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A Era do Ragnarok


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Capitulo 41: O Relâmpago Metálico

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Durante o Épico Duelo de Dragões, outro confronto estava ocorrendo na ilha central, um confronto que envolveu intrigas, artimanhas e inteligência. O confronto entre a mais poderosa das Wave Nikr e a Maior mente de Asgard

Esta é a historia desta luta:

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Alberich ainda vagava por uma floresta sombria, as árvores que a sua volta eram estranhas, frias e sem alma, pareciam ser feitas de algo mais duro que a madeira, algum tipo de liga metálica diferente de tudo que guerreiro já tinha visto.

Vagava por este ambiente diferente cada vez mais preocupado, não sabia como aquela estranha floresta tinha surgido, mas era obvio o motivo dela estar lá. O adversário de Alberich queria distancia-lo dos espíritos da natureza, afinal estes estavam na terra, nos animais e nas árvores, porém neste ambiente totalmente metálico e estéril nada vivo existia. Assim seu maior trunfo a Unidade da Natureza estava neutralizada. O que lhe deixava mais apreensivo ainda era que o fato do adversário ter conseguido neutralizar seu golpe mostrava que este o conhecia... A situação era ruim era não preciso ser um gênio como Alberich era para saber disso

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(Alberich): Estou cansado de ser observado... Esta Wave Nikr está me olhando e me analisando há tempos. Posso sentir o espírito dela por todo este lugar... O que será que ela pretende com isso?

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Alberich resolve força-la a se mostrar

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Alberich: Ei você! Quem quer seja apareça logo! Eu sei que está observando e sei por que me trouxe aqui! Apareça logo, para que eu possa te derrotar e seguir meu caminho!

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Uma voz parece propagar por toda floresta metálica

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Voz: Continua tão arrogante como sempre não é Alberich?!

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Alberich se prepara para a batalha. Um cosmo tão frio quanto às árvores de aço começa surgir, no ar começam a surgir inúmeros minúsculos pedaços de metal, estes voam e começam a se juntar na frente do guerreiro deus, então tomam a forma de um corpo feminino, depois este emite um grande brilho prateado que praticamente cega Alberich

Quando ele volta ver novamente, uma bela guerreira está na sua frente. Ela veste uma armadura cinza metálica com detalhes brancos, que possui oito joias; duas no abdômen, uma azul clara e outra vermelha; duas na cintura, uma branca e outra verde; mais uma em cada perna uma é amarela e a outra azul marinho; as últimas estão uma em cada braço uma é dourada a outra é prata escuro quase negro.O elmo é parecido com uma estrela, toda armadura tinha traços retos e possuía um V ao invertido nas costas se assemelhando às asas de um avião. A guerreira tinha um cabelo longo e loiro, seus olhos eram negros e frios, como se já tivessem algum dia sentido algo por alguém, porém agora não sentiam nada.

Sua voz é mistura de serenidade e frieza como Alberich nunca tinha visto

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Guerreira: Meu nome é Dufa de Metal Central, eu serei sua adversária Alberich

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Alberich: Muito bem então, vamos acabar logo com isso!

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Tão rápido quando surgiu Dufa volta a desaparecer, porém desta vez Alberich consegue sentir onde o espírito dela esta, então se vira para traz. Porém como se viesse do nada uma corrente de metal surge na floresta e vai na direção dele, com uma reação rápida ele salta e escapa da corrente que atinge o chão se enterrando. Mais uma corrente surge enquanto o guerreiro esta no ar, ele tenta girar o corpo para se esquivar, porém de repente sua armadura se torna extremamente pesada! A corrente então se enrola em seu braço direito, antes que possa se preparar outra corrente surge e prende sua perna direita, mais duas correntes surgem e prendem seus dois outros membros restantes. O gênio de Asgard então fica suspenso no ar pelas quatro correntes, ao olhar para origem destas percebe que estão vindo de dentro das árvores de metal. Dufa então volta a surgir, seu corpo estava da mesma cor que o ambiente atrás dela, por isso o guerreiro mal conseguia vê-la, porém ela logo volta à cor normal.

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Dufa: Pensei que a maior mente de Asgard seria mais difícil de pegar

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Apesar de ser uma frase irônica não existe nenhum tom de ironia na voz de Dufa, em vez disso ela fala com um tom frio como se apenas estivesse constatando um fato.

Alberich consegue manter seu tom de arrogância mesmo acorrentado

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Alberich: Parece que consegue manipular qualquer tipo metal. Ham...até mesmo minha Spirithrill

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Dufa: Agora terá que me ouvir traidor!

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Alberich apenas sorri

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Alberich: Hum...Acho que não! Você me deixou na posição ideal para usar a AMETIST SHEILD (COURAÇA AMETISTA)

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O corpo de Alberich emite um brilho rosa. Como se viessem do nada, vários pequenos cristais de ametista começam a surgir no ar, como um turbilhão eles vão até Dufa que simplesmente fica parada.

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(Alberich):Sabia que se conseguisse me prender, ela apareceria e ficaria vulnerável, agora é só uma questão de tempo para eu obter minha vitória

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Dufa dá um suspiro

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Dufa: Ham...que patético

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Quando a guerreira diz isso os cristais de ametista param de se mover e caem no chão como se tivessem perdido seu poder, Alberich fica sem palavras, seu golpe foi neutralizado tão facilmente... como?

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Dufa: Alberich eu posso manipular o metal de formas que você nem imagina! Este ambiente está inundado por minúsculas partículas de metal, enquanto você criava estes cristais com seu cosmo, eu as inseri dentro deles, assim não foi difícil para eu controla-los, bastava elevar meu cosmo acima do seu, o que francamente não é uma tarefa difícil

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Alberich manifesta sua raiva, não gostava de ser insultado.

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Alberich: Como ousa!

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Dufa o interrompe

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Dufa: Calado!

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Dufa faz um movimento horizontal com o braço direito. De súbito vários espinhos de metal surgem no ar e se fincam no corpo de Alberich, atingindo pontos específicos onde vários nervos passam, como o plexo braquial localizado na axila. Uma dor imensa se propaga por todo seu corpo, porém ele tenta ao máximo conter seu grito de dor, não queria dar esta satisfação a inimiga, se bem que ela provavelmente ficaria indiferente ao fato.

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Dufa: Escute bem Alberich. Se é tão inteligente quanto diz que é, já deve ter percebido que é impossível você me vencer. Eu neutralizei seus dois principais golpes e preso do jeito que esta, não pode usar sua Espada de Fogo que está escondendo em sua cintura.

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(Alberich): Ela é uma observadora sem duvida, eu diminuí o tamanho da espada para poder escondê-la dentro de minha armadura... Mas onde será que ela que chegar?

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Dufa continua

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Dufa: Se quer sair daqui com vida, quero que admita seus crimes peça perdão por eles! Se arrependa e implore por clemência se não quer morrer!

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Alberich segura o riso, até parece que ele a maior mente de Asgard iria implorar clemência para uma Wave Nikr, cheia de si só porque conseguiu prende-lo.

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Alberich: Admitir meus crimes? E quais seriam eles?

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Dufa não altera seu tom, mesmo sendo contrariada, permanece fria como aço.

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Dufa: Você traiu seu povo e seus companheiros, você sabia da mudança de Hilda e não fez nada! Pelo contrario você pretendia usar os cavaleiros de Athena para conseguir as safiras de Odin e matar você mesmo os guerreiros que eles não conseguissem matar! Quando todas as safiras estivessem em seu poder você pretendia matar Hilda e assumir o controle de Asgard!

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Alberich tenta não se alterar com as provocações e mentiras e Dufa

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Alberich: Eu não traí ninguém! Tudo que fiz foi pelo bem de Asgard, eu queria levar a minha terra a uma grandeza nunca antes vista! Asgard deveria ser governada por mim! Eu era o mais qualificado!

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Dufa: Você pode iludir quem quiser até a si próprio, mas não poderá me enganar! Você fez tudo em bem beneficio próprio! Você queria o poder e a grandeza! E se não admitir que estava errado vai morrer!

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Alberich não podia deixar que ela o influenciasse, tinha agido como era necessário. Asgard estava condenada nas mãos de Hilda, só ele poderia a leva-la a glória! Ou pelo menos era assim que pensava antes de perder

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Alberich: Eu só fiz o que achava ser melhor para minha terra!...Eu achava que deveria governar!

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Dufa: Você não aprendeu nada com Frey?

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Alberich: Eu aprendi! Eu percebi que não poderia governar depois de entender porque eu perdi! Eu fui derrotado por Shiryu, porque ele estava disposto a arriscar sua vida por sua causa, porém eu não...!Que tipo de líder eu seria se não estivesse disposto a me sacrificar pelo meu povo?! Por isso eu percebo agora que não sou qualificado para governar, mas eu não me arrependo do que fiz! Acredito que fui escolhido para ser um Guerreiro Deus, porque eu faria qualquer coisa para atingir meu objetivo! Meu objetivo é e sempre será salvar Asgard! E eu vou fazer qualquer coisa para isso! Matarei quem precisar...! Enganarei quantos foram necessários! E lutarei ao lado daqueles que tiverem o mesmo objetivo que eu... Lutar com honra é algo que eu nunca farei, mas acredite....

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Enquanto Alberich falava seu cosmo começava a aumentar, sua Espada de Fogo que estava escondida atrás de sua cintura começa a crescer e a tomar forma, porém ela ainda estava atrás do seu dono e fora vista de Dufa.

Enquanto a guerreira se distraia com a fala do guerreiro. A espada começava a flutuar, sustentada pelo cosmo de guerreiro.

Então quanto ele faz uma pausa estratégica a arma de fogo se torna um raio violeta e corta ao mesmo tempo em que queima as correntes que prendiam seu dono

Quandose vê livre ele pousa no chão, com sua mão direita, pega sua arma, com seus olhos fechados e um sorriso triunfante na face, completa sua frase.

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Alberich: No final...

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Alberich então abre os olhos estes emitem um brilho rosa

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Alberich: ...eu vou triunfar!

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Dizendo o guerreiro de Megrez ataca Dufa com um corte horizontal e sua espada, esta rapidamente escapa saltando para traz. Porém Alberich não se importa de ter errado, a mensagem estava dada... Esta luta tinha apenas começado!

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Enquanto este confronto ocorria no Vanaheim, outra luta esta se desenrolando em Asgard

Uma luta de duas aves, uma que se alimentava do fogo e a outra que dominava relâmpago. Uma delas estava cansado e dominado pela fúria de encontrar um guerreiro que permitisse que ela completasse sua missão, uma missão que não era honrosa, mas tinha que ser feito, seria a última missão dela e com certeza a mais importante.

Nimbul se perdeu por segundo pensando nisso... Algo que lhe custou muito, pois neste momento foi quando levou um soco no rosto dado por Ikki de Fenix, aquele que é considerado o mais forte dos cavaleiros de bronze

Quando consegue se recompor do golpe de quase quebrou uma mandíbula, ele sorri!

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Nimbul: Interessante Fenix... Você faz jus a sua reputação, mas é estranho. Você é o primeiro que eu luto por aqui que não questiona meus motivos

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Ikki não demonstra, nenhuma reação apenas responde.

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Ikki: Não me importam seus motivos, você está ameaçando a vida de Shun e Atena, é tudo que eu preciso saber! E, além disso, se eu precisar saber algo sobre você eu não vou preciso perguntar.

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Ikki fala isso contraindo seu punho direito e apontando-o para Nimbul.

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Nmbul não entende a atitude de Ikki, mas isso não importa, ele não tem tempo para ficar ponderando.

Nimbul voa para cima de seu inimigo, seu machado de cabo longo esta em punho e pronto para atacar, o cavaleiro simplesmente salta o mais alto que pode desviando assim do ataque do guerreiro, no ar ele executa uma cambalhota e lança três penas da sua armadura em direção ao adversário, este por sua vez, gira seu machado acima da sua cabeça, desviando assim as penas.

Porém isso apenas uma distração, enquanto a águia e defendia, fênix voltava rapidamente para o chão, corria para atacar do guerreiro de frente. Porém quando ele se aproxima, bate contra uma cúpula de energia elétrica.

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(Ikki): Quando ele preparou isso?

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Não importava, Ikki sente o choque elétrico percorrer todo seu braço, e então é jogado para longe pela força do campo elétrico.

Antes que o cavaleiro possa cair no chão, percebe que Nimbul estava preparando outro golpe.

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Nimbul: EAGLE RISING (ASCENÇÃO DA AGUIA)!

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Nimbul envolve seu machado de eletricidade, e faz um corte horizontal com ele, uma asa do mesmo tipo de energia é lançada a partir da arma, esta é muito rápida e Ikki não tem apoio para esquivar, assim ele é atingido pelo golpe imediatamente uma torre de relâmpago se forma a partir da asa, impulsionando assim o cavaleiro para cima.

Shun observa toda a ação, impressionado.

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(Shun): Nimbul é mesmo um guerreiro formidável, ele consegue sempre ficar a frente do adversário... será que Ikki conseguirá vencê-lo?

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Shun olha para a torre elétrica que está impulsionando seu irmão para cima, logo atrás dela estão os guerreiros deuses antigos apenas observando a luta titânica, o cavaleiro nem daria tanto atenção a eles, afinal seu irmão estava lutando. Porém ele percebe algo estranho no grupo, alguém esta faltando!

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(Shun): Espera quem era que estava junto com guerreiros antigos? Era...a Freya! Onde ela foi? E também onde foi o..?

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Sem ninguém ter percebido a irmã de Hilda tinha desaparecido, na verdade não foi ela. Folkein, o pai adotivo de Mime, também tinha sumido. Instintivamente Shun olha para Skadi e Saori, a deusa do gelo parece sentir a preocupação dele e logo transmite uma mensagem telepática para o cavaleiro.

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(Skadi): Eles eram necessários em outro local, não se preocupe.

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Enquanto isso Ikki ainda tentava se livrar da torre de energia elétrica, quando Nimbul surge acima dele, o guerreiro está pronto para mergulhar de cabeça no peito do cavaleiro, estava preparando outro ataque!

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Nimbul: HAYABUSA DIVE (MERGULHO DE HAYABUSA)

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Um falcão elétrico aparece na cabeça de Nimbul. Porém quando ele esta pronto para usar seu ataque Ikki apenas sorri, uma energia estranha esta se concentrando em seu punho direito.

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Ikki: HOUOU GEMMA-KEN (GOLPE FANTASMA DE FENIX)!

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Ikki usa seu cosmo de fogo e impulsiona seu corpo para cima, assim consegue dar seu golpe e Nimbul como estava com a cabeça exposta por causa de seu ataque, não tem como escapar!

O cérebro do guerreiro surge e então é atravessado por um fio de energia laranja, seus olhos logo ficam expressão e ele cai no chão paralisado.

Ikki, por sua vez, passa pelo guerreiro e depois cai até pousar no chão. O cavaleiro olha para sua mão com certa satisfação, já sabia que Nimbul ia se movimentar desta maneira, tinha visto a luta dele com Siegfried, sabia que o Mergulho de Hayabusa era um ataque difícil de escapar principalmente quando se estava suspenso no ar, mas o ataque também deixava a cabeça do guerreiro muito exposta, um momento perfeito para usar seu golpe mental.

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Ikki: Eu te disse que se quisesse saber seus motivos eu não precisava perguntar...meu golpe vai usar seus sentimentos e memórias para destruir sua mente

 

A face de Nimbul esta enterrada no chão e sem expressão, seu cérebro pulsava, várias memórias e pensamentos embaralhados apareciam na sua mente, memórias da infância, do momento que ele conheceu Sibia, do seu treinamento com Siegfried... e finalmente de sua última missão

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Passado 1ano atrás época pouco antes da luta entre os cavaleiros de Atena e os guerreiros deuses----------------------

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Os sete guerreiros de Thor, se os guerreiros de Odin eram a força de defesa de Asgard, os de Thor eram a força de ataque. Os sete raramente permaneciam em sua terra natal, na maioria do tempo estavam em alguma missão para manter a ordem nos nove mundos. Eles eram sempre acompanhados pelo seu deus, o grande senhor do relâmpago Thor, afinal este era antes tudo um guerreiro, adorava o calor da batalha e por isso liderava seus subordinados em qualquer missão. Costumava dizer que seus guerreiros lutavam com ele e não por ele

Porém esta missão tinha algo de diferente, as sete curvas do relâmpago, como eram chamados Thor e seus guerreiros, foram chamados para conter uma rebelião em Jotunheim o mundo dos Jotuns, os gigantes. Porém o levante parecia não ter sentido, nenhum dos gigantes parecia saber o real motivo dele, aqueles que foram interrogados se contradiziam. Era como se estivessem escondendo algo, porém Inua de Kraken que conhecia os espíritos de todos os seres vivos, disse que eles não pareciam estar mentindo. Era como se eles sendo manipulados por alguém. Mas quem? O único ser poderia manipular tantas seres diferentes ao mesmo tempo estava preso.

Agora os guerreiros e seu deus voltavam para Asgard, a morada dos deuses, viajando entre as dimensões com o poder do deus do relâmpago, quando chegassem teriam que se consultar com os outros Aesir para achar uma resposta.

Porém quando saem do caminho entre as dimensões percebem que não estão em Asgard, estão num mundo negro. O cheiro de morte e podridão queima suas narinas, em volta deles só conseguem ver árvores mortas, e fantasmas de vários seres que andavam sem rumo e sem propósito.

Raed de Ratatosk é o primeiro a constatar o obvio

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Raed: Acho que não estamos em Asgard...

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Inua de Kraken completa

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Inua: Não, aqui é o Helheim a morada dos mortos, alguém deve ter desviado nosso curso.

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Fimafeng o guerreiro de Gullinbursti, o javali dourado, faz a pergunta que se passa na cabeça de todos.

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Fimafeng: Mas quem teria poder para isso?

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Logo um cosmo negro se manifesta, inúmeras runas surgem no chão, elas emitem numa energia roxa e maligna. Os guerreiros logo se sentem mais pesados, seus cosmos começam a diminuir sem eles saberem o porquê.

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????: Sejam bem vindos ao Helheim!

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Das sombras surgem 7 guerreiros, suas armaduras parecem ser feitas de escamas marinhas, e as formas lembravam criaturas lendárias de outra mitologia. E liderando os sete estava o deus mais traiçoeiro de todo panteão nórdico, aquele que deveria estar preso pelos crimes, que ele e seus subordinados cometeram... Loki o deus da Trapaça.E junto a ele estavam os sete Generais Marinas de Poseidon!

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A voz de Nimbul começa a narrar a cena

-Aquilo tudo tinha sido uma emboscada, Loki tinha manipulado os gigantes para tirar os guerreiros de Thor de Asgard e assim o exercito de Poseidon pôde atacar a morada dos deuses, em desvantagem os guerreiros guardiões de Odin não conseguiu resistir muito. E quando o próprio deus da Sabedoria estava lutando contra o Senhor dos Mares, Loki sorrateiramente passou pelos dois, oculto e apunhalou Odin pelas costas. Agora o senhor de Asgard estava com seus poderes lacrados e o Senhor da Trapaça tinha vindo acabar com a ultima força de Asgard

A famigerada Legião de Draugar Loki estava acompanhando os Sete Generais dos Mares, e o deus tinha preparado um feitiço que limitava o poder dos guerreiros deuses. Assim nós caímos um a um. Não conseguimos proteger Thor enquanto ele e Loki lutavam. O deus da trapaça possuía a Grande Lança de Odin a Lança Gungnir, a arma mais poderosa de Asgard. Com ela Loki levava um pouco de vantagem sobre Thor e, além disso, todo o cosmo do mundo dos mortos estava fortalecendo-o.

Assim somente eu sobrevivi e para tentar ajudar meu senhor

Porém Loki usou um feitiço que me prendeu num lacre divino, sem poder me mexer eu tive que olhar enquanto ele lutava e vencia Thor...

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Nimbul queria parar de falar, aquilo lhe trazia muita dor e desonra, a impotência que sentiu naquele momento parecia impossível de suportar, porém o Golpe de Fenix forçou sua mente a continuar.

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- Eu me lembro da agonia que senti ao ver meu senhor ajoelhado e pronto para receber o golpe fatal de Loki. Naquele momento eu não pude conter minha raiva, usei todo o poder que ainda tinha e me soltei para tentar atacar Loki. Porém ele me golpeou com a lança de Odin, eu estava tão tomado pela raiva que nem consegui ver seus movimentos... Eu não aguentei muito tempo depois disso, mesmo assim Loki manteve meu espírito lá, só para eu ver meu deus sendo humilhado... mas não foi bem isso que aconteceu

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Depois que Loki deixa o corpo de Nimbul cair no chão ele volta a levantar sua lança para dar o golpe final em Thor. Porém quando a abaixa algo a impede

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Thor: Até o Nimbul... Não posso

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O deus do Trovão tinha pegado a lança Gungnir, seu punho estava coberto por inúmeros relâmpagos, a força de seu cosmo fazia todo o Helheim estremecer.

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Thor: Eu não posso deixar que acabe assim!

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Loki estava impressionado com a reação de Thor, não espera que ainda tivesse tanto poder! Tenta forçar o deus a soltar a lança, mas é impossível este é muito forte! Mais e mais energia elétrica começa a se reunir ao redor de Thor os marinas de Poseidon e a Legião de Loki tentam se mover, mas seus pés estão presos ao chão, por algum tipo de força magnética!

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De repente todo poder este se acumulava em Thor explode e Loki e jogado para longe!

O deus do trovão se levanta e ergue seu poderoso martelo, os rubis de Thor que ainda estão presos às Spirithrills dos seus guerreiros mortos, brilham e voam na sua direção. Então eles se prendem em seu corpo e sua vestimenta começa a mudar! Se tornando uma armadura que parece ser feita de relâmpagos e metal, com uma grande capa vermelha e duas grandes asas amarelas! Seus elmo possui pequenas asas brancas e seu martelo se tornou ainda mais imponente com relâmpagos entalhados em toda a extensão do cabo. Sua voz é tão imponente e assustadora quanto um relâmpago!

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Thor: Vocês todos irão pagar pelo o que fizeram aos meus guerreiros!

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Thor segura o martelo por uma tira de couro que este possui em seu cabo, então começa a gira-lo, relâmpagos surgem aleatoriamente da arma como se ela fosse um grande gerador de energia!

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Thor: Venham!

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Os generais marinas hesitam por um segundo e então Loki que tinha caído atrás de todo seu exercito manda sua legião atacar.

Um Draugr corre na direção de Thor saltando para ataca-lo. O deus do trovão golpeia o inimigo com seu martelo, o monstro semimorto se desintegra e desparece na frente de todos em um segundo

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Thor: Próximo!

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A legião inteira se joga para atacar o deus e um a um todos são desintegrados, Thor nem se quer sua com isso, a luta não parece ser nada demais para ele!

Loki entende o que aconteceu

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(Loki): Parece que Thor se fortaleceu ao pegar a força dos rubis de seus guerreiros... Agora seu poder esta completo! Tenho que acabar logo com ele antes que isso se torne pior!

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Um dos generais marinha de Poseidon se cansado de ficar parado

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General: Já chega!...Eu vou mostrar a este deus inferior do que sou capaz

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O general dá um passo a frente, sua escama era baseada num dragão marinho, seu rosto era coberto por um elmo, porém era possível ser um cabelo azulado e longo caindo por suas costas. Ele junta as mãos acima da cabeça e começa a reunir um cosmo imenso! De súbito toda a paisagem muda, se tornando um local no meio do espaço sideral! Planetas, estrelas e outros corpos celestes podem ser vistos por todo o lado no centro de tudo isso esta uma grande nebulosa onde costumava ficar o general marina, então uma voz surge e faz todo este pequeno universo se estremecer.

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General: GALAXY EXPLOSION (EXPLOSÃO GALÁCTICA)!

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A nebulosa do centro explode e todo o universo se desestabiliza, uma grande onda de energia se propaga por ele fazendo tudo explodir. Toda esta força vinha em direção a Thor, porém do nada, pequenos relâmpagos começam a se espalhar por todo o universo recém criado, mais e mais deles surgem e vão fazendo todo aquele espaço se contrair, aos poucos a grande explosão é contida e logo se torna tão pequena que o deus a esmaga entre seus dedos

O general de Dragão Marinho fica sem palavras

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Thor: Chama isso de explosão galáctica? Este poder não poderia sequer explodir uma estrela.., Veja o verdadeiro poder!

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Thor bate com seu martelo no chão, inúmeros relâmpagos se propagam a partir deste e destroem tudo a sua volta, todos os generais são eletrocutados e caem no chão, desacordados, todos os soldados de Loki que restavam são desintegrados pela energia. Só Loki permanece intacto...Thor quis assim.

O deus do relâmpago começa a caminhar na direção de seu tio, sua raiva é extrema, cargas elétricas se soltam constantemente de seu corpo.

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Thor: Não sei como você conseguiu conquistar Asgard com um exercito tão patético, mas este levante acaba aqui... Eu vou te derrotar e tu pagaras por tudo que fez! Vai voltar para a prisão de onde nunca deveria ter saído! Eu vou te esmagar assim como qualquer um que se aliar a você! Vai sofrer por toda a eternidade, pelo que fez a mim e ao meu pai!

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Com esta última fala um relâmpago cai do céu e ilumina a noite constante do Helheim! Loki, porém não se intimida. O deus da trapaça se levanta e impunha a lança que roubou de seu irmão.

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Loki: Hum, pois então venha... caro sobrinho...mostre-me toda sua fúria!

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Thor fica com mais raiva ainda

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Thor: AAAAHHHH!

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Thor voa para o céu, nuvens de tempestade começam a se formar. Inúmeros relâmpagos começam a manifestar nestas. Então voz de Thor surge, e é tão alta quando um trovão.

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Thor: MIGHTY LIGHTNING (PODEROSO RELAMPAGO)

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Um relâmpago imenso surge das nuvens, dentro dele está Thor, o deus voa na direção de Loki com seu poderoso martelo a sua frente.

O deus da trapaça aumenta seu cosmo e empunha a Lança de Odin, com toda sua força, então aponta a na direção do relâmpago divino

O Martelo Mjonir bate contra a Lança Gungnir, uma grande onda de energia surge a partir do impacto destruindo tudo em seu caminho, os Generais Marinas que tinham acordado com a tempestade de relâmpagos usam todo seu cosmo para se proteger e não morrer.

Depois que o estrondo passa, no centro de toda a destruição, ainda estão Loki e Thor

O deus do Trovão ainda está no ar, pressionando seu martelo contra a lança Gungnir. Enquanto o deus da trapaça continua confrontando o sobrinho, usando toda sua força para se manter de pé!

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Loki: O martelo Mjonir é realmente poderoso! Ele está conseguindo fazer frente à Gungnir

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Thor: Não!...Meu martelo só esta aguentando porque a lança esta muito mais fraca do que deveria. Ela só vai mostrar seu verdadeiro poder nas mãos do dono dela! O meu pai!

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Loki não deixa se intimidar pela provocação de Thor

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Loki: O tempo de seu pai acabou! Esta lança agora é minha! Eu vou usar todo o poder dela para te vencer!

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Loki reúne grande parte de seu poder e pressiona a lança contra o Martelo de Thor, porém o deus do trovão não se intimida.

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Thor: Este é todo o poder da Gungnir? Ham... Não me faça rir!

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Thor aumenta seu cosmo e milhões de raios começam a sair de seu corpo então ele começa a pressionar seu martelo contra a lança. Loki começa a sentir o peso e parece não poder aguentar, o chão começa a ceder sob seus pés, uma grande cratera começa a se forma em volta dos deuses

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(Loki): Eu não vou vencer este confronto de forças, só resta uma maneira.

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Loki retrai a lança, Thor se desestabiliza pela parada súbita do confronto e então cai sobre o deus traiçoeiro, porém este simplesmente desaparece, a voz do trapaceiro pode ser ouvida por todo o Helheim

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Loki: DIMENSION OF THE IMORTAL BEASTS( DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS)

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Todo o local fica ainda mais escuro, todos os corpos e restos de árvores desaparecem, tudo que sobra é o negro. Somente Thor pode ser visto no meio do vazio a chama cósmica que lhe envolve é a única fonte de luz do local

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Thor: O que é isso?

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Thor sente seu poder limitado, não consegue sentir nenhum cosmo... logo entende o que esta acontecendo

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(Thor): Esta dimensão que Loki criou não possui galhos da Yggdrasil todo o poder cósmico de qualquer ser vivo que entra nela fica diminuído, só ele pode usar o máximo do seu poder aqui!

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Um rugido pode ser ouvido, da escuridão surge uma fera feita de chamas, sua cabeça parece a de um lobo, não possui corpo ou membros, somente uma cabeça e uma grande cauda de chamas verdes. Ela voa com a boca aberta em direção a Thor. Logo um número infinito de feras flamejantes também surgem e voam em direção ao deus, cada uma possui uma cor diferente e cada uma solta um rugido que assustaria até o mais bravo dos guerreiros

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As feras atacam e Thor tenta golpea-las, porém seu martelo passa por elas como se fossem fantasmas, então ele usa seu cosmo elétrico para atacar, a feras são afetadas por isso e são destruídas uma a uma. Porém elas são muitas, e cada uma que toca nele, rouba um pouco de seu cosmo

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O deus não sabe o que fazer, seu poder esta limitado, não consegue expandir seu cosmo numa dimensão onde os galhos da árvore mãe não existem... Nenhum ser vivo conseguiria! Ele só depende do poder que tem dentro de si! E isso não vai durar para sempre!

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(Thor): Espera um pouco

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Thor percebe uma coisa, Loki pode ter o levado para outra dimensão sem nenhum cosmo, mas ele não pode ter rompido sua ligação divina com a Yggdrasil! Então ainda existia algum cosmo da árvore mãe neste local... Era tudo do que ele precisava!

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Thor levanta seu martelo e começa a expandir seu cosmo, uma grande explosão elétrica ocorre e todas as feras que estavam em cima dele são jogadas para longe. Seu poder começa a influenciar o cosmo da grande árvore mãe, sua ligação com ela surge no meio do vazio, trata-se e um punhado de galhos cósmicos que brilham como um relâmpago! Estes começam a crescer e se multiplicar, começando a se espalhar por toda a dimensão que Loki criou os galhos e espalham e agarram todas as feras flamejantes como se fossem teias.

