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Sombrio Acervo do Santuário de Athena - As verdadeiras histórias, relatos, contos e mitos da ordem dos 88 Cavaleiros de Athena durante eras


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CONTO: Aquele que nasceu sobre a guilhotina por Asterion de Cães de Caça

 

As execuções na cidade de Friburgo, Alemanha aconteciam à noite. Lá, a guilhotina já havia separado cinco cabeças de seus corpos, numa única noite. Mas a história da execução de Queen fugiu da realidade. Não me recordo bem o crime que Queen cometera, pois fazia pouco tempo que estava nesta missão dada pelo Grande Mestre Shion, contudo me recordo vivamente de sua execução por dois motivos: o primeiro porque fui seu carrasco, disfarce usado por mim nesta cidade corrupta. O segundo, em que pese ser inacreditável, é verdadeiro e lhes narro ainda sobressaltado. Seria a única execução da noite. Uma ventania nunca vista antes fustigava os cabelos e as roupas das testemunhas que apareciam para ver o cumprimento da sentença. Quando a carroça parou, o outro carrasco ordenou que o condenado descesse para depois subir ao patíbulo. Queen trazia uma mordaça à boca e vestia somente uma calça deveras rota. As mãos estavam amarradas atrás das costas e o pescoço com grossos lanhos perceptíveis mesmo a pouca luminosidade. Junto à população e a alguns guardas, o comandante da execução, major Saymon, perguntou-o se desejaria algo desta vida antes de morrer. Mandrake meneou a cabeça afirmativamente. Então, o major me mandou tirar a mordaça para que aquele pudesse falar.

 

- Desejo que após a execução, que a população desta cidade tenha suas cabeças cortadas. Verei todos todos no outro mundo – solicitou Queen Mandrake. O major Saymon riu-se placidamente e virando-se para as pessoas presentes, cuja quantidade grassava, falou:

 

- A lei não proíbe que após as execuções, os condenados sejam considerados livres, meus senhores. Também é demonstração da piedade que nossa cidade pode oferecer. Para mim não há problema. Assim, peço que se alguém se opuser, fale agora.

 

Todos mantiveram o silêncio. Então o major determinou, valendo-se de um tom jocoso:

 

- Após a execução, o estafermo será perdoado.

 

As pessoas presentes riram pelo adjetivo dispensado ao condenado. Ainda assim, Queen Mandrake curvou sua cabeça em agradecimento. A mesma cabeça que seria decapitada! Em seguida, recoloquei a mordaça e dei-lhe voz de comando para aboletar seu pescoço no vão de madeira por onde a lâmina passaria, no que prontamente obedeceu. Enquanto o outro carrasco o vigiava, fechei o madeiro superior envolta do pescoço de Queen, travando-o com dois ferrolhos inalcançáveis por suas mãos. Ao sinal do major, soltei a corda que sustinha a afiadíssima lâmina. O som da morte reboou pela cidade. A execução havia terminado, porém algumas pessoas gritaram horrorizadas. Distingui quando uma voz senil e trêmula, esconsa no meio dos espectadores, berrou um premonitório “Santo Deus, isso é impossível”. Rapidamente compreendi que algo dera errado na execução. Não havia sangue no estrado e o cesto que aparava as cabeças decapitadas estava vazio. Maquinalmente, eu olhei para o decapitado que se mantinha imóvel, a não ser pelo sorriso que estampava por trás da mordaça. A lâmina passara pela sua garganta e ele não produzira um espasmo muscular sequer. O homem havia sobrevivido à execução pela guilhotina. Apavorado, eu me perguntava como. A despeito dos gritos aterrados da população, o outro verdugo não havia percebido que a guilhotina fora vencida. Enquanto o major Saymon olhava incrédulo para o cadafalso, Queen Mandrake, num movimento medonho, levantou-se lentamente. Seu pescoço transpassara o madeiro que o segurava. Já havia desatado o nó das mãos e soltado a mordaça. Então olhou para o público, cujas colunas vergavam-se para trás por como se estivessem na guilhotina, e disse:

 

- Eu sou o espectro da estrela celeste demoníaca, Queen de Alraune, recebam Guilhotina da Flor Sangrenta!

 

Em seguida, o fantasma pulou do estrado para o chão, matando um sem-número de pessoas, e encetou um caminhar rápido para a saída da cidade. Perturbadoramente, seu corpo foi se tornando mais diáfano até desaparecer por completo. Surgiu por detrás de um homem, dilacerando-o, sorrindo, seguiu seus olhos para a menina ao lado do homem morto, dilacerando-a e novamente seu corpo tornando-se translúcido até sumir na floresta negra. Santuário. O Grande Mestre recebeu-me, demonstrava tranquilidade, nunca consegui ler o que pensava, agradeceu-me.

 

– Infelizmente a cidade não poderia ser salva, eu o enviei para saber se espectros surgiriam nesta cidade. Agora tenho a certeza que deveremos enviar mais cavaleiros para ajudar a população da redondeza!

 

Virei-me e fui saindo devagar de sua grande sala, quando estava prestes a passar pela porta.

 

– Asterion, você se tornou forte, agradeço mais uma vez por sua coragem em ter salvo a menina. Ela será muito bem tratada na Vila Rodório.

 

Como o Grande Mestre sabia que a tinha salvo, num pequeno momento, numa fração de segundos, li o pensamento do espectro e usei minha técnica fantasma criando também uma aparição ilusória da garota com minha técnica de Ataque de Um Milhão de Fantasmas, e fugi com a garota. O Grande Mestre falou:

 

- Você foi um verdadeiro cavaleiro de Prata por salvar esta menina, o pavor não é uma fraqueza, ela é o combustível para a coragem.

 

Agradeci ao Grande Mestre e sai de seu palácio, agora tinha a certeza que uma grande guerra está por vir.

Editado por Gustavo Fernandes
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Li o Conto e gostaria de saber mais sobre ele.

Ao meu ver, estamos na época logo antes do Saga matar o Shion, pois temos o Asterion. Mas pretendes fazer algo mais. Ele terá algum futuro ou alguma consequência? Além disso, se estamos nessa época (século XX), como ainda permitem a guilhotina?

Falando nele, achei-o intrigante e poético. É claro que já imaginava que ele ia sobreviver e matar um monte de pessoas. Mas gostei que Asterion conseguiu fugir com uma delas, e ainda mais uma criança. E ainda foi inconveniente em ler a mente do espectro. kkk Só não entendi porque ele não a leu antes de ele ser guilhotinado, a fim de descobrir o que ele quis dizer com aquele discurso.

Por fim, gostei da tua escrita, só acho que tu deves melhorar um pouco a configuração do próprio texto. Tem horas que faltou um "enter" e dois parágrafos ficaram juntos, confundindo um pouco.

 

É isso então, prazer e a gente se fala. :)

Abração

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Li o Conto e gostaria de saber mais sobre ele.

 

Ao meu ver, estamos na época logo antes do Saga matar o Shion, pois temos o Asterion. Mas pretendes fazer algo mais. Ele terá algum futuro ou alguma consequência? Além disso, se estamos nessa época (século XX), como ainda permitem a guilhotina?

