus deuses. O guerreiro de Odin sabe que estes homens são inocentes, mas não pode deixar que nada nem ninguém o impeça.

.

Siegfried: Deixem-me entrar, não desejo fazer nenhum mal ao seu senhor, quero apenas conversar com ele

.

O primeiro guarda fala com convicção

.

Guarda 1: Sinto muito, mas ninguém pode entrar aqui sem autorização do senhor Njord ou de outro Vanir

.

Siegfried: Então peça a ele, diga que é um assunto de extrema urgência!

.

O homem não muda sua posição, parecendo não se importar com obvia disparidade de forças entre ele e o guerreiro deus

.

Guarda 1: Não posso fazer isso! O senhor Njord nos ordenou, que não o perturbasse em nenhuma hipótese, enquanto as lutas entre os Guerreiros Deuses e as Wave Nikr estão acontecendo

.

Siegfried já se mostra alterado, estava cansado de tantas coisas em seu caminho, tinha que cumprir seu objetivo, nada era mais importante que isso, nem mesmo sua honra!

.

Siegfried: Não quero machucar vocês, mas tenho que falar com Njord! Então saiam da minha frente!

.

Os guardas empunham suas lanças e as para o guerreiro, seus corpos tremem involuntariamente, mas eles não dão um passo para trás!

.

Guarda 1: Fomos escolhidos para este posto, por nossa devoção aos Vanir!

.

Guarda 2: Estamos dispostos a dar a vida por eles! Não vamos sair!

.

Siegfried não pode evitar dar um sorriso, a devoção desses homens aos seus deuses era admirável, ele também sempre exigiu isso de todos os soldados de Asgard sobre seu comando.

.

Siegfried: Vocês são pessoas muito honradas....por isso, eu sinto muito!

.

Siegfried eleva seu cosmo emitindo um pulso destrutivo que joga os dois guardas para cima, eles caem entre árvores que rodeiam o castelo, ficam muito feridos, mas ainda estão vivos.

.

(Siegfried): Parece que não vou convencer ninguém lá dentro, mesmo assim...não posso matar desnecessariamente

.

Siegfried usa suas garras para destruir a porta de madeira em segundos, então entra no castelo com extrema rapidez. Logo depois os destroços da porta começam a se mover e juntam novamente reconstruindo o grandioso portão de madeira. O guerreiro agora se encontra num extenso corredor iluminado apenas por tochas, não é possível ver o fim deste.

.

Siegfried: Não posso perder mais tempo!

.

Siegfried começa a correr pelo corredor, que parece infinito, não possui voltas ou bifurcações só um eterno caminho em linha reta. Depois de muito correr ele finalmente vê algo a sua frente, é uma grande porta de madeira, porém ao se aproximar, percebe algo perturbador.

.

Siegfried: Mas esta é a porta por onde eu entrei!Como isso é possível? Eu não dei nenhuma volta ou algo parecido, nem ao menos mudei de direção! A não ser que...

.

Siegfried percebe algo: seria burrice mesmo para deuses pacíficos, manter sua segurança apenas com alguns soldados que aparentemente só conheciam o básico do cosmo, a não ser que possuíssem algum tipo de defesa diferente.

.

Siegfried: Entendi, existe algum poder atuando neste castelo, criando uma ilusão para impedir que eu chegue até Njord...

.

Uma voz feminina, vinda da escuridão, interrompe as ponderações de Siegfried

.

????: Você é bem esperto Siegfried, muitos ficaram dias andando em círculos antes de perceber isso!

.

Siegfried: Quem é? Mostre-se!

.

Um cosmo dourado cheio de eletricidade começa a surgir entre as sombras do castelo, logo uma figura feminina se revela, possui cabelos loiros e arrepiados, está vestindo uma Disgae branca e amarela.

.
????: Eu sou Gunnr de Relâmpago Sudeste, e se quiser chegar até Njord, terá que passar por mim!

.

Siegfried se coloca em posição de combate, não podia perder tempo dialogando, mas mesmo assim existiam perguntas que precisavam ser feitas.

.

Siegfried: Uma Wave Nikr! O que está fazendo aqui?

.

Gunnr fala com naturalidade, mas já demonstra um pouco de entusiasmo para luta que esta para começar.

.

Gunnr: Eu estava voltando para minha ilha, depois de falar com meu senhor e senti um cosmo muito agressivo. Acho que pertencia a você, diga-me o que veio fazer aqui?

.

Siegfried: Isto só direi a Njord e não vou deixar nada nem ninguém me impedir!Por isso saia da minha frente!

.

Gunnr sente uma imensa determinação nas palavras de Siegfried, algo admirável, mas mesmo assim era seu dever como Wave Nikr impedir que qualquer intruso chegasse aos Vanir.

.

Gunnr: Então acho que não adianta eu dialogar com você...Tudo bem eu até prefiro assim!

.

Gunnr não fala mais nada, apenas aumenta seu cosmo, relâmpagos agressivos começam a surgir a sua volta, por um milésimo de segundo sua imagem fica tremula, depois Siegfreid sente um soco em seu rosto, antes que possa se recuperar recebe outro golpe e depois mais outro. O guerreiro não vê nenhum ataque, mas sente todos, eles não causam muito dano, mas não param! Logo ele percebe o que está acontecendo

.

(Siegfried): Ela está se movendo mais rápido do que a luz! Mais rápido do que eu! Se quiser pegá-la, tenho que agir logo!

.

Siegfried: Não importa o quão rápida você se mova seus golpes não podem penetrar minha defesa!

.

Inúmeras imagens de Gunnr surgem em volta de Siegfried, todas se movem em direções aleatórias e eventualmente uma delas passa por ele logo depois de sentir um golpe. Todas as imagens falam em coro

.

Gunnr: Talvez não individualmente, mas se eu concentrar meus ataques no seu ponto de defesa mais fraco, em algum momento vou conseguir te ferir!

.

Gunnr começa a concentrar seus golpes no ponto fraco do guerreiro, o peito esquerdo, o qual é protegido apenas superficialmente pela sua pedra guardiã .

Siegfried apenas sorri e abre seus braços

.

Logo inúmeros círculos energia verde surgem em volta de Siegfried e as imagens de Gunnr, formando uma cúpula verde de energia, não há como escapar.

.

As imagens de Gunnr ficam apreensivas ao perceber a situação

.

Siegfried: Achou mesmo que eu ia ficar parado?

.

Gunnr concentra uma chuva de desesperados golpes no peito de Siegfried, mas já é tarde.

.

Siegfried: SWORDS VAULT(ABÓBADA DE ESPADAS)

.

Todos os círculos de energia brilham e atiram raios verdes em direção a centro da cúpula, são tantos que mesmo Gunnr não consegue escapar.

.

Uma grande explosão estremece o castelo, no salão de observação Njord e Frey sentem o tremor. O chefe do clã dos Vanir olha para seu filho fazendo um sinal com a cabeça, este não responde, apenas desaparece!

.

No corredor onde Gunnr e Siegfreid estavam lutando foi coberto por fumaça, cinzas flutuam por todo ambiente, o chão possui uma grande cratera no meio dela está o guerreiro, sua armadura solta fumaça, ele foi atingido pelo seu próprio golpe, isso teria matado-o com certeza. Porém o sangue ancestral do dragão Fafnir o protegeu. Não há sinal de Gunnr, porém seu cosmo ainda pode ser sentido.

.

Siegfried: Sei que ainda está viva, por isso sugiro que use seu poder de recuperação e saia daqui!

.

A voz determinada de Gunnr pode ser ouvida, por todo o corredor.

.

Gunnr: Hum...Tem certeza que quer que eu vá embora? Saiba que nunca sairá desse labirinto sem minha ajuda e, além disso, eu não abandono uma batalha...Se ainda posso lutar!

.

Gunnr sai das sombras, sangue jorra pelos ferimentos de que cobrem boa parte de seu corpo que não é protegido pela Disgaea qual possui varias rachaduras , seu rosto mostra um sorriso insano. Seus olhos vermelhos pelo sangue soltam raios aleatórios, sua expressão é de excitação pela luta. Ela não ia recuar, não agora que isso estava ficando divertido!

.

Siegfried: Não vai conseguir lutar assim!

.

Gunnr: Será mesmo? Se tem tanta certeza que tal tornar isso mais interessante que já está...O que acha? Se eu vencer, você sai daqui e espera na ilha central pelo próximo teste

.

Siegfried: E se seu vencer?

.

Gunnr cospe um pouco de sangue e fala com um sorriso vermelho

.

Gunnr: Se você vencer, eu te levo até Njord!

.

Siegfried se mostra satisfeito, isso era tudo que queria desde o inicio.

.

Siegfried: Muito bem! Eu aceito!

.

Gunnr aumenta seu cosmo em resposta, seus ferimentos jorram mais sangue, sente muita dor, mas não desiste. Suas faixas se agitam até se tornarem quarto relâmpagos brancos, que se juntam na sua frente e concentram energia para forma uma bola branca de energia elétrica. Então a guerreira lança seu golpe

.

Antes que Siegfried possa pensar em escapar, o golpe o atinge, a velocidade deste é inacreditável! Quando a bola de energia o atinge, transforma-se em inúmeros relâmpagos que eletrificam todo seu corpo e impedindo que se mova, a maioria dos raios se concentra em sua safira, com intenção de romper a defesa do guerreiro pelo ponto mais fraco!

.

(Siegfried): A energia que ela tem é impressionante! Se eu não fizer algo rápido logo estes raios vão começar a me ferir!

.

Siegfried concentra seu cosmo em suas garras, que começam a emitir um brilho metálico, aos poucos isso subjuga a energia de Gunnr até que ele possa se mover e lançar seu ataque.

.

Siegfrie:GRABAK FURY(FÚRIA DE GRABAK)!

.

Siegfried corta o ar com suas garras, lâminas surgem a partir delas e se multiplicam inúmeras vezes, formando assim um furioso ataque de lâminas prateadas que voam até Gunnr

.

(Gunnr): Então esta é a fúria de um dragão da Yggdrasil! É impressionante, mas estas lâminas são lentas demais para mim!

.

Gunnr se move mais rápido que a luz para se esquivar das inúmeras laminas e avançar contra Siegfried, em seu punho concentra uma grande quantidade de energia elétrica.

.

(Gunnr): Agora vou...Argh!

.

Gunnr demora a entender o que aconteceu, sente uma dor imensa em seu peito e depois vê as garras de Siegfried enfiadas em seu corpo, perfurando-a e suspendo-a no ar, estática.

.

Gunnr: Co...Como!

.

O guerreiro esta com uma voz séria e cheia de determinação

.

Siegfried: Mesmo não podendo alcançar sua velocidade eu já tinha entendido como se move! Eu deixei apenas uma abertura entre minhas lâminas, para que assim você só tivesse está opção para me atacar, então foi só colocar minhas garras no final do caminho que abri!

.

Gunnr ainda não consegue entender como perdeu, e muito menos aceitar a derrota.

.

Gunnr: Mas como você sabia a hora certa de colocar sua garra no buraco?

.

Siegfried não demonstra muita expressão, apenas responde por respeito a sua adversária

.

Siegfried: Pode chamar de instinto, de intuição ou do que quiser! O fato é que eu apenas sabia!

.

Gunnr fica se sem ação ao entender a situação

.

(Gunnr): Ele desenvolveu a capacidade de prever meus movimentos, mesmo sem me ver! Como pode ser tão poderoso?!

.

Siegfried puxa suas garras tirando-as do peito de Gunnr, sangue jorra enquanto esta grita de dor.

.

Gunnr: AAAAAAAAAHHHHHH!

.

Gunnr cai no chão desmaiada, a hemorragia é incontrolável, porém logo inúmeros raios surgem a sua volta e curam seus ferimentos. Logo depois a Wave Nikr se levanta intacta, porém sua expressão é sem vida e cheia de vergonha.

.

Gunnr: Eu perdi!

.

Siegfried fica indiferente aos sentimentos de Gunnr, no fundo sabe que ela foi uma adversária de valor, mas sua missão é tão importante que subjuga este sentimento.

.

Siegfried: Então cumpra o que prometeu!

.

Gunnr: Hã?

.

Gunnr tinha saído da realidade, caindo na vergonha da derrota por um segundo, mas as palavras de Siegfried a trazem de volta...Sim, independente do que tinha acontecido ela tinha que cumprir com sua palavra

.

Gunnr: Muito bem! Si...

.

Gunnr não consegue completar a frase, do nada uma espada surge das sombras e corta sua cabeça fora! Logo depois a arma volta a desaparecer em meio à escuridão

.

Siegfried: O que!

.

Antes mesmo que a cabeça decepada caia no chão, relâmpagos saem do que restou do pescoço de Gunnr, vão até a cabeça e a pegam. Depois a recolocam no pescoço da Wave Nikr. Que se vira assustada ao perceber que foi que jogou a espada

.

Gunnr: Senhor Frey!

.

Frey o deus da prosperidade surge das sombras, empunhado sua imponente espada e vestindo sua grandiosa Disna

.

Siegfried fica estático, quase paralisado pela presença de um ser divino. Frey o deus da fertilidade está na sua frente, é impossível não admirar a grandiosidade que este transmite. Sua Disna é dourada, com detalhes verdes e marrons, adornos parecidos com galhos e folhas a decoram, está parcialmente encoberta por uma capa, porém isso não diminui sua beleza! O elmo é também dourado e possui muitas pontas como se fosse feito de inúmeros raios de luz. Na sua mão direita Frey impunha uma bela espada longa, seu cabo é adornado de joias e possui duas presas de javali próximo a junção entre lamina e cabo. Os olhos do deus transmitem paz e tranquilidade, seu rosto era marcado por uma barba cerrada e por um cabelo liso que ia até a altura dos ombros. Gunnr ainda estava parcialmente em choque pelo que tinha acabado de acontecer, porém mesmo assim ela se ajoelha perante seu senhor, palavras de desculpas saem de sua boca.

.

Gunnr: Meu senhor.... por favor, eu sinto muito..

.

Frey interrompe a guerreira, com sua voz serena, mas ainda assim autoritária.

.

Frey: Não precisa se desculpar Gunnr... Você lutou bravamente para defender este castelo e não há vergonha nisso

.

Gunnr sabia disso, porém este não era o motivo de seu arrependimento.

.

Gunnr: Mas eu ia levá-lo até...

.

Frey a interrompe novamente, era obvio que ele não queria conversar com a guerreira.

.

Frey: Você só ia fazer isso para manter sua palavra, não deve sentir arrependimento por isso, mas eu não podia deixá-la fazer o que pretendia então tive que...interrompê-la. Agora só peço que se afaste eu cuidarei de Siegfried

.

Gunnr estava muito transtornada para sequer pensar questionar uma ordem naquele momento

.

Gunnr: Sim, meu senhor!

.

Gunnr se afasta ficando próxima a parede e atrás do seu senhor, mas não sai do corredor. Queria ver aquilo e como Frey não parecia se opor, apenas se mantêm a uma distancia segura. Enquanto isso o deus se dirige ao guerreiro

.

Frey: Porque está aqui Siegfried?

