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Crossover Fanfiction - Bloody War X Altântida


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Um novo crossover foi iniciado e já conto este como terceiro que já fiz, porém é o segundo com formato de gaiden (lol). O objetivo deste é semelhante com o do Gustavo, este serve para dar apoio como também para promover minha amizade com Nikos através da ideia ao utilizar duas personagens, a minha e a dele, juntos numa nova aventura contra um novo grupo de inimigos, as Tágides, as ninfas do Rio Tejo que são mencionadas na obra d'Os Lusíadas de Camões, sem mais demoras, apresento esta fic única e exclusiva.

 

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Crossover Fanfiction

Bloody War X Atlântida

Capítulo 01 – Dois mundos, dois guerreiros e um inimigo em comum

A lenda dos Cavaleiros nasceu com a derrota dos Marinas de Poseidon na sua grandiosa fortaleza chamada Atlântida, um símbolo pessoal do deus dos mares com apenas sete guerreiros atenienses e desde aí somou outras guerras sagradas que originaram desta, porém em outras “Terras” ou “mundos alternativos” esses eventos ocorreram de uma maneira distinta ou sequer realizaram, em algumas existem outros Cavaleiros diferentes e noutras aparece como a vitória de Poseidon, Ares, Hades e de outros deuses que confrontaram a filha de Zeus pela posse da terra.

 

Num mundo chamado Terra Prima, onde o decorrer dos eventos jamais divergirem ao seguir seu trajeto corrreto, dois Cavaleiros “entraram” misteriosamente nesta. Quem são estes e qual é a sua missão neste mundo?

 

As ilhas do Oceano Atlântico, 1420 do calendário gregoriano

Numa das ilhas do grupo central, a ínsula tinha uma caraterística colorida como a cor cinzenta devido às cinzas vulcânicas, apesar de ter mais destaque, porém a flora chamava a atenção, assim como a vinha que crescia ao redor e uma montanha com acerca de 2351 metros.

 

- Como vim cá parar? Lembro que estava a combater contra a Nereide Spio e agora estou neste lugar, será uma ilusão?

 

A voz pertencia a um Cavaleiro de Ouro do Signo Zodiacal da Balança, um homem alto, negro e musculoso que observava atentamente ao lugar, maravilhado e sentia-se em paz com o ambiente, porém tinha séria dúvidas e por mais que se debatia sobre o assunto considerava suas hipóteses ilógicas e sem sentido, seu nome era Feres.

 

- Estou vivo… mas como?

 

Debatia-se distraidamente ao chocar contra um homem.

 

- Peço desculpa, pela minha falta de…

 

Feres não queria acreditar no que via, diante dos seus olhos.

 

- Você também é um Cavaleiro de Ouro? Não o conheço, talvez possa ajudar-me.

 

O homem misterioso era mais baixo do que o Santo de Balança, porém seu porte físico semelhava ao dele com seus olhos azuis e cabelos negros que atingia metade das costas, portava uma Armadura de Ouro do Signo de Aquário, seu nome? Eklegetai.

 

- Isso é uma ilusão? – Perguntava para o Aquário com suores a cair. – O único Cavaleiro de Aquário que conheço é o Pavel…

 

- Também sinto o mesmo. – Colocava a mão no queixo com ar de pensativo sem perder a calma e mantendo sua serenidade. – O mais curioso e suspeito é essas armas que trazes contigo, que eu sabia a Promarkos Atena jamais permitia o uso desses objetos, o seu dono é Aposafi que conheço.

 

- De onde você vem? É um aliado ou um impostor? Uma marioneta da Nereide Calipso? – Continuava o negro sem perceber nada.

 

- Você já enfrentou um dos Marinas? Segundo a minha memória que tenho da Guerra Sagrada contra Prosklystios Poseidon, enfrentei os seus Generais e algumas ninfas e jamais ouvi falar de uma Nereide sequer e a forma da tua Armadura não é igual àquele que conheço. – Respondia com base nas suas lembranças.

 

- Você fala de uma maneira diferente da minha, de onde veio o seu sotaque e como conhece a deusa Atena? O seu nome? – Insistia o guerreiro da sexta casa.

 

- Eklegetai, venho da cidade de Atenas, o nome que deu à sua cidade. Eu e os meus camaradas conseguimos infiltrar na sua fortaleza, a Atlântida. Derrotámos o deus com ajuda da nossa deusa à custa de muitos sacrifícios e sofrimento…

 

- Esta história é falsa! – Afirmava Feres ao interromper e colocando seu dedo em sinal de desaprovação. – Estás a mentir, agora não restam dúvidas! Se isto não é uma das marionetas delas, então essa Armadura não passa de uma cópia bem-feita, Atena perdeu a guerra contra Poseidon!

 

- Impossível! Como não sabes desta informação histórica?! Promarkos Atena venceu-o! – Argumentava Eklegetai ao surpreender sobre o conhecimento dele.

 

- Porque insiste em acreditar nisso?! Por mais que converso contigo, eu não encontro uma lógica ou uma afirmação verdadeira sequer! Será que está informação foi escondida pelo Grande Mestre para que as próximas gerações não saibam do que realmente aconteceu? Só pode ser isso! – Tentava o negro argumentar com base na lógica.

 

- Como um Cavaleiro de Atena não acredita no seu camarada? No fim da guerra fui nomeado como Grande Mestre e recebi a Mesopotamenos e estava a combater, os Agoges de Ares quando morri e acordei neste lugar confuso e sem saber onde estou realmente e eu não autorizei semelhante coisa, como tinha dito antes, eu estive em atividade contra Prosklystios Poseidon, a tua conduta torna mais suspeita por causa dessas armas que carregas contigo.

 

- Conduta suspeita?! – Feres parou um pouco para pensar ao escutar palavras-chaves na conversa dele. – Um momento, disseste que foste nomeado como o representante de Atena e que tinhas uma vida prolongada e lutaste contra os guerreiros de Atena!? Que imaginação tens? Deves ter uns dezoito anos e também não conheço como a legitima Armadura de Aquário. – Comentava com observação aos detalhes da conversa.

 

- Tens razão no que dizes. É difícil de acreditar que tenha sido o Grande Mestre e sobrevivido para enfrentar uma segunda guerra, pois eu estou confuso porque não estou a minha aparência de um ancião de cento setenta e três anos, a única coisa que sei é que morri e vim para este lugar e sinto que pensas o mesmo que eu, noto pela tua cara de surpresa. – Falava com mais calma para não deixar as coisas mais intempestivas.

 

- Cento setenta e três anos?! Não me convences! – Feres emanava um cosmo altíssimo e poderoso que mostrava atrás de si, uma representação cósmica da constelação de balança.

 

- Cessa o teu ataque imediatamente! Os Cavaleiros estão proibidos de lutar entre eles! Se isso aconteceu e seja um verdadeiro Cavaleiro de Ouro como dizes, a nossa luta causará a Guerra dos Mil Dias. – Advertia Eklegetai preocupado.

 

- Se for um verdadeiro Cavaleiro de Ouro? Eu sou um Cavaleiro de Ouro!

 

Feres atacou o Aquário com rajadas cósmicas, porém foram defendidas por um escudo de gelo chamado Frozen Shield (Escudo Congelante).

 

- Nada mau, porém a tua teimosia não permitirá cessar até que haja uma prova de verdade na minha história, então receba o meu ataque. Diamond Dust (Pó de Diamante)

 

Do punho de Eklegetai foram projetados fragmentos cristais de gelo que mostrava um lindo e raro pó de diamante, mirando para a ombreira direita que congelou por completo.

 

- Este ataque é igual à do Pavel de Aquário. – Dizia com base na prova do ataque dele ao descobrir que uma parte da Armadura estava congelada. - Este ataque é a prova que dominou o Zero Absoluto, uma temperatura que consegue gelar as vestes de ouro a uma temperatura de - 273, 15.ºC, não é verdade? – Perguntava Feres surpreendido e desconfiado ao mesmo tempo.

 

- Afinal o teu camarada Pavel de Aquarius, também dominou esta técnica e com certeza recebeu o título de Mago do Gelo, diz-me o teu nome Cavaleiro de Libra? – Perguntava o aquariano ao demonstrar interesse nele.

 

- Feres… ainda não estou convencido da tua história…

 

O Dourado da Balança preparava para uma outra investida ofensiva, porém a terra mexia debaixo dos seus pés.

 

- Um terramoto? O que se passa com esta ilha?! – Perguntava o negro apanhado pelo susto.

 

- Na verdade, é um vulcão em atividade e parece que vem uma pedra em direção a nós.

 

No meio da luta deles, surgiu uma pedra vulcânica que causou uma cratera com uma pequena profundidade, dentro da rocha continha uma Escama de uma cor semelhante a uma pedra preciosa, a ágata cinzenta. Sua forma era de uma ninfa do mar, tinha desenhos ao relevo do mar e pedras decorativas.

 

Ambos aproximavam da veste poseidiana, ao observar concluíram juntos que se tratava de uma Escama, a prova que havia um Marina onde estavam.

 

- Estamos em território de Poseidon, mas esta ilha é muito pequena! – Afirmava Feres ao ter sido tomado de surpresa.

 

- Não há dúvidas, mas onde está o seu dono? – Perguntava o Mago de Gelo ao olhar para todos os lados.

 

Os dois ouviram uma onda violenta que batia na costa da ilha, conseguiram ouvir pelo fato de estarem perto de uma praia e descobriram que vinha uma mulher na direção deles, sua aparência era digna das ninfas marítimas descritas pela mitologia, sua pele era pálida, os olhos e cabelos eram cinzentos, seus seios estavam destapados, porém seu órgão genital estava coberto por uma concha, a ninfa assustou-se por ver dois Cavaleiros de Atena.

 

- O que fazem aqui dois Cavaleiros de Atena? – Perguntava a mulher nervosa em posição ofensiva.

 

- A questão aqui que perguntámos é: esta ilha é um dos territórios do Prosklystios Poseidon e você é a guardiã deste local? – Dirigia sua questão em tom de seriedade.

 

- Como conseguirão descobri esta ilha? Seus odiosos terem destruído a Atlântida a eras atrás! – Respondia à pergunta do Aquário.

 

- Você é uma Nereide? Então os Cavaleiros e a deusa Atena conseguiram destruir Atlântida após sua derrota com Poseidon! – Dizia Feres contente.

 

- O que estás a dizer? Ousas a gozar comigo, a zombar das minhas irmãs, as Tágides! – Pronunciava num tom de nervos e fúria.

 

- Arrisco a dizer que estamos numa era diferente da nossa, talvez estejamos num tempo mais à frente, parece obra do Titã do tempo, Cronos.

 

- Quem é esse tal Cronos que falas, Eklegetai? Tu e eu viemos para este lugar fora da nossa era? – Perguntava Feres sem perceber nada.

 

- Além da época de onde viemos e parece também que somos de lugares distintos e esta inimiga que se chama…

 

- O meu nome é Achates, a guardiã desta ilha e não percebo o que vocês dizem. Mas de uma coisa é eu sei, os Cavaleiros são os inimigos eternos do meu senhor, o deus dos mares, Poseidon, vem a mim, minha Escama, ouça o meu chamado e clama a vitória sobre os meus inimigos!

 

A Escama da Tágide desmontou-se e encaixou no corpo desprotegido, a tiara era idêntica a de uma princesa, enquanto a maioria do corpo igualava à imagem de uma armadura medieval, porém servia que nem uma luva e realçava com seu corpo feminino ao mostrar sua beleza preciosa.

 

- Tágide… nunca ouvi falar deste nome, conheces esta classe? – Perguntava para o Aquário.

 

- Digo o mesmo, vamos propor uma aliança temporária e descobrir mais acerca dela e sobre essas tais Tágides. – Sugeria Eklegetai.

 

Feres acenou com a cabeça sem pensar duas vezes pensar, afinal estavam diante de uma guerreira desconhecida, porém ficaria a experiência de combatentes como arsenal e juntamente com suas técnicas de ataque.

- O tempo não permitirá isso, aliás o vosso tempo acabou! Early Aging (Envelhecimento Precoce)

 

As pedras da Escama brilhava de um modo ameaçador e invulgar que ofuscou ambos, após receberam a visão de uma cegueira temporal, Feres e Eklegetai notaram pelas suas mãos que estavam mais velhos e parecia que seu tempo estava a ser roubado.

 

- Eu envelheci… mas como? – Perguntava Balança assustado.

 

- O mesmo aconteceu comigo, é por conta da técnica dela, estamos a envelhecer muito rápido demais para que ela nos possa vencermos sem levantar um dedo sequer e não é só isso. As nossas Armaduras também estão a sofrer o processo de envelhecimento, olha para o resultado…

 

A observação e o espanto de Feres confirmava a verdade estampada, mas o desespero ainda não desenharam na cara deles.

 

- Isso ainda não acabou, não esqueci que são Cavaleiros de Ouro! São inimigos poderosos e um descuido meu será a ruína, portanto ainda tenho mais uma surpresa guardada! Damn Disease (Maldita Doença)

 

Iniciando o padrão de ataque mais uma vez, só desta vez metade das pedras brilhavam, para impedir que os dois fossem atingidos, Eklegetai interveio e recebeu a técnica em cheio, porém não fez qualquer efeito.

 

- Isso é impossível!! A minha técnica é infalível!! Explica-te como fizeste isso?! – Expressou Achates tomada pela surpresa.

 

- O meu sangue possui o Ikhor da Promarkos Atena, foi um presente dela como prova da minha lealdade e altruísmo, portanto a tua técnica não tem efeito algum em mim e tal como a tua Early Aging (Envelhecimento Precoce).