 

Falando nele, achei-o intrigante e poético. É claro que já imaginava que ele ia sobreviver e matar um monte de pessoas. Mas gostei que Asterion conseguiu fugir com uma delas, e ainda mais uma criança. E ainda foi inconveniente em ler a mente do espectro. kkk Só não entendi porque ele não a leu antes de ele ser guilhotinado, a fim de descobrir o que ele quis dizer com aquele discurso.

 

Por fim, gostei da tua escrita, só acho que tu deves melhorar um pouco a configuração do próprio texto. Tem horas que faltou um "enter" e dois parágrafos ficaram juntos, confundindo um pouco.

 

É isso então, prazer e a gente se fala. :)

 

Abração

 

 

Escrevi tendo um cenário mais de terror, sempre tive a ideia que os cavaleiros não usam o tempo todo suas habilidades e para mim ele somente utiliza em caso de necessidade como foi o caso, quando percebeu que o homem nasceu como espectro, além de que os espectros, ele somente sabia que existia mas nunca, de fato, tinha sentido a presença de um, o que pode causar um certo pavor.

 

Sempre há cidades ou vilas que tem costumes estranhos...

 

Para mim os espectros tem a imagem de causar pavor, como se fosse uma história de terror, não somente de guerra.

 

Este é um conto sobre o Asterion, como se fosse um gaiden, mas prefiro chamar conto.

 

Obrigado pelo elogio.

 

Abraços.

 

Nos veremos nos próximos contos.

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Mesmo estando no século XX a guilhotina ainda foi usada na França pelo menos até o final da década de 80 se não me engano. Não é estranho.

 

Uma dúvida: o Asterion já teria idade para ser cavaleiro de prata com Shion vivo ?

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CONTO DE TERROR: Relatório final do monstro da madrugada por Sirius de Cão Maior

 

Relatório final do monstro da madrugada por Sirius de Cão Maior

 

Qual não foi minha surpresa ao acordar no meio da madrugada e perceber que o ônibus havia parado no meio da estrada e que os outros passageiros não estavam em parte alguma. Eu devia ter desconfiado que algo estava errado quando peguei no sono, dormir durante viagens sempre foi um problema pra mim, ainda mais quando o Santuário somente paga viagens de ônibus (teco teco). Não me recordo do que sonhei, mas me lembro de ter acordado com um susto, como se soubesse que algo estava errado.

 

A lua emanava uma luz tênue, dando forma às arvores lá fora e invadindo o interior do ônibus através das frestas por entre as cortinas. As bagagens estavam nos seus devidos lugares, mas os passageiros haviam desaparecido sem deixar rastros. O problema é que não havia para onde fugir, ou a quem pedir alguma informação. Eu havia ficado sozinho e isso começava a me assustar. Minha apreensão logo se transformou em medo quando o ônibus rangeu.

 

O som agudo e violento invadiu meus tímpanos e cada músculo do meu corpo se contraiu. Tentei tapar meus ouvidos com as mãos e me esconder sob o assento, mas o som continuava a me agredir. Quando ele cessou, respirei aliviado. Meu coração estava acelerado e minhas mãos trêmulas. Precisava buscar me concentrar o mais rápido possível. Levantei-me e corri em direção à porta, esbarrando nos assentos mal iluminados. Não havia sinal do motorista, mas isso não era surpresa. Se ainda não estava claro que não era meu dia de sorte, a porta trancada serviu para tirar minhas dúvidas.

 

Queria estar sonhando, mas a dor foi bastante real quando algo me puxou pela perna e eu caí, martelando minha cabeça no chão. A dor dilacerante no meu crânio ofuscou a dor da perna, sendo arrastada com violência. Minhas tentativas de escapar eram inúteis diante da força sobre-humana que me puxava pra dentro do ônibus. Tentei me segurar nas cadeiras e olhar para o que quer que fosse que me atacava, mas a fraca luz não me permitia distinguir mais que enormes vultos passeando pelas sombras.

 

Enquanto estava sendo arrastado, numa fração de segundo vi uma oportunidade de contra-ataque. Sem pensar, agarrei num dos tentáculos e puxei-a, arremessando a pesada na direção da janela. Meu plano improvisado funcionou melhor que o esperado. Um barulho abafado veio da escuridão e logo em seguida minha perna estava livre. Senti ao mesmo tempo um alívio imediato e uma dor profunda ao tentar afastar a perna. Minha cabeça ainda latejava e a dor confundia minha visão, impedindo que eu discernisse o que estava acontecendo ao meu redor.

 

Minha audição, no entanto, captou um som que eu conhecia bem. Fui invadido por uma mistura de sentimentos e memórias. Procurei debaixo dos assentos a origem daquele tímido choro. Havia uma garotinha assustada em algum lugar do ônibus. Continuei explorando à procura da garota, até que minha mão tocou o braço da pobre criatura. Suspirei aliviado. Era reconfortante saber que não estava sozinho e que poderia proteger uma criança inocente. "Calma, querida, vai ficar tudo bem. Não vou te machucar." A garota não respondeu, mas seu choro diminuiu, e isso era suficiente. Aproximei-me dela e abracei-a, protegendo seu frágil corpo. Não sabia dizer a cor de seus cabelos, mas seu perfume era doce e suave. "Vai ficar tudo bem, querida." Queria poder ter certeza disso. "Como você se chama? Meu nome é…"

 

Um estrondo fez o ônibus estremecer. A garotinha amedrontada me abraçou. Mais uma batida. Os barulhos eram ritmados e se aproximavam. Tum. Tum. Tum. Por entre os feixes de luz, uma sombra se acercava. Conforme o som e as trevas se aproximavam, o ritmo acelerava. Tum, tum. Tum, tum. Tum, tum. O som reverberava ao nosso lado num ritmo veloz quando finalmente parou. Sabia que não fugiríamos dali tão facilmente, mas esse curto silêncio foi suficiente. Afaguei mais uma vez o cabelo da garota e dei-lhe um delicado beijo em sua cabeça, antes que algo me puxasse para cima.

 

"Muito bem, escória. Pode me olhar nos olhos." Meu malfeitor era um monstro gigante e uma expressão hostil. Me levantava alguns metros acima do teto do ônibus com uma facilidade incrível. "O que quer de mim? " não podia deixá-lo chegar até a inocente garota. "Ele é forte" "Calado, escória. " um calafrio subiu por minha espinha. Não permitiria que esse monstro desprezível as desonrasse dessa maneira. "Força Cosmo" Seu punho acertou meu rosto em cheio, meu crânio parecia que ia se romper. "Não adianta lutar somente na força. Eu precisava de uma estratégia.

 

Tentáculos saíram do chão e me prenderam no chão "Cale-se! Para sua sorte, eu não quero mata-lo, mas também não significa que eu me preocupo com o que Laimi de Verme fará com você. Que tal se eu simplesmente impossibilitar você de ver o que vou fazer com essa garota?" No começo eu não senti nada. Acho que a dor veio mesmo depois que eu vi minha armadura sendo destruída e ensopada de sangue e meu ombro esquerdo quebrado. O verme me carregou pelo pescoço e me levou em direção à porta do ônibus. Eu tentei olhar na linda garotinha indefesa, mas ela estava agonizando nas mãos do monstro. Ele me arremessou na grama como se eu fosse apenas um dejeto, deixando-me para sofrer sozinho na escuridão, banhado em sangue.

