Saint Mystic 231 Postado Junho 14, 2014 Compartilhar Postado Junho 14, 2014 Esta crossover fanfiction surge na ideia de promover minha amizade, companheirismo e ficwriter com Gustavo Fernandes numa tentativa de usar uma das nossas personagens escolhidas a dedo, esta fic não tem relação "canónica" com nenhuma das duas, porque se trata de universos paralelos que coincidiram para a contribuição deste esboço, será feito numa formato de gaiden com apenas quatro capítulos, quanto ao seu resumo será uma colaboração de duas eras distintas e longínquas contra uma ameaça nova e nunca vista, sem mais demoras, apresento-vos o primeiro capítulo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 14, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 14, 2014 Capítulo 01 – Passado e futuro juntos O ano era 2014, segundo o calendário gregoriano. Nesta era, Atena e seus Cavaleiros enfrentavam uma ameaça contra os Pallasites, servos de Pallas, sua irmã da Era Mitológica. Porém, surgiu uma ameaça que poderia colocar em risco a guerra para ambos os exércitos. Tudo isso começou numa noite silencioso e sem estrelas sobre a Casa do Touro Indomável, o segundo templo da ordem zodiacal era conhecido como a Biblioteca do Santuário pela sua abrangente coleção de livros das Guerras Sagradas anteriores, constelações, histórias dos Cavaleiros e outros assuntos relacionados. O seu guardião era Elnath, o atual Cavaleiro de Touro, tendo uma baixa estatura, seus cabelos eram ruivos e curtos, pele clara e olhos azuis-claros. Numa mesa tinha uma grande pilha de livros, estava estafado e tinha barba por desfazer por conta dos dias que procurava exaustivamente por uma informação para seu uso pessoal, agitava seus óculos constantemente. O seu sono estorvava, quase vencido e pronto a desistir para dizer, ocorreu algo inesperado. Sentiu um cosmo dourado que manifestou no seu delubro. - Será que estou a sonhar? – Perguntava para si próprio. Diante dele, surgiu um fogo-fátuo de ouro que escrevia na parede da Biblioteca num grego arcaico usando o recurso da cosmoglifo, percetível e preciso dizia assim: “Eu sou uma antiga guerreira que serviu a deusa Atena das eras antigas, vim avisar-vos de uma grande ameaça que irá ocorrer na vossa era por obra de uma influência divina, a minha ajuda é necessária e indispensável para o sucesso desta missão. Assinado Elen de Cancer.” - Elen de Cancer? Das eras antigas? Grande ameaça? – Questionava Elnath sem entender do nada e então procurou sobre aquele nome mencionado na parede. - Encontrei! Elen, Amazona de Ouro da constelação de Caranguejo, nasceu na Era Mitológica, foi uma guerreira que quebrou os tabus do código de castidade, porém destacou-se pela sua participação no sucesso da Amazonomaquia ao compensar sua má conduta e reputação. Desapareceu da Guerra Sagrada contra Ares sem deixar rastros e somente sua Armadura voltou. Após ler sua informação contida num livro, ele não estava convicto que ela viesse com boas intenções e porquê ela recorria ao Touro e não a Mary que era sua sucessora, então ele dirigiu à Casa do Grande Caranguejo para perguntar pessoalmente à sua companheira. - Nem sei porque estou a fazer isso?! Este tipo de atividade paranormal é da especialidade dela. – Dizia um pouco rabugento por conta dos dias que dormia mal. Saiu com dois livros na mão direita, enquanto com dois dedos da esquerda ajustava seus óculos, ataviou o melhor que podia no momento e dirigiu para o quarto templo. Mary, era a atual Amazona de Cancer, uma bela moça e alta de vinte e cinco anos, era bem esbelta, bonita, tinha longos cabelos negros que combinava em harmonia com sua pele branca e a cor dos olhos eram iguais à do cabelo e também mãe adotiva de Clear e Philip, ambas eram aprendizes a Cavaleiros e suas constelações foram descobertas pelo próprio Elnath de Touro. Entrou no seu templo pedindo sua autorização, caminhou até ele e ao notar pelo seu aspeto cansado, preocupada por ela mostrou uma atitude prestativa, porém educadamente Elnath revelando respeito pela sua companheira. - Antes de explicar o motivo desta minha súbita presença no seu templo em altas horas, queria saber como vão os seus filhos nos seus treinos, há muito tempo que não os vejo. – Perguntava com cortesia para sua companheira. - Os seus treinos estão a correr como mostram seus progressos, porém ainda é cedo para alegrar sobre seus resultados. – Respondeu-lhe sem conseguir esconder um sorriso pelas suas crianças. - Entendi. Vou ser direito, Mary. Apareceu uma alma errante em forma de fogo-fátuo chamado Elen, uma das tuas antecessoras de uma era longínquo chamado Mitológica, uma época marcada fortemente pela presença da convivência entre deuses e homens. Como entendida no assunto, quero que me explicas o porquê de eu ter sido escolhido, não encontro uma razão lógica para a escolha, uma vez que serias a pessoa mais indicada para este assunto. – Explicava Elnath de uma forma mais sucinta possível. - Uma das minhas antecessoras? Confesso que me sentia honrada por conhecê-la e julgar pelo livro que trazes, arrisco a adivinhar que vais revelar mais informações sobre ela. - Evidentemente, minha amiga. – Touro folheava o livro ao mostrar a página exata. – Aqui tens, existe apenas poucos esclarecimentos, porém essenciais. – Apontava o dedo para a descrição do perfil dela. Mary leu com calma e muita curiosidade tomando o devido tempo para processar informação e prestou atenção sobre a má conduta dela na transgressão das regras. - É por causa disso que desconfias, uma assunto como este ultrapassa a nossa jurisdição como guerreiros dourados e percebo porque recorres a mim. – Falava para seu companheiro ao demonstrar compreensão na sua inquietação. - Não sabermos se ela é a verdadeira Elen, uma vez que não tem uma imagem dela e apenas o nome, qualquer um pode que é ela e suas intenções podem ser camufladas. Este assunto tem de ser discutido com o Grande Mestre. – Explicava o guardião da segunda casa ao numerar seus pontos de vista na lógica. - Estou de acordo contigo, porém se viesse com más intenções. Poderia ter atacado e não creio que seja um espirito errante como dizes, nem sempre a lógica tem resposta para tudo. Também é necessário confiar no seu instinto e experiência como guerreiro. - São apenas especulações que devo ter em conta e ainda falava numa grande ameaça. – Acrescentava Elnath um novo detalhe. - Será que referre aos Pallasites? – Perguntava Mary curiosa. - Também pode ser uma possibilidade, mas acho que existe um motivo que deixa toda a capacidade lógica para trás, algo que sinto. - Iremos descobrir isso. É imperativo descobrirmos isso agora. – Incentiva Mary ao apontar para o templo do Grande Mestre. - Não sei se é uma boa ideia incomodar o nosso Grande Mestre a estas horas. – Falava o dourado preocupado com uma repreensão do representante máximo de Atena. - Quanto mais depressa descobrirmos isso melhor e eu sei que queres isso! Mary revelava seu sorriso para ele. - Nem sei como consegues convencer-me para isso, então vamos! O homem baixo tomava a frente até ao local destino, enquanto a Caranguejo acompanhava-o ao seu lado, após algumas horas chegaram lá. As sentinelas prestaram continência aos dois e abriram a porta. - Grande Mestre Hyuga, pedimos a sua autorização para entrar no seu templo. – Solicitava o Touro com respeito e firmeza. - Solicitação concedida, Elnath de Touro e Mary de Caranguejo. O que vos traz aqui a estas altas horas? – Perguntava o ancião preocupado por esta situação atípica. Ambos ajoelharam e retiram seus protetores da cabeça ao prestar seu respeito e orgulho ao braço direito da deusa. - Esta noite apareceu um espirito errante em forma de fogo-fátuo no meu templo a avisar de uma grande ameaça sem referir quem era o inimigo, apenas referiu que seria por obra de uma influência divina e seu nome, chama Elen de Cancer. - Elen de Cancer? – Perguntava Hyuga ao ouvir o nome pela primeira vez na sua vida. - Trago aqui este livro sobre o registo dos Cavaleiros e Amazonas, descobri que esta vem da Era Mitológica que lutou contra as guerreiras de Hipólita e também contra os Agoges de Ares, porém desconfiou que possa tratar de um impostor que possa nos atacar quando estivéssemos de guarda baixa. - Entendi a tua preocupação e o porquê de Mary ter acompanhado. É crucial identificar a verdade por detrás desta suspeita, porém estou intrigado pela “visita” de uma Amazona ancestral. Mary, podes ajudar-nos com a tua habilidade? – Perguntava o Grande Mestre. - Será uma prazer, senhor. O ancião levantou-se do seu trono e deu ao Elnath alguns selos escritos em grego com o nome de Atena. - Quando o momento chegar, esperas pelo meu sinal e depois lanças esses selos em cima dela, assim se este tal “espirito errante” for maligno, iremos agir. Começa com a cerimónia, Mary de Caranguejo. A Amazona elevava seu cosmo dourado a um grande nível e reunia energia ectoplásmica à sua volta, após algum tempo, conseguiu atrair o fogo-fátuo dourado. - Encontrei-te, usa o meu corpo para comunicares com os vivos, minha antecessora! Após pronunciar palavras de encorajamento, o “espirito errante” possui o corpo de Mary e o resultado manifestou-se. - Boa noite nobre Grande Mestre desta era e também ao Cavaleiro de Touro, o meu nome é Elen de Cancer. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Junho 14, 2014 Compartilhar Postado Junho 14, 2014 Interessante, acabei entrando no tópico para ver do que se trata e acabei lendo heheGostei da ideia de mesclar as duas obras, ainda mais pelo fato de passarem em épocas diferentes o que não invalida nenhuma das duas.Não tem muito o que falar até aqui, mas gostei que tenha pego dois cavaleiros de ouro que tiveram bastante destaque na fic do Gustavo pra utilizar.Achei também igualmente interessante Mary consegui encarnar uma alma em si mesma. Só achei repetitivo as explicações. Enalth explica umas três vezes as mesmas coisas sendo que não havia necessidade disso, poderia pular esses detalhes.Mas no geral, muito bom. Parabéns. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 14, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 14, 2014 Interessante, acabei entrando no tópico para ver do que se trata e acabei lendo heheGostei da ideia de mesclar as duas obras, ainda mais pelo fato de passarem em épocas diferentes o que não invalida nenhuma das duas.Não tem muito o que falar até aqui, mas gostei que tenha pego dois cavaleiros de ouro que tiveram bastante destaque na fic do Gustavo pra utilizar.Achei também igualmente interessante Mary consegui encarnar uma alma em si mesma. Só achei repetitivo as explicações. Enalth explica umas três vezes as mesmas coisas sendo que não havia necessidade disso, poderia pular esses detalhes.Mas no geral, muito bom. Parabéns.Yo Mark, tá tudo bem contigo? A curiosidade matou o gato, não é? Foi apenas o início e introdução, de modo a deixar um mistério do que se tratava esta ameaça. Mary teve de usada por causa da possessão, uma vez que Elen não tem seu corpo físico para tal efeito. Sobre esta parte da repetição. não achei desnecessária, apenas condizente com Elnath para dar explicações de um modo mais coerente e tenho a certeza que encaixa na sua personalidade. Muito obrigado e abraços para ti. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Junho 15, 2014 Compartilhar Postado Junho 15, 2014 Então Mystic. Fico feliz que você tenha criado esse Crossover pela nossa amizade. Só posso agradecer pelos seus esforços e consideração tanto por mim, quanto pela minha fic. Bom, falando sobre o capítulo, devo dizer que adorei a idéia de fazer Elen possuir Mary para informar o motivo pela sua alma querer dar um aviso aos Cavaleiros desta era. Curti também o Grande Mestre ter se precavido com os selos, presumo que se tudo desse errado, ele agiria como um Exorcista. Hehe seria interessante. O uso de dois personagens que adoro como Mary e Elnath e a ideia de reforçar ainda mais sua amizade muito me agradou. Agora é aguardar e ver o que você está tramando e estou no aguardo do desenrolar da história, que com suas pesquisas e qualidade, tem tudo pra ser épica. Abraço, parabéns pelo trabalho e muito obrigado! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 16, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 16, 2014 Então Mystic. Fico feliz que você tenha criado esse Crossover pela nossa amizade. Só posso agradecer pelos seus esforços e consideração tanto por mim, quanto pela minha fic.Desde que iniciei este passo na fic do Hyuuga no projeto sobre Saint Seiya Middle Age na visão de... fiquei fascinado com a minha capacidade de escrever algo que não era meu e depois de explorar inúmeras possibilidades, razões, motivos, explicações e pesquisas e depois foi a fic de Dégel em que ele pediu-me para fazer algo a respeito do aniversário da sua fic que resultou num crossover que envolveu somente um capítulo e seu resultado foi admirável e qualificativo e agora esta em que coloco meu esforço e reforço minha amizade por ti e também companheirismo ficwriter e a tua fic tem prestígio devido ao teu carinho e esforço por ela e será tão boa quanto as outras. Bom, falando sobre o capítulo, devo dizer que adorei a idéia de fazer Elen possuir Mary para informar o motivo pela sua alma querer dar um aviso aos Cavaleiros desta era. Curti também o Grande Mestre ter se precavido com os selos, presumo que se tudo desse errado, ele agiria como um Exorcista. Hehe seria interessante. Na verdade, fez sentido uma vez que Mary e Elen possui o mesmo signo e também usando a possessão como forma de justificar uma encarnação forçada por este meio tornou-se coerente. Ninguém sabia se seria uma ameaça ou uma ajuda e por meio da dúvida, a segurança jamais poderá ficar para trás, afinal o conhecimento de Hyuga é importante e essencial. O uso de dois personagens que adoro como Mary e Elnath e a ideia de reforçar ainda mais sua amizade muito me agradou. Agora é aguardar e ver o que você está tramando e estou no aguardo do desenrolar da história, que com suas pesquisas e qualidade, tem tudo pra ser épica. Abraço, parabéns pelo trabalho e muito obrigado! Essas duas personagens tem sido essenciais e muito importantes na história da tua fic e creio que mereciam um especial de modo a retratar como agem um com o outro. Quanto ao trama, seu esboço está mais do que preparado, agora falta é escrever em papel digital e ainda terá grandes comentários e apreciação pelo trabalho. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 20, 2014 (editado) Capítulo 02 – Eventos Após o êxito da possessão, Elen estava a utilizar o corpo da Amazona de Ouro de Mary de Caranguejo, procurava um espelho para ver o aspeto e ao olhar, acariciou o rosto e surpreendeu-se pela sua sucessora estar sem máscara, algo que a incomodou muito. - Grande Mestre desta era, porquê a minha sucessora não está usar uma máscara como dita as regras da Partenon Atena? – Perguntava com espanto e surpresa ao mesmo tempo com as duas mãos no rosto de Mary. O representante da deusa esboçava um sorriso e depois fez uma cara séria. - Ilustre guerreira do passado, a razão foi devido a um pedido especial que foi solicitada por ela própria. – Respondia com muito respeito e sem qualquer autoridade. - Um pedido especial? – Perguntava Elen sem entender nada. – O que fez ela? Será que cometeu uma transgressão nos tabus da Partenon Atena? – Interrogava novamente. - Na verdade, sua máscara atormentava da morte dos seus amigos antes de ser uma Amazona de Ouro, diga-me Ilustre Elen de Caranguejo. Eu estou curioso e intrigado pela época em que viveu, apesar de conhecer a história escrita em papel das gerações antigas. – Explicava Hyuga ao mostrar seu fascínio pela história do Santuário. A antiga guerreira contemplava ao tocar na Armadura de Caranguejo que notou pela sua resistência, dureza, existência e mudanças ao longo das eras e igualmente ao observar a Armadura de Touro, aquela que o virtuoso dono usava, lembrava-se de Dédalo e via a cara dele ao trajar a veste dourada. - Em que era estamos, Grande Mestre? – Interrogava Elen. - O senhor permita que eu responda. – Pedia Elnath ao seu superior educadamente. - Estamos no ano 2014, segundo o calendário gregoriano, em relação à sua época para a nossa diria que se passou acerca de cinco mil duzentos setenta e cinco anos, Senhora Elen de Caranguejo, o meu nome é Elnath, Cavaleiro de Ouro do signo de Touro em atividade. A guerreira da Era Mitológica ficou boquiaberta por descobrir que se passado mais de cinco milénios, aproximou-se de Elnath e passou sua mão no rosto dele como forma de jeito carinhoso. Isso fez com que o homem ruivo ficasse corado pela proximidade dela, afastou uns passos dela. - Ilustre Elen de Caranguejo, é uma honra estar diante da vossa presença, o meu nome é Hyuga, sou um descente do povo de Mú – Retirou seu almo ao mostrar a característica exclusiva dos muvianos. - e um antigo Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, de acordo com o livro que Elnath possui sobre as histórias das guerras anteriores e também sobre outros Cavaleiros de eras longínquas como a senhora. – Aponta seu dedo indicador ao volume. - A sua aparência é muito semelhante com exceção dos dois pontos acima das sobrancelhas, tal como a minha amiga, Diana de Sagittarius – Derramava uma lágrima de tristeza ao saber que só poderia contar com suas memórias. – em relação, ao Grande Mestre do meu tempo, Eklegetai, que foi um Cavaleiro de Aquarius e combatente da primeira Guerra Sagrada contra Pelagaios Poseidon e seus Marinas. Quem foi o deus que combateu ao lado dos seus? – Perguntava Elen com curiosidade. - Então, uma das minhas antecessoras era Diana e Eklegetai, o meu antecessor como representante de Atena. Há dois séculos atrás, combati contra as hostes de Hades e seus Espectros, foi uma grande terrível, cruel e dolorosa. As mãos de Hyuga tremiam por conta das lembranças penosas e tristes que teve de enfrentar junto com os seus camaradas e irmãos de armas, uma vitória sofrida que custou a vida de inúmeros Cavaleiros e Amazonas. - O senhor enfrentou Necrodegmon? O deus dos mortos cujo seu nome jamais poderia ser pronunciado, no meu tempo, eu enfrentei as Amazonas, as guerreiras de Hipólita e alguns Agoges de Ares. – Dizia a antiga guerreira ao notar o sofrimento do Grande Mestre. - Desculpa, por interromper a conversa. Mas estamos a dispersar sobre o verdadeiro assunto que trouxe a Senhora Elen ao mundo dos vivos. – Apontava Elnath com a sua seriedade no assunto. - Tens razão. Mas antes de a nossa Ilustre guerreira explicar o propósito da sua presença na nossa era, iremos levá-la a ver a nossa deusa, tenho a certeza que ficará… - Lamento, Grande Mestre Hyuga… eu não quero vê-la… - Dizia hesitante em sua voz. A frase dela despertou desconfiança neles, pairava uma dúvida na cabeça deles “Porque uma Amazona não desejava a deusa que protege?”. - Sei o que estão a pensar, porém eu e a Partenon Atena tivemos um desentendimento e eu gostaria de… O corpo tremia por vontade da alma dele, as lágrimas escapavam do rosto dela ao molhar a face da sua hospedeira. Hyuga, compreendeu e não insistiu, abraçou-lha ao demonstrar sua confiança por ela, Elnath assistia isso e jamais pensou em ver o braço direito da deusa a comportar desta maneira. - Entendi tudo, cumprirei a tua vontade. É o mínimo que posso fazer. Agora conta-nos o que afligiu-te e a tua razão por vires ao mundo dos vivos. Elen limpou suas lágrimas e endireitou sua postura. - De acordo com os espíritos que interroguei, descobri que fugiu um dos condenados do reino de Necrodegmon por uma passagem, esta alma sentenciada era um antigo seguidor de um deus oriundo da Babilónia chamado Nergal. - Mas Nergal é também um deus que reina o mundo dos mortos e igualmente da guerra, será que foi obra dele? – Complementava o Touro espantado. - É possível, porém há uma questão mais importante: será um aliado de Pallas? – Interrogava Hyuga sério. - Pallas? Estão a falar da Partenon Atena em que o seu povo a tratava na era em que vivia? – Questionava Elen curiosa. - Como? O povo de Mú a tratava a deusa Atena por Pallas na tua era? – Perguntava o representante confuso. - Desde o início da conversa e das frases da nossa antiga camarada, tenho estranhado o uso de epítetos que usavam no seu tempo, é curioso que Elen nada saiba sobre a deusa Pallas que conhecemos, talvez o seu povo possa referir à nossa deusa por conta da tragédia e de toda a sua dor que sofreu ao longo dos tempos das guerras incansáveis que originaram da primeira contra Poseidon. – Explicava o ruivo com base nas informações que especulou da conversa. - Não estou percebendo nada. Quer dizer que essa tal Pallas que falam! Está a causar uma guerra contra a Partenon Atena nesta era? Que estou no meio