.

Siegfried já estava cansado de responder está pergunta, principalmente quando aquele não era o deus que ele queria falar, mas mesmo assim, responder poderia evitar um confronto desnecessário. Porém outra coisa estava atormentando sua mente aquele momento

.

Siegfried: Você cortou a cabeça de Gunnr, porque fez isso?

.

Frey responde seriamente

.

Frey: Eu sabia que ela não ia morrer por causa disso, não vejo qual é o problema.

.

O guerreiro fala num tom de revolta.

.

Siegfried: Mesmo assim...as Wave Nikr também sentem dor não é?Porque fez isso a sua servidora tão fiel?

.

Frey percebe que a conversa está se desviando e isso lhe irrita um pouco, porém ele não deixa transparecer.

.

Frey: Acredito que a maneira que como eu trato minhas seguidoras não diz respeito a você. Agora será poderia responder minha primeira pergunta?

.

Siegfried não está conformado com está resposta, ainda achava a conduta do deus muito fria e desnecessária, é possível perceber que Gunnr ainda sente uma dor residual pelo o que acabou de acontecer, aquilo tudo lhe incomodava muito. Porém logo percebe que existem coisas mais importantes naquele momento

.

Siegfried: Eu só vou dizer o motivo pelo qual estou aqui a Njord, já que este assunto é entre mim e ele!

.

O deus mantém o tom sério e sereno

.

Frey: Meu pai está muito ocupado, me mandou aqui exatamente para impedir que você chega-se até ele, mas pode dizer o que quer a mim.

.

Siegfried já estava cansando de ser obrigado a falar com intermediários, sabia que o motivo de estar ali só poderia ser discutido com Njord e não podia perder mais tempo!

.

Siegfried: Já disse que só vou falar com Njord, por isso leve-me até ele ou saia do meu caminho!

.

Frey se altera um pouco pela insolência do guerreiro.

.

Frey: É melhor ter mais respeito comigo guerreiro de Odin. Além disso, acredito que sei o motivo por estar aqui...

.

Siegfried fica intrigado com as palavras de Frey, porém prefere manter-se em silencio.

.

Frey: É a Hilda não é? Você quer pedir que Njord te tire deste mundo, para que possa tentar salvá-la de Loki. Estou certo?

.

Siegfried se impressiona com a capacidade de dedução de Frey, o deus estava completamente certo, mas isso não sua muda opinião, tinha que discutir aquilo apenas com Njord, era um assunto muito importante, e sabia que o chefe dos Vanir só poderia entender suas razões numa conversa direta.

.

Siegfried: Está certo...mas usando suas palavras , este assunto não diz respeito a você!

.

Frey começa a irritar cada vez mais com a insolência do guerreiro

.

Frey: Não me diz respeito! Pensei que tinha aprendido que as vezes numa guerra temos que fazer sacrifícios, em prol do bem maior...

.

Siegfried o interrompe,questionar seu senso de dever desta forma já havia se tornado um insulto para ele!

.

Siegfried: Não! Um guerreiro deus não pode aceitar este tipo de sacrifício! Temos que ser fortes o suficiente para salvar a todos! Sem exceção! Eu...eu...

.

Siegfried se enfurece, não podia permitir que este sacrifício acontecesse, não podia perder Hilda, não de novo!

.

Siegfried: Eu vou mais deixar ninguém morrer sem eu fazer nada para impedir! Eu não posso deixá-la....

.

Só de pensar na morte de Hilda deixava Siegfried muito perturbado, eu não podia... não ia falhar com ela!

.

Siegfried: Eu não vou deixá-la morrer! Nem você e nem ninguém me convencerá do contrario! Então saia do meu caminho... ou...

.

Frey tinha ouvido todo o discurso de Siegfried e o achou realmente comovente, mas era obvio que o guerreiro vivendo num mundo ilusório....Estava se enganando, e era seu dever mostra-lhe a realidade!

.

Frey: Ou o que? Vai me tirar a força? Não me subestime guerreiro!

.

Siegfried abaixa a cabeça e fecha seus olhos, tomando uma posição de combate. Logo em seguida, seu cosmo ascende, uma aura branca começa a envolvê-lo, a imagem de um dragão de duas cabeças surge atrás do guerreiro.

.

Siegfried: Eu ....digo o mesmo! Prepare-se!

.

Mesmo com a razão do seu lado Frey hesita, Siegfried era um aliado valioso e um ótimo guerreiro, lutar com ele seria no mínimo arriscado.

.

Frey: Eu não quero lutar com você Siegfried!

.

Siegfried: Então saia da minha frente!

.

Frey: Ham...Também não posso fazer isso

.

Frey também toma a posição de combate, movendo sua espada para trás e para cima, como se fosse lançá-la. O cosmo do deus se revela, sua aura dourada toma todo o corredor, Gunnr se assusta com o tamanho do poder de seu senhor, mas Siegfried parece não se importar... Nada nem mesmo um deus poderia impedi-lo, o tempo para conversas e argumentações havia se esgotado, agora era hora de negociações mais agressivas. Pensando nisso puxa seu braços para trás e aumenta seu cosmo

.

Siegfried: DRAGON BREATH BLIZARD (VENDAVAL DO DRAGÃO)

.

Siegfried projeta seus braços em direção a Frey, dois grandes vendavais em forma de dragões surgem a partir de seus punhos. O ataque devastador faz todo o castelo tremer, surgem rachaduras nas paredes, Gunnr tenta se proteger como pode... No meio de toda a destruição somente Frey mantêm a calma

.

(Frey): Ele não vai conseguir nada só com este nível de poder!

.

Frey faz um corte vertical com sua espada, a energia de sua arma divina se manifesta numa grande lamina de energia luminosa, que literalmente corta o vendaval de Siegfried ao meio, protegendo o deus do grande ataque.

.

Frey: Agora Laevateinn, mostre a ele a realidade!

.

Frey lança sua espada lendária, a Laevateinn, na direção de Siegfried, esta gira rapidamente enquanto voa dispersando o vendaval do guerreiro, se aproximando cada vez deste.

.

(Siegfried): A espada dele faz jus à lenda, mas meu ataque afetou sua velocidade.

.

Siegfried consegue se esquivar da arma divina, jogando corpo para o lado enquanto a espada passa a centímetros de seu rosto, logo depois volta a assumir a posição de combate, a arma tinha conseguido anular completamente seu ataque, mas ainda estava de pé...a luta tinha apenas começado

.

Siegfried: Este é...

.

Siegfried não consegue completar a frase, uma dor gigantesca invade seu corpo, sente algo perfurar sua armadura e suas costas, aparentemente ignorando sua proteção lendária, o objeto cortante atinge seu pulmão e para a poucos centímetros do coração. Sangue escorre por sua boca, respirar se torna um tormento em poucos segundos, seus joelhos despencam enquanto ainda tenta entender o que aconteceu, sua mão direita vai até a origem da dor, procurando a causa, aos poucos seus dedos sentem o que parece um cabo de uma espada, logo tudo fica claro em sua mente.

.

Siegfried: Como você...?

.

Frey simplesmente cruza os braços, e fala serenamente.

.

Frey: Achou mesmo que a Laevateinn, era apenas uma espada divina simples? Ela é poderosa sem duvida, mas seu maior trunfo é a magia que reside nela... Eu posso controlá-la com meus pensamentos, fazendo com que ela desfira golpe mesmo sem eu estar segurando

.

Siegfried: Então você tinha previsto que...

.

Frey: Sim Siegfried, eu sabia que um guerreiro como você conseguiria evitar um ataque direto, além disso, você protegeu seu ponto fraco na frente de seu peito com sua safira, mas não fez isso nas costas, por isso comandei minha espada para ela atingir você neste ponto. Agora nossa luta acabou! Siegfried...eu só não perfurei seu coração porque não quero te matar, por isso saia daqui enquanto eu ainda penso assim

.

Siegfried não podia fazer isso, estava disposto a fazer qualquer coisa para salvar Hilda...até mesmo morrer, por isso não podia cair aqui, se não conseguisse vencer Frey como poderia tirar Hilda das garras de Loki? Não podia parar agora!

.

Siegfried: Não...já disse que....não deixar mais ninguém.... morrer! Eu vou...

.

Siegfried aproxima sua mão direita do cabo da espada de Frey.

.

Siegfried: Eu vou...

.

Ele segura o cabo da arma com toda sua força e de uma vez só tira a espada de suas costas, sangue jorra em jato pelo ferimento,

.

Siegfried: AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!

.

Siegfried grita dor, o que só aumenta seu tormento, pois quando o pulmão ferido é forçado a expelir o ar durante o rugido de guerreiro, mais partes do órgão são avariadas pelo esforço, causando muita dor. Mesmo assim ele se levanta, sua mão direita enfraquecida treme, mas ainda segura firmemente o cabo da espada que causou tudo isso.

.

Siegfried: Cof...! Eu vou salva-la! Custe o que custar

.

Gunnr está em choque por causa do que acabou de ver...como alguém podia ter tanta força de vontade? De onde vinha toda esta força? Do senso de dever? Não! Deveria ser algo muito maior que isso, algo que desde tempos mitológicos tinha incentivado grandes feitos e grandes guerras, um sentimento forte e insano que podia causar e felicidade e dor ao mesmo tempo... o amor!

Frey não pode evitar de ficar impressionado com a cena, era possível sentir a força que motivava Siegfried, seu cosmo se mostrava ligado a outro, o que só o tornava mais forte! Será que este era o tipo de poder que permitia aos humanos realizar milagres? Mas o deus não podia deixar levar por isso...Tinha um dever a cumprir...proteger a casa de seu pai de qualquer invasor e manter o guerreiro aqui a qualquer custo

.

Frey: Custe o que custar?! Vamos ver se está falando a verdade

.

Frey estende sua mão direita e faz um sinal com um dedo como se chamasse sua espada. A arma responde imediatamente se tornado um raio de luz e saindo da mão de Siegfried, indo de volta para seu mestre

.

Siegfried: O que?

.

Frey segura sua fiel arma e prepara-se para atacar novamente

.

Frey: Laevateinn irá testar sua força de vontade!

.

O deus lança novamente sua arma na direção de Siegfried, este não tem mais força para tentar se esquivar e, além disso, sabe que seria inútil, por isso usa sua única opção, cruza suas garras na frente se seu corpo para tentar se defender. Porém é inútil, ao tocar na sua defesa a espada inexplicavelmente se torna um raio de luz, passando pelas garras do guerreiro como estas não estivessem lá! Menos de um segundo depois a espada volta à forma sólida e perfura o lado esquerdo do peito do dragão, passando rente a sua safira protetora, um golpe tão impossível quanto fatal, mas ainda não era o suficiente para fazê-lo desistir, então segura o cabo da espada mostrando que ainda quer lutar

.

Ao ver a reação de Siegfried, Frey não se surpreende.

.

Frey: Sabia que não seria o suficiente!

.

Frey movimenta suas mãos como se estivesse puxando algo, a espada responde soltando-se da mão de Siegfried saindo do peito deste, causando liberação de mais sangue, a arma ensanguentada fica flutuando na frente do guerreiro surpreso e confuso

.

Siegfried: Como ela...?

.

Frey: Hum...você não sabia Siegfried...A minha espada é feita do mesmo metal mágico que compõem as armaduras das Wave Nikr, o Elensteel, este material elemental permite que eu a transforme em luz, o meu elemento, assim ela pode passar por qualquer defesa...não há como você vencer.

.

Siegfried fica aterrorizado pelas palavras de Frey, como poderia vencer algo que não pode tocar ou se esquivar? Mas justo quando sua esperança estava começando a diminuir, o guerreiro observa algo na lamina da espada que pode ser sua salvação

.

(Siegfried): A lâmina da espada ainda esta com o meu....é isso! Agora me lembro, a mesma aconteceu quando lutei com Driffa!

.

Siegfried não consegue mais falar seu pulmão está muito ferido. A única coisa que lhe mantêm de pé são seu sentimento por Hilda e o desejo de salvá-la a todo custo! Pensando nisso o guerreiro da um passo a frente e assume uma posição de luta, como se esperasse pelo ataque.

.

Frey da suspiro de conformismo, o amor realmente podia deixar os seres mortais e divinos insanos.

.

Frey: Já imaginava que mesmo sua derrota inevitável não desmotivaria você! Muito bem, não me deixa escolha!

.

Frey movimenta suas mãos e sua espada o obedece, acertando mais um golpe preciso em Siegfried, o guerreiro se mantêm de pé, mas só consegue fazer isso...não tem mais forças nem para gritar. Os ataques continuam, a espada golpeia o dragão varias vezes, em todas é mortalmente precisa, acertando sempre o ponto fraco deste de vários ângulos, muito sangue jorra de seu ferimento. O guerreiro cambaleia só um pensamento passa por sua mente

.

(Siegfried): Mais um pouco...só mais um pouco!

.

Com mais um golpe da espada, Siegfried cai de joelhos no chão, uma poça enorme de seu próprio sangue o rodeia, a arma cheia de sangue flutua na sua frente. Frey possui uma expressão decisiva

.

Frey: Parece que ainda não foi o suficiente

.

Gunnr não aguentava mais presenciar aquela cena...Siegfried não merecia isso, não estava certo! Não era justo!

.

Gunnr: Pare senhor Frey! Ele já sofreu demais... e vai morrer se não for curado!

.

Frey abaixa a cabeça, no fundo lamentava ter que fazer isso.

.

Frey: Não Gunnr...olhe para ele!

.

Gunnr olha para Siegfried, que mesmo com tantos ferimentos e tanto sangue perdido ainda tenta se levantar, ou pelo se manter consciente, seus olhos ainda transmitiam a mesma força de vontade do inicio da luta.

.

Frey: Ele não vai parar enquanto estiver consciente, tenho que deixá-lo em estado dormente para impedi-lo e por causa de sua defesa lendária a única forma de fazer isso é esta!

.

Frey levanta seu braço direito para deferir seu golpe final

.

Frey: Laevateinn quebre a determinação dele! Deixe que este guerreiro descanse!

.

Gunnr: Não!

.

Frey ignora a guerreira e abaixa seu braço, a arma divina voa para dar o último golpe em seu adversário. Tudo que se pode ver é a espada, o tempo parece diminuir sua velocidade enquanto ela corta o ar, aos poucos se aproxima cada vez mais de seu alvo e parece que nada pode impedi-la....Porém a pouco centímetros do peito de Siegfried a ponta da lâmina para.

.

Depois de um grande momento de tensão, aos poucos o resto da espada vai se mostrando, inexplicavelmente o sangue de Siegfried que cobre toda a lâmina, começa a pulsar como se estivesse vivo! O fluido começa a bilhar e a emitir fumaça como se sua temperatura estivesse aumentando aos poucos... Até que começa a ferver! A visão se abre e é possível ver o que parou o avanço de Laevateinn,, nela estão aderidos inúmeros fios de sangue fervente vindos da poça no chão, formando uma verdadeira “teia” carmesim que impede o avanço da arma

.