 

O meu sangue. " Lembrei-me da garotinha. Cosmo somente mais uma mais vez, eleve-se as alturas!!!“

A porta do ônibus fechou, o monstro estava sozinho e a tênue luz da lua. “Eu Stand de Besouro Mortal estrela celeste da feiura!” “Grande Punho Esmagador” “Stand teve seu abdômen varado pelo braço direito desta escória do santuário” Sirius o cavaleiro de prata de Cão Maior destroça o espectro que cai morto em sua frente, neste momento tentáculos seguem em direção ao cavaleiro, que somente fecha os olhos, aguardando o golpe e chorando por infelizmente não poder mais ajudar a garotinha.

 

Um grito da garotinha. “Maçã Infernal” Os tentáculos são parados por correntes que prendem o espectro da estrela celeste da Submissão. “Um verme não poderá matar um Cão Maior” “Morra! Inferno de Cérbero” Uma coluna de fogo incinera o espectro sobre a luz da lua. Sirius cai no chão exausto. Dante de Cérbero que deveria acompanha-lo nesta missão, finalmente aparece. “Vamos para casa, amigo, a guerra finalmente começou”. A garotinha agradece e pede para ir com eles para não sentir mais medo e poder defender as pessoas indefesas que tiveram sumiram.

 

“Inocente, garota, não percebeu que ela era a mais forte daquele ônibus, todos os passageiros foram consumidos pela escuridão quando o cosmo de Hades cobriu o local e fez despertar aquelas duas estrelas malígnas” “Ela possui um grande cosmo”.

Editado por Gustavo Fernandes
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Mesmo estando no século XX a guilhotina ainda foi usada na França pelo menos até o final da década de 80 se não me engano. Não é estranho.

 

Uma dúvida: o Asterion já teria idade para ser cavaleiro de prata com Shion vivo ?

No conto não especifico quem é o grande mestre, apenas que há um grande mestre. Como é um conto, um dos segredos é contar a história como se fosse uma cena, num único local, então a cena final, apenas quis inserir para mostrar o valor do cavaleiro de prata, que mesmo eu sabendo que não o conseguiria nem mesmo com o mais alto roteiro, conseguiria fazer que Asterion faça frente a este espectro. Mas que o Asterion tinha sabedoria de sobra para ludibriar o espectro e salvar uma vida.

 

Leia o conto mais recente que você que você entenderá. Os espectros devem causar o medo e o pavor nos cavaleiros.

Editado por Eustaquio
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Ok.

 

Bom, como você já me conhece, acho que as apresentações poderiam ficar de lado.

 

Devo dizer que gostei muito dessa ideia de relatar a aventura do Sírius em primeira pessoa. Além de abordar os Espectros de Hades. Pelo visto você se baseou na Shiori, né... Fez com que os Espectros renascessem antes do tempo previsto e que eles causavam catástrofes com humanos ao redor do mundo. Gostei dessa visão que deu a história clássica, enriquecendo-a bastante. Além de, é claro, abordar os Cavaleiros de Prata, personagens que tem o estigma de serem inúteis na franquia.

 

Bem. A história foi bem simples. Stand e Laimi renasceram naquele local e lutaram contra Cão Maior, que recebeu o apoio de Dante. Percebi que deu golpes de fogo para o Cérbero de Kurumada. Excelente.

 

E bem, só não entendi uma coisa. Se Stand morreu com o golpe do Cavaleiro de Prata, então como ele renasceu na série clássica sendo que o rosário já havia sido criado?

 

É isso, parabéns pelo texto que foi muito bem escrito e pela ideia, que foi bem inovadora. Parabéns, Eustaquio!

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CONTO DE TERROR: As verdadeiras histórias do Santuário, a inveja deste jovem, o Grande Mestre ambicioso, não pôde evitar.

 

 

Um jovem cavaleiro, sonhara a vida inteira em vestir as túnicas. Já sentia, aos se lacrarem os portais do santuário, para abrigar o enfadonho conclave de vários dias, tremer e delirar o dedo onde se aninharia o anel de Papa. E seria o Grande Mestre, o Justo, pois o nome e o título para a posteridade já cuidara de bem escolher.

 

Mas do conclave saíra derrotado. E foi com o espírito imbuído de miséria e rancor que, à solidão que se acotovelava na da Praça do santuário, teve de esconder toda inveja que quase se lhe escapava dos lábios. Pois anunciou, com o peito em convulsão, e o espírito cheio de terror, a frase mais dolorosa que qualquer cavaleiro que sonhará em ser Grande Mestre pode escutar: - O jovem escolhido pelo Grande Mestre assomou à janela, e, ostentará o pomposo título de Grande Mestre, olha para o horizonte.

 

Como conciliar o sono, de um jovem Preterido? Como admitir que agora, nos aposentos reservados ao Papa, não seria a sua cabeça que, sobre travesseiros sedosos, desfiava os sonhos majestosos, que só um pontífice magnífico, e por Athena abençoado, pode sonhar? Como admitir que séculos se passariam, até que outro, e não ele – envergasse a mitra e o cetro? Então o jovem – que jamais seria Grande Mestre –, munido de adaga, percorreu os corredores que conduziam aos aposentos onde o Mestre de Altar repousava. E esteve bem próximo do coração do ajudante do Grande Mestre.

 

Chegou a ouvir o peito do homem arfar inocentemente. Mas, de súbito, o Mestre de Altar virou-se. E já não mais ostentava a quase nunca absconsa aparência humana, a que não era a verdadeira, e que sempre lhe aflorava às faces intrinsecamente demoníacas quando em presença de terceiros. No brusco movimento que se seguiu, Sua Santidade deixou escapar, das dobras de sua roupa de dormir. Era uma longa e horrenda imagem, que findava em flecha, como se de dragão, e que se agitava no ar como uma serpente astuta e ameaçadora.

 

E, antes que o jovem deixasse cair o punhal oscilante, o rosto enristados, que evoluíam do jovem, a partir de um simulacro horrendo, cravaram-se argutamente no peito do Mestre de Altar. E ninguém viu o chão do Santuário embeber-se da cor da inveja, após uma torrente de esgares e esguichos caudalosos. Mas garanto que, de tão nefasta, essa cor indizível não se compara com a doce púrpura do sangue, nem com o carmim das vestes talares dos cardeais.

 

Sabe-se, apenas, que Mestre de Altar, envolto sempre no seu manto papal, cujos vincos suntuosos escondem as verdadeiras histórias do Santuário. E que muitos perderão suas vidas e serão os horrores que a inveja deste jovem, o Grande Mestre ambicioso, não pôde evitar.

Editado por Gustavo Fernandes
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Ok.

 

Bom, como você já me conhece, acho que as apresentações poderiam ficar de lado.