 

Eklegetai demonstrou que estava certo ao emanar seu cosmo e a sua idade voltou ao normal e ainda doou seu sangue para a Armadura de Balança e o Feres que rapidamente voltou ao normal.

 

- Obrigado Eklegetai…

 

- E agora! Grand Kolisto (Grande Círculo de Gelo)

 

Apontando o dedo indicado para a Tágide, aprisionou num grande anel de gelo que impossibilitava a fuga.

 

- Quantas Tágides existem e qual é o teu papel nesta ilha? – Interrogava o Aquário com muita seriedade e com olhos intimidadores.

 

- Eu… não direi…nada… não vou… trair as… minhas irmãs…

 

O anel apertava um bocado por causa da falta de colaboração dela.

 

- Preza pela tua vida, o círculo vai fechar senão me dares as respostas que eu quero.

 

- Prefiro… a morte do…. que dar… as informações… ao inimigo…

 

Num ato de suicídio, Achates elevou o cosmo a um nível absurdo que causou a morte por prematuridade ao anel fechar e congelá-la por completo.

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Que capítulo incrível. hahaha

 

Acho que foi um dos melhores que já escreveu, Saint. Realmente gostei. As descrições estavam no ponto certo e os sentimentos dos personagens também, fornecendo uma leitura tranquila e densa ao mesmo tempo.

 

Primeiramente, achei genial a ideia de fazer com que Feres e Eklegetai não se conhecessem. A introdução da fic dá a entender que eles são de eras diferentes, em que os eventos ocorreram de forma distinta. Certamente você importou esse conceito do Chronos de Kurumada e suas inúmeras Galáxias que representam inúmeras eras ao mesmo tempo. E isso foi genial, como já havia falado.

 

Curti também o confronto rápido entre os dois, até a chegada de uma Tágide. Gostei de seus ataques e da personagem em si, apesar de ser derrotada tão facilmente. Só estranhei o fato do Eklegetai ter dado um pouco do Ikhor de Atena para Feres e a Armadura de Libra não ter evoluído. Mas enfim...

 

Bem, curioso quanto ao enredo e no aguardo de mais capítulos. Abraço!

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Olá Saint!

Primeiramente venho agradecer a "homenagem" de usar um dos meus personagens para compor mais uma de tuas histórias. Falamos bastante sobre isso mas quero expressar publicamente o quanto isso me agradou. Obrigado mesmo!


Agora vamos à história...

Primeiramente, já nos mostra Feres após ter sido derrotado por Spio e... aparentemente INTEIRAÇO! Será que essa passagem do tempo foi o suficiente para anular todos os efeitos dos ataques de Calipso e de seus ossos mutilados pela ação da gravidade? Ao que me parece sim!

Gostei da parte onde ele se chocou com o homem não percebendo que ele estava ali e já revelando sua identidade e surpresa ao ver a armadura de Aquário e a referência a Pavel que somente foi citado na minha Fic. Valeu por acrescentar esse detalhe :)

Outra coisa que me agradou já de início é que encaixaste bem a introdução dos personagens no contexto. Enquanto o Mestre não entende as armas, Feres acha que é tudo mais uma armação de Calipso, por isso sua imensa desconfiansa.

Então o embate passa para o âmbito psicológico, com as diferentes versões da história! Atena perdeu a guerra contra POseidon de um lado, enquanto do outro venceram. Isso dá indícios de realidades alternativas? É uma possibilidade. Além disso, gostei da desconfiança que o Feres tem do Grande Mestre, indicando bem com a indisposição dos cavaleiros da minha Fic (não contando Arkab) para com ele.


Em seguida, todo o embate é parado porque surge uma escama! Tremos uma ninfa descrita com base na mitologia. Feres a achou uma nereida apesar da aparência dela ser bem diferente da sedutora de uma? Isso mostra a distração do cavaleiro de Libra.

Uma coisa que eu achei estranho é Feres desconhecer Cronos. Não que eu esteja na cabeça do libriano, mas acho que, estando na Grécia, as lendas de Cronos são bem conhecidas na época.

Então a ninfa usa uma de suas "bruxarias" como o envelhecimento precoce. Gostei desse ataque, mostrando uma artimanha típica. Pena (para ela) que o Eklegetai era abençoado por Atena contra o envelhecimento.

Em seguida, ele a vence com facilidade, mas ela se mata para não responder a nada (Gostei, mostra respeito!)

ENtão é isso Saint, muito bom capítulo e espero ansioso pela continuação!

Abração

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Que capítulo incrível. hahaha

Acho que foi um dos melhores que já escreveu, Saint. Realmente gostei. As descrições estavam no ponto certo e os sentimentos dos personagens também, fornecendo uma leitura tranquila e densa ao mesmo tempo.

E também foi um dos mais longos que escrevi, tendo num total de oito páginas e seguirá este padrão nos próximos capítulos. Agradeço imenso pela observação desses detalhes.

 

 

 

Primeiramente, achei genial a ideia de fazer com que Feres e Eklegetai não se conhecessem. A introdução da fic dá a entender que eles são de eras diferentes, em que os eventos ocorreram de forma distinta. Certamente você importou esse conceito do Chronos de Kurumada e suas inúmeras Galáxias que representam inúmeras eras ao mesmo tempo. E isso foi genial, como já havia falado.

Na verdade, essa ideia foi tirado num filme DC da Justice League: Infinity Earth Crisis, nesta longa metragem, uma personagem paralelo ao Batman e a sua versão maligna definida como o Owlman (Homem Coruja), sendo o inimigo natural do morcego, em que ele falava que só existia uma Terra verdadeira, enquanto o resto serão divergente da principal devido às ações do Homem.

 

 

 

Curti também o confronto rápido entre os dois, até a chegada de uma Tágide. Gostei de seus ataques e da personagem em si, apesar de ser derrotada tão facilmente. Só estranhei o fato do Eklegetai ter dado um pouco do Ikhor de Atena para Feres e a Armadura de Libra não ter evoluído. Mas enfim...

Senão fosse pela chegada de Achates, Feres continuaria até que provasse que Eklegetai estava mentindo.

As técnicas de Achates foram baseadas na proteção da ágata cinzenta, segundo a Bíblia em que dava uma longevidade e protegia das doenças mais terríveis, eis que isso foi tudo pensado devido a isso. Tal como tinha explicado no face, ajudou a recuperar a "idade" normal da Armadura e também dando um pouco de resistência e além disso, precisaria de ajuda de um lemuriano para fazer a veste evoluir e ficar mais poderosa.

 

 

 

Bem, curioso quanto ao enredo e no aguardo de mais capítulos. Abraço!

Mantém atento às novidades e verás do que o enredo irá surpreender-te, igualmente, mon ami!

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Olá Saint!

 

Primeiramente venho agradecer a "homenagem" de usar um dos meus personagens para compor mais uma de tuas histórias. Falamos bastante sobre isso mas quero expressar publicamente o quanto isso me agradou. Obrigado mesmo!

Tal como fiz com o Gustavo, agora está na tua vez e a promessa será paga com a postagem desses capítulos longos e claro que tinha de o fazer fielmente como seu autor original tinha traçado isso ao escrevê-lo, lol.

 

 

 

Agora vamos à história...

 

Primeiramente, já nos mostra Feres após ter sido derrotado por Spio e... aparentemente INTEIRAÇO! Será que essa passagem do tempo foi o suficiente para anular todos os efeitos dos ataques de Calipso e de seus ossos mutilados pela ação da gravidade? Ao que me parece sim!

Bem, aí não precisava de usar lógica, logo é uma fic que não segui os indícios da racionalidade, brincadeiras à parte, mon ami.

No entanto, não esqueceu do que se passou com a Nereide Spio e ele estava confuso.

 

 

 

Gostei da parte onde ele se chocou com o homem não percebendo que ele estava ali e já revelando sua identidade e surpresa ao ver a armadura de Aquário e a referência a Pavel que somente foi citado na minha Fic. Valeu por acrescentar esse detalhe :)

Quando falei contigo e pretendia planear algo em grande, seria assim e o produto foi bem feito e realizado, sempre deu muito valor às características da tua personagem e respeitando ao máximo, quase a 100%, pois nunca sei se irei cometer algum deslize ou erro e o cuidado é feito em triplo, lol!

 

 

 

Outra coisa que me agradou já de início é que encaixaste bem a introdução dos personagens no contexto. Enquanto o Mestre não entende as armas, Feres acha que é tudo mais uma armação de Calipso, por isso sua imensa desconfiansa.

Esta questão tinha de ser deixado em aberto e também tinha de parecer o mais natural possível e bem feito, coisa que tive de pensar muito e dando uma forma mais racional e lógica para duas personagens que vinham da mesma época, porém de eventos diferentes.

 

 

 

Então o embate passa para o âmbito psicológico, com as diferentes versões da história! Atena perdeu a guerra contra POseidon de um lado, enquanto do outro venceram. Isso dá indícios de realidades alternativas? É uma possibilidade. Além disso, gostei da desconfiança que o Feres tem do Grande Mestre, indicando bem com a indisposição dos cavaleiros da minha Fic (não contando Arkab) para com ele.

No caso de Feres é compreensível que pensa que Eklegetai estava mentido ou até ocultado aquela informação, o que não deixaria de ter uma boa hipótese para as futuras gerações, Eklegetai entendeu os sentimentos dele e sua preocupação e jamais entraria numa disputa entre camaradas, ele odeia isso e faz questão de procurar outras soluções sem apelar ao conflito. Numa situação paralela, as fics são as realidades alternativas que escrevemos, enquanto a obra oficial é a Terra Prime em que tudo corra como devia ter sido.

 

 

 

Em seguida, todo o embate é parado porque surge uma escama! Tremos uma ninfa descrita com base na mitologia. Feres a achou uma nereida apesar da aparência dela ser bem diferente da sedutora de uma? Isso mostra a distração do cavaleiro de Libra.

 

Uma coisa que eu achei estranho é Feres desconhecer Cronos. Não que eu esteja na cabeça do libriano, mas acho que, estando na Grécia, as lendas de Cronos são bem conhecidas na época.

Pois é, porém essa base foi feita na visão e no mérito de Camões, dando uma epopeia e a mitologia dos lusitanos como descobridores e excelentes marinheiros, tanto que as ilhas dos Açores serviram para essa ideia de fic, penso que a distração é a caraterística da sua personalidade e usei isso a meu favor (Risos).

 

Foi uma interpretação devido à origem dele como sendo egipcio e podia não conhecer e aí fica apenas minha maneira de ver as coisas.

 

 

 

Então a ninfa usa uma de suas "bruxarias" como o envelhecimento precoce. Gostei desse ataque, mostrando uma artimanha típica. Pena (para ela) que o Eklegetai era abençoado por Atena contra o envelhecimento.

 

Em seguida, ele a vence com facilidade, mas ela se mata para não responder a nada (Gostei, mostra respeito!)

Isso foi devido à pedra preciosa que tem esses efeitos, baseie como um ataque em vez de uma proteção e ela foi azarada em ter encontrada um inimigo assim.

 

Os poder das Tágides pode ser comparado a um Cavaleiro de Prata, mas são ainda mais fortes do que esta classe intermédia, Achates é bem leal e valoriza o seu deus acima de tudo.

 

 

 

ENtão é isso Saint, muito bom capítulo e espero ansioso pela continuação!

 

Abração

Na boa, conto com o teu comentário e esperarei por ele.

 

Igualmente.

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Capítulo 02 – Tágides, as ninfas de Camões

 

Achates, a Tágide e Marina, uma inimiga comum de ambos os Cavaleiros de Ouro, estava estendida no chão congelada e aparentemente sem vida, conservando a sua beleza de ninfa para toda a eternidade. Porém, a Escama cinzenta perdera todo o seu poder, reduzindo-se a um pedaço de metal enferrujado. A pedra preciosa, a ágata cinzenta, abandonou o corpo metálico e veio na direção de Eklegetai.

 

- Esta joia exibe um brilho soberbo e digno do seu nome… - O Aquário fez uma pausa ao observar a pedra em sua mão direita. - …está a comunicar comigo?!

 

Uma imagem mental foi reproduzida na mente dos dois, indicando a localização das outras Tágides, indicando uma ilha para cada um deles e a localização exata delas.

 

- Este mineral apontou para o local delas?! Não entendo, ela afirmou convictamente que não iria denunciar suas irmãs?! – Comentava Feres confuso.

 

- Ela usava esta pedra como forma de reunião e ela temia isso sem dúvida, se calhar não pensou que ao ser derrotada, esta possibilidade poderia acontecer. – Explicava Eklegetai com base no pensamento lógico e simples.

 

O Cavaleiro de Balança avançou para o guardião da décima primeira casa zodiacal com confiança, todas as suas dúvidas desapareceram e estendeu sua mão direita.

 

- Eklegetai… aliás, Grande Mestre, desculpa pelas minhas desconfianças e pela ofensa em ter levantado a mão contra si.

 

O negro ajoelhou em sinal de reverência, respeito e penitência. Reconheceu como um dos seus e também receava por uma punição. Uma mão foi posta na ombreira direita, Feres levantou a cabeça e viu um rosto compreensivo.

 

- Não, eu não sou o Grande Mestre, pois não tenho as vestes que comprovam este título… Sou Eklegetai de Aquarius e Cavaleiro de Ouro da Promarkos Atena e também o teu companheiro e irmão de armas nesta causa, nós vamos descobrir o porquê de estamos aqui neste mundo.