de uma guerra? - É verdade, Ilustre guerreira do passado, há um ano que estamos em guerra contra a deusa Pallas, a irmã de Atena contra os seus Pallasites, são combatentes que usam armas e constelações extintas, usufruam de uma proteção chamada Chronotector e também têm a habilidade de parar o tempo das pessoas sem cosmo, são estas informações que possuímos. – Respondia o antigo capricorniano. - Porém, não sabemos se esta tal alma condenada possa ser uma ameaça para nós ou até para os Pallasites e creio que isso não possa visto de uma forma ligeira, Grande Mestre Hyuga penso que será necessário fazermos algo. - A tua perspicácia auxilia-te muito, é imperativo que isso seja resolvido e com a ajuda da nossa Ilustre guerreira nos possa mostrar a força da sua geração. – Dizia o antigo confiante e sério. - Esqueci de mencionar, que esta alma possui habilidade na necromancia. A última frase deixou ambos preocupados, um suor caía pelos seus rostos. - Grande Mestre, esta guerra poderá favorece-lo! – Dizia Elnath nervoso. - É verdade, Ilustre guerreira, a senhora tem uma ideia de onde poderá estar?! – Perguntava o ancião para ela. - Sei que ele procurava um volume chamado o “Livro dos Mortos”. – Respondia imediatamente. - Isso é no British Museum, em Londres. Vão e procuram este ser e impeçam que haja um terceiro conflito envolvido. – Exigia o Grande Mestre. - Sim senhor, por favor, acompanha-me Senhora Elen. – Pedia o ruivo educadamente. Os dois dourados saíram do salão do representante, até que ele ficou sozinho com mais uma pessoa. - Deusa Atena, por quanto tempo a senhora pretende ficar escondida atrás das cortinas? – Perguntava Hyuga calmamente. A divindade revelou com uma cara preocupado e triste em saber o que ela como deusa Atena da era de Elen tenha feito aquela dourada ficar tão triste e receosa por vê-la. - A senhora está preocupada com a nossa Ilustre guerreira do passado? – Perguntava o ancião. - Sim… - Respondeu sem dar mais palavras. - Entendo que na época dela, as regras eram mais rígidas e severas do que as atuais, porém estou feliz por ter conhecido e os meus antecessores, é uma oportunidade única e rara. Estou agradecido pelos sacrifícios deles e farei com que esta geração e com a sua ajuda possamos repetir as proezas passadas. - Elen, boa sorte… Editado Junho 20, 2014 por Saint Mystic Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Junho 22, 2014 Compartilhar Postado Junho 22, 2014 Gostei muito do capítulo, Saint. Eu curti bastante o fato de Elen ter notado o fato de Mary estar sem máscara e ficar incomodada com isso. Aliás, você foi o primeiro que justificou o fato da Mary não usar a máscara. Na minha fic essa cena, terá todo um contexto, mas curti o fato como abordou isso. A parte em que Elen não aceita o convite de Hyuuga para falar com Atena e o Grande Mestre a abraça constituiram a melhor parte do capítulo. Humanizou bastante os personagens envolvidos, da mesma forma em que retratou a Deusa atrás das cortinas se sentindo triste pelo que fez no passado. Parabéns e abraços! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 22, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 22, 2014 Gostei muito do capítulo, Saint. Eu curti bastante o fato de Elen ter notado o fato de Mary estar sem máscara e ficar incomodada com isso. Aliás, você foi o primeiro que justificou o fato da Mary não usar a máscara. Na minha fic essa cena, terá todo um contexto, mas curti o fato como abordou isso. A parte em que Elen não aceita o convite de Hyuuga para falar com Atena e o Grande Mestre a abraça constituiram a melhor parte do capítulo. Humanizou bastante os personagens envolvidos, da mesma forma em que retratou a Deusa atrás das cortinas se sentindo triste pelo que fez no passado. Parabéns e abraços!Obrigado Gus. Eu perguntou isso por ter estranhado esta mudança na da sua sucessora e se ela tivesse nascido nesta época, as coisas seriam muito distintas. Quando estava a escrever sobre isso dando um maior ênfase entre a conversa dos três e achei válido e coerente falar sobre o uso da máscara e a escolha de Mary, esperarei para ver isso que tanto falas. Sabes que Atena da época de Elen causou muito sofrimento e o porquê e ela não queria vê-la de maneira alguma por talvez ela ter lembrado, segundo Elen. Tenho a certeza que a tua Atena sente magoada e responsável pelas ações que fez naquela época. Igualmente e muito obrigado, meu amigo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Junho 28, 2014 Autor Compartilhar Postado Junho 28, 2014 Capítulo 03 – O inimigo revela-se O “casal” procurava o inimigo desconhecido na capital de Inglaterra, Londres. Uma região metropolitana que possui patrimónios mundiais como a Torre de Londres ou Reais Jardins Botânicos de Kew e marcos famosos como o Palácio de Buckingham, a Tower Bridge e Trafalgar Square. Encontravam-se na British Museum, uma instituição cultural, contendo uma vasta gama de artefactos históricas da Humanidade que remota sua origem a começar do passado para o presente de todos os continente do mundo, classificado como o terceiro maior museu do mundo. Elen estava maravilhada com a era atual, em tão pouco tempo conheceu toda a tecnologia contemporânea e seus progressos, graças às explicações sucintas de Elnath que a guerreira do passado perguntava constantemente. A Amazona não se sentia confortável com as roupas que usava estranhando e não entendido como sua hospedeira a usaria, enquanto Elnath trajava um vestuário de um homem académico ao arranjar um par de óculos que combinava com suas roupas, sobre o pretexto de disfarce de andar como pessoas normais, Elen passava como mulher de um homem respeitado que estudou na Universidade Nacional Capodistriana de Atena que foi fundada em 3 de abril de 1837. O Cavaleiro da segunda casa zodiacal permanecia com uma questão que lhe incomodava desde que conheceu Elen e fora do recinto do Santuário esperou por uma oportunidade para perguntar-lha. - Senhora Elen, tenho uma pergunta que não me saí da cabeça desde o primeiro momento que a conhecia. – Dirigia o ruivo com um olhar sério e preocupado. - Pode dizer, Elnath… - Respondia a antiga guerreira receosa. - Porquê a Senhora escolheu a mim como seu interprete para esta era? A minha amiga Mary não seria mais do que adequada para esta missão, além de ter sabido que vocês as duas possuem em algo em comum. – Perguntava o Touro sem papas na língua. A Caranguejo hesitou um pouco ao responder, tocou com a mão direita no coração de Elnath que mais uma vez ficou envergonhado pelo gesto dela. - Eu conheço o seu pupilo quando estava na fila da entrada do monte Yomotsu, o seu nome era Sangre, você amava como um filho apesar de não ser do mesmo sangue… A resposta dela desencadeou as memórias mais queridas que veio à tona da sua mente, recuando por um momento que ainda não tinha superado da morte dele. - Eu compreendo essa reação muito bem, por vários momentos, via constantemente sem um aviso do tempo dos vivos, os inúmeros Cavaleiros, Amazonas e Soldados e até mesmo aqueles que diziam que eram inimigos do Santuário. Sangre parecia feliz e não tinha qualquer traço de arrependimento em sua alma, raro de ver isso e descobri tudo isso graças às suas memórias que tinha de ti… O Dourado virou seu rosto, deixou cair uma lágrima de tristeza com um misto de felicidade, Elen compreendeu o comportamento e nada disse, ela sabia que tinha feito a escolha correta por ter escolhido como seu companheiro, embora ainda fosse tão estranho. - Descobri algo estranho desde que entrámos neste museu? O nosso inimigo deve ser muito cauteloso ao ponto de ocultar no meio destas pessoas. – Observava o Touro com base na sua experiência de Cavaleiro. - Também pensei no mesmo, este edifício é enorme e jamais tinha presenciado algo assim. – Comentava a guerreira. Os dois estavam apenas na metade do percurso da visita dentro do museu, quando entraram na sala dos artefactos egípcios, avistaram uma silhueta de um ser humano encapuzado que mirava atenciosamente para um papiro que continha os segredos da vida do além, o famoso Livro dos Mortos, destruiu uma vitrina de dupla camada com um punho carregado de um cosmo negro que ambos jamais sentiram. - É ele! – Declarou o ruivo ao apontar. O alarme sinalizou um roubo, os seguranças do museu correram disparadamente guiando através das transmissões por rádio. - Mãos ao alto! – Ameaçavam com os seus teasers prontos a disparar o espigão. O inimigo agitou o membro superior esquerdo ao lançar uma rajada cósmica negra que derrubou todos os guardas à volta dele, segurava o artefacto com muito cuidado colocando-o dentro da sua capa. - Acorda! Está a me ouvir? – Animava Elnath. –Eles estão… - Mortos. – Completou Elen ao ter descoberto que os guardas estavam sem vida. O Touro deixou o cadáver cuidadosamente encostado, apertou o punho por ter visto mais uma morte diante dele, tomando por um fúria que queimava dentro dele. - Temos de o alcançar antes que saía do museu, ele pagará pelos seus crimes! – Expressava o ruivo com uma expressão escrita em seu rosto. Elen acenou com a cabeça, usando a velocidade da luz alcançaram-no antes da saída da sala do Antigo Egipto. - Detém! Seu assassino, mostra a tua cara nojenta de uma vez! – Dizia o Touro furioso. O inimigo encurralado sacou o livro e na página citou um excerto que reviveu as múmias existentes impingidas de cosmo negro que as tornaram agressivas e cheias de intenções assassinas. - Não há nenhuma dúvida sequer, ele tem o Livro dos Mortos em suas mãos! Ele também sabe ler hieróglifo! – Apontava o ruivo. - Eu trato destes cadáveres vivos! Vai atrás dele! – Sugeriu a Caranguejo ao elevar seu cosmo dourado a um nível maior. - Obrigada, Senhora Elen! Desviava dos ataques das múmias ao seguir o rastro cósmico dele. - Descansem em paz! Seres maltratados, Sekishiki Meikai Ha (Ondas o Inferno) Usando uma das suas técnicas e recorrente ao fogo-fátuo que queimava de um modo azulado, conseguiu destruir as múmias em menos de um segundo, a antiga guerreira achou fácil demais. Finalmente alcançou-o, pegou-lhe pela manga esquerda, ao rasgar descobriu que a proteção do braço esquerdo era negro, composto de uma pedra negra preciosa, nem se via qualquer zona exposta, estava toda coberta e ainda tinha arranhaduras e fissuras que indicava que a sua proteção não tinha sido arranjada, a mão estava completamente preenchida