 

Devo dizer que gostei muito dessa ideia de relatar a aventura do Sírius em primeira pessoa. Além de abordar os Espectros de Hades. Pelo visto você se baseou na Shiori, né... Fez com que os Espectros renascessem antes do tempo previsto e que eles causavam catástrofes com humanos ao redor do mundo. Gostei dessa visão que deu a história clássica, enriquecendo-a bastante. Além de, é claro, abordar os Cavaleiros de Prata, personagens que tem o estigma de serem inúteis na franquia.

 

Bem. A história foi bem simples. Stand e Laimi renasceram naquele local e lutaram contra Cão Maior, que recebeu o apoio de Dante. Percebi que deu golpes de fogo para o Cérbero de Kurumada. Excelente.

 

E bem, só não entendi uma coisa. Se Stand morreu com o golpe do Cavaleiro de Prata, então como ele renasceu na série clássica sendo que o rosário já havia sido criado?

 

É isso, parabéns pelo texto que foi muito bem escrito e pela ideia, que foi bem inovadora. Parabéns, Eustaquio!

a BEM DA VERDADE, TENHO ALGUMAS LIVRES adaptações da histórias. Os espectros são seres asquerosos, podem ter sobrevivido, o que vimos foi o relatório de Sirius e não se pode concluir a verdade neste fim, pois ele estava já abalado e sem forças. Dante no final não viu os corpos dos espectros.

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CONTO DE TERROR: Os soldados do Santuário de Athena.

A guarda santuário

 

Sempre tivera uma impressão errada do serviço de guarda noturno. Principalmente por conta da imagem impregnada no consciente coletivo, formada por anos e anos de treinamento duro. A visão era clara: um uniforme parecido com um de guerreiro espartano, e uma tocha para iluminar um labirinto de corredores.

 

Realidade e expectativa são separadas por um abismo. Nada de uniforme. Não tinha tocha, pois todas as luzes posam acesas. Não precisa percorrer todos os corredores, pois do pátio central tem uma visão de quase todos os cantos do santuário. Onde a visão não alcança, ele julga ser sem importância. Na verdade lhe falta um pouco de coragem para chegar mais perto e verificar todos os cantos.

 

Poucas pessoas tem a noção do quão sinistro fica o santuário durante a noite. Qualquer ruído se torna incomodo. O som dos próprios passos ecoando pelas paredes se torna aterrorizante. Ainda mais se tratando de um local antigo.

 

Ele estava sentado na escadaria do pátio, que levava até a quadra de combates. Passar a noite sozinho no santuário já era uma situação tensa o suficiente.

 

A escadaria fica de frente para o pátio, na extremidade oposta, uma outra escada de cinco degraus conduz à porta de entrada das 12 casas. O pátio é um ambiente coberto e ladeado por dois corredores nas suas laterais. A passagem para a quadra de combates é a céu aberto. O céu está bem iluminado pela Lua e pela quantidade incomum de estrelas. Uma paisagem digna das ilustrações sobre o espaço feitas pelo Grande Mestre. Naquela noite porém, tamanha beleza não era sequer percebida.

 

Sentado com os braços retos apoiados nos joelhos, ele olhava fixamente para o chão do pátio. Infelizmente, as poucas imagens que ele viu na noite ficariam assombrando sua mente a noite toda.

 

A noite de primavera estava extremamente quente. O abafamento era quase asfixiante. As paredes dos corredores laterais ao pátio eram cobertas pinturas. Mas, de todas as pinturas, aquele com o desenho de um velho escravo era o qual mais o incomodava. A figura parecia olhar diretamente para ele o tempo todo. Não importava onde ele se colocasse naquele pátio, a figura parece acompanhá-lo com os olhos. Seja sentado na escadaria, através da janela que dava para o pátio, a imagem melancólica do escravo parecia o seguir.

 

Por isso olhava fixamente para o chão. Para fugir dos olhos do escravo, para fugir de qualquer tipo de pensamento que fizesse aquela noite parecer ainda mais longa. Era inútil.

 

Tentando retomar o controle da situação, pensa consigo mesmo : “Estou pior que uma criança assustada. Estou com todas as luzes acessas, não tem mais ninguém aqui, já defendo o santuário há seis meses e nunca ouvi barulho suspeito nenhum. Agora cá estou eu, sentado na escada, só por que lugares abertos passam sensação de segurança.Estou com medo de ficar sozinho em um lugar fechado.”

 

Num súbito ímpeto de coragem decidiu: “Vou olhar essa pintura nos olhos, mostrar quem manda.” Para ele, naquela noite, esse ato seria o ápice da coragem.

 

Foi subindo a visão aos poucos, com a dramaticidade de uma novela mexicana. Elevando a visão para aquele desenho que já estava o incomodando há duas noites.

 

Conforme ia erguendo os olhos, sentia o chão sumindo sob seus pés. O sangue correndo em turbilhões por suas veias. O coração martelando forme seu peito. Ondas de choque por todo seu corpo. Sentia como se lhe enfiassem milhares de agulhas nos pés, mãos e pela coluna. Na boca, um gosto amargo, nas narinas um forte odor de velas queimando. Sentiu vontade de gritar, mas a voz não saiu pois em seus pulmões não tinha ar suficiente para emitir qualquer som. Correr estava fora de cogitação, pois seus membros não obedeciam. Sequer se moviam. Estava completamente paralisado.

 

Na porta de entrada, ao lado da pintura com a figura melancólica do escravo, estava ela parada. Quem é? O que é? Como entrou? É uma mulher? É uma criança? Com certeza parece uma pessoa...está de vestido...está de frente ou de costas? A porta está trancada, tenho certeza que sim. Que horas são? Estou sonhando? Perguntas e afirmações desencontradas percorriam sua mente.

 

Apesar das três tochas que iluminavam a entrada do santuário, não conseguia enxergar com clareza. Era como se uma sombra confundisse sua visão. Sabia que era uma mulher ou uma menina e que estava de vestido branco. Não conseguia perceber se a aparição estava de frente ou de costas. Os cabelos negros lhe caiam até a cintura. Estava a aproximadamente vinte metros de distância, mas ele não conseguia distinguir bem o que via. Tentava olhar para os pés, para as mãos mas não percebia se estava de frente ou de costas. A única certeza que tinha era de que aquilo não devia estar ali.

 

Em meio aquela cabeleira negra, percebeu um par de olhos o fitando. Olhos extremamente vivos e expressivos e um leve sorriso sarcástico no canto da boca. Agora tinha certeza, aquilo estava de frente e olhando direto para ele.

 

Era uma figura estranha, parecia uma jovem...parecia uma criança...parecia assustadora...parecia inofensiva... Não, inofensiva não! definitivamente era assustadora. O soldado estava em absoluto estado de choque! Não conseguia se mexer, parecia estar sendo hipnotizado por aquela aparição.

 

Ele não conseguia organizar seus pensamentos, não conseguia fixar seus sentidos. Por trás daquela aparição, perecia ter mais alguma coisa, como se alguém estivesse a acompanhando, mas era tudo muito confuso. Ao mesmo tempo que parecia estar acompanhada, também parecia estar sozinha. Ao mesmo tempo que parecia estar de costas, também parecia estar de frente. O soldado sentiu seu pavor aumentar quando não conseguiu perceber se aquilo estava parada ou avançando em sua direção. Apenas conseguiu perceber o movimento quanto ela já estava no pátio, na metade do caminho entre a porta de entrada e ele.