 

O negro sorriu sinceramente e feliz por estar diante de um valoroso guerreiro dourado, embora seja visto de uma forma esquisita no que diz respeito aos eventos da época semelhante, porém de maneira distinta, mas isso para ele não importava.

 

- Como o senhor acreditou na minha história? As armas que trago comigo eram alvo da sua desconfiança. – Observava Feres por causa da acusação dele.

 

O Dourado de Atenas sorriu e revelou uma postura sábia.

 

- A longa vida que tive e como Grande Mestre, eu pude conhecer vários dos Cavaleiros e Amazonas que tinham a vontade e os requisitos básicos de lutar pelo mortal comum contra qualquer adversidade e altruísmo e com base nas suas personalidades, apesar de ter conhecido o mais incomum, difícil, intempestivo e indisciplinado. Foi o meu pupilo e sucessor, Vougan de Aquarius, a Nebrasca Rubra, um título dado por ele próprio e um patriota orgulhoso do seu clã de Olhos Vermelhos, celta. Todos eles têm em comum uma coisa…

 

- Proteger Atena e a apoiá-la. – Completou a frase do ateniense. – Vejo que tenho muito a aprender com o senhor… Estou curioso, conheceu pessoalmente Atena e queria saber sobre a sua visão que tem sobre ela.

 

- A Promarkos Atena age como uma mãe para os seus Cavaleiros, ama-os acima de todos e sofre com a perda como se fosse seus filhos, defende-os e usa a sua sabedoria de deusa para os encaminhar, acredita na nossa imperfeição e incentiva as superar as nossas dificuldades, suponho jamais tenhas visto a nossa divindade como qualquer Cavaleiro dela preza. – Explicava Eklegetai com base na convivência com ela.

 

- Eu gostaria de a ter conhecido e a visto pessoalmente, mas a sua experiência e convivência deixou-me feliz e a sua consagração como Cavaleiro, deixa-me mais convicto pelo que valeu apenas ter lutado.

 

O Dourado de Aquário entregou-lhe a pedra, Feres espantou-se por isso.

- Senhor Eklegetai, porquê entregou-me a joia que serve como um mapa? – Perguntava o Libriano sem entender.

 

O guerreiro fez-me um sorriso de brincadeira.

 

- Sei que és do tipo desatento, a pedra irá ajudar-te a encontrar a próxima Tágide. Porém, notei que amas a natureza e que prestas atenção ao próprio ambiente onde estás, foi por esta razão que chocaste contra mim, distraidamente.

 

Feres riu como resposta de aceitação e de bom grato.

 

- O senhor tem toda a razão, tenha cuidado.

 

Ele preparava para o encontro da próxima ninfa, porém a voz do aquariano o impede de prosseguir.

 

- Antes de ires, toma muita atenção às habilidades. Quando conseguires identificar a pedra preciosa que elas usam, consegues descobrir qual será. Elas podem não ser tão poderosas quanto nós, porém não devem ser levadas de forma tão leviana e um erro desses, custará a nossa vida. Desejo-te sucesso, jovem Cavaleiro de Promarkos Atena.

 

Usando a velocidade da luz, Eklegetai partiu para a outra ilha que se avistava pela praia, enquanto Feres se guiava para a que apontava a ágata com um ar sério nas palavras dele.

 

- Terei cuidado, sim senhor.

 

Ilha Lilás

 

Qualquer um diria que esta ilha era igual à outra por onde passou. Dito isso aos olhos de uma pessoa sem ter a percepção adequada, esta era distinta pela sua vasta cor e abundância de lilás, como também rodeada por vulcões e cadeiras. Feres encontrava-se nesta ilha e estava completamente dominado pela beleza. No entanto, sabia perfeitamente apreciá-la e distinguir que esta terra insular era diferente de onde esteve anteriormente.

 

- O brilho desta pedra está a ficar mais intensivo e nem acredito que emana um cosmo…´

 

Aproximando da próxima e seguinte Tágide, Feres sentia-se atingindo por uma sensação de tontura, perdia sua capacidade motora e atrofia muscular.

 

- O que se passa contigo…? Hic… hic… - Soluçava sem dar o que se passa. – Estou… bêbado, impossível!! Hic…

 

Diante dele, apareceu uma Tágide, a sua Escama era da cor de lilás. De igual forma que seus cabelos e olhos, ela aproximou-se com muita arrogância e demonstrava ódio ao descobrir que tinha sido ele que matou a sua irmã, Achates.

 

- Então, foste tu quem matou a minha irmã Achates e ousas continuar com a tua insaciável fome de sangue, seu assassino!

 

A Escama da Tágide era bem sedutora, mostrava bem os detalhes de um corpo feminino, dando mais abertura, protegendo apenas os pontos vitais.

 

- És a Tágide… hic… responsável hic… por esta… ilha…

 

- O meu nome é Methuskein, reino sobre este pedaço de terra e expulsou invasores como tu, porém é a primeira vez que vejo um Cavaleiro de Atena.

 

Olhava para o Cavaleiro desmaiado que respirava pesadamente, Feres tentava herculeamente levantar-se, porém a cada tentativa cair, ele não desistia.

 

- A pedra preciosa…. que usas é…. uma ametista…

 

- É sim! Mas antes de matar-te, quero saber o que faz um seguidor de Atena nesta ilha! – Dizia agressivamente ao pisar no rosto dele. – Nenhum de vocês devia saber que esta base é na verdade, um dos restos da outrora gloriosa fortaleza, a Atlântida que destruíram no passado!

 

Feres segurou o pé direito dela e ainda usou a sua técnica, o Pulso da Gravidade. Com eficácia, a perna dela pesava absurdamente, o que fez com que ela perde-se o equilíbrio.

 

- A minha perna! O que fizeste, seu cão de Atena?! – Perguntava ao injuriar a deusa dele.

 

- Então esta base… é o vosso… meio de… hic de operações…

 

- Estarás sobre as ordens, aliás serás o meu escravo! Drunk Lion (Leão Bêbado)

 

Usando as duas mãos e com o auxílio do cosmo, Methuskein criou uma taça de vinho cósmico que obrigou-o a beber pelos orifícios da pele. Feres estava mais embriagado e submisso aos desejos dela.

 

- Liberta-se da tua técnica, meu querido escravo.

 

Dizia numa voz sedutora e sexy. Feres não conseguia opor às ordens dela. Livre do peso da gravidade, a Tágide acaricia o rosto e sussurra no ouvido dele.

 

- Diz-me quantos são, o que faz aqui e revela-se tudo, meu querido.

 

O Cavaleiro de Balança obedecia e respondeu, porém tal resposta não a convenceu que não pertencia à época atual. Furiosa e completamente cegada pela sua fúria, sussurra outra vez no ouvido dele.

 

- Retira a tua Armadura e suicida-te…

 

Aquela ordem tirou-lhe do seu estado de embriaguez ao elevar seu cosmo ao nível do sétimo poder e proporcionando uma consciência dos seus atos e, além disso, a Armadura ajudou a reagir perante tamanha ofensa.

 

- Como conseguiste livrar do meu feitiço?! – Interrogava preocupada.

 

- Foi graças a esta pedra, lembrei que esta possui proteção contra o envelhecimento e as doenças que possam surgir e a tua habilidade é considerada como um mal que possa ser curável, és cruel e aproveitas da fraqueza dos teus oponentes!

 

Feres concentrou seu cosmo dourado ao aplicar uma das suas técnicas arrasadoras, a famosa Epicentro da Destruição. A Tágide não resistiu aos danos, sucumbiu e sua Escama explodiu com a severidade dos danos, a pedra preciosa, ametista apontou para uma nova ilha e ainda contou-lhe por meios de lembranças da memória da sua dona. Elas vinham de um território chamado Portugal, nasceram no Rio Tejo e vigiavam secretamente os marinheiros portugueses.

 

- Esta informação pode ser revelante para entender o que elas são e quem serão estes homens que vestiram de uma maneira muito estranha.

 

O Cavaleiro da sétima casa zodiacal parou seus pensamentos por um momento e dirigiu mais a norte.

 

Ilha Branca

 

Esta terra insular tinha vários lugares brancos tal como as rochas, montanhas, praias e flores desta cor. Eklegetai procurava calmamente e atentamente a qualquer sinal da Tágide e interrogava para si próprio se existia uma Tágide aqui. Quando aparecia que era a altura certa para dirigir para outra ilha, sentiu uma presença cósmica.

 

- Será a guardiã desta maneira, o seu cosmo é muito pacífico e puro. Custa acreditar que seja o inimigo que procuro.

 

- Vai-te embora.

 

Dizia uma voz que prezava pela segurança do seu invasor, o Aquário procurava o som e aos poucos que avançava pelo território, encontrava várias vozes, mas sabia que estava perto ao sentir a intensidade que o cosmo que seu portador emanava e encontrou dentro de uma gruta escura que era iluminada por uma luz branca.

 

- Encontrei-te por fim. – Exprimia o ateniense.

 

Sua Escama era branca como a seda, a sua proteção era linda e linda com os imensos detalhes em relevo. Tinha cabelos longos até aos joelhos, a cor da sua iris era branca e parecia que não transmitia qualquer sensação de sentimentos, não apenas um vazio.

 

- Cavaleiro de Atena, o meu nome é Opallus, a dona desta ilha e meu território. Farei justiça pelas irmãs defuntas.

 

O guerreiro percebeu que Feres tinha sido bem-sucedido na missão, sabia que podia contar com ele.

 

- O meu nome e Eklegetai de Aquarius e vim com o objetivo de descobrir qual é o vosso verdadeiro plano, uma vez que Achates não colaborou.

 

- Eu desprezo a violência e odeio usar os meus punhos em favor. Porém em vez disso, sirvo da minha força cósmica como arma, mas primeiro vou descobrir o que existe dentro da tua mente, seguidor de Atena. Eye of Truth (Olho da Verdade)

 

Apareceu um “terceiro” olho no meio da testa de Eklegetai, que mostrou tudo o que tinha presenciado, como também revelou o verdadeiro potencial dele. A força dele causou uma rápida quebra de concentração na Tágide, que obrigou-a a cancelar sua técnica. Ela transpirava terrivelmente e sentia um grande cansaço mental.

 

- Que cosmo tão frio… e poderoso… mas isso não faz sentido… como podes ser do passado e ainda estares vivo…

 

- Fiz a mesma pergunta e não obtive resposta…

 

O Cavaleiro também sentia o cansaço e partilhava da mesma maneira.

 

- Não deixarei que saías vivo! – Dizia assustada e temida pela sua própria morte. – Astral Form Cosmic (Forma Astral Cósmica)

 

Usando o cosmo como fonte de vida, formas criadas várias formas dela como pedras, água, areia e flores. Porém, esta técnica foi inútil contra um mago de gelo. Com um simples elevar do cosmo, as silhuetas foram congeladas e quebradas em seguida. Tal ato de poder serviu de comprovativo sobre as habilidades do Cavaleiro.

 

- A tua atitude é tão previsível como da Achates e sei que não irás colaborar, porém não irei matar-te, não desejo o teu sangue. Diamond Dust (Pó de Diamante)

 

Eklegetai mirava apenas na Escama, que conseguiu destruí-la com êxito. A Tágide tremia do frio que sentia e o olhava com lágrimas em seus olhos. Sentia pela primeira vez em sua vida, um sentimento, era do medo.

 

- Vou dar-te um descanso eterno e não precisarás de ir para a casa de Necrodygmon. Frozzin Coffin (Caixão de Gelo)

 

O guerreiro criou inúmeros cristais de gelo que aos poucos formavam um caixão de gelo. O corpo de Opallus aceitou a morte sem temor e foi congelado numa posição de paz serena, criando assim um caixão de gelo eterno que jamais derreteria.

 

- Descansa em paz, Opallus.

 

Pegou a pedra preciosa, opala e tomou o próximo caminho.

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Curti o capítulo. Novamente muito bem escrito.

 

Gostei da oficialização da relação de amizade entre Eklegetai e Feres. Foi bem simples, mas eu curti, porque não poderia passar disso. Então eles meio que se dividem para acabar com as Tágides e derrotar a nova ameaça do lugar.

 

Achei legal a menção simples a Vougan. Saudades dele na sua fic, aliás.

 

O combate entre Feres e a Tágide Methuskein foi bem rápido. Achei muito esquisito a habilidade dela de embriagar seu adversário. Penso eu que o efeito de uma hipnose seria mais condizente com Saint Seiya. Mas enfim, só uma observação. Achei também que ela foi derrotada muito facilmente, mas acredito que elas não devam chegar nem perto do poder de um Cavaleiro de Ouro.

 

Em compensação, eu gostei bastante de Opallus. O jeito dela me lembrou o Shun. Pena que foi derrotada facilmente pelo Grande Mestre de Aquário. Gostei também da técnica dela de abrir um terceiro olho na testa de seu adversário e assim poder vasculhar suas memórias e lembranças.

 

Quantas Tágides ainda restam? Porque se não houver outra mais poderosa que essas, então a missão será fácil para os Dourados.

 

Parabéns e abraço!

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Curti o capítulo. Novamente muito bem escrito.

Gostei da oficialização da relação de amizade entre Eklegetai e Feres. Foi bem simples, mas eu curti, porque não poderia passar disso. Então eles meio que se dividem para acabar com as Tágides e derrotar a nova ameaça do lugar.

Obrigado por esta observação, mon ami.

 

Apenas tornou-se "oficial" neste crossover, pois ele jamais iria se conhecer. Há uma frase antiga que diz assim "Dividir e conquistar" e partindo desta ideia foi possível a divisão entre eles para que houvesse um maior aproveito na história.