e tinha pontas afiadas como pequenas garras. - Afinal quem és tu?! Quais são as tuas intenções? O ser falava numa linguagem estranha e desconhecida para Elnath, ele que era poliglota e cheio de conhecimento falhou. - Esta linguagem… Aproveitando a distração dele, o encapuzado enfiou a mão no corpo. As dores que sentiu alertaram sua companheira sobre o perigo que ele estava a decorrer. Elnath caiu no chão encolhido de dor, o ser sussurrou seu nome no ouvido dele. - Baltasharusur de Manzazuu… Em seguida gravou seu nome numa parece em cuneiforme e deixou uma mensagem de desafio, conseguiu fugir do museu. Elen estava preocupado com Elnath, examinou-o ao ter descoberto uma mancha negra que consumia devagar na sua alma. - Elnath, consegues levantar? – Perguntava a guerreira preocupada. O Touro erguia-se seu corpo com alguma dificuldade, notava que seu corpo não tinha qualquer dano físico, porém sentia uma redução do seu cosmo como estivesse a ser sugado. - Temos de ir atrás dele, impedir que consiga realizar o que pretenda… - Dizia o ruivo enfraquecido. - Pretendes ir neste estado? Decerto que está a avançar com o seu plano! – Dizia a guerreira convicta da desgraça. - Não sem isto… O ruivo mostrava duas páginas que conseguiu arrancar do livro, continha informações importantes e vitais para o sucesso da missão de Baltsharusur. - Aquela linguagem, esta forma é cuneiforme. - Consegue ler a mensagem, Senhora Elen? – Perguntava o Touro. - Aprendi um pouco com a Lagash de Águia, vou tentar… Após ter lido algumas vezes ao tentar adaptar para a sua linguagem, chegou a uma conclusão. - A mensagem diz: “Vem ao templo do meu senhor Nergal, na Tarbisa. Irão testemunhar o renascimento do verdadeiro deus da guerra e morte. Estarei à vossa espera, o vosso carrasco, Baltsharusur de Manzazuu.” - Não temos tempo a perder, se calhar ele percebeu que fiquei com algumas páginas do seu livro… O ruivo caiu para o chão ao sofrer dores no seu corpo que manifestava bruscamente. - Estás muito fraco, esta missão é muito arriscada para ti, a morte espera lá por ti! – Dizia Elen preocupada. - Não… é a morte dele que espera e não… a minha… Levantou-se mais uma vez ao queimar seu cosmo sutilmente demonstrando que estava pronto para enfrentá-lo, embora a mancha o enfraquecia. - Vamos, Senhora Elen… Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Julho 2, 2014 Compartilhar Postado Julho 2, 2014 Capítulo bem curioso. Gostei bastante dele. Porque abordou dois personagens meus que gosto muito e de uma forma da qual eu nunca havia imaginado utilizar anteriormente. Elnath vestindo academicamente e de óculos ficou esteticamente bem elegante. Eu adorei! Engraçado foi Elen dizer que viu Sangre durante sua passagem pelo Yomotsu. Interessante e caiu como uma boa justificativa para a Canceriana ter escolhido ele para a sua missão. Fico pensando quando Elnath superará de vez essa morte... De resto, então o golpe daquele inimigo de nome complicado age de forma semelhante a Marca das Trevas, certo? Legal. Ansioso para ver o final dessa batalha. O Gaiden termina no próximo capítulo? Parabéns pelo capítulo e pelo trabalho. Abraços! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Julho 4, 2014 Autor Compartilhar Postado Julho 4, 2014 Capítulo bem curioso. Gostei bastante dele. Porque abordou dois personagens meus que gosto muito e de uma forma da qual eu nunca havia imaginado utilizar anteriormente. Imagino o quanto podemos afeiçoar às nossas personagens e como compreendo, faço da forma mais fielmente possível para que nada saía dos seus "traços" literários. Elnath vestindo academicamente e de óculos ficou esteticamente bem elegante. Eu adorei! Engraçado foi Elen dizer que viu Sangre durante sua passagem pelo Yomotsu. Interessante e caiu como uma boa justificativa para a Canceriana ter escolhido ele para a sua missão.Raramente via-se isso, senão em Episode G que serviu de inspiração em fics. Tinha mesmo de fazer e de dizer o porquê de ele ter sido escolhido e ficou bem encaixado e coerente. Fico pensando quando Elnath superará de vez essa morte...Isso será exclusivo da própria e do seu criador, eu apenas só posso pegar no pouco material que tenho. De resto, então o golpe daquele inimigo de nome complicado age de forma semelhante a Marca das Trevas, certo? Legal. Ansioso para ver o final dessa batalha. O Gaiden termina no próximo capítulo? Parabéns pelo capítulo e pelo trabalho. Abraços!Pois é, sabes como eu sou, também sou complicado! Mais tarde, saberás o porquê de ele ter feito isso. Exato! Porém, aviso com antecedência que poderá demorar. Muito obrigado e fico contente por isso, igualmente! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Julho 20, 2014 Autor Compartilhar Postado Julho 20, 2014 Capítulo 04 – In The End (No final) Tarbisa, nos tempos antigos era uma cidade estado do Iraque e também mencionada na Bíblia, Nínive. Os Dourados dos tempos diferentes investigavam a excessivamente grande cidade, disfarçados sobre mantos que encobriam suas Armaduras. Elnath sentia dores com grande frequência por conta daquela mancha cósmica. - Aguenta-te, Elnath. – Encorajava a Canceriana ao impedir a queda dele. - Obrigado, Senhora Elen… Esta trilha de corpos sem vida leva-nos… ao local de onde ele está… Apontava o Taurino com o dedo indicador direito a tremer devido à mancha cósmica, ao fundo da metrópole via-se um templo descoberto recentemente que estava escondido pela imensa areia de milénios atrás, a Dourada da Era Mitológica sentiu de longe uma grande atividade ectoplásmica intensiva e numerosa de dentro do delubro. Esta forma arquitetónica dos templos antigos de uma das primeiras civilizações humanas como os sumérios era soberba, gratificante, maravilhosa e engenhosa aos olhos de um arquiteto apaixonante e intrigado pela procura do passado, porém perigoso e meramente fora da compreensão dos simples mortais. A base era retangular com uma longa escada na parte frontal, degredada, provando que resistiu bem ao tempo e seu topo achatado, a entrada era iluminada por duas tochas de chamas fantasmagóricas, assim como o seu interior, nas paredes contava a história gloriosa do deus Nergal e dos seus guerreiros chamados Ribali sobre as conquistas adquiridas da sua era, porém havia uma grande que estava destruída recentemente que faltava informação. - É aqui! Baltsharusur encontra nesta camara. – Afirmava Elen. O Ribali de Manzazuu venerava a estátua antropomórfica do seu senhor divino, cabeça humana com um corpo de leão alado, continuava encapuzado ao segurar o livro dos mortos e na mão direita tinha um pêndulo cristalizado. - Outra vez? Mas são os mesmos daquele lugar! – Comentava o seguidor de Nergal. - Revela-nos de uma vez, essa tua cara! – Exigia Elnath furioso. - Demonstra respeito para o templo do meu deus! O ser retirou o capuz, porém nenhum dos dois imaginava que Baltasharusur era na verdade um… - Um esqueleto vivo! – Exclamava o Touro surpreendido. O Manzazuu usava uma couraça negra feita de um metal chamado estanho, a sua Zigurate, nome dado desde a Era Mitológica do império sumério estava trincada e cheia de arranhões, cobria acerca de 90% do corpo humano, suas ombreiras assemelhavam às caveiras humanas, os punhos tinham garras e os sapatos formavam como uma pata de uma besta demoníaca, tinha um elmo pontiagudo cumprido e vários símbolos de cuneiforme pelo peitoral, cintura e ombreiras, sua altura atingiu acerca de 164 cm. - Surpreendido que eu tenha voltado do Nur Nu Gia, Guanna? – Perguntava o esqueleto incomodado. - Nur Nu Gia? Guanna? Do que ele está falando? – Interrogava Elen sem entender o que ele queria dizer. - Deve estar referido ao mundo do inferno governado por Hades e Guanna menciona ao signo de Touro na linguagem deles… eles foram os primeiros a catalogar as constelações numa tábua de argila chamada Mul Apin. - Que culto, meu caro Guanna! – Batia palmas ao saber que ele era intelectual. – Minha cara Dub… - Deves referir ao meu signo de Cancer. – Interrompia Elen ao elevar com intenção de intimidá-lo. – Soube pelos mortos que escapaste do domínio de Necrodegmon através de um portal. - Esta informação esta correta, porém desconheço quem tenha sido o meu salvador e isso não importa, necessito das duas páginas que arrancaste deste livro para ressuscitar o meu senhor, Nergal. – Explicava ao gesticular seus dedos esqueléticos. - O que aconteceu ao exército de Nergal e aos teus companheiros? – Interrogava Elen curiosa. - Enfrentámos um deus do vosso panteão para defender o reino do meu senhor, porém os numerosos etemmu dele eram demasiados poderosos e imortais, não importava o quanto caíam, sempre levantavam. A nossa derrota era certa, mas eu nunca desisti, insisti a lutar e antes da minha morte… vi a espada dele a fincar no coração e depois enclausurou numa das suas prisões para seres divinos como o meu senhor, enquanto eu estava a apodrecer num cárcere de gelo e ainda por cima, expandiu o domínio. E vocês, o que pretendem contra mim? – Questionava Baltsharusur. - Primeiro vais inverter o que fizeste e segundo vamos impedir a ressurreição dele, a tua sede de vingança e esse teu rancor milenar terá um fim agora mesmo. – Exigia Elen ao expressar uma face séria. - Lembrei-me de uma coisa. - O quê?- Perguntava o ruivo admirado. - Durante a minha estadia naquele sítio, vi vários guerreiros como vocês! Vocês são seguidores de Atena, uma deusa infanta que brinca às guerras com os seus soldadinhos! – Ria-se maliciosamente ao provocar um insulto a ambos. - Como ousam a maldizer da protetora da terra, seu cadáver ambulante?! Great Horn (Grande Chifre) Elnath respondeu na forma de um enorme touro furioso, porém a técnica foi parado com a mão direita que dissipou o ataque por completo. - Não devias esforçar tanto, a mancha vai tornar cada vez maior e assim esse teu corpo será meu. – Gargalhava mais uma vez. O Cavaleiro da segunda casa zodiacal contorcia de dores inexplicáveis que o obrigou a pôr o joelho em terra. - Remove imediatamente! – Ordenava Canceriana incomodada pelo sofrimento dele. - Em primeiro lugar, vou lutar contra uma das lendas do passado que tanto ouvir falar e uma vez que observei a tua habilidade ao lutar contra aquelas almas, decidi estender meus poderes com estas almas errantes ao absorver seu energia etérea tornando ainda mais poderoso! Usando o pêndulo como ordem, os espíritos transformavam em energia cósmica que serviam de combustíveis para ele. - Com toda esta energia que recolhi, não serás rival alguma para mim! Adeus Dub! Manzazuu disparou uma grande rajada cósmica poderosa, porém seu ataque foi repelido por uma técnica ofensiva da canceriana, a Asellus que formou ao redor de ambos. - Como?! Como este poder é insuficiente?! – Perguntava irado e confuso. Elen agarrou o pescoço dele ao expressar fúria. - Há inúmeras eras estive num território onde não podia sequer ter meu descanso eterno, durante a minha penitência fortaleci e aperfeiçoei o meu cosmo para que um dia pudesse voltar ao mundo dos vivos e servir uma nova geração de Cavaleiros e Amazonas, portanto o teu poder não é nada em comparação ao meu! – Contava a dourada do passado ao fragmentar a proteção do pescoço.