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Crossover Fanfiction - Bloody War X Altântida


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Capítulo 06 – Tragédia

 

Aionia, descendente direto dos atlantes, Navarco, esposo de Onyx e aliado dos Cavaleiros defrontava a Tágide Smargdos para persuadi-la a combater contra a verdadeira ameaça por detrás da criação das Escamas delas, porém a líder tinha uma outra maneira de pensar.

 

Os quatro observavam a ferocidade da luta, Eklegetai analisava como um combatente experiente em todos os pormenores tais como a força, velocidade, estratégia, defensa, cosmo e habilidade, após o recolher de toda a informação dele em poucos segundos. Virou seu rosto para a Amazona de Bússola.

 

- O teu irmão tem o poder de um Cavaleiro de Ouro. – Afirmava o Aquário sem sombra de dúvida para a irmã do atlante.

 

- Então, por que ele não a vence com toda a sua força? Ou será que ele está a avaliar a sua adversária? – Perguntava Henrique com inquietação em suas palavras.

 

- O meu marido ainda não se acostumou com aquele novo corpo. Foi uma sorte ter encontrado um que fosse compatível, Aionia podia ser um rival contra o seu poder, não é verdade, Eklegetai? – Perguntava a Tágide Negra com seriedade ao encarar os olhos preocupados do Dourado.

 

Neckam colocou-se ao meio deles para evitar uma rixa.

 

- Um passo de cada vez. Não creio que o meu amado irmão possa servir de um corpo de um Cavaleiro para fins pessoais, ele busca justiça e não vingança mesquinha. – Defendia a atlante em favor dele.

 

- Veremos se as tuas palavras sejam verdadeiras, Pyxis! – Advertia Eklegetai.

 

- Pyxis? – Perguntava o português confuso. – Mas isso é a palavra latim para Bússola, porque o senhor não a chamou simplesmente de Neckam?

- Na minha época e de onde venho, os Cavaleiros e Amazonas que não sejam de Ouro, são tratados somente pela sua constelação protetora e eu não farei de modo diferente, Argos Navis. – Dizia Eklegetai de um modo indiferente.

 

Ambos ficaram estupeficados com aquela atitude, o português parecia o mais incomodado dos dois, apertou os punhos que concentrava uma pequena massa cósmica, porém a sua tentativa de esmurrar o Aquário foi impedida pelo toque amigável de Neckam que acenou a cabeça negativamente e pedia de um modo gestual para compreendê-lo.

 

A luta entre Smargdos e Aionia tomava grandes proporções de destruição, o atlante respondia na defensiva, enquanto a Tágide atacava com grande hostilidade sem qualquer sucesso. Sua cólera levava ao desgaste de cosmo prematuramente, enquanto o Navarco mantinha sua calma ao brandir o tridente para amansar as ondas violentas.

 

- Desista Smargdos! – Advertia o atlante. – Cada ataque teu é repelido pelo meu tridente, se continuares desta maneira, arriscas a morrer de exaustão! Cessa os teus ataques e livra-te desta teimosia.

 

A ninfa respirava com muita dificuldade, mordia seus lábios de ódio ao provocar hemorragias que escorra para fora da boca, elevava o cosmo com tons de verde e azul misturado, da esquerda tinha a natureza ao seu lado e do direito a água.

 

- Pará imediatamente! Se continuares assim, causarás danos a ti mesmo e colocarás os outros em perigo! – Aconselhava o atlante preocupado.

 

A energia cósmica dela descontrolava tendo como consequência de pequenos tremores de terra na ilha como ventos violentos e um pouco de chuva torrencial, a violência do clima obrigava Aionia a proteger-se com o tridente, enquanto os outros abrigavam atrás de um rocha.

 

- A arrogância apagou-se da tua cara! É triste saber que serei a única das nove Tágides, a sobrevivente e a mais forte delas, eu, a Smargdos, a ninfa da Ilha Verde! Marvelous Nature (Natureza Maravilhosa)

 

Juntou as duas mãos e formou uma massa esférica de energia de duas cores, a natureza e a água seguiram o percurso e atingiram o seu alvo, causando uma explosão que levantou uma nuvem de pó espessa.

 

- Finalmente… acabou…

 

Antes da Tágide cair dentro da lagoa por cansaço do esforço da técnica, os seus cabelos foram agarrados pela sua irmã…

 

- Onyx!!!

 

Os olhos da Tágide Negra estavam vermelhos como sangue, sua energia cósmica apresentava uma intenção assassina e sanguinária, ela conhecia muito bem como era a Onyx, porém algo estava errado e muito errado com ela, as unhas da mão direita cresciam como tamanho de uma garra sedenta de sangue, preparava para degolar a sua irmã, mas o seu membro superior foi detido por Aionia que tinha a sua Escama fragmentada no peito.

 

- Seu maldito!! Ainda estás vivo?! – Perguntava Smargdos surpreendida, porém não tinha força alguma para defender-se.

 

- Onyx! O que pensas que estás a fazer?! – Interrogava sua esposa sem entender nada.

 

- A livrar da tua dor de cabeça, deixa-me imediatamente!

 

Usando a mão esquerda, provocou leves arranhões na Escama na zona dos abdominais, ele não a reconhecia.

 

- Será possível que ela esteja dominada pelo Genro Mao Ken (Punho da Ilusão Demoníaca)? Então, ela está por perto! Ouçam-me todos! Encontram a muviana, ela está perto de nós!

Os três ouviram o grito dele, porém Eklegetai não entendia o que ele queria dizer com aquela técnica que ouviu.

- O que é aquela técnica que ele falou? – Perguntava o Aquário para um dos dois.

 

- É um golpe lendário que foi selado por um dos antigos Grandes Mestres por causa do seu uso, consiste em aplicar um raio no meio do cérebro da vítima convertendo em sua marioneta com o objetivo de matar a todo o custo e só é possível cancelar se alguém morrer na sua frente…

 

- Ou exterminá-la, no caso da Smargdos! – Concluía Henrique ao interromper a explicação da Neckam.

 

- Então, ela não parará! Sinto uma energia cósmica estranha, negra e cheia de rancor e ódio! – Expressava o Aquário ao sentir uma presença distinta.

 

Do outro lado, Onyx tentava violentamente a aniquilar a sua irmã, poderá a tentativa era inútil graças aos esforços de Aionia que defendia com seu tridente.

 

- Ouve, meu amor! Acorda deste pesadelo, estás a ser manipulada por ela!

 

A Tágide Negra não o ouvia, estava concentrada ao máximo em matá-la.

 

- Saía do meu caminho!

 

A ameaça dela era séria e ela não hesitaria em matá-lo sequer.

 

- Como poderei salvá-la? Não existe nenhuma maneira de cancelar, não é à toa que ela é conhecida e classificada por técnica proibida, pergunto como ela teve acesso? Tenho de salvá-la, seja como for! – Pronunciava o atlante perdido no dilema. – Não me resta outra opção, espero que me perdoas, Smargdos!

 

Aionia concentrava toda a sua energia cósmica no tridente para desencadear a sua técnica mais poderosa.

- Não irei permitir que interrompas!

 

A voz era conhecida por Navarco e desconcentrou-se por um momento e ficou paralisado por meio de uma telecinesia poderosa e negra.

 

- Saboreia o espetáculo.

 

Vendo sem puder fazer nada, testemunhou o assassinato a sangue frio de Onyx que perfurou o peito e arrancou o coração dela ao atirar para o fundo da lagoa, a Tágide Verde não conseguiu pronunciar sequer a sua dor, caiu como uma pedra para o fundo da lagoa com o seu sangue a poluir a água lindíssima. A Eterna Viúva sentiu uma forte dor de cabeça, uma poderosa enxaqueca que balançou para os lados com as mãos coladas.

 

- Onyx… cuidado…

 

Diante da esposa dele, surgiu uma figura encapuzada sem revelar sua identidade, porém a voz identificava a pessoa e era…

 

- Mohs!!

 

- Não estragues a surpresa. Spiritual Dimension (Dimensão Espiritual)

 

A pessoa revelada colocou a mão na testa de Onyx e uma grande energia cósmica negra saiu da mão ao pronunciar a técnica que fez com que a alma dela fosse enviada diretamente para o mundo dos mortos, um outro corpo tombou na água que serviu como uma cova para o funeral dela.

 

- Onyx!!

 

O grito de Aionia o fez libertar da prisão da telecinesia de Mohs, ele elevou o cosmo bruscamente ao atingir um nível insano por conta da sua mágoa repentina e da atrocidade dela.

- Não esperavas menos de ti, Aionia! Apesar de estares num corpo diferente. – Zombava ao atingir sua tristeza.

 

- Foste longe demais, Mohs! Son of Sea (Filho do Mar)

 

Usando seu cosmo azulado em adição com a água, produziu um símbolo atlante e uma imagem humanoide feita de cosmo e água que avançava com uma lança, porém ela teleportou-se da mira da técnica dele, tocou na testa dele.