Frey não consegue entender como ou o que aconteceu, tenta transformar sua espada em luz, para libertá-la da teia de sangue, mas ela o não obedece, como estivesse selada! Gunnr está igualmente em choque. Uma aura dourada começa a envolver Siegfried, seu cosmo transmite suas palavras, já que sua garganta não aguenta mais

.

(Siegfried): Todos sempre pensam que a força da minha família está na nossa defensa lendária, acreditam que se quebrarem está defensa estaremos derrotados, que se sangramos perderemos toda nossa força. Mas estão enganados! Nossa verdadeira força está em nosso sangue! O poder sangue draconiano que passa de geração para geração, se fortalecendo a cada uma delas! Meu sangue contém o poder do dragão Fafnir e de todos os meus ancestrais. Este poder acumulado pode até mesmo superar os deuses!

.

Frey e Gunnr ficam sem palavras diante do que Siegfried disse

.

(Siegfried): Eu percebi que meu sangue permaneceu em sua espada mesmo depois que ela se tornou luz. Me lembrei que a mesma coisa havia acontecido quando lutei com Driffa, meu sangue permaneceu aderido na armadura de seu braço mesmo depois que ela o curou! Então entendi... meu sangue ancestral, sempre serviria para me proteger mesmo depois que ele sai-se no corpo!

.

Frey percebe algo aterrador

.

Frey: Então você levou todos aqueles golpes de propósito!

.

(Siegfried): Eu sabia que precisaria de muito sangue para superar um poder de uma espada lendária, por isso permaneci parado até que sua espada estivesse coberta dele e que eu estivesse rodeado pelo mesmo!

.

O sangue fervente se Siegfried começa de se mexer. Vários pequenos dragões feitos de sangue começam a emergir a poça de liquido vermelho. O sangue também vai até o guerreiro estabilizando seu corpo e permitindo que se levante

.

(Siegfried): Agora Frey...lhe mostrarei todo o poder do meu legado!

.

Siegfried estende sua mão direita e todos os dragões de sangue começam a emitir o mesmo brilho dourado que se está envolvendo seu corpo, por traz dele surge as imagens de inúmeros guerreiros deuses, imagens de seus ancestrais.

.

Frey da um passo para traz, mesmo para ele aquilo era muito ameaçador, que força era que movia o guerreiro? Que sentimento era aquele que o fazia cometer tanta loucura? O deus percebe que estava diante de algo raríssimo, um milagre!

.

Todas as imagens falam junto com Siegfried, só o som das suas vozes combinadas já causa um tremor no local.

.

Siegfrieds:DRACONIAN SPIRITS (ESPIRITOS DRACONIANOS)!

.

Os dragões de sangue se tornam completamente dourados, todos voam juntos em direção a Frey, o bando é tão grande que é impossível escapar, cada um deles que atinge o deus se dissolve, queimando sua Disna e as partes de seu corpo que a armadura não protege, aquilo causa uma sensação que o deus não sentia a muito tempo, lhe causa dor! Muita dor!

.

Frey: AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!

.

Todos os pequenos dragões que se chocam com o deus emitem um grande brilho dourado no impacto, combinados estes causam um grande clarão dourado que todo o local.

.

Depois que a luz se dispersa o corredor do castelo de Njord está irreconhecível, as paredes e chão estão negros com marcas de queimadura, os enfeites de metal que cobriam as a paredes estão derretidos, pequenas labaredas dançam no ar, enquanto linhas de fumaça saem das paredes quentes. No meio de toda a destruição, Siegfried está deitado de bruscos no chão, desmaiado dentro de uma poça de seu próprio sangue, que continua quente e soltando pequenos véus de fumaça cinza. O guerreiro está coberto por uma teia do líquido carmesim que saiu de seu corpo, esta pulsa lentamente alternado entre cores vermelhas e douradas, como se tentasse curá-lo, porém o esforço parece inútil e o pulso esta cada vez mais fraco, o sangue dos ancestrais esta perdendo suas forças. Logo o guerreiro lendário vai morrer, sem completar sua missão, sem recuperar sua honra, sem salvar sua amada... Iria falhar com ela mais uma vez... E a deixaria perdida nas garras de Loki...

.

(Siegfried): Não! Não posso ... Não vou deixar isso acontecer!

.

O guerreiro não consegue pensar direito, o simples pensamento de tentar levantar, já é complexo demais, tudo que consegue fazer é se arrastar, suas mãos agarram o chão com um único objetivo: seguir em frente! Não sabe para onde indo, mas não pode ficar lá, não pode desistir! Um pulmão está colapsado, repleto de sangue, o outro comprimido pelo sangue que preenche seu tórax, sua respiração está fraca, cada movimento lhe causa dor, tudo que lhe mantém vivo é seu sangue de dragão e só sua determinação lhe permite seguir em frente!

.

Relâmpagos começam a se manifestar no corredor, aos poucos eles convergem formando uma boa de energia, esta começa a adquirir uma forma uma humana, logo Gunnr surge no corredor.

.

Gunnr: Nossa que poder! Se eu não tivesse me tornado energia, teria sérios problemas... Mas onde estão o senhor Frey e o Sieg...

.

Neste momento a guerreira avista o guerreiro deus se arrastando pelo chão, aquilo lhe deixa sem palavras, o que fazia esse guerreiro seguir em frente? Se aquela mulher era importe ao ponto dele arriscar e sofrer tanto, não deveria ser certo impedi-lo. Pensado nisso tenta ir ate Siegfried para ajudá-lo, porém uma grande luz surge do nada entre ela e o guerreiro. No centro desta luz está a espada de Frey

.
Frey: Afaste-se dele Gunnr!

.

Do meio das sombras um ser luminoso surge, Frey o deus da prosperidade está muito alterado, seu rosto, normalmente calmo e sereno, está agressivo e cheio de sangue quente, o líquido vermelho também cobre toda sua Disna. Seus punhos fechados e trêmulos, cheios de raiva, mostram sinais de pequenas queimaduras que ilogicamente marcam seu corpo divino. A seu lado sua fiel arma divina flutua ainda cheia de sangue

.

Frey: Ela é tão importante assim Siegfried? Mesmo depois de perder todas suas forças você continua se arrastando por ela? Atreve-se a desafiar seus aliados e seus deuses por ela....?! Toda minha alma quer matar você, pela dor e desonra que me causou, mas não posso...!

.

O punho de Frey contrai com a raiva contida

.

Frey: Porém vou garantir que nunca mais desafie os deuses! Você ficará dormindo até que eu decida o contrario!

.

Frey levanta seu braço, a espada para brilhar e se direciona para o guerreiro, preparando-se para dar o golpe final, então o deus fecha os olhos e abaixa sua mão, Laevateinn obedece a seu dono e ataca Siegfried, porém algo se coloca no caminho dela.

.

Gunnr: Chega senhor Frey! Não posso mais ficar vendo isso!

.

Gunnr surge como raio para impedir a espada, seu corpo não é mais solido, a energia de Laevateinn é muito grande para que a segure na forma normal. Em vez disso a guerreira se mostra apenas como uma forma humanoide de energia elétrica, porém que ainda veste sua Disgae. Assim segura a lâmina da arma, usando todo seu cosmo para impedir o avanço desta. Frey abre seus olhos de surpresa e revolta

.

Frey: Você também se atreve a me desafiar por ele! Por quê?

.

Gunnr: Não posso ficar parada! Não sente a determinação e o amor dele? Um sentimento tão forte não devia ser censurado! Siegfried é um retrato de um guerreiro deus perfeito... Eu posso sentir a justiça em seus atos! Ele não estaria vivo se não estivesse certo, não chegaria até aqui se a justiça não estivesse do lado dele! A grande mãe não deixaria!

.

Frey: Está indo contra seu deus e contra seu dever!

.

A forma elétrica de Gunnr não demonstra expressão, mas sua voz é cheia da determinação.

.

Gunnr: Meu dever, como Wave Nikr é proteger a justiça acima de tudo!

.

Frey fecha os olhos e dá suspiro, sua voz fica mais calma, no fundo sentia que Gunnr estava certa, mas o que estava lhe pedindo era impossível!

.

Frey: Seu censo de dever é admirável Gunnr...mas não se aplica a esta situação

.

A espada de Frey emite um grande pulso de energia que joga Gunnr para longe, fazendo com que bata na parede do corredor, então a arma volta a se direcionar para Siegfried. Mas neste momento, ilogicamente, uma grande tempestade começa a se manifestar dentro do corredor, a água começa a agrupar na forma de um remoinho gigantesco que se interpõe entre Siegfried e Laevateinn. Aos poucos este começa a diminuir formando uma estrutura circular cheia de pontas, como uma flor semiaberta feita de águas caudalosas, tão bela quando ameaçadora, no meio deste estranho fenômeno o deus da Tempestade surge

.

Njord: Acho que isso já é o suficiente Frey!

.

-----------------------------------------------------------------------

.

No céu cheio nuvens de tempestade do Vanaheim, dois guerreiros estão parados no ar tentando entender o que acabaram de sentir. Um deles possui uma bela armadura laranja baseada em um dragão, enquanto a outra usa um traje negro que lembra um corvo.

.

Munin: Você sentiu Fimbul?

.

Fimbul: Sim eu senti, o cosmo de Siegfried acabou de atingir um pico gigantesco e agora está quase se apagando.

.

Munin: Eu também senti outro cosmo, era extremamente poderoso....só poderia pertencer a um deus, acredito que seja de Frey.

.

Fimbul se mostra muito apreensivo com a situação.

.

Fimbul: Algo muito grave deve ter acontecido na ilha central...mas não é só isso que está me preocupando

.

Algo muito estranho estava acontecendo, as nuvens de tempestade estavam ficado cada vez mais carregadas, o mar abaixo dos guerreiros estava muito violento. O vento está soprando, como um grito de raiva e sofrimento, uma presença aterradora pode ser sentida e tudo parece ficar mais intenso quando os guerreiros se aproximam do norte... Algo muito sério está para acontecer!

.

Fimbul: Estou sentindo uma presença muito forte no norte. Não sei o que fazer, temos que averiguar o que é isso, mas também não podemos abandonar Siegfried, ele parece estar com problemas!

.

Acima de tudo Fimbul queria evitar ao máximo se separar de Hina... Desde o que aconteceu na ilha Sudeste o guerreiro sente que logo não poderá mais ficar com ela, algo do fundo de sua alma lhe fala isso, por isso queria ficar o maior tempo que pudesse ao lado de sua amada. Além disso, ficava preocupado, com o que poderia acontecer, com ela, se estivesse sozinha, a situação nos dois locais parecia muito grave para qualquer um deles enfrentar sozinho, mas parece que não havia opção.

.

Fimbul: Hina...

.

Munin percebe a intenção de Fimbul em suas palavras, ele só falaria seu nome se quisesse falar com ela não como guerreiro, mas sim como o homem que ela amava.

.

Munin: Eu já entendi Fimbul, eu...

.

Neste momento uma voz surge na cabeça de ambos, pertence a uma pessoa importante para Munin e por quem Fimbul possui um grande respeito, Hugin de Corvo Direito.

.

(Hugin): Não precisam se preocupar com isso... Eu vou cuidar do que está acontecendo no norte, vocês podem ir ajudar Siegfried

.

Munin não pode evitar ficar preocupada, o que quer que estivesse acontecendo ao norte poderia ser muito perigoso para seu irmão enfrentar sozinho

.

(Munin): Mas Dimitri... é muito...

.

(Hugin): Eu sei que é perigoso! Mas entre nós três, eu sou o que tem a maior habilidade de se camuflar e investigar, por isso sou o mais indicado para averiguar o norte. E Fimbul, você é o que conhece melhor Siegfried, você deve ir para lá!

.

Fimbul confia no guerreiro, mas não evitar se preocupar com a segurança de seu companheiro.

.

(Fimbul): Tem certeza que...

.

(Hugin): Confie em mim Fimbul, vá para onde você é mais necessário e Munin posso sentir que você também precisa ir para lá.

.

Os três guerreiros não falam mais nada, era obvio que já sabiam que aquela era a melhor solução, qualquer comunicação só seria perda de tempo, então todos se direcionam para onde devem ir.

.

----------------------------

.

Siegfried só ouve gritos, só vê relâmpagos e luzes safiras, só sente sofrimento e raiva, será que teria falhado? No queria teria falhado afinal? Tudo está muito confuso, para dizer o que ele estava tentado fazer, era até mesmo difícil dizer quem ele era... Mas tudo muda quando um corpo surge, uma mulher sofrendo, chorando ajoelhada no chão. Veste um vestido azul claro como o gelo que se confunde com seu cabelo que possui a mesma cor, de súbito ela grita.

.

Mulher: SIEGFREID!

.

Como um turbilhão tudo fica claro, as memórias de Siegfreid voltam e só um nome surge em sua boca.

.

Siegfried: HIIIIILDAAAAA!

.

O Guerreiro volta à realidade gritando o nome de sua amada! Logo percebe que está numa cama, água está aderida a todo seu corpo como uma teia, o liquido brilha alternadamente de forma mística e estranha. A água estava curando seu persistente ferimento e recobrando suas forças. Siegfried percebe que está num quarto circular, a parede, feita de tijolos de pedra, não possuía muitos detalhes, na frente dele existe uma grande janela e próximo a esta está um homem. Este apesar de sua roupa simples, semelhante à de um pescador, transmite uma grande aura serena, trêmula como a água, seus cabelos e barba negros marcam seu rosto. O homem segurava um remo como se fosse um cetro, não era preciso conhecê-lo para saber quem era.

.

Homem: Então acordou

.

Siegfried: Njord...!Então, finalmente nos encontramos!

.

Njord se vira e se aproxima de Siegfried enquanto este se levanta, o guerreiro queria encarar o deus com a maior igualdade possível, o que queria pedir a Njord era muito importante.

.

Njord: Siegfried...você lutou tanto para chegar até mim e porque?...Pelo o que eu vi da sua luta com meu filho, você quer salvar Hilda. Quer sair daqui, para resgata-la, mas eu lhe pergunto: O que quer de mim?

.

O tom de Siegfried é de decisão, não existe duvida em seu olhar.

.

Siegfried: Eu quero que o senhor me tire daqui! Você criou a barreira que está em volta deste mundo e é você que está coordenando todo este teste, por isso, sei que pode me tirar daqui. Eu preciso ir até o Helheim para salvar Hilda agora! Não posso esperar que o teste acabe!

.

Njord não se mostra intimidado ou surpreso com as palavras de Siegfried, na verdade permanece calmo é superior todo tempo... Seu olhar expressa uma certa decepção

.

Njord: Ham...É ingenuidade pensar que tudo isso é apenas um teste, mas mesmo assim como pretende entrar no Helheim? Você já viu que existe um escudo em volta dele, uma barreira que nem um deus pode atravessar... Como vai passar por isso?

.

Siegfried fala com muita determinação

.

Siegfried:Eu senti o cosmo de Hilda daqui!

.

Njord não pode evitar repetir o guerreiro, aquilo lhe deixava muito surpreso, era difícil acreditar que isso fosse possível!

.

Njord: Sentiu o cosmo dela?

.