Thor então começa a fazer sue martelo girar, logo um arco de energia elétrica se cria em volta da arma, este então se expande por uma grande área ficando com um dímetro gigantesco! A arma continua a girar e logo mais e mais energia começa a se formar, mais e mais arcos elétricos surge a partir do primeiro, logo uma coluna de arcos se forma esta começa a girar com se fosse um grande tornado elétrico. Que puxa tudo para dentro dela! Todas as feras de energia são sugadas e todos os galhos cósmicos parecem dar energia à grande coluna de arcos

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Thor: MIGHTY TORNADO(PODEROSO TORNADO)

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O grande tornado elétrico puxa tudo para dentro de si, toda a dimensão negra entra em colapso e é sugada para dentro do grande fenômeno. Thor então volta para o Helheim, Loki tinha voltado a surgir na sua frente. O deus para de girar seu martelo e o tornado desaparece

O deus do relâmpago tinha conseguido vencer o poderoso ataque de Loki, mas estava cansado, influenciar a árvore divina era uma tarefa difícil mesmo para um deus, principalmente num local onde não existia nenhum cosmo da árvore para recarregar suas forças. Mas não podia demonstrar fraqueza a Loki

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Thor: É tudo que tem?

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Loki sorri Thor não entende, porém então sente um toque frio atrás de si, de repente toda a energia que ainda lhe restava vai embora, o deus não consegue respirar, seus joelhos vão ao chão sem que ele possa para-los, sente toda sua vida desaparecendo. Qualquer ser mortal morreria nesta situação, sua ligação imortal é a única coisa que lhe mantém vivo e consciente. Ao olhar para trás para ver de onde tinha vindo uma força tão horrenda, se depara com a deusa da Morte!

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Dufa olha para Alberich, a posição arrogante dele estava começando a irrita-la e isso não era fácil para alguém que era fria como aço.

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Dufa: Você vai triunfar? Sobre mim? Acha que pode me vencer só com esta espada?

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Alberich se coloca de pé tinha que se mostrar confiante, ainda não estava na hora de provoca-la, tinha que ver tudo que ela era capaz... O próximo movimento seria arriscado mas tem que ser feito

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Alberich: Exatamente agora você verá todo o poder da....

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Alberich retrai sua espada de cristal seu cosmo aumenta e fica mais quente

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Alberich: Espada de Fogo!

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Alberich projeta a espada, o fogo que a envolve é lançado como um turbilhão direto em direção a Dufa, porém ela não parece estar preocupada. Ela estende suas mãos e seu cosmo muda, a joia vermelha de seu abdômen brilha, o turbilhão de fogo fica estranho, então a guerreira move as mãos e a rajada muda direção desviando dela, indo contra uma árvore de metal e abrindo um grande buraco no centro dela. O guerreiro tenta parecer impressionado, era como ele suspeitava.

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Alberich: Você...

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Dufa: Alberich eu sou a Wave Nikr central, estas joias na minha Disgae são pedras elementais e me permitem controlar parcialmente cada um dos outros oito elementos das Wave Nikr, ou seja, você não pode me atingir com um ataque elemental como este...parece que seu ultimo trunfo falhou. Agora vai fazer o que eu disse

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Alberich tinha que manter a superioridade

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Alberich: E se eu...cof

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Alberich tem um reflexo de tosse, é como se algo estivesse subindo por sua traqueia, dor começa a se espalhar pelo seu corpo, sua pele começa a ficar estranha, como se algo estivesse tentando sair de dentro de sue corpo, logo olha para a sua mão direita, onde a dor é mais forte, um pedaço de metal muito pequeno, quase microscópio sai de seu dedo indicador perfurando sua pele de dentro para fora causando um pequeno sangramento. Nada muito preocupante, mas logo depois inúmeros pedaços de metal começam a sair de sua pele, eles são cada vez maiores e causam cada vez mais dor e mais ferimentos e mais dor

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Alberich: O que é isso?...cof....

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Alberich tosse mais uma vez, o ar que expele pela boca esta cheio de partículas de metal, sangue começa a sair pela sua garganta, pelo seu nariz e até pelos seus olhos. Ele sente muita dor é como se existissem milhões de espinhos perfurando e cortando tudo dentro de si. Seus joelhos vão ao chão, todas suas articulações estão doendo e muito, como se elas estivessem cheias de areia dura e cortante. É muita dor para ele poder pensar direito, porém logo entende o que esta acontecendo.

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Alberich: Você me fez respirar partículas de metal...

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Dufa se impressiona com o fato dele poder raciocinar com tanta dor

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Dufa: Exatamente... todo ar daqui esta cheio de metal, é inevitável que inale um ou engula um pouco dele a cada vez que respira ou abre a boca. Agora eu estou fazendo estas partículas se juntarem em pedaços maiores, que estão destruindo suas vísceras, seus músculos e articulações de acordo com a minha vontade... Eu poderia mata-lo facilmente ou causar uma hemorragia interna que o mataria mais lentamente, poderia ainda destruir um de seus membros... Resumindo há tantas formas que eu posso te destruir agora Alberich... Você não tem chance...admita seu erro e peça perdão por sua triação...ou irá morrer!

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Alberich logo entende o que tem fazer... não ia ter outra chance

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Alberich: Eu não eu vou me arrepender... Não vou pedir perdão para ninguém, principalmente para uma hipócrita como você!

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Dufa: Eu... do que esta falando?

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Alberich pega algo que guardou dentro de sua Spirithrill, um pedaço de uma máscara branca, a qual tinha achado quebrada na floresta. Então ele a mostra a Dufa

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Alberich: Estou falando disso!

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Dufa fica em choque ao ver aquele pedaço de seu passado que ela queria esquecer, como Alberich tinha encontrado aquela máscara? Ela deveria estar perdida no meio da floresta!

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Dufa: Onde você encontrou isso?

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Alberich sorri parece que estava certo, no momento que Dufa viu aquela máscara sua dor diminuiu.

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Alberich: E isso importa?...Esta máscara era sua não era?

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Dufa fica sem resposta e Alberich continua

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Alberich: Eu conheço este tipo de máscara, ela é usada pelas amazonas de Atena. Dizem que elas fazem isso para esconder o fato de serem mulheres, para poder lutar como homens e serem tratadas como tal... Hum Depois ainda falam que nós somos machitas... Atena não deveria ser uma deusa justa que defende a paz, porque será que ela trata suas guerreiras de uma forma tão inferior?

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Alberich fala num tom que mistura sarcasmo e provocação, de uma forma que só ele sabe fazer. Isso deixa Dufa irritada, então ela se aproxima dele.

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Dufa: Está enganado... Esta máscara pertence a uma amazona que eu matei

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Alberich não pode deixar de dar uma pequena risada por causa dessa mentira patética

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Alberich: Ham... Você pode até tentar se enganar Dufa, mas não a mim... Se esta máscara pertencesse a uma inimiga, você não ficaria tão chocada. Além disso, até seu nome já te denuncia... Dufa era o nome de uma das Wave Nikr originais...

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Alberich faz uma pausa, para deixar a Wave Nikr mais irritada.

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Alberich: Você provavelmente adotou este nome para homenagear sua precursora e tentar esquecer-se de quem você foi antes...

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Dufa dá mais um passo em direção ao inimigo

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Dufa: Pare!

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Alberich: Diga-me porque você traiu Atena? Foi para ter mais poder? Para ser mais valorizada? Afinal pelo que sei é raro existir uma amazona num cargo de destaque entre os cavaleiros...

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Dufa estava muito irritada, aquela provocação estava mexendo com o passado que ela queria evitar, que ela queria esquecer por ser muito doloroso.

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Dufa: Não foi por isso...

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Alberich: Acredito que não... você provavelmente fez isso, porque viu que Atena estava errada, e que os Vanir estavam mais certos. Você se desiludiu com sua líder por isso a abandonou... Diga-me o que te difere de mim, afinal eu também só trai Hilda, porque percebi que ela estava errada! Era algo que tinha que ser feito! Para o bem maior!

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Os olhos de Dufa começam a ficar vermelhos como metal quente, por causa da raiva que ela sente.

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Dufa: Não me compare a você!

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Albeirch consegue ficar mais provocativo, ele estava certo, Dufa precisava se concentrar para que conseguisse controlar o metal dentro dele, agora que ela tinha perdido isso, os pedaços de metal dentro de seu corpo não estavam se mexendo, e assim ele estava começado a ficar em vantagem.

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Alberich: Por que não? Você diz que eu traí minha terra e meus companheiros. Mas quantos cavaleiros você traiu, abandonando seu posto? Quantos amigos você deixou para trás?! Você pode dizer que era o que deveria ser feito, mas bem no fundo você sabe que uns dos motivos foi a glória! Você queria ser mais valorizada! Queria demonstrar todo seu potencial, mas não conseguia fazer isso sobre o comando de uma líder tão hipócrita quanto você!

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Dufa avança em direção a Alberich num piscar de olhos, com sua mão vermelha com metal quente agarra o pescoço do guerreiro, para que ele pare de dizer blasfêmias. Ela olha bem nos olhos do mentiroso, porém tudo que vê é a verdade, isso a desconcentra.

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Aberich aproveita a momento

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Com um movimento rápido ele pega sua espada flamejante e perfura o abdômen de Dufa com sua arma. O corpo feito de metal da Wave Nikr derrete em volta da arma por causa do calor, deixando-a preza à espada. Ela logo entende o que aconteceu

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Dufa: Você falou tudo aquilo para que eu me aproximasse não é?

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Alberich mesmo com seu pescoço queimando sorri com seu triunfo. Dufa o solta e então ele consegue falar

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Alberich: Eu percebi que você não controlou a chama da minha espada enquanto ela estava em contato com a lâmina de cristal. Você pode controlar o fogo comum, mas o fogo da minha espada é uma chama ancestral que nunca se apaga enquanto meu cosmo estiver queimando. E tem mais, ela aumenta junto com a intensidade do meu poder! Porém quando ela perde o contato com a espada, se torna uma chama normal e por isso você pode controla-la.

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Dufa não pode deixar de ficar impressionada com a esperteza e Alberich, ele percebeu tudo isso só com um golpe.

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Alberich: Agora eu vou te queimar até você derreta! Eu sei que seu corpo é feito de metal! Minha chama ancestral é quente o suficiente para fundi-lo

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Dufa: Eu posso fazer você explodir na hora que eu bem entender!

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Albeirch não perde o tom de superioridade mesmo estando ajoelhado

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Alberich: Então faça! Só vai provar que eu estou certo!Você fica me acusando de ser traidor, de não ter honra, quando você já fez as mesmas coisas que eu, pelos mesmos motivos! Se você não quer admitir isso, porque eu deveria? Exploda-me e você só estará fugindo da verdade!

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Dufa fecha os olhos. Dá um segundo para poder deixar sua cabeça em ordem. Não podia deixar que ele a provocasse. O passado é passado... deveria estar enterrado, não importava o que ele dissesse, sabia que tinha feito o certo...Independente de quem ela abandonou, não importava mais, não podia mais importar! Quando abre os olhos, parece estar mais calma.

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Dufa: Você me dá pena!

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Dufa agarra, com sua mão esquerda, a mão que Alberich está segurando a espada, a direita. A mão da Wave Nikr está fervendo assim como todo seu corpo por causa do fogo ancestral. O guerreiro não demora muito para sentir a dor

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Alberich: AAAAAAAHHHH!

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Alberich solta sua espada por um reflexo de dor, então se afasta a Wave Nikr. Com sua mão esquerda ele segura sua mão queimada, seus dedos estão vermelhos e soltado fumaça, não sente dor neles, não sente nada na mão direita! A queimadura foi muito forte

Dufa se levanta, a espada ainda está preza a seu peito, porém sem estar em contato com o cosmo do guerreiro a chama que a envolve se extingue. Assim a guerreira retira a arma do seu corpo facilmente, o metal que está no ar reconstitui o local do ferimento, curando-o rapidamente.

Dufa voltou a ter o ar de superioridade

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Dufa: Você é tão arrogante que não percebe as falhas nos seus planos!

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Na ilha norte Loki observa a luta de Alberich. Uma das vantagens de ter possuído Driffa era que ele conseguia entrar na mente de qualquer Wave Nikr, já que todas elas possuíam um tipo de conexão mental e cósmica. Normalmente uma Wave Nikr iria perceber que uma irmã está lendo sua mente, mas Loki conseguia usar seus poderes para ocultar suas ações. O único problema é que o Deus só conseguia entrar na mente de uma guerreira por vez sem se expor.

Desde que a luta começou ele tinha observado Alberich através dos olhos de Dufa, sabia da fama da maior mente de Asgard, a família do guerreiro já tinha lhe trazido muitos problemas no passado. Pela independência e ambição do guerreiro tinha até ponderado trazê-lo para o seu lado, porém durante a invasão dos Vanir ao Helheim os deuses pacíficos tinham conseguido se apoderar das almas de Alberich e Bado, que estavam sobre o domínio de Loki desde que eles tinham morrido.

Mas o deus sabia que se Alberich não pudesse ser um aliado, seria um grande inimigo, por isso observava a luta dos dois. Se pudesse elimina-lo de alguma forma... mas não podia manipular a mente Dufa, não sem revelar sua presença à Wave Nikr. Porém agora o guerreiro deus sem perceber, tinha dado a solução a Loki

Graças a ele o trapaceiro agora sabia que Dufa já foi uma amazona de Atena, a Wave Nikr tinha enterrado isso tão fundo dentro de si, que o deus não percebeu logo que entrou em sua mente. Mas agora que sabia desta informação, poderia usa-la ao seu favor.

Enquanto um sorriso maligno abre-se em sua face o deus pensa

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(Loki): Bom, vamos ver como Dufa era quando foi uma amazona de Atena

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Loki rapidamente vasculha as memórias da Wave Nikr e logo descobre tudo sobre seu passado, onde tinha treinado, a que classe pertencia, qual era sua armadura... E o mais interessante quem ela conhecia e o que sentia por estas pessoas

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(Loki): Ora parece que ela tinha sentimentos fortes por alguém, outro cavaleiro...

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Loki logo vê o plano se montando dentro de sua cabeça

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(Loki): Se eu trouxesse este cavaleiro até aqui, ele poderia mudar o rumo desta batalha... Pelo que vejo nas memórias dela este cavaleiro se importa muito com ela....Ele poderia ficar do lado dela nesta batalha, poderia inclusive ir contra Alberich...Ou se Alberich tentar usa-lo contra ela, Dufa poderá esquecer da missão e elimina-lo....Na pior da hipóteses é uma boa forma de testar até que nível meu poder se estende sobre este mundo.

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Pareciam haver poucas formas disso acabar ruim para Loki. Desestabilizar a mais forte das Wave Nikr e talvez eliminar a maior mente de Asgard ajudaria muito em seus planos

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(Loki): Bom, vamos lá então... Onde esta este cavaleiro

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Loki usa seus poderes de observação divina para localizar o cavaleiro que deseja, não demora muito e ele o encontra.

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(Loki): Está aqui....hum que interessante...isso pode inclusive mudar o curso de outra luta

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Em Asgard Shun observava a luta de seu irmão. Ikki tinha conseguido usar um dos seus maiores trunfos contra Nimbul, o Golpe Fantasma de Fenix. Agora o passado do guerreiro deus estava sendo revelado ao seu irmão e não demoraria muito para que a mente de Nimbul fosse destruída. Shun não podia deixar de sentir pena do guerreiro, afinal ele não era maligno... parecia ser nobre, parecia estar sendo forçado a lutar...mas porque, será que o Golpe Fantasma de Fenix iria revelar isso?...Será que esta informação, valia matar um guerreiro bom? Shun tinha até pensado em interferir quando viu o rumo que a luta tomou, porém respeitava o irmão demais para fazer isso, não iria interromper a não ser que Ikki corresse perigo e achava isso muito difícil de acontecer. Mas o que deveria fazer afinal?

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Enquanto Shun pensava, começa a sentir algo estranho, um calafrio. Um cosmo negro maligno começa a se aproximar dele, porém ninguém que está ao seu lado parece perceber. Quando vai reagir, já é tarde demais! Percebe que não consegue se mexer, é como se galhos negros e frios o envolvessem. Não consegue ver de onde o poder esta vindo, na verdade somente seu sétimo sentido, percebe o poder que começava a querer puxa-lo.

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Shun tem que avisar alguém, ninguém está sentido o cosmo além dele! Nem mesmo Saori. Que tipo de poder poderia se ocultar até mesmo que Atena?

Por um reflexo Shun chama pelo primeiro nome que vem a sua cabeça

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Shun: Ikki!

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O cavaleiro de Fenix se vira para seu irmão.

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Ikki: Shun, o que foi?

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Shun: Ikki tem algo aq...

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Antes que Shun pudesse completar a frase o cosmo negro lhe puxa para as sombras, o cavaleiro de Andrômeda desaparece no ar, antes que alguém possa reagir.

Ikki reage por instinto e vai até onde irmão estava, seu olhar é de pura preocupação, esta muito nervoso

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Ikki: Shun! Onde ele foi?!

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Saori vê Shun desaparecer e se impressiona. Sabia que ele não estava morto, como deusa Atena, ela podia sentir o cosmo de seus cavaleiros aonde quer que estivessem, por isso sabia que ele estava vivo, porém tinha sido levado para outro lugar, outro mundo. Mas por quem? Como? Quem teria poder suficiente para se ocultar dela? E porque e levariam Shun?

Como se soubesse o que ela estava pensando, Skadi a deusa do gelo que queimava seu cosmo ao seu lado. Responde a uma de suas perguntas

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Skadi: Isso parece ser obra de Loki!

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Alberich ainda segurava sua mão queimada, era único jeito de saber que ainda tinha uma mão direita, já que toda a sensação estava ausente. Seu plano não tinha ido exatamente como esperado, mas talvez a discussão tenha conseguido atingir seu objetivo principal... Logo ele iria saber

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Dufa olhava para Alberich com um misto de pena e raiva, não entendia como o guerreiro podia manter aquele olhar de arrogância e superioridade, mesmo com todo seu plano tendo falhado.

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Dufa: Ham...você sempre acha tão superior...Você disse que sua espada queimaria enquanto você queimasse seu cosmo, era obvio então que eu só precisava fazer você parar de segurá-la e força-lo a diminuir seu cosmo pela dor. Sua arrogância lhe impediu de perceber que todo meu corpo feito de metal estava quente por causa do calor de sua arma, assim tudo que precisei fazer foi encostar em você, para queima-lo

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Dufa olha para espada de cristal, por um segundo consegue admirar a beleza que arma tem. Porém agora sem a chama ela era inútil, nem se quer tinha fio para cortar.

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Dufa: Já vi que não vou poder usar isso contra você.

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A Wave Nikr joga a espada no chão então começa a se aproximar de Alberich, que estranhamente tinha resolvido ficar calado. Talvez ele finalmente tivesse percebido que não poderia vencer

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Dufa: Agora que sua mão direita esta queimada, você não poderá manusear sua espada, sua ultima arma se foi...E se pensa que vai poder usar meu passado contra mim de novo esta muito enganado! Eu não vou cair no mesmo truque duas vezes

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Alberich se irrita por dentro, como ela ousava chamar seus planos de truques? Para a maior mente de Asgard isso era um grande insulto, todo seu ser quer puni-la por sua audácia, porém se contêm... Se não ficasse calmo tudo teria sido em vão

Dufa ainda dá mais um passo, porém ainda mantém uma distância considerável de Alberich, não podia arriscar se aproximar tanto dele, mesmo agora que o guerreiro não tinha mais nada.

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Dufa: Agora me diga... já que até sua provocação falhou qual, será que a maior mente de Asgard ainda possui algo trunfo?

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Dufa fala isso com ironia, como uma provocação. Era obvio que Alberich tinha perdido tudo, tinha falhado! Agora ele teria que obedecê-la. Porém bem neste momento o guerreiro deus responde à pergunta retórica com um sorriso

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Alberich: Sim, eu ainda tenho um... e se não me engano ele deve estar chegando bem neste momento!

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Dufa: O que?

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Dufa não entende no inicio, porém logo depois algo a faz olhar para cima, então vê, o céu cheio de nuvens do Vanaheim é cortado por um raio rosa, uma estrela cadente violeta que parece ter surgido do nada! E que agora estava vindo à direção deles!

Ignorando o escudo que protege o local de batalha o raio rosa continua sua trajetória até cair entre Alberich e Dufa

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Uma grande nuvem de terra é erguida pelo impacto, uma pequena cratera se forma no chão e no meio dela surge um individuo. Um homem com uma armadura rosa e cabelos verdes

Logo que a poeira desaparece é possível que se trata do Cavaleiro de Andrômeda, Shun!

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Shun: Onde estou?

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O cavaleiro olha a sua volta e logo percebe que esta numa floresta, um local desconhecido, logo seu olhos encontram os de Alberich

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Shun: Um guerreiro deus?

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Dufa: Shun?!

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Shun ouve uma voz conhecida, pertence a alguém que ele pensou estar perdida há muito tempo, então ele se vira para a fonte da voz, a Wave Nikr do Metal. Porém o que ele vê não uma guerreira nórdica, mas sim uma antiga amiga.

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Shun: June?!

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Fim do Capitulo 41

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Bom eu penso que é, mas tudo bem já te expliquei minha ideia vc não tem que concordar.

 

Se os seus argumentos não me convencem, e se mostro a inconsistências presentes nos mesmos é evidente que não preciso concordar.

 

Por isso não vou ficar discutindo mais isso,estas duas podem levar uma briga que eu não que ter com vc.

 

Tudo bem. Dei minhas razões, você, as suas. A concordância nem sempre será mútua.

 

Entendo sua opinião e respeito ela

 

Não posso dizer o mesmo. Evidente que me refiro a sua opinião. Não a entendo naquilo que remete aos motivos que lhe servem de justificativa, entretanto, como havia dito antes, ‘comprei’ sua ideia pelo conjunto da obra.

 

 

 

Capítulo 41

 

Percebo que o autor, seja de forma deliberada, ou não, deixasse o melhor dos combates das Wave Nikr com os Guerreiros-Deuses para o final.

 

Incrível como que, mesmo em meio a tantas adversidades, Alberich conseguiu manter-se no controle da situação fazendo, inclusive, sua adversária perder a ‘pose’.

 

Aliás, esse aspecto, pelo qual o autor enveredou o personagem, fazendo-o se arrepender sim, mas mantendo os aspectos deploráveis de sua personalidade, dando razões plausíveis para isso, evitando ao mesmo tempo uma aliança com o inimigo ou mesmo um remorso que o deixasse ‘bonzinho’, me agradou ao ponto de eu vibrar durante toda atuação do personagem.

 

Gostei do ensejo que foi criado para a Espada de Fogo, onde essa acaba reduzida de tamanho quando fora de uso e para melhor ser acomodada. No Anime nada disso é mostrado e essa ideia vinda por parte do autor, mesmo sendo um detalhe quase que imperceptível, acaba acrescentando bastante.

 

Outro ponto que sobressaiu neste capítulo foi que nos foi dado respostas sutis para duas lacunas que haviam ficado até então:

 

o sumiço de Freya e Folkein...

 

Confesso que nem me lembrava da irmã de Hilda presente nessa situação. Já o pai de Mime, sim, inclusive conjecturei que o autor pudesse ter se esquecido dele. Além de misteriosa, a referência de ambos serviu para explicar a ausência dos mesmos no seguimento passado deste arco. Particularmente queria muito ver o Folkein em ação. Conhecer suas técnicas e o verdadeiro limite de sua força.

 

o motivo de Loki ter ficado ‘apagado’ durante a conclusão do embate de Siegfried e Fimbul...

 

A razão veio muito bem descrita na sua atenção dirigida ao que acontecia com Dufa/June e Alberich. No seu interesse em abalar a mais capaz das Wave Nikr, ver até onde, no Vanaheim, suas habilidades podiam ir, e ao mesmo tempo, se livrar do Guerreiro-Deus de Megrez, tido pela divindade, a princípio, como um acervo a suas hostes, caso não fosse à intervenção dos Vanir. Aliás, a revelação de que Loki tinha em mente agregá-lo, e a também Bado, não me passou desapercebido.

 

Sobre o flashback com Thor...

 

Não achei apropriada sua inclusão, mesmo sendo uma lembrança, por se tratar de uma batalha e de um acontecimento tão relevante para a trama, num capítulo que já trazia dois arcos com os mesmos predicados. Acabou causando um efeito dispersivo. Poderia muito bem ter ficado para o próximo com a ‘deixa’ no final deste.

 

Mas analisando-o independente disto, o embate de Thor com Loki passou satisfatoriamente toda monumental das forças envolvidas, com destaque, para o filho de Odin onde sua performance ficou de arrepiar (enquanto lia, torcia por ele, apesar do entendimento de antemão, que este perderia de qualquer jeito).

 

Menções que chamaram minha atenção envolvendo: os Marinas de Poseídon (foi bem legal ver o Dragão Marinho despejar sua EXPLOSÃO GALÁCTICA em Thor); os Guerreiros-Deuses de Thor, de como eram conhecido também pela alcunha de as Sete Curvas do Relâmpago (fiquei a pensar por que os mesmo não se apresentaram antes na história dessa forma, ou por que o autor mesmo não lhes deu antes esta alcunha, já que a tal me soou bastante imponente) e a diferença contundente entre os mesmos com relação aos Guerreiros-Deuses de Odin, o que, diga-se de passagem, explicou muito bem a ausência deles no ocorrido a Hilda mostrado no Anime; a tropa de Draugar combatida esta também por Fimbul como vimos anteriormente no Capítulo 40; semelhanças do Mjollnir de Thor com a sua contraparte da Marvel.

 

Ainda com relação à luta de Thor e Loki...

 

Considerei que houve uma desconstrução da técnica do Deus da Trapaça DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS. Quando apresentada, este poder parecia grandioso, traduzindo realmente a verdadeira força exercida pelos Deuses, contudo, a mesma já foi superada duas vezes na trama. No primeiro ocorrido, como Loki estava no Vanaheim com parte de sua potencialidade suprimida, tal coisa ficou mais ou menos aceitável, mesmo a façanha partindo de um mortal. Mas agora dessa vez, a divindade estava na faculdade plena de suas forças e Thor não precisou de muito para superá-la. Sinceramente não gostei. Considero que ao invés do envolvimento de Hela, que teria ajudado enfraquecendo o filho de Odin, a DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS poderia ter sido utilizada. Assim, além de não causar perdas ao roteiro, a eficiência desta técnica, que já se apresentava imponente, estaria atestada.

 

Para encerrarmos... o embate de Ikki com Nimbul...

 

Confesso que desde que a perspectiva deste confronto teve seu prenuncio na história fiquei ansioso pelo mesmo. Como aconteceu com Siegfried e Fimbul, simplesmente não sei para quem torcer.

 

 

PS: como antes, quando havia comentado este mesmo capítulo lá em épocas passadas do ORKUT, faço a ressalva de que o Anime deixa claro, na luta de Alberich contra Hyoga, que a Espada de Fogo também pode cortar mesmo sem estar embebida com chamas.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Capítulo 39 lido.

 

Após i duelo dos dragões nórdicos, notei que Nidhogg decidiu unir-se ao Fimbul, embora que no confronto tenha sido muito perigoso estar tanto tempo a usar a aura de dragão e ainda mostrar esses poderes dracônticos e parece que o mesmo acontece a Sigfried.

 

Os quatro Guerreiros Divinos se mostram preocupação para com o Corvo do Pensamento.

 

Loki é um grande estratega maligna e grande possuidor de uma esperteza divina ao explicar todo o seu plano, sem deixar um mísero detalhe ou peça por mais pequena que seja possa escapar, grande observador, calculista também, pena que seja para o lado maligno.

 

A runa negra explicaria muita coisa pela dor que Hugin está a sofrer e ainda ter atuado como uma marioneta presa pelos fios de Loki ou com controlo de jogo em que Loki aperta cada botão para desencadear as ações do Corvo.

 

Dimitri não irá permitir que o deus da trapaça leva sua avante.

 

Um segundo round e evolução na proteção de Sigfried e Fimbul aconteceram dando a uma luta ainda mais incrível, fatal, poderosa e sem limites para os dois. Enquanto Fimbul tem mais controlo sobre a Aura Dragon, o Sigfried não consegue controlar tal força e mostra como ficou dependente dele, quase sem nenhuma esperança de voltar ao que era antes.

 

Njord consegue convencer a preocupada Munin sobre a sua experiência e conhecimento que tem sobre os dragões nórdicos e como tal não se deixa influenciar pela situação até que seja realmente necessário.

 

Todo o conceito por detrás do Sistema Cósmica e da cosmologia nórdica foi muito interessante, bem estruturado e cabível de se entender ao mostrar esta parte como o grande ápice de todo o capítulo em si (em minha opinião). Porém, se resume ao falhanço de Dimitri que morreu no processo e que tenha ajudado a travar um pouco nos planos de Loki.

 

E Munin foi presa numa armadilha de Loki, agora não passa de um pobre pássaro enjaulado.

 

Loki conseguiu atrair a atenção de Fimbul e ainda o coloca num dilema mortal.

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Olá Fimbul, comentando sobre esse capítulo 41 agora!

Considero um dos teus melhores capítulos até agora... não sei se foi a empolgação, as lembranças, mas para mim a cena do Thor x Loki foi uma das batalhas mais épicas que li aqui na tua fic. Conseguisse transparecer e bem toda a imponência e poderio do Deus do Trovão, além é claro de toda a artimanha de Loki. Mas ainda assim, conseguisse representar o que eu espero do Thor. A cena onde ele oblitera todo mundo, derruba os marinas foi excelente.

Estás começando a delinear o passado, mostrando mais dos guerreiros de Thor, que estavam um pouco esquecidos. Eu sofro com esse problema também de ter muitos arcos e deixar alguns personagens de lado. Porém, acabasse mostrando isso de maneira muito agradável. Não falarei do combate entre Ikki e Nimbul porque o farei de cu doce e não quero ser parcial nisso. Porém, concordo que, como serviu para mostrar a cena do Thor valeu.

Aquela parte da Iggdrasil, do Thor reagindo, criando conexões foi muito boaa. O fiinal foi ainda mais denso, com aparentemente Hela dando a vitória a Loki. Adoro a Deusa da Morte, aliás, adoro a maioria dos deuses nórdicos. kkk. Sabes que curto muito essa mitologia.

Outra coisa que foi bem interessante foi o Alberich. Gostei bastante das estratégias dele e de como ele ludibriou Dufa na maioria das coisas. O único porém é que eu achei repetitivo ficar repetindo tantas vezes que ele era a maior mente de Asgard. Pareceu um pouco exagerado.

A máscara dos capítulos anteriores começa a fazer algum sentido e eu matei a charada no meio desse capítulo, quando falou que eera uma antiga amazona. Tinha quase certeza que era June. Não que tivesse muitas opções e fosse difícil de imaginar, já que era improvável ser Marin ou Shina pelo que foi apresentado. kkk. Gostei do Alberich jogar na cara uma eventual hipocrisia dela e gostei mais ainda de mostrares que o Alberich realmente acredita no que pensa, isso que o torna um personagem ainda mais grandioso na tua fic. Sim, não gosto muito de personagens maus por serem maus. kk

Agora, restou uma dúvida, naõ sei se era para deixar no ar. Mas quem mandou o Shun foi o Loki ou o Alberich, porque pelo jeto que deu paareceu muito que foi o alberich.