 

 

Achei legal a menção simples a Vougan. Saudades dele na sua fic, aliás.

O combate entre Feres e a Tágide Methuskein foi bem rápido. Achei muito esquisito a habilidade dela de embriagar seu adversário. Penso eu que o efeito de uma hipnose seria mais condizente com Saint Seiya. Mas enfim, só uma observação. Achei também que ela foi derrotada muito facilmente, mas acredito que elas não devam chegar nem perto do poder de um Cavaleiro de Ouro.

Dentro de pouco tempo, ele fará sua aparição novamente na fic.

 

Usei a proteção do Ametista em que ele protege contra a embriaguez e também promove o Esclarecimento, por vezes gosto de fazer algo que não seja tão condizente com CDZ. Aprecio a tua opinião, no entanto gosto de comentar e explicar o porquê de usar ideias distintas. Na verdade, são mais fracas do que um Dourado e usas suas habilidades para compensar sua fraqueza.

 

 

 

Em compensação, eu gostei bastante de Opallus. O jeito dela me lembrou o Shun. Pena que foi derrotada facilmente pelo Grande Mestre de Aquário. Gostei também da técnica dela de abrir um terceiro olho na testa de seu adversário e assim poder vasculhar suas memórias e lembranças.

Sua personalidade foi inspirada no Cavaleiro de Andrômeda por causa da cor de branco ser tão puro e inocente. Eklegetai é um Cavaleiro que viveu quase dois séculos e sua experiência o torna um guerreiro destemido e experiente. Para Opallus a ideia de usar uma Opala ajuda na Projeção Astral e também na verdade espiritual.

 

 

Quantas Tágides ainda restam? Porque se não houver outra mais poderosa que essas, então a missão será fácil para os Dourados.

Parabéns e abraço!

As Tágides existem consoante o número de Ilhas do arquipélago açoriano, ou seja, falta mais seis para ser exato e pode ser que sejam facilmente vencidas, lol.

 

Muito obrigado e igualmente.

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Olá Saint, como já havia falado, gostei deste segundo capítulo.

O ponto principal no mesmo foi a ação! Tivemos duas batalhas e as duas conduzidas de uma maneira peculiar, apesar do desfecho ter sido o mesmo, com vitórias aparentemente tranquilas para os dois guerreiros dourados.

Voltando um pouco no tempo, começamos com algo interessante, pois as joias acabam mostrando a localização uma das outras, aparentemente uma boa maneira de reuni-las e planejar os ataques. Aliás, essas joias me lembram muito as pedras de Nereu.

Então, veio a redenção e a pacificação de ambos. Acho que... apesar de tudo, isso aconteceu de forma rápida e amboas poderiam ter tomados uma atitude mais prudente (tipo, ter algo pronto para fazer caso o "companheiro" por acaso fosse um impostor, ainda mais porque Feres acabara de enfrentar uma dúzia de impostores no Santuário.

Porém, a cena foi bem construída, bem como a hora em que o Eklegtai passa a dar uma "aula" ao Feres, falando como se fosse um professor mesmo, explicando tudo. Gostei dessa parte e gostei que frizasse que o libriano sente falta de ter "lutado com ATena". Ele só a viu bebÊ.



Agora separando as lutas, como eu já havia falado. Feres enfrentou alguém com a capacidade de embriagá-lo. Algo curioso e interessante. Ele já sofreu com as belezas das ninfas mostrando não ter uma mente tão forte para resistir ao hipnotismo. Creio que as artimanhas sejam o principal ponto para afetá-lo.

Então, a embriagues é seguida de movimentos e falas sedutoras, pronta para dar várias ordens par aele, quando a pedra o desperta para a realidade e ele a vence com um golpe direto e não menos eficaz.

Eis que é revelado a origem lusitana das mesmas. Achei interessante o desentendimento de Feres diante dos navegadores portugueses, dos seus vestiários. Muito bom apresentar esse choque de realidade.

Indo para Eklegetai, ele enfrenta uma ninfa capaz de ver a mente e... aparentemente a alma. Porém, nada é páreo para o poder congelante do aquariano, que a sepultou.


ENtão é isso Saint, espero pela continuação da mesma e continue assim!

ABraçaõ

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Olá Saint, como já havia falado, gostei deste segundo capítulo.

 

O ponto principal no mesmo foi a ação! Tivemos duas batalhas e as duas conduzidas de uma maneira peculiar, apesar do desfecho ter sido o mesmo, com vitórias aparentemente tranquilas para os dois guerreiros dourados.

É verdade, sim senhor. Embora que as Tágides encontraram oponentes muito poderosos, portanto tinham de apelar às suas artimanhas e habilidades para subjugar, infelizmente obtiveram um resultado inesejado.

 

 

 

Voltando um pouco no tempo, começamos com algo interessante, pois as joias acabam mostrando a localização uma das outras, aparentemente uma boa maneira de reuni-las e planejar os ataques. Aliás, essas joias me lembram muito as pedras de Nereu.

 

Então, veio a redenção e a pacificação de ambos. Acho que... apesar de tudo, isso aconteceu de forma rápida e amboas poderiam ter tomados uma atitude mais prudente (tipo, ter algo pronto para fazer caso o "companheiro" por acaso fosse um impostor, ainda mais porque Feres acabara de enfrentar uma dúzia de impostores no Santuário.

 

Porém, a cena foi bem construída, bem como a hora em que o Eklegtai passa a dar uma "aula" ao Feres, falando como se fosse um professor mesmo, explicando tudo. Gostei dessa parte e gostei que frizasse que o libriano sente falta de ter "lutado com ATena". Ele só a viu bebÊ.

Se calhar inspirei nisso de uma forma inconsciente e não nego em ter usado esta ideia de uma forma semelhante, as pedras podem ser usadas como uma espécie de localizadores no caso de reunirem sem chamar a atenção do inimigo por via cósmica.

 

Poderia fazer esta cena, tanto que ao dar a pedra de Achates a ele, poderia pensar que o inimigo soubesse quem matar a sua irmã e vingar contra o carrasco dela. Mas eu primo e considero a camaradagem e a confiança válida acima de tudo, no caso de Feres, a tua observação é muito nítida e válida.

 

Eklegetai tem a mentalidade um ancião apesar de estar no corpo de um jovem guerreiro e no auge, esta parte devia ter tido mais cuidado e primar isso.

 

 

 

Agora separando as lutas, como eu já havia falado. Feres enfrentou alguém com a capacidade de embriagá-lo. Algo curioso e interessante. Ele já sofreu com as belezas das ninfas mostrando não ter uma mente tão forte para resistir ao hipnotismo. Creio que as artimanhas sejam o principal ponto para afetá-lo.

 

Então, a embriagues é seguida de movimentos e falas sedutoras, pronta para dar várias ordens par aele, quando a pedra o desperta para a realidade e ele a vence com um golpe direto e não menos eficaz.

Methuskein recorria à embriaguez com ajuda das suas técnicas: Drunk Monkey; Drunk Lion e Drunk Pig recorrendo ao hipnotismo e controlando até a bebedeira de um.

 

A bebedeira pode ser considerada como uma doença para quem não se controla ou seja incapaz e como ele segurava uma pedra que protegia como as doenças e envelhecimento, conseguiu despertar deste estado e nem teve paciência para ela.

 

 

 

Eis que é revelado a origem lusitana das mesmas. Achei interessante o desentendimento de Feres diante dos navegadores portugueses, dos seus vestiários. Muito bom apresentar esse choque de realidade.

 

Indo para Eklegetai, ele enfrenta uma ninfa capaz de ver a mente e... aparentemente a alma. Porém, nada é páreo para o poder congelante do aquariano, que a sepultou.

 

 

ENtão é isso Saint, espero pela continuação da mesma e continue assim!

 

ABraçaõ

É um choque das eras históricas e se fosse mandado para uma era do futuro, eu também ficaria estranhado com as roupas.

 

Eklegetai enfrentou Marinas com poderes e habilidades semelhantes e já tinha suas experiências de antes e por isso, pude manter sua calma.

 

Muito obrigado e abraços, mon ami.

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 03 – O segredo das pedras preciosas

 

Na Ilha Lilás, Feres ataviava-se e sacudia o pó da sua Armadura de Ouro, perdido nos seus pensamentos. Tentava racionalizar e chegou a uma conclusão que as habilidades das Tágides vinham das pedras preciosas, que proporcionavam grandes poderes e como elas conseguiram manifestar sem que revelassem nada.

 

- A Methuskein tinha a ametista, ouvi falar que ela trazia esclarecimento e protegia contra a embriaguez e eu estava enfeitiçado por esta pedra… quem diria, afinal a minha experiência com as Nereides Calipso e Spio é insuficiente contra elas e ainda não sinto-me seguro com Eklegetai, afinal tive de suportar e superar as ilusões dela, manterei um pé atrás…

 

Um brilho chamou a atenção dele, era a ametista que tinha saído da Escama, o negro apanhou-a do chão, rasgou um pedaço da roupa por debaixo e fez uma bolsa improvisada.

 

- Estes minerais intriga-me e a outra ajudou-me, além de servir como um forma de localizá-las. Qualquer das maneiras, tenho de ir para uma outra ilha… Bolas, como sou esquecido, não perguntei quantas delas são?!

 

Novamente um brilho manifestou era a pedra ametista e respondeu-lhe mentalmente que eram nove Tágides ao total como também indicou a próxima terra insular.

 

- Como respondeu à minha pergunta?! A cada uma que faço, eu entendo menos e só tenho mais! Espero que a próxima possa revelar-me mais!

 

Usando a velocidade da luz, ele dirigiu para a Ilha Azul, conhecida por cada desta cor e a sua dimensão de terra era acerca de 172, 43 km ao quadrado de uma forma de uma péntagono irregular, de tal observação ele diria que não tinha mudando de ilha.

 

- O brilho está a ficar forte…

 

A sua oponente encontrava-se numa praia, tinha acabado de vir do mar, o seu cabelo ainda estava molhado, apresentando uma cor azul, tal como sua Escama. A forma dela semelhançava-se à de uma sacerdotiza, seus olhos eram azuis como o mar e o céu na sua perfeição de beleza.

 

- Esta cor e o brilho desta pedra preciosa é de uma safira. – Concluia o Cavaleiro Dourado ao contemplar a beleza da sua adversária.

 

A Tágide estava calada, observava calmamente com seus olhos ao visualizar o passado dele penetrando na alma dele sem sentir nada. Olhava diretamente nos globos oculares e ela não encontrava uma lógica para questioná-lo.

 

- Feres, vens do continente do negro, treinado por Geróncio de Dragão, um Cavaleiro de Bronze. Foste membro da Guarda de Ouro do Refúgio e adversário de duas Nereides? Não consigo entender da época de onde vens, parece que vieste da Era Mitológica, onde Poseidon conseguiu derrotar Atena? – Descrevia a Marina confusa pelas informações que reconheu da alma dele.

 

- Consegues ler a minha mente como uma bruxa? – Perguntava para ela atento e curioso. – O teu nome?

 

- Não sou nenhuma bruxa do mar, seu ignorante! O meu nome é Safir, sou um Oráculo do Império de Poseidon. Consigo visualizar o passado, presente e futuro e és uma excepção ilógica, vi toda a tua vida e inclusivo a tua morte?! E nem consigo ver o futuro sequer e nada surge, afinal o que és, um Espectro? Uma alma errante? Além de ter tido conhecimento que mataste a minha irmã Methuskein e o outro amigo, Eklegetai, matou Achates. – Explicava com um tom incomodado e assustado.

 

- Então és como os Oráculos que existem em Delfos. Se sabes por que vim aqui, então irás defender a tua vida. – Provocava o Balança em intimidá-la.

 

Safir olhava para o olhar à procura dele sem dar atenção a ele, certifica que estava sozinha e depressa apercebeu que a Tágide da Ilha Branca, a Opallus estava morta.

 

- O teu companheiro derrotou Opallus… -

 

A Marina da Escama azul derramava lágrimas de tristeza pela alma. A sua relação com ela era a melhor a mais sincera das outras, enquanto as outras eram mais agressivas.

 

O negro estava emocionado com a dor dela, no entanto não se podia entregar à chantagem emocional. De momento lembrou-se que ela tinha conhecimento das suas técnicas, mas sabia que tinha de arriscar.

 

- Em guarda, Safir! – Pronunciava em aviso de começo da batalha.

 

O Cavaleiro da sexta casa zodiacal começava a atacar apenas com punhos e pontapés, a ninfa de Camões mal conseguia desviar, devido à diferença de poder físico, tanto que ela encontrava-se ferida e em desvantagem.

 

- Maldito! Oracle of Doom (Oráculo da Desgraça)

A técnica de Safir concentrava-se nos olhos dela ao transmitr para os dele e assim aconteceu, Feres estava a vivenciar e experimentar infinitamente toda a luta que tinha contra Calipso.

 

“O que estou a fazer? Eu estava a lutar contra a Tágide Safir e não contra a Nereide Calipso! Mas o meu corpo age por conta própria e somente a minha mente é que não está afetada! Como sairei daqui?!”

 

Após seus pensamentos, lembrou-se das pedras que tinha em seu bolso e tentou criar em ressonância com os minerais e a sua força de vontade causou um milagre e conseguiu fugir do transe, voltando à realidade.

 

- Como conseguiste escapar da minha técnica? – Perguntava Safir receosa.