Siegfried: Isso mesmo, a ligação que existe entre nós, permitiu que o cosmo dela passasse pelo escudo de Loki, atravessasse todo o espaço entre os dois mundos e atravessasse seu escudo...tal ligação deve me permitir passar o escudo de Loki!

.

As palavras de Siegfried fazem Njord entender muitas coisas, agora sábia como a crise que acontecia neste mundo tinha começado e mais importante, agora via uma forma de resolvê-la. Isso lhe deixa perdido em seus pensamentos enquanto o guerreiro continua

.

Siegfried: Njord! Eu entendo que provavelmente tem um plano, para nos reunir aqui, mas eu confio nos meus amigos, sei que eles podem fazer qualquer coisa que queira. Eu agradeço o que fez por mim... Me ajudou a me fortalecer e a entender muitas coisas, então agora eu sinto que sou mais necessário para Hilda do que sou aqui, sei que meus companheiros não precisam de mim! Mas ela precisa, sinto que se ficar mais segundo aqui, eu posso perdê-la pra sempre! Por isso, por favor! Deixe-me salvá-la! Deixe-me manter meu juramento de protegê-la a qualquer custo!

.

Njord abaixa sua cabeça, pode sentir que o que Siegfried sente é muito maior que simples dever ou honra, apesar do guerreiro tentar não admitir, era obvio que ele queria salvar Hilda porque a amava... Se fosse de outra forma, ele não teria conseguido chegar aonde chegou, mas era por causa deste sentimento tão poderoso que o deus precisava que o guerreiro fica-se neste mundo. No fundo queria deixá-lo ir, mas seu dever era defender seu povo e os nove mundos e por isso não podia deixá-lo partir! Precisava dele!

.

Njord: Eu não posso deixar que saia...eu preciso de você!

.

Siegfried: Já disse que...

.

Njord: Não! Só você pode cumprir o que tenho em mente! Sem você todos seus amigos poderão morrer e nós perderemos esta guerra!

.

Siegfried protesta! Seu coração não deixa que aceite isso sem lutar

.

Siegfried: Porque só eu!?

.

Njord: Exatamente por causa desta ligação que você tem com Hilda! Isso pode ser a chave para nós vencermos está guerra!

.

Siegfried fecha seus punhos e seus olhos, lagrimas rolam pelo seu rosto...porque ninguém podia entende-lo! Seu coração podia sentir o sofrimento de Hilda, não podia aguentar mais um segundo desta sensação! Tinha que salva-la!... Não, ele ia salva-la!

.

Siegfried: Mas é exatamente por causa desta ligação, que eu não posso ficar aqui! Eu sei que meus amigos podem fazer qualquer coisa sem mim... Mas só eu posso salva-la! Eu tenho que salva-la! Eu vou sair deste mundo mesmo que tenha que passar por cima de você!

.

Siegfried aumenta seu cosmo, o que faz teia de água que o envolvia evaporar. Seu sangue volta a ferver como o de um dragão, como magia seu ferimento se cura sozinho! Um grande dragão dourado surge atrás dele, tudo em volta começa a tremer. Mesmo assim Njord não recua nunca se deixaria intimidar pelo cosmo de um humano, mesmo o de um guerreiro foi capaz de ferir um deus!

.

Njord: Pretende me enfrentar? Mal conseguiu sobreviver ao poder de meu filho... Acha que tem alguma chance de me vencer?! Vai jogar sua vida fora por isso?!

.

Siegfried inflama ainda mais seu cosmo, pulso destrutivos de energia começam a se manifestar de seu corpo

.

Siegfried: Você já devia saber as respostas para estas perguntas! Nada nem ninguém, vai me impedir de salvá-la!

.

Dizendo isso Siegfried estende sua mão e um raio dourado de puro cosmo sai de seu punho, o deus da tempestade pode sentir o incrível poder destrutivo do raio, que danifica o chão e as paredes com sua onda de choque, mas mesmo assim não recua, sabe que pode resistir a qualquer coisa que um humano possa lançar!

.

Tudo que se pode ver é o raio, o tempo parece ficar mais lento enquanto ele avança para atingir seu alvo. A tensão do impacto iminente pode ser sentida no ar... Porém este momento nunca ocorre. Como se viessem do nada, seis escamas de dragão surgem entre o raio e Njord, elas formam um círculo que começa a girar numa velocidade impressionante, fogo surge no centro do círculo poucos segundos antes do raio atingi-lo, a chama é constantemente gerada pelo giro da argola. A energia da roda de fogo cresce constantemente a cada giro, até que iguala e elimina o raio dourado, tudo que sobra do imenso poder é uma grande cortina de fumaça.

.

Siegfried fica surpreso com tudo que aconteceu, principalmente porque, sabia que só uma pessoa poderia parar seu raio daquela forma. Um nome surge em sua mente, enquanto a cortina se dissipa e um guerreiro surge atrás dela.

.

Siegfried: Fimbul!

.

O guerreiro de Nidhogg surge entre Siegfried e Njord, sua mão direita está estendida e aberta, controlando seu poderoso golpe, o Portal de Fogo, que igualou o poder do guerreiro de Dubhe. O cosmo de Fimbul está muito elevado pronto para lutar

.

Fimbul: Siegfried... o que pensa que está fazendo!?

.

Fim do Interlúdio

.

A espada de Frey, Laevateinn: A espada mágica era conhecida por deferir golpes mortais sozinha, mesmo que seu dono a solta-se. Frey era seu dono porem não a usará no Ragnarok, algo que contribuirá para sua morte em batalha

Link para o post
Compartilhar em outros sites

em relação às respostas do autor em vista do meu último comentário...

 

Bruno, nem preciso dizer, que entre nós, há toda liberdade/sinceridade para nos dirigirmos um ao outro. Em relação à explicação da técnica de roubo de energia da Mani envolvendo a origem do nosso satélite natural achei muito interessante e penso eu, que você deveria ter inserido isso no contexto da técnica, durante o capítulo, com Nimbul perguntando, por exemplo, por que Hati continuava sorvendo seu poder mesmo sem o contato físico. Outra resposta sua, que achei bastante aproveitável para ser inserida na história, foi a respeito da morte ou não, dos irmãos lobos. Teria dado uma conotação poética para a cena onde foram alvejados pelo poder de Nimbul e ascenderam ao céu. Falando do clichê de Shun com Ikki, considero como preferência pessoal da mesma forma que você. Uns gostam (leia-se “você”), outros não (leia “eu”). Quanto ao Nimbul e as interrupções, não quis dizer que isso acabou tornando uma marca dele, e sim do capítulo. Desculpe-me, se nesse ponto, acabei me expressando mal.

 

Interlúdio do Dragão

 

Já começamos bem com a cena entre Siegfried e os soldados que guardavam a entrada do castelo onde estava Njord. Tanto o caráter irrepreensível e admirável do Guerreiro-deus de Dubhe, como a devoção dos devotos dos Vanir foram abordados satisfatoriamente.

 

O pensamento de Siegfried de “parece que não vou convencer ninguém lá dentro...” passa uma sensação de bom senso tanto do personagem como do autor e isso, deixa a nós leitores (entenda “eu”) com a impressão agradável de que nada que esta por vir, extrapolará ou ofenderá nossa inteligência.

 

Depois do ardil do castelo (algo que achei bastante interessante assim como a observação da Wave Nirk sobre o mesmo), sucede o combate do Guerreiro-deus de Dubhe com Gunnr (gostei muito dessa parte; mesmo se tratando de algo previsível e sem expressão na história, o autor soube explorar e tirar o melhor desta, dando ênfase na superioridade notória de um dos lados, e o empenho e determinação do outro).

 

Surge Frei e este se põe no caminho de Siegfried (aqui, como das vezes anterior, o autor se dá ao trabalho de trabalhar o lado “humano” dos personagens ao invés de somente lançá-los ao combate). Particularmente apreciei/aprecio a forma como o guerreiro de Odin rebateu a ideologia de “bem maior” do filho de Njord com sua convicção de “salvar a todos”. Vem à cena com Siegfried retirando de suas costas, a espada cravada de Frei. Os pensamentos de Gunnr em meio à cena dão um contorno poético à mesma (o que acaba sendo magnífico). Os poderes da lâmina do Deus Vanir da Prosperidade se mostram a altura das suas palavras de “não ser uma espada divina simples” (como se alguma arma divina fosse por só “simples”) e acaba deixando aparentemente acuado, o Guerreiro-deus de Dubhe. Depois do desfecho do combate, onde temos um Siegfried bastante ferido, e um, outrora, pacífico Frei, alterado (e aqui destaco a intervenção de Gunnr que literalmente roubou a cena nessa parte), aparece Njord.

 

Em outro ponto, temos uma breve interação de Fimbul com os Corvos de Odin (achei muito válida a forma como avaliaram a situação e os acontecimentos, decidindo-se pela forma como agiriam).

 

Voltamos com Siegfried e Njord. Depois de uma cena inicial retratando o sofrimento de Hilda, e o desespero cada vez mais crescente do Guerreiro-deus de Odin em salvá-la, teria este, se lançado contra o Deus Vanir das Tempestades, caso Fimbul não tivesse aparecido (tudo indica que no próximo, pela forma como Siegfried mostra-se descontrolado, os Dragões de Yggdrasil irão se enfrentar!)

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Belo interlúdio, Fimbul!

 

Pessoalmente, não precisava ter dito que era um interlúdio, pois esse capítulo poderia se sair perfeitamente como da obra original mesmo. Enfim, toda a trajetória e sentimentos de Siegfried ficaram bem nítidos e palpáveis. Gostei bastante disso, acho que foi o capítulo mais denso em questão de sentimentos dos personagens, demonstrando e justificando muito bem cada ação deles. A aparição de Gunnr no corredor me surpreendeu e o combate dela com o Guerreiro Deus foi do jeito que eu imaginava. Ela, que aliás, protagonizou o momento mais impactante do capítulo, ao impedir vindouramente que Frey atacasse o guerreiro de Odin.

 

Achei super desnecessária a cena de Frey cortando a cabeça de Gunnr, pois causou um impacto que em seguida foi dissipado ao mostrar ela viva. PORÉM, tal cena serviu pra Siegfried dar uma lição de moral no Deus, explicando que mesmo as Wave Nikrs serem feitas de energia, elas sentem dor e possuem sentimentos, além de não deverem ser tratadas de tal forma. Muito bom discurso dele. Bem, o confronto entre o Guerreiro Deus de Dubhe e o Deus foi bem duro e bem trabalhado, cada descrição na medida certa. Pude sentir claramente o desespero de Siegfried perante a lâmina divina de Frey. A aparição de Njord no final, após o Deus ter sido atingido, foi bem oportuna.

 

Por fim, Njord nega o pedido de Siegfried e este o ataca, sendo impedido por Fimbul. Espero que o protagonista entenda os sentimentos do Guerreiro Deus, mas caso isso não ocorra dada a personalidade de ambos, imagino um confronto colossal entre os Dragões da Yggdrasil.

 

Parabéns e abraços!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

em relação às respostas do autor em vista do meu último comentário...

 

Bruno, nem preciso dizer, que entre nós, há toda liberdade/sinceridade para nos dirigirmos um ao outro. Em relação à explicação da técnica de roubo de energia da Mani envolvendo a origem do nosso satélite natural achei muito interessante e penso eu, que você deveria ter inserido isso no contexto da técnica, durante o capítulo, com Nimbul perguntando, por exemplo, por que Hati continuava sorvendo seu poder mesmo sem o contato físico. Outra resposta sua, que achei bastante aproveitávelpara ser inserida na história, foi a respeito da morte ou não, dos irmãos lobos. Teria dado uma conotação poética para a cena onde foram alvejados pelo poder de Nimbul e ascenderam ao céu. Falando do clichê de Shun com Ikki, considero como preferência pessoal da mesma forma que você. Uns gostam (leia-se “você”), outros não (leia “eu”). Quanto ao Nimbul e as interrupções, não quis dizer que isso acabou tornando uma marca dele, e sim do capítulo. Desculpe-me, se nesse ponto, acabei me expressando mal.

 

Oi Leandro obrigado por ler e comentar

Qto a técnica da Mani, Bom na época que escrevi achei que o cap estava muito grande para colocar mais esta explicação, por isso deixei ela de fora, mas enfim fica para uma prox

Eu quis deixar esta duvida sutil mesmo, por um lado parece mesmo que ele morreram, porém ainda existe uma esperança, afinal os lobos da lenda viveram boa parte da vida deles no céu, então é possível que a armadura tivesse herdado a resistência, eu sei que vago, mas eu queria que fosse assim.

Bom acho que o clichê já foi discutido o suficiente, o fato que eu gosto dele e quis colocar, mas vc tem todo o direito de não gostar

 

Interlúdio do Dragão

 

Já começamos bem com a cena entre Siegfried e os soldados que guardavam a entrada do castelo onde estava Njord. Tanto o caráter irrepreensível e admirável do Guerreiro-deus de Dubhe, como a devoção dos devotos dos Vanir foram abordados satisfatoriamente.

 

O pensamento de Siegfried de “parece que não vou convencer ninguém lá dentro...” passa uma sensação de bom senso tanto do personagem como do autor e isso, deixa a nós leitores (entenda “eu”) com a impressão agradável de que nada que esta por vir, extrapolará ou ofenderá nossa inteligência.

 

Bom eu queria colocar esta parte como introdução mesmo, não queria que o sieg chegasse quebrando tudo, ou que o castelo estivesse completamente disprotegido(como alias a entrada do Palacio Valhalla estava. Onde estavam os soldados que apareceram para bater no Hyoga, no inicio da saga?). Que bom que gostou acho que deu para explorar bem a personalidade do guerreiro de Dubhe nesta parte.

 

Depois do ardil do castelo (algo que achei bastante interessante assim como a observação da Wave Nirk sobre o mesmo), sucede o combate do Guerreiro-deus de Dubhe com Gunnr (gostei muito dessa parte; mesmo se tratando de algo previsível e sem expressão na história, o autor soube explorar e tirar o melhor desta, dando ênfase na superioridade notória de um dos lados, e o empenho e determinação do outro).

 

Não acho que a luta entre Sieg e Gunnr não teve relevância, acho que serviu para Wave Nikr menor ganhar um pouco de admiração e respeito pelo guerreiro, talvez se não fosse assim ela poderia não ter ajudado ele no final ou sei lá. Bom fico feliz que tenha gostado, Tb ach que a Gunnr é inferior ao Sieg, mas ela é muito resistente e teimosa, isso alongou um pouco a luta

 

Surge Frei e este se põe no caminho de Siegfried (aqui, como das vezes anterior, o autor se dá ao trabalho de trabalhar o lado “humano” dos personagens ao invés de somente lançá-los ao combate). Particularmente apreciei/aprecio a forma como o guerreiro de Odin rebateu a ideologia de “bem maior” do filho de Njord com sua convicção de “salvar a todos”. Vem à cena com Siegfried retirando de suas costas, a espada cravada de Frei. Os pensamentos de Gunnr em meio à cena dão um contorno poético à mesma (o que acaba sendo magnífico). Os poderes da lâmina do Deus Vanir da Prosperidade se mostram a altura das suas palavras de “não ser uma espada divina simples” (como se alguma arma divina fosse por só “simples”) e acaba deixando aparentemente acuado, o Guerreiro-deus de Dubhe. Depois do desfecho do combate, onde temos um Siegfried bastante ferido, e um, outrora, pacífico Frei, alterado (e aqui destaco a intervenção de Gunnr que literalmente roubou a cena nessa parte), aparece Njord.