 

- Uma segunda oportunidade desperdiçada, adeus pela segunda vez! Spiritual Dimension (Dimensão Espiritual)

 

Repetindo com êxito a técnica que selou o destino de Aionia.

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Olá Saint

Já havia comentado em off o quanto eu gostei desse capítulo. Para mim, ele foi o ponto auge desse crossover até agora, porque foi muito surpreendente.

A história, nos outros capítulos, começou massa, com o embate psicológico, com as técnicas das tágites e tudo mais, mas faltava um "quê" assim, algo que chamasse mais atenção e vejo que isso, nos três últimos capítulos, foi bem trabalhado. Fugindo do lugar-comum que foram o 2 e o 3.

Já temos Aionia combatendo ainda não se acostumando com o corpo de Feres, o que é um bom detalhe a se pensar. Outro detalhe interessante é o eklegetai todo atento às regras do seu tempo, em não chamar os cavaleiros de patente inferiroes pelo nome original. Acho legal isso. Aliás, eu vejo o Eklegetai como um velho meio carrancudo, cheio de regras, mas com uma grande dignidade e propensão a fazer o bem. é um personagem bem bom.

Após uma luta interessante, com uma suposta vitória de Smargados, eis que vem a primeira reviravolta, com Onyx aparecendo do nada, com olhar sanguinário, atacando sem piedade.

A segunda reviravolta se dá na reazão de tudo isso. A muviana estava por perto, se aproximando e tinha um golpe a la Satã Imperial. Antes que Aionia pudesse evitar a Onix, a muviana o impede, aparecendo depois da morte brutal de Smargados.

A terceira reviravolta se tá na aparição, já aniquiliando com a pobre da Onix, a qual eu já tinha nutrido uma grande simpatia. :( E depois ela já ataca Aionia e o capítulo acaba.


Gostei bastante, bem intenso e diferente. Saiu um poco do foco só no Feres e no Egletai e considerei que isso foi feito de maneira positiva.


Agora é aguardar!

Abração Saint

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Para Nikos:

 

 

Olá Saint

Já havia comentado em off o quanto eu gostei desse capítulo. Para mim, ele foi o ponto auge desse crossover até agora, porque foi muito surpreendente.

Yo Nikos, foi um pré-comentário simples agora vou fazer a minha resposta para o teu, lol.

 

 

 

A história, nos outros capítulos, começou massa, com o embate psicológico, com as técnicas das tágites e tudo mais, mas faltava um "quê" assim, algo que chamasse mais atenção e vejo que isso, nos três últimos capítulos, foi bem trabalhado. Fugindo do lugar-comum que foram o 2 e o 3.

Gostei desta comparação e de detalhe de atenção, pois achei que estaria a seguir um rumo previsível, então tive de engendrar uma reviravolta para deixar a crossover com melhor gosto e prazer pela leitura, embora os capítulos dois e três tenham deixado algo a desejar, porém nada saiu perdido.

 

 

 

Já temos Aionia combatendo ainda não se acostumando com o corpo de Feres, o que é um bom detalhe a se pensar. Outro detalhe interessante é o eklegetai todo atento às regras do seu tempo, em não chamar os cavaleiros de patente inferiroes pelo nome original. Acho legal isso. Aliás, eu vejo o Eklegetai como um velho meio carrancudo, cheio de regras, mas com uma grande dignidade e propensão a fazer o bem. é um personagem bem bom.

Penso sempre nisso e tento dar um ar de realista ou de uso pragmático. Ekgeletai usou nisso como ares de autoritário, porque sentia-se incomodado com os Marinas e ainda os atlantes. Embora ele esconde e muito bem, o fato de possuir sentimentos de amizade e de grande calor.

 

 

 

Após uma luta interessante, com uma suposta vitória de Smargados, eis que vem a primeira reviravolta, com Onyx aparecendo do nada, com olhar sanguinário, atacando sem piedade.

A segunda reviravolta se dá na reazão de tudo isso. A muviana estava por perto, se aproximando e tinha um golpe a la Satã Imperial. Antes que Aionia pudesse evitar a Onix, a muviana o impede, aparecendo depois da morte brutal de Smargados.

Aí tive de dar uma impressão errada e de surpresa.

 

A explicação do mistério e da razão por detrás, tudo fazia parte do plano dela, no entanto...

 

 

 

A terceira reviravolta se tá na aparição, já aniquiliando com a pobre da Onix, a qual eu já tinha nutrido uma grande simpatia. :( E depois ela já ataca Aionia e o capítulo acaba.

Nem tudo acaba bem ou seja de acordo com que queremos, infelizmente e pela segunda vez, Onyx foi privada da sua felicidade.

 

 

 

Gostei bastante, bem intenso e diferente. Saiu um poco do foco só no Feres e no Egletai e considerei que isso foi feito de maneira positiva.


Agora é aguardar!

Abração Saint

Obrigado Nikos e agradeço imenso pelo teu apoio.

 

Muito obrigado e até à próxima.




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Bom capitulo, Saint.

 

Gostei da maneira como a trama foi conduzida. Pessoalmente acho que Henrique agiu de forma imatura ao ser chamado pelo nome de sua Constelação protetora em Latim, mas enfim...

 

Uma coisa que achei interessante foi a maneira como a Mohs conseguiu atacar Onyx pelas sombras de forma sorrateira. Mostra que ela possui uma característica bem traiçoeira. E o capítulo surpreendeu ao mostrar a morte de Smargdos pelas mãos de Onyx e a morte desta última pelas mãos da Muviana traidora, que usou o mesmo golpe em Aionia.

 

Penso que esse golpe vai extinguir a alma de Aionia e libertar Feres de forma inconsciente. Mas vejamos...

 

Abraço!

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Para Gus

 

 

Bom capitulo, Saint.

Gostei da maneira como a trama foi conduzida. Pessoalmente acho que Henrique agiu de forma imatura ao ser chamado pelo nome de sua Constelação protetora em Latim, mas enfim...

Obrigado Gus.

 

É verdade, mas ficou surpreendido pela maneira como Eklegetai o tratou e fez questão de saber o porquê, apesar de ser imaturo, é puro no sentido de questionar e não deixar que nada passa despercebido.

 

 

 

Uma coisa que achei interessante foi a maneira como a Mohs conseguiu atacar Onyx pelas sombras de forma sorrateira. Mostra que ela possui uma característica bem traiçoeira. E o capítulo surpreendeu ao mostrar a morte de Smargdos pelas mãos de Onyx e a morte desta última pelas mãos da Muviana traidora, que usou o mesmo golpe em Aionia.

Isso foi graças a uma neblina que aconteceu e assim aproveitou para fazer jus ao seu plano perfeito, porém isso será explicado no próximo capítulo.

 

 

 

Penso que esse golpe vai extinguir a alma de Aionia e libertar Feres de forma inconsciente. Mas vejamos...

Abraço!

As resposta serão dadas no próximo capítulo.

 

Muito obrigado Gustavo e até à próxima.

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  • 4 semanas depois...

Capítulo 07 – A Torre

 

Antes o corpo de Feres estava flutuando por cima da água, agora entrou dentro da lagoa sem qualquer presença de vida, estava morto. Eklegetai olhou para o cenário e mergulhou na laguna para resgatar o corpo dele, enquanto os dois Prateados encaravam Mohs com os punhos cerrados e os cosmos acessos na postura ofensiva.

 

- O que meros Cavaleiros de Prata podem fazer contra mim? – Perguntava Mohs de forma retórica. – Basta apenas uma técnica para executar-vos como fiz com aqueles dois.

 

Neckam não conseguia expressar de forma tristeza por ter visto a “segunda morte” dele, o português sentia toda a dor dela como também se fosse a sua.

 

- Tens medo de mostrar a tua horrível cara perante nós?! Os meros Cavaleiros de Prata?! – Interrogava Henrique com cólera em suas palavras.

 

Ela retirou o capuz, a visão dos dois foram de espanto, surpresa e incrédulo perante a monstruosidade que ela tinha vestido.

 

- Impossível!! A Armadura de Ouro de Gémeos está no Santuário! – Dizia o navegador assustado ao assumir que ela estava usando uma falsa.

 

- Na verdade, não passa de uma cópia feita à minha maneira e mais poderosa do que a original! – Afirmava com arrogância e orgulho.

 

A imagem concebida era digna de uma mente distorcida da sua criadora, Mohs, a muviana tinha uma aparência pálida em contraste com seu cabelo negro curto, dois pontos que substituíam as sobrancelhas e seus olhos de cor escarlate, emanava um cosmo carregador de rancor e vingança. Sua “Armadura” era bizarra e hibrida, o lado esquerdo era idêntico às Escamas de Poseidon em termos da sua coloração e brilho, enquanto o direito era negro como as Armaduras dos Cavaleiros Negros, no centro tinha nove espaços que indicava o encaixe das pedras preciosas.