- Isto ainda não acabou, Dub! Dito isso, Elen foi socada pelo Elnath que estava a ser controlado pela mancha cósmica contra a vontade dele, a imensa força física fez com que ela fosse projetada contra uma das paredes laterais. - Senhora Elen!! Seu cobarde! O Ribali gargalhava sinistramente. - Subestimei aquela guerreira, um erro que quase custou caro! Porém, ainda tenho mais uma jogada, este corpo velho deixou de ser desejado! Simbiótica Espiritual A alma abandonou por completo o corpo do Baltsharusur que se transformou em pó e usurpou no espirito de Elnath que pensou em vão ao expulsá-lo, por mais que tentava, a mancha aumentava exponencialmente. - É muito gratificante este poder e uma força que jamais senti. Este corpo será para infiltrar-me no exército daquela deusa infanta e escolher o corpo desejado para o meu senhor, o vosso Pabil será perfeito como novo corpo do deus Nergal, mas primeiro tenho de exterminar a ameaça! O necromante dirigia-se contra a Amazona de Ouro que tentou golpeá-lo, porém as habilidades eram diferentes e não conseguia acertá-la. “Este parasita está a tomar o controlo do corpo de Elnath. Tenho de o salvar de imediatamente, não me resta escolha a não ser…!” “Não faças isso!” – Dizia uma segunda voz que era Mary. “Porque me impedes de salvar o teu companheiro, minha sucessora?” “Sei que vais sacrificar em troca da sua salvação, deve haver uma outra maneira de o salvar!” – Dizia Mary preocupada. “Não debatas mais, minha sucessora! A vida do teu amigo é tão importante como o sucesso desta missão e tenho de o fazer sem hesitação, faço isso por esta geração que acredito em ti e nele!” – Argumentava contra ela. “Sei que sofreste tanto na tua era e agora que estás na nossa, poderia começar uma nova vida e reencarnar. Porque vai fazer isso?” – Perguntava Mary sem entender os sentimentos dela. “Aprendi muito com os erros e não entendia nada quando estava viva. Quando “morei” naquele lugar, apercebi do que tinha feito e como poderia redimir se tivesse de voltar atrás, porém me foi dado uma oportunidade de interagir e cumprir a minha missão como Amazona mais uma vez e graças à tua bondade. Tenho fé em ambos e nesta geração, deixo um presente da minha era e uma mensagem para os teus filhos.” “Não faça isso! Senhora Elen!!” O espirito da guerreira do passado saiu de livre vontade do corpo de Mary, queimava o seu cosmo a um nível grandioso que poderia igualar a um deus de tal modo que cegava Elnath e obrigava-o a proteger com as suas mãos. - Baltsharusur, a tua hora chegou! Despede deste mundo novamente! Extinção Espiritual Usando a sua própria alma como ataque, Elen penetrou e destruiu a mancha e alma do Ribali e nem restou uma partícula de espirito dela ou dele, Elnath caiu no chão desacordado e algumas horas depois foi acordo por Mary. - Senhora Elen… A sua companheira abanou a cabeça negativamente e Elnath percebeu. - Se ela não está aqui, significa que teve sucesso em eliminá-lo… - Observava o homem ruivo. Enquanto sua companheira entristecia pelo sacrifício dela, porém sabia que não havia volta a dar. Touro levantou-se e observou a estátua de Nergal na qual tinha grandes suspeitas. - Mary, a nossa missão ainda não acabou. A canceriana pegava no livro dos mortos, enquanto Elnath destruía pedaços da estátua que descobriu que estava escondida a Zigurate de Nergal. - Eu sabia, bem parecia estranho que havia outro cosmo e este denunciava claramente. Então, o guardião da segunda casa zodiacal colocou selos nas partes estratégicas da couraça suméria e depois com a ajuda do Great Horn (Grande Chifre) aplicada no centro do delubro, desabou como peças que fora engolido por um buraco, ambos estavam fora do lugar ao observar o nascer do sol. -Devíamos ficar com este livro e entregar ao Grande Mestre para prevenir que ameaças como aquele Baltsharusur caía nas mãos erradas. – Aconselhava Mary preocupada. - Este livro é falso, se ficar no British Museum não haverá problema… - Como? Como sabes disso que é falso? – Perguntava Mary sem perceber. - Eu sei ler os hieróglifos do Antigo Egipto e acredita em mim quando eu digo que a sua escrita não é coerente e nem sequer faz algum sentido, o verdadeiro encontra no Starhill. Custa a acreditar que Baltsharusur tenha sido enganado, uma vez que estava demasiado obcecado com a sua vingança… - Esclarecia Elnath ao retirar os papéis escondidos na cintura da Armadura… - Realmente sabes tudo, o maior poliglota e conhecedor de todo o Santuário, porém como sabias que o verdadeiro está no… - Vamos embora… - Cortou a conversa ao deixar um ponto final naquela frase. Mary presencia algo estranho nele e durante toda a viagem até ao Santuário, o ruivo tinha sequer pronunciado uma palavra sequer a respeito da missão. A canceriana e mãe adotiva de Philip e Clear. Pensava na sua antecessora e queria conhecê-la ainda mais, porém uma oportunidade como será sempre única e irrepetível. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Julho 21, 2014 Compartilhar Postado Julho 21, 2014 (editado) Tendi. hahaha Caramba, esse capítulo fechou mesmo com chave de ouro o Crossover. Adorei a parte final, linkando diretamente com a minha história! O combate foi muito fácil de imaginar e bom de se ler. Gostei muito da contextualização dessa Mitologia e como ela existe dentro dos padrões de Saint Seiya, sem ferir sua estrutura original, que é a mitologia Grega. Na verdade, sempre curto seus conhecimentos sobre coisas que não são tão conhecidas assim e esse Crossover foi uma prova disso. Muito bom mesmo o trabalho de pesquisa para com as nomenclaturas e para a história que você criou para promover nossa amizade. Obrigado por isso! Fiquei triste com o sacríficio de Elen. Ela eliminou a ameaça do seguidor de Nergal, mas em troca pulverizou sua própria alma. Só estranhei que Elnath não aparentou sentir nada, mas tendo em vista que ele está com seu caráter um pouco "deturpado", então é compreensível. Gostei muito da parte final, onde Elnath deixa escapar algo a respeito de conhecer demais sobre os segredos de Star Hill. Mary ainda tentou continuar a conversa, mas foi cortada rispidamente. Curti isso. Posso usar essa parte na minha fic, para linkar as duas histórias e deixá-las lineares dentro da cronologia, como uma homenagem? Abraço e parabéns pelo excelente trabalho, Mystic! Editado Julho 21, 2014 por Gustavo Fernandes Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Julho 23, 2014 Compartilhar Postado Julho 23, 2014 Fala Saint! Li todo o seu crossover! Meu comentário vai ser um pouco diferente daquele feito capítulo a capítulo. Agora, eu vou analisar os elementos da tua narrativa.Primeiramente, de um modo geral, quero dizer que essa foi uma boa idéia, principalmente para o teu próprio desenvolvimento literário, já que sentisse a experiência de trabalhar com personagens que não são seus tendo algumas limitações naturais, pois eles já têm uma personalidade formada e ainda tem nuances que precisam ser trabalhados pelo autor (gustavo) e que você desconhece, o que torna a tarefa árdua. Mas, pelo visto, fizesse um bom trabalho nesse aspecto.Falando da narrativa, eu quero te elogiar pois ela foi mais fluída do que da sua história normal. Os parágrafos estão bem mais claros, há uma melhora na pontuação e eu vejo que não há um grande preocupação em rebuscar as frases, o que acaba facilitando a leitura. Nas conversas isso é interessante, mas às vezes nas descrições e narrações, é melhor algo mais simples e vi que isso foi concretizada agora.Obsrvando à escolha dos personagens, eu achei interessante, porque eu gosto do Elnath e isso propiciou um final interessante e altamente linkado com a história do Gustavo. Achei muito bom escolhera Elen! Sabes que ela é uma das que eu mais gosto da tua fic, principalmente pelos drama. Ainda mais possuindo a diva Mary, achei ótimo!Quanto à adaptação aos personagens do Gustavo, eu vejo eles apresentaram uma grande carga emocional, como é característico da sua fic. Eu penso que essa carga emocional foi maior do que na fic do Gustavo, com exceção do Elnath. Nota, isso não é uma crítica nem elogios nem a ti nem ao gustavo. É só uma constatação sobre como os dois autores abordam diferentemente os personagens.Agora vendo o cenário, eu quero dizer que ele foi muito bem escolhido e descrito. Eu já fui no British Museum e adorei. Ele casou muito bem com a escolha do vilão, que soube mesclar a utilização das múmias encontradas. Ponto para ti.Indo para a trama ela foi bem articulada, principalmente pelas razões com que Elen entrou em contacto com Elnath,a escolha do próprio cavaleiro por ela e como o vilão foi descoberto e construído. Achei muito boa a referência. O enredo eu achei um pouco linear e simples. Eles simplesmente foram atrás de um vilão, sofreram um pouco para derrotar, mas acabaram vencendo. A coisa que me supreendeu foi o sacrifício de Elen, bem como a tentativa de Mary de evitar isso. Não imaginava que irias sacrificar um personagem tão importante e ainda mais num crossovver. Mas é claro que a alma dela ter tomado a Mary e ela estar tempos à frente de sua era influenciou bruscamente. Fora que deu um drama mais, gostei!Mas o que eu achei muito legal e se acabou sendo válido e um pouco surpreendente foi o final, com Elnath revelando que o livro é falso e a armadilha que ele próprio caiu ao falar isso! Achei muito boa essa parte.Indo para as considerações finais, gostei da parte da Elen perguntar sobre a máscara, porque isso ainda não foi explicado na fic do Gustavo, e ficar incomodada conheço gostei de atenas esconder atrás da cortina com vergonha de