Realmente esta parte ficou bem rica né, acho que consigo me desenvolver melhor com o Sieg por ele ser meu guerreiro deus favorito. E o bom é que eu consegui inserir este ideal de salvar a todos, de forma bem natural para ele. Eu tb concordo com isso, afinal se vc deixar alguém morrer, não foi uma vitoria completa. É coisa de sacrifícios para o bem maior é só uma desculpa para tentar esconder uma falha, o guerreiro ideal não pode ter falhas.

Obrigado pelo elogio qdo aos cometarios da Gunnr, achei legal colocá-los para dar mais emoção da cena, é interessante inserir uma "segunda opinião" de fora da luta(considerando que a opinião do narrador seria a primeira). Não sei se foi poético, mas realmente gostei muito de fazer.

Realmente é difícil uma espada divina ser simples, mas eu coloquei isso para evindenciar os poderes da arma além do corte(como se tornar luz e poder ser controlada a distancia).

Acho que qualquer deus ficaria alterado, ao ser ferido e enganado daquela forma pelo Sieg. Mas também não achei que a Gunnr ficaria parada depois de tudo que viu, foi legal pq pude explorar a forma Elemental de uma Wave Nikr, algo difícil de fazer nas lutas teste, além inserir um pouco de mistério Tb, quem seria a grande mãe que ela mencionou. Ran? Ou alguém maior ainda?

.

 

Em outro ponto, temos uma breve interação de Fimbul com os Corvos de Odin (achei muito válida a forma como avaliaram a situação e os acontecimentos, decidindo-se pela forma como agiriam).

 

Coloquei esta parte por dois motivos na verdade, primeiro serviu de gancho para a entrada do Fimbul para impedir o Sieg e para um arco do Hugin. O segundo foi para mostrar que a raiva de Ran já influenciando o clima do Vanaheim, mostrando que ela esta quase no limite

 

Voltamos com Siegfried e Njord. Depois de uma cena inicial retratando o sofrimento de Hilda, e o desespero cada vez mais crescente do Guerreiro-deus de Odin em salvá-la, teria este, se lançado contra o Deus Vanir das Tempestades, caso Fimbul não tivesse aparecido (tudo indica que no próximo, pela forma como Siegfried mostra-se descontrolado, os Dragões de Yggdrasil irão se enfrentar!)

 

Siegfried realmente quer salvar Hilda mais do que tudo, ele ainda não perdeu completamente o controle, mas já esta no limite. Qual será a ultima gota para liberar a fúria máxima do Dragão?

Fimbul apareceu para tentar apaziguar as coisas, mas será que ele vai conseguir evitar o combate?Questões que serão respondidas no prox cap

 

Até a prox Leandro

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Belo interlúdio, Fimbul!

 

Pessoalmente, não precisava ter dito que era um interlúdio, pois esse capítulo poderia se sair perfeitamente como da obra original mesmo.

Bom na verdade Gustavo originalmente esta parte ocorria nos mesmos caps que acontceram lutas entre Mime e Thor. Porém como eles ficaram muito longos, resolvi separa-las. Não dava para chamar de gaiden, já que isso daria a ideia que o arco se distanciaria ainda mais da historia original, e Tb não dava para colocar em um cap normal, pq atrapalharia a ordem, eu me desorganizo fácil, seria difícil, não me perder se colocasse mais um cap no meio. Por isso chamei de interlúdio, já que ele servia de introdução para o próximo arco

.

Enfim, toda a trajetoria e sentimentos de Siegfried ficaram bem nítidos e palpáveis. Gostei bastante disso, acho que foi o capítulo mais denso em questão de sentimentos dos personagens, demonstrando e justificando muito bem cada ação deles. A aparição de Gunnr no corredor me surpreendeu e o combate dela com o Guerreiro Deus foi do jeito que eu imaginava. Ela, que aliás, protagonizou o momento mais impactante do capítulo, ao impedir vindouramente que Frey atacasse o guerreiro de Odin.

 

Queria que o cap ficasse denso, para deixar claro a gravidade do que esta por vir. Fico feliz que tenha dado certo

Realmente foi uma surpresa a Gunnr aparecer. Achei que se encaixava já que tinha aparecido no castelo a algum tempo, mas acredito que ninguém esperava que ela ainda estivesse lá e no final ela roubou a cena de tudo, ficando entre Sieg e Frey, imagina o q aconteceria se o Njord não tivesse aparecido nesta hora?

 

Achei super desnecessária a cena de Frey cortando a cabeça de Gunnr, pois causou um impacto que em seguida foi dissipado ao mostrar ela viva. PORÉM, tal cena serviu pra Siegfried dar uma lição de moral no Deus, explicando que mesmo as Wave Nikrs serem feitas de energia, elas sentem dor e possuem sentimentos, além de não deverem ser tratadas de tal forma. Muito bom discurso dele. Bem, o confronto entre o Guerreiro Deus de Dubhe e o Deus foi bem duro e bem trabalhado, cada descrição na medida certa. Pude sentir claramente o desespero de Siegfried perante a lâmina divina de Frey. A aparição de Njord no final, após o Deus ter sido atingido, foi bem oportuna.

 

Bom na verdade eu coloquei isso para dar um impacto a entrada do Frey, isso da lição de moral foi um bônus haha ^^. Mas serviu para colocar um pouco mias discussão na historia, dando um grande momento de razão para o guerreiro e acabou sendo bem divertido. É estranho como tudo surgiu de um impacto né?

Queria que o confroto entre o Sieg e um deus fosse bem sofrido mesmo, assim evindenciaria como foi difícil a jornada do guerreiro. E não diria que aparição do Njord foi oportuna, na verdade, acho que o deus da tempestade resolveu interferir qdo viu que seu filho perdeu o controle da situação.

 

Por fim, Njord nega o pedido de Siegfried e este o ataca, sendo impedido por Fimbul. Espero que o protagonista entenda os sentimentos do Guerreiro Deus, mas caso isso não ocorra dada a personalidade de ambos, imagino um confronto colossal entre os Dragões da Yggdrasil.

 

Realmente acho que tudo acabou num grande momento de tensão! Será que Fimbul se aliará a Sieg ou tentará impedi-lo e se for o cão será que ele consegue? Vamos ter esperar para ver né

 

Parabéns e abraços!

 

Obrigado pelos parabéns e pelo coment Gustavo

Abraço e até a prox

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 37: A diferença entre o impossível e o quê nunca foi feito

.

No castelo de Njord os dois dragões se encaram, ambos prontos para lutar. Mas por quê? Os dois deveriam ser aliados, deveriam ter o mesmo objetivo, afinal servem ao mesmo deus, mas o destino traçado pela grande mãe nem sempre é lógico.

Fimbul ainda não entende, tinha ouvido todos os motivos do companheiro enquanto este conversava com Njord, mas ainda achava as atitudes dele estranhas. O guerreiro de Dubhe sempre foi o mais dedicado, sempre colocava o dever acima de tudo. Porque agora estava arriscando tudo para salvar apenas uma vida? De súbito entende, Siegfried deveria estava lutando pela a única coisa que sempre se colocava acima do dever, está força irracional que nenhum mortal estava imune, nem mesmo ele próprio, o amor.

.

Fimbul: Siegfried o quê pretende com isso?

.

Siegfried: Fimbul você ouviu o quê eu disse a Njord?

.

Fimbul: Sim, eu ouvi

.

Siegfried: Então sabe que nada vai me impedir de salvar a Hilda! Nem mesmo você!

.

Siegfried está mais decido do que nunca, nada pode impedi-lo, mas Fimbul tinha que tentar, o futuro dos nove mundos dependia disso.

.

Fimbul: Siegfried sinto muito, mas não posso deixar-lo sair daqui, precisamos de você!

.

Siegfried está com cansado de todos lhe dizerem isso, a única que precisava dele agora era Hilda! E não iria decepcioná-la mais uma vez!

.

Siegfried: Fimbul, isto não passa de um teste! Eu sei que vocês podem revolver-lo sozinhos! Mas só eu posso salvar Hilda eu não posso deixá-la nas mãos de Loki!

.

Fimbul dá um suspiro

.

Fimbul: Siegfried eu acredito, que o quê está acontecendo neste mundo, vai muito além de um teste! Você não pode sentir? Algo muito sério aconteceu aqui! Eu sinto um cosmo furioso crescendo no oceano! Sinto que algo que vai definir o rumo desta guerra está acontecendo bem aqui! E se ignorarmos, poderemos perder tudo, inclusive a Hilda!

.

Siegfried sentia o cosmo furioso, sabia a ameaça que este trazia, mas em seu coração sentia outra coisa, sentia a dor Hilda, isto se colocava acima de tudo. Não podia agüentar mais sentir a dor e não fazer nada a respeito, isso não lhe deixava pensar direito. Na verdade mal respirava por sentir esta agonia! Tinha que fazer alguma coisa! Sabia que só ele podia fazer! Não se tratava do que era racional ou do que era certo, tratava-se do que devia ser feito!

.

Siegfried: Fimbul, eu não posso conviver mais com isso, não posso mais conviver com esta dor, de sentir o sofrimento da Hilda e não fazer nada! Eu prometi a meu pai e que nunca deixaria ninguém morrer! Eu tenho que ser forte para salvar meus entes queridos e o mundo! Não posso aceitar nenhum sacrifício! Eu confio em você, e sei que pode resolver o quê esta acontecendo aqui! Eu sou o único que pode salvar Hilda, então, por favor, me deixe ir!

.

Fimbul sente o sofrimento de Siegfried, no fundo ele quer deixá-lo ir, mas não pode ignorar o que Njord disse: Se Siegfried era essencial para resolver este problema ele não podia arriscar.

.

Fimbul: Siegfried, eu não posso fazer isso! Eu sinto que sua ligação com Hilda é forte! Mas preciso de você aqui agora! E eu lhe prometo que depois daqui eu vou fazer de tudo para salvar Hilda! Eu dou-lhe a minha palavra, eu não vou deixar-la morrer! Por isso eu te peço, por favor, só agüente mais um pouco e me ajude! Eu prometo que vou retribuir!

.

Siegfried sente alguém se aproximando, reconhece o cosmo. Isso o faz perceber algo e se enfurece, ao perceber como Fimbul era hipócrita

.

Siegfried: Fimbul, você é muito hipócrita!

.

Fimbul: O quê?

.

Siegfried: Responda-me uma coisa: Se você estivesse no meu lugar, se fosse ela que estava sofrendo...

.

Siegfried diz isso apontando para Munin de Corvo Esquerdo que acabava de entrar na sala pela porta atrás dele

.

Siegfried: Da mesma forma que você sente a minha ligação com m Hilda, eu posso sentir a entre vocês dois! Por isso eu te pergunto: E se fosse ela?! Se fosse a Munin que estivesse sofrendo? Você não faria de tudo para salva-la? Não passaria por cima de seu dever, de seu mundo e até mesmo dos deuses para fazer isso?

.

Fimbul hesita, não sabia o que dizer. Siegfried dá um grito furioso

.

Siegfried: Responda!

.

Fimbul fecha os olhos e abaixa a cabeça

.
Fimbul: Sim, eu iria salva-la!

.

Munin fica chocada com a reação de seu amado, em parte o entende, mas sabia que isso não era racional! Não fazia sentido!

.

Munin: Fimbul!

.

Siegfried: Então me deixa passar!

.

Fimbul: Não posso...

.

Ao ouvir isso Siegfried quase parte para acabar seu amigo, porém contem.

.

Siegfried: Por quê?

.

Fimbul abre os olhos e levanta sua cabeça, seu olhar é de pura decisão!

.

Fimbul: Por dois motivos: Primeiro, eu sei que se eu fizesse isso Munin nunca ia me perdoar, assim como acredito que Hilda não te perdoaria! Hum...mas não importa eu faria de qualquer jeito! E o segundo, é que se eu estivesse no seu lugar, você estaria no meu!

.

Agora é Siegfried que não sabe o que dizer

.

Siegfried: O que?

.

Fimbul: Você me ouviu, eu sei que se eu fosse passar por cima de tudo para salva-la, tenho certeza que, você se colocaria no meu caminho para tentar colocar um pouco de razão na minha cabeça!Não é verdade?

.

Ao dizer isso Fimbul dá um pequeno sorriso

Siegfried dá um suspiro

.

Siegfried: Hum... é verdade!

.

Siegfried também sorri

.

Fimbul: Então me entende porque não posso sair daqui?

.

Siegfried: Entendo...

.

Os dois se olham, percebem como são parecidos neste aspecto, os dois não deixariam aqueles que amam morrer... E assim sabem qual o próximo passo, ambos sabem o que devem fazer, por mais difícil que seja.

.

Fimbul: Vamos?

.

Fimbul empunha sua espada e se posiciona para lutar

.

Siegfried: Sim

.

Siegfried faz o mesmo. Ambos se encaram por alguns segundos e depois voam para fora da sala pela janela. No ar os dois se tornam verdadeiros raios de luz e começam a se chocar. Munin vê a cena sente que tem que fazer algo

.

Munin: Não! Parem!

.

A guerreira vai até a janela e olha para os dois com raiva

.

Munin: Que idiotas! Eles vão se matar! Tenho que fazer algo!

.

Munin se prepara para voar, quando alguém a segura é Njord

.

Njord: Não!

.

Munin: Mas senhor Njord, nenhum deles vai desistir da luta! Eles podem se matar fazendo isso!

.

Njord olha no fundo dos olhos da guerreira

.

Njord: Eu sei, mas Gunnr, meu filho e até mesmo eu já tentamos parar Siegfried. E ele simplesmente não entende! Talvez alguém como Fimbul, que o conhece tão bem, seja o único capaz disso.

.

Munin: Mas porque eles têm que lutar?

.

Njord sorri

.

Njord: Eles são guerreiros Munin! Lutar é a única linguagem que entendem!

.

----------------------------------------------------------

.

Thor acorda, parecia que estava dormindo há muito tempo, deitado em meio às cinzas. Tudo era destruição a sua volta, aquilo que já foi uma bela floresta iluminada agora não passa de um campo queimado. Sente dores por todo corpo, mas mesmo assim tinha continuar! Era seu dever como guerreiro. Por isso se levanta

.

Raogrior: Então, finalmente acordou.

.

Thor fica surpreso ao ouvir a voz da guerreira, não esperava que alguém conseguisse sobreviver ao ataque dele. Mesmo assim, não pode ignorar a ameaça, por isso se vira para na direção de onde ouviu a voz. Porém se surpreende. Raogrior estava sentada numa pedra, não emitia nenhum cosmo agressivo, na verdade não possuía cosmo algum! O brilho que seu corpo emitia constantemente tinha sumido, hematomas e cortes maculavam sua pele antes perfeita. Seu cabelo estava diferente, estava metade com um tom roxo quase negro e a outra metade possuía num tom de loiro sem brilho.