 

- Que monstruosidade! – Expressava Henrique ao contemplar tal blasfémia que ela fizera.

 

- A Khimera! A minha maior criação! Após anos de pesquisa exuberante e cansativa usando os conhecimentos do meu povo sobre alquimia e claro, um pouco da ajuda dos alquimistas atlantes tiveram uma pequena contribuição...

 

- Da ajuda do meu irmão, sua assassina! – Corrigia a atlante furiosa e a temer de nervos.

 

A muviana prestou sua atenção para a Amazona de Bússola e rapidamente se deu conta que ela tinha crescido e a reconheceu com a ajuda das tatuagens do seu povo.

 

- A pequena, tímida e chorosa Neckan cresceu e se tornou numa bela mulher. Como te sentes ao saber que eu fui o carrasco do teu irmão? Tal como os Marinas foram do meu irmão!

 

A última frase fez com que ela recordasse da sua lembrança mais dolorosa que desejava tão fortemente ser trancada para sempre, porém revivia sempre o todo que mencionava seu irmão.

 

- Argonautica Legacy (Legado dos Argonautas)

 

O ataque de Henrique veio em forma réplica cósmica do lendário navio dos Argonautas em escala real, porém foi detido pela mão direita dela que cancelou a técnica com a ajuda da telecinese.

 

- Não intrometas o nosso encontro, seu Cavaleirinho medíocre!

 

Aplicando as habilidades paranormais dos muvianos, Henrique ficou paralisado e seus pés estavam fora do chão.

 

- Deixa-a em paz… Mohs… - Ordenava o Prateado de Navio Argos.

 

- Ainda tens forças para responder, fica quieto!

 

Movendo com a força da sua mente, Henrique foi projetado várias vezes contra as rochas, o português sobreviveu, porém cuspia sangue por causa dos danos internos.

 

- Henrique! – Chamava Neckam ao testemunhar a crueldade dela.

 

- Agora que todas as Tágides estavam mortas, aproveitarei para usar as suas gemas.

 

Usando a telecinese novamente, Mohs recolheu apenas sete delas e as encaixou em cada ranhura do peito da sua Khimera, o resultado foi assustador. A renegada estava mais forte e reforçada com o cosmo recolhida em cada pedra, porém notou que faltava duas que eram a safira e ametista.

 

- Onde está as outras? Responda-me?! - Exigia a muviana com o cosmo alterado entre a impaciência e raiva, a cor parecia como um arco iris, porém desorganizado e caótico.

 

Neckam respondia com silêncio e o medo imperava em seu corpo e mente, então a renegada colérica usou as suas habilidades fortalecidas ao esculpir uma rocha pontiaguda para perfurar o peito do português.

 

- Não queres saber o que vai acontecer, caso não responder ao que te digo? – Perguntava tentando convencê-la à força.

 

A atlante tremia que a ameaça dela poderia concretizar, as suas mãos tremiam, disfarçadamente tentava retirar um objeto.

 

- É indiferente! Ele ia morrer na mesma!

 

Sentenciou a sua morte, os gritos dela pareciam inalcançáveis ao saber que ai perder seu único amigo e possivelmente a única pessoa que amou, porém foi salvo no último segundo ao criar uma barreira de gelo que parou a milímetros do seu peito.

- Eklegetai de Aquário… - Chamou Henrique o nome do seu salvador.

 

Mohs não esperava isso, a ajuda de um Cavaleiro de Ouro que ela não conhecia, aliás nada disso estava de acordo com os seus planos, eram perfeitos e calculados ao mínimo pormenor e as suas informações por água abaixo, mas ela não se ia se render quando estava tão perto de conseguir a sua meta.

 

- Cheguei a tempo para salvar estas crianças.

 

O Cavaleiro da décima primeira casa retornou à superfície ao carregar o corpo de Feres e a pedra negra em sua mão, encarou com tristeza para a muviana e não gostou do que viu em vários aspetos, a blasfémia contra a Armadura e a sua traição.

 

- Cessa de imediato as tuas ações e renda-te, muviana. As tuas atitudes desgraçam a nobreza do teu povo. – Aconselhava o grego.

 

- Quem és tu? Não existe nenhum Cavaleiro de Aquário vivo nesta época! – Exclamava Mohs com seu dedo em riste.

 

Mohs olhou para a tiara de Aquário e viu que a pedra ametista estava incrustada como parte da Armadura.

 

- Entendi!

 

Ela deu as costas e abriu um portal para ela desaparecer da vista de todos.

 

Henrique estava caído no chão muito magoado que foi socorrido por Neckam, o Aquário apontou a pedra para o coração, destruiu e a alma de Feres voltou ao seu corpo, o Cavaleiro de Balança tossiu para expulsar a água que tinha ingerido, abriu seus olhos e via desfocado.

 

- Eklegetai…

 

- Feres!

 

Abraçou-o por saber que ele estava bem.

 

- Neckam… eu estou bem… temos de encontrá-la, usando isto…

 

O português retirou de dentro da armadura um artefacto chamado a Máquina de Anticítera, este objeto antigo chamou a atenção do Aquário.

 

- Este era o instrumento que os atlantes usavam nas suas navegações, de onde conseguiram obter tal coisa? – Perguntava o Cavaleiro de Ouro preocupado pela obtenção do objeto.

 

- Usando esta máquina para encontrar Mohs, uma vez que é muito útil na deteção das assinaturas cósmicas e tenho este comigo…

 

A Amazona de Bússola revelou um outro objeto escondido, tinha uma forma de um dodecaedro, em cada face tinha um símbolo do zodíaco.

 

- Estes dois são os Cavaleiros desta era? – Perguntava Feres ainda atordoado e fraco.

 

- Sim, meu amigo. São Pyxis e Navis Argos e apresento-vos, Feres, Cavaleiro de Ouro de Libra, o verdadeiro. – Afirmava Eklegetai.

 

- Custa muito dizer os nossos nomes, Neckam de Bússola e Henrique de Navio Argo… - Reclamava o português em defender a ela e a si mesmo.

 

- Este dodecaedro é conhecido pela Prisional Zodiacal, esta peça foi recuperada numa das guerras sagradas em que foi ganho sem a ajuda dos Cavaleiros de Ouro, uma vez que eram derrotados ao exibir o cosmo deste objeto, temido que um outro inimigo pudesse por as mãos em cima, a deusa Atena decidiu recuperar e selar numa sala secreta do Santuário e guardada a sete chaves. – Explicava a atlante.

 

Eklegetai não confiou nela, agiu por impulso ao encosta-la contra uma parede de pedra com a mão direita, enquanto a esquerda estava preparada para desferir um golpe gélido com intenção de matá-la.

 

- Sabia que as tuas atitudes eram originárias da tua raça covarde, usando um objeto como esse pode também significar a minha morte e do Feres! As tuas ações e daquele Cavaleiro de Prata são suspeitas demais, como o Santuário desta era pode ser tão disfuncional e mesquinho, se a Promarkos Atena estivesse viva e eu fosse o Grande Mestre jamais permitia isso! – Expressava o guardião da décima primeira casa furioso.

 

O português socou o rosto dele, porém foi inútil. Apesar da marca em seu rosto, Eklegetai permanecia com a ideia de aniquilá-la.

 

- Como um Cavaleiro pode ser tão casmurro e frio como tu?! Todos os teus companheiros e a deusa Atena eram assim?! Corações de pedra e máquina de combate sem sentimentos, ouve-bem, Eklegetai! Nós não estamos na sua época, acusa a minha amiga por preconceito do seu tempo sem a conhecer, você parece igual aos outros que vivem a maldizer dela sem a conhecer e a apontar o dedo como se fosse uma lâmina! – Defendia Henrique a sua companheira.

 

- Se vivesses no meu tempo, não terás esta opinião e nem sabes do que os atlantes são capazes, uma rebelião como esta significaria a prisão e o exílio.

 

- Eu não quero saber do teu tempo o que viveste! Sei que não és capaz de confiar nela por ser uma atlante, ela é tão mortal como eu e tu! O importante é seguir para a frente e não olhar para o passado, sei que um dos deveres dos Cavaleiros é proteger Atena, porém o importante para mim seja proteger os meus companheiros, mesmo que sejas mais poderoso do que eu! Não hesitarei em defendê-la! – Respondia Henrique com determinação em seus olhos.

 

Feres colocou a mão no ombro dele e acenou negativamente para as ações dele.

 

- Meu caro amigo, eu entendo o que vai na cabeça. A minha época foi precisamente isso, a desunião e incompreensão para um único em comum, compreendo o que sentes em relação aos atlantes, eu poderia dizer o mesmo sobre os homens que fizeram de escravo antes de ser um Cavaleiro de Ouro, mas em vez disso, segui em frente. É nosso dever ajudá-los, mesmo que não sejam da nossa era, são Cavaleiros na mesma. – Argumentava Feres com base na sua experiência e na convicção do português.