Valeu então Fimbul, parabéns, desculpa a demoraa!

Abraços




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Leandro

 

 

Capítulo 41

 

Percebo que o autor, seja de forma deliberada, ou não, deixasse o melhor dos combates das Wave Nikr com os Guerreiros-Deuses para o final.

 

Sei que é meio clichê mas acho que sempre o adversário mais forte deve ficar por ultimo, assim a Dufa a Wave Nikr central, foi a ultima a aparecer, coloquei o Alberich para lutar com ela, pq no final este foi sempre o mundo dele, o mundo para qual ele foi mandando e no qual ele deveria ter a luta mais difícil. Então teoricamente este seria o combate mais importante do arco, foi bom saber que vc considerou o melhor

 

Incrível como que, mesmo em meio a tantas adversidades, Alberich conseguiu manter-se no controle da situação fazendo, inclusive, sua adversária perder a ‘pose’.

 

Aliás, esse aspecto, pelo qual o autor enveredou o personagem, fazendo-o se arrepender sim, mas mantendo os aspectos deploráveis de sua personalidade, dando razões plausíveis para isso, evitando ao mesmo tempo uma aliança com o inimigo ou mesmo um remorso que o deixasse ‘bonzinho’, me agradou ao ponto de eu vibrar durante toda atuação do personagem.

 

Com este combate, quis tirar aquela impressão que algum tinham ficado com a primeira aparição do Alberich, queria mostrar que ele achou um objetivo mais altruísta, mas ainda continuava o mesmo guerreiro que tds adoram odiar, então deixei bem claro as intenções Del, com esta discussão, agora Dufa terá que aceitar isso ou mata-lo, já que ele não parece querer mudar

 

Gostei do ensejo que foi criado para a Espada de Fogo, onde essa acaba reduzida de tamanho quando fora de uso e para melhor ser acomodada. No Anime nada disso é mostrado e essa ideia vinda por parte do autor, mesmo sendo um detalhe quase que imperceptível, acaba acrescentando bastante.

 

Realmente foi um detalhe, mas Tb foi uma saída para a espada sair de cena enquanto o guerreira não usava, nunca gostei daquela coisa dele a esconder atrás de umas arvore, me pareceu um lugar muito comum para guardar uma arma tão útil, fora que não é nada pratico. Então pensei, como a espeada era feita de cristal e o Alberich manipula a ametista, não motivo nenhum para o guerreiro não conseguir reduzir a arma

.

Outro ponto que sobressaiu neste capítulo foi que nos foi dado respostas sutis para duas lacunas que haviam ficado até então:

 

o sumiço de Freya e Folkein...

 

Confesso que nem me lembrava da irmã de Hilda presente nessa situação. Já o pai de Mime, sim, inclusive conjecturei que o autor pudesse ter se esquecido dele. Além de misteriosa, a referência de ambos serviu para explicar a ausência dos mesmos no seguimento passado deste arco. Particularmente queria muito ver o Folkein em ação. Conhecer suas técnicas e o verdadeiro limite de sua força.

 

Bom coloquei esta menção pq estou preparando algo muito especial para cada um deles, agora que estão por conta própria, vamos ver quando vão reaparecer e o que vão fazer, espero que goste

 

o motivo de Loki ter ficado ‘apagado’ durante a conclusão do embate de Siegfried e Fimbul...

 

A razão veio muito bem descrita na sua atenção dirigida ao que acontecia com Dufa/June e Alberich. No seu interesse em abalar a mais capaz das Wave Nikr, ver até onde, no Vanaheim, suas habilidades podiam ir, e ao mesmo tempo, se livrar do Guerreiro-Deus de Megrez, tido pela divindade, a princípio, como um acervo a suas hostes, caso não fosse à intervenção dos Vanir. Aliás, a revelação de que Loki tinha em mente agregá-lo, e a também Bado, não me passou desapercebido.

 

Bom o Loki ainda não esta oniciente no Vanaheim então é natural que ele volte suas atenção para outras coisas as vezes, quando ele julgou que tudo estava acertado com o duelo dos dragões, ele se voltou para outra luta, uma que ele ainda poderia influenciar ao seu favor. Agora resta saber o que a chegada Shun causará na antiga amazona. Tb achei natural o deus da trapaça interessar por alguém maquiavélico como Alberich, seria interessante saber o que teria ocorrido se os Vanir não tivessem frutado este plano do deus

 

Sobre o flashback com Thor...

 

Não achei apropriada sua inclusão, mesmo sendo uma lembrança, por se tratar de uma batalha e de um acontecimento tão relevante para a trama, num capítulo que já trazia dois arcos com os mesmos predicados. Acabou causando um efeito dispersivo. Poderia muito bem ter ficado para o próximo com a ‘deixa’ no final deste.

 

Bom eu sempre eu doso o qto de conteúdo via para cada cap, então pensando no que vai acontecer no prox cap julguei que seria melhor colocar esta parte neste cap, se eu fizesse como vc falou ficaria muita coisa para o prox, mas obviamente isso é algo que eu consigo ver, por isso respeito sua opinião.

 

Mas analisando-o independente disto, o embate de Thor com Loki passou satisfatoriamente toda monumental das forças envolvidas, com destaque, para o filho de Odin onde sua performance ficou de arrepiar (enquanto lia, torcia por ele, apesar do entendimento de antemão, que este perderia de qualquer jeito).

 

Menções que chamaram minha atenção envolvendo: os Marinas de Poseídon (foi bem legal ver o Dragão Marinho despejar sua EXPLOSÃO GALÁCTICA em Thor); os Guerreiros-Deuses de Thor, de como eram conhecido também pela alcunha de as Sete Curvas do Relâmpago (fiquei a pensar por que os mesmo não se apresentaram antes na história dessa forma, ou por que o autor mesmo não lhes deu antes esta alcunha, já que a tal me soou bastante imponente) e a diferença contundente entre os mesmos com relação aos Guerreiros-Deuses de Odin, o que, diga-se de passagem, explicou muito bem a ausência deles no ocorrido a Hilda mostrado no Anime; a tropa de Draugar combatida esta também por Fimbul como vimos anteriormente no Capítulo 40; semelhanças do Mjollnir de Thor com a sua contraparte da Marvel.

 

Eu Tb adorei deixar o Thor um deus realmente poderoso e f* que jeito melhor de fazer isso do que ele parar com a maior facilidade um dos golpes mais apelativos e impressionantes da serie original, por isso adorei colocar a cena da explosão sendo esmaga pela mão do deus. Bom qto ao termo as sete curvas do relâmpago, bom na verdade foi um termo que apenas pensei ao escrever este cap por isso apareceu só aqui. Mas um motivo para não ser mencionado antes que se encaixa na historia poderia ser que pq este a um termo que se refere ais guerreiros deus junto com o seu deus, ou seja eles são as setes curvas e ele é o relâmpago,como o relâmpago morreu, o termo inteiro não fazia mais sentido, mais ainda se consideramos que os guerreiros foram considerados como traidores, por isso o termo não é mais usado no presente. Bom como já disse antes, o Thor da minha fic possui muitos elementos do personagem da Marvel, isso pq gostei muito dessa representação do deus, apersar de muitos considerarem a mesma pouco fidedigna, então o martelo Tb teria suas semelhanças

 

Ainda com relação à luta de Thor e Loki...

 

Considerei que houve uma desconstrução da técnica do Deus da Trapaça DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS. Quando apresentada, este poder parecia grandioso, traduzindo realmente a verdadeira força exercida pelos Deuses, contudo, a mesma já foi superada duas vezes na trama. No primeiro ocorrido, como Loki estava no Vanaheim com parte de sua potencialidade suprimida, tal coisa ficou mais ou menos aceitável, mesmo a façanha partindo de um mortal. Mas agora dessa vez, a divindade estava na faculdade plena de suas forças e Thor não precisou de muito para superá-la. Sinceramente não gostei. Considero que ao invés do envolvimento de Hela, que teria ajudado enfraquecendo o filho de Odin, a DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS poderia ter sido utilizada. Assim, além de não causar perdas ao roteiro, a eficiência desta técnica, que já se apresentava imponente, estaria atestada.

Bom pelo menos eu considero, que o fato de Thor ter destruído a dimensão, mais mérito dele do que a fraqueza da técnica. Veja bem ele teve que manipular o própria essência da Yggdrasil, teve que literalmente, manipular o cosmo do universo para superar a técnica de Loki, poucos deuses poderiam fazer algo assim, na verdade acredito que só ele e talvez Odin conseguiriam tal feito desta forma, Então não é que a técnica é fraca, o deus do trovão é que muito forte. Mas ai é que esta, Loki usou esta força contra o deus, ele sabia que o sobrinho iria superar sua técnica, ele tem uma inteligência que supera sua própria força e usou desse trunfo para vencer, enquanto Thor é ao contraio ele tem força suficiente para superar o inimigo, mas se mostrou muito precipitado e por isso perdeu. Então coloquei esta superação da técnica para mostrar esta diferença entre os dois deuses, um é mais esperto e quanto o outro é mais forte. Assim eu achei necessário o Thor superar a técnica do tio e depois perder, assim deixou estes aspectos bem evidentes

 

Para encerrarmos... o embate de Ikki com Nimbul...

 

Confesso que desde que a perspectiva deste confronto teve seu prenuncio na história fiquei ansioso pelo mesmo. Como aconteceu com Siegfried e Fimbul, simplesmente não sei para quem torcer.

 

Realmente é um combate que promete, será que o guerreiro vai superar o mais forte dos cavs de bronze ou vai ser ao contrario, espero que goste

 

PS: como antes, quando havia comentado este mesmo capítulo lá em épocas passadas do ORKUT, faço a ressalva de que o Anime deixa claro, na luta de Alberich contra Hyoga, que a Espada de Fogo também pode cortar mesmo sem estar embebida com chamas.

Bom eu lembro que a espada do Alberich esta sempre pegando fogo, mas mesmo que não esteja, acredito que a chama da arma queima enquanto o guerreiro viver e a segurar, para mim aquela chama representa a vida dele. Então mesmo que não apareça fogo a arma ainda esta ativa enquanto estiver com ele, porém quando ele para de toca-la perde seu poder, se não fosse assim ele não poderia guarda-la dentro de uma arvore como ocorre no anime. Como no mesmo ninguém segura a arma além do seu portador, não vimos como ela se comporta quando não esta ativa(em contato com Alberich) então, para mim, este aspecto esta aberto para interpretação e esta é a minha, mas vc tem o direito de ter a sua

 

É isso Leandro obrigado por ler e comentar, sua criticas foram bem interessantes.E gosto de discutir estas coisas e expor o que eu pensei ao escrever

 

Até a prox

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Saint

 

 

Capítulo 39 lido.

 

Após i duelo dos dragões nórdicos, notei que Nidhogg decidiu unir-se ao Fimbul, embora que no confronto tenha sido muito perigoso estar tanto tempo a usar a aura de dragão e ainda mostrar esses poderes dracônticos e parece que o mesmo acontece a Sigfried.

 

Oi Saint obrigado por ler e comentar

 

Sim é um combate arriscado para ambos, por estarem usando a mesma técnica mortal, porém os dois acreditam que seus motivos valem a pena arriscar resta saber quem se dará melhor final

Os quatro Guerreiros Divinos se mostram preocupação para com o Corvo do Pensamento.

 

Loki é um grande estratega maligna e grande possuidor de uma esperteza divina ao explicar todo o seu plano, sem deixar um mísero detalhe ou peça por mais pequena que seja possa escapar, grande observador, calculista também, pena que seja para o lado maligno.

 

Sim o Loki realmente parece sempre estar um passo a frente dos heróis e manipula-los a seu bem entender, mas quem disse que um dos guerreiros não pode fazer isso Tb? Acho que sabe de quem estou falando né Saint

 

A runa negra explicaria muita coisa pela dor que Hugin está a sofrer e ainda ter atuado como uma marioneta presa pelos fios de Loki ou com controlo de jogo em que Loki aperta cada botão para desencadear as ações do Corvo.

 

Dimitri não irá permitir que o deus da trapaça leva sua avante.

 

Realmente parece que o deus manipulou tds as ações do guerreiro, mas será que isso é verdade? Que dizer Loki é o senhor da mentira, ele pode estar falando isso apnas para desestabilizar Dimitri, acho que nunca realmente certo, mas Tb pouco importa, indepente disso Loki é um grande manipulador

 

Um segundo round e evolução na proteção de Sigfried e Fimbul aconteceram dando a uma luta ainda mais incrível, fatal, poderosa e sem limites para os dois. Enquanto Fimbul tem mais controlo sobre a Aura Dragon, o Sigfried não consegue controlar tal força e mostra como ficou dependente dele, quase sem nenhuma esperança de voltar ao que era antes.

 

Njord consegue convencer a preocupada Munin sobre a sua experiência e conhecimento que tem sobre os dragões nórdicos e como tal não se deixa influenciar pela situação até que seja realmente necessário.

 

Parece que Fimbul esta levando um pouco de vantagem nesse sentido, porém isso não quer dizer que ele venceu a luta, ainda a muito que rolar neste combate

 

Njord é acima de tudo alguém sensato e mostrou isso mais uma vez nesta situação, conseguiu acalmar a Munin por hora, mas será que ela vai aguentar ver os dois se matando por muito tempo?

 

Todo o conceito por detrás do Sistema Cósmica e da cosmologia nórdica foi muito interessante, bem estruturado e cabível de se entender ao mostrar esta parte como o grande ápice de todo o capítulo em si (em minha opinião). Porém, se resume ao falhanço de Dimitri que morreu no processo e que tenha ajudado a travar um pouco nos planos de Loki.

 

Bom a explicação do sist cósmico era necessária para que a galáxia congelada fizesse sentido,mas obrigado pelo elogio me esforcei para que ela não ficasse massante ou difícil de entender, além disso como ela é a base para uma explicação muito maior, é bom ver que tanta gente gostou dela. E o Hugin parecia muito satisfeito para alguém tinha falhado não? Vamos ver o que vai acontecer

 

E Munin foi presa numa armadilha de Loki, agora não passa de um pobre pássaro enjaulado.

 

Loki conseguiu atrair a atenção de Fimbul e ainda o coloca num dilema mortal.

 

Isso mesmo será que Fimbul vai tentar matar o Sieg para salvar sua amada? Será que ele esta racional o suficiente para pensar outra coisa? Vamos ter esperar para ver

Até a prox Saint!

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Nikos

 

Olá Fimbul, comentando sobre esse capítulo 41 agora!
Oi Nikos obrigado por ler e comentar

Considero um dos teus melhores capítulos até agora... não sei se foi a empolgação, as lembranças, mas para mim a cena do Thor x Loki foi uma das batalhas mais épicas que li aqui na tua fic. Conseguisse transparecer e bem toda a imponência e poderio do Deus do Trovão, além é claro de toda a artimanha de Loki. Mas ainda assim, conseguisse representar o que eu espero do Thor. A cena onde ele oblitera todo mundo, derruba os marinas foi excelente.

Obrigado pelo elogio eu Tb achei esta luta muito épica. O deus do trovão mostrou o quão forte é e que pode lutar e liderar seus guerreiros e vez de apenas comanda-los como certos deuses gregos. Mas Loki ainda se mostrou mais preparado para situação com suas artianhas aparentemente levou a melhor

Estás começando a delinear o passado, mostrando mais dos guerreiros de Thor, que estavam um pouco esquecidos. Eu sofro com esse problema também de ter muitos arcos e deixar alguns personagens de lado. Porém, acabasse mostrando isso de maneira muito agradável. Não falarei do combate entre Ikki e Nimbul porque o farei de cu doce e não quero ser parcial nisso. Porém, concordo que, como serviu para mostrar a cena do Thor valeu.


Aquela parte da Iggdrasil, do Thor reagindo, criando conexões foi muito boaa. O fiinal foi ainda mais denso, com aparentemente Hela dando a vitória a Loki. Adoro a Deusa da Morte, aliás, adoro a maioria dos deuses nórdicos. kkk. Sabes que curto muito essa mitologia
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Eu bem sei como é difícil abordar tantos personagens ao mesmo tempo eu tento colocar dois núcleos por cap para que ninguém fique muito esquecido, porém este tipo de coisa acontece e não tem como evitar, obrigado pela compreensão de qualquer forma

Thor mostrou que é um dos deuses mais poderosos de seu panteão, ja que conseguiu manipular a Yggdrasil, mas Loki foi mais esperto e usou a força do sobrinho contra ela mesmo, agora parece que está tudo perdido para o deus do trovão, mas será mesmo que este não possui algum ultimo trunfo? Vamos ter que esperar para ver

Outra coisa que foi bem interessante foi o Alberich. Gostei bastante das estratégias dele e de como ele ludibriou Dufa na maioria das coisas. O único porém é que eu achei repetitivo ficar repetindo tantas vezes que ele era a maior mente de Asgard. Pareceu um pouco exagerado.

Alberich se mostrou qse tão ardiloso qto Loki sabendo usar ficar por cima da situação mesmo contra um inimigo mais forte. Engraçado vc falar que fiquei repetindo o titulo do Alberich, já que eu fiz isso exatmente para não repetir tantas vezes o nome dele ou usar o termo o guerreiro ach que ainda tenho que aperfeiçoar minha escrita neste aspecto, valeu pelo toque

A máscara dos capítulos anteriores começa a fazer algum sentido e eu matei a charada no meio desse capítulo, quando falou que eera uma antiga amazona. Tinha quase certeza que era June. Não que tivesse muitas opções e fosse difícil de imaginar, já que era improvável ser Marin ou Shina pelo que foi apresentado. kkk. Gostei do Alberich jogar na cara uma eventual hipocrisia dela e gostei mais ainda de mostrares que o Alberich realmente acredita no que pensa, isso que o torna um personagem ainda mais grandioso na tua fic. Sim, não gosto muito de personagens maus por serem maus. kk

Eu pensei que se tornaria meio obvio que a Dufa era June, qdo esta começasse a usar correntes para atacar o Alberich algo tipo de uma discípula de Albione, mas seu raciocínio Tb é valido realmente seria improvável Marin ou Shina abandonarem Atena, mas ainda poderia ser uma ex-amazona criação original minha não? Eu escolhi a June pq sempre achei um personagem muito pouco explorado na obra original( muitos praticamente esquecem que ela existe). Fora isso achei seria muito legal coloca-la contra o Shun, espero que goste dos prox acontecimentos envolvendo este casal. O Alberich realmente foi incisivo não? Usou tudo que tinha contra a June e a deixou contra a parede quase questionando seus objetivos e ideais, só ele mesmo! Mas não sei ele é maus, ele é maquiavélico e manipulador sem duvida mas seu objetivo agora é nobre, eu diria que ele trata-se de um anti-heroi, vamos ver se os outros guerreiros deuses concordam comigo NE

Agora, restou uma dúvida, naõ sei se era para deixar no ar. Mas quem mandou o Shun foi o Loki ou o Alberich, porque pelo jeto que deu paareceu muito que foi o alberich.

Então na pratica foi o Loki que trouxe o Shun, só um deus poderia fazer algo assim, mas o Alberich parecia saber que o cavaleiro chegaria não? Será que existe uma influencia dele na decisão do deu da trapaça? E se for assim como ele sabia que Loki estava olhando a luta? Acho que só coloquei mais duvidas na sua cabeça né Nikos XD?

Bom, vamos ver se os proxs caps ajudam a resolver algumas delas

Valeu então Fimbul, parabéns, desculpa a demoraa!


Abraços

Valeu Nikos não se preocupe com a demora, obrigado pelos parabéns

Abraço

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Capitulo 42 parte 1: A Decepção de uma Amazona

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Dufa: Shun?!

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Shun ouve uma voz conhecida, pertence a alguém que ele pensou estar perdida há muito tempo, então ele se vira para a fonte da voz, a Wave Nikr do Metal. Porém o que ele vê não uma guerreira nórdica, mas sim uma antiga amiga.

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Shun: June?!

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Os dois se olham por alguns segundos, lembranças boas e tristes passam em suas cabeças. Coisas que a ex-amazona queria esquecer e assim para de olhar para o cavaleiro. Shun se aproxima dela

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Shun: June...não acredito que é você! Eu estava te procurando, desde o fim da Guerra Santa, procurei por vários locais do mundo, mas você estava aqui! Mas onde é que estamos?

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Vendo que June não iria responder Alberich resolve falar, ele não gostava de ser ignorado.

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Alberich: Esta última eu posso lhe responder, nós estamos no Vanaheim, o mundo de um clã de deuses nórdicos chamados Vanir

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Shun olha para o guerreiro deus e repara em sua armadura e seu rosto, logo se lembra da história que Shiryu lhe contou.

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Shun: Essa armadura... Você é Alberich de Megrez... O Guerreiro Deus Traidor!

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Alberich dá um suspiro de descontentamento, mais do que ninguém, ele odiava a nova fama que tinha ganhado

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Alberich: Ham... O que aconteceu com "O Cérebro de Asgard"? Eu sinto falta dos apelidos antigos

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Shun se vira completamente para o guerreiro deus, aumentando seu cosmo e se colocando em posição de luta.

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Shun: Foi você que me trouxe aqui? Você que esta mantendo a June preza neste mundo?

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Alberich sorri aquilo era tão engraçado quanto ridículo

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Alberich: Você já especulando demais não acha cavaleiro? Tudo bem que sou poderoso, mas não posso transportar alguém pelo universo. Além disso, se alguém está mantendo sua namorada presa aqui é ela mesma!

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Shun fica um tanto alterado pela provocação do guerreiro, ele era alguém que raramente perdia o controle, porém tudo era diferente quanto June estava envolvida.

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Shun: O que está insinuando!?

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June: Parem vocês dois!

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A voz da Wave Nikr do metal resoa por toda a floresta é tão intimidadora que Shun quase não a reconhece! Estava muito mais forte! Muito diferente!

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June: Shun, o que está fazendo aqui?

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Shun se acalma mesmo estranhando a mudança de June, percebe que deve explicações tanto quanto ela. Então se vira na direção da Wave Nikr, devia explicações a ela e não Alberich

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Shun: June...eu não sei ao certo. Eu viajei para Asgard porque, o antigo guerreiro deus Siegfried pediu ajuda à Atena, eu vim para acompanha-la e ajuda-la. Eu venci contra um Guerreiro Deus de Thor que estava tentando matar a Saori e enquanto eu estava observando a luta do meu irmão contra outro guerreiro de Thor, uma força negra surgiu do nada e me arrastou para cá...

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Alberich não muda sua expressão ao ouvir a descrição de Shun, mas internamente sorri de satisfação.

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(Alberich): Parece que ele mordeu a isca

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Shun continua

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Shun: Mas e você June como chegou aqui? Depois que voltei para do Santuário, a Fundação Graad disse que você tinha partido assim que acordou... Eu nunca mais consegui ter noticias suas... O que aconteceu?

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June hesita sabia que devia uma explicação a Shun, mas não queria desenterrar o seu passado doloroso.

Alberich como sempre se intromete

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Alberich: Sim June... Acho que você deve a todos nós uma explicação

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June tenta não se alterar com o tom provocativo do guerreiro deus

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June: Ham... Tudo bem Shun, acho que lhe devo uma explicação, mas eu não devo nada a você Alberich!

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Alberich permanece calado, apenas pensa.

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(Alberich): Tudo bem, mas você não vai me impedir de ouvir.

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June começa a narrar sua historia

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-Eu me lembro, Shun... me lembro do dia em que vocês foram para o santuário me lembro de como pensei que nunca mais te veria, nunca mais poderia te sentir ou te ouvir. Pesadelos da sua morte povoaram minha mente todo o tempo que fiquei desacordada. Lembro-me de ver seu corpo coberto de sangue deitado no chão seu peito não se movia mais. Lembro-me de acordar chamando desesperadamente por você. Quanto entendi onde estava percebi que tinha que fugir, não poderia aguentar ver você voltando num caixão. Por isso sai de lá

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June diz estas palavras com uma frieza impressionante, é como se todas as emoções narradas tivessem sido sentidas por outra pessoa... Uma pessoa que ela queria enterrar, alguém que parecia lhe trazer vergonha

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-Eu sabia que não poderia voltar para o santuário, eles me chamariam de traidora e me matariam como fizeram com o mestre Albione. Por isso eu fiquei no Japão sem armadura ou máscara eu passava relativamente despercebida pelas pessoas e mantendo meu cosmo apagado, sabia que seria mais difícil para qualquer enviado do santuário me achar.

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- Foi então que ouvi boatos que vocês tinham voltado, e quando elevei meu cosmo pude sentir o seu novamente. Então fui até seu encontro... Porém infelizmente quando cheguei à Mansão de Saori Kido, recebi a noticia que vocês tinham partido para uma terra distante no norte... Asgard

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Quando June fala isso uma lembrança passa pela cabeça de Alberich.

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(Alberich): Como eu suspeitava, foi ela que...

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Alberich afasta este pensamento ao perceber que a ex-amazona tinha voltado a falar

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- Eu fui atrás de vocês, fui até esta terra do norte...

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Shun interrompe

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Shun: Mas como você conseguiu nos achar? Asgard é uma terra escondida... No meio das montanhas do norte

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Por um segundo, um sorriso sutil parece surgir no rosto de June

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June: Eu me lembro que se eu me concentrasse bem eu podia sentir seu cosmo onde quer que você estivesse, como acha que te encontrei no Japão?

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Algo intriga Alberich na fala de June

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(Alberich): Se ela conseguia fazer isso, quer dizer que eles tinham uma ligação cósmica... Como eu suspeitei

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June volta a narrar

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- Eu cheguei nessa terra desolada e vi você. Porém não fui ao seu encontro, porque bem neste momento os Guerreiros Deuses surgiram e os atacaram. Eu percebi que a luta estava muito acima do meu nível por isso permaneci escondida... Só iria atrapalhar com o cosmo que tinha.

Mas enquanto me escondia, eu percebi... eu senti o grande cosmo que emanava daquela garota que vocês acompanhavam ...Ele era tão grande...tão forte que só poderia pertencer a um ser, Atena!

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-Me recordo como me empolguei naquela hora... Me lembrei do que o mestre Albione nos disse uma vez: Que o santuário estava corrompido pelo mal e que quando Atena voltasse ela iria trazer uma era de paz e felicidade. Percebi que finalmente poderia conhecer este ser divino... O arauto da nova era

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Existe certo exagero na fala de June, como se ela estivesse sendo sarcástica, porém este tom era escondido por sua frieza.

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-Mas o que vi aquela mulher fazer só me trouxe decepção... Atena só estava protegendo os humanos, estava tentando salvar o mundo arriscando sua própria vida... Mas só isso! Ela não queria guiar o mundo para uma nova era... Ela só queria mantê-lo a salvo! Mas do que isso adiantaria? Afinal os deuses que queriam controlar o mundo, porque acreditavam que o ser humano era corrupto e violento, se Atena só protegesse os humanos e não os guiasse, não lhes mostrasse o amor que tanto pregava! Eles nunca iriam mudar e as guerras nunca cessariam!

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Shun não aguenta mais ficar calado

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Shun: Mas June esta é a missão dos Cavaleiros e de Atena, se nós disséssemos como as pessoas deveriam agir, não seriamos melhores do que os outros deuses que combatemos! Atena é justa e acredita no potencial que cada pessoa tem de ser boa...

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Os olhos de June ficam vermelhos como metal quente

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June: Se Atena é tão justa, porque ela só compartilha seus ensinamentos com seus preciosos Cavaleiros? Se ela se importa tanto com a humanidade por se mantém escondida? Porque esconde a verdade?!

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A raiva de June começa a se manifestar por toda floresta de metal. As árvores de aço ficam vermelhas e moles como se estivessem prestes a fundir, os pequenos pedaços de metal espalhados pelo ar ficam quentes e queimam as peles de Alberich e Shun. O guerreiro cai de joelhos ao sentir seu corpo queimar por dentro

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(Alberich): Quase esqueci das partículas de metal que ela tinha inserido no meu corpo, até elas estão reagindo a sua raiva...que poder terrível!

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Shun sente sua pele queimar

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(Shun): O que é isso? Eu não estou sentindo o cosmo dela se elevar, mas posso sentir a sua raiva se propagando... É muito grande, muito forte! Onde ela adquiriu isso?

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(June): Shun! Não! Eu não quero machuca-lo!

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June percebe o que está acontecendo a sua volta e tenta se acalmar ela não queria machucar Shun sem necessidade. Assim que sua raiva diminui a dor dos dois cessa

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Shun: June, o que foi isso?

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Cada vez mais, as emoções estão aflorando em June

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June: Desculpe-me Shun.... não era minha intenção te ferir...Vou me controlar melhor.

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June respira fundo e volta a narrar

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- Quando eu percebi isso, não quis mais te ver, não quis mais ver nenhum cavaleiro, comecei a sentir nojo da minha posição, senti raiva de todos! Senti raiva do meu mestre, por me guiar por este caminho de mentiras! Senti raiva de você que seguia cegamente esta deusa falsa! E principalmente senti raiva de mim mesma por ser tão iludida!

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- Eu vaguei por Asgard sem rumo e uma a uma as partes da minha armadura foram me abandonado, a coisa que mais tinha me protegido, parecia ter nojo de mim!...Não concordava com as minhas ideias e não me reconhecia mais! Ela queria ficar com aquela deusa... Tudo me abandonou! Então eu deixei tudo para trás. Eu só mantive minha máscara, porque ela protegia a minha face do frio. Mas um dia uma tempestade de neve gigantesca veio do nada e me atingiu, eu não sabia o que fazer, parecia que ia morrer de frio e meu cosmo não estava mais se elevando por causa da duvida em meu coração. Eu não acreditava mais nos deuses, não tinha a quem rezar para pedir ajuda... Pensei que iria morrer sozinha naquele deserto congelado!

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Uma lágrima de desespero parece correr pelo rosto de June aquilo era demais, para ela aguentar com frieza! Suas emoções há muito tempo enterradas estavam começando a manifestar, todas ao mesmo tempo. Ela queria parar de falar... Mas não conseguia!

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-Foi então que um anjo surgiu na minha frente! Uma mulher que parecia ser feita de vento, com cabelos sutilmente castanhos e olhos leves como uma brisa. Ela vestia uma armadura branca com grandes asas, que pareciam controlar toda a tempestade. Pela primeira vez em muito tempo senti um cosmo novamente... Senti o cosmo dela!...Era tão familiar! Tudo isso acabou sendo demais para meu corpo enfraquecido pelo frio e pela fome então eu desmaiei.

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June faz uma pausa, esta era parte do seu passado que ela queria lembrar, o momento que ela encontrou seu caminho, o momento que encontrou sua redenção.

-Quando acordei estava aqui no Vanaheim, a mulher que tinha me salvado se chamava Sorha. Assim como eu senti o cosmo dela, ela sentiu o meu. Ela me disse que meu cosmo lhe parecia muito familiar, era como se nossas almas tivesse algum tipo de conexão ancestral. Segundo Sorha isso só poderia significar uma coisa, eu era uma Wave Nikr assim como ela.