.

Raogrior: Não se preocupe Thor, você venceu! Eu estava errada em querer te matar. Acho que estava tão cega pela luz que não poda ver que eu tinha me tornado o monstro que queria destruir. Ao sentir a felicidade da minha irmã pude ver isso. Sinto muito!

.

Thor fica aliviado ao perceber que a luta tinha acabado, mas ainda está confuso.

.

Thor: Tudo bem Raogrior desde que tenha percebido... Eu também sinto muito por insinuar que você não conhecia o sofrimento, você conhece sim. Mas o quê aconteceu com você, porque perdeu a luz que rodeava seu corpo?

.

Raogrior: Não é o quê aconteceu comigo, é o quê aconteceu com a minha irmã.

.

Thor: Sua irmã?Randgrior

.

Raogrior: Isso lembra que eu lhe disse que nós éramos como dois lados da mesma moeda? Eu sou a luz e ela a escuridão e nossos espíritos estão ligados, por isso uma acaba equilibrando a outra, ela é meu lado escuro e eu sou o lado iluminado dela, de outra forma não sobreviríamos. Nossos espíritos sempre estão em equilíbrio, eu não sei que aconteceu, mas de alguma forma ela adquiriu um lado luminoso no seu espírito. Para manter o equilíbrio meu espírito adquiriu um lado escuro e por isso eu perdi a maioria dos meus poderes da luz. Mas ainda posso usá-la para reconstituir meu corpo, afinal continuo sendo uma Wave Nikr, por isso não morri com seu ataque.

.

Thor entende o que tinha acontecido com a guerreira mas ainda estava preocupado

.

Thor: Mas o quê será que aconteceu com Randgrior?

.

Raogrior se mostrava aflita

.

Raogrior: Como eu já disse, eu não sei?Mas eu estou muito preocupada com ela

.

Thor pode sentir a preocupação de Raogrior, nunca teve uma irmã, mas pode imaginar como é ter medo que uma pessoa amada talvez tenha sofrido algo, então estende sua mão para a guerreira, ela fica confusa.

.

Thor: Então é melhor irmos ver como ela está! Você ainda esta muito fraca por causa da luta. Vamos! Eu te carrego!

.

Raogrior: Porque está me ajudando?

.

Thor: Por que isso é o certo a se fazer! Eu sempre vou estender a mão para ajudar quem está sofrendo, foi isso que prometi que quando virei um guerreiro deus!

.

Raogrior percebe como estava errada, em julgar Thor. O guerreiro era alguém bom e generoso, ela estava errada em querer matá-lo. Estava errada em querer destruir o mundo dele, não tinha o direito de julgar os outros quando ela mesma não era perfeita. Por isso dá um sorriso e segura à mão de Thor. O guerreiro começa a carregá-la e a correr para a ilha Sudoeste, onde sua irmã estava.

Ao chegar lá vêem um cenário parecido com a ilha da luz, uma grande explosão de luz tinha ocorrido, e tudo estava em cinzas. Raogrior vê uma máscara quebrada no chão e pega os pedaços

.

Raogrior: Isto era dela, é a mascara que eu fiz. Onde ela está?

.

Thor: Acho que ali

.

Thor a aponta para o frente

No meio da destruição existia uma mulher sentada no chão, olhando para as nuvens de tempestade que cobriam o céu. A mulher possuía uma armadura quase igual á de Raogrior, a única diferença é que a dela tinha detalhes prateados enquanto a da guerreira da luz tinha detalhes dourados. Seu rosto e seu corpo eram completamente iguais aos de sua irmã, sem duvida tratava-se de Randgrior. Porém Thor se assusta ao perceber um homem deitado de bruscos ao lado dela, este parecia estar quase morto e vestia uma armadura vermelha.

.

Thor: Mime!

.

Raogrior: Randgrior!

.

Thor corre em direção a Mime enquanto Raogrior corre até sua irmã

.

Raogrior: Irmã o que aconteceu? Você está bem?

.

Randgrior dá um sorriso, é a primeira vez que sua irmã a vê fazer isso.

.

Randgrior: Eu estou bem irmã, melhor do que nunca!

.

As duas se abraçam, é a primeira vez que Raogrior pode sentir o calor da pele de sua irmã, isso enche seu coração de felicidade.

Enquanto isso Thor tenta fazer Mime acordar, mas em vão, o guerreiro loiro parece estar quase morrendo, seu cosmo está muito fraco e quase não respira.

.

Thor: Mime...Mime....Acorde! O que aconteceu com ele?

.

Randgrior perde o sorriso

.

Randgrior: Para me vencer Mime tentou injetar a luz de seu cosmo em meu espírito, mas para mantê-la lá, ele teve que injetar outra coisa... Injetou parte de sua vida, para que meu corpo pudesse adquirir uma. Agora ele está muito fraco e logo morrerá se algo não for feito!

.

Thor protesta

.

Thor: Então o que devemos fazer?

.

Randgrior se levanta e olha para a irmã. Seus olhos dizem tudo

.

Randgrior: Sinto muito irmã, mas eu preciso fazer isso, não é justo com ele! Eu só queria que você me visse assim....você que lutou tanto para tentar mudar o que era impossível.

.

Raogrior começa a chorar

.

Raogrior: Irmã...eu

.

As duas se abraçam, Raogrior sente o calor da sua irmã mais uma vez. Faz de tudo para gravar aquela sensação....Aquele segundo onde sua irmã estava, pela primeira e ultima vez, realmente viva! Randgrior também chora aquilo ia ser muito difícil para ela, mas tinha que ser feito aquela vida não era dela. Então ela solta sua irmã e se aproxima de Mime

.

Randgrior: Thor afaste-se dele. Não se preocupe, eu vou devolver ao Mime o que lhe pertence

.

Thor faz o que a guerreira diz, ela não parecia ter nenhuma intenção agressiva.

Randgrior se ajoelha próximo a Mime, depois o vira e o segura próximo ao seu peito. Abre a boca do guerreiro com sua mão e aproxima seus lábios dos dele. Uma aura de luz surge em volta de seu corpo, uma energia branca começa a sair de sua boca e a entrar na boca de Mime. Aos poucos a pele de Randgrior vai perdendo a cor, ficando mais enrugara e mais fria, seus músculos começam a apodrecer, seus olhos começam a ficar secos, seu cabelo perde a vida e volta a ser quase todo roxo, exceto por uma pequena mexa que permanece loira. Mime volta a ter vida, seu corpo volta a ter calor, seu cosmo aumenta e seus olhos se abrem. A aura de luz pára de envolver Randgrior, e ela volta a ser um cadáver vivo. Imediatamente cobre seu rosto com uma das mãos e solta Mime. Este volta a se levantar

.

Mime: Randgrior, você está bem?

.

A guerreira não tira a mão de seu rosto, sua voz voltou a ser grossa e seca, mas pode-se perceber que está triste, sentia-se, agora mais do que nunca, condenada a viver com este corpo

.

Randgrior: Sim Mime, eu vou ficar bem....eu devolvi sua luz. Obrigado por me proporcionar este momento de vida e por não me ver como o monstro eu que sou

.

Mime se abaixa e tira a mão de Randgrior do rosto desta

.

Mime: Você não é um monstro Randgrior!....Um monstro teria ficado com a minha luz!

.

Randgrior fica surpresa com a atitude de Mime, não entende como seu rosto não esta o afetando.

.

Randgrior: Mime, eu....

.

Raogrior aproxima-se dos dois, também tinha voltado ao normal, estava segurando algo em suas mãos. Eram os pedaços da máscara de metal de Randgrior

.

Raogrior: Aqui irmã...encontrei isso enquanto estava vindo para cá

.

Mime se aproxima da Wave Nikr da luz.

.

Mime: Dê-me isso

.

Mime pega os pedaços da máscara, e usa seu cosmo de luz para esquentar o metal e unir-los novamente

.

Mime: Aqui Randgrior, eu a quebrei por isso estou te devolvendo... Mas lembre-se o que você me disse, não se pode fugir do medo. Acho que quando entender qual é o seu medo você não vai precisar mais dela, mas por enquanto aqui está

.

Randgrior pega a máscara e a segura, não entende muito bem o que o guerreiro quis dizer. Mas talvez tivesse medo dela mesma, ou melhor, do monstro que vivia no seu rosto. Talvez demorasse a entender como superar este medo e até lá precisava da máscara. Por isso a coloca.

.

Randgrior: Obrigado Mime...acho que eu devo uma coisa também

.

Randgrior pega os pedaços da harpa de Mime que estavam espalhados pelo chão, então se aproxima da irmã.

.

Randgrior: Irmã será que poderia consertar está harpa de luz, para o Mime?

.

Raogrior: Uma harpa de luz...acho que posso tentar

.

Raogrior pega os pedaços da harpa e usa sua luz para reconstruí-la, assim como fazia com seu corpo e sua armadura

.

Raogrior: Pronto, aqui está.

.

Randgrior pega a lira e a devolve para Mime

.

Randgrior: Aqui Mime, acho que eu devia isso a você também, só não a use para fugir de seus medos.

.

Mime pega a lira e sorri

.

Mime: Obrigado Randgrior

.

Raogrior: Agora vocês devem ir até a ilha central e encontrar com os outros

.

Thor e Mime entendem e começam a se dirigir para a ilha central. No caminha o guerreiro de Phecta chama a atenção do outro

.

Thor: Mime, acho que deveria lhe agradecer.

.

Mime fica confuso

.

Mime: Por quê?

.

Thor: Bem, eu estava quase morrendo nas mãos de Raogrior, ela tinha enlouquecido e só pensava em destruição. Mas quando você equilibrou o espírito de Randgrior, o da Raogrior também entrou em equilíbrio isso diminuiu os poderes dela e me permitiu vencer. Então tecnicamente você salvou minha vida. Então obrigado

.

Mime não sabe muito o quê dizer

.

Mime: Não sei se é necessário me agradecer, eu não sabia que isso ia acontecer. Mas não tem de quê

.

Thor: Bom de qualquer forma... O quê é aquilo?

.

Thor sente dois cosmos imensos se chocando no céu, por isso olha para e vê dois dragões se enfrentando.

.

Thor: Aqueles dois cosmos, parecem ser... Não! Não faz sentido!

.

Mime também sente os cosmos e olha para cima, adquirindo um olhar de preocupação.

.

Mime: Mesmo não fazendo sentido, está acontecendo, Fimbul e Siegfried estão se enfrentando!

.

Thor ainda está confuso

.

Thor: Mas por quê?

.

Mime fica muito apreensivo com a situação

.

Mime: Eu não sei, mas temos que encontrar os outros, talvez eles saibam! Vamos!

.

Mime e Thor dirigem-se até a ilha central.

Enquanto isso Fimbul e Siegfreid estão medindo forças. O guerreiro de Nidhogg está pressionando sua espada contra as garras de Siegfried, a energia que os dois estão emitindo é tão poderosa que raios de energia saem de suas armas e iluminam o céu como relâmpagos.

.

(Fimbul): Ele está muito forte! É impressionante como seu cosmo se desenvolveu em tão pouco tempo! Mas eu ainda tenho uma vantagem!

.

Fimbul se afasta de Siegfried e empunha sua espada, esperando pelo ataque. O guerreiro de Dubhe não está raciocinando direito, toda sua mente está focada em vencer seu adversário o mais rápido possível, por isso não percebe a intenção do adversário e voa contra este, empunhando suas garras. Como um dragão durante o ataque não vê nada além de sua presa.

.

(Fimbul): Isso mesmo...venha!

.

Siegfried está prestes a se chocar com Fimbul, quando a espada deste começa a emitir um brilho safira.

.

Fimbul: DIMENSIONAL SWORD ( ESPADA DIMENCIONAL)

.

Fimbul golpeia Siegfried com sua espada, uma grande energia em forma de lamina se manifesta a partir dela, passa pelo corpo do adversário e voa pelo céu, cortando tudo em seu caminho inclusive o oceano e as nuvens. O guerreiro de Dubhe passa pelo seu adversário e pára atrás dele

Aquela energia teria matado qualquer pessoa comum, e ferido gravemente qualquer guerreiro, mas Siegfried está apenas em silencio, até que se vira com uma energia verde em sua mão.

.

Siegfried:ODIN SWORD (ESPADA DE ODIN)

.

Siegfried faz um circulo com seu braço, e uma argola de energia verde surge. A partir desta uma coluna de energia verde se manifesta e voa até Fimbul, este se vira e usa sua espada para cortar o raio de energia ao meio, assim esta passa pelos lados dele.

O guerreiro de Nidhogg está confuso

.

Fimbul: Não entendo...porque minha espada não o feriu? Ela deveria ser capaz de passar...

.

Siegfried completa, aquela sequencia de ataques tinha o feito recobrar seu senso pleno.

.

Siegfried: Passar minha defesa? Sim, talvez a espada lendária dada ao meu ancestral, pudesse fazer isso... Mas eu ouvi dizer que há muito tempo Odin reduziu o poder desta espada, porque acreditava que ela era muito poderosa para os humanos... acho que por isso sua espada não é poderosa o suficiente para me ferir!

.

Fimbul sabia que Balmung tinha perdido seu poder pleno há muito tempo, mas ainda acreditava que ela poderia cortar a proteção de Siegfried. O guerreiro tinha perdido sua vantagem, mas estranhamente sorri.

.

Fimbul: Hum...acho que vai ser melhor assim não? Agora podemos lutar de igual para igual.

.

Siegfried não entende

.

Siegfried: Como assim de igual para igual? Eu ainda tenho minha defesa lendária, o que pretende fazer, me atingir no meu ponto fraco?

.

Fimbul dá um suspiro

.

Fimbul: Ham...Pensei que você me conhecia melhor Siegfried. Usar seu ponto fraco para vencer seria o jeito mais fácil, mas não é o mais obvio! É como invadir um castelo, existem basicamente duas formas: A primeira é investir contra o portão tentando atravessá-lo ou quebrá-lo e a segunda seria procurar uma passagem secreta e usá-la para entrar. A segunda forma pode ser a mais fácil, mas eu prefiro muito mais investir com tudo pela “porta da frente”!

.

Siegfried, demora um pouco para entender a idéia... Se ele estivesse interpretando certo, o que Fimbul pretendia era burrice, talvez loucura!

.

Siegfried: Está dizendo que pretende quebrar a minha defesa? Mas isso nunca foi feito! É impossível!

.

Fimbul sorri

.

Fimbul: Siegfried... você deveria saber que existe uma grande diferença entre o quê é impossível e o quê nunca foi feito, e pelo que me lembre quebrar sua defesa não é uma coisa nem outra!

.

Siegfried lembra-se a que Fimbul se refere, um momento vergonhoso de seu passado, mas o mesmo momento deveria ser glorioso para o guerreiro de Nidhogg

.

Siegfried: Aquilo foi um acidente! Minha defesa não estava completamente desenvolvida!

.

Fimbul: Será mesmo Siegfried?

.

