[Filme - Matéria especial] A lenda dos defensores de Athena

[Tpegaso 463]

Pessoal, criando esse tópico ( não sei se no local correto, se algum moderador identificar como errado, favor mover) para debatermos sobre o filme: A lenda dos defensores de Athena ( Os Cavaleiros do Zodiaco: O filme) em função da interessante matéria feita pelo CavZodiaco para comemorar os 20 anos do filme no Brasil. Segue a matéria:

 

Matéria por Eduardo Vilarinho (criador do CavZodiaco, que elevou o cosmo da nostalgia ao sétimo sentido)

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Há exatos 20 anos, no dia 14 de Julho de 1995, estreava nos cinemas de todo o Brasil o filmeOs Cavaleiros do Zodíaco: O Filme (longa metragem onde os Cavaleiros de Atena enfrentam o deus Abel). Para comemorar esta data, resolvemos (o Walter Neto, um dos webmasters do site, e eu) fazer uma bela homenagem, revirando os nossos arquivos atrás de informações e conversando com algumas pessoas envolvidas com o lançamento na época. Confira:

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O filme foi uma aposta da AB Films (Alberto Bitelli International Films), empresa fundada em 1951. Há algum tempo tentávamos procurar algum representante da empresa, mas sem sucesso. Eis que no começo da semana passada conseguimos conversar com Marcelo Bitelli, filho do fundador da empresa e o responsável direto por trazer o filme para o Brasil na época. Ele se surpreendeu por ainda existirem fanáticos pelos Cavaleiros do Zodíaco como nós nos dias de hoje. Tentamos marcar uma reunião com ele, mas acabou que ele mesmo nos convidou para um almoço, que aconteceu no último dia 8 (uma quarta-feira, no bairro de Perdizes, em São Paulo). Foram duas horas e meia relembrando e resgatando histórias sobre a época de ouro dos Cavaleiros do Zodíaco no Brasil.

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Alberto Bitelli (foto), juntamente com seu filho, Marcelo Bitelli, foram os responsáveis por trazer o filme ao Brasil (reportagem da revista Manchete de 29 de Julho de 1995).

Marcelo nos contou que a empresa já estava observando a boa repercussão que o anime vinha tendo na Rede Manchete no final de 1994 e ele sabia do sucesso que já havia acontecido em países com México e França. Diante disso, ele foi até o Japão, em um feira do ramo de vídeo, e conversou diretamente com a Toei Animation. A ideia inicial era comprar os direitos dos 114 episódios e lançá-los diretamente em VHS, porém seria muito complicado por dois motivos: a quantidade de episódios e o fato de não existir ainda um mercado estabelecido de sell-thru (venda direta ao consumidor) no Brasil (vale lembrar que o mercado de rental, ou seja, de locações de fitas, já ia bem por aqui). Sendo assim, a Toei Animation ofereceu os 4 filmes da série (Éris, Durval, Abel e Lúcifer), que foram aceitos de prontidão pela empresa brasileira. O investimento não foi pouco: cerca de 100 mil doláres (seria o equivalente a mais ou menos meio milhão de reais nos dias de hoje).

INÍCIO DOS TRABALHOS

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Conforme já falamos, a série já dava os primeiros sinais de sucesso no final de 1994. A exibição na Rede Manchete rendia boa audiência para a emissora (lembrando que a estreia aconteceu no dia 1 de Setembro de 1994). A distribuidora de brinquedos Samtoy (representante da Bandai por aqui), comemorava o sucesso estrondoso da venda de bonecos (action figures da linha Saint Cloth Series, popularmente conhecida no Brasil como diecast), que começaram a ser vendidos no dia 12 de Setembro, ou seja, apenas 11 dias após a estreia na TV. A ideia da empresa era vender entre 80 a 100 mil unidades até o Natal de 1994, porém já no primeiro mês vendeu tudo. Com isso, a Samtoy/Bandai se viu obrigada a desviar a carga originalmente destinada ao México e Espanha diretamente para o Brasil, num investimento de 3 milhões de dólares para importar 400 mil bonecos, afim de atender a demanda do Natal. Para chegar a tempo, a empresa teve que gastar mais dinheiro, abrindo mão do transporte por navio e se vendo obrigada a utilizar 17 aviões para transportar a carga inteira (reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo de 27 de Novembro de 1994).
A Alien Planetoys, empresa que detinha os direitos de licenciamento de produtos da série no Brasil, já começava a trabalhar com empresas interessadas em lançar produtos. E não foram poucas, estimasse que 24 empresas licenciaram produtos, faturando juntas cerca de 50 milhões de dólares até o meio de 1995 (reportagem da revista VEJA, de 19 de Julho de 1995).