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Shun fica confuso

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Shun: Uma Wave o que?

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June: Uma Wave Nikr, uma guerreira dos Vanir os deuses nórdicos da natureza. Filhas de Ran a deusa da Tempestade. Guerreiras que reencarnavam a cada geração, para proteger o Vanaheim e todos os Nove Mundos nórdicos. Mas continuando

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June volta a narrar à história

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- Logo depois encontrei Ran, a qual me disse que eu poderia ser uma destas guerreiras reencarda, na verdade ela tinha quase certeza já que meu cosmo parecia estar destinado a se tornar tão forte quanto o original de suas filhas!Eu parecia estar destinada a me tornar a Wave Nikr central!

Foi então que comecei meu treinamento...

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Shun interrompe, não conseguia entender uma coisa.

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Shun: Mas porque June? Por que você quis seguir este caminho? Só porque parecia ser seu destino?

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June responde com determinação

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June: Não Shun! Eu segui por este caminho porque os deuses Nórdicos são diferentes dos Gregos. Eles não sentem desprezo pelos humanos, eles os admiram. Eles acreditam que já as pessoas depositam sua fé neles, tem o dever de guia-las e ajuda-las. Acreditam que se humanos e deuses trabalharem juntos poderão construir um mundo melhor! Diferente dos gregos eles veem os seres conscientes como seus maiores aliados, e não como criaturas inferiores, as quais os deuses só ajudam por ter compaixão por elas! E diferente de Atena eles sabem que o ser humano é violento, mas tentam guia-los para usar esta violência para causa certa! Para uma causa que vale pena, como proteger os seres vivos e construir um mundo melhor! Olhe em volta, os Vanir governam este mundo e ele é cheio de paz os humanos daqui vivem em harmonia com a natureza e uns com os outros, tudo por que são guiados pelos deuses! Deuses e humanos trabalhando juntos para construir um mundo melhor. Esta é uma causa que faz sentido para mim! É uma causa a qual eu quero lutar! E por isso eu me tornei uma Wave Nikr!

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Shun sente um grande impacto com as palavras faladas por June, é como se a menina que ele conheceu tivesse morrido de decepção. Aquela mulher que estava na sua frente era alguém completamente diferente! Mais dura, mais forte, mais determinada! Mas ele sabia que ela estava errada! Atena não era uma deusa egoísta, ela amava toda a terra era a única deusa que poderia protegê-la!

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Shun: Mas June, você está sendo iludida! Atena... a Saori, não é como você diz! Ela ama todos os habitantes da terra e quer protegê-los mesmo que custe sua vida, ela se sacrifica por todos sem pedir nada em troca, não exige ser adorada ou venerada, por isso não se mostra aos humanos. Se você sentisse o cosmo dela, você entenderia! Venha comigo eu vou lhe mostrar. Não é seu destino estar aqui!

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Alberich se intromete, a hora era perfeita para criar mais intriga entre os dois.

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Alberich: Desculpe Shun... mas se a June está viva aqui na nossa frente, é porque o destino dela é ser uma Wave Nikr, se não fosse ela estaria morta

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Shun não entende

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Shun: Como assim?'

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Alberich fala com malicia e satisfação

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Alberich: June, por que não conta o segredinho das Wave Nikr...o Ritual de Oferenda da Alma

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June não sabe como responder, como Alberich poderia conhecer este segredo?

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Alberich: Não quer contar... Tudo bem....Shun, para alguém se tornar uma Wave Nikr ela tem que tirar a própria alma do corpo e oferecê-la para a Disgae a vestimenta destas guerreiras. Se esta a reconhecer como uma verdadeira Filha de Ran, faz um novo corpo para o espírito a partir do elemento correspondente, no caso da June, o metal, porém se ela não reconhecer a candidata vai para o mundo dos mortos. Ou seja, se o destino da June fosse ser uma amazona de Atena ela teria morrido neste ritual.

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Shun não quer aceitar a verdade, se aquilo fosse real, significava que ele poderia perder June para sempre.

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Shun: Você está mentindo!

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June corrige Shun com uma voz firme e decidida

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June: Não Shun ele está falando a verdade... Eu abandonei meu antigo corpo assim como abandonei toda minha vida como amazona de Atena, esta é minha causa verdadeira!

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Shun ainda insiste

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Shun: June escute! Independente do que eles tiverem feito com você eu tenho certeza que Atena pode reverter, por favor, venha comigo deixe eu lhe mostrar a verdade!

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June não se deixa influenciar, mesmo Shun não poderia tira-la de seu caminho.

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June: Esta é a minha verdade Shun! Isso é quem eu sou! Se não quer aceitar tudo bem, mas vá embora daqui!

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Shun empunha suas correntes e aumenta seu cosmo, ele não iria desistir, a June que ele conheceu ainda estava viva, podia sentir!

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Shun: Eu não vou a lugar nenhum sem você! Eu tenho que lhe mostrar que esta errada

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Alberich interrompe com certa irritação!

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Alberich: Pare de ser hipócrita Shun!

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O cavaleiro fica confuso com a afirmação

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Shun: Hipócrita? Do que está falando?

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Desta vez é Alberich que fala com um orgulho que até ele achava incomum

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Alberich: Você não veio para Asgard para ajudar os Guerreiros Deuses? Se eles estão tão errados porque esta lutando ao lado deles? Acha que nossa causa não é digna da June? Por quê? Se Atena nos aceita como aliados, por que você não poderia aceitar? Ou será que sua preciosa June é boa demais para nós? Você parece estar nos tratando com tanto desprezo quanto os deuses gregos tratam os humanos!

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Algo parece acordar dentro Shun, algo que ele sentiu poucas vezes em sua vida... raiva! Como ele podia ser comparado a deuses malignos como Hades e Poseidon? Ele! Que sempre lutou pelo bem, pelo que é justo, pelo o que é certo!

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Shun: Eu...não sou como eles! Eu...

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Shun sente algo dentro de si, como se por um momento o espírito de Hades estivesse novamente em seu corpo... Ele tenta afastar este sentimento... mais do que todos ele não ia ser chamado de maligno

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Shun: Eu não importo com que um traidor sem honra como você tem a dizer! Eu vou levar a June comigo!

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June volta a falar de forma decidida

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June: Eu já disse que não vou a lugar nenhum com você! Agora vá embora!

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Shun: Eu não vou embora sem você!

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June aumenta seu cosmo, porém Shun parece não sentir.

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June: Muito bem, então eu terei que força-lo a sair!

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Com um movimento rápido da mão de June uma corrente de metal se materializa no ar, esta tem uma ponta no ultimo elo, a qual parece um cristal triangular, semelhante à corrente de ataque da primeira versão da armadura de Andrômeda.

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June: Sinta o poder da minha verdade Shun!

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A corrente voa rasgando o vento!

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Shun: ROLLING DEFENSE( DEFESA CIRCULAR)

.'

A corrente que June criou, bate na defesa espiral de Andrômeda, parando de avançar

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Shun: Não pode atravessar minha defesa com uma corrente...

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June parecia já esperar por isso

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June: Eu sei Shun... não se esqueça que treinamos juntos, eu sei que a Defesa Circular é quase impenetrável.

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Shun fica confuso

.

Shun: Como assim quas...

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Antes que o cavaleiro pudesse completar frase, inúmeros espinhos de metal emergem da terra abaixo dos seus pés e perfuram varias partes do seu corpo, a energia emitida pelos espinhos é tão grande que eleva o corpo de Shun. Ele quase desmaia e assim a defesa se desfaz. Então a corrente de June avança e o atinge no queixo, a corrente de Andrômeda parece não perceber que seu dono está em perigo e não o protege.Então o defensor de Atena num movimento rápido segura a corrente da ex-amazona com sua mão esquerda. Então firma seus pés no chão novamente e se prepara para atacar

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Shun: NEBULA CHAIN (CORRENTE DE ANDROMEDA)!

.

A corrente triangular de Shun voa na direção de June, ela então segura a corrente que criou com a mão esquerda e desvia a corrente de Shun com a direita

O cavaleiro então chama sua corrente de volta e a usa novamente para atacar

.

June cria outra corrente com sua mão livre e usa esta para defender-se do ataque.

Uma luta de armas semelhantes começa, os dois usam correntes para atacar um ao outro, enquanto seguram na primeira corrente que a Wave Nikr criou

Por coincidência este embate é muito parecido com os treinos que os dois tinham na ilha de Andrômeda

Naquele tempo o mestre dos dois, Albione, os fazia lutar segurando uma mesma corrente enquanto trocavam golpes com outras correntes usando a mão que estava livre. Isso servia para treinar o ataque numa distancia limitada e a defesa por reflexo, já que a corrente que os dois seguravam limitava sua capacidade de esquiva.

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A luta se torna tão impressionante quanto nostálgica, os dois parecem estar numa sincronia mínima, como se estivessem numa dança programada.

As imagens de passado e presente e alternam enquanto os dois trocam golpes e defesas, como no passado o cavaleiro está hesitando e se defendendo enquanto a ex- amazona usa um ataque continuo e determinado.

Shun nunca gostou muito de lutas, só treinava para poder sobreviver e reencontrar seu irmão, enquanto June sempre quis se tonar uma amazona mais do que tudo.

Toda sua família tinha sido morta quando ela era muito pequena, por pessoas que os perseguiam sem motivo conhecido. Ela só tinha sobrevivido, porque seu cosmo despertou e assustou seus perseguidores. Foi naquele momento que o santuário a encontrou e seu treinamento para ser uma amazona começou

A menina queria se tornar forte, não para vingar sua família, mas para mudar o mundo, queria usar seu poder para criar um mundo onde ninguém mais seria perseguido por nenhum motivo, queria que todos vivessem felizes e paz não queria que ninguém sofresse o que ela sofreu.

Por isso treinava noite e dia para desenvolver seu cosmo, mas por algum motivo ela nunca tinha conseguido aumentar muito seu poder. Assim treinava muito para compensar isso, porém nunca tinha conseguido se desenvolver tão bem quanto Shun que parecia ter um talento natural!

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Naquela ocasião do passado o garoto tinha conseguido vencer a luta treino no ultimo minuto, quando ele estava quase perdendo o desejo de encontrar Ikki aflorou em sua mente e ele conseguiu vencer.

Porém desta vez havia algo diferente, aos poucos ela começa a levar vantagem, o cavaleiro começa a se perder nos movimentos da adversária. Se sente cansado e fraco, cada vez mais é atingido pela corrente da adversária , até que perde o equilíbrio.A Wave Nikr aproveita este momento e puxa a corrente que os dois estão segurando com toda sua força e o adversário é levado junto. Quando o defensor de Atena está perto o suficiente a guerreira de Aegir reveste seu punho de metal e dá um soco no abdômen de seu adversário, depois dá chute no rosto dele com sua perna direita jogando-o para esquerda. Então ele continua a voar até que vários pedaços metal começam a se aglomerar a sua volta, até formar uma bola e envolve-lo completamente. A esfera então começa a diminuir e comprimir o cavaleiro.

O calor da batalha tinha deixado June fria novamente, nem parecia que conhecia com que estava lutando! Estava mesmo determinada a tirar a vida de Shun, o homem para o qual ela retirou sua máscara!

Andrômeda tinha que pensar rápido senão seria esmagado

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Shun: ROLLING DEFENSE (DEFESA CIRCULAR)

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A corrente circular de Shun começa a girar em espiral a sua volta e depois se expande, impedindo que a bola de metal se comprima mais. Mesmo achando anormalmente difícil o cavaleiro explode todo seu cosmo e faz a espiral da corrente se expandir muito rápido e isso acaba por desintegrar a bola de metal

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Shun cai no chão, e fica de joelhos, sangue sai de sua boca, o chute quase tinha quebrado sua mandíbula, além disso, todos os ataques tinham avariado muito seu corpo, possuía inúmeros pontos de hemorragia e seu abdômen ainda doía pelo soco, se não fosse pela proteção decisiva de sua armadura ele teria morrido. Mas logo se levanta, não ia desistir de sua companheira mesmo com todos estes ferimentos.

Porém se sente muito estranho, estava fraco e cansado, se sentindo mais pesado do que o normal e mais o intrigante , não sentiu o cosmo da ex- amazona se elevar durante o combate. Alias desde que chegou neste local, não estava conseguindo sentir nenhum cosmo, nem o de June, nem o de Alberich, nem sequer o cosmo deste mundo, o seu sétimo sentido estava muito limitado e não conseguia entender porque

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(Shun): O quê esta acontecendo comigo?

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Alberich percebe o que o cavaleiro esta pensando, ele podia ver a duvida no espírito de Shun.

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Albeirch: Parece confuso Shun... Acho que posso explicar está acontecendo com seu cosmo... Sabe que odeio ver uma luta injusta

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Existe muito sarcasmo na voz de Alberich, Shun não conseguia dizer exatamente qual era intenção dele com aquilo, mas algo lhe dizer que ele iria falar a verdade por isso ouve.

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Alberich: Todos aqueles que despertaram o cosmo em seus corpos, interagem com o mundo a sua volta através das árvores cósmicas, as personificações do cosmo do universo. Todos os guerreiros gregos usam uma árvore chamada Gaia para interagir com o ambiente a sua volta, enquanto os nórdicos usam a Yggdrasil. A Terra é um caso raro no universo, nela varias árvores se cruzam e se interligam compartilhando suas forças. E como cosmo é a energia da vida, é fácil presumir que este é motivo pelo qual que Midgard é um planeta tão cheio de vida e de diferentes crenças. Assim na Terra você consegue sentir o cosmo dos nórdicos por causa dos cruzamentos entre as árvores. Porém aqui no Vanaheim só existe uma árvore a Yggdrasil. Você como Cavaleiro de Atena, não pode interagir com esta árvore, é por isso que você não consegue sentir outros cosmos e por este motivo o seu cosmo não se recupera, seu corpo não pode usar o cosmo deste mundo para se recarregar. Além disso, sem poder interagir com este mundo, você não pode controlar o vento.

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Shun não entende

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(Shun): Como ele sabe sobre a minha Corrente Nebulosa? Eu nem a usei aqui?
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Shun começa a entender porque estava se sentindo tão fraco, porém outra coisa intrigava, mesmo não podendo sentir o cosmo de June, podia perceber que ela tinha aumentado muito seu poder, suas habilidades pareciam ser superiores inclusive aos cavaleiros de ouro. Não entendia como isso era possível, como ela tinha ficado tão forte em pouco mais de um ano?

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Shun: Mesmo isso sendo verdade, não explica porque a June ficou forte!

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A pergunta não era para Alberich, mas mesmo assim ele responde.

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Alberich: Na verdade explica sim... Sabe é provável que como futura Wave Nikr central, June tivesse um potencial cósmico enorme, porém ela foi descoberta pelos emissários de Atena e não dos Nórdicos e assim foi treinada para ser uma amazona. Por causa do seu grande potencial ela conseguiu fazer uma ligação forçada com a Gaia, porém como ela não se identificava com a árvore, não conseguiu desenvolver seu poder muito bem. A ligação deveria ser tão fraca que, quando ela se decepcionou com Atena, esta se quebrou permanentemente. Porém quando ela decidiu seguir o caminho que estava destinada e se conectou com a Yggdrasil, seu cosmo pôde expressar todo seu potencial e cresceu muito rapidamente

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Ouvindo as palavras de Alberich, Shun se lembra de algo que seu mestre Albione lhe disse quando ele e June treinavam na ilha de Andrômeda, Ele lhe falou que sempre sentiu um potencial gigantesco na futura amazona de camaleão , sentia que ela poderia inclusive talvez se tornar tão forte quanto os cavaleiros de Ouro, porém por algum motivo ela nunca tinha conseguido usar este potencial, era como se algo estivesse a bloqueando, mas seu mestre não sabia o que seria

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(Shun): Será que era isso?

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June também não podia entender porque Alberich estava revelando aquelas informações a Shun, mas agora que ele já tinha dito, ela poderia usa-las ao seu favor.

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June: Essa é a verdade Shun, seu cosmo é limitado neste mundo, por isso não importa o quão forte você seja, não pode me vencer aqui! Vou lhe dar mais uma chance... vá embora!

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June faz um movimento horizontal com seu braço apontando para o horizonte, sua face é fria, ela nem se quer olha para Shun.

O impacto que isso tem no cavaleiro é muito grande, não podia acreditar que aquela garota que sempre cuidou dele e o incentivo, tinha se tornado tão fria. Sem pensar direito, ele começa a odiar aqueles que a deixaram assim, aqueles deuses estrangeiros, agora lhe pareciam mais com demônios que corromperam sua querida June. Mais do que tudo queria salvá-la! Não! Na verdade este era o seu dever como cavaleiro e como homem!

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Shun: Eu não vou embora daqui sem você!

 

June fica sem palavras com a teimosia do cavaleiro

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Shun: June, por favor, o que quer tenham feito com você, eu tenho certeza que Atena pode reverter. Deixa eu te ajudar!

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June começa a ficar cansada da insistência de Shun

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June: Eu não preciso de ajuda!

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Shun tenta ser mais incisivo

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Shun: Não precisa? June você não percebe que esta sendo iludida? Eu já vi isso acontecer inúmeras vezes, estes deuses te prometem poder, falam que justos, mas na verdade tudo que querem é você se torne um fantoche deles, protegendo-os cegamente.

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Tanto June quanto Alberich ficam extremamente ofendidos com as afirmações de Shun

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June: O senhor Aegir...não,... todos os Vanir! São os seres mais justos que eu conheço! Como ousa dizer que eles estão me usando!

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O guerreio não aguenta ficar calado

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Alberich: Eu posso não servir aos Vanir, mas sei que eles não são assim....! Além disso, porque só Atena seria diferente? Afinal ela também não usa seus cavaleiros para alcançar seus interesses?

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Dessa é Shun que sente ofendido

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Shun: Como ousa! Atena é justa ela nunca obrigou ninguém a ser um cavaleiro!

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June usa isso para contra argumentar

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June: Assim como ninguém nunca me obrigou a ser uma Wave Nikr! Pare de dizer estas blasfêmias e saia daqui!

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Fumaça quente sai pela boca de June enquanto ela fala, seus olhos estão vermelhos! Ela não consegue mais conter sua raiva

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Shun: Já disse que só vou embora daqui se você vier junto comigo!

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June: Então morra!

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June cria outra corrente de metal e ataca Shun com ela, porém desta vez o cavaleiro consegue ver os movimentos da Wave Nikr e dá um salto para escapar. No ar ele prepara seu contra ataque

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(Shun): Desculpe-me June, mas parece que só Atena poderá te mostrar a verdade... Se o meu cosmo está limitado então não posso deixar esta luta se estender, vou usar tudo que tenho num único golpe!

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Shun: Voe corrente! THUNDER WAVE(ONDA RELAMPAGO)!

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A corrente triangular de Shun voa em zigue-zague como um relâmpago em direção a June, porém ela não se preocupa em se esquivar. Simplesmente fica parada com os olhos fechados. A corrente continua sua trajetória, e então acerta o rosto da Wave Nikr, jogando seu elmo para longe, porém não causa muitos ferimentos, na verdade apenas um filete de sangue sai pela boca dela

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Alberich fica intrigado

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(Alberich): Ela é a Wave Nikr do metal, porque não parou a corrente? Alias porque ela não inseriu partículas de metal em Shun? Hum... Parece que é como eu suspeitava

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June cospe o sangue que escorreu e olha para o cavaleiro.

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June: É tudo que tem Shun?

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Shun estava exausto, ele usou tudo que tinha e ainda assim não adiantou como June poderia estar tão forte?

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Com um movimento rápido demais para Shun acompanhar June, cria milhares de lâminas de metal e as lança contra o cavaleiro. Estas cortam todo corpo de Andromeda e fazem sua armadura rachar em inúmeros locais.

Ele perde muito sangue e sem poder recarregar seu cosmo, seu corpo já não aguentava mais, mesmo com a curta duração da luta... então desmaia

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Saori: Shun...acorde!

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Shun: Saori?

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Saori: Finalmente te achei!

 

Shun esta num local escuro, tudo que vê é a luz dourada do cosmo de Atena, era bom sentir um cosmo novamente, principalmente um tão reconfortante quanto o de Atena. O cavaleiro logo percebe que esta na transição entre o subconsciente e o mundo real. Saori deve ter conseguido falar com ele, pela ligação que existe entre ela e a armadura de Andrômeda. Agora que Shun tinha contato com sua deusa poderia lhe pedir ajuda

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Shun: Saori...que bom que você está aqui, tenho que falar com você sobre a..

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A deusa completa a fala de seu cavaleiro

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Saori: ...Sobre a June? Eu estou ciente, pude ver o que aconteceu através das lembranças do seu cosmo.

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Isso poupava bastante tempo para Shun

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Shun: Então, por favor, me ajude... fale com ela!

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Saori tenta soar compreensiva, sabia o que June significava para Shun... mas já era hora de ele saber a verdade

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Saori: Shun eu não posso falar com ela, June não é mais uma amazona, eu não tenho mais ligação com ela... Na verdade eu tenho que lhe dizer... há muito tempo que eu não sinto o cosmo da June

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Shun não consegue entender o motivo

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Shun: O que? Mas por quê?

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Saori: Há algum tempo eu senti o cosmo dela se apagou, e a armadura de Camaleão voltou para o santuário por conta própria. Isso só poderia ter acontecido se o usuário tivesse desistido de ser um cavaleiro ou morrido

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Shun ainda não entende

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Shun: Mas porque você não me contou?

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Saori: Eu sinto muito Shun... mas depois do que aconteceu com o Seiya, você ficou tão sem esperança, que a única coisa que parecia lhe incentivar a ir adiante era encontrar a June. Além disso, eu pensei que ela tinha desistido de ser uma amazona para procurar uma vida de paz, nunca iria imaginar que ela revolveu seguir por este caminho.

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Shun fica preocupado, June parecia estar perdida.

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Shun: Então, por favor, me ajude a leva-la até você... Então ela poderá ver a verdade!

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Saori nunca viu Shun assim... Não sabia como poderia seguir seu dever como deusa sem desaponta-lo

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Saori: Shun... eu não posso forçar ninguém a me seguir...cada um tem que seguir o destino que esta traçado nas estrelas...Se June esta rejeitando tanto os meus ideais, é porque não era o destino dela ser uma amazona

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Shun implora pela compreensão de Atena

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Shun: Mas Atena... Saori! Por favor, me entenda, ela está com uma visão deturpada dos seus ideais, tem uma visão errada do mundo e de qual é missão dos cavaleiros!

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Saori: Shun os nórdicos tem uma visão diferente da nossa, mas isso não quer dizer é errada! Se nós perseguíssemos, todas as outras crenças só por serem diferentes. Não seriamos tão diferentes de Hades ou de Poseidon

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Shun: Mas Saori... eu conheço...ou melhor eu conhecia a June...ela está diferente, está mudada...eu não posso deixa-la assim! Eu não posso deixa-la com tanto ódio por nós! Eu tenho que mostrar a verdade sobre os cavaleiros de Atena, a verdade que eu acredito e que eu sei que é a certa!

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Atena sabia que nunca existiria uma verdade completamente certa... Mas talvez Shun tivesse um pouco de razão... Ela não podia deixar June com ódio dos cavaleiros e de Atena... principalmente se era um ódio infundado

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Saori: Tudo bem Shun... eu vou te ajudar! Vou confiar em seu julgamento

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Shun se enche de esperança

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Shun: Obrigado Atena

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June olha para Shun desmaiado e depois olha para Alberich, não sabia como, mas sabia do fundo do seu ser que era culpa do guerreiro Shun estar no Vanaheim, mas o que será que ele queria com isso... Será que ele sentia prazer em vê-la naquele estado? Será que ele era tão sádico e maligno assim? Parecia improvável, afinal Odin não escolheria alguém assim para ser seu guerreiro. Deveria haver outro motivo, mas qual?

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June: Então Alberich conseguiu o que queria?

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Alberich não se surpreende com a pergunta, a esta altura suas intenções já estavam bem obvias, bom pelo menos as que ele queria que estivessem.

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Alberich: Ainda não... mas sinto que estou bem próximo de conseguir

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Quando Alberich acaba de falar, aponta para Shun, June fica sem entender por segundo, mas logo percebe que o cavaleiro esta se levantando.

Shun se ergue aos poucos, seu corpo todo doía, sua visão estava turva... Mal conseguia sentir o chão sobre seus pés. Na verdade a única coisa que lhe dava forças para continuar era o cosmo de Atena, a aura dourada que agora lhe rodeava. Sentia poderia fazer qualquer coisa, quando esta luz lhe envolvia, sentia-se forte... sentia-se verdadeiro...sentia-se justo...como alguém podia achar que este caminho estava errado?

June se impressiona, podia sentir o cosmo de Shun se elevando, mas como? Assim como o cavaleiro não sentia o cosmo dela, ela não deveria poder sentir o dele, já que este não estava em sincronia com este mundo. Mas de alguma agora ela podia sentir este cosmo se elevando... mais do que isso, podia sentir outro cosmo..um poder divino...um poder que ela podia reconhecer

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(June): Este é o cosmo de Atena... Ela está fazendo isso? Como?

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Shun se levanta por completo, e abre os olhos.

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Shun: Posso sentir o vento novamente

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Neste momento uma corrente de ar rosa começa a circundar o cavaleiro

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Alberich logo entende o que está acontecendo

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(Alberich): Ele consegue controlar o vento... Isso quer dizer que ele conseguiu se conectar a este mundo... Como ele poderia fazer isso?

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Alberich sabe que a resposta esta no cosmo, por isso tenta ver com seu sétimo sentido. É então que enxerga, o cosmo de Atena estava intimamente ligado à armadura de Andrômeda, a partir desta ligação galhos cósmicos estavam crescendo e se alastrando por todo o ambiente. Atena estava forçando os galhos cósmicos da Gaia a crescer em outro mundo

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(Alberich): Poucos deuses são capazes de fazer isso... Então Atena é realmente é poderosa. Mas como ela não deveria possuir uma ligação tão forte com uma armadura qualquer... a não ser que algo dela estivesse na proteção

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Alberich logo chega à conclusão que lhe faz entender todo o resto

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(Alberich): Esta armadura possui o sangue de Atena!

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June observa o que está acontecendo e chega à mesma conclusão de Alberich

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(June): Não imaginava que Atena tivesse tamanho poder!

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Shun conseguia sentir tudo novamente, sentia que Sétimo Sentido não estava mais limitado... Sentia que poderia fazer qualquer coisa!

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Shun: Você pode sentir este é o poder de um Cavaleiro de Atena!

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June se coloca em posição de luta

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June: É mesmo impressionante Shun, mas...

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June para de falar ao perceber que não consegue se mover, a corrente de ar Shun criou agora está rodeando seu corpo e impedindo seus movimentos. Como ela não tinha percebido isso se formando?

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June: Quando foi que você...?

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Shun parece estar decido a acabar com isso

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Shun: Eu não quero mais lutar com você June, por isso eu e prendi. Não há como você vencer este golpe que estou prestes a usar..... por isso, por favor, venha comigo...por tudo que passamos...

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June interrompe

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June: Hum...você não mudou mesmo não é Shun? Quando é que vai entender? É exatamente por causa de que nos dois passamos, por tudo que lutamos e por tudo que nos acreditamos... Que é impossível parar aqui!

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Shun hesita

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Shun: June...
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A Wave Nikr fala com uma convicção inabalável

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June: Você diz que quer mostrar a verdade sobre Atena, então mostre! Seja um verdadeiro cavaleiro e deixe seu cosmo falar por você! Mostre-me todo o poder da sua convicção! Que vou lhe mostrar todo o poder da minha!

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Quando June diz isso uma aura branca começa a lhe envolver, seus olhos também brilham da mesma da cor, seu cosmo aumenta assustadoramente... E desta vez não possui raiva ou rancor, apenas convicção e verdade, um poder semelhante ao que Shun esta manifestando. O a corrente nebulosa que a envolve é repelida por esta nova e pura energia

Alberich logo entende o que é aquilo

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(Alberich): Este é o Manto Branco, quando uma Wave Nikr o usa quer dizer que esta no máximo do seu poder!

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Um sorriso meio maligno se abre no rosto de Alberich

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(Alberich): Hum....muito bom!

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June continua manifestando todo seu poder, porém Shun parece hesitar.

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June: O que foi Shun? Vamos me mostre tudo que tem!

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Shun: Mas June eu...

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June: Você não acredita no poder de um cavaleiro de Atena? Então não deveria ter duvidas... Não deveria ter duvidas de seus ideais

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Shun percebe que June está certa, um verdadeiro cavaleiro não deveria hesitar numa situação como esta!

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Shun: Tudo bem June, eu vou em frente!

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Shun também se prepara para atacar, os dois poderes se elevam a níveis impressionantes, tudo bem volta começa a tremer, o vento começa a aumentar e muitos detritos começam a serem jogados para longe. A aura branca de June aumenta cada vez mais sua área. Todas as pedras elementais na sua Disgae começam a brilhar.

Alberich aumenta seu cosmo e se concentra em se proteger do confronto

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(Shun): Atena ajude-me a mostrar a verdade a ela!

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Shun aproxima suas mãos, o vento começa a se concentrar entre elas e a girar numa velocidade extrema.

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Quase ao mesmo tempo June aproxima suas mãos e uma energia pura e branca começa a se formar entre elas

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(June): Aegir ajude-me a mostrar ocaminho que o senhor me ensinou!

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Shun: NEBULA TORNADO (TORNADO NEBULOSO)!

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Shun atira um grande tornado rosa a partir de suas mãos

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June: WHITE WAVE(ONDA BRANCA)

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June projeta suas mãos e lança um grande raio branco a partir da energia que estava concentrando entre suas mãos

Alberich se impressiona com o que June acabou de fazer

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(Alberich): Um golpe? O que é isso? As Wave Nikr normalmente não usam golpes... elas simplesmente manipulam os elementos como se fossem extensões de seu próprio corpo...Se ela esta usando um golpe cósmico...então esta deve ser uma técnica fora do comum

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O raio branco voa de encontro ao tornado de Shun, porém não se choca contra ele, o repele! Abrindo assim o diâmetro do seu olho, permitindo que passe por esta abertura. O tornado então se desestabiliza pela passagem da energia e acaba entrando em colapso. Tudo acontece tão rápido que Shun não consegue escapar recebendo o golpe em cheio

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Shun: AAAAAAAAHHHHHHH!

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O cavaleiro é jogado para longe, voando por uma grande distancia e causando uma enorme destruição por onde passa. O raio queima e congela o ambiente em volta, ele também causa um grande vento e suga toda terra, água, luz e escuridão que se aproxima, o estranho poder branco parece ser uma junção de todos os elementos em perfeito equilíbrio. O cavaleiro sente todos os tipos sensações enquanto é atingido e continua a voar até finalmente cair no chão.