 

O Aquário libertou Neckam e virou as costas ao sussurrar no ouvido de Balança.

 

- Após terminar isso, iremos ao Santuário.

 

O Cavaleiro da sexta ordem do Zodíaco sorriu e juntou aos dois para explicarem quem era o inimigo de ambos, após uma conversa de dez minutos. Feres concluiu que Mohs era a irmã gémea de Wittelsbach de Gémeos e também a candidata a Amazona de Ouro, seu irmão mais velho foi morto numa missão que envolvia contra Marinas que originou a rebelião dela ao descobrir que o Santuário não faria nada por ela.

 

- Ela está em desvantagem numérica e não precisámos deste Prisional Zodiacal para nós ajudar, ela pode ser uma faca de dois gumes e emprestarei os meus dois escudos de Balança como defesa contra seus ataques e atacaremos em pares, Neckam ficarás comigo e Henrique e Eklegetai será o outro par.

 

O Prateado de Navio Argo protestou, porém compreendeu que seria melhor estar com o Aquário como forma de tática ofensiva no sucesso.

 

- Eu oferecerei para lançar uma técnica para limitar a sua visão, afinal a nossa adversária é uma muviana e possui habilidades como o teletransporte e telecinesia.

 

Os três ficaram surpreendidos pela ajuda oferecida de Eklegetai. Mohs encontrava na Ilha de Diamante próxima da Verde.

 

- Seja quem for aquele Cavaleiro de Aquário não irá impedir nos meus planos, esmagarei qualquer um à minha frente e ametista será minha e aproveitando para drenar sua energia cósmica. – Monologava sozinha sem se aperceber que uma tempestade de neve envolvia à sua volta.

 

- Neve? Nesta ilha? Uma temperatura amena não consegue produzir este fenómeno a não ser que seja obra de um…

 

Mohs tinha razão em sua observação, a técnica Despoena’s Blizzard (Tempestade de Despoena) que impossibilitava seu alcance visual, ela avistava apenas duas silhuetas.

 

- Dois deles? Acham que com esta tempestade poderão parar-me? Vão sonhando!

 

A guerreira renegada avançava hostilmente ao disparar rajadas cósmicas, as duas silhuetas eram o Aquário e o Navio Argos, o português defendia das agressivas rajadas com o escudo da Balança, enquanto Eklegetai esquivava usando a velocidade de um Dourado e contra-atacando com o Diamond Dust (Pó de Diamante), mas a Mohs escapava com o teletransporte.

 

- Boa tentativa! – Ironizava ela com desdém.

 

Usando a neve como camuflagem, Neckam atacou de surpresa.

 

- Water Needles (Agulhas de Água)

 

Com o auxílio da temperatura negativa, as agulhas transformavam em estacas de gelo com a intenção de atacá-la e algumas delas foram feitas com sucesso, isso irritou Mohs por ter sido tocada por uma Amazona de patente inferior.

 

- Como te atreves? – Perguntava ao tentar desferir um golpe com a mão direita.

 

Feres revelou-se por detrás dela, agarrou o braço direito e aplicou o Pulso de Gravidade, o membro superior direito pesava tanto que modo que ficou inutilizado e depois tentou aplicar a Cólera do Dragão, mas a muviana escapou por meio do teletransporte.

 

- Malditos! Sucumba perante a minha Gem Explosion (Explosão de Gemas)

 

Usando as pedras preciosas como auxilio, emitiram um brilho que cegou a todos carregando de cosmo das Tágides formaram uma esfera de destruição que dividiu em quatro, cada um recebeu o ataque, os escudos protegeram da técnica, porém os Dourados tiveram de conta com as suas habilidades, Eklegetai criou uma barreira de gelo eterno e Feres contra atacou com a sua técnica de Cólera do Dragão que anulou o golpe.

 

- Maldição! Foi um erro ter usado a Gem Explosion (Explosão de Gemas) incompleto, aquele homem negro também é um Cavaleiro de Ouro do signo de Balança? Um outro Cavaleiro que não existe! Mas afinal quem são estes dois?! – Perguntava a muviana tomada pelo desespero e da raiva de não conseguir dominar o combate.

 

- Desiste muviana. – Aconselhava Eklegetai. – A tua derrota é inevitável e entrega-te às leis do Santuário.

 

- Jamais! O Santuário pagará pela morte do meu irmão, começarei por todos vocês!

 

Mohs elevou seu cosmo de um modo assustador que cancelou a técnica do Aquário, usando apenas sua força de vontade e o brilho das pedras preciosas fornecia mais cosmo como se fosse um depósito de combustível curando seu braço ao voltar à normalidade.

 

- O seu cosmo mudou e está mais poderoso do que antes! Neckam e Henrique recuam…

 

Tarde demais, a renegada aproximou do português mais rápida do que o aviso de Feres, socou a proteção do abdómen que destruiu. Causou uma grande hemorragia por dentro ao obrigar Henrique a vomitar uma grande quantidade de sangue e seguida era a atlante, porém Feres antecipou e segurou o punho dela e aplicou novamente o Pulso de Gravidade, no entanto não estava fazendo efeito.

 

- Pensavas que resultaria novamente?! – Perguntava retoricamente ao dar um pontapé na barriga de Feres que o desestabilizou.

 

A guerreira renegada avançava calmamente contra a sua presa, a atlante que saboreava um prazer sádico de atormenta-la, porém uma técnica de ataque foi lançada contra ela, era de Henrique a sua mais poderosa do seu arsenal.

 

- Eu protegê-la-ei, Azmidiske (Pequeno Escudo)

 

Formando uma proa em forma cósmica de uma figura feminina, porém de nada serviu, pois Mohs parou com a palma da mão e apenas piorou o estado do português ao cuspir mais sangue.

 

- Henrique!! – Gritou a Amazona ao chorar por ele.

 

Eklegetai permaneceu calmo, porém abominou aquele cenário de ver um camarada em sofrimento, elevou seu cosmo e usando a temperatura desceu até ao zero absoluto gerando um frio impossível de suportar.

 

- É imperdoável, as tuas atrocidades!

 

Executou a sua técnica mais poderosa, a Aurora Execution (Execução Aurora) contra ela numa velocidade absurda, a renegada usou as duas mãos para parar o ataque, porém a intensidade fez com que seus membros superiores se congelavam ao perder toda a sua ação nas mãos, porém a cura atuava. Feres agiu rapidamente ao golpear no peito onde estavam as gemas e depois usou a Fúria do Rei Dragão, um gigantesco dragão de esmerado agrediu sem piedade, até que quase nada sobrou da Khimera dela, Mohs caiu no chão com alguns minutos de vida.

 

- Perdi… a minha… vingança… jamais…

 

- Esqueça a vingança, nada de bom ela terá. O caminho que escolheste não foi o mais correto, se conhecesses alguém que passou pela mesma situação, certamente ajudará na tua dor. – Falava Eklegetai num tom de seriedade.

 

- Quem seria…? – Perguntava Mohs nos seus últimos momentos.

 

- Digamos que ele sabe isso porque também perdeu a pessoa que mais amava e era seu pai. Seu nome é Eklegetai de Aquário.

 

- Você… - Ele adivinhou e depois morreu.

 

Feres chegou os olhos dela.

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Bom capítulo, bem denso e completo.

Temos de um lado Mohs com sua aberradora Quimera! Uma armadura que, como já te falei, me lembrou um pouco de Digimon Adventure 02 com o Kimeramon. Mas achei bem criativo. Gostei de ela for juntando pedaços de vários tipos de armaduras até formar a dela. Parabéns

Em seguida temos sua superioridade perantes os guerreiros prateados, até que surge Eklegetai, com a última gema. Ela foge rapidamente, e começa uma parte interessante. Eklegetai continua ranzinza e muito teimoso, muito mais pela divergência de épocas e convicções. Gostei bastante desse ponto.

Eis que recomeça a luta, com Mohs voltando a se manter em vantagem. Como é grandioso o poder da muviana, aliás. Me sinto intimidado. Gostei como eles venceram, num trabalho em equipe. Boa!

E então acaba o capítulo! Como continuará agora que a inimiga se foi? Veremos então!

Abração Saint

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Nikos

 

 

Bom capítulo, bem denso e completo.

Esqueceste de escrever comprido, também.

 

 

 

Temos de um lado Mohs com sua aberradora Quimera! Uma armadura que, como já te falei, me lembrou um pouco de Digimon Adventure 02 com o Kimeramon. Mas achei bem criativo. Gostei de ela for juntando pedaços de vários tipos de armaduras até formar a dela. Parabéns

Ela fez com que as partes de diferentes proteções fossem vantajosas e eficazes tirando o proveito máximo delas, daí que surgiu a ideia de uma quimera, um ser disforme de várias criaturas.