 

A cada passo que a criatura dava em sua direção, seu pavor aumentava exponencialmente. Não conseguia sequer piscar os olhos. Quando se deu conta, ela já estava subindo a escada, a menos de dois metros de distância.

 

Já quase podia sentir as mãos daquela menina ou mulher ou seja lá o que fosse, em volta do seu pescoço o estrangulando. Mãos frias e ásperas! Já quase podia sentir o hálito fétido e podre daquilo bem na sua frente, pronta para lhe dilacerar a face com mordidas.

 

Mas a coisa passou direto por ele. No ar pairava o cheiro de velas queimando, de flores velhas e de alguma coisa que ele não conseguia identificar... alguma coisa sombria, triste... era o cheiro da morte! O ar ficou ainda mais abafado, o clima ainda mais quente.

 

Quando o soldado se deu conta, a moça já estava no alto da escada e continuava sua marcha pelo corredor. Estava indo na direção da casa de Áries. Ao chegar na frente da escada estacou.

 

A confusão dos sentidos voltou! Ele Já não conseguia perceber se ela estava parada ou em movimento, de frente ou de costas... não conseguia identificar sequer se ela ainda estava ali. Foi como se ela estivesse novamente envolta pelas sombras, pela escuridão, embora o local estivesse bem iluminado.

 

A coisa começou a emitir um grunhido gutural de forma leve e contínua. Um grunhido que rapidamente se tornou um grito ensurdecedor. Era um som angustiante, sofrido, sobrenatural, um grito de dor que fez até o chão tremer!

 

Quando se deu conta, o soldado já estava de pé perto da porta de entrada, ou no caso dele, de saída da santuário. Estava de costas para a porta e de frente para o pátio. De onde estava via no final onde há poucos instantes a coisa tinha acabado de desaparecer diante seus olhos.

 

Não sabia o que foi aquilo. Não sabia nem como saiu da escadaria e foi parar perto da saída. Sabia apenas que tudo havia sido real, sabia que o grito da criatura ainda estava ecoando pelos corredores e sabia que tinha que sair dali o mais rápido possível.

 

Ainda sem o pleno domínio do seu corpo, deu meia volta na direção da saída, mas deu de cara com aqueles mesmos pares de olhos negros o olhando de baixo para cima.

 

Agora era nítido! A criatura estava ali, parada entre ele e a saída, a menos de dez centímetros de seu rosto, o olhando com um ar sombrio e um riso demoníaco.

 

- Nunca Mais! Sussurrou ela abrindo lentamente a boca e inclinando a cabeça para o lado.

 

Então um novo grito, ainda mais estarrecedor que o primeiro se ouviu e a aparição avançou sobre o soldado que preparava-se para defender o santuário com sua vida.

 

Quando a criatura bateu em um muro invisível e depois desapareceu numa coluna de Luz, “Extinção Estelar” a técnica mais poderosa de Mú de Áries que defendeu o valente soldado. Varreu o Espectro de Behemont.

 

Soldado olha a luz dourada da armadura de Áries e Mú fala: - Vá e alerte a todos os cavaleiros do santuário. O exército de Hades está aqui.

 

Mú avista de longe mais um espectro, mal ele saberia que este espectro traria mais 5 espectros familiares.

Editado por Eustaquio
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CONTOS DE TERROR: A Casa dos Rostos

Casa dos Rostos

 

Ao entrar em seu palácio em uma abafada tarde de agosto de 1971, Adelpha, a primeiro serviçal da quarta casa do santuário, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento.

 

Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.

 

Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a notícia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez santuário da Grécia. Seis dias depois que este apareceu, o filho de Adelpha, Miguel, quebrou o chão do palácio a marretadas. Fez novo cimento e a vida de Adelpha voltou ao normal.

 

Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.

 

Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas já sabiam dos boatos da casa todos os dias, clamando e a chamando de a "Casa dos Rostos". Adelpha chama os soldados do santuário para ver o que ocorre com o palácio. Quando a notícia se espalhou pela vila Rodório, resolveu-se preservar a imagem do senhor do Palácio da quarta casa do Santuário. Os rostos recortavam cuidadosamente como retratos por toda a casa.

 

Alguns soldados começaram a cavar o local e não acharam ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rostos retratados no chão, na parede e no teto seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, mesmo que a maior das casas do santuário fora construída sobre um antigo buraco, mas somente nesta década estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.

 

Duas semanas depois que o chão do palácio estava tomado por rostos. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.

 

Em volta deste último apareceram vários rostos menores; Adelpha contara mais de cem rostos.

 

Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, como se estivessem vivos, os sofrimentos estampavam suas faces. E então, no início dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.

 

O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquele palácio? Pelo menos um dos soldados sugeriu que as imagens seriam obra do senhor da casa. Mas alguns cavaleiros de prata que passaram pela casa e declararam-se perplexos com o fenômeno. Soldados, moradores da vila Rodorio, cavaleiros, Adelpha e os sacerdotes do santuário analisaram minuciosamente as imagens no chão do palácio de Câncer, mas nada concluíram que explicasse a origem dos retratos.

 

Somente uma pessoa de todas as pessoas do santuário conhecia quem estava fazendo estes rostos, o Grande Mestre, em seus pensamentos:

 

- Ele terminou seu treinamento e está para tomar o posto como Cavaleiro de ouro de Câncer, a entrada dos mortos, ele sucumbiu ao fascínio da morte.

 

Adelpha já não trabalha mais no palácio da casa do senhor que passou a chamar de mascará da morte, somente o viu uma vez, ele sorrindo, com seu rosto perverso, admirando os rostos de seu palácio como se fosse ele a ornamentar sua casa. Adelpha falece, mas a história na vila Rodorio continua vida do Senhor Mascara da Morte.

Editado por Gustavo Fernandes
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CONTO: Relatório: O nascimento do espectro Giganto de Ciclope por Algol de Perseu

 

A Iugoslávia do final de século XX, guardadas as devidas proporções, já sofria com a correria tão característica do mundo contemporâneo. As pessoas caminhavam apressadas e a classe operária residia junto às fábricas, ao passo que a burguesia vivia à margem do mundo operário, a quilômetros de distância. Havia um crescimento impulsionado pela revolução industrial, mas de tão desordenado, implicava ruas estreitas e vivendas extremamente pobres, onde os trabalhadores viviam. Numa dessas casas Iugoslavas, vivia Core Giga e seu filho Giganto Giga. Core era viúvo, pois sua esposa havia falecido num acidente de trem alguns anos antes. Era tintureiro de uma indústria de fabricação de roupas e todo dia saía bem cedo para trabalhar. Voltava na boca da noite a sua residência, para onde levava pães e leite. Core Giga era um homem macambúzio por natureza, mas depois do falecimento de sua esposa, achava-se constantemente prostrado perante os desígnios de Deus. A solidão era sua única companheira quando fora de sua residência.