 

- As pedras… - Tomava fólego devido ao esforço mental que fez. - …têm um segredo e uma carateristica… consegui descobrir quando estava soube o efeito da habilidade de Methuskein… e parece que a tua pode ajudar a revelar muita coisa…

 

- Não escaparás por uma segunda vez! Oracle of Doom (Oráculo das Desgraças)

 

Por um reflexo de instinto, Feres usou o escudo como um espelho e a técnica reflectiu contra os olhos de Safir e sofreu o maior dos danos, deixando-a morta como um vegetal sem qualquer hipóteses de defender-se.

 

A Escama dela perdeu seu efeito e força e assim o mineral saiu da cintura dela. Resplendecia como se tivesse em grande harmonia com ele e também compatibilidade.

 

- Parece que esta pedra quer fazer parte da minha Armadura.

 

Encaixou no meio do capacete como se fosse a testa, emitiu um brilho que mostrou toda a origem por detrás das Tágides e também da criação das Escamas por um ferreiro e alquimista muviana que era um traidor aclamado e contou com a ajuda dos restantes atlantes.

 

- Agora isso explica muita coisa e também consigo ler o futuro, parece que sou o novo Oráculo.

 

Feres estava atónito com que tinha acontecido e ele permanecia inquieto.

 

Ilha Castanha

 

Esta ilha é comprida ao ponto de ter 8 km de largura e 53 km de comprimento, conhecida também pelas suas florestas primitivas.

 

- Sendo esta a terceira ilha que piso, noto suas caraterísticas peculiares e semelhantes com as outras e sinto uma tranquilidade e paz nelas que nenhum outro lugar traz.

 

O Cavaleiro de Aquário percorria a terra insular lentamente ao maravilhar com os locais olhando para toda a flora na costa sul, uma ninfa sentada ao longe podia vê-la perfeitamente.

 

A Escama dela era castanha, portava uma jóia chamada turmalina castanha, a forma era igual a uma mulher nua, seus cabelos longos castanhos e olhos da mesma cor. Ela desenhava uma expressão séria e incomodada.

 

- Espero que estejas satisfeito com o genocídio das minhas irmãs, assassino de Atena! – Expresava a Tágide com os seus sentimentos abalados.

 

- Fizemos em auto defesa, não desejámos a nossa morte e nem tirámos prazer em ceifar vossas vidas e mandar para a casa do Necrodygmon. O nome é Eklegetai de Aquarius, Cavaleiro de Ouro e vós, escolhida de Prosklystios Poseidon.

 

- Falas de uma maneira estranha, seu assassino! Dravita é o meu nome e também a guardiã desta ilha e vou enterrar! Explosive Rock (Rocha Explosiva)

 

Usando as rochas como seu arsenal e obedecendo a vontade dela, foram arremessadas com um núcleo de cosmo por dentro, porém num ato de agilidade, o Dourado defende com Frozen Shield (Escudo Congelado).

 

- Não acredito! Não fez absolutamente nada, nem um arranhão! Este é o poder da elite de Atena?!

 

A ninfa tremia de pavor e medo deixando suores e lágrimas a escorrer do seu rosto, suas pernas falhavam e caiu por terra, rendendo e mostrando a bandeira branca.

 

- Esta luta é injusta e desigual para ti, preciso de informações tuas!

 

O Aquário aproximava-se dela com sua guarda baixa a poucos passos, a pedra de opalo brilhou e mostrou as intenções dela.

 

- Morre seu assassino! Angry Rock (Rocha Furiosa)

 

As rochas saíam do chão como se fossem vomitadas de um vulcão, porém o Cavaleiro levantou uma tempestade de neve para reduzir o corpo de visão dele. À sua volta só via neve e tremia de frio e seu ataque falhou inutilmente.

- Um golpe de traição é muito baixo, Dravita. A tua conduta como guerreira desonra os Marinas de Prosklystios Poseidon e jamais estranhei, pois não és diferente.

 

O Mago de Gelo elevou suas mãos para cima e juntou-as, uma imagem de um homem a verter água numa ânfora surgiu detrás dele, era a manifestação da imagem do signo eliptico e a preparação da técnica…

 

- Aurora Execution (Execução Aurora)

 

A técnica mais poderosa dele fez com que ela morresse congelada e sua Escama reduzida a fragmentos de cristais de gelo, porém a pedra estava intata. Comunicava diante das outras e o Áureo conclui que esta pedra era responsável pela reunião e localização delas, era o principal localizador.

 

- Tenho de encontrar com Feres para uma reunião de apoio.

 

Atendendo ao pedido dele, a pedra mostrou que ele ainda permanecia na Ilha Azul numa praia, encontrava-se dele acerca de uma distância do mar em 15 km e sem perder tempo o achou.

 

- Senhor Eklegetai! – Dizia admirado com a presença dele.

 

- Feres, relata-me do que já fizeste.

 

O Cavaleiro de Balança respirou ao tomar o folego, pois ainda estava cansado da luta contra a Safir, mas antes de continuar, a pedra ametista movimentava-se na Armadura de Aquário e acoplou na tiara, promovendo a pedra do esclarecimento.

 

- Aconteceu o mesmo comigo. O senhor vê esta safira no meu capacete, descobri que ela pode ver o futuro como um Oráculo e acima ressona com compatibilidade com a minha Armadura, o senhor sabe o que significa isso? – Perguntava Balança com curioso pelo conhecimento dele.

 

- Estas pedras podem estar relacionadas com o signo do seu portador, o que significa que podemos tirar partido do seu poder como fazia as Tágides, descobriste alguma coisa no confronto contra uma delas?

 

- Com a ajuda desta pedra azul, descobri que são nove ao total e se contarmos com duas pedras que temos acopladas e uma da Achates e…

 

- Tenho mais duas: uma opala e turmalina castanha, soma cinco Tágides e restam quatro, cada um de nós, pode ficar com duas. – Completava o raciocino dele.

 

- Há mais… soube que estas Escamas são muito recentes, foram construídas por um muviano traidor e um dos atlantes que vi no passado de Safir, a Tágide da Escama azul e estas ilhas servem de comando de operações e parece que são os restos da Atlântida…

 

Aquela última frase, deixou Aquário a engolir em seco. Surgiu várias memórias do seu confronto para os Marinas na maior fortaleza e símbolo da grandeza do deus dos mares, ele parecia um pouco incomodado, porém disfarçou a sua expressão para uma mais séria. Feres entendeu que não devia ter mencionado aquele local.

 

- Excelente trabalho, porém ainda fica a questão de voltarmos aos nossos respetivos lugares. Temos de continuar, caso não conseguiremos, iremos ao Santuário de Atena e pedir ajuda aos Cavaleiros desta era.

 

- O senhor Eklegetai acha isso muito sensato da sua parte? Os Cavaleiros deste tempo irão questionar-nos e suspeitaram da nossa história como aconteceu connosco. – Advertia Feres de um possível mal entendimento ou mal interpretação.

 

- Estou ciente disso, mas ao mesmo tempo acredito que teve haver um que seja que possa acreditar na nossa verdade, pode não ser absoluta, mas a nossa não é mentira.

 

Eklegetai mostrando mais uma vez, a sua confiança e toda a sua experiência em conhecer e estabelecer relações com distintos Cavaleiros e Amazonas incluindo suas origens, tribos, crenças e motivações.

 

Feres ria ao notar que ele estava a falar a verdade, quando conversava com ele, aproveitou e olhou nos olhos da alma e via o homem que era e todas as suas dúvidas desapareceram, cada um tomou um rumo para as ilhas restantes.

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Olá Saint, vim comentar o capítulo 3.


Um capítulo que, numa leitura rasa, parece bem semelhante ao anterior, só que, ao se aprofundar, é possível perceber alguns nuances que o destoam dos outros, como o surgimento de algumas coisas estranhas.

As pedras se mostram com uma vontade própria cada vez mais potente, indicando cada vez mais informações. Interessante isso. Engraçado que umad elas respodneu a uma das perguntas de Feres e depois o ajudou a escapar do ataque da luta contra a ninfa.

O duelo de Feres contra Safir foi rápido também, mas gostei que a própria ninfa parece não estar ciente de tudo o que acotnece. Ela está tão confusa quanto os próprios cavaleiros. A referência ao Oráculo de Delfos também foi bastante do meu agrado.

Mas o que mais me agradou na luta foi a estratégia de Feres, utilizando o próprio escudo para rebater o golpe. só achei que ela morreu muito fácil com a própria técnica. O feres poderia ter dado um Ko após tê-la enfraquecido.


Agora indo para o aquariano, a luta também não foi difícil, apesar dele ter cambaleado um pouco após uma tentativa vã de ataque. Porém, a Execução Aurora a tudo congela e destroi. Bye bye Dravita!

Outr referência importante foi aos cavaleiros da própria época. Gostei que eles pensaram em chamar. Tudo isso culminou com as pazes e o entendimento total dos dois! Ótimo!


É isso então João! Parabéns e abração!

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Capítulo legal, Mystic.

 

Começamos com Feres descobrindo as habilidades místicas das pedras que as Tágides levam. Gostei do momento de ambientação que propôs ao Libriano, com ele refletindo sozinho a respeito do que descobriu e principalmente, ressaltando a personalidade desligada do Cavaleiro.

 

Na ilha azul, ele encontra uma nova Tágide. Particularmente achei muito boa a descrição da sua aparência e de sua Escama. E então, chegamos na melhor parte do capítulo. Adorei você utilizar as habilidades dessa moça como se fosse um Oráculo, fazendo referência principalmente à Delfos e como se não bastasse, também mostrando ela bastante confusa com as informações que coletava de Feres, já que provavelmente ele estaria vindo de uma dimensão totalmente diferente da dela.

 

Gostei da técnica de Safir, pena que morreu pela sua própria técnica. Entendi o que quis denotar nesta cena, mas também concordo com o Nikos, queria que fosse Feres a finalizá-la, apesar de também entender seu ponto, pois Safir já conhecia tudo a respeito de Feres, incluindo suas técnicas.

 

Eklegetai finalmente encontra uma nova Tágide, que utiliza técnicas do elemento terra. Achei legal ela questionar a respeito do modo do antigo Grande Mestre falar, até porque me identifiquei com ela, pois acho muito estranho também. rs

 

Dravita é muito falsa! hahaha Adorei ver ela fingindo-se de impotente enquanto fazia o Aquário abaixar a guarda. Pena que a tática dela não funcionou e morreu congelada. Gostei bastante dela, a melhor Tágide que criou até aqui!

 

Curti que Feres finalmente dissipou suas dúvidas com Eklegetai. E estou curioso para saber que Lemuriano é esse e também se os Cavaleiros que existem nessa dimensão iriam interferir.

 

Abraços e parabéns!

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Nikos, o ficwriter da Atlântida

 

 

 

Olá Saint, vim comentar o capítulo 3.


Um capítulo que, numa leitura rasa, parece bem semelhante ao anterior, só que, ao se aprofundar, é possível perceber alguns nuances que o destoam dos outros, como o surgimento de algumas coisas estranhas.

Pois é verdade, mon ami. Nada que se podia evitar. Porém, tentei fazer o meu melhor e não me arrependo do resultado.

 

 

 

As pedras se mostram com uma vontade própria cada vez mais potente, indicando cada vez mais informações. Interessante isso. Engraçado que umad elas respodneu a uma das perguntas de Feres e depois o ajudou a escapar do ataque da luta contra a ninfa.

O duelo de Feres contra Safir foi rápido também, mas gostei que a própria ninfa parece não estar ciente de tudo o que acotnece. Ela está tão confusa quanto os próprios cavaleiros. A referência ao Oráculo de Delfos também foi bastante do meu agrado.

Cada pedra é única e tem uma função distinta das outras, tentando variar o mais que podia. Pois, as pedras complementam e por vezes entram em sintonia.

 

Para um Oráculo como ela, falhou e muito por causa de um aspeto irregular e anormal, foi devido à safira quando pesquisei que era usada pelos Oráculos de Delfos.

 

 

 

Mas o que mais me agradou na luta foi a estratégia de Feres, utilizando o próprio escudo para rebater o golpe. só achei que ela morreu muito fácil com a própria técnica. O feres poderia ter dado um Ko após tê-la enfraquecido.

Feres é um estratega, ele pensei que ela poderia morrer pela sua própria técnica sem ele fazer nada e nem mesmo dando um soco sequer.

 

 

 

Agora indo para o aquariano, a luta também não foi difícil, apesar dele ter cambaleado um pouco após uma tentativa vã de ataque. Porém, a Execução Aurora a tudo congela e destroi. Bye bye Dravita!

Outr referência importante foi aos cavaleiros da própria época. Gostei que eles pensaram em chamar. Tudo isso culminou com as pazes e o entendimento total dos dois! Ótimo!


É isso então João! Parabéns e abração!

Dravita é um víbora traiçoeira, porém Eklegetai contava até com isso e ele odeia este tipo de adversários e nem quis perdoá-la.

 

Obrigado por apontares este ponto e achei interessante esta conversa de uma possibilidade em encontrar uma resposta para as súplicas deles, embora saibam que isso pode significar a volta da morte deles.

 

Muito obrigado e abraços mon ami.

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Gustavo Fernandes, o ficwriter da Saga de Pallas

 

 

Capítulo legal, Mystic.

Começamos com Feres descobrindo as habilidades místicas das pedras que as Tágides levam. Gostei do momento de ambientação que propôs ao Libriano, com ele refletindo sozinho a respeito do que descobriu e principalmente, ressaltando a personalidade desligada do Cavaleiro.

Tudo isso proveu da sua sorte com as pedras. Isso seria necessário para dar mais enfase à história e também à trama proposta.