helen pelo seu passado uma coisa da com isso, bem como a parte de Atena atrás da cortina. Tu soubeste trabalhar essas minúcias bem, o que engrandece a história, mesmo que passem despercebidas aos mais desatentos.Então é isso joão! Parabéns pelo bom trabalho e continue assim!ABração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Fimbul 1 Postado Julho 26, 2014 Compartilhar Postado Julho 26, 2014 Olá saint li seu cross over outro dia e estou aqui para comenta-lo Primeiramente eu gostei muito da ideia de misturar duas fics, eu mesmo já fiz algo parecido com a história do leandro ( o autor das crônicas de atena). Misturar dois universos as bem diferentes, é grande desafio mas vc fez isso muito bem ! Conseguiu misturar os elementos e não dar muito privilégio para sua história ou para o Gustavo Parabéns .Indo para história foi interessante ver esta outra versão da Elen de câncer, foi interessante ver que depois da morte ela se tornou mais madura e mais comprometida com o seu dever como amazona. O diálogo entre ela e o grande mestre foi especialmente bem trabalhado . Sua interação com o cav. de touro também foi legal Porém acredito que algo que ficou pouco desenvolvido foi o inimigo, quer dizer tivemos um servo de um deus sumerio, algo nunca abordado na série oficial ou em ambas as fics , e por isso elemento ficou meio estranho . Mas acredito que isso aconteceu simplesmente por sua escolha de usar esta mitologia . Considerando o tempo curto do gaiden não havia como desenvolvê-la direito, mas você até que fez um bom trabalho com o tempo que tinha, afinal deu até um nome as vestimentas dos sumerios. Outra coisa que ficou meio aquém foi a ação do cross over tivemos 4 caps mas só um e meio teve alguma luta, 2 caps e meio foi de desenvolvimento, na minha opinião pessoal. Porque eu gosto de lutas mais longas mas sei que este não é seu estilo então td bem Mas gostei como toda a narrativa se desenvolveu, ela foi fluida e bem construída, parabéns por isso saint. Vou parar por aq pq meu coment. já ta muito longoAh mas antes de acabar já pensou fazer outros cross over ? Sempre quis fazer este tipo de coisa com a minha história, se for do seu interesse me avise Até a prox Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Fimbul 1 Postado Julho 26, 2014 Compartilhar Postado Julho 26, 2014 Olá saint li seu cross over outro dia e estou aqui para comenta-lo Primeiramente eu gostei muito da ideia de misturar duas fics, eu mesmo já fiz algo parecido com a história do leandro ( o autor das crônicas de atena). Misturar dois universos as bem diferentes, é grande desafio mas vc fez isso muito bem ! Conseguiu misturar os elementos e não dar muito privilégio para sua história ou para o Gustavo Parabéns .Indo para história foi interessante ver esta outra versão da Elen de câncer, foi interessante ver que depois da morte ela se tornou mais madura e mais comprometida com o seu dever como amazona. O diálogo entre ela e o grande mestre foi especialmente bem trabalhado . Sua interação com o cav. de touro também foi legal Porém acredito que algo que ficou pouco desenvolvido foi o inimigo, quer dizer tivemos um servo de um deus sumerio, algo nunca abordado na série oficial ou em ambas as fics , e por isso elemento ficou meio estranho . Mas acredito que isso aconteceu simplesmente por sua escolha de usar esta mitologia . Considerando o tempo curto do gaiden não havia como desenvolvê-la direito, mas você até que fez um bom trabalho com o tempo que tinha, afinal deu até um nome as vestimentas dos sumerios. Outra coisa que ficou meio aquém foi a ação do cross over tivemos 4 caps mas só um e meio teve alguma luta, 2 caps e meio foi de desenvolvimento, na minha opinião pessoal. Porque eu gosto de lutas mais longas mas sei que este não é seu estilo então td bem Mas gostei como toda a narrativa se desenvolveu, ela foi fluida e bem construída, parabéns por isso saint. Vou parar por aq pq meu coment. já ta muito longoAh mas antes de acabar já pensou fazer outros cross over ? Sempre quis fazer este tipo de coisa com a minha história, se for do seu interesse me avise Até a prox Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Julho 27, 2014 Autor Compartilhar Postado Julho 27, 2014 Para Gustavo Fernandes: Tendi. hahaha Caramba, esse capítulo fechou mesmo com chave de ouro o Crossover. Adorei a parte final, linkando diretamente com a minha história! O final não podia ser nada mesmo nada mais com esta ideia de puder dar a melhor possibilidade de um desfecho assim e além disso, não gostaria que houvesse uma coerência, pois uma pesquisa e conselhos do seu autor principal. O combate foi muito fácil de imaginar e bom de se ler. Gostei muito da contextualização dessa Mitologia e como ela existe dentro dos padrões de Saint Seiya, sem ferir sua estrutura original, que é a mitologia Grega. Na verdade, sempre curto seus conhecimentos sobre coisas que não são tão conhecidas assim e esse Crossover foi uma prova disso. Muito bom mesmo o trabalho de pesquisa para com as nomenclaturas e para a história que você criou para promover nossa amizade. Obrigado por isso! Para um bom entendimento na matéria, consegue fazer algo desta magnitude e brilho, pois jamais esqueço do que estou a lidar. Embora, deva admitir que a prioridade seja a mitologia grega, porém não significa que aja outras que não também ser ditas ou mostradas. Nada como uma boa pesquisa e de muita paciência para puder ligar e dar “sentido” a CDZ. Não gosto de fazer algo que não tenha uso para conhecimento ou enriquecer ainda mais a fic. Agradeço teu apoio e sinceridade e podes sempre contar comigo. Fiquei triste com o sacríficio de Elen. Ela eliminou a ameaça do seguidor de Nergal, mas em troca pulverizou sua própria alma. Só estranhei que Elnath não aparentou sentir nada, mas tendo em vista que ele está com seu caráter um pouco "deturpado", então é compreensível. Devido às influências do CDZ clássico e mais ainda de Lost Canvas sobre os Cavaleiros veteranos e antigos combatentes lendários, têm este estigma de sacrificar ao acreditar que a próxima geração possa conseguir mais do que a anterior, embora possa ser um cliché, marca como uma característica essencial e única. Confesso que devia dar importância, porém tinha de dar grande importância ao sacrifício de Elen, mas fico feliz que tenhas gostado disso. Gostei muito da parte final, onde Elnath deixa escapar algo a respeito de conhecer demais sobre os segredos de Star Hill. Mary ainda tentou continuar a conversa, mas foi cortada rispidamente. Curti isso. Posso usar essa parte na minha fic, para linkar as duas histórias e deixá-las lineares dentro da cronologia, como uma homenagem? Aí tinha mesmo de o fazer, respeitando ao máximo a forma física, psicológica e espiritual das tuas personagens fazendo com que podia ser “real” e “coerente” desta da tua fic. Se quiseres estás à vontade, não pensei que isso poderia dar muita importância e além demais ficaria muito feliz e honrada por um amigo puder mostrar sua alegria e camaradagem. Abraço e parabéns pelo excelente trabalho, Mystic! Igualmente e muito obrigado, espero puder fazer mais em breve. Para Nikos Fala Saint! Li todo o seu crossover! Meu comentário vai ser um pouco diferente daquele feito capítulo a capítulo. Agora, eu vou analisar os elementos da tua narrativa.Boa, muito obrigado. Esta vez foi inédito, visto que costumas analisar cada capítulo com tanto afinco e atenção. Primeiramente, de um modo geral, quero dizer que essa foi uma boa idéia, principalmente para o teu próprio desenvolvimento literário, já que sentisse a experiência de trabalhar com personagens que não são seus tendo algumas limitações naturais, pois eles já têm uma personalidade formada e ainda tem nuances que precisam ser trabalhados pelo autor (gustavo) e que você desconhece, o que torna a tarefa árdua. Mas, pelo visto, fizesse um bom trabalho nesse aspecto.Falando da narrativa, eu quero te elogiar pois ela foi mais fluída do que da sua história normal. Os parágrafos estão bem mais claros, há uma melhora na pontuação e eu vejo que não há um grande preocupação em rebuscar as frases, o que acaba facilitando a leitura. Nas conversas isso é interessante, mas às vezes nas descrições e narrações, é melhor algo mais simples e vi que isso foi concretizada agora.Sabes que este não foi o meu primeiro desafio como te tinha contado pelas nossas conversas, aliás está é a terceira vez que faço isso e especificamente é o meu segundo crossover. Tinha apenas de ficar com o que eram os personagens de Gustavo chamados de Elnath e Mary, confesso que foi muito gratificante, desafiante, divertido e interessante em ter mergulhado no mundo dele. A minha experiência está sempre a evoluir e isso deve-se a leitores como tu e os outros e também de uma grande ajuda indispensável de Hyuga, e viste o quanto havia uma diferença desde o prólogo postado até ao atual. Obsrvando à escolha dos personagens, eu achei interessante, porque eu gosto do Elnath e isso propiciou um final interessante e altamente linkado com a história do Gustavo. Achei muito bom escolhera Elen! Sabes que ela é uma das que eu mais gosto da tua fic, principalmente pelos drama. Ainda mais possuindo a diva Mary, achei ótimo!Quanto à adaptação aos personagens do Gustavo, eu vejo eles apresentaram uma grande carga emocional, como é característico da sua fic. Eu penso que essa carga emocional foi maior do que na fic do Gustavo, com exceção do Elnath. Nota, isso não é uma crítica nem elogios nem a ti nem ao gustavo. É só uma constatação sobre como os dois autores abordam diferentemente os personagens. Eu escolhi o Elnath por ser parte do meu signo zodiacal e além disso, os Touros têm sido “mal tratados” na franquia. Enquanto a Elen foi escolhida por Gustavo e eis o resultado que deu, Mary não podia ficar para trás por causa de ambas ter o mesmo signo. Da minha parte, tásse bem. Agora resta saber do Gustavo, aliás uma observação é bem linda. Agora vendo o cenário, eu quero dizer que ele foi muito bem escolhido e descrito. Eu já fui no British Museum e adorei. Ele casou muito bem com a escolha do vilão, que soube mesclar a utilização das múmias encontradas. Ponto para ti.Indo para a trama ela foi bem articulada, principalmente pelas razões com que Elen entrou em contacto com Elnath,a escolha do próprio cavaleiro por ela e como o vilão foi descoberto e construído. Achei