 

 

 

Em seguida temos sua superioridade perantes os guerreiros prateados, até que surge Eklegetai, com a última gema. Ela foge rapidamente, e começa uma parte interessante. Eklegetai continua ranzinza e muito teimoso, muito mais pela divergência de épocas e convicções. Gostei bastante desse ponto.

Na verdade, Feres também tinha a sua gema, a de safira. Ela na verdade, não era uma Amazona de Ouro genuína, tanto que seu poder era limitado, e com as gemas ajudaria a ser superior a um poderoso Cavaleiro de Ouro se estiver completo, porque faltava duas gemas. Isso mexeu muito com ele porque não gostaria de ver futuros Cavaleiros e Amazonas com vinganças mesquinhas e justiça pessoal.

 

 

 

Eis que recomeça a luta, com Mohs voltando a se manter em vantagem. Como é grandioso o poder da muviana, aliás. Me sinto intimidado. Gostei como eles venceram, num trabalho em equipe. Boa!

A vantagem dela se devia às gemas e as suas propriedades como foi demonstrada com as Tágides que elas serviram de teste para saber quais eram os poderes. Neste caso, era necessário uma estratégia contra ela e as experiências de ambos permitiram isso.

 

 

 

E então acaba o capítulo! Como continuará agora que a inimiga se foi? Veremos então!

Abração Saint

Somente o epílogo dirá.

 

Igualmente Nikos.

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Bom capítulo, Saint!

 

A Armadura da Mohs é linda! Particularmente adorei o visual! E o nome também ficou bastante apropriado, pois ela necessita das partes de outras vestes para terminar a sua, ou seja, bem criativo. Parabéns! Gostei também das intrigas que houveram neste capítulo. Tava esperando o momento no qual o Henrique iria perder a paciência e golpear Eklegetai no rosto. Essa 'rivalidade' entre eles tava sendo muito bem construída desde os primeiros capítulos. Achei justo. Também gostei dos artefatos inseridos, o que me faz pensar em qual era esse crossover está passando. Porque né... São instrumentos valiosíssimos e de extremo perigo esses que os Cavaleiros de Prata estavam usando.

 

Achei legal ver a união dos quatro Cavaleiros para derrotar Mohs, muito boa estratégia. Me empolguei lendo a batalha. E parece que Mohs finalmente foi vencida. Enfim, ansioso pelo epílogo! Abraços!

Editado por Gustavo Fernandes
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Gustavo Fernandes

 

 

Bom capítulo, Saint!

Muito obrigado Gus!

 

 

 

A Armadura da Mohs é linda! Particularmente adorei o visual! E o nome também ficou bastante apropriado, pois ela necessita das partes de outras vestes para terminar a sua, ou seja, bem criativo. Parabéns! Gostei também das intrigas que houveram neste capítulo. Tava esperando o momento no qual o Henrique iria perder a paciência e golpear Eklegetai no rosto. Essa 'rivalidade' entre eles tava sendo muito bem construída desde os primeiros capítulos. Achei justo. Também gostei dos artefatos inseridos, o que me faz pensar em qual era esse crossover está passando. Porque né... São instrumentos valiosíssimos e de extremo perigo esses que os Cavaleiros de Prata estavam usando.

Pois é, imagina se ela arranjar cada fragmento das "armaduras" existente no universo CDZ como Cloth, Escama, Sapuris, Glory, Adamas, Nahuatl, Orbe, Tatuagem, Chronotector, Galaxy e entre outras para fazer uma nova figura hibrida e medonha, creio é difícil de imaginar, mas acredito que ela seria capaz disso, lol! Aí houve uma grande divergência de épocas e graças a isso provocou rixas e muitas dúvidas de onde vieram, o choque das épocas provoca isso e estou tentando explorar, talvez tenha inspirado no caso do Capitão América. Pela era gregoriana, escolhi a era dos descobrimentos pela história portuguesa, tanto que tenho um português por causa disso, esperto da minha parte, imaginei eras anteriores a esta Terra Prima em que os Cavaleiros passaram por muitas dificuldades, tanto que mencionar que houve uma guerra sagrada ganha sem os Dourados! Deixo esta última frase para dares imaginação e criativas a outros possíveis artefatos perigosos e trancados no Santuário.

 

 

 

Achei legal ver a união dos quatro Cavaleiros para derrotar Mohs, muito boa estratégia. Me empolguei lendo a batalha. E parece que Mohs finalmente foi vencida. Enfim, ansioso pelo epílogo! Abraços!

A ideia de união foi de Feres e ele queria fazer com que ela pagasse pelos seus crimes e tentei fazer uma estratégia de acordo com as influências da fic de Nikos.

 

Resta aguardares e verás do que se irá tratar. Igualmente, mon ami!

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Epílogo – Interdimensão entre Cavaleiros

Niké, a deusa alada da vitória concedeu sua bênção aos Prateados e Dourados em favor de uma causa justiceira, embora tenha tido um sofrimento para Henrique, Cavaleiro de Prata da constelação de Navio Argo por causa da hemorragia interna e também do primeiro encontro na Ilha Verde.

 

Eklegetai cavou uma sepultura em favor ao respeito para com os muvianos, Feres compreendeu os sentimentos do seu companheiro e sorriu levemente para reconforta-lo.

 

- A tua situação foi idêntica à dela, porém a sua escolha justificou o caminho que trilhou. – Dizia o Cavaleiro da Balança com um ar sereno.

 

- Foi por esta razão que eu compreendi todo o seu sofrimento, o amor é igual ao ódio e eu poderia ter feito uma má escolha se não fosse por Prima de Aries. – Respondia o Aquário para Feres.

 

Neckam abraçava fortemente, acarinhando o rosto jovial do português que parecia estar a sofrer por causa do frio, causando por pouco a hipotermia, mas ela retirou as peças da Armadura que protegia o abdómen, a gravidade do ferimento chamou muita atenção.

 

- Isso não é… nada… eu vou… sobreviver… - Tentava alegrar a sua companheira com um sorriso inocente.

 

- És muito inconsequente! Um perfeito louco e imaturo…

 

A Amazona retirou sua máscara, revelou suas lágrimas de agradecimento, mas dentro dos seus olhos, seu espelho de alma, existia um sentimento superior que a fazia parecer irracional. O português percebeu e correspondeu ao beijá-la e assim declarou pelo beijo o seu amor por ela.

 

- Henrique… pelas leis do Santuário… uma Amazona só tem duas escolhas…

 

- Amar ou matar… - Interrompeu ao colocar o dedo indicador no meio dos lábios dela. – Neckam… o teu sofrimento acabou… o teu irmão e Onyx poderão descansar em paz…

 

Tossiu sangue por causa do esforço de falar. Vendo que ele se encontrava gravemente ferido, a atlante pressionou num dos seus pontos estelares para recuperação e assim fechou a ferida e repetiu o beijo ao assumir seus sentimentos e estando livremente das amarras do ódio e injustiça.

 

Os dois guerreiros de Ouro observavam o novo casal, Ekgeletai não aprovaria e optou por não estragar, mas o Aquário fez um sinal gestual para captar a atenção do distraído Balança.

 

- A gema que tens na tua armadura incrustada é a safira? – Perguntava Eklegetai com base de observador.

 

- É sim! Descobri que esta pedra tem a habilidade de ver o passado e futuro, mas uma coisa me incomoda, a Tágide Safir diz que não conseguia ver o meu futuro de alguma maneira e no entanto, eu consegui visualizar o futuro até ao momento em que fui salvo por ti de dentro daquela lagoa e ainda daquele que usou o meu corpo, mas não sei o seu nome e só me lembro daquela Tágide que usava uma Escama Negra. – Explicava Feres.

 

- Ela não é um verdadeiro oráculo, tal como as Pitonisas do Thearios Apolo e podia ser que as suas capacidades fossem menores. Vamos para o Santuário com eles, aproveitaremos o barco como transporte com esperança para voltámos ao nosso tempo. – Dizia o Dourado da décima primeira ordem.

 

O helénico ajudou o Prateado a levantar-se e colocou o braço dele por cima do seu ombro, o navegador surpreendeu-se com a atitude dele.

 

- Afinal… tens um lado… bem simpático… - Comentava o Prateado com um sorriso de gozo.

 

O Dourado ignorou o comentário dele.

 

- Eu valorizo muito a camaradagem e não olho para a patente ou Armadura que usa, apesar de termos fortes convicções, crenças e ideologias, não significa nada e qualquer era que seja ou até realidade, um Cavaleiro é sempre um Cavaleiro de Atena e também meu irmão de armas. – Afirmava o grego com serenidade e orgulho.

 

Uma faceta que desconhecia de Eklegetai, afinal este Cavaleiro da era antiga era complexo, prático e inabalável no que acreditava, dono de uma forte personalidade com solidez.