Siegfried se enfurece com a provocação de Fimbul, estava cansando daquela teimosia idiota.

.

Siegfried: Ora seu....idiota teimoso!

.

Siegfried investe contra Fimbul e este se defende, a luta recomeça ambos se golpeiam varias e varias vezes, porém sem muito sucesso, a luta está muito igualada. Eles voam para baixo e correm ilogicamente pela água, Siegfried atira um raio de energia verde contra Fimbul, porém este escapa voando para cima, depois envolve sua espada com chamas e dá um golpe vertical contra seu adversário. O qual afasta e esquiva do golpe e depois investe sua garra contra o guerreiro de Nidhogg, que esquiva para o lado.

Eles continuam a luta passando por todas as ilhas, passam pela ilha da água onde lutam em meio à lama enquanto uma garotinha observa. Passam pela ilha da terra onde as árvores tentam expulsá-los para longe, Reginleif a Wave Nikr da Terra os observa . Depois voam e passam por uma ilha escura e destruída, onde as sombras reclamam com sua presença e uma guerreira negra observa da escuridão. Passam pela ilha do fogo onde Hrist a Wave Nikr do Fogo pára seu treino para observar a grande luta.

Neste lugar Fimbul se afasta um pouco para usar um ataque, as escamas da sua armadura voam e começam a girar na sua frente, formando um circulo.

.

Fimbul: FIRE GATE(PORTAL DE FOGO)

.

Fimbul envolve sua mão direita de chamas e dá um soco no meio do circulo, um raio de fogo se manifesta a partir deste e vai, na direção de Siegfried

O guerreiro de Dubhe se protege contra o raio de fogo cruzando suas garras na frente de seu corpo, o golpe é tão forte que o empurra para trás, mas ele resiste.

.

(Siegfried): Que idiota... Eu sei muito bem qual é ponto fraco deste golpe!

.

Siegfried segura o raio de fogo com seu braço esquerdo enquanto estende o dedo indicador da mão direita, este começa emitir um brilho verde.

.

Siegfried: ODIN SWORD (ESPADA DE ODIN)

.

Siegfried lança um raio verde a partir de seu dedo indicador, que vai até o circulo de fogo de onde o raio de Fimbul está saindo, então para neste local. Siegfried gira seu braço direito e o raio verde o acompanha, formando um circulo verde em volta do circulo de fogo. Tudo isso acontece muito rápido, quando Fimbul percebe, é tarde demais

.

(Fimbul): Droga!

.

A partir do circulo verde um raio surge bem na frente de Fimbul, não há como escapar! O guerreiro é atingido pelo golpe e é jogado para trás. Siegfried voa na direção de Fimbul e então estende os dois braços, cada um de seus dedos começa a emitir um brilho verde

.

Siegfreid: SWORDS GLOBE (GLOBO DE ESPADAS)

.

De cada um dos dedos de Siegfried surge um raio verde, todos vão até Fimbul e formam dez círculos de energia a sua volta, assim uma esfera de círculos se forma em volta do guerreiro. De cada um deles surge um raio que vai à direção do centro, atingindo assim Fimbul. Uma grande explosão ocorre e um grito de dor pode ser ouvido

.

Fimbul: AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!

.

Quando a luz da explosão se dissipa, Fimbul ainda flutua no ar, está muito ferido, quase desmaiando, porém antes que caia no chão, Siegfried voa o pega ar e começa a subir segurando-o junto a seu corpo

.

Siegfried: Sei que não vai desistir Fimbul, por isso eu vou tirar sua consciência para que não possa mais se levantar!

.

Siegfried voa até as nuvens e depois, da à volta e começa a mergulhar de cabeça em direção à ilha do relâmpago, Gunnr a Wave Nikr do relâmpago olha para o míssil vindo na sua direção completamente impressionada . Porém neste momento Fimbul parece voltar a si

.

Fimbul: Desculpe Siegfried...

.

Siegfried: O quê?

.

Fimbul: Mas não posso deixar você fazer isso!

.

As asas da armadura de Fimbul são envolvidas completamente por chamas, depois estas crescem e formam duas asas de fogo, com um bater destas asas um grande vento de fogo é liberado, jogando Siegfried para longe de Fimbul. Os dois então param no ar e avançam um contra o outro. Quando se chocam, uma grande explosão ocorre. Um raio laranja sai da explosão e voa até a ilha do vento, onde cai no chão e levanta muita terra, quando está se dissipa pode-se ver que o raio na verdade se tratava de Fimbul, que agora está caído no chão, aparentemente desacordado. Enquanto isso Siegfried está parado no mesmo local da colisão, ele dá um suspiro.

.

Siegfried: Ham...por Odin, Fimbul, porque será que você nunca entende?

.

Sorha a Wave Nikr do vento Leste vai até o local da queda de Fimbul, para ver como ele está. Porém quanto chega lá se surpreende, o guerreiro estava se levantando. Impressionada, não deixar consegue de dizer

.

Sorha: Fimbul...como é possível?

.

Fimbul não escuta a Wave Nikr que lutou com ele. Sua percepção está muito diminuída e está muito focado em Siegfried. Seu corpo está num estado deplorável, sua armadura possui varias rachaduras, o elmo já está quase se partindo e as asas estavam quebradas, um dragão que não podia voar era um dragão condenado. Sangue escorre por baixo da armadura, seu braço direito que estava desprotegido, por causa da sua tentativa de quebrar a barreira de Aegir, estava sagrando e muito. O guerreiro se apoiava na espada, pois suas pernas estavam fracas demais para suportar seu peso. Sangue sobe até sua garganta e ele tosse, pega o sangue com a mão direita, depois disso sorri

.’

(Fimbul): Que sensação é esta? Não é de medo, nem de raiva....não sei o que é, mas não parece ser ruim....só sei que não posso desistir

.

Está é a única coisa clara na cabeça de Fimbul. Não podia desistir! Tinha que mostrar a Siegfried que havia outro jeito!

Siegfried percebe que Fimbul estava se levantando

.

Siegfried: Fimbul pare seu esforço é inútil! Nem a sua Spirithrill agüenta mais!

.

Fimbul não pára de sorrir

.

Fimbul: Ham...Siegfried você deveria saber...minha armadura é como eu! Não desiste nunca!

.

Dizendo isso Fimbul se envolve de chamas, a armadura brilha e começa a se reconstruir, com se alimentasse das chamas, o metal místico da veste começa a aumentar e se reconstruir, as asas quebradas, voltam a ficar grandes e belas, o elmo que estava quase entrando em colapso volta a se estabilizar, o braço direito volta a ter uma proteção, as demais rachaduras e falhas desaparecem. Ao final a chama se esvai e Fimbul volta a segurar a espada com duas mãos, cambaleia, a armadura podia estar concertada, mas seu corpo não...mas isso não era desculpa.

.

--------------------------------

.

Enquanto isso, no céu tempestuoso do Vanaheim, um buraco redondo se abre em meio às nuvens, um portal negro parece surgir no meio do buraco, este custa a ficar aberto é como se mundo inteiro estivesse rejeitando sua existência. Mas mesmo assim a anomalia negra se mantém aberta tempo suficiente para um raio cor de rosa passar por ele e cair na ilha central, ignorando o escudo que a cobria.

Na ilha norte uma guerreira fria olha para céu com um sorriso maligno, seus olhos estavam com as escleras negras enquanto a Iris se mantinha na cor do gelo do norte que sempre teve, olhando fundo nos seus olhos, podia-se perceber que estava sofrendo, contradizendo o sorriso. Uma sombra negra e maligna a envolvia, a acolhia como num abraço, pedindo que desistisse que se deixasse levar, iria ser melhor assim... Porque adiar o inevitável? Logo ela estaria como sua irmã... Ou será que já estava? Driffa de Nevasca Norte não parecia se preocupar, aliás, ela não expunha nenhuma emoção. Todos seus sentimentos eram de outra pessoa, eram daquele que a controlava, aquele estava arquitetando tudo, que estava agindo nas sombras influenciando a tudo e a todos. Tudo estava a seu favor, tudo estava como ele tinha planejado... Nada nem ninguém poderiam interferir.

Por isso e por muitas outras coisas Loki sorria através de Driffa, não precisava mais se esconder, não era mais necessário, o quê tinha acabado de fazer só mostrava que seu poder estava absoluto neste mundo... Tinha trazido alguém para este local, o raio cor de rosa que tinha caído na ilha central era a prova disso.

.

(Loki): HuHu...quero ver como vai reagir a isso, minha querida traidora

.

Loki ri através de Driffa, o prazer era enorme e nada poderia estragá-lo. Neste momento um guerreiro com uma armadura negra e um cosmo gelado se aproxima dele

.

Guerreiro: Sabia que a era você, maligno!

.

Loki faz Driffa se virar para o guerreiro, e fala através das palavras dela.

.

Driffa: O que veio fazer aqui Dimitri? Quer se juntar a mim novamente?

.

Esta é uma das únicas vezes que Hugin deixa seus sentimentos transparecerem, sua raiva era muito grande para continuar guardada, seu cosmo gelado queima expondo seus sentimentos.

.

Hugin: Nunca Loki! Eu estou aqui para salvar Driffa...para retribuir o que ela fez por mim!

.

Hugin e Driffa estão frente a frente mais uma vez, mas desta vez eles são inimigos, porém ao mesmo tempo são aliados. Duas auras começam a se manifestar no local, uma é branca e a outra é negra, porém ambas são frias

.

---------------------------------------------------------

.

Sorha está impressionada com o que aconteceu com Fimbul. Não podia entender como a armadura do guerreiro pôde se reconstituir a partir do fogo...era como se ela fosse feita....

.

(Sorha): É como ela fosse feita da mesma liga que as nossas, era como se fosse feita de Elemsteel!

.

Na torre onde Njord e Munin estavam observando a luta, através de um espelho mágico que Njord usava para observar seu mundo. A guerreira estava igualmente surpresa, mas o deus não parecia estar... Como se soubesse o porquê da estranha reconstituição da armadura. Ao perceber isso ela o questiona

.

Munin: Senhor Njord... o senhor sabe o que aconteceu com a armadura do Fimbul?

.

Njord dá um suspiro e fecha seus olhos por um tempo... depois olha para Munin e responde

.

Njord: Sim, eu sei por que a armadura conseguiu se reconstituir a partir do fogo. A armadura de Nidhogg foi feita depois a guerra entre Vanir e Aesir, naquela época os dois grupos estavam enfrentando um inimigo comum... Loki. Nós estávamos desfalcados, poucas Wave Nikr tinham renascido, assim como o clã de Odin, que possuía poucos guerreiros deuses vivos... Depois de um evento que poderia ter mudado toda a história, a armadura de Nidhogg foi criada. Precisávamos que ela fosse poderosa... Mais forte que qualquer outra veste mortal por isso foi forjada misturando Mithrill com Elemsteel. Assim pode se reconstruir parcialmente a partir do fogo, o seu elemento, mas nunca poderia reviver, ou seja, se reconstituir a partir de pequenos pedaços. Precisaria de Mithrill para isso. Mas mesmo assim, Fimbul não pode recobrar suas forças usando isso, ele ainda está em séria desvantagem

.

Munin sorri.

.

Munin: Eu não acho... Ele é muito idiota para desistir quando não tem chances de vencer... Ele sempre luta até encontrar uma maneira de vencer

.

Njord percebe que a guerreira estava falando isso com um sentimento misto de admiração e preocupação... Então se lembra, Fimbul conseguiu quebrar a barreira de um deus, só para salva-la. Só um sentimento poderia justificar tal loucura

.

Njord: Você parece conhecê-lo muito bem, saberia me dizer como ele pretende convencer Siegfried

.

Munin ainda sorri, ainda confia em seu amado, mas no fundo não consegue deixar de ficar preocupada.

.

Munin: Sim senhor... acho que ele pretende fazer algo impossível, só assim vai provar o quer.

.

Njord: Mas o quê ele quer provar?

.

Munin sorri

.

Munin: Que ainda existe esperança, que ainda possível dar um jeito!

.

---------------------------------------

.

Siegfried olha para Fimbul enquanto este voa até sua altura, não pode deixar de se impressionar com o que seu adversário acabou de fazer... Não esperava que a armadura fosse tão teimosa como o dono... Mas já devia esperar por isso, Fimbul iria morrer, antes de desistir! Esta era a maior qualidade e o maior defeito dele

.

Siegfried: Fimbul eu sei que não quer desistir, mas não percebe que isso é inútil. Minha defesa me dá uma vantagem sobre você, mesmo que possa reconstituir sua armadura, não pode recobrar suas forças. E ainda você não quer usar meu ponto fraco para vencer.... Não vê que o que esta tentando fazer é impossível!

.

Fimbul sorri

.

Fimbul: Exatamente... Assim como é impossível salvar Hilda depois que a crise acabe não é?

.

Siegfried fica confuso

.

Siegfried: O quê quer dizer?

.

Fimbul segura sua espada com as duas mãos e aumenta seu cosmo

.

Fimbul: Eu vou te provar Siegfried... Eu provar que quebrar sua defesa é tão impossível quanto esperar para salvar a Hilda! Assim que eu te mostrar isso, você vai entender minhas palavras... Eu lhe prometo que salvaremos Hilda só peço que espere um pouco!

.

Siegfried percebe que este era o plano de Fimbul desde o inicio. Ele queria fazer algo impossível, só assim provaria o quê queria. Uma idéia ingênua, quase infantil... Mas isso era a cara dele. Desde que eram crianças Fimbul sempre tentava provar o que queria por raciocínios simples... Porém lógicos. Mas o guerreiro de Dubhe sabia que desta vez seu adversário estava errado! Era impossível quebrar sua defesa! E era impossível esperar para salvar Hilda! Sentia o espírito dela sofrendo cada vez mais e dentro de seu ser sentia uma dor imensa que quase o deixava sem respirar... Tinha vindo muito longe para se deixar convencer por uma idéia tão simples e tão idiota!

.

Siegfried: Muito bem Fimbul, tente! Talvez depois disso você me entenda!

.

Fimbul aumenta mais ainda seu cosmo, sua aura laranja é grandiosa e teimosa assim como ele.

.

Fimbul: Eu digo o mesmo!

.

Os dois aumentam seus cosmos, a cada respiração dos guerreiros as auras quente e gélida aumentam. Dragões surgem atrás de ambos e rugem. Duas feras titânicas prontas para se enfrentar um combate que decidirá suas vidas. Fimbul levanta sua pesada espada, que estava coberta de seu próprio sangue, que escorria das suas mãos pelos seus ferimentos. Seus braços estão trêmulos, porém determinados, as escamas de sua armadura começam a girar na sua frente enquanto se evolvem se chamas formando um círculo de fogo, onde a energia aumenta e se acumula a cada nova volta. Siegfried retrai seus braços, ventos poderosos começam a se concentrar em seus punhos e relâmpagos de energia saem deles rasgando os céus. Ambos estão prontos, ambos não podem perder! E ambos sabiam que resumia nisso

.