June vai até onde ex- companheiro caiu e olha para ele. Por segundo ela chega a sentir arrependimento do que fez com alguém que já significou tanto para ela, mas logo tenta afastar este sentimento, ela fez o que tinha fazer... Só esperava que o ele tivesse entendido agora

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Shun começa a se levantar, suas forças estão no limite... tudo que lhe mantém consciente é a sua convicção, não consegue pensar direito, não sente nem mesmo dor, seus braços parecem dois pêndulos e suas pernas imploram para que ele desista, mas não pode. Mesmo de cabeça baixa ele continua de pé

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Shun: June, por favor, venha comigo, por favor, eu...

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Como se viesse do nada Alberich surge entre June e Shun. Com um movimento rápido o guerreiro agarra o pescoço do cavaleiro e o ergue

Os olhos de Megrez parecem tão malignos quando os de um demônio.

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Alberich: A sua hipocrisia me irrita!

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June não consegue ficar calada

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June: Alberich! O que vai....?

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Alberich responde com uma ação que deixa a ex-amazona em choque

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Alberich: Durma para sempre! AMETIST SHIELD(COURAÇA AMESTISTA)!

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June percebe o que vai acontecer e avança para impedir o guerreiro, porém este explode seu cosmo de uma forma anormal, o que causa um grande pulso de energia, a Wave Nikr é pega de surpresa e jogada para longe. Alberch joga Shun para frente, um turbilhão de pedras ametistas começa a surgir a partir do seu corpo. Estas começam a se prender no corpo do cavaleiro até formarem um caixão de cristal

A guerreira de Aegir aterrissa no chão e se recompõe

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June: Shun! Não!

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É tarde demais! O cavaleiro de Andrômeda já esta preso no caixão da morte.

June está com muita raiva enquanto Alberich se vira para ela

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June: Porque fez isso?

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Alberich expressa um sorriso sádico e assustador, ele parece um demônio envolvido por uma aura rosa

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Alberich: Para tornar as coisas mais interessantes

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Fim da primeira parte do capitulo 42

 

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Gostei do capítulo Fimbul (apesar do Shun ter sido sobrepujado mais uma vez)

Apesr de eu gostar do Shun, ter torcido por ele na luta, eu concordei com a June o capítulo inteiro e realmente achei o cavaleiro de Andrõmeda bem hipócrita! Não que eu tenha caído na lábia de Alberich, mas sim na de Atena, que disse que ela não poderia obrigar ninguém a adorá-la.

Aliás, todo o embate religioso nesse teu capítulo foie xtremamente produtivo e construtivo. Todos se sentem ofendidos (incluindo Alberich), quando suas crenças são criticadas. Isso vemos muito na realidade. Várias pessoas tem uma crença (ou uma descrença) e tenta empurrar goela abaixo dos outros, como se fosse uma verdade absoluta. Isso vale tanto para religiosos quanto Ateus.

A história de "a minha religião ser melhor que a tua" também foi bem discutido., tanto quanto a liberdade de crenças. June acredita em uma forma de ver o mundo, o Shun em outro e o Shun não quis respeitar isso, ofendendo várias vezes os pensamentos nórdicos. Achei bem interessante.

Comentando algo extra, toda essa desavença está indo muito de acordo com os planos de Loki não é mesmo? Ele adora criar intrigas e trapaças. O Objetivo a princípio é nebuloso, mas só pela diversão já deve tar valendo para o Deus.

Achei bem dinâmico o capítulo em si, com bons diálogos, boa sequência, mas não faltando descrição. A luta entre june e Shun acabou mesmo ficando em segundo plano, mas não deixo de destacar o conceito do fraco poder de Shun em Vanaheim, devido a não poder recarregar o cosmo pois não se associava a Iggdrasil e conseguir fazer depois devido à armadura com o sangue de Atena.


O final foi misterioso também... Sabia que o Alberich ia aprontar, mas veremos o que acontecerá.

No mais é isso, Fimbul, parabéns

ATé

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Capítulo sensacional onde o embate de ideologias, tendo as das divindades gregas em contraste com a nórdica, e June com Shun como protagonistas, teve o enfoque principal deixando em segundo plano, a batalha propriamente dita.

 

Neste o Cavaleiro de Bronze de Andrômeda não só ficou em desvantagem como me pareceu arbitrário fazendo com que a Wave Nikr ocupasse o seu lugar no lado ‘certo’ da situação, algo realmente atípico para os padrões de Saint Seiya em vista do quinteto brônzeo principal, o que considerei como grande proeza por parte do autor.

 

Mais um ponto elogiável deste capítulo, e de grande relevância para a história, foi à inserção do passado de June, descrito este brevemente, contudo com tamanha densidade que, juntamente aos eventos da Rebelião de Saga, os acontecimentos em Asgard, o seu desligamento das hostes de Athena e sua agregação aos Vanires, tornaram-na verossímil para o papel que vem lindamente desempenhando até aqui.

 

Alguns detalhes não me passaram despercebidos...

 

Tais quais:

 

O conhecimento prévio do Guerreiro-Deus de Megrez em relação ao poder das correntes de ar de Shun (aqui, neste capítulo, deve ser a primeira vez que se encontram já que no Anime isso não ocorreu)...

 

A ligação entre o Cavaleiro de Bronze de Andrômeda com June que não parece estar relacionado apenas ao forte sentimento que nutrem mutuamente...

 

O fato de ter sido a Wave Nikr do Vento a abordar inicialmente June (pode ser até coincidência, mas achei suspeito já que há uma similaridade no poder de Sorha com o do Shun)...

 

Soma-se a isso o fato curioso, e observado por Alberich, de June não ter detido a corrente de Shun e nem inserido neste, suas partículas de metal...

 

(seria tudo isso relacionado ao fato do Cavaleiro de Bronze de Andrômeda ter sido, no passado, hospedeiro de Hades ou ele teria consigo, o potencial de uma Wave Nikr, podendo estar destinado a tal coisa mesmo sendo homem?! Não tem como saber até o desenrolar dos fatos, apesar da história deixar a entender que Alberich já descobriu o que tem por de trás deste suposto mistério. Confesso que quando pensei nessa segunda hipótese, do Shun chegar a ser uma Wave Nikr, considerei absurda, mas depois de considerar calmamente cada ponto, inclusive como o comportamento pacifista e bondoso dele se encaixa com a essência dos Vanires, me passou até ter algum sentido...)

 

Explicações sobre a peculiaridade das Wave Nikrs normalmente não recorrerem a golpes trabalhados e o funcionamento das Árvores Cósmicas serviram para dar, não só elucidação, como consistência.

 

Para encerrarmos...

 

Não poderia deixar de elogiar a caracterização dos personagens.

 

Shun, June e Alberich...

 

Todos com performance acima da média.

 

Vibrei com as falas e o comportamento do último deles, Alberich.

 

Sua ação final, ao encarcerar Shun num ataúde de ametista, encerrou de maneira formidável este capítulo.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Capítulo 40 - O trunfo encontrado na queda: Primeira Parte

 

Deus do céu! Acho que Fimbul e Siegfried é a luta mais longa e mais incrível que já tive o prazer de ler em uma fic. É sério. Você conseguiu transpor com muita qualidade o quanto um Dragão Verdadeiro pode e é destruidor. Cada golpe era de uma imensidão tão vasta que fazia todo o Vanaheim tremer. Eu conseguia visualizar toda a batalha em minha mente e até fiz uma retrospectiva dela desde o começo, confirmando minha impressão inicial.

 

O apelo desesperado de Munin conseguiu fazer Fimbul retornar ao normal, gostei dessa parte, particularmente acho interessante quando um ato focado em verdadeiros sentimentos consegue impedir uma catástrofe de acontecer e foi exatamente o que a Mensageira de Odin fez. Gostei bastante! Mas agora ainda precisam deter Siegfried né, porque ele ainda parece estar absurdamente poderoso e tão irracional quanto. Fimbul não tem mais chance de combater.

 

Espero que Frigga tenha alguma tática para conseguir contê-lo, senão será impossível. Mudando o foco para os outros Guerreiros Deuses, gostei de ver que foi lembrada a lenda dos gêmeos em Asgard para justificar a 'não-menção' de Driffa-Hilda como irmãs. Mas ainda não há nada importante naquele arco.

 

O desfecho da luta entre ambos os Dragões me surpreendeu porque não esperava a derrota de Fimbul. Veremos como tudo vai se seguir.

 

Capítulo 40 - O trunfo encontrado na queda: Parte 2

 

Lindo esse capítulo. Cada detalhe dele! Parece que você fez até uma referência sutil ao conteúdo do crossover da Era do Ragnarok com a Bloody War, durante a conversa entre Fimbul e Odin em um flashback. Bastante bacana, passa uma sensação de linearidade entre obras tão distintas e meio que 'canoniza-as' dentro do seu enredo. Achei deveras empolgante o momento em que Fimbul acessa aquela energia safira de novo, tem a transformação de sua Spirithill e consegue acessar o poder da Espada Balmung. Lindo! Lembrei-me imediatamente do Seiya no fim da fase Asgard.

 

Achei que o modo como os dois dragões sairam do corpo de Siegfried coerente, apesar de ter sido bem rápido. Mesmo sem estarem controlados pelos Dragões, ainda assim eles continuaram lutando, até porque a luta tinha um objetivo muito maior do que simplesmente a irracionalidade dos guerreiros. O momento em que os outros Guerreiros Deuses desequilibraram a colisão dos ataques de Fimbul e Siegfried foi ótima, já estava achando chato eles ficarem parados sem fazer nada, mas agora você conseguiu contornar isso dando uma explicação convincente para eles não interferirem antes e do motivo de interferirem justo naquele momento.

 

O final com Shun chegando com Alberich foi bastante enigmático. Fiquei bastante surpreso. Não faço ideia do que esperar.

 

Capítulo 41 - Relâmpago Metálico

 

Capítulo realmente genial! Adorei cada detalhe dele. Começando pelo fato da Wave Nikr do Metal ser uma antiga Amazona de Atena, fazendo uma correlação com a máscara que Alberich tinha encontrado a diversos capítulos atrás. Todas as pistas levavam a que a Wave tivesse enfrentado e vencido alguma guerreira de Atena, mas nunca imaginei que ela seria a própria Amazona e que muito menos seria a JUNE! *-*

 

Uma personagem tão esquecida do universo Saint Seiya reaparecendo na trama. Quero muito saber o que a motivou a seguir Asgard e abandonar as doutrinas do exército de Atena. Espero que a justificativa seja convincente, porque achei a ideia magnífica. Bem, posso dizer que esse foi sem dúvidas o destaque do capítulo. Bem, mudando de assunto, o confronto entre June e Alberich foi ótimo e gostei da caracterização do Cérebro de Asgard e suas estratégias, que misturadas com sua arrogância, fizeram com que ele não conseguisse obter vantagem.

 

O combate entre Ikki e Nimbul continua e gostei bastante de ver o passado do Guerreiro Deus de Thor bem esmiuçado. Entretanto, não entendi. Poderia me explicar por favor o motivo dos Marinas estarem com Loki em Hellheim? Acho que me esqueci e desde já peço desculpas por isso. :/

 

Capítulo 42 - Parte 1: A decepção de uma Amazona

 

Puta merda! Perdão pelo palavrão, mas esse capítulo foi incrível. Olha, as vezes você pode até achar que estou elogiando demasiadamente, mas não estou, essa sequência de capítulos está sendo literalmente fascinante. O passado de June sendo explicado foi ótimo e a ligação que fez, tanto com a fase Asgard da série clássica, quanto com o que a motivou de verdade a seguir os Vanires foi muito legal. Curti bastante a mudança de ponto de vista dela e o que a motivou a se tornar a Wave Nikr mais poderosa.

 

Alberich está sendo um verdadeiro desgraçado, querendo ver o circo pegar fogo entre os dois ex-companheiros. Eu fiquei com ódio dele, porque além de ser inconveniente e intrometido, ainda era bastante venenoso e irônico, não via a hora dele calar a boca. Mas como é digno da personalidade maquiavélica do personagem, ele estava calculando tudo que ouvia/via e tomou uma decisão absurdamente surpreendente... Prender Shun na Couraça Ametista. Me pergunto o que o levou a fazer isso, se foi apenas por diversão ou se tem algum motivo por trás.

 

Ah, eu adorei a ideia de Árvores Cósmicas serem responsáveis por abastecer a energia dos Cavaleiros/Guerreiros Deuses. Ao contrário de Soul of Gold, onde a Yggdrasil amplifica a força dos seus guerreiros, aqui parece que ela apenas repõe a energia gasta por eles, assim como a Gaia o faz. Pretende explorar a Gaia na fic? Adoraria saber o porque dela não surgir no clássico, segundo o universo que você criou.

 

Parabéns Fimbul, de verdade, por esses capítulos. Espero que perdoe a minha demora em comentar, agora que estou em dia, comentarei cada capítulo individualmente. Mas posso garantir que me diverti bastante com seu trabalho. Abraço!

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Capítulo 40 parte um lida.

 

Fimbul coloca a parte da sua racionalidade por amor, algo que seria impensável e imprudente tendo em conta do dever de guerreiro, porém os sentimentos falem mais alto e ele parte para cima de Sigfried com tudo e o Guerreiro Divino da Estrela Alpha mostra mais poderosa e determinado, com certeza uma bela batalha dracónica.

 

Então, a fusão do dragão consiste em três fases. Parabéns por esta criação destes nomes como também a menção da Rainha dos deuses aesires e de ainda uma esperança que tudo parecia perdida.

 

Nesta última fase, o Sane Dragen é impecável e bem perigoso para seus usurários. No entanto, impera o pensamento de cada um em proteger a amada.

 

Os Guerreiros Divinos descobrem uma irmã gémea de Hilda e Shido explica a situação por ser idêntica à do seu irmão, revelando um fato curioso e coerente para a tramoia de Loki.

 

Eis que o pedido de Frey de nada serviu perante a preocupação e inquietude de Njord em ver a situação desesperada e nada contente de dois dragões a lutar um contra o outro e ainda uma resposta da Wave Nikr da Chama Sul que deixou ambos intrigados.

 

Hina bem que tentou através desta ligação cósmica por uma lembrança do seu irmão, Dimitri, a sua reza não conseguiu resultado algum.

 

Finalmente um deles caiu e foi Fimbul, agora resta saber como a segunda parte acontecerá.

 

Parabéns pelo capítulo e abraços.

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  • 2 semanas depois...

Nikos

Gostei do capítulo Fimbul (apesar do Shun ter sido sobrepujado mais uma vez)

Apesr de eu gostar do Shun, ter torcido por ele na luta, eu concordei com a June o capítulo inteiro e realmente achei o cavaleiro de Andrõmeda bem hipócrita! Não que eu tenha caído na lábia de Alberich, mas sim na de Atena, que disse que ela não poderia obrigar ninguém a adorá-la.
Oi Nikos obrigado por comentar e que bom que gostou cap

Bom, o Shun pode mesmo uma visão bem fechada e isso as vezes pode fazer que ele se torne um hipócrita, mas temos que ver o lado do dele Tb, todo o deus que ele conheceu bem fora Atena, eram exatamente como ele disse cruéis, manipuladores, e condirevam os humanos como seres inferiores que serviam apenas como instrumentos, para ele conseguir seu objetivo, ach que é normal ele ter desconfiança principalmente com deuses nórdicos que tem uma visão bem diferente do mundo. Fora que deve ser difícil para ele ouvir criticas pertinentes sobre os ideias o qual ele lutou tanto

Aliás, todo o embate religioso nesse teu capítulo foie xtremamente produtivo e construtivo. Todos se sentem ofendidos (incluindo Alberich), quando suas crenças são criticadas. Isso vemos muito na realidade. Várias pessoas tem uma crença (ou uma descrença) e tenta empurrar goela abaixo dos outros, como se fosse uma verdade absoluta. Isso vale tanto para religiosos quanto Ateus.

A história de "a minha religião ser melhor que a tua" também foi bem discutido., tanto quanto a liberdade de crenças. June acredita em uma forma de ver o mundo, o Shun em outro e o Shun não quis respeitar isso, ofendendo várias vezes os pensamentos nórdicos. Achei bem interessante.

Era esta ideia que eu queria trazer a tona, em cdz só somos apresentados a uma visão "boa", então é fácil achar que ela é a única certa, mas eu acredito que nesses quesitos não existe certo ou errado apenas visões diferentes

Acho que nesse aspecto não é que o cav ache a visão nórdica, é pior do que a dele apenas, acredita que o destino de June era ser uma amazona de Atena, ele quer ficar junto dela, e por isso ficou com uma visão deturpada dos nórdicos, que a tiraram de perto dele

Comentando algo extra, toda essa desavença está indo muito de acordo com os planos de Loki não é mesmo? Ele adora criar intrigas e trapaças. O Objetivo a princípio é nebuloso, mas só pela diversão já deve tar valendo para o Deus.

Exatamente, Loki adora criar intrigas mesmo que não tenha um motivo além de sua diversão, mas acho que aq o que ele quer é desabilitar o adversário, fora que essa coisa de um cavaleiro atacando uma Wave Nikr pode não cair bem para a aliança entre Atena e os nórdicos, então o deus esta fazendo o que ele é bom criar discórdia e se aproveitar dela

Achei bem dinâmico o capítulo em si, com bons diálogos, boa sequência, mas não faltando descrição. A luta entre june e Shun acabou mesmo ficando em segundo plano, mas não deixo de destacar o conceito do fraco poder de Shun em Vanaheim, devido a não poder recarregar o cosmo pois não se associava a Iggdrasil e conseguir fazer depois devido à armadura com o sangue de Atena.

Isso era outro conceito que eu queria explorar, dá para ver que gregos interagem com o mundo através de outra árvore cósmica a Gaia, então é obvio que um cav ficaria mais fraco em um planeta onde existem galhos dela. Este é só mais um aspectos da minha visão cósmica que explicará como todas as arvores interagem no universo

O final foi misterioso também... Sabia que o Alberich ia aprontar, mas veremos o que acontecerá.

Alberich não o tipo de pessoa que ficaria numa situação dessas, mas qual será a intenção dele com isso tudo?

No mais é isso, Fimbul, parabéns

Até

Obrigado pelos parabéns e até a prox

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Leandro

Capítulo sensacional onde o embate de ideologias, tendo as das divindades gregas em contraste com a nórdica, e June com Shun como protagonistas, teve o enfoque principal deixando em segundo plano, a batalha propriamente dita.

 

Neste o Cavaleiro de Bronze de Andrômeda não só ficou em desvantagem como me pareceu arbitrário fazendo com que a Wave Nikr ocupasse o seu lugar no lado ‘certo’ da situação, algo realmente atípico para os padrões de Saint Seiya em vista do quinteto brônzeo principal, o que considerei como grande proeza por parte do autor.

 

Oi Leandro obrigado por ler e comentar

Valeu pelos elogios, eu sei que esta era uma jogada arriscada, afinal é difícil mostrar alguém que sempre esteve do lado "certo" como Shun, como o errado da argumentação, muito poderiam ver isso como uma descaracterização do personagem, mas eu penso que qualquer um ficaria com esta visão depois de enfrentar tantos deuses malignos, uma visão não necessariamente errada, mas fechada sem duvidas. E na verdade eu fico chateado que este tipo de coisa nunca foi abordada em cdz, para mim não faltaram oportunidades, mas acho que é por isso que fazemos fanfics né

 

Mais um ponto elogiável deste capítulo, e de grande relevância para a história, foi à inserção do passado de June, descrito este brevemente, contudo com tamanha densidade que, juntamente aos eventos da Rebelião de Saga, os acontecimentos em Asgard, o seu desligamento das hostes de Athena e sua agregação aos Vanires, tornaram-na verossímil para o papel que vem lindamente desempenhando até aqui.

 

Lembro que qdo eu disse para vc que eu queria colocar como uma Wave Nikr, vc disse que eu era maluco, mas eu tinha um plano viu? XD. Sempre pensei que a June assim como outros personagens de cdz,foi muito pouco explorada, quer dizer ela some depois de um cap! E depois só aparece em flashback, era como se ela tivesse morrido! Sempre vi ai uma personagens com muito potencial a ser desenvolvido, por isso usei ela e no final gostei tanto do resultado que a minha June substituiu completamente a June clássica na minha cabeça(acho que foi por isso que eu comprei o cloth myth dela XD).

 

Alguns detalhes não me passaram despercebidos...

 

Tais quais:

 

O conhecimento prévio do Guerreiro-Deus de Megrez em relação ao poder das correntes de ar de Shun (aqui, neste capítulo, deve ser a primeira vez que se encontram já que no Anime isso não ocorreu)...

 

Sempre gosto de colocar o Alberich sabendo coisas que ele não deveria saber, acho que é uma boa forma o quão inteligente e observador o cara é, mas calma tem um explicação para tudo que ele sabe, se tiver um palpite me fale

 

A ligação entre o Cavaleiro de Bronze de Andrômeda com June que não parece estar relacionado apenas ao forte sentimento que nutrem mutuamente...

 

O fato de ter sido a Wave Nikr do Vento a abordar inicialmente June (pode ser até coincidência, mas achei suspeito já que há uma similaridade no poder de Sorha com o do Shun)...

 

Será que tem mais alguma coisa nesta ligação, ou apenas não sabemos o quão forte este tipo de coisa pode ser?

 

Boa observação, Sorha parece ter sentido a June naquela nevasca, ou será que foi ela mesmo que criou? ( Calma se foi ela provalmente fez isso para derrotar um inimigo, ou algum outro motivo parelelo). Mas fora isso parece uma coincidência né? Ou não

 

Soma-se a isso o fato curioso, e observado por Alberich, de June não ter detido a corrente de Shun e nem inserido neste, suas partículas de metal...

 

(seria tudo isso relacionado ao fato do Cavaleiro de Bronze de Andrômeda ter sido, no passado, hospedeiro de Hades ou ele teria consigo, o potencial de uma Wave Nikr, podendo estar destinado a tal coisa mesmo sendo homem?! Não tem como saber até o desenrolar dos fatos, apesar da história deixar a entender que Alberich já descobriu o que tem por de trás deste suposto mistério. Confesso que quando pensei nessa segunda hipótese, do Shun chegar a ser uma Wave Nikr, considerei absurda, mas depois de considerar calmamente cada ponto, inclusive como o comportamento pacifista e bondoso dele se encaixa com a essência dos Vanires, me passou até ter algum sentido...)

 

Realmente é estranho parece que June poder interagir menos com o Shun, do que com o Alberich, tanto que ela não consegue controlar o metal do cavaleiro, será é devido ao fato dele serem de arvores cósmicas diferentes? Ou tem algo a mais, será que teria um potencial para controlar elementos como as WN, e se for como o Alberich percebeu isso e a June uma Elemental não percebeu? Acho q vamos ter que espera para descobrir

 

Explicações sobre a peculiaridade das Wave Nikrs normalmente não recorrerem a golpes trabalhados e o funcionamento das Árvores Cósmicas serviram para dar, não só elucidação, como consistência.

 

Aproveitei mesmo esta parte para explicar esta particularidade das Wave Nikr, elas controlam os elementos como se fossem extensões dos seus próprios corpos, não feria sentido elas usarem técnicas para isso. Qto as arvores Tb foi legal de inserir mais esta peça do quebra cabeça que é o funcionamento delas, assim fica mais fácil de explicar os próximos eventos

 

Para encerrarmos...

 

Não poderia deixar de elogiar a caracterização dos personagens.

 

Shun, June e Alberich...

 

Todos com performance acima da média.

 

Vibrei com as falas e o comportamento do último deles, Alberich.

 

Sua ação final, ao encarcerar Shun num ataúde de ametista, encerrou de maneira formidável este capítulo.

 

Obrigado pelo elogio, fico feliz de ouvir pois todos eles não são criações minhas então sempre fica o medo que retrate-os bem

Alberich é assim sempre agindo de forma inesperada e não tradicional, por isso é legal de escrever sobre ele

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Gustavo

Capítulo 40 - O trunfo encontrado na queda: Primeira Parte

Deus do céu! Acho que Fimbul e Siegfried é a luta mais longa e mais incrível que já tive o prazer de ler em uma fic. É sério. Você conseguiu transpor com muita qualidade o quanto um Dragão Verdadeiro pode e é destruidor. Cada golpe era de uma imensidão tão vasta que fazia todo o Vanaheim tremer. Eu conseguia visualizar toda a batalha em minha mente e até fiz uma retrospectiva dela desde o começo, confirmando minha impressão inicial.

Oi Gustavo, obrigado por ler e comentar

 

Obrigado pelos elogios eu coloquei muito esforço nesta luta eu queria que ela fosse a luta mias épica até agora, então é bom ouvir este tipo de elogios sobre ela já que foi algo bem difícil de fazer, mas também foi bem divertido

 

O apelo desesperado de Munin conseguiu fazer Fimbul retornar ao normal, gostei dessa parte, particularmente acho interessante quando um ato focado em verdadeiros sentimentos consegue impedir uma catástrofe de acontecer e foi exatamente o que a Mensageira de Odin fez. Gostei bastante! Mas agora ainda precisam deter Siegfried né, porque ele ainda parece estar absurdamente poderoso e tão irracional quanto. Fimbul não tem mais chance de combater.

A Munin conseguiu inteferir bastante se acrificando para salvar seu amado, mas ach que eu tenho parar de fazer isso com ela né XD Ela sempre corre risco de vida com tudo, acho que isso acontece pq gosto de ver o Fimbul salvando ela, se bem que dessa vez começou meio ao contrario, enfim que bom que pessoal gostou, conseguiu expressar bem os sentimentos dela apesar de tudo , ela se sente menos inportante que o Fimbul, mas não percebe que para ele não é assim, por isso ele não aceita que ela se sacrifique. Bom realmente o Sieg ta incontrolável agora e ninguém mortal pode aguentar uma luta com ele, mas ainda temos os deuses certo, vamos ver o que vai acontecer

 

Espero que Frigga tenha alguma tática para conseguir contê-lo, senão será impossível. Mudando o foco para os outros Guerreiros Deuses, gostei de ver que foi lembrada a lenda dos gêmeos em Asgard para justificar a 'não-menção' de Driffa-Hilda como irmãs. Mas ainda não há nada importante naquele arco.

Acho que Frigga tem alguma tática para parar os dragões, mas provavelmente não envolve uma ação direta dela, afinal ela nem esta fisicamente no Vanaheim

 

Eu achei interessante fazer os GD chegarem a conclusões dos motivos dos acontecimentos sozinhos, assim poderiam toma decisões por conta própria, e motraria que eles não estão subordinados aos Vanir, o que faz sentido, afinal Odin é um Aesir

 

O desfecho da luta entre ambos os Dragões me surpreendeu porque não esperava a derrota de Fimbul. Veremos como tudo vai se seguir

Acho que ninguém esperava que o Fimbul perdesse afinal ele é o protagonista, é como se o Seiya tivesse perdido contra o Shiryu, ou Kouga tivesse perdido para o Ryuho(espera isso aconteceu XD). Mas acho que é este tipo de coisa que surpreende e torna o resto da historia interessante, pq prova que não é sempre o principal que vence( diferente saga clássica¬¬)

 

 

Capítulo 40 - O trunfo encontrado na queda: Parte 2

Lindo esse capítulo. Cada detalhe dele! Parece que você fez até uma referência sutil ao conteúdo do crossover da Era do Ragnarok com a Bloody War, durante a conversa entre Fimbul e Odin em um flashback. Bastante bacana, passa uma sensação de linearidade entre obras tão distintas e meio que 'canoniza-as' dentro do seu enredo. Achei deveras empolgante o momento em que Fimbul acessa aquela energia safira de novo, tem a transformação de sua Spirithill e consegue acessar o poder da Espada Balmung. Lindo! Lembrei-me imediatamente do Seiya no fim da fase Asgard.

Obrigado pelo elogio, bom acho que não dá para dizer que foi uma refernecia ao cross over, pq cronologicamente esta derrota do Fimbul para o Draugar acontece antes do crossover. Mas eu considero o cross com Bloodyu War como Canon pq ele ocorre enquanto o Fimbul esta congelado, ou seja entre o prólogo e o cap 1 da Fic e ainda ocorre em outro universo(adoro este conceito por isso vou considerar sim), então desde que o Fimbul volte para o seu universo no final do cross dá para considera-lo, mas vc até que me deu uma boa ideia talvez eu faça uma referencia ao cross no futuro só não sei aonde. Realmente a transformação ficou parecida com o final da saga de Asgard, acho que esta referencia foi meio involuntária, já que eu adoro esta cena. Prefiro dez vezes o Seiya com a armadura de Odin do que ele com a armadura divina ou a de sagitário(e olha que este é o meu signo). Adoro aquela parte que o Odin fala com ele e o cara se levanta e fala "Odin...Odin eu acredito em você!", épico!

 

Achei que o modo como os dois dragões sairam do corpo de Siegfried coerente, apesar de ter sido bem rápido. Mesmo sem estarem controlados pelos Dragões, ainda assim eles continuaram lutando, até porque a luta tinha um objetivo muito maior do que simplesmente a irracionalidade dos guerreiros. O momento em que os outros Guerreiros Deuses desequilibraram a colisão dos ataques de Fimbul e Siegfried foi ótima, já estava achando chato eles ficarem parados sem fazer nada, mas agora você conseguiu contornar isso dando uma explicação convincente para eles não interferirem antes e do motivo de interferirem justo naquele momento.

 

Fiz a saída dos dragões ser rápida pq o cap já estava muito longo e no final acho que este não era o exatamente o foco da senha, o importante é como vc falou foi a disputa de ideais entre eles e por isso que o confronto continuou.Sim achei legal colocar eles interferindo, já que não fazia muito sentido eles ficarem parados durante o confronto, fora que eu adoro achar novos jeitos que combinar ataques e habilidades dos personagens. Fico feliz que tenha gostado da minhas explicações, um dos maiores esforços é deixar a historia coerente

 

O final com Shun chegando com Alberich foi bastante enigmático. Fiquei bastante surpreso. Não faço ideia do que esperar.

Realmente este final foi bem enigmático, vamos ter que esperar o prox para ver o que vai acontecer qto a isso

 

Capítulo 41 - Relâmpago Metálico

Capítulo realmente genial! Adorei cada detalhe dele. Começando pelo fato da Wave Nikr do Metal ser uma antiga Amazona de Atena, fazendo uma correlação com a máscara que Alberich tinha encontrado a diversos capítulos atrás. Todas as pistas levavam a que a Wave tivesse enfrentado e vencido alguma guerreira de Atena, mas nunca imaginei que ela seria a própria Amazona e que muito menos seria a JUNE!