 

 

Na ilha azul, ele encontra uma nova Tágide. Particularmente achei muito boa a descrição da sua aparência e de sua Escama. E então, chegamos na melhor parte do capítulo. Adorei você utilizar as habilidades dessa moça como se fosse um Oráculo, fazendo referência principalmente à Delfos e como se não bastasse, também mostrando ela bastante confusa com as informações que coletava de Feres, já que provavelmente ele estaria vindo de uma dimensão totalmente diferente da dela.

Gostei da técnica de Safir, pena que morreu pela sua própria técnica. Entendi o que quis denotar nesta cena, mas também concordo com o Nikos, queria que fosse Feres a finalizá-la, apesar de também entender seu ponto, pois Safir já conhecia tudo a respeito de Feres, incluindo suas técnicas.

Pois é, Safir tinha de tudo para saber sobre seu adversário desde a ponta à ponta dos pés, o que não contava com o pormenor de pertencer a uma era e dimensão diferente e isso causou estranheza nela e muita confusão.

 

Desta vez parte, decidi que seria melhor assim. Também dando um golpe físico fosse melhor, porém fico com o resultado que fiquei e valoriza a tua opinião e a do Nikos.

 

 

Eklegetai finalmente encontra uma nova Tágide, que utiliza técnicas do elemento terra. Achei legal ela questionar a respeito do modo do antigo Grande Mestre falar, até porque me identifiquei com ela, pois acho muito estranho também. rs

Dravita é muito falsa! hahaha Adorei ver ela fingindo-se de impotente enquanto fazia o Aquário abaixar a guarda. Pena que a tática dela não funcionou e morreu congelada. Gostei bastante dela, a melhor Tágide que criou até aqui!

A maneira como Eklegetai fala é uma caraterística da minha fic e sabes que ele não é o único, lol.

 

Achas que isso, vou apontar isso e registar a tua preferência. Eklegetai odeia este tipo de guerreiro e os repugna com toda a sua sinceridade.

 

 

Curti que Feres finalmente dissipou suas dúvidas com Eklegetai. E estou curioso para saber que Lemuriano é esse e também se os Cavaleiros que existem nessa dimensão iriam interferir.

Abraços e parabéns!

Esta tinha sido uma ideia dada de Nikos e tinha de mostrar que não havia nada de mal entre eles e que suas dúvidas estavam seladas.

 

Muito obrigado e até à próxima.

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Capítulo 04 – Cavaleiros da Terra Prima

 

Feres, Cavaleiro de Ouro do signo elíptico da Balança chegou ao grupo ocidental do arquipélago chamada a Ilha Preta, a mais pequena tendo uma superfície de 17,13 km ao quadrado, com 6, 5 km de comprimento por 4 km de largura.

 

- Uma outra ilha se encontra aproxima desta. – Avista o negro ao colocar sua visão sobre ela.

 

Não tinha notado que uma Tágide estava muito perto dele.

 

- Sua Escama é negra e ela está… triste?

 

O membro da Guarda de Ouro estava muito surpreendido com o que tinha encontrado da sua oponente.

 

- Um Cavaleiro de Ouro… queres casar comigo? – Perguntava a Tágide com lágrimas nos seus olhos negros.

 

A ninfa do rio Tejo usava uma Escama semelhante a um vestido de nova com relevos das ondas do mar e conchas, as pedras negras adornavam lindamente a couraça marina, suas unhas eram pretas e compridas como garras, seu cabelo comprido passava dos ombros. Segurava um ramo de rosas negras que não se marchavam de espera.

 

- O quê?! – Respondia Balança com outra pergunta e tomada de surpresa.

 

Feres olhava com muita atenção para ela, concluiu que não apresentava qualquer espirito de luta, mas uma profunda tristeza por teres perdido seu esposo. Semelhança coisa tinha acontecido com ele, aliás era a primeira vez e ele não sentia nada por ela.

 

- Porque não me respondes? – Insistia a ninfa com pesar no seu sofrimento.

 

- Eu… - Hesitou em responder.

 

Surgiu uma outra Tágide, esta vinha da Ilha Rosa, a segunda mais pequena e conhecida vulgarmente pela abundância das flores cor-de-rosa, ela emanava um charme mais provocador com a sua Tágide e seu sex appeal.

 

- Ele é meu, Onyx. Busca um outro marido para ti, qualquer um serve para ti! Este é especial, tem um cheiro forte e viril… - Deliciava a Tágide da Ilha Rosa ao cheirar como uma predadora sexual. – Um Cavaleiro de Ouro como meu amante…

 

A femme fatale chama-se Rubelita, sua Escama proporcionava uma proteção mínima, parecia que estava coberta por uma lingerie rosada que mostrava toda sua beleza escultural e perfeita, digna das lendas mais ousadas, seus cabelos eram longos e ondulados e olhos da cor-de-rosa, enquanto sabia olhares de vencedora.

 

- Até quando ficarás satisfeita, Rubelita?! – Questionava Onyx ao destruir o ramo de fúria dirigida para ela.

 

- Eu sou insaciável e descontente, por que perguntaste o óbvio? – Respondia friamente ao apelar toques físicos e exibindo seu corpo para o homem negro.

 

Feres sentia-se envergonhado e confuso com o cenário, aparentemente encontrou duas Tágides que não se entendiam, o que poderia ser muito útil ao causar discórdia entre elas, então o Dourado ignorou a guardião da Ilha Rosa e vou ter com Onyx, deixando-a furiosa.

 

- Ousas me trocar por esta chorosa e patética mulher? Não queres possuir este lindo corpo que não envelhece e toda a beleza de uma divindade grega como Afrodite? – Persuadia Rubelita ao manter sua calma ao tocar em seus seios.

 

- Ele está sobre a minha Aphrodisiac Spell (Encantamento Afrodisíaco), olha nos olhos dele.

 

A Tágide da pedra rosa confirmou a verdade e perdeu para ela, há muito tempo que isso não acontecia. Pois ela sempre roubava a oportunidade.

- Sua desprezível! Vais trocar as almas e fazer com que a dele se aprisiona nesta pedra negra do teu anel?

 

Onyx beijava o anel de felicidade, um brilho respondeu ao beijo dela.

 

- Finalmente, poderei ver-te Aionia…

 

A Tagíde da Escama Negra elevou seu cosmo ao corresponder do anel, as almas foram trocadas, Feres estava preso para todo o sempre num anel, enquanto a do seu amado encontrou um novo.

 

- Onyx, minha querida… As saudades que tinha de ti…

 

O homem chorou de alegria por ter reencontrado com sua amada, enquanto a ninfa fez o mesmo.

 

- Aionia? Um momento?! Não era aquele atlante que trabalhou juntamente com aquela…

 

Mal ele teve tempo para terminar sua frase, a sua cabeça foi decepada do corpo por uma velocidade vertiginosa.

 

- Adeus Rubelita. – Despediu a guardiã da Ilha Negra sem remorsos agindo friamente ao brandir a espada do Cavaleiro de Balança.

 

- Meu amor, este corpo e Armadura pertence a um Cavaleiro e a melhor notícia é de um de Ouro.

 

Deliciava ao descobrir o corpo que ela arranjou e nada poderia ser melhor do que isso.

 

- Meu amor, sinto a presença de outros Cavaleiros e também a morte da Topazos, temos de ir à Ilha Amarela. – Advertia sua esposa preocupada.

- Tens razão e uma deles é tão poderoso como este Cavaleiro e sinto um cosmo familiar, será que é…

 

Ilha Amarela

 

Uma das ilhas do grupo oriental tinha sido pisado por dois guerreiros da hierarquia intermédia, um corpo jazia no chão morto.

 

- A luta foi difícil, não imaginaria que a Tágide pudesse ser tão forte.

 

A voz vinha do Henrique de Navio Argo, um Cavaleiro de Prata de origem lusitana, caucasiano de olhos azuis e cabelos longos negros com descendência de família de marinheiros e navegadores respeitos de Portugal. A sua Armadura era a mais complexa e quase igual em termos de proteção a uma Armadura de Ouro, devido à reconstrução de quatro Armaduras transformadas nesta, uma constelação extinta. A tiara era aberta nos lados, por duas ombreiras redondas e volumosas, os antebraços grandes, o peitoral tinha em relevo, o báculo de Atena, a cintura era composta por três peças como folhas. As proteções nas pernas chegam até acima do joelho com relevos de ondas e sua capa branca que estava presa nos ombros.

 

- Ainda falta oito delas e estão espalhadas por estas ilhas, com esta pedra de topázio. É possível encontra-las.

 

A segunda voz era de Neckan de Bússola, uma Amazona de Prata, uma das descendentes da ilha de Atlântida que aliou ao exército de Atena por razões pessoais, de momento agia como uma aliada. Seus cabelos eram brancos como seda pura, olhos azuis e sua pele era morena com símbolos da sua origem que estavam tatuados na sua pele. A face estava oculta por uma máscara prateada. A tiara era aberta, tinha ombreiras duplas em cada ombro, no centro do peitoral, tinha um desenho da bússola com quatro direções, tinha uma espécie de saia metálica, os antebraços e pernas estavam protegidas.

 

- Sempre tão precisa e pouco faladora, Neckan.

 

A Tágide que estava no chão era a Topazos, sua Escama era amarela que se semelhava às sereias, esta ninfa podia ser forte. Porém, não contava com o conhecimento e a astúcia da Amazona de Bússola.

- Esta energia cósmica é tão poderosa. É de um Cavaleiro de Ouro? – Dizia o português tomado de surpresa.

 

Henrique estava certo, em frente deles se encontra um guerreiro da elite. Porém o seu conhecimento sobre os seus companheiros da sua geração não condizia com que via e concluía que se tratava de um impostor.

 

- Saudações Cavaleiros de Atena desta época. – Cumprimentava o Aquário. – O meu nome é Eklegetai de Aquarius, Cavaleiro de Ouro e vós, guerreiros de Promarkos Atena.

 

A Amazona de Bússola estranha pelo sotaque grego dele e da maneira como falava, ela questionava da mesma maneira e tinha o pressentimento negativo.

 

- Sinceramente esperava este tipo de comportamento. Sei que é difícil de acreditar em mim e eu próprio não sei como explicar, mas acreditem que não sou um inimigo. Venho de uma era muito antiga, combati contra os Marinas do Prosklystios Poseidon e os Agoges do Deinos Ares. – Explicava Eklegetai sem confundir seus camaradas do futuro.

 

Os dois juntaram muito devagar sem levantar suspeitas e conversaram calmamente.

 

- A sua história não é credível e parece ilógica. Segundo o que nós sabemos, não existe nenhum Cavaleiro de Aquário ativo no momento e nenhum aspirante sequer. No entanto, aquela Armadura não mente, é verdadeira. Mas como pode estra usando aquela Armadura? Deve estar enfeitiçada. – Conversava Henrique com sua companheira.

 

- Ou pode ser mesmo falsa. Temos de o testar de alguma maneira. – Propus a atlante.

 

Os dois olhavam seriamente, o Aquário concluiu que tinha de provar à força, no entanto ele não tirava seu olhar da Amazona de Bússola, as tatuagens do seu corpo indicava a raça que ele conheceu.

 

- Esta guerreira que usa uma Armadura é uma atlante, como a Promarkos Atena pude permitir tal coisa? – Perguntava o grego incomodado.

- Como sabe? São poucos que conhecem a minha raiz! Isso quer dizer que você combateu contra os meus antepassados! Você é mesmo do passado? – Interrogava Neckam surpreendida.

 

Eklegetai confirmou e apertou seu punho de raiva, o calmo guerreiro gelo, entrava num estado de degelo ao lembrar das suas recordações dolorosas como a perda do seu pai, Zachariam de Urna, um Cavaleiro de Cobre que lutou bravamente contra os Marinas e morreu ao proteger seu filho e ainda a maldade estampada na cara dos atlantes ao matar seus iguais e também a morte de um grande amigo seu, um muviano chamado Prima de Aries.

 

- Perdão.

 

- Como? – Questionava Henrique confuso.

 

- Não devia ter precipitado sobre o meu julgamento! Se você, uma atlante que está integrada no arraial da Promarkos Atena deve ter sido merecida e não deverá pagar pelos erros dos seus como sendo seus.

 

O Aquário mostrava sua lágrima sincera, preparava para atacar impulsivamente por conta das mágoas que passaram. Afinal se ele superou, porque atacaria de uma forma tão imprópria?

 

- Eu sei dos horrores que meu povo fez. Eu tenho uma oportunidade dada pela Atena para praticar o bem, reduzindo o karma negativo do meu sangue. Estranho o que diz, porém existe algo que me faz acreditar na sua história.

 

- Você conhece as Tágide? Vencemos a guardiã desta ilha e temos sua pedra preciosa.

 

O Navio Argo revelou o mineral diante dos olhos dele, Eklegetai fez o mesmo ao mostrar a opala e apontando para a sua tiara que tinha a ametista incrustada.

 

- Venceu as duas?

 

A Amazona surpreendeu-se ao descobrir que havia mais alguém.

 

- Existe um outro que está perdido como eu e quer voltar para sua época, ele chama-se Feres, Cavaleiro de Balança e tem duas pedras consigo e partiu para a parte ocidental deste grupo de ilhas.

 

O Prateado sentiu dois cosmos a vieram para onde estavam, porém nada que se podia igualar a um dourado.

 

- Cavaleiros de Atena… reunidas na Ilha Amarela. Isso facilita a nossa busca. – Dizia o homem possuído.