 

E assim os dias iam e vinham para aquele homem tão quieto quanto encanecido. Diziam os vizinhos que seu filho apresentava um comportamento deveras suspeito porque desde que chegara a Iugoslavia nunca havia saído de sua pobre vivenda, tendo de depender do pai para sobreviver. Os boatos sobre a clausura de Giganto Giga tangenciavam três hipóteses. Uns diziam que o jovem sofria com a lepra. Outros afirmavam que Giganto Giga simplesmente não existia mais porquanto seu pai havia lhe tirado a vida e enterrado seu corpo no quintal de sua casa. Os mais inoportunos garantiam que Giganto Giga, embora ainda novo, era um subversivo que trabalhava contra a Governo, pois dois homens que vieram de Brighton juntamente com Core Giga conheciam o passado corrompido deste no que se referia ao respeito pelo Governo da Iugoslavia. Os homens haviam disseminado tais fatos na Iugoslavia sem ruborizarem-se. À época, a polícia Iugoslava, já investigava toda sorte de denúncias.

 

Decerto os grupos subversivos aboletados nas paupérrimas vivendas Iugoslava não encabeçavam a lista de denúncias mais importantes, mesmo assim a Policia mantinha um esquadrão chamado “Os Infantes” com o fim específico de apurar tais informações. Os membros dos Infantes sabiam bater e ostentavam porte físico avantajado; por isso eram arregimentados pelo governo para a labuta menos intelectual e mais física. Era achar o grupo insubordinado e corrigir a ideologia na base da força. Muito embora, Core Giga fosse considerado um homem de bem pelos colegas de trabalho e principalmente pelo seu patrão, a Polícia já o investigava.

 

Em verdade, os policiais tencionavam conhecer Giganto Giga e deslindar as poucas denúncias que recaíam sobre ele. Como havia vários crimes sem esclarecimento, o filho de Core Giga poderia ser uma pista que inculcasse alguma solução para os delitos ainda não solucionados. Um homem também procurava Core Giga. Tal homem chamava-se Algol de Perseu e nutria grande curiosidade sobre o motivo do isolamento do filho de Core, pois Giganto Giga, na viagem de Brighton para Iugoslavia, mostrava-se irrequieto, nervoso como se estivesse escondendo algo. Por entre as noites frias e de nevoeiro espesso, Perseu pervagava como uma sombra indistinta perto da simples casa, cujos donos investigava.

 

Certa noite, já bem tarde, e após longa e enfadonha campana, vira Core Giga deixar sua residência e seguir pela rua estreita e escura até dobrar a esquina e sumir de seu campo de visão. O infante sabia que aquele era o momento de entrar no casebre e descobrir o segredo que a família Giga carregava em suas entranhas. Assim, o cavaleiro caminhou lentamente contra o vento até chegar ao portão. Empurrou-o bem devagar, adentrando o quintal da vivenda. Aproximou-se da porta e girou a maçaneta que, trancada, não permitiu a entrada. Logo pensou em arrombá-la, mas, num arroubo de inteligência, recuou e procurou outro acesso à casa investigada.

 

Examinou em redor sob a penumbra e encontrou uma janela semiaberta. Levantou-a e rapidamente conseguiu entrar na residência. Perseu havia entrado na pequenina sala do casebre. Após esquadrinhar o local com cuidado, envergou sua escudodura e manteve-se em riste. Em seguida, começou a procurar por Giganto Giga. Caminhou até a cozinha e nada encontrou. Depois seguiu por um estreito corredor. Passou por um banheiro extremamente malcheiroso e outra vez nada viu. A iluminação por candelabros afixados nas paredes era débil e dificultava sobremaneira sua visão. Mas tal condição não desestimulou Algol que avançava lentamente sobre o chão de madeira da residência. Ao final do corredor encontrou duas portas que julgou serem os quartos de Core e Giganto Giga. Uma das portas estava entreaberta. Empurrou-a mais um pouco com uma mão enquanto a outra segurava um escudo com firmeza. A fraca claridade da iluminação do corredor nada mostrou aos olhos curiosos do cavaleiro. Faltava a outra porta.

 

Algol de Perseu sentiu o coração bater mais rápido. Mesmo no frio negativo, ele pode sentir uma onda de calor tomando seu rosto e pescoço. Aprumou o escudo na mão e meteu o pé na porta, arrombando-a. Viu um corpo coberto e estirado numa cama deletéria e outra pessoa sentada numa cadeira de espaldar apodrecida com um livro em uma mão e um lume na outra, mais ao fundo do cômodo. Gritou que era o Cavaleiro de Prata de Perseu e em seguida liberou um soco ao homem sentado na cadeira. Ao aproximar-se para revistar e imobilizar o suposto subversivo, passou pela cama e perguntou qual era seu nome.

 

O homem simplesmente falou “Giganto Giga”. Entrementes, Algol se surpreendeu com a compleição forte de Giganto Giga que passava em altura. Num átimo, Giganto berrou um perturbador “não” e olhou por sobre o ombro de Algol, mas era tarde. A pessoa que jazia no leito carcomido levantara-se rapidamente e, antes que o infante se virasse, desferiu um soco tão forte em seu pescoço que um terrível estalo ecoou pelo quarto e fez a cabeça de Algol ser movida bruscamente para o lado contrário ao do soco, assumindo um ângulo impossível para alguém com vida. Uma estrela maligna acaba de nascer, Estrela Terrestre da Violência, Giganto de Ciclope.

 

A manhã seguinte foi reveladora para Algol, a armadura de prata mesmo muito danificada, conseguiu resistir ao golpe de Giganto, ele na lua do dia, leu um diário de Core Giga, informando que Core havia furtado, há anos, do hospital central de Brighton uma criança a qual havia sobrevivido ao mesmo descarrilamento que matara sua esposa. À época, o sobrevivente era somente um bebê com graves lesões no rosto que havia perdido seus pais no trágico acidente. Os ferimentos que parcialmente destruíram a face do bebê, o qual fora rebatizado por Core de Demien Kuga não o mataram, mas deixaram horrendas cicatrizes e extirparam um dos olhos. As fraturas foram se consolidando com o passar dos anos, entretanto as feições do jovem foram adquirindo contornos macabros, ao ponto de deslocar quase que perfeitamente para cima do nariz, em alinhamento central, o único olho que restara.

 

Ademais, vários estigmas sobrepunham-se numa face, cuja aparência era perturbadoramente semelhante a de um ciclope. Algol se recupera no santuário, tendo sua armadura parcialmente destruída, agora sabe que há guerra estava próxima e resta ele junta-se aos companheiros Dante de Cerbero, Sirius de Cão Maior e Asterion de Cães de Caça para unirem forças contra Hades.

Editado por Eustaquio
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RELATÓRIO FINAL: A TRANSFORMAÇÃO DE SUIKYO DE CRATERIS EM UM JUIZ DO MUNDOS DOS MORTOS por NIKOL, aspirante a cavaleiro de Altar.

 

 

 

 

 

“Corvos negros enfurecidos cortavam o céu caliginoso e árvores imensamente gigantescas dobravam-se aos pés do vento, apesar de ser apenas o começo da manhã, parecia que a penumbra dominava. O mesmo vendaval que encapelava o mar também trazia consigo o odor agridoce que somente uma futura calmaria poderia proporcionar; e mesmo assim o mundo aparentava lôbrego perante a vida.