Fico feliz que tenha te surpreendido com esta revelação, era difícil deixar pistas que era June(assim faria mais sentido qdo era se revelasse), mas ao mesmo não podia ficar muito na cara. Agora que tudo esta revelado espero que goste do desenvolvimento desta personagem a qualq tenho grandes planos

 

Uma personagem tão esquecida do universo Saint Seiya reaparecendo na trama. Quero muito saber o que a motivou a seguir Asgard e abandonar as doutrinas do exército de Atena. Espero que a justificativa seja convincente, porque achei a ideia magnífica. Bem, posso dizer que esse foi sem dúvidas o destaque do capítulo. Bem, mudando de assunto, o confronto entre June e Alberich foi ótimo e gostei da caracterização do Cérebro de Asgard e suas estratégias, que misturadas com sua arrogância, fizeram com que ele não conseguisse obter vantagem.

Realmente a June foi muito esquecida, o que sempre achei uma injustiça, afinal era a única do "pares românticos" que podia efetivemente lutar( se não contarmos a Shaina é claro, mas eu nunca achei que aquela relação dela com o Seiya iria para frente). E espero que goste da Historia da June eu me esforcei para fazê-la de forma que encaixasse na trama o melhor possível. Bom que gostou do confronto entre os dois, mas eu ach que Alberich obteu vantagem contra a June, pelo menos momentaneamente. Afinal ele conseguiu desestabiliza-la o que é bastante difícil considerando a frieza dela. Mas no final a WN conseguiu ficar calma e reassumir o controle, mas será que ela vai conseguir manter a integridade com a chegada do seu antigo amor?

 

O combate entre Ikki e Nimbul continua e gostei bastante de ver o passado do Guerreiro Deus de Thor bem esmiuçado. Entretanto, não entendi. Poderia me explicar por favor o motivo dos Marinas estarem com Loki em Hellheim? Acho que me esqueci e desde já peço desculpas por isso. :/

É compreensível que vc tenha esquecido esta parte já que faz um bom tempo que esta parte da trama foi mencionada. E por isso mesmo que não é um problema para mim explicar o que aconteceu. Bom antes de começar a saga de Asgard, Poseidon se aliou a Loki para conquistar Asgard, assim as tropas do deus marinho atacaram a morada dos Aesir e subjulgaram Odin, Thor não estava presente pq ele e seus guerreiros foram resolver uma crise em Jotunheim, a qual foi iniciada por Loki para tirar o deus do Trovão de Asgard. Depois de conquistar os domínios de seu irmão, o deus da trapaça voltou sua atenção para seu sobrinho, ele transportou Thor e seus guerreiros, para o Helheim e foi cuidar junto com os generais e sua legião de Draugars, temos que lembrar que isso foi antes do deus traiçoeiro iniciar o Ragnarok e convocar seus guerreiros, por isso ele foi auxiliado pelas tropas de Poseidon. Os dois deuses estão trabalhando junto até hoje, Loki esta tentando libertar o deus dos mares, para governar ao lado dele(aparetemente), tudo isso esta sendo intermediado pelo verdadeiro Dragão Marinho, ele já apareceu a alguns caps atrás. Então é possível vermos as tropas do deus dos mares no futuro

 

Capítulo 42 - Parte 1: A decepção de uma Amazona

Puta merda! Perdão pelo palavrão, mas esse capítulo foi incrível. Olha, as vezes você pode até achar que estou elogiando demasiadamente, mas não estou, essa sequência de capítulos está sendo literalmente fascinante. O passado de June sendo explicado foi ótimo e a ligação que fez, tanto com a fase Asgard da série clássica, quanto com o que a motivou de verdade a seguir os Vanires foi muito legal. Curti bastante a mudança de ponto de vista dela e o que a motivou a se tornar a Wave Nikr mais poderosa.

Obrigado novamente pelos elogios eles me deixam muito satisfeito.Que bom que gostou do passado da June, como sempre me esforcei para que ficasse coerente, com o personagem apresentado na saga clássica. Queria que ela mudasse de ponto de vista por causa de um grande incidente em sua vida então fiz que ocorresse quando ela viu a Saori pela primeira vez, e achei que seria interessante que ela não gostasse e questionasse as ações da deusa, vemos pouco personagens fazer isso no clássico, como o saga por exemplo, e todos eles são vilões no final das contas, com a June queria fazer alguém que discordasse completamente da Saori, mas ainda vim fosse boa , mostrando que nenhuma doutrina é absoluta

 

Alberich está sendo um verdadeiro desgraçado, querendo ver o circo pegar fogo entre os dois ex-companheiros. Eu fiquei com ódio dele, porque além de ser inconveniente e intrometido, ainda era bastante venenoso e irônico, não via a hora dele calar a boca. Mas como é digno da personalidade maquiavélica do personagem, ele estava calculando tudo que ouvia/via e tomou uma decisão absurdamente surpreendente... Prender Shun na Couraça Ametista. Me pergunto o que o levou a fazer isso, se foi apenas por diversão ou se tem algum motivo por trás.

Acho que o Alberich sempre será um desgraçado, mas é exatamente isso que torna ele um personagem tão único. Fico feliz que tenha ficado com ódio dele, já que esta era a minha intenção, para mim este sempre será o personagem que adoramos odiar! Mas realmente Alberich tomou uma atitude surpreendente usando a Couraça Ametista para prender Shun qual será que é intenção dele com isso?

 

Ah, eu adorei a ideia de Árvores Cósmicas serem responsáveis por abastecer a energia dos Cavaleiros/Guerreiros Deuses. Ao contrário de Soul of Gold, onde a Yggdrasil amplifica a força dos seus guerreiros, aqui parece que ela apenas repõe a energia gasta por eles, assim como a Gaia o faz. Pretende explorar a Gaia na fic? Adoraria saber o porque dela não surgir no clássico, segundo o universo que você criou.

Bom Gustavo na Fic eu vou explorar mais a Yggdarsil, mas Tb devo explicar melhor as origens e alguns conceitos gerais das árvores cósmicas e nesta parte obviamente a Gaia será mencionada. Mas acho que vc esta com uma um tanto equivocada do que exatamente são as árvores, elas são a personificação do cosmo de todo o universo. Funciona assim quando um ser interage com o mundo a sua volta através do cosmo ele na verdade esta interagindo com a árvore cósmica a qual ele possui sincronia, no caso dos nórdicos é a Yggadrasil enquanto os gregos interagem com a Gaia, então sempre que um cav usa um elemento para dar um golpe ou controla algum aspecto do ambiente através do seu cosmo eles estão fazendo isso através da sua árvore. Elas são o cosmo do universo propriamente dito,cada ser vivo possui uma semente de uma árvore em seu interior e partir desta semente é que a vida e o cosmo se originam. Entendeu? Então por isso eu não preciso explicar pq a gaia não é mencionada no clássico, pois (no universo da minha fic) ela apareceu, já que cada vez que um cavaleiro, marina ou espectro, interagia com o mundo ao seu redor ele usava a gaia como intermediário. O acontece que esta interação funciona para os dois lados, enquanto o ser esta interagindo com árvore, ela por sua vez esta recuperando o cosmo dele. Como o Shun estava num mundo onde a Gaia não estava presente ele não conseguiu controlar o vento e sentir o cosmo dos outros, pq ele não conseguia interagir com a arvore cósmica que existia lá a Yggadrasil, e sem interagir com as árvores é impossível recuperar o cosmo usado em batalha, ele só conseguiu fazer isso final por causa da ligação que a armadura dele tinha com Atena, a deusa usou está ligação para criar galhos cósmicos da Gaia no Vanaheim, alguns deuses podem fazer isso, pois deuses são como ramos de suas respectivas árvores cósmicas. Sei que é um conceito meio complicado de entender, mas acredite tem um motivo para eu ter criado tudo isso, será explicado mais para frente. Enquanto isso se tiver alguma duvida basta falar

 

Parabéns Fimbul, de verdade, por esses capítulos. Espero que perdoe a minha demora em comentar, agora que estou em dia, comentarei cada capítulo individualmente. Mas posso garantir que me diverti bastante com seu trabalho. Abraço!

Obrigado pelos parabéns Gustavo, não se preocupe com a demora em comentar. Espero que goste dos próximos caps

 

Abraço e Até a prox

 

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Saint

Capítulo 40 parte um lida.

 

Fimbul coloca a parte da sua racionalidade por amor, algo que seria impensável e imprudente tendo em conta do dever de guerreiro, porém os sentimentos falem mais alto e ele parte para cima de Sigfried com tudo e o Guerreiro Divino da Estrela Alpha mostra mais poderosa e determinado, com certeza uma bela batalha dracónica.

Oi Saint obrigado por ler e comentar

Bom o Fimbul já estava com sua racionalidade diminuída quando o Loki prendeu a Munin, a ameaça do deus da trapaça foi a gota d'água para ele se perder completamente. Além disso ele sempre foi assim quando a Hina está envolvida.

 

Então, a fusão do dragão consiste em três fases. Parabéns por esta criação destes nomes como também a menção da Rainha dos deuses aesires e de ainda uma esperança que tudo parecia perdida.

 

Nesta última fase, o Sane Dragen é impecável e bem perigoso para seus usurários. No entanto, impera o pensamento de cada um em proteger a amada.

Obrigado pelos parabéns, a aura do dragão é a técnica mais complexa que eu já criei, e por isso mesmo achei melhor ela ter estas fases, elas são como etapas que o usuário tem que passar para se tornar um verdadeiro dragão. A Frigga parece acreditar em algo que não está claro, para El só existe um ser que poderia resolver este conflito sem haver sacrifícios

Os Guerreiros Divinos descobrem uma irmã gémea de Hilda e Shido explica a situação por ser idêntica à do seu irmão, revelando um fato curioso e coerente para a tramoia de Loki.

Bom o Shido juntou as peças baseando-se em suas próprias experiências, mas as primeiras pistas de quem era a Driffa foram dadas para o Hagen pela Goll. Agora que eles deduziram os motivos de tudo será que encontrarão uma forma de ajudar seus amigos?

Eis que o pedido de Frey de nada serviu perante a preocupação e inquietude de Njord em ver a situação desesperada e nada contente de dois dragões a lutar um contra o outro e ainda uma resposta da Wave Nikr da Chama Sul que deixou ambos intrigados.

Acho que Frey passou muito tempo com Aesir, ele não parece gosta de ficar passivo durante um confronto, eis que chega a Hrist com um plano alternativo para vencer Loki, qual será ele?

Hina bem que tentou através desta ligação cósmica por uma lembrança do seu irmão, Dimitri, a sua reza não conseguiu resultado algum.

Finalmente um deles caiu e foi Fimbul, agora resta saber como a segunda parte acontecerá.

Será mesmo que a reza da Hina não teve efeito na Luta? Afinal foi logo depois do apelo dela que o Fimbul caiu será que não conseguiu influenciar Nidhogg?

Parabéns pelo capítulo e abraços.

 

Obrigado pelos parabéns Abraço

E até a prox

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Capítulo 42 parte 2: A decepção de um Guerreiro

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As memórias de Nimbul voltam a surgir, o guerreiro tinha tentado apagar esta parte, ela era muito dolorosa, por um momento pensou que tinha conseguido, porém graças ao Golpe Fantasma de Fênix, aquela lembrança tinha voltado a surgir. E por mais que tentasse, não conseguia fazê-la desaparecer.

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Thor parecia cansado, não conseguia ficar de pé, o relâmpago não respondia mais ao seu chamado, estava exausto, de joelhos e indefeso, nunca pensou que se sentiria tão impotente e odiava isso com toda sua alma, mas nem sua raiva lhe dava mais força. Loki caminhava em sua direção, o sorriso na sua face era tão maligno que qualquer mortal morreria medo e tão sádico que deixaria qualquer deus cheio de raiva.

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Loki: Muito bem minha filha.... Ah....como é bom ver o poderoso Thor assim!

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Hel não diz nada, ela nunca foi de sentir muitas emoções, apenas olha para seu pai com seu olho vivo, consentindo o elogio.

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O deus da Trapaça da um soco no estomago de seu sobrinho. Thor nunca sentiu tanta dor na sua vida, mas o que lhe mais machucava não era o soco e sim a vergonha!

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Thor: O que ela fez comigo?

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Loki: Pensei que você saberia. O toque da mão esquerda de Hel é o toque da morte! Qualquer ser mortal independente da sua força, perecia com este toque frio. Porém os deuses são imortais, mesmo este poder não poderia mata-los. Na verdade ele não deveria fazer muito efeito em você, a não ser que...

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Loki faz uma pausa... Ele sabia que Thor já tinha a conclusão em sua mente

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Thor: Que eu já tivesse exaurido a maioria do meu poder... Então o toque me deixaria sem energia alguma.... Você sabia que eu ia escapar de sua dimensão!

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Loki: Exato! Você realmente não só um idiota cheio de energia. Eu gostaria de poder tê-lo ao meu lado meu Sobrinho... Mas seu senso de honra simplesmente não serve para mim.... Seu poder por outro lado

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Loki empunha a lança que roubou de Odin, uma energia negra começa a circundar seu corpo.

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Loki: Eu arrancarei do seu corpo sem vida!

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Thor reconhece a energia que Loki está exalando, pela primeira vez um pequeno traço de medo surge em rosto.

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Thor: Essa energia parece o poder máximo do meu pai!

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Loki: Bem observado Thor...este é o poder que pode tirar a vida de um deus, é a única força que pode romper uma ligação permanente com a Yggdrasil

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Ao entender a intenção de Loki, o medo de Thor é substituído por raiva.

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Thor: Foi isso que fez com meu pai?!

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Loki não se altera com a raiva de Thor

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Loki: Não, seu pai diferente de você! Meu irmão sabe moderar o uso de seu poder quando necessário, ele mais difícil de enfraquecer. Além disso, eu ainda preciso dele! Mas de você tudo que preciso, é o seu poder!

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Loki avança a lança, Thor fecha seu punho, vinda do nada alguma força surge em seu corpo, ele segura firmemente seu martelo e rebate a arma abominável. Nunca se sentiu tão cansado, mas não podia parar, não podia deixar Loki vencer, pelo menos não completamente! O deus do trovão leva seu martelo junto ao peito

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Thor: Se é o quer Loki...você não terá...ninguém jamais usará meu poder novamente! SHOCKING SEAL( SELO CHOCANTE)!

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Loki: O que? PARE!

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Loki reconhece aquele poder, e tenta impedir o deus, porém já é tarde mais Todo o corpo de Thor é envolvido por uma energia elétrica e estranha que repele o deus da Trapaça e a deusa a Morte. Inúmeros relâmpagos surgem a sua volta e parecem escrever varias runas em sua armadura, estas então emitem uma luz dourada como um relâmpago e sugam todo o poder em volta, de subido toda a energia some

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Thor: Voe Mjonir!

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O deus do trovão arremessa sua arma para longe, toda sua Mithrilla (a armadura dos Aesir) acompanha a arma e abandona seu corpo. As partes e o martelo voam até desaparecer no céu negro

Loki se sente contrariado pela primeira vez na luta e por isso fica muito irritado. Thor por outro lado possui um sorriso em seu rosto

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Loki: Seu maldito! Morra! CORRUPED LIGHT (LUZ CORROMPIDA)

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A lança Gungnir emite uma luz safira, porém está logo envolvida e engolida por uma energia negra, a partir desta energia um raio negro surge e voa até atingir o deus do Trovão.

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Thor não sente dor ao ser atingido, não sente nada... seus olhos se tornam vazios e ele despenca no chão, porém seu leve sorriso provocante continua em rosto por alguns instantes antes deste ficar sem expressão

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Um relâmpago cai no horizonte, ele é cheio de energia, como se fosse o último o raio que fosse a cair em todos os mundos nórdicos. O trovão vem logo depois uma voz parece se manifestar no som dele... Pode-se ouvir: Sinto muito!

Depois disso só existe o silencio e o vazio da escuridão

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Toda a imagem parece ficar embaçada, mais algumas imagens desconexas e sem foco começam a surgir. Cenas sem sentido de águias e bodes surgindo a partir de cadáveres. Uma energia elétrica envolve tudo e parece estabilizar todas as imagens, o foco então se afasta e o olho amarelo de Nimbul surge, este parece estar com a pupila pequena e com uma expressão louca, porém algumas cargas elétricas surgem e fazem com que volte a tem uma expressão normal e equilibrada. O foco se afasta novamente e então o guerreiro pode ser visto se levantando, sua cabeça ainda dói muito, mas as ilusões pararam.

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Ikki o cavaleiro que causou toda esta ilusão fica confuso, ainda não tinha tirado o efeito da mente de Nimbul, nunca alguém tinha conseguido escapar do seu Golpe Fantasma, por conta própria! Como aquele guerreiro cansado tinha conseguido?

Nimbul anda na direção do cavaleiro de Fênix que pela primeira vez na luta hesita por um segundo

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Nimbul: Foi um belo golpe... Fênix, mas não é o suficiente para destruir uma mente como a minha!

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Ikki: Como conseguiu escapar do meu golpe?

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Nimbul leva sua mão até a testa, sua cabeça ainda doía, mas não era isso que iria para-lo.

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Nimbul: Parece que golpe embaralha as impulsos elétricos do celebro permitindo a você forçar o inimigo a revelar seus segredos mais profundos ou destruir a mente dele ... Mas eu controlo o relâmpago, eu posso controlar qualquer impulso elétrico! Inclusive os do meu cérebro... Seu golpe é realmente poderoso por isso eu demorei um pouco para reorganizar meus impulsos, mas agora que consegui, ele não irá funcionar contra mim! Mas eu preciso lhe perguntar... Você disse que não se importava com meus motivos, porque usou este golpe contra mim?

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Ikki percebe que não custaria nada a ele dar uma explicação

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Ikki: É verdade que não me importo com seus motivos, mas eu preciso saber o que fazer depois de te derrotar... Eu vim para cá para encontrar uma pessoa, tinha que reunir o máximo de informações possíveis.

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Nimbul sorri, Ikki era mesmo um guerreiro interessante, ele não se importava em destruir a mente do adversário para conseguir o que queria,

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Nimbul: Hum...Bom se quiser saber o resto cavaleiro, terá que me derrotar!

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Ikki assume a posição de luta

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Ikki: Fala isso como se fosse algo difícil.

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Não muito longe dali Folkein o tutor de Mime andava pela neve, procurando algo, Skadi a deusa do gelo tinha sentido uma presença ameaçadora, próximo ao palácio Valhalla e tinha pedido para ele investigar. Pessoalmente o guerreiro antigo estava feliz que isso tinha acontecido, desde que tinha renascido nesta era, estava se sentindo um inútil! Tinha lutado contra algumas pessoas descontroladas e protegido inocentes, mas ninguém havia dado uma missão de importância para ele, e todos os guerreiros de Thor traidores pareciam ignora-lo e pensar que ele acompanhou o treinamento de muitos deles, se os tempos fossem outros, ele daria uma boa lição naqueles moleques, mas Siegfried parecia estar dando conta disso.

A coisa começou a desandar quando aquela guerreira de Loki surgiu das sombras e matou alguns dos guerreiros antigos antes atacar Nimbul. Folkein quase não se conteve neste momento, iria interferir, porém do nada sua senhora o teleportou para longe. Logo depois Skadi lhe disse para não se preocupar, pois Siegfried já estaria voltando, para o palácio e ela tinha uma missão especial para ele, encontrar outra presença ameaçadora no Bosque real.

Folkein não sabia como o que estava acontecendo no palácio, porém podia sentir que dois cosmos estavam se enfrentando, um era obviamente de Nimbul porém o outro ele não conhecia, pela natureza deste parecia pertencer a um cavaleiro, porém era diferente dos defensores que ele conheceu, parecia ser alguém muito mais poderoso, seria um lendário cavaleiro de ouro? Não fazia muito sentido, afinal tinha ouvido falar que todos estavam mortos. Mas mesmo assim era um poder impressionante

Ele também se perguntava por que Siegfried ainda não tinha voltado? Afinal ele tinha sentido o dragão dourado subir para o espaço, junto com uma guerreira de Thor, mas sabia que um herói como ele, não morreria por algo tão trivial. Então por qual motivo ele não tinha voltado a terra?

O guerreiro antigo para ponderar por estas questões ao ouvir uma melodia estranha, parecia ser um som de flauta. Ele nunca gostou muito de música, porém esta parecia ser estranhamente atraente e convidativa, quase como se estivesse chamando-o, guiando-o para as profundezas da floresta.

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????: Então foi você que mandaram? Gostou da minha melodia?

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Folkein encontra a fonte da voz e da melodia, trava-se de um homem, com uma vestimenta laranja e dourada, a qual parecia baseada numa mulher alada, existia uma flauta em suas mãos, seus olhos vermelhos demonstravam superioridade e fascínio. O recém-chegado se aproximava do guerreiro antigo saindo das sombras das florestas. Não parecia emanar muito cosmo, mas sua pose era com certeza de imponência.

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????: Eu sou Sorento de Sirene, General Marinha protetor do pilar do Atlântico sul!

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Saori ainda estava preocupada com Shun... não entendia para onde o cavaleiro teria ido, ainda procurava pelo seu cosmo quando ouve uma voz conhecida

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Seiya: Saori!

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Seiya, Shiryu, Hyoga e Alberich XIII finalmente tinham chegado ao palácio Valhalla.O coração de Saori se enche de alegria ao ver seu querido cavaleiro consciente novamente, tinha conseguido sentir seu cosmo, no momento em que ele acordou, porém só agora que podia vê-lo podia ficar tranquila

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Saori: Seiya

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Saori sorri e Seiya retribui com outro sorriso. Porém o cavaleiro logo fica sério ao ver o que esta acontecendo na sua frente

Ikki parecia estar no meio de uma luta contra outro guerreiro, pela sua vestimenta Pegasus podia deduzir que se tratava de um Guerreiro Deus de Thor. O cosmo deste guerreiro era imenso, mas parecia estar muito cansado, Ikki por outro lado não possuía muito ferimentos, além disso, havia algo de diferente nele. Podia sentir que o cavaleiro de Fênix estava muito mais poderoso, porém por algum motivo ele parecia não estar usando todo o seu cosmo.

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Ao perceber que os cavaleiros de Atena tinham voltado Skadi a deusa do gelo transmite uma ordem mental aos outros guerreiros antigos que ainda estavam presentes no palácio Valhalla

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(Skadi): Guerreiros do passado agora que os cavaleiros voltaram, Atena e eu já temos protetores suficientes, por isso ordeno que partam daqu. O mundo ainda esta um caos sendo consumindo por guerras entre os midgardianos, vocês são mais necessários nestes locais, espalhem-se e impeçam que estes conflitos causem ainda mais mortes.

 

Os guerreiros do passado obedecem à deusa do gelo, Folkein tinha deixado ela no comando por telepatia logo depois de partir, além disso, eles estavam ávidos por uma batalha desde que renasceram. Por isso vão embora da terra dos deuses, para proteger os humanos de Midgard. Apenas Alberrich XIII fica para trás, a vontade da grande mãe Yggdrasil lhe dizia que ele seria mais necessário naquele local.

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Nimbul nem percebe quando os outros cavaleiros chegam, ou mesmo quando os outros guerreiros antigos partem, estava tão cansado que só podia se focar no seu adversário. O último poder de Sibia curou seus ferimentos, mas não recobrou suas energias. Tinha que acabar com esta luta e rápido... Logo mesmo este corpo não aguentaria mais... Só podia desejar que sua estivesse cumprida quando suas energias acabassem

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Ikki não conseguia entender porque o Guerreiro Deus continuava a insistir

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Ikki: Se seu deus está morto porque continua a lutar?

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Nimbul fala com convicção

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Nimbul: Eu não vou deixar de lutar enquanto eu viver, enquanto ainda sentir que há uma chance... Eu vou completar minha missão!

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Ikki: Você não tem mais chance... Eu conheço todas suas técnicas! Eu observei toda sua luta contra Siegfried

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Nimbul: Mesmo que você conheça Fênix, não poderá escapar de um poder divino!

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Uma cúpula de energia elétrica se forma ao redor de Nimbul enquanto ele aponta seu machado para trás e para cima. O céu nebuloso de Asgard começa a ficar eletrificado

Alberich XIII entende o que aquilo é

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(Alberich): Ele pretende usar aquilo de novo será que seu corpo vai aguentar?

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Nimbul pronúncia seu golpe, sua voz é tão forte quanto um trovão.

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Nimbul: MIGHTY LIGHTNING (PODEROSO RELÂMPAGO)

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Um gigantesco relâmpago desce dos céus e atinge o machado de Nimbul, o guerreiro então movimenta sua arma e a aponta na direção de Ikki, o grande relâmpago então é desviado na direção do cavaleiro.

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Mesmo antes de poder reagir o cavaleiro de Fenix é atingido pelo poder divino, sendo assim jogado para longe, seu corpo voa até bater numa das colunas do pátio do castelo, o impacto é tão grande que a coluna é destruída e o corpo de Ikki continua voar, até cair no precipício que existe entre o pátio do castelo e os destroços da estatua de Odin.Ele desparece sem soltar nenhum grito de dor

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Nimbul mal consegue ficar de pé, nunca tinha usado este recurso mais de uma vez no mesmo dia, suas pernas tremem e sua visão fica embaçada. Porém só pode pensar numa coisa

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(Nimbul): Tenho que continuar!

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Nimbul olha em volta e vê os cavaleiros recém-chegados. Então se vira para eles

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Nimbul: Quem será o próximo?.... Que tal você Pégasus?

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Seiya ainda esta impressionado com tudo que aconteceu, nunca tinha visto alguém acertar Ikki desta maneira... Que tipo de guerreiro era aquele?

Nimbul cambaleia na direção de Seiya, porém Shiryu se põe no meio dos dois.

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Shiryu: Acho que antes de escolher outro adversário, deveria acabar sua luta com Ikki.

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Nimbul não consegue entender a afirmação do cavaleiro de dragão, nenhum humano poderia ter sobrevivido àquele golpe.

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Nimbul: O que?

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Um grande piado pode ser ouvido por todo o local... Um piado de uma Fênix!

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Nimbul sente um calafrio na espinha ao ouvir aquele som ensurdecedor, seu corpo treme num misto de medo e cansaço enquanto ele se vira na direção onde Ikki tinha sido jogado.

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De súbito todos percebem um cosmo se elevando, então sentem algo que era raro em Asgard, calor! Muito calor!

Com mais um piado um gigantesco pássaro de fogo surge do penhasco. Então sobrevoa o castelo, mostrando sua grandiosidade. Seu corpo era laranja, suas patas eram vermelhas assim como seus olhos e seus três grandes rabos de penas. Suas asas estavam em chamas e faziam fogo cair do céu como num castigo bíblico

A majestosa ave pousa no pátio entre Nimbul e a plataforma onde estavam Atena e Skadi. Ela então parece ser consumida por suas próprias chamas, do fogo remanescente uma figura humana começa a surgir.

Todos sentem o grande cosmo que sai desta

Ela possui uma grande e majestosa armadura laranja com belas asas e três rabos de penas saindo das costas, suas curvas lembram penas e chamas.

Ikki volta a surgir... Vestindo a Armadura Divina de Fênix!

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Folkein reconhece aquele inimigo, trata-se de um dos invasores que tomaram Asgard, pouco antes de Hilda começar a ser controlada por Poseidon. O guerreiro caiu naquele dia ao lutar contra um general que possuía uma poderosa lança. Se lembrava muito bem da raiva que sentiu, o que lhe deixava nervoso, e estranhamente um pouco entusiasmado, esta poderia ser a oportunidade para sua vingança.

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Folkein: Um guerreiro de Poseidon! Hum...O destino sorriu para mim! Saiba que desta vez não irei perder General Marina!

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Sorento por outro lado parecia não se lembrar de Folkein

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Sorento: Desta vez? Por acaso já nos enfrentamos guerreiro?

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Folkein: Não, mas eu já lutei contra um dos seus companheiros! Aquele que usa uma lança!

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Sorento parece se lembrar de algo

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Sorento: Tu foste o guerreiro que lutaste contra Krishina! Estranho, me lembro de alguém como você, mas falta alguma coisa.

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Folkein sabia do que se travava, então eleva seu cosmo em resposta!

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Folkein: Talvez seja isso! Spirithrill do vento estridente surja!

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Uma grande rajada de vento se manifesta no ambiente, um grande raio ciano surge do céu nebuloso e atinge o chão entre Sorento e Folkein. Neve e poeria se elevam do chão. O general protege seu rosto por reflexo enquanto o guerreiro apenas olha para aquele fenômeno com certo ar de satisfação.

Quando os destroços se dispersam uma Spirithrill surge na cratera que ela mesmo formou, possui a forma de um majestoso cervo vermelho e marrom uma safira mais clara que as de Odin enfeita o pescoço do animal.Ela a se desmonta e veste o tutor de Mime, a vestimenta possui formas retas e fortes que encaixam perfeitamente a seu dono, os chifres formam um grande machado de dois gumes cujo o portador segura com as duas mãos

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Folkein pronuncia seu titulo com orgulho

 

Folkein: Eu sou o guerreiro deus de Frigga! Folkein de Duneyrr O Violento!

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Sorento instintivamente eleva seu cosmo o poder do guerreiro deus de Frigga era no mínimo intimidador, o general não imaginava que teria que enfrentar alguém com este nível, o cosmo do inimigo era bruto e violento, era possível sentir que ele possuía anos de experiência e treinamento, por segundo não entende como Krishina conseguiu vencer alguém assim. Mas também tudo aconteceu a tanto tempo que era impossível para ele lembrar exatamente os detalhes daquele embate recordava-se de seu companheiro dizendo para eles iram na frente que ele iria cuidar desse guerreiro e de Frigga. Depois que tudo acabou o general de Krisaor surgiu muito ferido que afirmando que tinha derrotado o guerreiro, porém a mulher de Odin teria escapado.

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Sorento: Foi você que impediu que capturássemos Frigga

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Folkein obviamente lembra-se do ocorrido, não considerava aquilo uma derrota, afinal tinha conseguido salvar sua deusa mesmo que ao custo de sua vida, um preço que ele considerava pequeno. Por isso coloca seu machado no ombro, e expressa orgulho em sua face.