muito boa a referência. O enredo eu achei um pouco linear e simples. Eles simplesmente foram atrás de um vilão, sofreram um pouco para derrotar, mas acabaram vencendo. A coisa que me supreendeu foi o sacrifício de Elen, bem como a tentativa de Mary de evitar isso. Não imaginava que irias sacrificar um personagem tão importante e ainda mais num crossovver. Mas é claro que a alma dela ter tomado a Mary e ela estar tempos à frente de sua era influenciou bruscamente. Fora que deu um drama mais, gostei!Mas o que eu achei muito legal e se acabou sendo válido e um pouco surpreendente foi o final, com Elnath revelando que o livro é falso e a armadilha que ele próprio caiu ao falar isso! Achei muito boa essa parte.Tenho sempre esta preocupação, descrever o melhor que puder. Isso é muito gratificante, eu adoraria ir a este museu. Como um necromante e múmias num museu, por não, é como ter uma arma diante de nós e não usá-la para defendermos. Aí foi mais do que o ápice, foi o épico. Por vezes, não é possível permitir fazer uma coisa mais impressível, pois a fic não era minha e tinha de respeitar isso e também de dar “protagonismo” aos dois serem bilhar mais do que o outro. Mary sabia que tinha somente aquela oportunidade em conhecê-la e não queria que ela desparecer-se, Elen sentia-se muito cansada e sabia que tinha vivido muito e até demais quando descobriu o despertar do oitavo sentido. Custou fazer-me isso, porém tinha de ser feito e ela despediu-se com um sorriso de mãe e pela primeira vez o fez sem arrependimentos ou consequências. Elnath é um grande intelectual e com a desgraça que assombrou-lhe, estava preocupado e queria ressuscitar seu pupilo que era como um filho para ele. Indo para as considerações finais, gostei da parte da Elen perguntar sobre a máscara, porque isso ainda não foi explicado na fic do Gustavo, e ficar incomodada conheço gostei de atenas esconder atrás da cortina com vergonha de helen pelo seu passado uma coisa da com isso, bem como a parte de Atena atrás da cortina. Tu soubeste trabalhar essas minúcias bem, o que engrandece a história, mesmo que passem despercebidas aos mais desatentos.Então é isso joão! Parabéns pelo bom trabalho e continue assim!ABração Gustavo também comentou esta ideia e parte comigo e para dar uma pitada de importância, um detalhe que passou por muitos os leitores e despertou minha curiosidade e fiz com que fosse uma ligação das eras lineares, embora a fic do Gustavo seja feito num universo alternativo, porém não tira o brilho dela e só aumenta as possibilidades de trabalhar em muita coisa. Muito obrigado Guilherme e verás mais do que posso fazer. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Julho 27, 2014 Autor Compartilhar Postado Julho 27, 2014 (editado) Para Fimbul Olá saint li seu cross over outro dia e estou aqui para comenta-lo Primeiramente eu gostei muito da ideia de misturar duas fics, eu mesmo já fiz algo parecido com a história do leandro ( o autor das crônicas de atena). Misturar dois universos as bem diferentes, é grande desafio mas vc fez isso muito bem ! Conseguiu misturar os elementos e não dar muito privilégio para sua história ou para o Gustavo ParabénsObrigado por isso, Fimbul. Então não fui o único a pensar nesta ideia, lol! É sim, porém quando conheces bem o universo da outra pessoa, deixa de ser um segredo. O meu objectivo sempre foi dar equilíbrio a ambos e jamais ofuscar um ao outro. Indo para história foi interessante ver esta outra versão da Elen de câncer, foi interessante ver que depois da morte ela se tornou mais madura e mais comprometida com o seu dever como amazona. O diálogo entre ela e o grande mestre foi especialmente bem trabalhado . Sua interação com o cav. de touro também foi legalEsta Elen tinha mais milénios de vida por via de alma, pois tinha despertado o oitavo sentido. As experiências duras e difíceis moldam uma pessoa para o bem ou mal. Gostei de fazer uma cena mais cómoda, informal e até humana. Uma cena que considerei indispensável e importante. Porém acredito que algo que ficou pouco desenvolvido foi o inimigo, quer dizer tivemos um servo de um deus sumerio, algo nunca abordado na série oficial ou em ambas as fics , e por isso elemento ficou meio estranho . Mas acredito que isso aconteceu simplesmente por sua escolha de usar esta mitologia . Considerando o tempo curto do gaiden não havia como desenvolvê-la direito, mas você até que fez um bom TRABALHO com o tempo que tinha, afinal deu até um nome as vestimentas dos sumeriosEsse foi o “problema” para uma ideia de um gaiden, surgiu dar este desenvolvimento do melhor que podia e como havia esta limitação de quatro capítulos conduziu para este resultado. E pelo que fiz não me arrependo e sei que dei o meu melhor, todos os meus novos personagens de distintas mitologias têm sempre de ser o nome do guerreiro e armadura e nada pode falhar nisso. Outra coisa que ficou meio aquém foi a ação do cross over tivemos 4 caps mas só um e meio teve alguma luta, 2 caps e meio foi de desenvolvimento, na minha opinião pessoal. Porque eu gosto de lutas mais longas mas sei que este não é seu estilo então td bemEste é o meu estilo, prefiro mais diálogo do que ação, embora já tenha demonstrado isso. Creio que não é preciso haver lutas longas por dar uma grande ação ou que seja boa, deixo isso como meu estilo e marca. Mas gostei como toda a narrativa se desenvolveu, ela foi fluida e bem construída, parabéns por isso saint. Vou parar por aq pq meu coment. já ta muito longoAh mas antes de acabar já pensou fazer outros cross over ? Sempre quis fazer este tipo de coisa com a minha história, se for do seu interesse me avise Até a proxObrigado Fimbul. Quando é assim, chego a um certo ponto que deixo por desejar mais. Não faz mal, foi muito puder responder a este longo comentário. Na verdade já tenho outro em mente. Caso queiras mesmo, podes sempre contatar por via Mensagem no fórum.Abraços e muito obrigado. Editado Julho 27, 2014 por Saint Mystic 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 1, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Ficha Técnica Nome: BaltsharusurClassificação: Ribali de NergalZigurate: ManzazuuSigno: Caranguejo (Dub em sumério)Local de Nascimento: Império SumérioLocal de Treino: Não houveCabelos: Negros (quando vivo)Olhos: Negros (quando vivo)Altura: 164 cmTécnica Especial: Simbiótica Espiritual e Etemmukalam (Exército dos Fantasmas) Histórico Nasceu no seio de uma família nobreza, sua mãe morreu no parto ficando somente com o pai como um grande arquiteto de toda a Suméria, famoso, talentoso e um grande visionário. Baltasharusur sonhava em seguir os passos do seu progenitor masculino, porém o seu sonho foi destruído por um ataque invasor do povo amorita, viu seu pai a ser morto como um animal e a seguir foi a vez dele que morreu amaldiçoando-os, persistindo com pensamentos de vingança enquanto descia para o Kur Nu Gia, sua alma estava marcada pela força de vontade em desejar fortemente em destruir os inimigos da família, tal força de vontade que atraiu o deus Nergal, o senhor da guerra e da morte que reinava juntamente com a sua esposa, Ereshkigal (Senhora da Grande Habitação Inferior). O deus dos sumérios estava encantado por uma alma cheia de potencial e rara em manter suas emoções terrenas após a morte. Então decidiu acolher a alma de uma criança que faleceu com apenas 10 anos ao tornar num dos seus homens, porém tal oferta exigia uma lealdade inquestionável e outras virtudes que Nergal consideraria inquebrável tal como a obediência, coragem, idolatria e um coração ausente de emoções humanas. Para Baltsharusur usufruir de tal oportunidade era imperativo para ele e sorriu pela primeira e última no mundo sombrio da morte, então o jovem abraçou a couraça sumeriana chamada Zigurate e tornou-se num necromante com direito a um corpo físico que fora concedido pela esposa dele, era agora conhecido por Baltasharusur de Manzazuu e na noite que saiu do Nur Nu Gia, foi na noite que cometeu o genocídio de todo o povo amorita, isso incluía crianças, mulheres e idosos, as almas sedentas de terror, desespero e vingança foram guardadas num pêndulo de cristal como forma de prisão. Tudo pela sua vingança. “Olho por olho, dente por dente” era o lema dele e a crença que adotou. Porém a sua ascensão ao exército de Nergal tinha apenas começado, seu posto era apenas de um soldado comum, pertencendo inicialmente ao rango Sangursang (Guerreiro Inferior), depois com grande rapidez aos outros como Kitagalunga (Guerreiro Superior), Galunga (Oficial Inferior) e Engalunga (Oficial Superior), onde neste rango supremo e mais poderoso subir até Ribali (General) e das funções existentes do arraial havia três forças principais: Erimkalam (Exército Sumério), este tinha como função defensiva de um exército normal em caso de uma guerra iminente; Igimekalam (Guarda Republicana), criada para combater contra forças estrangeiras e Igimunu (Guarda do Templo), tendo como função na proteção do templo de Nergal para invasores, na qual Baltsharusur era o líder absoluto. Este Ribali não confiava em seus “colegas” de armas, aliás em nenhum ser humano confiava, senão nas suas capacidades de necromancia, famoso pela sua técnica mais terrível e poderosa a Etemmukalam (Exército Fantasma) na qual invocava um número sem fim de almas guerreiras que recolheu durante séculos e ainda usaria como fonte de energia na qual o classificaria como o mais poderoso do arraial de Nergal. Ele poderia viver eternidade e vir para a história, senão fosse por causa de uma Guerra Mitológica, o adversário era um deus do panteão grego chamado Hades e seus Espectros que viam para “reclamar terreno” no mundo dos mortos para expandir o domínio do deus grego, inicialmente o conflito poderia estar equilibrado, com a força principal dos Espectros isso não acontecia, apenas um trio deles fora capaz de subjugar os guerreiros de Nergal, era um dragão de duas patas feroz, um grifo sádico e uma garuda heroica que desproporcionou, apesar dos grandes esforços, persistência e determinação de Manzazuu fora insuficiente para puxar a balança para o lado do seu deus, em consequência viu Nergal e Ereshkigal serem aniquilados pela espada de Hades e Baltasharusur, morreu pela segunda vez. Foi julgado pelas leis dos mortos na visão do deus grego e mandado para o rio do Inferno congelado, na oitava prisão, a esfera Giudecca que permaneceu por inúmeras eras. Testemunhou outros criminosos como os Cavaleiros de Atena e Marinas de Poseidon, todos juntos no mesmo lugar. Numa ocasião milagrosamente, abriu um portão com uma enorme ampulheta que sugou-o para o mundo dos vivos, quando recobrou a consciência num esqueleto, descobriu que estava “vivo” e procurou saber onde estava e fiz isso ao roubar informações do conhecimento dos vivos e também uma forma de ressuscitar seu senhor divino e para isso digeriu ao British Museum, lá conheceu os aclamados Dourados. O seu plano para ressuscitação não fora bem-sucedido como tinha planeado, senão fosse por conta de uma Amazona de uma era longínquo chamado Elen de Caranguejo e somando sua terceira e última derrota que sofrera em toda a sua existência, Baltasharusur não tinha qualquer hipótese e sua visita no mundo terrestre permitiu testemunhar o esquecimento de um dos grandes impérios e civilizações mais antigas e poderosas que já existiu no planeta. Curiosidades· Baltasharusur do babilónio significa “salve a vida do rei”, um nome que vais tarde ficou conhecido por Baltazar· Manzazuu é necromante em babilónio· Zigurate era o nome que se dava aos templos na Babilónia· A primeira carta celestial chama-se MUL.APIN que foram catalogadas na Mesopotâmia 5 mil anos a.C.