 

A atlante conhecia a voz e não queria acreditar no que ouvia.

 

- És tu, meu irmão Aionia?

 

- Neckam… - Respondia o marido de Onyx.

 

A Amazona retirou a máscara e revelou sua face para o irmão dela, ele confirmou que era mesmo ela.

 

- É a tua irmã mais nova, meu amor? – Perguntava sua esposa.

 

Henrique e Eklegetai colocavam-se em postura ofensiva, o Aquário percebeu que Feres estava possuído.

 

- O que fizeste com o meu amigo, Tágide? – Interrogava ele à Eterna Viúva.

 

A ninfa negra permanecia agarrada no braço do seu marido sem dar certeza que era uma inimiga.

- Não estou aqui para fazer guerra convosco, mas sim para ajudar-vos.

 

A declaração dele deixou todos atónitos.

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Saint, como já falei, capítulo bem interessante, principalmente porque destoou dos outros.

Não tivemos o Feres chegando a uma ilha e derrotando uma tágite. Pelo contrário, ele chegou, foi disputado por duas, enquanto acabou possuído pelo marido de uma e mata a outra. Interessante!


Então, mais novos cavaleiros aparecem, aparentemente os da época. Um lusitano e a outra uma descendente de Atlântida (gostei), mudando um pouco o panorama mais uma vez dos capítulos. Eklegetai chega em uma ilha onde a ninfa já foi derrotada.

Mais um embate recheado por dúvidas entre eles se manifesta. Natural, porque é difícil confiar em alguém que chega com uma armadura do nada. O engraçado é que Eklegetai se encarna com a ex-atlante, mostrando um pouco de preconceito. Ninguém é inabalável e gostei que mostraste isto. Porém, a sabedoria depois falou mais alto e ele aceitou.

Mas, daí surgem Onyx e o marido. E agora???

Ótimo então Saint! Valeu e continue assim, a história está bem intrigante!

Abração

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Nikos

 

 

Saint, como já falei, capítulo bem interessante, principalmente porque destoou dos outros.

Não tivemos o Feres chegando a uma ilha e derrotando uma tágite. Pelo contrário, ele chegou, foi disputado por duas, enquanto acabou possuído pelo marido de uma e mata a outra. Interessante!

Obrigado por isso, se o crossover resumia somente à derrota das Tágides por Flawless victory iria perder toda a piada e nem sabia qualquer sentido e um plot foi criado. E já estava na hora de passar a coisas sérias.

 

 

 

Então, mais novos cavaleiros aparecem, aparentemente os da época. Um lusitano e a outra uma descendente de Atlântida (gostei), mudando um pouco o panorama mais uma vez dos capítulos. Eklegetai chega em uma ilha onde a ninfa já foi derrotada.

Mais um embate recheado por dúvidas entre eles se manifesta. Natural, porque é difícil confiar em alguém que chega com uma armadura do nada. O engraçado é que Eklegetai se encarna com a ex-atlante, mostrando um pouco de preconceito. Ninguém é inabalável e gostei que mostraste isto. Porém, a sabedoria depois falou mais alto e ele aceitou.

Cavaleiros exclusivos e inusitados para somente nesta fic crossover. Aí tinha de dar as devidas referências e pistas camufladas nesta história e pelos vistos, eu consegui.

 

Mais uma vez, aconteceu e sinceramente poderia aborrecer com esta história de mundo/época alternativa. Eklegetai mostrou sua bravura e descontentamento contra as atitudes e ações dos atlantes na sua época e creio que para ele tenha sido difícil de confiar novamente na raça de Atlântida, afinal o grego também é humano e consegue controlar, graças à superação.

 

 

 

Mas, daí surgem Onyx e o marido. E agora???

Ótimo então Saint! Valeu e continue assim, a história está bem intrigante!

Abração

Somente o próximo capítulo dirá.

 

Muito obrigado Nikos, verás isso e muito mais.

 

Igualmente.

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Finalmente li o último capítulo postado. Vamos aos comentários!

 

Primeiramente, gostei bastante dessa Tágide chamada Onyx. Aliás, gostei muito também da descrição de sua Escama. Particularmente acho muito legal quando os escritores acrescentam detalhes de conchas, relevos de ondas do mar, algas... Combina mais com o aspecto marinho das criaturas que essas proteções representam.

 

O contraste entre a Tágide da Ilha Rosa com a da Ilha Negra foi muito bem delineado. Fiquei realmente dividido ao ver uma Ninfa que aparentemente parecia melancólica e triste, enquanto a outra era toda saliente e, desculpa o termo, safada. rs

 

Interessante que a Ninfa Negra tinha hipnotizado Feres logo de início, sem dar tempo do Libriano se defender. E mais legal ainda foi ver que a intenção de Onyx era a de extrair a alma de Feres e por a de seu marido em um corpo hospedeiro. E, mais impactante que isso, foi ver Rubelita ser morta impiedosamente na sequência. Parabéns pela imprevisibilidade.

 

Em outro lugar, na Ilha Amarela, vemos finalmente os Cavaleiros daquela era estranha. Me surpreendi em ver que nessa dimensão ainda havia a Constelação de Navio Argo, assim como uma Armadura. Não esperava por essa sacada sua. Gostei da descrição da veste, bem detalhada mesmo, como se houvesse uma fusão das vestes de Quilha, Popa e Vela em uma só.

 

Neckan é interessante por ser uma descendente de Atlântida. Gostei de Eklegetai se mostrar preconceituoso com uma atlante vestindo um traje sagrado de Atena. Mostra que mesmo ele sendo bem sábio e experiente, ainda assim é humano e tem seus defeitos.

 

E duas revelações bombásticas foram o ápice do capítulo. Aionia ser irmão de Neckan, o que torna a Amazona cunhada da Onyx e principalmente, ver que a Tágide da Ilha Negra aparentemente não quer atrapalhar e sim, ajudar os Atenienses. Muito bom! Parabéns pelo capítulo!

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Para Gustavo Fernandes:

 

Finalmente li o último capítulo postado. Vamos aos comentários!

Primeiramente, gostei bastante dessa Tágide chamada Onyx. Aliás, gostei muito também da descrição de sua Escama. Particularmente acho muito legal quando os escritores acrescentam detalhes de conchas, relevos de ondas do mar, algas... Combina mais com o aspecto marinho das criaturas que essas proteções representam.

Agora vou responder ao teu comentário, meu jovem amigo.

 

Sobre a descrição das Escamas, tenho tido o cuidado e a preocupação de descrever-las com todo o respeito sobre elas, tornando-as especiais, únicas e exclusivas para esta fic crossover e sua existência esta intrinsecamente ligada a esta e todos seus símbolos relacionados.

 

 

 

O contraste entre a Tágide da Ilha Rosa com a da Ilha Negra foi muito bem delineado. Fiquei realmente dividido ao ver uma Ninfa que aparentemente parecia melancólica e triste, enquanto a outra era toda saliente e, desculpa o termo, safada. rs

As duas foram representações de uma mulher que procura um homem para a vida toda e outra que se auto clama como a Rainha dos homens, são vistas como as duas faces da Afrodite e sua inspiração partiu disso. Quanto a Rubelita, eu compreendo muito bem o teu caso e fiz dela assim e tinha toda a certeza que ias comentar assim.

 

 

 

Interessante que a Ninfa Negra tinha hipnotizado Feres logo de início, sem dar tempo do Libriano se defender. E mais legal ainda foi ver que a intenção de Onyx era a de extrair a alma de Feres e por a de seu marido em um corpo hospedeiro. E, mais impactante que isso, foi ver Rubelita ser morta impiedosamente na sequência. Parabéns pela imprevisibilidade.

Isso foi possível porque ela a viu primeiro, imagina se Rubelita a encontra, o caso mudaria de figura. Além de procurar um corpo para seu defunto marido, não poderia calhar melhor do que um Cavaleiro de Atena, obrigado por apontado, fico muito agradecido e contente por ser imprevisível, pois gosto muito de fazer essas cenas.

 

 

 

Em outro lugar, na Ilha Amarela, vemos finalmente os Cavaleiros daquela era estranha. Me surpreendi em ver que nessa dimensão ainda havia a Constelação de Navio Argo, assim como uma Armadura. Não esperava por essa sacada sua. Gostei da descrição da veste, bem detalhada mesmo, como se houvesse uma fusão das vestes de Quilha, Popa e Vela em uma só.

São os verdadeiros e inigualável Cavaleiros da Terra Prima. Esta ideia foi pensada em conjunto a técnica dos discípulos de El Cid e também a junção da maior constelação já existente dos mapas celestiais, merecia esta honra e uma constelação extinta pode ser feita de qualquer patente.

 

 

 

Neckan é interessante por ser uma descendente de Atlântida. Gostei de Eklegetai se mostrar preconceituoso com uma atlante vestindo um traje sagrado de Atena. Mostra que mesmo ele sendo bem sábio e experiente, ainda assim é humano e tem seus defeitos.

Como tinha dito que as ilhas dos Açores são restos de Atlântida e Neckan é uma descendente, isso ajuda a tornar as coisas mais interligadas e interessantes. Esta é uma das faces que desconheces sobre Eklegetai, o lado humano predomina e fala sempre mais alto.

 

 

E duas revelações bombásticas foram o ápice do capítulo. Aionia ser irmão de Neckan, o que torna a Amazona cunhada da Onyx e principalmente, ver que a Tágide da Ilha Negra aparentemente não quer atrapalhar e sim, ajudar os Atenienses. Muito bom! Parabéns pelo capítulo!

Imagina no que irá dar estas duas revelações para o próximo capítulo? Respostas e dúvidas serão sanadas na próxima leitura da Crossover.

 

Muito obrigado e vejo-te, até lá.

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 05 – A Tágide verde

 

Duas situações inesperadas aconteceram, a primeira foi o encontro entre dois Cavaleiros da sua respetiva época, enquanto a segunda foi mais chocante e imprevisível, o corpo possuído pela alma de um atlante e irmão de Neckan ao lado da sua esposa ninfa.

 

- Era este Cavaleiro de Ouro que falavas? Um aliado dela e nossa adversária. – Perguntava Henrique com dúvidas.

 

Os homens sentiram-se inseguros pela presença da Tágide Onyx e do suposto Cavaleiro de Balança, Feres. Neckan retirou sua máscara, seus olhos azuis como a água pura. Ela derramava lágrimas de saudades e felicidades, embora soubesse que era um corpo emprestado.

 

- Neckam… juntaste ao exército de Atena… - Falou Aionia em observação pela veste que usava. – Buscas vingança pela minha morte?

 

- Não procuro uma vingança mesquinha, mas a justiça contra aquela muviana. – Respondia à pergunta de seu irmão.

 

Eklegetai ouviu as palavras “justiça contra aquela muviana”. Avançou no meio dos irmãos e encarou nos olhos dele.

 

- O que tens contra os grandes aliados da Promarkhos Atena, atlante? – Perguntava o Cavaleiro de Aquário ofendido e nervoso.

 

- Você deve ser o amigo daquele que eu possuí, o meu nome é Aionia…

 

- Eu não quero saber o teu nome! – Respondeu o Dourado. – Saí do corpo do meu amigo, atlante! Qual é o teu plano? Apunhar pelas costas como faz o teu povo por hábito!

 

- O meu povo está reduzido a números pequenos, Cavaleiro de Atena! Na Era Mitológica, os nossos ancestrais foram mortos pelo afundamento da Atlântida…

 

- Eu estive lá, lutei contra a vossa opressão e maldade, vi o que odiei profundamente! – Respondeu o antigo combatente com voz alta.

 

A resposta dele deixou Aionia abalado, pensou para si próprio como ele poderia estar vivo após milénios daquele evento catastrófico ou não passava de um devaneio de um guerreiro perigoso.

 

O braço do Eklegetai foi agarrado pela Amazona para puxá-lo, enquanto Onyx se colocava em frente do seu marido como um escudo pronto a proteger.

 

- Um filho não deve pagar pelos erros do seu pai. – Aconselhou sabiamente a Tágide com uma expressão séria. – Porque apontas a tua espada contra o meu esposo, por ele ser um atlante? Sempre pensei que os Cavaleiros de Atena fossem justos e tivessem um senso apurado da sua justiça, enganei-me e estou desiludida contra a tua acusação!

 

- Não tens moralidade alguma para falares contra mim, estás metida no mesmo assunto que ele! – Apontou o Aquário dedo indicador como uma lâmina no meio da face dele.

 

O clima estava a ficar intensivo e dentro de momento, uma nova batalha poderia acontecer, o Dourado elevava seu cosmo calmamente fazendo com que a temperatura descesse.

 

- Um momento, senhor Eklegetai! – Pedia o português. – Não entendi o que se está a passar, mas uma coisa é clara! Existe divergências duras e parecem impassáveis! – Observava o navegador com base na discussão.

 

A chamada de atenção dele quebrou o clima no momento certo.

 

- Ele tem razão. – Concordava o atlante.

 

Aionia retirava peça por peça da Armadura de Ouro de Balança, os metais moviam por conta própria ao formar a imagem icónica da constelação elíptica da sétima ordem zodiacal. Estava desprotegido, apenas se encontrava vestido com roupas simples.

 

- Mostrarei a minha confiança e aliança.

 

O atlante invocou com a ajuda do seu cosmo, a couraça que vestia quando estava vivo. Ela achava-se na Ilha Preta e trajou-lha. A Escama era simples, o capacete era de um ser marítimo com orelhas, as ombreiras assemelhavam como escamas de peixe em relevo, o peitoral estava completo e sem fissuras, as proteções das pernas protegiam até à veia femoral, os braços também e armado com um tridente. A couraça poseidiana era azul de safira com símbolos do seu povo e desenhos da grandeza atlante.