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Folkein: Exatamente

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Sorento tenta se acalmar, afinal sua vitoria estava garantida, aquele guerreiro não conseguiu derrotar um general que estava num nível bem abaixo do ele esta agora e, além disso, Folkein parecia ser um combatente, com muita força física e cósmica, não parecendo ter experiência em golpes psíquicos ou ilusórios, o protetor do atlântico sul sempre se deu bem com este tipo de adversário. Assim ele se põe em posição de luta e se prepara para tocar sua flauta

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Sorento: Isso não deve demorar muito, DEAD END SYMPHONY(SINFONIA FINAL DA MORTE)

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Antes que o guerreiro de Frigga possa reagir o general começa a tocar sua flauta, a melodia da Sirene se propaga por todo o ambiente e atinge Folkein, imediatamente ele começa a sentir os efeitos, se sente mais pesado e mais fraco, e mesmo assim é atraído por aquela melodia sedutora. Atrás de Sorento surge uma bela mulher alada, ela estava nua, o nórdico nunca tinha visto corpo tão belo, ela parecia estar cantando a melodia que saia da flauta, então de subito se assusta, pois a reconhece! Tratava-se do timbre de Urd, a única mulher que ele amou, ela não tinha se tornado sua esposa, por ter perecido, muito jovem por causa de uma doença. A face do ser alado tinha assumido a forma dela, era loira e com olhos escarlates e muito sedutores. O guerreiro sabe que aquilo era uma ilusão, mas estava difícil lutar contra ela, então põe as mãos na cabeça e tampa os ouvidos, na esperança de parar de ouvir aquela musica, mas não adianta!

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Folkein: O que é isso?

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Sorento não para de tocar a flauta, ele transmite seus pensamentos pelo seu cosmo assim o nórdico pode ouvi-los.

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(Sorento): Não adianta, a melodia Sirene atinge diretamente sua mente, o deixa mais fraco e praticamente imobilizado pelas ilusões dela! Ao final da musica você morrerá!

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Folkien tenta ignorar para a ilusão, mas não adianta mesmo fechando os olhos aquela mulher continua em sua mente, pode sentir o cheiro dela, pode sentir sua pele, o gosto de beijo imunda sua boca e a música cantada por sua voz não saia de sua mente. Seus joelhos vão ao chão! Ele tenta lutar, mas parece impossível, aquela melodia irritante e ao mesmo tempo sedutora, não parava de atingi-lo sente que se não fizer nada logo morrerá! Tem que parar com aquilo! Então do nada uma luz surge no meio daquela loucura!

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Folkein: General... você não me conhece....

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Sorento não entende como ele ainda conseguia falar, deveria estar muito perdido na ilusão para ter alguma reação, porém de alguma forma uma tímida aura brilhante começa a rodear o guerreiro ajoelhado enquanto ele continua a falar.

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Folkein: ...mas eu odeio!....Música! SUNLIGHT FLASH (FLASH DE LUZ SOLAR)!

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Folkein projeta sua mão aberta em direção ao general, e um grande flash de luz sai de sua palma, é um clarão tão grande que iluminaria até a mais escura das cavernas, por um reflexo de proteção e por causa da surpresa Sorento para de tocar e protege seus olhos, neste momento o guerreiro de Frigga se levanta e ataca, atingindo a mão do inimigo com seu machado e jogando o instrumento para longe. Então antes que o general possa reagir o tutor de Mime prepara outro ataque

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Folkein: SUNLIGHT HEART (CORAÇÃO DE LUZ SOLAR)

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O guerreiro antigo manifesta uma esfera luminosa a partir de seu machado e a golpeia com sua arma esta então explode em milhares raios de luz, os quais atingem Sorento cegando-o temporariamente enquanto cortam e queimam sua escama e sua pele, o brilho que golpe emite é tão forte quando a luz do sol! No final o protetor de Poseidon apenas sente a mão Folkein em volta de sua garganta quando finalmente consegue abrir os olhos e ver novamente percebe que o inimigo esta erguendo-o pelo pescoço

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Folkein: E eu também odeio aqueles que escondem atrás de uma melodia!

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Fim da Capitulo 42 parte 2

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Mithrilla: Este é o nome que criei para designar as vestimentas dos Aesir (o clã do qual participam Thor, Odin e Loki), como dá para ver é simplesmente uma variação da palavra Mithrill, o metal lendário feito a partir de escamas de dragão. A origem delas será explicada mais para frente

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Valeu pelos elogios, eu sei que esta era uma jogada arriscada, afinal é difícil mostrar alguém que sempre esteve do lado "certo" como Shun, como o errado da argumentação, muito poderiam ver isso como uma descaracterização do personagem, mas eu penso que qualquer um ficaria com esta visão depois de enfrentar tantos deuses malignos, uma visão não necessariamente errada, mas fechada sem duvidas.

 

Perfeita, sem dúvida, sua colocação.

 

E na verdade eu fico chateado que este tipo de coisa nunca foi abordada em cdz, para mim não faltaram oportunidades, mas acho que é por isso que fazemos fanfics né

 

De fato...rs

 

Lembro que qdo eu disse para vc que eu queria colocar como uma Wave Nikr, a June, vc disse que eu era maluco, mas eu tinha um plano viu?

 

Vi sim e acredite, mais que meramente ver/ler, acabei me surpreendendo e gostando bastante.

 

Sempre pensei que a June assim como outros personagens de cdz,foi muito pouco explorada, quer dizer ela some depois de um cap! E depois só aparece em flashback, era como se ela tivesse morrido! Sempre vi ai uma personagens com muito potencial a ser desenvolvido, por isso usei ela e no final gostei tanto do resultado que a minha June substituiu completamente a June clássica na minha cabeça(acho que foi por isso que eu comprei o cloth myth dela).

 

Isso foi desculpa para adquirir mais um Cloth Myth...rsrsrs

 

Boa observação, Sorha parece ter sentido a June naquela nevasca, ou será que foi ela mesmo que criou? ( Calma se foi ela provalmente fez isso para derrotar um inimigo, ou algum outro motivo parelelo). Mas fora isso parece uma coincidência né? Ou não

 

Sim, mas uma nevasca me pareceria mais uma obra do poder da irmã gêmea de Hilda, que por sua vez controla esse elemento, do que o de Sorha. Aliás, essa sua resposta me remete a ideia que você tem em mente contar isso mais para frente, seja com um Gaiden ou um dos seus maravilhosos flashbacks.

 

Realmente é estranho parece que June poder interagir menos com o Shun, do que com o Alberich, tanto que ela não consegue controlar o metal do cavaleiro, será é devido ao fato dele serem de arvores cósmicas diferentes?

 

Penso que não.

 

Ou tem algo a mais, será que teria um potencial para controlar elementos como as WN, e se for como o Alberich percebeu isso e a June uma Elemental não percebeu?

 

Naquele momento a June já se encontrava a beira do descontrole emocional por causa do Alberich e somava-se a isso, o fato de Shun despertar nela sentimentos dos quais a Wave Nikr queria refutar por pertencer a um passado que ela julgava ter deixado para trás. Sem mencionar que, não a toa, o Guerreiro-Deus de Megrez é considerado a “mente mais brilhante de Asgard”...rsrsrs

 

 

 

Capítulo 42 — parte 2

 

Estou confuso...

 

Tipo, pelo que entendi bem, e por favor, corrija-me se estiver enganado, o evento onde Loki e Poseídon tiram Odin de cena ocorreu antes dos fatos mostrados pela Toei com a Saga de Asgard.

 

Foi nessa mesma parte onde os Generais Marinas combateram Fimbul e o congelaram.

 

Segundo as informações deste capítulo, que não me ficaram claras, Folkein, como Guerreiro-Deus de Frigga, combateu contra o General Marina de Chrisaor, inclusive, chegando a perder sua vida.

 

Agora que vem a questão...

 

Pelo que é mostrado na Saga de Asgard, Mime tirou muito antes, quando ainda nem era um Guerreiro-Deus, a vida de Folkein após a descoberta de seu passado.

 

Se Folkein foi morto anteriormente, seguindo a cronologia aqui traçada, por Mime como poderia esse, anos mais tarde, ser morto em combate por Chrisaor?

 

Deixando isso de lado e seguindo com o comentário...

 

Caramba!

 

Vibrei com essa perspectiva de ver o pai de Mime num confronto com Sorento...

 

Suas palavras refletindo seu desapego pela música, estabelecendo um paralelo com seu passado quando treinava Mime e menosprezava o filho adotivo por este dedicar-se a tocar harpa, foi épico.

 

Gostei bastante do paralelo, também criado, entre suas técnicas e o novo poder solar, adquirido aqui da Era do Ragnarok, por Mime.

 

A maneira como o poder ilusório da técnica do General Marina de Sirene foi refinada pela autor chamou-me atenção positivamente, inclusive servindo não só para fortalecê-lo, como para trazer a tona uma peculiaridade do background de Folkein com a menção do seu amor perdido.

 

A revelação de que o pai de Mime é, na verdade, um Guerreiro-Deus de Frigga foi bombástica.

 

Passando para Ikki e Nimbul...

 

O combate de ambos parece à beira da definição e com o Fênix agora portando sua veste divina o resultado parece se encaminhar para mais um duelo épico com proporções titânicas.

 

Neste mesmo arco, vimos o encontro de Seiya e Saori e aqui, esperava mais.

 

Algo com a mesma beleza e proporção de como já vimos mediante as situações similares como os, se assim pudermos chamá-los, “casais” Fimbul e Hina/Siegfried e Hilda.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Olá Fimbul!

A primeira parte continuou épica, como sua antecessora nos capítulos anteriores. Thor, Loki e Hela estão muito bem retratados e eu vejo uma mistura muito boa entre as histórias dos quadrinhos e a mitologia nórdica nessa tua fic. Não está tão humanizado quanto o Thor da Marvel, mas segue a dinâmica e com a boa dose de mitologia, dando tudo um ar divino e épico.

Thor se mostra como um guerreiro deve ser, senti na pele tudo o que ele emanou, os relâmpagos, sua imponência, seu orgulho, tudo isso para impedir que Loki continuasse com os planos. Loki continua ardiloso e isso foi muito bom.

A parte da Hela tocando o Thor me lembrou muito do clássico Thor da Marvel onde a Hela faz o "toque da velhice", deixando o thor da Marvel barbudo.

Daí então volta tudo para Nimbul, que revela como escapou do Golpe Fantasma de Fenix. E Ikki revela porque o fez.
Eles se enfrentam e Nimbum aparentemente leva a vantagem, mas Ikki volta. Nessa parte, vemos Skadi ordenando para que todos abandonassem. Massa, mas sentirei saudades. Qual será o papel de Alberich XIII? E

Só uma correção: Shaka recebeu o Golpe Fantasma, escapou sem dano e ainda refletiu no Ikki. Nimbul não foi o primeiro.

A parte do Folken começou curta, mas interessante, já que apareceu Sorento (um músico). Quero ver como tu vais tratar o fato do Folken não gostar de músicas. kkk. Já gostei do início, mas sempre é bom ver como se desenrolará ainda mais.

Não entendi direito o por que do confronto. Não me lembro direito da participação de Poseidon na tua fic. Eu me lembro que tinham um acordo com Loki, mas parou por aí. Queria mais infomrações para refrescar a memória, por favor.

Valeu então Fimbul,

Abração

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  • 3 semanas depois...

Leandro

Capítulo 42 — parte 2

 

Estou confuso...

 

Tipo, pelo que entendi bem, e por favor, corrija-me se estiver enganado, o evento onde Loki e Poseídon tiram Odin de cena ocorreu antes dos fatos mostrados pela Toei com a Saga de Asgard.

 

Foi nessa mesma parte onde os Generais Marinas combateram Fimbul e o congelaram.

 

Segundo as informações deste capítulo, que não me ficaram claras, Folkein, como Guerreiro-Deus de Frigga, combateu contra o General Marina de Chrisaor, inclusive, chegando a perder sua vida.

 

Agora que vem a questão...

 

Pelo que é mostrado na Saga de Asgard, Mime tirou muito antes, quando ainda nem era um Guerreiro-Deus, a vida de Folkein após a descoberta de seu passado.

 

Se Folkein foi morto anteriormente, seguindo a cronologia aqui traçada, por Mime como poderia esse, anos mais tarde, ser morto em combate por Chrisaor?

Oi Leandro obrigado por comentar

Sua duvida é compreensível já que esta parte envolve muitas coisas que eu deixei meio subentendido na fic

O que acontece é que realmente Mime matou Folkien naquele momento, porém como ele era um grande guerreiro foi escolhido para ficar ao lado de Odin em Asgard, o mesmo aconteceu com Albercih XIII e o Seigfreid ancestral, então eles ganharam uma segunda vida, nela eles não envelhecem e não morrem nos combates treinos que ocorrem todos dias nos paraíso dos nórdicos, mas eles podem morrer por fontes externas, como era o caso de Criasor. Durante esta segunda vida, Folkein foi escolhido por Frigga para ser um dos guerreiros, durante o seu treino praticamente constante em Asgard ele se desenvolveu muito, e agora pode entre outras coisas, controlar a plenitude do Sunlightheart, não sei se recorda, mas durante o flashback do Mime ele confessou que não conseguia usar o máximo do poder do golpe

Então para resumir, Folkein ganhou uma segunda vida como um guerreiro de Asgard e foi esta segunda vida que perdeu contra Crisaor, porém durante o Ragnarok todos os guerreiros antigos são revividos, isso incluiu aqueles que não estavam em Valhalla como era o caso dos guerreiros deuses atuais e Folkein

Deixando isso de lado e seguindo com o comentário...

 

Caramba!

 

Vibrei com essa perspectiva de ver o pai de Mime num confronto com Sorento...

Que bom que gostou eu Tb estou muito empolgado com este confronto espero que goste do desenrolar dele

 

Suas palavras refletindo seu desapego pela música, estabelecendo um paralelo com seu passado quando treinava Mime e menosprezava o filho adotivo por este dedicar-se a tocar harpa, foi épico.

Achei este paralelo bem legal porque mostra um dos traços marcantes da personalidade do Folkein. Acredito que ele tenha ficado com um pouco de trauma com a musica, já que o Mime se escondia atrás dela, acho que foi por isso sempre associou esta pratica a uma fraqueza, agora veremos como ele lidará com um músico como Sorento

 

Gostei bastante do paralelo, também criado, entre suas técnicas e o novo poder solar, adquirido aqui da Era do Ragnarok, por Mime.

Achei condizente Folkien possuir o Sunlightheart já que todos os guerreiros deuses atuais como o Shido atribuem esta técnica a ele, porém isso não quer dizer que ela terá todas as características do Sunlightheart do Mime,acho que a versão do Folkein é mais bruta, como ficará evidente nos proxs caps

A maneira como o poder ilusório da técnica do General Marina de Sirene foi refinada pela autor chamou-me atenção positivamente, inclusive servindo não só para fortalecê-lo, como para trazer a tona uma peculiaridade do background de Folkein com a menção do seu amor perdido.

Sempre achei que parte ilusória da Sinfonia final da morte pouco abordada. Acredito que esta só aparece na luta com Siegfried e mesmo assim de forma limitada, então aproveitei esta chance para refinar a técnica, mas realmente ela parece estar mias forte que antes não? Porque será?

Diverti-me também com esta ideia do Folkein ter um amor perdido, e se for reparar a amada dele tem as mesmas características básicas do Mime(olhos acastanhados e cabelos loiros), eu a fiz assim para que Folkein tivesse mais este motivo para salvar o Mime quando eles era bebe. Fora que isso conveniente para ele, já que poderia apresentar esta mulher como mãe do garoto e assim o futuro guerreiros deu de Benednach poderia pensar que não era parecido com o pai simplesmente por puxar mais a mãe. Sei que estou viajando um pouco, mas acho que este é um quadro muito mais convincente da infância do Mime

A revelação de que o pai de Mime é, na verdade, um Guerreiro-Deus de Frigga foi bombástica.

Sim esta ideia surgiu de forma muito natural para mim, e como normalmente surgem coisa boas deste tipo de ideia resolvi usa-la, que bom que gostou.

 

Passando para Ikki e Nimbul...

 

O combate de ambos parece à beira da definição e com o Fênix agora portando sua veste divina o resultado parece se encaminhar para mais um duelo épico com proporções titânicas.

Bom realmente parece que agora esta tudo acabado para o Nimbul agora que Ikki conseguiu a armadura divina, mas ach que o guerreiro de Thor já nos surpreendeu antes né, vamos aguardar.

 

Neste mesmo arco, vimos o encontro de Seiya e Saori e aqui, esperava mais.

 

Algo com a mesma beleza e proporção de como já vimos mediante as situações similares como os, se assim pudermos chamá-los, “casais” Fimbul e Hina/Siegfried e Hilda.

 

Bom quanto a isso acho que o caso do Seiya e a Saori é um pouco diferente dos outros casais da fic, afinal deferente do Fimbul e da Hina eles não são casal totalmente estabelecido, quer dizer eu compartilho com ideia da maioria dos fãs de que um gosta do outro, mas nenhum dos dois ainda admitiu isso. Fora que entre eles havia uma batalha épica ocorrendo entre o Ikki e o Nimbul então era difícil fazer eles se aproximarem. Por isso por hora me limitei a fazer uma troca de olhares com algo a mais por assim dizer, mas não significa que só ficaremos nisso, afinal eu não sou como certos autores que deixa tudo no "quase".

Obrigado pelo coment Leandro

E até a prox

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Nikos

Olá Fimbul!

A primeira parte continuou épica, como sua antecessora nos capítulos anteriores. Thor, Loki e Hela estão muito bem retratados e eu vejo uma mistura muito boa entre as histórias dos quadrinhos e a mitologia nórdica nessa tua fic. Não está tão humanizado quanto o Thor da Marvel, mas segue a dinâmica e com a boa dose de mitologia, dando tudo um ar divino e épico.

Oi Nikos obrigado pelo elogio.

Não sei se dá para dizer eu misturo elementos dos quadrinhos da minha fic, já que eu não leio os quadrinhos do Thor, porém acho que sou um influenciado , pelos filmes do deus do trovão( os quais eu gostei muito) como teoricamente é o mesmo personagem, acho que dá para dizer que houve um pouco de mistura

Thor se mostra como um guerreiro deve ser, senti na pele tudo o que ele emanou, os relâmpagos, sua imponência, seu orgulho, tudo isso para impedir que Loki continuasse com os planos. Loki continua ardiloso e isso foi muito bom.

Eu pensei no Thor como o guerreiro perfeito, alguém que tem muito poder a sua disposição e sabe muito bem como usa-lo, mas usa o mesmo por causas justas. Gostei bastante de trabalhar com ele, e quem sabe no futuro o veremos de novo.

A parte da Hela tocando o Thor me lembrou muito do clássico Thor da Marvel onde a Hela faz o "toque da velhice", deixando o thor da Marvel barbudo.

Bom obviamente isso foi coincidência, já que eu não leio os quadrinhos, mas é legal saber que ocorre algo parecido neles, mostra que os poderes da Hel já são bem estabelecidos.

Daí então volta tudo para Nimbul, que revela como escapou do Golpe Fantasma de Fenix. E Ikki revela porque o fez.
Eles se enfrentam e Nimbum aparentemente leva a vantagem, mas Ikki volta. Nessa parte, vemos Skadi ordenando para que todos abandonassem. Massa, mas sentirei saudades. Qual será o papel de Alberich XIII?

Bom Skadi pediu para que os guerreiros antigos, que infelizmente ainda não foram muito explorados na fic, fossem controlar o caos que esta o mundo, por causa do Loki fez no inicio da histroia, mas isso não quer dizer que não veremos eles, acho que é uma ótima oportunidade para sabermos quem eles são, talvez eu os aborde mais para frente se o momento for propicio

Só resta saber qual será o papel do Alberich XIII nessa historia

Só uma correção: Shaka recebeu o Golpe Fantasma, escapou sem dano e ainda refletiu no Ikki. Nimbul não foi o primeiro.

Não me lembrava do Ikki ter usado o golpe fantasma no Shaka, mas enfim obrigado pela correção. Porém acho que podemos considerar que o Nimbul foi o primeiro a sofrer com as ilusões do golpe e escapar delas por conta própria, já que o Shaka não foi afetado pela técnica

A parte do Folken começou curta, mas interessante, já que apareceu Sorento (um músico). Quero ver como tu vais tratar o fato do Folken não gostar de músicas. kkk. Já gostei do início, mas sempre é bom ver como se desenrolará ainda mais.

Que bom que gostou dessa parte queria incluir uma luta Folkein, e como não havia mais guerreiros de Loki a serem apresentados, resolvi colocar o Sorento, fora que achei interessante explorar a dinâmica que os dois teriam, já que como vc bem colocou o guerreiro não gosta de música

Não entendi direito o por que do confronto. Não me lembro direito da participação de Poseidon na tua fic. Eu me lembro que tinham um acordo com Loki, mas parou por aí. Queria mais infomrações para refrescar a memória, por favor.

Claro Nikos sua duvida é compreensível já que faz muito tempo que os marinas apareceram, fora de um flashback. Bom Loki esta teoricamente ajudando Poseidon, ele e Hel estão tentando libertar o deus dos mares, da sua ânfora, algo que sendo difícil, pois o selo de Athena é muito recente. Então se você se lembrar a alguns caps atrás qdo o general de Dragão Marinho apareceu pela ultima vez ele discutiu um pouco com Loki e concordou que se os cavs vencessem a batalha contra os guerreiros deuses de Thor, ele tomaria providencias para acabar com a interferência de Atena. Depois disso ele encontrou com Sorento e ordenou que fosse para Atlântida, lá o general de Sirene encontraria novos generais marinas, e treinaria para aumentar seu poder. Com Nimbul quase perdendo a luta o Dragão Marinho deve ter deduzido que era hora de interferir, por isso mandou Sorento para Asgard. Mas Skadi aparentemente sentiu a chegada do general e mandou Folkein intercepta-lo

Espero que esta explicação solucione sua duvida, se tiver mais alguma basta falar.

Valeu então Fimbul,

Abração

Abraço e até a prox Nikos

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Capitulo 43 parte 1: A Odiosa Spiritist

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Há muito tempo que June não sentia tanto ódio, seus olhos pareciam prestes a derreter, aquele sentimento queimava dentro de si, era uma dor insuportável, mas que ao mesmo tempo lhe incentivava a continuar. Odiava aquele demônio disfarçado de Guerreiro Deus, que tinha prendido aquele que já foi... não! Não adiantava mais esconder! Shun ainda era o grande amor da vida dela! E Alberich se atreveu a ameaçar a vida dele! Porém sentia mais ódio de si mesma por ter deixado aquilo acontecer, devia ter impedido de alguma forma... E agora o sorriso sádico na face de adversário só a irritava mais, sabia que aquela imagem iria persegui-la pelo resto da vida se não fizesse algo

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June: Tornar as coisas mais interessantes? O que quer dizer com isso!

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Alberich sente uma grande satisfação por ter conseguido seu objetivo, ele deixa transparecer este sentimento, sabia que isso ajudaria.

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Alberich: Agora você tem um objetivo real para lutar comigo!

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June: Como assim?

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Alberich: Eu não preciso que você fique me dando lições de nobreza! Eu sou um guerreiro deus! Eu já decidi que iria lutar por Asgard e Odin, o que mais vocês querem? Isso já deveria ser o suficiente, mas se os Vanir querem que eu prove minha força te vencendo, tudo bem! Eu vou fazer de tudo para passar por você! Mas quero que faça o mesmo! Quero que lute comigo com todas suas forças sem se preocupar em me ensinar algo. Mas logo percebi que teria que dar um motivo para você fazer isso. Pois bem aqui está!

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Alberich aponta para o caixão ametista onde Shun está preso e aumenta seu cosmo para parecer o mais intimidador possível

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Alberich: Lute comigo com todas suas forças! Vença-me ou Shun morrerá!

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June não podia acreditar que Alberich poderia ser tão cruel e indigno para alcançar seu objetivo. Seu cosmo transborda de raiva

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June: Foi por isso que o trouxe para cá?

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Alberich cruza os braços, parecia que ele não sabia a hora de provocar um leão enfurecido.

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Alberich: Quanto poder achas que eu tenho? Só um Deus poderia trazer Shun aqui? Eu apenas aproveitei a situação

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June: Acha que eu sou idiota?! Eu sei muito bem que você influenciou alguém para trazer Shun até aqui! Não sei como fez isso... Mas com certeza você é responsável! Admita!

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Alberich: Ainda não entendeu que eu obedecer a qualquer ordem sua? Eu não vou confessar nada! Agora lute!

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Alberich empunha sua espada com a mão esquerda, ainda não conseguia usar a direita, por causa da queimadura causada por June. Mas isso não iria para-lo, então crava a espada de fogo no chão e aumenta seu cosmo, uma aura rosada, começa a envolvê-lo.

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June também aumenta seu cosmo e coloca-se em posição de luta, não adiantava tentar racional com um demônio.

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June: Acha que eu vou seguir suas ordens, se você não segue as minhas? Sua proposta é ridícula, tudo que preciso fazer é pensar, para que você exploda de dentro para fora! Ou se esqueceu de que meu metal ainda está dentro do seu corpo?!

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June dá o comando para que o metal que está dentro do corpo de Alberich se junte e se expanda de uma vez só para assim destruir o guerreiro. Porém nada disso acontece, a Wave Nikr fica confusa, não esta conseguindo controlar as partículas de metal que estão dentro de adversário , apesar de conseguir senti-las.

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June: O que está acontecendo?

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A satisfação de Alberich aumenta cada vez mais

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Alberich: Achou mesmo que isso iria funcionar para sempre?

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Dizendo isso Alberich ativa a chama de sua espada, o fogo ancestral vai até chão e continua se transmitindo por este por alguns metros. A luz da chama revela algo impressionante. O guerreiro estava envolvido por uma cúpula de um cristal quase invisível, o fogo ancestral de sua espada então se propaga por a toda a cúpula envolvendo-a por fora e por dentro. De dentro da cúpula de chamas a voz do traiçoeiro não pode ser ouvida por isso ele fala através do cosmo.

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Alberich: Como você deve se lembrar, não consegue inserir metal na minha Espada de Fogo, já que ela é protegida pelo fogo ancestral.Então tudo que eu precisava fazer era achar uma forma de transmitir esta proteção e foi isso que eu fiz através desta cúpula. Você não percebeu, mas quando eu finquei minha espada no chão eu criei esta proteção a partir de uma camada bem fina de ametista e transmiti o poder da espada para este cristal. Hum... Você estava com tanta raiva que nem percebeu que estive falando com você através do meu cosmo desde então

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A engenhosidade de Alberich impressionaria June se ela não estivesse com tanta raiva

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June: Mas o que pretende fazer agora? Lutar comigo assim?

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Alberich: Claro que não!

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Quando o guerreiro diz isso, a cúpula começa a rachar e depois explode em milhões de partículas de ametista, em meio clarão rosado da explosão pode-se ouvir uma voz.

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Alberich: AMETIST SHIELD (COURAÇA AMETISTA)

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June: Isso não vai funcionar comigo! Mas o que?

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Algo está diferente no golpe do adversário, os cristais não indo em direção a June, pelo contrario, estão indo na direção guerreiro! As ametistas começam a se prender no corpo de Alberich e a cobri-lo, porém elas não formam um caixão, em vez disso acompanham a forma do corpo formando uma espécie de armadura de cristal! A nova vestimenta cobre o usuário por completo, ela tem traços retos semelhantes à Spirithrill de Megrez, porém é muito maior, o elmo cobre toda a cabeça e possui uma face demoníaca e assustadora. A Espada de Fogo se torna parte dela, se tornando uma extensão do seu braço direito, a chama da arma então se propaga por toda a armadura. Alberich se torna um demônio de cristal envolvido por chamas, uma figura que parece mais um monstro do que um homem, um ser que assustaria qualquer pessoa normal.

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June: O que é isso?

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Até mesmo a voz de Alberich mudou, agora parece mais a vibração de um vidro, um som agudo e estridente tão assustador quanto um grito de um demônio.

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Alberich: Isto é uma variação da Couraça Ametista. A SPIRITIST!

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Alberich sente o calor de sua nova vestimenta, parte dele se arrepende de ter dado ouvidos àquele velho idiota.Ele lhe mostrou que seria quente, mas não que seria como estar na caverna vulcânica que Hagen treinou! Aos poucos ele se lembra de como foi que aprendeu esta técnica

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Pouco antes de se encontrar com June, antes da floresta ficar completamente metálica, Alberich estava andando com relativa pressa quando uma voz veio até sua mente.

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Voz: Aceitável...

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Alberich para por um momento, para tentar identificar de onde veio àquela voz.

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Alberich: Quem disse isso?!

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A voz volta resoar na sua mente, de alguma forma ela lembrava a voz de seu pai.

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Voz: Minha antiga Spirithrill caiu bem em você e seu cosmo parece ter se desenvolvido o suficiente

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O tom arrogante da voz é reconhecido por Alberich, ele mesmo o fazia quando estava debochando de alguém. Isso o tiraria do serio, se não fosse bem controlado.

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Alberich: Quem é você? Por que está me perturbando?

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Voz: Isso é jeito de falar com um parente?

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Uma luz verde logo se manifesta no ambiente, milhões de galhos que parecem ser feitos de energia cósmica verde surgem do nada e vão até esta luz, os galhos então começam a tomar a forma de um corpo humanoide e logo depois uma imagem espiritual envolve este corpo, Alberich reconhece esta imagem de pinturas antigas, que estavam em sua morada em Asgard. Tratava-se de seu ancestral Alberich XIII

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Alberich: Então você voltou à vida

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Alberich XIII fala com o mesmo tom arrogante de seu descendente

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Alberich XIII: Todos os grandes guerreiros nórdicos do passado receberam vida nova durante este Ragnarok... Porém eu recebi muito mais que isso, como pode ver

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Alberich observa a vestimenta de seu ancestral, olhando para seus detalhes que parecem ranhuras de uma árvore antiga ele logo entende do que se trata.

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Alberich: Então você se tornou o guerreiro da Yggdrasil. Hum...Eu deveria ficar intimidado por isso? Porque está aqui?

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Alberich XIII: Direto ao ponto não... Bom eu estou aqui, para garantir que você vença esta luta.

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Alberich tenta esconder sua surpresa, afinal porque esse homem que nem o conhece deveria se preocupar se ele vive ou morre.

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Alberich: E por que você importaria com isso?

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Alberich XIII: Você é importante para esta guerra... mais do que seus companheiros pensam...porém menos do que você se considera. De qualquer forma eu sei da sua importância por isso quero ajuda-lo. Você não poderá vencer a Wave Nikr central só com o poder que tem, não importa o quão esperto você seja. Eu posso lhe oferecer uma técnica, um trunfo que lhe garantirá a vitória e sua sobrevivência.

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Alberich cruza os braços, tenta demonstrar algum interesse pela proposta.

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Alberich: E porque eu deveria aceitá-la? Porque deveria acreditar em você?

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Alberich XIII: Não foi você que disse que faria de tudo para vencer o inimigo?Que usaria de todos os artifícios que aparecessem, conceitos como honra ou vencer com sua própria força, não significam nada para você não é? Então porque não aceitar esta oportunidade?

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Alberich percebe que seu ancestral o conhecia muito mais do que ele imaginava, se pergunta como ele conseguiu estas informações mesmo estando morto.

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Alberich: Se você me conhece tão bem deveria saber, que eu perceberia que este discurso é só uma forma de manipular a aceitar seu presente, você tem segundas intenções com isso, não tem?