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Propaganda das primeiras fitas em VHS lançadas pela AB Films

A AB Films começou a receber o material no começo de 1995. Todo o processo de replicação das fitas na época era demorado, já que nada era digital. A empresa montou o selo "Premier Films" para a venda direta ao consumidor e tercerizou a venda para locadoras com a empresaFlashStar Home Video, que utilizou inicialmente o selo "Cartoon Home Video". As duas primeiras fitas lançadas (dia 19 de Junho de 1995) foram do filme da Éris (intitulado na época apenas como Saint Seiya) e do Durval (intitulado na época como A Batalha dos Deuses). O sucesso foi imediato, com cerca de 70 mil cópias logo de cara. Obviamente não chegou perto do maior sucesso da Disney, O Rei Leão, que tinha acabado de inaugurar o setor de vendas diretas ao consumidor com 700 mil cópias, mas as fitas dos Cavaleiros do Zodíaco fizeram muito barulho na época, chamando até a atenção da própria Disney, que via um potencial concorrente surgindo. Estimasse que ao todo, no final de 1997, as fitas dos Cavaleiros do Zodíaco teriam vendido cerca de 300 mil unidades. Não há dados ou registros oficiais da época, mas Marcelo Bitelli nos confirmou que foi algo em torno disso mesmo. De qualquer forma, o sucesso das duas primeiras fitas deu uma segurança para a AB Films investir pesado no longa para o cinema em seguida.

DUBLAGEM

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A dublagem do filme aconteceu de forma rápida. Mais uma vez aGota Mágica foi contratada para realizar o trabalho, sob a direção deGilberto Baroli (dublador do Saga), tradução de Susana Colonna e edição/mixagem de Sérgio Jovine. Uma das coisas mais interessantes sobre a dublagem do filme diz respeito a trilha sonora, onde o estúdio optou por incorporar as músicas do CD brasileiro que já faziam sucesso (foi feito um acordo com Sony, responsável pelo lançamento do CD aqui) e a criação de algumas trilhas exclusivas. A grande maioria dos fãs concorda que foi uma das melhores coisas que fizeram neste filme, já que as trilhas transformaram aquela versão do filme em algo único. A versão original japonesa é muito monótona, dá vontade de dormir, diferente da versão brasileira. Um dos responsáveis por isso foi o dono da Gota Mágica, o Mário Lúcio de Freitas. Em entrevista realizada conosco em 19 de Outubro de 2011, Mário Lúcio nos contou:

"Se você parar para pensar, essas modificações nas trilhas sempre foram uma constante na Gota. Dentro dos próprios capítulos aparecem trechos das canções do CD. Mas infelizmente, esse material foi feito e enviado para a Toei, e nada ficou com a gente."

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Foto do dublador Hermes Baroli na época das dublagens na Gota Mágica (reportagem da revista Herói 41).