 

Feres imaginava em seus pensamentos sobre a existência de alguém como ele na sua era e mundo, da mesma maneira que Eklegetai já se questionou.

 

- Senhor Feres, estamos partindo. – Chamava atenção do Dourado distraído.

 

- Como? Oh sim! Vamos e porque você está sempre máscara? – Perguntava sem saber do que se estava a passar.

 

- Bem… eu…

 

- Como sou desatento! – Colocava a mão na testa. – Não importo, esta era é muito confusa para mim! – Dizia num tom despreocupado.

 

Os quatro dirigiram para o navio do português, ao entrar lá.

 

- Demoraram muito tempo, Neckam e Henrique!

 

A voz arrepiou os dois Prateados, ao escutar já sabiamente perfeitamente de quem era e não era bem-vindo ou visto entre eles.

 

- Ele não! – Dizia Henrique preocupado ao perder um pouco da sua cor, ficando pálido.

 

- Ele quem? – Interrogava Feres.

 

- Um outro inimigo? – Continuava Eklegetai com as perguntas.

 

- Pior do que um inimigo, ele é…

 

Neckam não se atreveu a pronunciar seu nome por medo àquela pessoa em questão, saiu das sombras e mostrou a sua aparência.

 

- Scion, o VIII (Oitavo) da linhagem direita dos Cavaleiros de Escorpião. – Apresentava-se com grande prepotência.

 

Scion tinha cabelos longos escarlates como sangue, os olhos eram da mesma cor, tinha um corpo definido que poderia ser descrito como as estátuas gregas da era clássica, alto, a sua expressão de arrogante e assassino ao somar a um cosmo agressivo e medonho, um predador sedento e tinha uma capa personalizada como vermelha com bordas douradas e um brasão da sua família de um escorpião aterrador.

 

- Um Cavaleiro de Ouro de Escorpião desta era! – Surpreendia-se Eklegetai ao admirar tal presença hostil, parecia um animal feroz.

 

- Neckam e Henrique, vocês dois foram acusados de traição por agirem por assuntos pessoais, somando a vossa saída sem autorização, arrombamento e roubo de artefactos perigosos. – Dizia num tom de acusador. – Sabia que cedo ou tarde, este teu sangue de atlante ligaria aos teus ancestrais como nossos primeiros inimigos da história do Santuário e ainda temos, o português que ajudou a sua namorada como cúmplice, provando que os gregos são os melhores guerreiros e nação do mundo, a deusa Atena jamais deveria ter permitido a entrada de estranhos e aberrações.

 

Eklegetai não gostou nada da acusação e dos insultos xenófobos e arrogância do Cavaleiro de Escorpião.

 

- Scion de Scorpius, como atreves a mencionar toda esta prepotência e afirmares sobre a sabedoria e bondade da Promarkhos Atena? – Apontava o Aquário o dedo em riste que o tiro do sério.

 

O Escorpião nem tinha reparado que havia dois Dourados junto deles e não os conhecia, sabia muito bem que as Armaduras de Balança e Aquário não estavam ativas e a existência deles eram suspeitas e provavelmente seriam cópias ou podia tratar de Cavaleiros Negros.

 

- Quem são vocês, seus impostores? – Perguntava Scion num tom hostil.

 

- Feres de Balança.

 

- Eklegetai de Aquarius, somos Cavaleiros de Ouro como tu e viemos de eras diferentes, nós viemos da era da Guerra Sagrada de Prosklystios Poseidon…

 

- Uma bela história para contar. Eu não acredito em nenhuma palavra que dizem, vocês vão comigo para prestarem contas e justiça com o Grande Mestre! – Cortava a conversa.

 

O dedo indicador brilhava num tom carmesim.

 

- Aliás vão com ferroadas! Scarlet Needle (Agulha Escarlate)

 

A técnica de Scion foi detida facilmente por Eklegetai que conhecia muito bem por causa do Forste de Scorpius, o arrogante Cavaleiro não acreditou no que viu e ainda teve sua mão congelada.

 

- Congelaste a minha mão, seu maldito! – Berrava Scion ao perder sua postura de guerreiro.

 

- Espera um momento, Scion! Eu e o meu amigo, ajudámos Neckam e Henrique a enfrentar Mohs que pretendia destruir os Marinas e o Santuário! – Explicava Feres para ele.

 

- Mohs foi derrotada? Menos um mal a ser resolvido, com isto! A conspiração terminou e estes dois serão levados à justiça do Santuário e serão severamente punidos! – Dizia Scion num tom de satisfação.

 

- Conspiração? Que conspiração? – Perguntava Neckam confusa.

 

- Que míopes! Vocês julgavam que a morte de Wittlesbach foi uma emboscada de Marinas? Não foi assim, na verdade ele tramava juntamente com aquele inglês nojento, o Sir Whitearrow de Sagitário! – Respondia o homem de cabelo ruivo.

 

Aquela resposta deixou os dois atónitos, pois sempre acreditavam que o guardião da nona casa zodiacal era um exemplo a seguir.

 

- Estás a mentir! Como nunca gostaste de ninguém por não serem gregos, acusas os outros de serem inferiores! – Exclamava o português incomodado.

 

- Insolente! Whitearrow usou-os e manipulou a todos para esta finalidade! – Explicava o Escorpião ao tentar abrir os olhos deles.

 

- Eklegetai, isso é uma acusação muito séria. A tua experiência de Grande Mestre pode ajudá-los? – Perguntava para seu companheiro.

 

O Aquário ficou pensativo e calmo, tentando racionalizar.

 

- Iremos ao Santuário e vamos descobrir isso a afundo. – Dizia num tom de decisão.

 

- Espera, um momento! Ele não acreditou em nós, achas que o Grande Mestre desta era vai ouvir-te, mesmo que ouça não significa que Neckam e Henrique possam escapar da punição! – Dizia o Balança preocupado.

 

- Tenho fé e farei de tudo para os ajudar. – Dizia o Aquário com determinação.

 

- Não irás a nenhum lugar, impostor!

 

Scion usou seu cosmo para derreter o gelo e preparava para executar a sua técnica mais poderosa.

 

- Vou executar aqui e agora mesmo! Deadly Sting (Ferroada Mortal)

 

A unha do indicador direito ficou negra ao brilhar intensamente, Eklegetai preparava para contra-atacar, mas o inexplicável aconteceu, todo o cenário parou, parecia congelado, somente o Aquário e Balança é que mereciam.

 

- O que aconteceu? Está tudo quieto! – Observava Feres.

 

Diante dos dois surgiu um ser de forma humanoide que usava uma proteção chamada Chablon, que mudava de segundo em segundo, a começar por um relógio de sol, clepsidra, ampulheta, pêndulo e digital, este ser era feito de cosmo e não tinha qualquer presença de ameaça, parecia neutro.

 

- Que ser é este? – Perguntava Feres para ele.

 

- Sou um Hora, um ser feito apartir do deus Chronos. Não sou vosso inimigo ou aliado, vim apenas para corrigir uma anomalia de espaço e tempo.

 

- Quer dizer que vieste levar-vos para as nossas respetivas eras? Então deves saber como viemos parar para este lugar. – Pedia o Aquário para explicar.

 

- Ignoro como vieram parar para esta Terra, tem havido bastantes anomalias e vários de outras Terras, preparem-se para despedir deste mundo.

 

- Espera, ele disse outras Terras? Mas afinal quantas existem? – Insistia Feres em saber mais.

 

- Há um número não exato delas como também a existências de outras Horas como eu.

 

- O que vai acontecer com esta? – Perguntava Eklegetai receoso.

 

- Esta Terra será corrigida e tudo voltará ao normal, como nada tivesse acontecido e as suas memórias serão apagadas e quando regressarem ao vosso lugar, o mesmo vai ocorrer.

 

Os dois entreolharam, Eklegetai temia que aqueles dois poderiam estar em grandes sarilhos, mas sabia que eles iriam se safar, enquanto Feres pensava em todo o que passou e o pouco que conviveu com um outro Cavaleiro de uma Terra diferente.

 

- Bem, isso é um adeus. – Dizia Feres num tom pouco convincente.

 

- É verdade, uma oportunidade como esta é raríssima. – Pronunciou da mesma maneira. – Estamos prontos!

 

O ser cósmico executou uma técnica chamada Anachronistic Correction (Correção Anacrónica) e com a ajuda de dois ponteiros que pareciam espadas, levou Feres e Eklegetai de volta à sua respetiva Terra.

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Bom epílogo!

 

Gostei. Teve realmente uma 'cara' de encerramento mesmo. Curti o fato de Neckan e Henrique assumirem o amor que possuem um pelo outro e finalmente se beijaram. Já estava mais do que na hora! Me agradou demais este trecho.