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Alberich XIII sorri seu descente parecia ter herdado muito mais que suas técnicas

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Alberich XIII: Talvez eu tenha, mas do que isso importa? Faça assim, pegue este presente, use se achar necessário... Você pode ter certeza de uma coisa, eu quero você vivo então não te daria algo que pode te matar não é?

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Alberich: Nisso você tem razão

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Alberich pondera um pouco, mas logo percebe, que seu ancestral via a sua importância nesta guerra, então o que quer ele estivesse pretendendo ao lhe dar esta técnica, não deveria incluir sua morte. Então não deveria haver mal em adquirir mais um recurso

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Alberich: Tudo bem, como devemos fazer isso então?

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Alberich XIII estende sua mão de energia

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Alberich XIII: Como guerreiro da Yggdrasil eu posso projetar minha imagem e meu cosmo em qualquer mundo que os galhos dela estão presentes, além disso, eu também posso transmitir qualquer conhecimento por ela, basta tocar a minha mão que todas minhas memórias desta técnica que quero lhe passar irão para você e assim poderá usa-la como bem entender.

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Alberich pega a mão do seu ancestral, logo pequenos galhos de energia surgem da mão dele e começam a envolver seu punho, depois seu braço e então até seu rosto. O guerreiro então sente uma sensação estranha enquanto diferentes imagens, pensamentos e sensações entram em sua mente e se tornam suas. Quando ele quase desmaia de tanta informação a sensação para e seu ancestral desaparece

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Voltando ao presente June ainda esta parada na frente do demônio que Alberich se tornou. O guerreiro tinha acabado de se lembrar de toda a cena quando a Wave Nikr lhe faz uma pergunta

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June: Onde foi que você aprendeu esta técnica?

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Alberich sorri por trás de sua máscara demoníaca

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Alberich: Digamos que um velho amigo me ensinou... Agora esta luta vai realmente começar!

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Alberich direciona a chamas que envolvem seu corpo para trás, assim estas o propulsionam para frente, o guerreiro voa a centímetros do solo em direção a sua inimiga, então quando chega perto o suficiente ele tenta golpea-la com sua lâmina flamejante. Porém June pula para o alto esquivando-se com facilidade, o guerreiro acaba por fincar sua arma no chão de metal, este muda de forma e prende sua arma.

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(June): Eu sabia, esta armadura o deixou mais lento!

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June dá uma cambalhota no ar e se direciona para as costas de Alberich então reveste sua perna com um metal muito duro, tornado o membro um verdadeiro martelo de guerra. A Wave Nikr golpeia o adversário com sua nova arma.

Para sua surpresa a armadura de ametista se quebra por completo como se fosse feita de um cristal frágil, porém depois que os fragmentos se espalham pelo chão,o guerreiro não está mais lá!

Ela fica tão confusa, que não percebe quando o inimigo emerge do solo atrás dela e com um movimento rápido, a golpeia com sua espada de fogo nas costas. Um ataque desleal que Alberich adorava aplicar. Enquanto June cambaleia para frente os cristais que estavam no chão voltam a revestir o corpo do ruivo e a Spiritist volta a se formar

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June se vira Alberich, há algum tempo ela não era golpeada assim. Não era hora de ficar se preocupando como o guerreiro fez aquilo, quanto mais ele tivesse tempo para desenvolver a técnica mais ela estaria em perigo. Com um movimento rápido ela cria uma corrente de metal com uma ponta triangular e a lança contra o adversário. Este por sua vez agarra a corrente como se soubesse por ela viria, em seguida o calor de armadura derrete a arma e a desintegra

Alberich então ataca June com uma rajada de fogo a qual a Wave Nikr facilmente se defende usando eu controle de fogo e desviando a chama. Porém aquilo não passava de uma distração em menos de um segundo o traiçoeiro emerge novamente do solo atrás da adversária e a ataca, porém desta vez a guerreira estava preparada e se vira defendo a espada com sua perna revestida por metal duro e de difícil derretimento. Então ela aproveita que o inimigo está sem sua armadura de cristal e atira espinhos de metal em sua direção, porém é tarde demais, a armadura já voltava a revesti-o protegendo-o dos espinhos. June então resolve aproveitar a situação e lança mais pedaços de metal no oponente estes derretem em contato com sua armadura e então começam a cobri-lo. Mais e mais metal derretido cobre o demônio rosa até ficar enterrado por uma couraça de metal derretido e pesado. Ela respira com a aparente vitória

Do nada se inicia um tremor a grande couraça de metal começa a tremer e a rachar, June não quer acreditar no que esta acontecendo, Alberich parece ainda estar vivo como aquela armadura de cristal poderia ser tão resistente? Uma grande estaca de ametista emerge de dentro da couraça de metal e depois mais outra e mais outra logo toda a estrutura entra em colapso e o guerreiro surge em meio as suas estacas, ele tenta manter uma postura superior, mas o calor dentro da armadura esta começando a ficar insuportável, tem que acabar com esta luta antes que fosse tarde

A Wave Nikr logo percebe o que está acontecendo com o Guerreiro Deus, percebe que poderia usar isso ao seu favor

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June: Eu sabia, esta armadura produz um calor muito intenso, você não vai aguentar muito tempo ai dentro.

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Estranhamente Alberich sorri por trás de sua máscara demoníaca

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Alberich: Então acha que se está luta durar muito, eu vou morrer pelo superaquecimento desta vestimenta?...Bom isso é verdade, quanto mais uso o meu poder mais a Spiritst aumenta sua temperatura, mas se eu fosse você me preocuparia mais, com o que isso causa ao Shun

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June sente um calafrio na espinha com a fala do adversário, então olha para o cristal onde Shun está preso, porém não vê nada de diferente, estaria Alberich blefando, não parecia ser este o caso

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Alberich: Ainda não percebeu, tudo bem vou tornar isso visível

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Alberich aumenta um pouco seu cosmo e algo estranho começa a ocorrer em volta do cristal que prende Shun. Este começa a ser rodeado por uma aura rosada e então surgem vários veios de energia da base do cristal, eles se propagam pelo chão até chegar aos pés do guerreiro.

June parece entender o que está acontecendo

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June: Você está...

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Alberich completa

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Alberich: Sim, a Spiritist permite que eu use toda a energia que a Couraça Ametista suga da vitima para o meu proveito, ou seja, quando mais eu usar o poder desta armadura, mais rápido o Shun vai morrer!

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June: Você pretende mesmo mata-lo? Mas ele não é seu inimigo!

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Alberich como sempre se aproveita da situação

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Alberich: Não seja ingênua, se Shun morrer aqui a única responsável será você!

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June: O que quer dizer?

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Alberich: Você é a responsável por esta luta se estender! Não está levando ela a serio! Não está usando o máximo do seu poder contra mim, não está usando sua Aura Branca! Enquanto você me subestima o Shun sofre!

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June: Shun

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A raiva começa a aflorar na Wave Nikr, seus olhos começam a ficar vermelhos como metal quente, memórias antigas surgem em sua cabeça.

Shun era menino meigo, June não entendia porque ele queria virar um cavaleiro, como alguém assim poderia se interessar por lutas...E quando finalmente perguntou a ele o motivo para ele se tornar cavaleiro, o menino revelou que simplesmente para ver seu irmão de novo. Ela considerou aquilo um tanto egoísta de inicio, mas ao mesmo tempo era tão simples, tão inocente, tão palpável! Logo percebeu que gostaria ter a mesma esperança dele, porém toda sua família havia morrido. Foi então que resolveu ajuda-lo a realizar seu sonho, queria que Shun pudesse ter a alegria que ela nunca teria. Quanto mais o ajudava, mais gostava dele e melhor entendia toda a extensão da sua personalidade... Começou a admira-lo logo ele se tornou a única família dela e assim começou a ama-lo

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(June): Você ficou mais forte, mais ainda precisa da minha ajuda...

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June aperta seu punho e uma aura branca começa a envolvê-la, o que sentia por Shun começa a aflorar! Algo forte! A força que Atena tanto admirava nos humanos, Amor!

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(June): Eu ainda preciso de você Shun... não vou deixar que morra!

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Alberich sente a raiva de June transbordar junto com a elevação do seu cosmo, a máscara da Spiritist com uma expressão fixa de um sorriso maligno, serve para esconder sua satisfação. O guerreiro se sentia orgulhoso quando um plano começava a se tornar concreto, logo sua vitoria estaria completa e ele poderia seguir com seu objetivo.

A Wave Nikr não se importa mais, porque o adversário fez aquilo, se estava sendo usada ou mesmo, se estava caindo em sua armadilha, faria de tudo para vencer e salvar Shun, não poderia ver ele morto na sua frente, não pôde fazer isso no passado e não faria isso agora!

Ela junta as mãos perto peito e começa a fazer sinais variados, em volta dela símbolos rúnicos começam a surgir, juntos eles formam o circulo.

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June: WHITE WINDOW (JANELA BRANCA)

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Os símbolos rúnicos se juntam em seu corpo e ela desparece no ar

Alberich fica confuso por um segundo

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(Alberich): O que é isso? Teletransporte? Não, é algo a mais.

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Na frente de Alberich surge um símbolo rúnico branco e então um raio da mesma cor sai dele, o guerreiro se defende com sua armadura, porém o raio é muito poderoso e acaba por empurra-lo para trás. Atrás dele outro símbolo rúnico surge e um punho feito de energia branca sai dele e se choca contra suas costas, o impacto é tão grande que quebra sua armadura de ametista e tira assim o foco do guerreiro, fazendo com baixe sua defesa, então ele é atingido pelo primeiro raio, da runa que saiu o punho outro raio surge assim o guerreiro é pressionado pelos dois lados e fica sem ação

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(Alberich): Agora ela pode atacar de vários locais, seus poderes se estendem muito mais do que eu pensava, tenho que fazer algo senão a armadura não vai aguentar!

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Bem quando Alberich pensava em colocar a próxima fase de seu plano em ação, outra runa surge em baixo de seus pés e um grande raio sai da terra jogando-o para cima. Quando ele chega a uma altura de trinta metros outra runa surge acima dele, desta vez é a própria June que sai dela, envolvida por uma poderosa aura branca.

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June: Agora acabou WHITE WINNER (VENCEDOR BRANCO)

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A aura que envolve June parece ficar mais poderosa e quente, então ela investe contra Alberich, todos os raios somem enquanto ela o pressiona de volta para o chão. Quando os dois batem na terra uma grande cratera se forma.

O corpo do guerreiro deus é complemente soterrado pela terra a sua volta.

June ainda pressionava Alberich contra o chão, faria isso até sentir que ele parou de respirar, tinha que mata-lo para salvar Shun, não se importava mais com seu dever, a força que lhe estava impulsionando era algo mais que isso, amor, sim ela podia sentir que ainda amava Shun, por mais que ela tentasse negar isso, por mais tentasse esconder seu passado, até mudando de nome, percebe que agora não poderia deixar tudo isso para trás não podia o deixar morrer contar isso a ele. E se para isso io guerreiro de Odin tivesse que morrer, que seja!

Porém bem quando ela pensava que sua vitoria seria certa, sua aura começa ficar instável, o corpo do adversario fica cada vez mais quente, a chama que cobre sua armadura de cristal começa a aumentar e isso desestabiliza ainda mais o poder de June. A Wave Nikr sai de seu estado de raiva e vingança e começa a ficar confusa, a voz demoníaca de Alberich começa a surgir em meio aos escombros de terra que cobrem sua face.

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Alberich: Não consegue controlar esta chama, não é June?

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June sente seu poder ficar cada vez mais instável e começa então a se afastar do corpo do guerreiro se sentido, pela primeira vez, indefesa

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Alberich se levanta a chama que o rodeia parece ter mudado para um tom mais esverdeado

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Alberich: Sinta o poder da maior técnica dos Alberich,SOUL FLAME(CHAMA DA ALMA)

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Alberich estende a sua mão direita onde estava acoplado o apêndice pontudo que costumava ser a espada de fogo, a chama em volta desta a lâmina se torna verde e cada vez mais forte, até que um turbilhão de chamas é lançado e atinge June em cheio. O cosmo da guerreira parece ficar mais instável quando a chama a empurra para trás, porém ela ainda tenta resistir

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(June): Ele entendeu!

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Alberich se sente orgulhoso do seu feito toda a observação da luta entre June e Shun culminou para isso! A sua vitoria!

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(Alberich): Eu estava certo! June tem controle dos outros elementos, além do metal, mas este é limitado. Quando este elemento é controlado ou criado por uma força mais forte ou que se iguala à dela, ela não consegue controla-lo. Eu sabia que a chama do meu espírito era um tipo especial de fogo que não poderia ser controlado por ninguém mais além de mim, por isso eu usei este poder para alimentar a espada de fogo. Porém June tem mais um trunfo na manga, quando ela lutou com Shun sabia que não poderia controlar o vento dele, por isso usou sua aura branca, que nada mais é que uma junção de todos os elementos, esta fusão se alimenta de qualquer força elemental por isso qualquer golpe deste tipo lançado contra ela é absorvido tornando-a mais forte

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Alberich queria dividir esta ultima parte de sua dedução com June, queria que ela entendesse porque ele tem valor.

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Alberich: Eu entendi a natureza do seu golpe June! Ele se alimenta das forças elementais como a minha chama, mas existe um limite para quanto de cada elemento ele pode absorver, se isso for ultrapassado o golpe fica instável e perde completamente o poder!

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June logo entende todo plano de Alberich

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June: Você queria que eu usasse isso! Queria que eu usasse meu poder máximo sem pensar nas consequências, por isso aprisionou Shun!

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Alberich: Exatamente, agora atingirei minha vitória com o poder máximo da Spiritist!

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Toda a chama que envolve Alberich, com exceção da que ele está lançado pela mão direita, parece ser sugada para dentro de sua armadura de cristal, feixes de luz começam a sair de varias partes dela. Uma runa surge em sua safira:

 

Alberich: AMETIST EXPLOSION(EXPLOSÃO AMETISTA)!

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Toda a chama, que entrou na armadura, explode fazendo esta entrar em colapso e se desintegrar em milhares de pequenos estilhaços flamejantes. A força da explosão é tão grande que toma todo o local

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A ilha central fica irreconhecível, a cratera que June fez esta completamente carbonizada e rodeada por uma estranha nevoa rosa, não se vê sinal de Alberich ou de June

Porém aos poucos pequenas partículas de metal começam a se juntar e um corpo começa a tomar forma, logo June volta a surgir em meio aos escombros.

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(June): Nunca pensei que Alberich tivesse tanto poder, se não fosse o meu poder de reconstituição eu estaria morta.

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June sente-se receosa com tudo aquilo, nunca pensou que alguém a tiraria tanto do sério, desde que se tornou uma Wave Nikr nunca tinha ficado tão vulnerável e tão a mercê de seus sentimentos, porém o mais estranho é que não se arrependia disso, nunca deveria sentir vergonha de lutar por aquilo que ama. E era exatamente por isso que podia deixar acabar assim, tinha que achar Alberich e força-lo a libertar Shun!

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June: Alberich apareça, sei que não morreu com esta explosão, senão Shun já estaria livre. Revele-se para que possamos resolver isso de uma vez por todas!

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Alberich: hum hum hum

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Uma risada sádica surge, vinda do que restou da floresta de metal, era obvio que pertencia a Alberich. June salta e vai até a origem na voz. A silueta e do guerreiro surge entre as sombras da floresta, não é possível ver detalhes de seu corpo, porém é distinguível que o guerreiro esta sem sua armadura de cristal, além disso o elmo de sua Spirithrill havia sumido. Atrás dele se encontra o caixão de ametista onde Shun está preso. A Wave Nikr vai direto ao assunto, não tinha tempo a perder.

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June: Mesmo que você tenha destruído meu corpo uma vez, não vou deixar que saia daqui antes de libertar Shun

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Pela voz de Alberich é possível ver que ele esta demonstrando uma certa satisfação sádica

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Alberich: Acho que você não está em posição de me fazer exigências

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June: O que quer dizer...hugh!

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June sente seu corpo queimar por dentro, é como se pequena pedras incandescentes estivessem espalhadas por todo seu interior, o calor era tanto que era difícil manter seu corpo de metal estável, a dor é cada vez maior e logo é difícil de ficar em pé. Seus joelhos vão ao chão e sua visão começa a ficar turva, tudo parece derreter a sua volta, vê fumaça sair de todas as partes de seu corpo, nunca se sentiu tão mau e tão vulnerável!

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June: O que é isso?

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Alberich esta queimando seu cosmo era obvio que ele estava causando isso a June, porém ela não entendia como.

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June: O que você fez?

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Alberich parece estar orgulhoso de deu feito, porém o sadismo de sua voz tinha desaparecido.

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Alberich: É ruim não é? Sentir todo seu corpo queimar e doer por dentro, agora você sabe como eu me senti... Eu sempre soube que a minha explosão não seria o suficiente para te destruir por completo. Os objetivos dela eram força-la refazer seu corpo e espalhar meus cristais de ametista por todo local. Assim quando você se reconstituísse alguns deles ficariam dentro de você. Estes cristais assim como minha armadura e minha espada possuem uma chama ancestral que é alimentada pelo meu espírito, ou seja, eles não vão parar de queimar enquanto eu assim desejar. Depois de tantas lutas você deve estar cansada, deve ser difícil para você criar um novo corpo, e mesmo que conseguisse, é provável que alguns cristais ainda ficassem dentro de você, observe.

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Alberich aumenta ainda mais seu cosmo, e June pode ver que todas as árvores de metal, todo chão e até mesmo todo o ar esta contaminado por estes cristais. No estado em que ela esta, é impossível fazer um novo corpo sem que este também fique contaminado, além disso, não vai aguentar muito tempo neste estado, este corpo esta ficando instável devido ao calor e a escassez do seu cosmo, logo era não poderá se manter solida ou fazer outro corpo...Alberich conseguiu um feito incrível, fazer uma Wave Nikr realmente correr risco de vida!

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June: Não é possível!

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June teme por sua vida como qualquer ser mortal temeria se sente impotente, vulnerável. Mas mais do que tudo sente raiva por ter deixado isso acontecer

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June: O que você pretende?

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Alberich se aproxima, mas ainda fica oculto nas sombras.

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Alberich: Quero que admita que perdeu, e permita que eu prossiga. Se fizer isso, tem a minha palavra que deixarei você e Shun livres dos seus tormentos

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June não podia permitir tal humilhação, além disso, como poderia confiar nas palavras de um traidor

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June: Eu não posso deixar que um ser maligno como você siga em frente! Isso vai muito além da minha honra ou meu senso de dever. Além disso, tenho certeza que Shun não me perdoaria se eu fizesse isso, só para salvar a minha vida ou a dele!

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Alberich tenta soar mais compreensivo

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Alberich: June eu não sou maligno, eu só vou fazer de tudo para alcançar meu objetivo, no que isso me diferencia de você?

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June fica ainda mais irritada

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June: Eu não nada parecida com você! Você não me conhece!

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Alberich: Está enganada, eu te conheço! Eu te vi quando estava escondida, perto dos cavaleiros de Atena, vi como olhava para Shun e depois te vi quando vagava por Asgard. Quando encontrei aquele pedaço da sua máscara, imediatamente reconheci a quem pertencia. Como você acha que eu sabia sobre sua afeição, pelo cavaleiro de Andrômeda?

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June fecha os olhos e balança sua cabeça negativamente

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June: Isso não quer dizer nada! Você não poderia saber nada sobre mim só de ver naquela ocasião!

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Alberich: Será mesmo? Sabe June posso aprender muito sobre uma pessoa só de observa-la, assim como fiz durante sua luta com o Shun, eu tenho a capacidade de ver os espíritos de todos a minha volta, é difícil esconder algo de mim. Eu observei como discutia com Shun, percebi que cada um estava tentando convencer o outro que os seus ideais eram os certos, assim como você fez comigo antes dele aparecer. Você estava tentando me colocar no caminho que você julga justo. Mas eu me pergunto será que existe mesmo um caminho certo? Uma causa que sempre representa a justiça em qualquer situação? Eu acho que não, afinal todas as ideologias possuem falhas. E é por isso mesmo que cada um deve escolher a sua própria ideologia e deve segui-la da sua própria maneira. Afinal de contas não podemos dizer a ninguém como seguir a sua vida, porque todos devem ter direito a este livre arbítrio. Esta é vida dada a nós e só podemos decidir como vamos vive-la. Eu já decidi qual é o meu caminho. Agora eu sei o que eu sou e é meu desejo proteger Asgard qualquer custo. Eu lutarei contra quem for necessário, se for preciso enganar, ou mesmo trair alguém eu farei isso, pois será em prol da minha causa. Eu farei de tudo para cumprir os meus objetivos.

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June só consegue tirar uma conclusão da fala de Alberich

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June: Fará de tudo para cumprir seus objetivos...se viver desta forma, muitos vão te considerar maligno

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Alberich responde com uma voz estranhamente sincera

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Alberich: Eu acho que não..

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Alberich então estala os dedos, em um instante toda a dor de June vai embora, seus sentidos voltam ao normal e seu corpo fica estável novamente. Ao mesmo tempo o caixão de ametista que prendia Shun se quebra em vários pedaços, libertando assim o cavaleiro. June se mostra surpresa com que aconteceu, não consegue entender a atitude de Alberich

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June: O que...Shun!

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June vai até o cavaleiro que agora estava inconsciente no chão e coloca seu rosto junto ao seu corpo. Pode sentir que ele não parece estar mais ferido, ou mais debilitado do que quando entrou no caixão. Alberich se aproxima dos dois

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Alberich: Se eu fosse maligno, acredito que vocês estariam mortos agora... Ham!

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O guerreiro deus vem para luz e cai de joelhos, seu corpo esta todo queimado e seu cosmo parece estar consideravelmente mais fraco, parece que a Explosão Ametista feriu muito Alberich e ele estava escondendo isto até agora para manter o tom de superioridade. O guerreiro fala com dificuldade agora, a dor e o cansaço da batalha começam a ficar aparentes.

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Alberich: Não se preocupe ele esta bem! A Couraça Ametista que eu fiz para prende-lo era diferente das normais, ela não sugou nada da sua energia, só o deixou num estado de dormência

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June se mostra ainda mais confusa

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June: Mas e quanto àqueles veios de energia que iam da couraça até a sua Spiritist?

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Alberich dá mais um suspiro de cansaço, depois puxa um pouco de ar para poder falar.

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Alberich: Eu só precisava que parecesse que a vida de Shun estava em perigo, para poder te enfurecer, aquilo tudo era só encenação.

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June: Mas por quê?

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Alberich: Como eu disse eu farei de tudo, que for necessário para cumprir meu objetivo. Não era necessário colocar a vida deste cavaleiro em risco, só era necessário que parecesse isso.

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June se sente aliviada por Shun não ter corrido perigo, não pode deixar de ter raiva por Alberich por tê-la enganado, porém agora consegue entender o ponto de vista do guerreiro.

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Alberich: Agora consegue entender? É isto que me diferencia dos seres malignos

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June abaixa a cabeça e faz uma voz de conformação, agora podia entender quem Alberich realmente era

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June: Sim Alberich, agora posso entender os seus ideais, não concordo com grande parte dele, mas posso ver que lutará pela o que seu deus considera justo... Sabendo disso eu vou permitir que siga em frente

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Alberich sorri apesar do cansaço

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Alberich: Ótimo... Pode pedir para Shun me dar um auxilio, eu não sei se vou conseguir andar muito do jeito que estou

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Neste momento Shun acorda e percebe que esta no colo de June, quando olha para ela pode ver a mesma garota que cresceu com ele na ilha de Andrômeda

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Shun: June...

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June sorri para o cavaleiro

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June:Shun você está bem?

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Shun também sorri
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Shun: Estou

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Alberich interrompe

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Alberich: Que ótimo, os dois estão bem, agora será que alguém poderia me ajudar aqui!

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Shun se mostra um pouco contrariado, mas depois de algumas explicações concorda em ajudar o guerreiro. Então se levanta e passa um dos braços de Alberich por cima dos ombros, para que o guerreiro possa usa-lo como apoio para poder andar. Então o cavaleiro fala com June

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Shun: June eu ouvi o que Alberich disse sobre os ideais de cada um... Pensando bem acho que concordo com ele, eu não queria força-la a viver a sua vida do meu jeito, só queria poder viver ao seu lado!

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June mais uma vez sorri para Shun, percebe que foi bom reencontra-lo depois de tanto tempo, agora entende que, o que sente por ele é muito forte para ser enterrado.

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June: Eu também gostaria que isso fosse possível Shun... Prometo que nos vamos nos ver de novo

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Os dois se olham por alguns segundos e depois seguem por caminhos diferentes, nenhum deles diz adeus, pois sabem que se verão de novo e sabem que de se certa forma sempre estarão juntos

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Fim da parte 1 do Capitulo 43

Editado por Fimbul
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Sempre achei que parte ilusória da Sinfonia final da morte pouco abordada. Acredito que esta só aparece na luta com Siegfried e mesmo assim de forma limitada, então aproveitei esta chance para refinar a técnica, mas realmente ela parece estar mias forte que antes não? Porque será?

 

Para ser sincero não tive a impressão dela estar mais forte e sim melhor trabalhada. Agora levando essa sua revelação (de que a SINFONIA FINAL DA MORTE apresenta-se aqui, na Era do Ragnarok, fortalecida) deduzo (me valendo da própria história e do endosso de sua última resposta para um dos comentários do Nikos) que seja pelo fato de Sorento ter ido até Atlântida, a mando do Dragão Marinho, para encontrar-se com os novos Marinas e melhorar seu poder.

 

 

 

Capítulo 43 (parte 1)

 

Sua criatividade parece não conhecer limites, Bruno (meus cumprimentos)...

 

Spiritist?!

 

(uma vestimenta de ametista incorporada e movida a Espada de Fogo de Megrez)

 

Rapaz...

 

Fiquei vibrando aqui ao ver Alberich de posse desse poder.

 

Era bem a cara dele; não sei se me entende ao certo.

 

Ficou tão bem incorporado, que parece que todo o tempo, desde que o vi pela primeira vez na Saga de Asgard com a Toei, o personagem já o detinha.

 

Engraçado que quando li sobre tudo isso lá no falecido ORKUT, a maneira como o conhecimento tinha vindo a Alberich (por uma memória introduzida de seu antepassado da décima terceira geração) não me agradava. Achava que tal coisa devia ter partido dele próprio em meio à batalha com June. No entanto, ao ler agora novamente, e analisar metodicamente, percebo que as razões que o levaram a fazer isso acabaram tornando sua maneira de proceder bastante acertada.

 

Queria fazer uma ressalva mínima em relação à Spiritist...

 

Apesar de não passar de detalhe (e você já me conhece um pouco para saber o quanto prezo por esse tipo de coisa), achei que faltou acrescentar a descrição do traje que ele possuía juntas e articulações, tais quais o exoesqueleto de um robô, o que permitiria a Alberich locomover-se em seu interior, forçando-o a mesma coisa, com naturalidade.

 

Passando para o desfecho da batalha de June com Alberich, que, diga-se de passagem, considerei como o melhor embate envolvendo as Wave Nikr, as cenas de ação (o combate corpo-a-corpo ficou fora de série, não consigo tirar da cabeça a cena com June golpeando

Alberich por trás com a perna envolta de metal a moldar o membro num martelo de guerra), tanto como a forma de atuar dos envolvidos (as provocações do Guerreiro-Deus de Megrez, tanto como sua canalhice descarada, foi bem a lá Toei o que tornou impossível não detestar/adorar o personagem), atingiu um nível de qualidade bastante acima da média.

 

Posso dizer que valeu a pena aguardar por sua abordagem do Alberich.

 

O desfecho do seu combate nos trouxe, em meio a revelações e explicações de coisas

 

de outrora, a perspectiva de que, surpreendentemente, Alberich não seja tão mau assim.

 

(ele até havia encarcerado Shun num falso ataúde de ametista e encenado, para desestabilizar emocionalmente June, que estava se alimentando da energia vital do Cavaleiro de Bronze de Andrômeda)

 

E por falar de Shun, este deu amostras que se sentia arrependido de ter pegado pesado com June ao tentá-la fazer enxergar as coisas como ele as via.

 

A cena com Alberich cortando o clima de Shun com June foi impagável (ri de orelha a orelha).

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Capítulo 4 e 5.

 

Esses capítulos começam cheios de acontecimentos e de referências mitológicas! Siegfried acorda e dá de cara com Chiron, e iniciam uma luta que não é justa, só não sendo um massacre pois Siegfried ainda mantinha a sua invulnerabilidade.

 

É contado todo o plano de Loki por Chiron e por ele mesmo... Achei bem interessante toda a trama armada por Loki, e por tem tantas coisas baseadas e referenciadas na própria mitologia nórdica... Isso é muito bom de se ler. Mas aina achei muito suspeito Loki ressuscitar todos os GDs apenas para salvar seu filho da morte, ele não parece ser o cara sentimental... E... Quem seria o filho dele? /pensa

 

Fimbul chegou para salvar Sieg da morte, mas o plano de Chiron funciona e ele ativa a estátua!

 

Mas Grabak se volta contra o Chiron! :o

 

 

Isso foi surpreendente sim, mas Loki já sabia disso e... ? Não tê entendo ele...

 

Aliás, Hugin também traiu ele... As coisas parecem fugir do controle dele, mas... pelo jeito só parecem, pois ele tá lá no de boísmo dele, se divertido e dando risada.

 

 

A lembrança de Munin, e não só isso, até seu presente é muito confuso... Pode ter de tudo ali, Valkiria traidora, Odin falso... Etc...

 

 

 

A luta de Grabak contra Chiron foi uma das melhores até aqui... Muita luta física e bem movimentada.

 

 

Porém no fim ele se une ao Duhbe, por arrependimento e reconhecimento e mata Chiron.

 

 

Graças a Runa e a Espada Dimensional eles vão para outro mundo desconhecido...

 

 

 

 

Por fim devo elogiar o dinamismo e a rapidez dos eventos, estou gostando... Além de como já mencionado, as referências mitológicas! É uma boa história e aventura a se acompanhar! Parabéns.

 

 

Eu tinha lido vários outros capítulos faz tempo, mas estou comentando só esses dois, pois de memória não ia conseguir fazer um bom comments... Ai estou relendo.

 

 

Como única ressalva apenas vou dizer uma coisa: Apesar de você não faltar muito em descrição, pois você sempre coloca com frequência, eu não tô achando muito legal a escolha do "como é descrito"...

 

Não sei se já falei isso, mas você usa o estilo roteiro... Assim nos visualizaríamos uma cena pronta, tal qual um filme ou um anime, etc... Dá uma cena legal, mas poda a imaginação do leitor... Enfim. Não compromete a qualidade, mas vejo valer a pena comentar, pois acho que, com a continuidade da fic, você tenderá a evoluir nesse sentido, se aprimorando no texto.

 

 

Forte abraço!

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