Ainda sobre a dublagem, o jornalista Marcelo Del Greco, responsável pelas matérias da revista Herói na época, bateu um papo com a gente nesta semana também. Marcelo teve a oportunidade de acompanhar um pouco das dublagens dentro do estúdio e nos contou duas curiosidades: inicialmente o dublador do deus Abel seria o Nelson Machado (dublador do Quico, de Chaves, e do Caronte de Aqueronte, em Cavaleiros do Zodíaco), mas por algum motivo ele não pode dublar e chamaram o lendário Dráuzio de Oliveira. A outra curiosidade é sobre a adição de uma fala do Shiryu naquela hora em que o Seiya, o Shiryu e o Hyoga começam a lutar contra o Abel, com as Armaduras de Ouro. Shiryu empurra o Seiya para ele não levar aquela bola gigante de energia, mas como ninguém conseguia ver isso, Marcelo sugeriu colocar uma fala ali, o famoso: "Cuidado Seiya!". Já a famosa frase "Shiryu, amigo!", dita por Shun quando o Dragão o ajuda em determinado momento do filme, foi totalmente por acaso. É verdade também que existem vários erros de dublagem no filme, como a tradicional fala do Afrodite: "lutou maravilhosamente bem na 12ª casa". Os erros aconteciam em abundância durante a série clássica também, muitas vezes pelo fato da tradução ser feita em cima da versão espanhola, que em grande parte já vinha com erros. De qualquer forma, faltava gente que conhecia a história para ajudar.

CHEGAM AS FÉRIAS DE JULHO DE 1995
O mês de Julho chegou, mês escolhido para o lançamento do longa do Abel nos cinemas (batizado por aqui de Os Cavaleiros do Zodíaco - O Filme), obviamente aproveitando a questão das férias escolares. Como todos sabem, na década de 90, a série, de uma forma geral, era focada no público infantil (6 a 14 anos), existiam alguns fãs acima dos 15 anos, mas o foco eram as crianças mesmo (sabemos que isso mudou um pouco com o passar dos anos aqui no Brasil). A divulgação do filme foi grande também: em jornais, em revistas e principalmente na televisão, com trailers em diversos canais de TV (menos na Rede Globo, que não aceitou exibir). Além disso, os novos episódios (53 em diante) já tinham sido lançados em Maio na Manchete, ajudando aumentar a expectativa dos fãs.

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Pôster que era brinde da revista Herói 36.

A revista Herói, famosa na época por acompanhar semanalmente o sucesso da série, com matérias que instigavam os fãs, teve uma vendagem recorde na edição 36, dedicada exclusivamente ao filme do Abel, com 450 mil unidades vendidas (reportagem da revista VEJA, de 19 de julho de 1995), superando a média dela de 250 a 350 mil unidades (reportagem do programaVitrine, da TV Cultura). Esta edição inclusive era acompanhada de um belo pôster, com Hyoga, Seiya e Shiryu vestindo Armaduras de Ouro.
Abaixo, você confere dois incônicos comerciais de TV, narrados pelo dublador Jorgeh Ramos (falecido em 30/11/2014):

 

 

 

 

 

 

VIDEOS DISPONIVEIS NO SITE

 

A ESTRÉIA

O filme estreou no dia 14 de Julho de 1995, em 209 cinemas do país, recorde para a época. Havia filas e mais filas na porta de cada sala. Crianças sentadas nas escadas, pois todos os lugares estavam lotados (na época era comum venderem mais ingressos do que a sala comportava).


"Nunca um filme estreou no país ocupando tantas salas ao mesmo tempo e poucas vezes um longa-metragem infantil enfrentou concorrência tão feroz numa temporada de férias de julho."(citação da revista VEJA, de 19 de Julho de 1995).

 

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O pôster oficial é raro de ser conseguido nos dias de hoje!