 

Uma ilha vulcânica no meio do Mediterrâneo dificilmente seria um bom lugar para estar, mas Suikyo de Crateris não permanecia ali por iniciativa própria; cumpria uma ordem de reconhecimento do Grande Mestre.

 

A fome invadia lhe como quando um urso desperta de sua hibernação, ao menos um pouco de orvalho ainda restava na folhagem tropical para umedecer seus lábios.

 

Ao desbravar uma parte local da ilha estava completamente precavido, envergando sua armadura e preparado a qualquer ataque repentino, afinal, não tinha nenhuma noção do que poderia estar em sua espreita. Mesmo sendo um cavaleiro atilado, ali isso não fez alguma diferença, ele estava em território inimigo.

 

Ruídos atemorizantes circulavam o seu ser, dando a sensação que olhos famintos seguiam-no a cada movimento previsto, querendo devorá-lo vivo; a começar pelas entranhas.

 

Em um inopinado instante encontrara um lago cristalino, de águas tão claras quanto o brilhar de uma pedra preciosa, no qual a sua imagem foi irrefletida. A confusão mental já era algo quase palpável.

 

Naquelas horas rajadas sombrias rasgavam o tempo tentando encontrar a sua carne. Agora sabia que não estava sozinho e seus anfitriões, por assim dizer, não eram nem um pouco amistosos.

 

Ele se desvencilhou; desesperadamente e sem direção, encontrou algo aterrador.

 

Um cemitério de estátuas de mármore, que surgia repentinamente entre as árvores. Não havia mais inimigos perseguindo-o. Quando realmente os anseios reduziram pôde observar e apreciar as estatuetas, espalhas de maneira aleatória, por entre o que seria quase um pântano. Ficara surpreso. Apolo, Shiva, Hanuman, entre centenas de outros; como imagens de totens dos espectros poderiam estar juntas, em um lugar tão longínquo?

 

Suas respostas não foram encontradas, quando as fez ao visualizar corpulentos demônios alados vindo em sua direção. Grifos, com armaduras militares e pequenos humanoides a controlá-los, eram ameaças evidentes que a sua perspectiva não poderia processar. Isso era loucura.

 

Suikyo foi derrubado ao chão entre o lodo que cobria seus tornozelos, mas o solo rompeu-se, dando espaço a uma imensa fenda onde em um abismo mergulhara.

 

A queda foi breve e surpreendentemente não havia escoriações em seu corpo ou em sua armadura. O buraco negro que o devorou não conseguiu prendê-lo; Uma bela mulher do bosque, com cabelos negros e olhos vazios, lhe estendera ajuda.

 

Nem mesmo em dezenas de séculos poderia avistar mulher mais bela do que poderia ser a Pandora mitológica que perante a sua presença fez-se aparecer. Com algo que lhe atrai ele avançou e beijou-a ferozmente, sem ao menos incomodar-se com qualquer preocupação alheia. Suas bocas se tocavam. Pandora não pronunciou uma palavra sequer, apenas fumegara perfídia por entre seus sorrisos.

 

Ele foi traído. Ao abrir os olhos durante o beijo notara que tocava em um gélido cadáver; uma morta-viva.

 

Ao afastar-se lentamente de tal criatura ainda pôde ouvir os gritos estridentes que para trás deixava.

 

A terra tremia e os prenúncios de uma batalha eram evidentes. Havia fumaça espalhada em todas as direções, fazendo com que não surgissem dúvidas que ele seria aniquilado pelo por todos os espectros que ali o cercavam.

 

Não poder-se-ia fazer mais nada, então resolvera controlar as únicas coisas que ainda dominava; sua racionalidade, bondade, lealdade a Athena foram expelidas como uma maneira de expressar todos os seus medos e receios que dominavam seus pensamentos.

 

Surgiram lembranças de poucos instantes de sua vida; seus companheiros, o treinamento, o dia em que foi nomeado cavaleiro, o grande mestre, a Pandora, retorna e com uma mão em seu peito, o seu peito doía muito e o sangue quente que colorava as suas mãos realmente era seu, sua armadura deixa o seu corpo.

 

Suikyo poderia estar somente sonhando, porém já era tarde, minha vida passada como Suikyo de Crateris, não existia mais, tudo aquilo foi apenas um sonho, eu despertei para uma nova vida, um Kyoto, a estrela Celeste do Heroísmo, Suikyo de Garuda. E como memória de ultima vida, deixo aqui esta carta desta vida passada, assim desfazendo-me de toda alma de cavaleiro que um dia possuí.”

 

20 dias depois, um jovem aspirante a cavaleiro de prata que auxiliava o grande mestre, trouxe de volta uma armadura perdida na Sicilia, Nikol informara ao Grande Mestre que o paradeiro do dono da armadura era desconhecido, somente havia esta carta. O Grande Mestre sabia que um de seus cavaleiros deixou-se seduzir pelo poder, pela vida eterna “concedida” concedida por Hades. Suikyo desculpe-me por não ter estado ao seu lado para que você pudesse superar este desafio. Assinado: Grande Mestre.

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Li todas as histórias, Eustaquio.

 

Particularmente gostei tanto da proposta dos contos, quanto da execução dos mesmos. Você está pegando situações e eventos do Clássico/ND e criando explicações para os mesmos, além de ter liberdade poética suficiente para criar histórias novas para personagens já conhecidos do público.

 

A ideia é bem ousada e arriscada, mas está sabendo contornar tudo isso muito bem. Gostei bastante da do Suikyo virando um Juiz do Inferno e a do Máscara da Morte e de sua Casa dos Rostos.

 

Conforme for postando mais contos, eu vou comentá-los individualmente. Mas saiba que gostei muito e estou no aguardo do próximo.

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Li todas as histórias, Eustaquio.

 

Particularmente gostei tanto da proposta dos contos, quanto da execução dos mesmos. Você está pegando situações e eventos do Clássico/ND e criando explicações para os mesmos, além de ter liberdade poética suficiente para criar histórias novas para personagens já conhecidos do público.

 

A ideia é bem ousada e arriscada, mas está sabendo contornar tudo isso muito bem. Gostei bastante da do Suikyo virando um Juiz do Inferno e a do Máscara da Morte e de sua Casa dos Rostos.

 

Conforme for postando mais contos, eu vou comentá-los individualmente. Mas saiba que gostei muito e estou no aguardo do próximo.

Obrigado Gustavo,

 

A proposta é esta mesmo, de criar situações dentro da história que enriqueçam ainda mais o mangá, uma história dentro da história, e também vendo visões diferentes do que é o santuário a rotina do santuário por seus habitantes seja cavaleiro ou morador. Estou buscando puxar mais para o lado sobrenatural e sombrio, SS é uma obra que lida com a ficção e o fantástico, e tem oculto nela também o terror.

 

O Espirito shonen está no mangá e mostrar por figuras esclarece muito do que acontece, mas escrever as cenas sem figuras precisa mais do que escrever técnicas, golpes e frases de efeito. É necessário escrever o lugar, o que sente cada personagem, descrever os movimentos, as motivações de cada um com fluídez, sem se deter de especificar um soco, chute em nenhum instante em particular. Deixar que o próprio leitor possa formar a imagem do acontece na história ou no combate.