 

- Esta Escama pertenceu a um dos meus ancestrais. Consegui restaura-la, era um Navarco e estava abaixo dos Generais Marinas. – Aionia pausou um pouco. – Sinto que você, Cavaleiro não é uma má pessoa e que as cicatrizes de uma guerra sejam difíceis de curar, temos de encontrar esta muviana para evitar que causa danos irreparáveis e irreversíveis.

 

O atlante fincou o tridente no solo, retirou o capacete e estendeu a mão para Eklegetai.

 

- Muito bem! – Apertou a mão dele. – Não te convences que mudei a minha opinião, priorizo o mais importante e estarei de olho em ti. Um passo em falso e não hesitarei em eliminar-te.

 

O Dourado deu as costas.

 

- Com toda esta excitação. Esqueci de perguntar o teu nome, jovem Cavaleiro. – Pronunciava o grego tomado pela calma.

 

- Henrique de Navio Argo, Cavaleiro de Prata. – Apresentou-se com um sorriso nos lábios.

 

A atlante foi para junto deles e apresentou-se.

 

- Neckan de Bússola, Amazona de Prata.

 

Eklegetai esqueceu por uns momentos que era originária do povo de Atlântida, manteve sua expressão e desenhava traços difíceis de ler.

 

- Henrique e Neckan, apresentou-me novamente como Eklegetai de Aquarius, fui Grande Mestre na minha época e lutei contra os deuses Prosklystios Poseidon e Deinos Ares e seus guerreiros e agora, aliou mais uma vez contra esta ameaça como Cavaleiro da Promarkhos Atena.

 

- O senhor gosta mesmo de repetir. – Dizia o alegre português. – Penso que aquela Tágide sabe das outras e como podemos vencê-las. – Apontava o Prateado confiante.

 

Sua companheira bateu na cabeça dele de leve, Henrique massageava pela dor que lhe causou.

 

- Desculpa, estava a brincar.

 

- Leva a nossa missão mais a sério, Henrique. – Dizia Neckan ao dar uma bronca nele.

 

Enquanto o casal conversava com muita seriedade sobre o que iria fazer.

 

- Vamos avançar com isso sabendo que aquele Dourado não seja tão confiável. – Tentava Onyx persuadi-lo a desistir.

 

- Não sabemos até tentarmos, suas represálias falam alto. Mas a sua convicção de guerreiro é ainda maior. – Respondia Aionia.

 

- Como podes confiar tanto nele por um primeiro contato? – Perguntava a esposa curiosa.

 

- É difícil de responder, deve ser por influência entre a amizade e companheirismo entre os Cavaleiros, chega de perder tempo. Vamos, meu amor!

 

O casal juntou-se a eles, formando um grupo de cinco indivíduos, após partilharem informações sobre as Tágides, concluíram que faltava uma para enfrentarem.

 

- Smargdos, é a líder das Tágides. Encontra-se numa lagoa do lado oeste da Ilha Verde. – Explicava Onyx para todos.

 

- Quais são as suas habilidades e que força dispõe? – Perguntava Eklegetai concentrado.

 

- A sua força está muito acima de um Cavaleiro de Prata, ela consegue controlar as águas e a natureza ao seu bel-prazer. – Concluía Onyx com a sua explicação.

 

- Iremos no navio para chegarmos ao nosso destino. – Incentivava Henrique ao oferecer seu meio de transporte.

 

Todos acenavam de acordo com as cabeças, o navio zarpou da costa marítima e partiu para o lado oeste da Ilha Verde, o Prateado tomava conta do remo. Neckan juntava-se ao seu irmão para conversarem, enquanto o Aquário olhava para o horizonte com um pensamento de terminar seu pesadelo.

 

A Tágide aproximou-se dele.

 

- Cavaleiro de Atena. – Chamou-o. – Está ainda pensando sobre o meu marido? – Perguntava.

 

Eklegetai não abriu a boca e manteve-se em silêncio.

 

- Você passou por muita coisa quando era uma criança, não é verdade?

 

Aquela questão chamou a atenção dele, olhava indiferente para ela como se quisesse fulminá-la com seu frio.

 

- O que pretendes, Tágide? – Interrogava o dourado.

 

- É Onyx. Não me lembro de ter declarado sua inimiga! – Respondia ríspida. – Porque não fala sobre si? – Insistia ela.

 

- Ouça Onyx. Esta aliança é temporária, no momento em que ela acabar tudo voltará ao normal e não tenho qualquer desejo de lutar contra si. – Argumentava Eklegetai com frieza.

 

- Você é tão frio e distante com seus companheiros? – Continuava com suas questões.

 

- A minha maneira de ser foi a causa dos Marinas de Prosklystios Poseidon. Aconselho que pare de fazer perguntas, você pertence ao exército dele e isso não vai mudar a minha opinião.

 

A Tágide Negra foi embora sem ter conseguido conversar com ele, conviver com o inimigo era um grande castigo para Eklegetai.

 

- Terra à vista! Preparam-se para desembarcar, seus marujos! – Avisava o navegador português.

 

A Ilha Verde, a maior e mais verdejante de todo o arquipélago. Repleto de uma flora invejável, porém fazer turismo pela terra insular não era prioridade, mas sim encontrar a Tágide, após algumas horas de percurso encontraram a lagoa onde repousava a Tágide Smargdos.

 

- Estava à tua espera, sua traidora!

 

A voz vinha da Tágide Smargdos, seus cabelos eram verdes vivos e brilhantes como a natureza, enquanto seu olho esquerdo era azul e o direito era verde, sua Escama era assimétrica, o lado canhoto representava os campos, enquanto o destro da cor dos oceanos, sua energia cósmica relevava uma combatente agressiva e diferente das outras.

 

- Um momento, Smargdos! – Alertava Onyx. – Vim pedir a tua ajuda contra aquela muviana chamada Mohs.

 

- Aquela que construiu as nossas Escamas? Ela está desaparecida, provavelmente está morta! Como ousas apunhalar o teu sangue e irmãs com estes assassinos! Aquela Escama?! Será que é… Aionia?!

 

O atlante retirou o capacete, apesar da aparência. Ela o reconheceu devido à assinatura cósmica.

 

- Ouve a tua irmã, Smargdos! Acredita nela, Mohs está viva! – Tentava o irmão de Neckan chamar-lha à razão.

 

A Tágide verde não quis ouvi-los e com um gesto de fúria, levantou uma onda contra eles, porém Aionia controlou a água graças às suas habilidades e era mais dotado que ela.

 

- Atreves a protege-la? Sua raça decadente e obsoleta! É muito difícil caíres na extinção?! – Maldizia a líder das ninfas.

 

- Esta luta é minha, farei com que ela abra seus olhos. – Dizia o homem possuído ao brandir seu tridente.

 

- Sempre quis combater contra a fama dos atlantes!

 

Smargdos elevava seu cosmo a um nível absurdo enquanto a natureza e a água dançavam em volta em harmonia.

 

- Agora é que as coisas ficaram sérias! – Dizia o português preocupado.

- Não te preocupes, o meu irmão irá dar conta do recado!

 

Eklegetai analisava a situação ao observar dois cosmos altíssimos.

 

- Mostra a nobreza da tua linguagem, Navarco! Green Wave (Onda Verde)

 

Invocou uma onda colossal ao misturar com os ramos verdejantes em atacar seu adversário.

 

Aionia brandia seu tridente ao criar tufões dos oceanos.

 

- Não desprezes a minha origem! Typhoons Water (Tufões de Água)

 

As duas técnicas chocaram violentamente.

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Olá Saint,

Desculpas pelo atraso, mas minha vida tá um pouco corrida!

O capítulo começou interessante e bastante aleatório (no bom sentido), fugindo da linearidade inicial. Os objetivos começam a mudar, tudo começa mudar. E isso já se iniciou com um bom embate de Eklegetai protegendo Feres, mostrando uma defesa ao curto sentimento de amizade ao qual se expôs.

Issso também se ampoliou com uma inversão de valroes. O cav. de Aquário se mostrou um pouco preconceituoso no início, só por ser um atlante, modificando os paradigmas ionicias.

Gostei da descrição da escama, foi bem detalhado.


Então, o português se antecipou e eles começaram, aos poucos, a se entenderem, pois a Tágite de Onix saberia como vencer as outras. Eles partiram no "Navio Argo", e Eklegetai começa a ser "avaliado" pela Onyx, que parece ler a alma dele.


Em seguida, mais uma tágite. Chegaram até a próxima ilha, onde a ninfa já se mostrou indignada com aquela aliança e os atacou, mesmo entendendo que havia algo estranho, quando Aionia toma a frente e o capítulo acaba.


Gostei bastante Saint desse capítulo que, junto com o anterior, foram os pontos altos do crossover até agora.

É isso então, Abraços

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Gostei do capítulo Saint.

 

O clima de tensão que permeou toda a primeira metade do capítulo ficou na medida certa. Gostei. Eklegetai não é um personagem todo perfeitinho, possui vários defeitos que o tornam ainda mais humano. Curti a descrição da Escama do Aionia, apesar de achar que você poderia ter explicado mais a respeito da classe que ele pertencia dentro do exército dos Marinas.

 

Henrique de Navio Argo parece ser bem imaturo enquanto Neckan é a mais sensata. Gostei desse contraste.

 

Interessante a parte final. Quero ver do que essa Tágide é capaz e estou curioso para ver como vai se desenrolar o confronto entre ela e Aionia.

 

Abraços!

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Para Nikos

 

 

Olá Saint,

Desculpas pelo atraso, mas minha vida tá um pouco corrida!

Eu também digo o mesmo, mas o meu é sobre responder ao comentário.

 

Estive três semanas seguidas de serviço e não foi fácil.

 

 

 

O capítulo começou interessante e bastante aleatório (no bom sentido), fugindo da linearidade inicial. Os objetivos começam a mudar, tudo começa mudar. E isso já se iniciou com um bom embate de Eklegetai protegendo Feres, mostrando uma defesa ao curto sentimento de amizade ao qual se expôs.

Issso também se ampoliou com uma inversão de valroes. O cav. de Aquário se mostrou um pouco preconceituoso no início, só por ser um atlante, modificando os paradigmas ionicias.

O objetivo era que fosse confuso no sentido de mostrar os lados das épocas e do conhecimento que tinham de acordo com suas eras respectivas. Circunstâncias de uma missão e muita impressibilidade foram o decurso deste resultado, para Eklegetai, a amizade é muito importante, pois isso originou-se quando era um Cavaleiro de Ouro novato e tinha Prima de Carneiro como grande amigo seu, mas isso é uma história pertencente a Bloody War.

 

Isso é o resultado das suas cicatrizes que nunca forma saradas, por conta da crueldade dos atlantes e qualquer um que ele vê, declara como seu inimigo. Teve de manter-se frio e calma por décadas até que esquece-se disso.

 

 

 

Gostei da descrição da escama, foi bem detalhado.

Obrigado, notei este elogio.

 

 

 

Então, o português se antecipou e eles começaram, aos poucos, a se entenderem, pois a Tágite de Onix saberia como vencer as outras. Eles partiram no "Navio Argo", e Eklegetai começa a ser "avaliado" pela Onyx, que parece ler a alma dele.

O português sabe intervir e dizer quando as coisas devem ser paradas. Pois saberia que haveria um grande banho de sangue. Onyx prefere a morte delas do que viverem em desgraça. Segundo o que descobri a pedra onix tem propriedades medicinais e tentou "curar" o preconceito contra atlantes e marinas.

 

 

 

Em seguida, mais uma tágite. Chegaram até a próxima ilha, onde a ninfa já se mostrou indignada com aquela aliança e os atacou, mesmo entendendo que havia algo estranho, quando Aionia toma a frente e o capítulo acaba.

Qualquer uma delas ficaria assim, excepto Onyx. Smargdos será de tudo para que eles e ela pagam por aquele ultraje e assim comerá uma batalha violenta no próximo capítulo.

 

 

 

Gostei bastante Saint desse capítulo que, junto com o anterior, foram os pontos altos do crossover até agora.

É isso então, Abraços

Obrigado, meu amigo.

 

Em breve isso, estará terminado e fechará com chave de diamante.

 

Igualmente.

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Gostei do capítulo Saint.

 

O clima de tensão que permeou toda a primeira metade do capítulo ficou na medida certa. Gostei. Eklegetai não é um personagem todo perfeitinho, possui vários defeitos que o tornam ainda mais humano. Curti a descrição da Escama do Aionia, apesar de achar que você poderia ter explicado mais a respeito da classe que ele pertencia dentro do exército dos Marinas.

 

Henrique de Navio Argo parece ser bem imaturo enquanto Neckan é a mais sensata. Gostei desse contraste.

 

Interessante a parte final. Quero ver do que essa Tágide é capaz e estou curioso para ver como vai se desenrolar o confronto entre ela e Aionia.

 

Abraços!

Obrigado Gustavo.

 

Tinha por obrigação de mostrar que ele não era um cubo de gelo, que afinal tinha sentimentos e que era humano tanto como os outros apesar de transmitir sua frieza.

 

Quanto a esta parte, deixo ao critério da imaginação dos meus leitores, no entanto, isso pode ser feito e dito na ficha técnica dele.

 

É verdade que eles se completam e são grandes amigos.

 

Esta parte será contada no próximo capítulo e também mistérios e surpresas contarás com isso.

 

Igualmente.

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