Foi uma verdadeira loucura, quem viveu aquela época tem ciência do que foi, quem não viveu infelizmente talvez nunca terá a chance de presenciar algo parecido. Fica difícil até explicar, mas era uma verdadeira febre. O clima criado dentro das salas de cinema de todo o Brasil contagiavam demais e em todas elas o cenário era o mesmo: crianças cantando a música tema durante a abertura do filme, vibrando com as lutas e torcendo pelos seus personagens preferidos. Nem mesmo a falha na utilização da capa do filme do Lúcifer no pôster oficial e em todos os materiais promocionais do filme atrapalharam a boa aceitação nos cinemas. Sobre este tema, Marcelo Bitelli explicou que o material recebido pela Toei Animation era muito escasso e eles foram obrigados a utilizar as poucas imagens que tinham, sendo esta a mais chamativa para um pôster. Entretanto ele concorda que a falta de conhecimento ajudou a cometer o erro e que se existisse uma consultoria, ou por parte de fãs como existe hoje ou por parte de algum profissional da área, isso poderia ter sido evitado.
O filme atingiu a marca de meio milhão de espectadores em uma semana apenas. Hoje em dia este número pode parecer pequeno para um filme, mas acredite: para a época era muita coisa mesmo. Foram quase três meses em cartaz, chegando a um bilheteria final de 1 milhão e 400 pessoas (citação de Marco Aurélio Marcondes ao jornal O Globo de 24 de Outubro de 2010).
Acompanhando o sucesso do filme, um Livro Ilustrado (CLIQUE AQUI para ver), foi lançado pela Prince Editora. As Balas Zung (CLIQUE AQUI para ver) também fizeram grande sucesso nesta época e traziam figurinhas tematizadas com o filme. A revista Manchete (nº 2260, de 29 de Julho de 1995), fez uma matéria sobre o sucesso do longa e de brinde presenteou os fãs com um pôster (CLIQUE AQUI para ver)

Aqui, algumas importantes citações de veículos de imprensa na época:

"... a estreia de Os Cavaleiros do Zodíaco é a mais importante do país nos últimos anos ..." (jornal O Estado de São Paulo, por Luiz Carlos Merten)

"... o sucesso será uma barbada. Os Cavaleiros do Zodíaco são uma mania nacional ..." (jornal Diário Popular, por Cléber Eduardo)

"... deixa as crianças em estado de absoluto fascínio ..." (revista VEJA, por Okky de Souza)

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http://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/abelcinema3p.jpghttp://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/abelcinema4p.jpghttp://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/abelcinema5p.jpg

Recortes de jornais variados da época (agradecimentos aos fãs Rafael de Pégasus e Thiago Bronze).

Trailer exibido nos cinemas:

LANÇAMENTO EM VHS E NA REDE MANCHETE

http://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/vhsp.jpg

Capa da fita VHS

Após o sucesso nos cinemas, a AB Films preparou o lançamento para o mercado de home-video. O lançamento da fita de VHS aconteceu no dia 22 de Setembro de 1995, juntamente com a fita do filme do Lúcifer (intitulado na época como A Batalha Final). O sucesso foi grande também nas locadoras. A AB Films produziu vários materiais promocionais, como pôsteres e displays gigantes do Seiya.
O filme foi exibido também na Rede Manchete, no dia 26 de Maio de 1996 (um domingo, as 17h30), através de um acordo de permuta entre a emissora e a distribuidora, atingindo recorde de audiência, batendo inclusive a Rede Globo neste dia. Muitos anos depois, em 19 de Setembro de 2007, o filme foi lançado em DVD, mas aí já com outro licenciamento (pela PlayArte) e outra dublagem (pela Dubrasil), com o nome de A Lenda dos Defensores de Atena.

http://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/poster_locadorap.jpg

O hoje raríssimo pôster que figurava nas locadoras na época.

http://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/lojap.jpg

Rara foto de uma loja Multisom,
que vendia as fitas dos CDZ
em Setembro de 1995!

FICOU NA MEMÓRIA

http://www.cavzodiaco.com.br/20anos_abel/marcelop.jpgMarcelo Bitelli em meados de 1995!

O lançamento do filme do Abel nos cinemas brasileiros marcou o ápice do sucesso da série no Brasil. O ano de 1995 foi o mais especial para a série aqui de uma forma em geral, tanto para as empresas, quanto para os fãs. É inegável que o sucesso dos Cavaleiros do Zodíaco quebrou paradigmas e iniciou uma invasão de animes no país nos anos seguintes. O termo "AC" (antes de Cavaleiros) e "DC" (depois de Cavaleiros), citado até pelos japoneses, foi por causa deste período mágico, engrandecido e muito pelo filme do Abel.
Voltando ao trecho do começo da matéria, Marcelo Bitteli, dono da AB Films, nos contou que lembra com carinho desta época, embora não tenha se apegado a série e nem acompanhado o que aconteceu depois. Na visão dele foi algo importante, muito trabalhoso é verdade, que rendeu um bom dinheiro para a empresa na ocasião, mas que infelizmente durou pouco e passou. A série em si ficou no ar um pouco mais do que 3 anos apenas (1994 até 1997), quando perdeu fôlego, algo natural de se acontecer.