(Fimbul): Vamos lá Fimbul só mais um pouco! Só mais um pouco! Cosmo eleve-se ao máximo! Me deixe fazer isso! Me deixe fazer um milagre mais uma vez! Não é só por mim que estou lutando! Estou lutando por meus amigos, pelo meu deus, pelo meu mundo e por aquela que eu amo! Todos dependem de mim! Por favor não me deixe decepcioná-los!

.

Fimbul: GATE BREAK (QUEBRA DO PORTAL)

.

(Siegfried): Tenho que vencer! Tenho mostrar a ele que está errado! Eu prometi ao meu pai! Prometi a Hilda! E prometi a mim mesmo!...Não posso deixar ninguém morrer!

.

Siegfried: DRAGON BREATH BLIZARD (VENDAVAL DO DRAGÃO)

.

Fimbul golpeia seu circulo de fogo com sua espada e uma lamina de fogo, impulsionada por todas as chamas acumuladas rasga o céu. Ao mesmo tempo Siegfried projeta seus braços e dois vendavais em forma de dragão voam para atacar Fimbul. Os vendavais se juntam formando uma barreira aparentemente intransponível, porém a lâmina de chamas a corta ao meio e continua a rasgar o céu. O vendaval volta a ser dois e ambos se chocam com Fimbul, quase ao mesmo tempo em que a lâmina de chamas se choca com Siegfried

O guerreiro de Nidhogg voa para longe

A lâmina ainda força contra o peito de Siegfried tentando atravessá-lo, raios de energia são lançados aleatoriamente por causa da pressão, a força é muito grande, mesmo assim parece impossível quebrar a defesa lendária, o guerreiro parece estar seguro, mas....

.

????: GGGGRAAAAU!

.

Gritos de uma fera podem ser ouvidos, mas Siegfried não sabe de onde vem, até que percebe que estão vindo de sua proteção! O sangue do dragão parece estar sofrendo! Não é possível entender o porquê disso ou como está acontecendo.

Do nada, sons quebradiços podem ser ouvidos, rachaduras douradas começam a surgir o peito de Siegfried a partir da lamina de Fimbul que ainda pressiona contra a defesa. As rachaduras se alastram por todo o corpo do guerreiro, sua defesa lendária está entrando em colapso!

.

Siegfried: Impossível!

.

????: Não...

.

Siegfried reconhece a voz de Fimbul dentro de sua mente

.

Fimbul: ... Apenas, nunca foi feito!

.

A defesa se quebra a lamina atravessa Siegfried , um grande corte surge em seu peito e seu abdômen, porém não há sangue a lâmina de fogo cauterizou o ferimento ao mesmo tempo que cortava.

.

Siegfried: AAAAAAAAHHHHHH!!!!GGGGGRRRRAAAUUU!!!

.

Siegfried sente dor vindo de todo seu corpo como nunca havia sentido e de onde há muito tempo não sentia. Um rugido de sofrimento surge do fundo de seu espírito e se manifesta a partir de sua boca. Um grande clarão dourado se alastra por tudo, e no centro disso só é possível ver o guerreiro de Dubhe, um estrondo é sentido por todos do Vanaheim, todos só conseguem olhar para Siegfried... Impressionados

O guerreiro de Dubhe cai no chão da ilha do vento. Enquanto isso Fimbul se levanta na mesma ilha, ao longe pode ver onde seu adversário caiu.

O corpo do guerreiro de Nidhogg estava muito ferido, sua armadura o protegeu e muito! Mas o ataque que recebeu era muito forte, mesmo dividido ao meio. Qualquer outro guerreiro teria desistido há muito tempo, mas Fimbul ainda precisava manter-se de pé! Precisava mostrar que tinha vencido! Por isso da um sorriso ofegante

.

Fimbul: Entendeu agora..... Siegfried?

.

A voz do guerreiro de Dubhe surge em sua mente

.

Siegfried: Sim, Fimbul eu entendi.

.

Fimbul fecha seus olhos... Agora podia descansar, tinha cumprido sua missão... Porém

.

Siegfried: .....mas

.

Fimbul abre os olhos de surpresa enquanto vê Siegfried se levantando. O guerreiro de Dubhe está envolvido por uma aura dourada

Siegfried tinha entendido, tinha entendido que talvez Fimbul estivesse certo... Mas não podia aceitar, depois de tudo que enfrentou seria derrotado por uma idéia tão simples? Não! Não podia desistir ainda não estava satisfeito ainda não tinha dado tudo de si, tinha perdido sua honra e sua defesa, mas ainda não tinha perdido seu ultimo trunfo e ainda não tinha perdido o que lhe era mais importante, não tinha perdido sua ligação com Hilda!

.

Siegfried: Mas... Eu não posso aceitar isso! Assim como não posso aceitar que me venceu por ter quebrado minha defesa!Não se trata de Lógica!

.

Siegfried firma seus pés no chão

.

Siegfried:...Não se trata de Dever! De Honra! Ou de mesmo do que é Certo!

.

Siegfried levanta sua cabeça, sangue escorre pela sua testa, seus olhos expressam a mais pura determinação. Sua aura dourada começa a rugir

.

Fimbul sorri... ele já tinha estado numa situação parecida e já tinha ouvido isso, mas desta vez os papeis estavam invertidos

.

Siegfried: Se trata de quem EU SOU!

.

Fim do Capitulo 37

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 37

 

Tem início a luta entre os Dragões!

 

Particularmente o que mais me impressionou foi o título (A diferença entre o impossível e o que nunca foi feito) e a alusão perfeita deste dentro daquilo que houve no capítulo.

 

Falando do combate em si, os elogios começam com relação ao diálogo entre Siegfried e Fimbul, que apesar de repetitivo em sua essência, conseguiu a proeza de se manter dinâmico e até cômico em algumas partes. As cenas de ação se mostraram empolgantes com boas mesclas e tomadas.

 

A inserção de Munin e as manifestações de Njord também não passaram desapercebidas, e no caso de um dos corvos de Odin, foi mais uma vez interessante vê-la em interação com Fimbul.

 

Mais uma vez a tal “grande mãe” é citada.

 

Já no aguardo para a continuação do combate que tem tudo para ser o mais épico da fic!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Prologo dos Guerreiros Divinos de Thor lido.

 

Este prologo foi bem complementar e cheio de impato por causa da abordagem humana, pensamentos e sentimentos destas personagens inéditas.

 

Gostei imenso e espero saber mais um pouco sobre elas.

 

Capítulo 36 parte um lida.

 

Que triste é tomar uma decisão tão difícil como esta de lutar no lugar da sua pessoa amada e cometer um ato de coragem e determinação.

 

Este Guerreiro de Loki nunca aprende e não vejo como ele irá se safar contra o enfurecido Nimbul.

 

Então a Guerreira Sibia fez de tudo para lutar contra um adversário magnifico como o Sigfried lendário, ela que não tem o poder suficiente e suas hipóteses nulas, faz de tudo par a atrair a atenção dele, tanto que o Star Link seja a única maneira de o nórdico ancestral possa combate-la.

 

Hyoga tem as suas razões por causa do seu descendente ter o atacado cobardemente e ainda usados meios desleais.

 

Alberich XIII não deixou de preocupar com ela e ainda cometeu o pior dos pecados, tudo em nome do que era certo, mas a parte humana fragilizou.

 

O desfecho do combate entre o amor de Nimbul e do seu mestre foi algo esperado, porém com um detalhe de uma vitória moral para Sibia que conseguiu o impensável, feri-lo.

 

Capítulo 36 parte dois lida

 

A introdução de uma nova Guerreira de Loki foi no mínimo condicente e bem encaixado na personalidade representativa do deus deles e além disso, seus poderes completam ainda mais e mais uma vez, uma outra representação dos corpos astrais como o sol e lua.

 

Coitado do Shun, um ser inocente de coração puro que é traído pela sua própria ingenuidade, mas o orgulhoso Nimbul não aceita uma outra ajuda de mão companheira e ainda assim aceita afastá-lo do caminho.

 

Chegou a vez do Sigfried lendário e Nimbul passou pela pior das suas experiências, além de ter falhado antes e agora ter perdido a sua amada, mas ela se mostrou novamente, embora em forma cosmicamente e ainda o curou das suas feridas, com uma nova oportunidade de brilhar de novo.

 

Também não gostei disso, porém é um gosto meu, não tiro o mérito. Pois digo que é da liberdade do seu escritor fazer o que acha certo, mas estou gostando imenso

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Não sei se sabias, mas passei o mes de fevereiro fora e o de março envolvido com o Torneio de Fics.

Agora estou retomando as leituras aos poucos e já já volto para a tua, heim Fimbul. Só acabar a do leandro.

 

Abraços

Editado por Nikos
Link para o post
Compartilhar em outros sites

 

Capítulo 37

Tem início a luta entre os Dragões!

Particularmente o que mais me impressionou foi o título (A diferença entre o impossível e o que nunca foi feito) e a alusão perfeita deste dentro daquilo que houve no capítulo.

Falando do combate em si, os elogios começam com relação ao diálogo entre Siegfried e Fimbul, que apesar de repetitivo em sua essência, conseguiu a proeza de se manter dinâmico e até cômico em algumas partes. As cenas de ação se mostraram empolgantes com boas mesclas e tomadas.

Oi Leandro Obrigado por comentar

 

Ach que tento fazer um titulo assim, que remete ao assunto principal, ou a algo que ocorre no cap, ach que poucas vezes ele caiu tão bem qto esse e é legal vc ter notado

 

Eu sei que seria um pouco repetitivo afinal varias pessoas ja tentaram convencer o Sieg a desistir, mas o Fimbul conhece ele desde de pequeno e certos aspectos é parecido com ele, ach que foi isso que deu uma característica unica a este dialogo

Fico feliz que achado o inicio deste duelo empolgante, eu queria que fosse épico já que o meu combate preferido da fic

 

A inserção de Munin e as manifestações de Njord também não passaram desapercebidas, e no caso de um dos corvos de Odin, foi mais uma vez interessante vê-la em interação com Fimbul.

Mais uma vez a tal “grande mãe” é citada.

Já no aguardo para a continuação do combate que tem tudo para ser o mais épico da fic!

Eu tb gosto muito da relação entre o Fimbul e a Munin, sempre que tentop desenvolver seus aspectos, e desta vez nao foi diferente

 

Sim quem será a grande mãe que todos falam? Tens um palpite por acaso

 

Ach que tem mesmo Leandro! Espero que goste do resto da luta

Link para o post
Compartilhar em outros sites

 

Prologo dos Guerreiros Divinos de Thor lido.

Este prologo foi bem complementar e cheio de impato por causa da abordagem humana, pensamentos e sentimentos destas personagens inéditas.

Gostei imenso e espero saber mais um pouco sobre elas.

Oi saint obrigado por ler e comentar

 

Esta era ideia do prologo humanizar os guerreiros de Thor, além de ter sido uma oportunidade de trabalhar com eles novamente

 

Fico feliz que tenha gostado, se for possível eu revisita-los com certeza

 

Capítulo 36 parte um lida.

Que triste é tomar uma decisão tão difícil como esta de lutar no lugar da sua pessoa amada e cometer um ato de coragem e determinação.

Este Guerreiro de Loki nunca aprende e não vejo como ele irá se safar contra o enfurecido Nimbul.

Então a Guerreira Sibia fez de tudo para lutar contra um adversário magnifico como o Sigfried lendário, ela que não tem o poder suficiente e suas hipóteses nulas, faz de tudo par a atrair a atenção dele, tanto que o Star Link seja a única maneira de o nórdico ancestral possa combate-la.

Hyoga tem as suas razões por causa do seu descendente ter o atacado cobardemente e ainda usados meios desleais.

Alberich XIII não deixou de preocupar com ela e ainda cometeu o pior dos pecados, tudo em nome do que era certo, mas a parte humana fragilizou.

O desfecho do combate entre o amor de Nimbul e do seu mestre foi algo esperado, porém com um detalhe de uma vitória moral para Sibia que conseguiu o impensável, feri-lo.

Realmente a decisão da Sibia foi difícil ela queria mais que tudo proteger seu amado Nimbul, sabia que com isso estaria se condenando, mas mesmo assim acho que ela não via outra forma

 

Dagno realmente esta enrascado, mas eu não subestimaria a capacidade dele

 

Sibia não ser poderosa , mas certamente tem muitos recursos a sua disposição, acho que foi por este motivo que ele durou tanto contra o lendário

 

Alberich XIII realmente tem que se redimir de muitas coisas, mas maltratar o hyoga, não é uma delas, afinal o cara já o salvou duas vezes! Talvez se o cisne fosse menos teimoso perceberia que o guerreiro antigo é de confiança

 

Sibia realmente conseguiu um grande feito, mas isso acabou sendo ruína afinal, este milagre liberou o maior poder do Sieg

 

Capítulo 36 parte dois lida

A introdução de uma nova Guerreira de Loki foi no mínimo condicente e bem encaixado na personalidade representativa do deus deles e além disso, seus poderes completam ainda mais e mais uma vez, uma outra representação dos corpos astrais como o sol e lua.

Coitado do Shun, um ser inocente de coração puro que é traído pela sua própria ingenuidade, mas o orgulhoso Nimbul não aceita uma outra ajuda de mão companheira e ainda assim aceita afastá-lo do caminho.

Chegou a vez do Sigfried lendário e Nimbul passou pela pior das suas experiências, além de ter falhado antes e agora ter perdido a sua amada, mas ela se mostrou novamente, embora em forma cosmicamente e ainda o curou das suas feridas, com uma nova oportunidade de brilhar de novo.

Também não gostei disso, porém é um gosto meu, não tiro o mérito. Pois digo que é da liberdade do seu escritor fazer o que acha certo, mas estou gostando imenso

 

Acho que os dois lobos se complementam tanto na personalidade qto nas técnicas, este é um dos motivos pelos quais estes dois personagens são tão especiais e tem tanto potencial, espero conseguir desenvolve-los mais no futuro

 

O coração do Shun qse sempre leva ele para uma enrascada, eu lembro muito bem de como isso foi a ruina dele contra o afrodite. Acho que desta vez não foi diferente, ele sempre ve o melhor lado das pessoas, mas infelizmente muitas vezes não ;e este o lado que as pessoas mais demonstram

 

Sibia parece sempre querer ajudar o Nimbul, mesmo a beira da morte

 

Sei que muitas pessoas não gostaram do fato do Nimbul continuar vivo depois de tudo isso, mas acredite era necessário para a continuidade da fic, espero que goste do resto da historia

 

Até a prox Saint

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Não sei se sabias, mas passei o mes de fevereiro fora e o de março envolvido com o Torneio de Fics.

 

Agora estou retomando as leituras aos poucos e já já volto para a tua, heim Fimbul. Só acabar a do leandro.

 

Abraços

Na verdade deduzi isso por sua ausencia no forum como um td durante este estes meses Nikos, mas não se preocupe eu entendo. Leia qdo puder minha fic, estarei esperando seu coment

 

Abraço

 

Até a prox

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Hoje teremos algo diferente, em vez de um cap teremos dois prólogos que retratam dois eventos do passado que influenciarão a historia do cap 38 espero que gostem, e comentem se possivel

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...