· O zodíaco era conhecido por UL.HE que significa “rebanho brilhante”, enquanto do grego Zodiakos Kyklos significa “círculo de animais”, os seus nomes antigos eram: KU.MAL (Campo morador – Aries); GU.AN.NA (Touro Celestial – Taurus); MASH.TAB.BA (Gémeos – Gemini); DUB (Tenazes – Cancer); UR.GULA (Leão – Leo); AB.SIN (Seu pai era Sin – Virgo); ZI.BA.AN.NA (Destino Celestial – Libra); GIR.TAB (Com garras e cortes – Scorpio); PA.BIL (Defensor – Sagittarius); SUHUR.MASH (Cabra-peixe – Capricorn); GU (Senhor das Águas – Aquarius) e SIM.MAH (Peixes – Pisces)http://solariapublications.files.wordpress.com/2011/10/jpeg-map21.jpg Nergalhttp://rbedrosian.com/Classic/sayce65.pngNa Mesopotâmia, de onde procedem as constelações do zodíaco (foram eles quem colocaram a elíptica do “Caminho da Lua” nos seus deuses e os gregos quem nomearam como Zodíaco) possivelmente cerca do ano 5600 a.C., os babilónios criaram 4 constelações, Sagitário foi uma delas. Três mil anos antes de Cristo surgiram as primeiras representações das constelações nos Kudurrus ou estrelas (Escorpião, o Vingador), Sagitário aparece aí como uma das constelações clássicas. Mais tarde, durante o período assírio são datadas nas Tábuas de Mul-Apin e nela faz a aparição de Pa-bil-sag, o deus “Arqueiro” ou “Flechador” associado ao deus Ninurta, um deus agrícola e guerreiro que era representando ao segurar um arco e flecha ou também um arado, nos selos mesopotâmicos aparecia de novo a figura biforme mas alada. Mais tarde, na Mesopotâmia, os assírios associaram a Sagitário com Nergal. Os Sumérios associaram a constelação de Sagitário com Ningirsu (deus da guerra que representava ao portar um arco e também agricultor), também se diz que na Mesopotâmia viram Sagitário como Enkidu (o guerreiro criado por Marduk para enfrentar o sumério Gilgamesh, a quem se pensava que representava Orion e posteriormente convertia-se em seu melhor amigo) opção não muito válida ao ter em conta que Enkidy era um ser “primitivo” e “incivilizado” e apartir daí foi difícil de associar com Sagitário, um Centauro distinto, dada suas características do Centauro seria mais semelhante a Enkidu. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 1, 2014 Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Adorei essas informações complementares, Mystic. Fruto de um trabalho árduo de pesquisa, somado com um talento muito grande. Gostei de saber mais do Baltshasurur. Achei interessante que você deu uma boa contextualizada e acrescentou ainda várias curiosidades a respeito do Exército de Nergal, mostrando que assim como os Deuses Gregos, ele também possui um exército bem elaborado. Gostei mais ainda de saber que os Espectros e Hades se envolveram e enfrentaram Nergal e sua armada por causa dos domínios do Mundo Inferior. Isso é meio complicado porque, se coexistem várias mitologias de diversos panteões na série, então porque o Inferno é exclusivamente de um Deus Grego? Claro que tem que haver divisões baseados nos Deuses de outras crenças que representam o mesmo que Hades. E vê-los se enfrentando em busca de território foi uma sacada muito boa. De resto, é isso. Foi bem enriquecedor esse post e contribuiu muito para termos uma visão nova do Guerreiro de Manzazuu, da mesma forma que ainda trouxe várias curiosidades a respeito do próprio Nergal. Gostei bastante, parabéns! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 1, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Adorei essas informações complementares, Mystic. Fruto de um trabalho árduo de pesquisa, somado com um talento muito grande. Tudo isso é fruto da minha experiência de anos acumulados. Gostei de saber mais do Baltshasurur. Achei interessante que você deu uma boa contextualizada e acrescentou ainda várias curiosidades a respeito do Exército de Nergal, mostrando que assim como os Deuses Gregos, ele também possui um exército bem elaborado. Esta foi uma grandessíssima oportunidade para expandir e enriquecer o exército no qual ele estava inserido, portanto uma pesquisa foi necessária tal como a inspiração. Gostei mais ainda de saber que os Espectros e Hades se envolveram e enfrentaram Nergal e sua armada por causa dos domínios do Mundo Inferior. Isso é meio complicado porque, se coexistem várias mitologias de diversos panteões na série, então porque o Inferno é exclusivamente de um Deus Grego? Claro que tem que haver divisões baseados nos Deuses de outras crenças que representam o mesmo que Hades. E vê-los se enfrentando em busca de território foi uma sacada muito boa. Percebo que isso podia causar muita confusão e que não podia fazer sentido sequer, porém deixo isso como forma de interpretação e de um fato como poderia haver nteração entre diferentes culturas e mitos, embora no Inferno não se precisa de conquistar terreno, porém a ideia de haver mais do que um deus que comanda os mortos é outro assunto. De resto, é isso. Foi bem enriquecedor esse post e contribuiu muito para termos uma visão nova do Guerreiro de Manzazuu, da mesma forma que ainda trouxe várias curiosidades a respeito do próprio Nergal. Gostei bastante, parabéns!Prometi isso e voilá, informações boas e precisas de um site em espanhol, nada faço sem ter um bom motivo ou ligação. Muito obrigado pelo teu comentário e apoio. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 4, 2014 Compartilhar Postado Agosto 4, 2014 Muito boa ficha Saint.Mostra todo o trabalho de pesquisa que tiveste para fazer esse Crossover. Detalhasse bem toda a história do antagonista principal, dando-lhe um contexto bem abrangente. Gostei do critério de escolha do mesmo, mas o que mais se destacou para mim foi a própria batalha contra Hades. Fazendo um paralelo com a história real, parecia que os deuses gregos também estavam dispostos a cortar a influências das entidades de outras terras. Me agradou muito ver Hades destruindo as troppas de Nergal, bem como o próprio personagem principal. Toda a parada do Zodíaco achei bem interessante, mostranod que não eram só os gregos que tinham isso em mente. A relação entre Sagitário e Ningirsu tammbém me agradou. E eu acho qu eeu vi essa figura do Nergal ou algo parecido no Britsh Museaum, tenho que me recordar. Pena que as fotos estão no meu computador que não está funcionando e não consigo vê-las.O final da parte inicial achei triste mais real: o squecimento de um dos principais impérios que já existiram. Pouca gente fala dos sumérios, babilônicos e todos esses povos mesopotâmicos. Às vezes, generalizam tudo como simplesmente mesopotâmia, quando poderiam ter sido bem mais trabalhados. Parabéns entõa por nos dar essa aula de história e mitologia. É isso Saint. Valeu e abração. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 4, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 4, 2014 Muito boa ficha Saint.Mostra todo o TRABALHOhttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de pesquisa que tiveste para fazer esse Crossover. Detalhasse bem toda a história do antagonista principal, dando-lhe um contexto bem abrangente. Gostei do critério de escolha do mesmo, mas o que mais se destacou para mim foi a própria batalha contra Hades. Fazendo um paralelo com a história real, parecia que os deuses gregos também estavam dispostos a cortar a influências das entidades de outras terras. Me agradou muito ver Hades destruindo as troppas de Nergal, bem como o próprio personagem principal.Pois, Baltsharusur ficou pouco conhecido e desenvolvido em apenas um capítulo, como no caso do último que fiz deste crossover. Achei interessante, misturar essas mitologias e dar destaque a outros tornar-se bem motivante e curioso no mínimo. De fato isso aconteceu e a história em si comprova, fico contente por teres gostado disso. Toda a parada do Zodíaco achei bem interessante, mostranod que não eram só os gregos que tinham isso em mente. A relação entre Sagitário e Ningirsu tammbém me agradou. E eu acho qu eeu vi essa figura do Nergal ou algo parecido no Britsh Museaum, tenho que me recordar. Pena que as fotos estão no meu computador que não está funcionando e não consigo vê-las. eu também surpreendi muito ao ter pesquisado, primeiro foram os babilónios, a seguir os egipcios e depois foram os gregos que desenvolveram e criaram mais constelações. Isso seria muito fixe, adoraria ver isso. O final da parte inicial achei triste mais real: o squecimento de um dos principais impérios que já existiram. Pouca gente fala dos sumérios, babilônicos e todos esses povos mesopotâmicos. Às vezes, generalizam tudo como simplesmente mesopotâmia, quando poderiam ter sido bem mais trabalhados. Parabéns entõa por nos dar essa aula de história e mitologia. É isso Saint. Valeu e abração.Confesso que a minha ignorância é bem grande em relação a esses povos e em consequência de uma preguiça de curiosidade e conhecimento em descobrir mais, tentei saber o meu melhor sobre isso para não cair no erro da estupidez, de nada mon ami e espero que isso tenha ajudado imenso. Igualmente. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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