 

Exemplo foi na História da guarda do santuário, poderia somente escrever de imediato a invasão e a morte destes pelo cavaleiro de ouro, mas se pensarmos na perspectiva de um soldado do santuário, de sua rotina antes da invasão, dos seus temores e de como ele enxerga os espectros, conseguimos escrever uma história em SS e ainda ter o shonen no final, em poucas palavras, descrever o que ele viu da técnica de Mú e o que o Mú terá pela frente.

 

Outro exemplo: a casa dos rostos, em EpG, vimos que temos serviçais nas 12 casas zodiacais, e como seria a serviçal da 4 casa antes do dono assumir o posto? Pensei desta forma, a visão dela e do santuário sobre o ocorrido, já que foi um fato inédito ter uma casa zodiacal coberta por rostos.

 

As histórias dos cavaleiros de prata são as que mais gosto, já que neles podemos escrever realmente os seus temores, o de falhar, dificilmente um cavaleiro de ouro falharia em sua missão, mas um cavaleiro de prata, pode falhar em sua missão, além de ter em seus combates mais emocionantes contra adversários que podem dar trabalho e não serem derrotados.

 

Obrigado e vamos para a próxima história, ainda há muito o que contar do santuário e de sua ordem dos 88 cavaleiros.

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RELATORIO DE SHURA, O MOMENTO EM QUE ELE SE TORNOU UMA ESPADA pelo próprio Shura.

 

Shura estava em seu último desafio para torna-se cavaleiro, não somente cavaleiro, chegou o momento em que a constelação de capricórnio, a armadura de ouro, os elegeria, mostraria que ele era capaz de envergar uma das vestimentas mais fatais de todo o santuário, entretanto, não ser somente um assassino.

 

E o brilho daquele garoto que partiu para seu treinamento junto com outros jovens promissores, mas este era diferente, ele demonstrava um sentimento, uma lealdade diferente para os seus princípios, para sua missão, para com seu único amigo que aqui fizera no santuário, nenhum jovem somente deverá saber o que é a morte, ele também deverá desenvolver todas as suas habilidades, abaixo encontra-se seu relato escrito por seu mestre em seu retorno ao santuário.

 

"Era uma defesa perfeita, disso ele sabia. O aço europeu com a combinação de uma armadura feita por oricalco, a melhor defesa já feita até o presente momento. Não fora preparado para tal coisa, sua espada foi treinada para cortar carne, ossos e, em algumas ocasiões, metais. Mas nada o prepararia para tal coisa, ninguém preveria isso.


Irônico ele lembrar de algumas palavras esquecidas ditas por mim, memórias relapsas de um tempo passado que ensinava estes jovens cavaleiros, oriundas de um período de tempo que eles pareciam terem se esquecidos. Mais irônicas ainda o significado delas.

 

Shura:

"Existem homens que podem cortar tudo e, ao mesmo tempo, não cortar nada". Essas eram as palavras, quando perguntou a mim, seu velho mestre acerca de homens capazes de cortar até mesmo aço.

 

Shura:

Tolice, como alguém poderia cortar aço maciço?

Só se...


Ele observa o oponente vindo em sua direção, não era apenas um adversário, era aspirante como ele a cavaleiro de ouro de capricórnio, tinha habilidades iguais, não, este aspirante possuía habilidades superiores a de Shura. Seria ferido de qualquer forma, seja pelo choque, seja pelo corte ou a perfuração. Se quisesse acreditar em um futuro para si, teria que apostar todas as suas fichas em uma possibilidade, um conhecimento que em tempos passados não fora capaz de compreender, e agora apressadamente teria que desvendar.


Só esperava estar certo.


Sua espada perde o elemento surpresa após sua mão tocar em seu cabo e o começo de sua lâmina ser puxada em direção ao adversário. Outrora Shura aprendera que uma espada era viva e, mais do que isso, escolhia seu próprio dono. Ensinamentos que no princípio não significavam nada, mas agora, diziam tudo. Como a verdade de que uma espada experiente só deveria ser capaz de cortar o que seu portador quisesse e, mais do que isso, ser capaz de cortar tudo aquilo que quisesse.


Como? Não era algo para ser calculado, mas entendido. Como uma sincronia entre dois seres vivos, no qual a vontade de um é a vontade de outro, quando a vontade do dono é a vontade da espada, transportada para a mesma e representada por ela. A capacidade de cortar a rocha mais maciça e ao mesmo tempo não fazer nenhum mal a mais frágil das folhas.


Mas... como Shura poderia adquirir tal capacidade? Seria capaz de confiar completamente em sua vontade e em sua espada, unindo-as de forma a atingir seus objetivos? Não era hora para dúvidas e incredulidades, mas sim de acreditar... tornar a espada uma verdadeira extensão de seu desejo e de sua vontade para superar todos os obstáculos e dividir oceanos em seu caminho, se assim preciso.


Como se uma eternidade tivesse se passado, ele vai lentamente se desfazendo de sua espada novamente, sentindo a precisão e graciosidade do movimento da espada em seu braço, enquanto parecia que a espada junto com o corpo nela habitava. Tornando todo o seu corpo em uma arma letal.

 

- se divide ao meio, jorrando uma grande quantidade de sangue no chão em um corte preciso e perfeito.


Em seu íntimo, ele agradecia, pois agora sabia que era o guardião da 10º casa de Athena e era capaz de ir mais além”

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Interessante conhecer os pensamentos de Shura. A ideia de você narrar certos acontecimentos do clássico em primeira pessoa é muito boa porque faz você meio que sentir junto com o personagens suas dúvidas, temores, sentimentos, sensações, etc.

 

Parece que Shura era meio desinteressado, né? E mais fraco que seu adversário, mas isso não o impediu de vencê-lo e de se consagrar o Cavaleiro de Ouro da Constelação de Capricórnio.

 

Muito bom mesmo. Continue assim, Eustaquio!

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Interessante conhecer os pensamentos de Shura. A ideia de você narrar certos acontecimentos do clássico em primeira pessoa é muito boa porque faz você meio que sentir junto com o personagens suas dúvidas, temores, sentimentos, sensações, etc.

 

Parece que Shura era meio desinteressado, né? E mais fraco que seu adversário, mas isso não o impediu de vencê-lo e de se consagrar o Cavaleiro de Ouro da Constelação de Capricórnio.

 

Muito bom mesmo. Continue assim, Eustaquio!

Em nenhum momento informei que Shura era mais fraco, e as dúvidas que ele possuía, neste caso, não foi liberdade poética, Shura de fato, tinha temores, dúvidas que ele apresentou na obra original, apenas mostrei que estas dúvidas o impediam, se vc se colocar no Shura, verá que para que seu corpo se torne uma espada, ele deveria abandonar ou conseguir superar estas dúvidas.

 

Em LC isso foi muito explorado em El Cid, ele já consagrado cavaleiro, mas ele não possuía a excalibur e com o Shura isto aconteceu com ele, mas ele conseguiu superar isso, não levando estas dúvidas como cavaleiro. Somente agora ele precisa de experiência e isso o mangá já explorou e muito, até em out sides, isso foi bem explorado sobre a inexperiência de shura.

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