 

O Escorpiano desta terra também me agradou. Gostei de saber que ele vem de uma linhagem e mais ainda de sua personalidade preconceituosa. Pelo visto ele não possui uma boa reputação dentro do Santuário hehehe O confronto dele com Eklegetai foi bem rápido, pois foram interrompidos por um servo de Chronos.

 

Aliás, esse Hora é servo do mesmo Chronos apresentado por Kurumada em ND? A forma amorfa e alternativa de sua veste me fizeram associar com ele na hora. Gostei de sua contextualização no capítulo e de sua missão de corrigir anomalias no espaço tempo.

 

Por fim, você conseguiu me deixar, no mínimo curioso quanto ao universo no qual introduziu esta batalha contra as Tágides. Gostei de Argus Navis e do Escorpiano, além de também ficar curioso pela tal conspiração dita por ele e tramada pelo Whitearrow.

 

Só achei a despedida de Eklegetai e Feres meio 'seca' demais. Esperava uma carga dramática maior no término da relação deles, mas nada que estragou o conteúdo geral do capítulo. Parabéns e abraços!

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Bom epílogo!

 

Gostei. Teve realmente uma 'cara' de encerramento mesmo. Curti o fato de Neckan e Henrique assumirem o amor que possuem um pelo outro e finalmente se beijaram. Já estava mais do que na hora! Me agradou demais este trecho.

 

O Escorpiano desta terra também me agradou. Gostei de saber que ele vem de uma linhagem e mais ainda de sua personalidade preconceituosa. Pelo visto ele não possui uma boa reputação dentro do Santuário hehehe O confronto dele com Eklegetai foi bem rápido, pois foram interrompidos por um servo de Chronos.

 

Aliás, esse Hora é servo do mesmo Chronos apresentado por Kurumada em ND? A forma amorfa e alternativa de sua veste me fizeram associar com ele na hora. Gostei de sua contextualização no capítulo e de sua missão de corrigir anomalias no espaço tempo.

 

Por fim, você conseguiu me deixar, no mínimo curioso quanto ao universo no qual introduziu esta batalha contra as Tágides. Gostei de Argus Navis e do Escorpiano, além de também ficar curioso pela tal conspiração dita por ele e tramada pelo Whitearrow.

 

Só achei a despedida de Eklegetai e Feres meio 'seca' demais. Esperava uma carga dramática maior no término da relação deles, mas nada que estragou o conteúdo geral do capítulo. Parabéns e abraços!

Muito obrigado, Gustavo.

 

Poderia usar esta cena ou cenário assim que eu quisesse, porém tinha de haver um momento propício para que os hoje oficializassem o beijo do amor e assumirem os sentimentos, e assim foi feito.

 

Quem diria que Scion teria seu fã, pelo visto, personagens odiáveis também possam ser amadas e populares, acredita que nem os seus próprios compatriotas a aprovam e o detestam a 100%, caso o confronto não fosse interrompido, Scion poderia sair bem magoado, pois não consegue o poder de um Cavaleiro das eras antigas.

 

Exato, Hora é o servo que fiz mencionar ao referir Chronos de ND e isso não passa mais do que isso e a ideia da sua veste chamada Chablon surgiu de uma expressão francesa sobre o tempo e o tempo é sempre constante e relativo, a sua missão é analisar e vigiar essas anomalias e nada mais, imagina se ele enfrenta um deus.

 

Tinha de haver bons argumentos, trama, a história não se podia resumir a somente dois indivíduos dourados, então foi necessário adicionar outros ingredientes e ainda um sobremesa muito gostosa e requintada para doçar o final.

 

Eklegetai não é de dramas desnecessários, pois ele é frio e teve de eliminar suas emoções, isso só pode ser explicado na sua fic original e será em breve, Feres apesar de distraído, entende muito bem, os sentimentos dele e a simples despedida resume ao melhor disso.

 

Muito obrigado e agradeço pelo teu apoio incondicional.

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  • 2 semanas depois...

Cá estou Saint para suprir parte do meu atraso!


Como eu falei, gostei bastante do epílogo, principalmente pelas pontas soltas que deixaste. Tipo, a história não acabou, ela parou, não sei se me entendeste? Tipo, o foco era em Feres e em Eklegtai, mas como os dois foram mandados de volta, não tem mais porque ficar narrando. Gostei mesmo!

Falando no epílogo em si, tem várias coisas interessantes, como a relação entre Henrique e Neckam, a finalmente paz entre os dois dourados de fics diferentes.


Então, veio a melhor parte, com um excelente Cavaleiro de Escorpião. Gostei que ele é o oitavo da linhagem, isso é bem interessante, porque criou uma espécie de hereditariedade. A personalidade dele ainda é melhor, fazendo tudo o que vimos antes se por em dúvida. Não sabemos se Neckam e Henrique eram realmente bonzinhos ou haviam cometido o roubo como o escorpiano falou.

Nota-se que o escorpiano questionou também a linhagem atlante, o que pode acarretar que tudo foi armado por ele. Ou naõ! essa parte ficou bem intrigante. Ainda temos a mensão de um cavaleiro de Sagitário, supostamente traidor, ou não.

Então, beirando as dúvidas e as incertezas, Feres e Eklegetai são arremessados num abismo temporal, sem saber porque estavam ali e o que acontecerá. Nem nós. auhauh. Bom final!


Parabéns por tudo Saint, obrigado por adotar um personagem meu e sucesso no restante!

Abração

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Cá estou Saint para suprir parte do meu atraso!

 

 

Como eu falei, gostei bastante do epílogo, principalmente pelas pontas soltas que deixaste. Tipo, a história não acabou, ela parou, não sei se me entendeste? Tipo, o foco era em Feres e em Eklegtai, mas como os dois foram mandados de volta, não tem mais porque ficar narrando. Gostei mesmo!

 

Falando no epílogo em si, tem várias coisas interessantes, como a relação entre Henrique e Neckam, a finalmente paz entre os dois dourados de fics diferentes.

 

 

Então, veio a melhor parte, com um excelente Cavaleiro de Escorpião. Gostei que ele é o oitavo da linhagem, isso é bem interessante, porque criou uma espécie de hereditariedade. A personalidade dele ainda é melhor, fazendo tudo o que vimos antes se por em dúvida. Não sabemos se Neckam e Henrique eram realmente bonzinhos ou haviam cometido o roubo como o escorpiano falou.

 

Nota-se que o escorpiano questionou também a linhagem atlante, o que pode acarretar que tudo foi armado por ele. Ou naõ! essa parte ficou bem intrigante. Ainda temos a mensão de um cavaleiro de Sagitário, supostamente traidor, ou não.

 

Então, beirando as dúvidas e as incertezas, Feres e Eklegetai são arremessados num abismo temporal, sem saber porque estavam ali e o que acontecerá. Nem nós. auhauh. Bom final!

 

 

Parabéns por tudo Saint, obrigado por adotar um personagem meu e sucesso no restante!

 

Abração

Na boa, sem pressas. O importante é que teu comentário está aqui!

 

Exato, a história deixou um gosto de querer saber mais, o porquê desta situação. As razões, motivações e tudo mais. Embora o foco fosse apenas dos dois Dourados de distintos universos, a dupla prateada roubou a cena e ainda ganhou a simpatia dos leitores.

 

Para mim, é importante estabelecer relações humanas tal como suas emoções e tudo o que nos define como humanos.

 

Digamos que tinha de ter a ideia de fazer uma linguagem de herança contínua, como se fosse uma dinastia e ainda alinhando para uma personalidade de superioridade e de direito absoluto como se fosse da realeza e eis o nascimento de Scion de Escorpião. Pois é, ele declarou-os culpado com base na sua personalidade e acha que aqueles que não são gregos sejam considerados inferiores.

 

Aí foi uma questão de ataque xenofóbico e preconceito por causa das ações dos atlantes e ainda temos mais uma prova do descontentamento de Scion, o Sir Whitearrow é um inglês, e ele odeia estrangeiros.

 

Foi a despedida deles e pelo fato de não haver qualquer menção de uma ideia paradoxal temporal e dimensional, daí que este ser foi criado com este propósito.

 

Muito obrigado e agradeço imenso pelo teu apoio.

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Tágides


http://3.bp.blogspot.com/-a0I40mYIA7g/UH8HX9X4-vI/AAAAAAAACTY/-6vpO3zbikc/s400/Lus04th.jpg

As Tágides são as ninfas do rio Tejo (em latim, Tagus) a quem Camões pede inspiração para compor a sua obra Os Lusíadas . São uma adaptação das nereidas da mitologia greco-romana, as ninfas que vivem nos mares e nos rios. Estas habitam no rio que desagua em Lisboa, Portugal. A palavra provavelmente foi criada por André de Resende, que a escreveu em seu poema Vicentius (1545).

No seu poema épico 'Os Lusíadas, Camões roga-lhes que, como musas, o inspirem e que o ajudem a cantar os feitos do povo português. Podemos observá-lo no Canto I, nas estrofes apelidadas de Invocação.


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b1/4408_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpg/450px-4408_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/47/4409_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpg/450px-4409_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/95/4425_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpg/450px-4425_Diogo_de_Macedo_Fonte_Monumental_1940.jpg

Diogo de Macedo, Tágide, 1940, fonte Monumental, Alameda D. Afonso Henriques, Lisboa


“4

E vós, Tágides minhas, pois criado

Tendes em mim um novo engenho ardente,

Se sempre em verso humilde celebrado

Foi de mim vosso rio alegremente,

Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloquo e corrente,

Porque de vossas águas, Febo ordene

Que não tenham inveja às de Hipocrene.

5

Dai-me uma fúria grande e sonorosa,

E não de agreste avena ou frauta ruda,

Mas de tuba canora e belicosa,

Que o peito acende e a cor ao gesto muda;

Dai-me igual canto aos feitos da famosa

Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;

Que se espalhe e se cante no universo,

Se tão sublime preço cabe em verso.”

— Invocação às Tágides, Canto I, estrofes 4 e 5.


Açores

Os Açores, oficialmente designados por Região Autónoma dos Açores, são um arquipélago transcontinental e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa, consubstanciada no Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores.


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6c/Flag_of_the_Azores.svg/750px-Flag_of_the_Azores.svg.pnghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d5/Azr.png/498px-Azr.png

A Bandeira e o Brasão de Armas


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Azores_old_map.jpg/800px-Azores_old_map.jpg

Primeiro mapa dos Açores com todas as ilhas do Arquipélago por Abraham Ortelius eLuís Teixeira (1584)


Epíteto colorido das Ilhas açorianas

As ilhas dos Açores, para além das suas denominações oficiais, a cada qual foi popularmente, atribuída uma cor identificativa, baseada, fundamentalmente, em características peculiares, marcadas pela natureza.

  • Santa Maria - Ilha Amarela (pelas giestas que abundavam nas suas encostas, com acrescento da grande secura da vegetação baixa, no período do verão)

  • S. Miguel - Ilha Verde (pelos vastos prados e matas verdes, que abundam na ilha)

  • Terceira - Ilha Lilás (pelas vistosas latadas de glicínias ou lilases)

  • Graciosa - Ilha Branca (pela existência de muitas rochas claras de cor esbranquiçada)

  • S. Jorge - Ilha castanha (pela cor das rochas da Ponta dos Rosais, a primeira que se vê na sua aproximação pelo de Oriente)

  • Pico - Ilha cinzenta (pela sua enorme montanha muito despida de vegetação, e grande exposição das rochas vulcânicas a descoberto, no litoral)

  • Faial - Ilha Azul (pela quantidade de hortênsias azuis que ladeiam as estradas e as pastagens, e por ser uma ilha, desde longa data, muito voltada para o mar.

  • Flores - Ilha Rosa (pelas suas exuberantes azáleas, que proliferam nesta terra abundante em água).

  • Corvo - Ilha preta (pela pequenez, traduzida na sua visualização como um diminuto “ponto negro” no horizonte, a partir das Flores, e seu rendilhado de muros de pedra negra).


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Oi saint td bem? Então li todo cross over recentemente , então vou fazer um coment dele

A idéia de colocar dois de fics e espichas diferentes foi interessante, tanto Feres quanto Eklegai são personagens interessante e parecem ter muito um com o outro

Quanto a trama me pareceu algo bem complexo chegando as vezes a ficar confusa, quer dizer primeiro teve a luta contra as ninfas, depois a chegada de outros cavs e a revelação de tudo era um plano de uma traidora do santuário. E no final ainda tivemos a questão do multiverso, na opinião ficou coisa demais para abordar em tão poucos caps. E por isso deixou a história um pouco confusa

 

Em compensação todos os personagens apresentados se mostraram bem trabalhados e complexos deixando toda a questão mais interessante, seria legal se vc fizesse uma história paralela abordando o santuário da época

 

Fiquei muito intrigado com o final não por causa do multiverso mas simples causa do destino do cav de libra, quer dizer eu leio a fic do Nikos e sei que nele feres morreu" antes" desse cross over acontecer, já que voltou para o seu universo, me pergunto se ele voltará para o mundo dos vivos ou ficará no mundo dos mortos

 

Bom no final esta história serviu para mostrar o quanto dedicado e criativo vc é saint e merece meus parabéns por isso só falei da complexidade como um conselho já que eu tb cometi este erro de querer ficar abordando muita coisa ao mesmo tempo, espero que entenda

 

Parabéns e a até a prox

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Oi saint td bem? Então li todo cross over recentemente , então vou fazer um coment dele

A idéia de colocar dois de fics e espichas diferentes foi interessante, tanto Feres quanto Eklegai são personagens interessante e parecem ter muito um com o outro

Quanto a trama me pareceu algo bem complexo chegando as vezes a ficar confusa, quer dizer primeiro teve a luta contra as ninfas, depois a chegada de outros cavs e a revelação de tudo era um plano de uma traidora do santuário. E no final ainda tivemos a questão do multiverso, na opinião ficou coisa demais para abordar em tão poucos caps. E por isso deixou a história um pouco confusa

 

Em compensação todos os personagens apresentados se mostraram bem trabalhados e complexos deixando toda a questão mais interessante, seria legal se vc fizesse uma história paralela abordando o santuário da época

 

Fiquei muito intrigado com o final não por causa do multiverso mas simples causa do destino do cav de libra, quer dizer eu leio a fic do Nikos e sei que nele feres morreu" antes" desse cross over acontecer, já que voltou para o seu universo, me pergunto se ele voltará para o mundo dos vivos ou ficará no mundo dos mortos

 

Bom no final esta história serviu para mostrar o quanto dedicado e criativo vc é saint e merece meus parabéns por isso só falei da complexidade como um conselho já que eu tb cometi este erro de querer ficar abordando muita coisa ao mesmo tempo, espero que entenda

 

Parabéns e a até a prox

Agradeço imenso por teres lido a favor do meu convite e da tua disponibilidade.

 

Foi por esta razão que decidi juntar por terem algo em comum e de terem vindo de uma época semelhante a um ao outro.

Ao longo da realização da história passou por muitas ideias, planeamento, esboços e inspiração para definir qual seria o rumo final da fic, sei que isso poderia causar confuso, uma vez que caminhou para este fim, tentei explorar e dar um rumo novo, inovador e completamente novo para um crossover e nada arrependo do que fiz até agora. Estou muito satisfeito deste resultado e nascimento deste.

 

A ideia de explorar esta história paralela é bem tentadora e nem acredito no potencial que dei a ela, sendo apenas usada para a finalidade de um cenário de dupla entre Eklegetai e Feres, uma vez que adorei fazer e explorando mais sobre o casal prateado, não dando apenas corpo, mas também alma a eles.

 

Pode ser interpretado desta maneira, ambos estavam mortos para o seu mundo e foram revividos por uma força superior à deles e foram parar para o reino de hades.

 

Obrigado por estes elogios e toda a critica é sempre bem vinda e ajuda imenso acredita que sim, eu também já cometi imenso esses erros de querer juntar tudo, porém tenho conseguido separar a dar importância a isso.

 

Muito obrigado e abraços, mon ami.

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Excelentes curiosidades! Sempre bom saber de onde o autor procurou referências para produzir uma história de tão boa qualidade quanto esta. Parabéns Mystic!

Espera ainda falta sobre as ilhas e as pedras preciosas por detrás de cada inspiração e ideia.

 

Obrigado e que estejas presente.

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Como eu falei antes, parabéns pela grande pesquisa. Eu até me sinto envergonhado, porque não me empenho tanto na construção dos personagens e do ambiente assim. É claro que faço uma pesquisa, mas a grande parte surge da minha própria criatividade.

Parabéns novamente. Essas curiosidades foram muito bem feitas e foram bem estruturadas também, ficou informativo e bonito. A questão das estátuas, dos mapas, tudo ficou perfeito.

Editado por Nikos
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Como eu falei antes, parabéns pela grande pesquisa. Eu até me sinto envergonhado, porque não me empenho tanto na construção dos personagens e do ambiente assim. É claro que faço uma pesquisa, mas a grande parte surge da minha própria criatividade.

 

Parabéns novamente. Essas curiosidades foram muito bem feitas e foram bem estruturadas também, ficou informativo e bonito. A questão das estátuas, dos mapas, tudo ficou perfeito.

Muito obrigado Nikos.

 

Não é preciso ires por este caminho, é a minha forma como planeio as histórias e todas as referências de como vou construindo as minhas personagens.

 

Bloody War é fruto desta mesma ideia e está cheia de coisas como esta, só é mais rica por causa do seu tamanho.

 

Agradeço mais uma vez e sabes que isso ainda não acabou.

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