Comentário CavZodiaco.com.br: Se você é da geração Manchete e vivenciou este momento, mande o seu depoimento para nós através de mensagem aqui nesta matéria. Esperamos que todos tenham gostado desse trabalho de pesquisa que fizemos.

 

 

 

Fonte: Cavzodiaco.com.br

http://www.cavzodiaco.com.br/noticia/14/07/2015/os_cavaleiros_do_zodiaco_o_filme_filme_do_abel_completa_hoje_20_anos_da_sua_exibicao_nos_cinemas_brasileiros_confira_super_materia_com_curiosidades_e_raridades

Editado Julho 15, 2015 por Tpegaso

[Cesare 1.420]

Nostalgia pura esse texto, valeu mesmo por compartilhar, me lembrei na hora do erro do poster do filme do Lúcifer e o povo saindo do cinema se perguntando porque ele não apareceu no filme.

 

Só discordo de uma coisa:

 

Foi uma verdadeira loucura, quem viveu aquela época tem ciência do que foi, quem não viveu infelizmente talvez nunca terá a chance de presenciar algo parecido. Fica difícil até explicar, mas era uma verdadeira febre. O clima criado dentro das salas de cinema de todo o Brasil contagiavam demais e em todas elas o cenário era o mesmo: crianças cantando a música tema durante a abertura do filme, vibrando com as lutas e torcendo pelos seus personagens preferidos. Nem mesmo a falha na utilização da capa do filme do Lúcifer no pôster oficial e em todos os materiais promocionais do filme atrapalharam a boa aceitação nos cinemas.

Pra quem vivenciou as duas épocas, o do filme do Pokémon foi muito maior, bem maior que a de Saint Seiya. Eu me lembro que o público de Saint Seiya era bem masculino, o do Pokémon era unissex e tinha gente sentada no chão em todas as salas, fora que ainda tinha apelação pra boybands tipo N'Sync.

 

Quem é que não se lembra dessa música:

 

[Tpegaso 463]

Eu sinceramente não tenho como comparar. Não acompanhei a fase Pokemon, mas lembro que realmente fez bastante sucesso, não sei se superou SS, acredito que não, mas não posso opinar nesse quesito. O que eu posso dizer é que a matéria é fiel ao que aconteceu mesmo, filas absurdas, cinemas lotados...eu nunca tinha vivido nada parecido, e não passei por isso de novo realmente. Uma pena não termos dados oficiais, mas acredito que tenha ultrapassado 1 milhão de pessoas facilmente, já que só na primeira semana o filme chegou à casa do meio milhão.

 

Comparando com Los por exemplo, o filme chegou aos 500 mil espectadores no último ano, se compararmos a febre que era cdz na época, sem dúvidas 1 milhão é uma projeção até modesta.

[Ichi 585]

Eu nao consegui ir ao cinema na época pra ver o filme, só fui ver na exibição no ano seguinte na Manchete. Na época eu fui ver o filme dos Power Rangers que foi fenomeno parecido, com cinemas superlotados (eu tive q sentar na rampa pq nao tinha mais lugares). Mas todo mundo que eu conhecia, na escola e na rua, foi ver o filme dos cavaleiros e voltava do cinema dopados de tanta felicidade.

 

Eu nao vi tb no cinema o filme do Mewtwo, mas vi o segundo filme, do Lugia, e o terceiro do Entei e nenhum dos dois teve cinema lotado. Tb assisti o segundo filme de DBZ que veio aos cinemas (na verdade era uma edição dos filmes do Bojack e do Janemba) e esse tava bem vazio.

 

Ano passado fui ao Bristol ver a exibição do filme de Abel, pra ver se podia corrigir isso e acabou me gerando um trauma pior do que ser o unico entre a molecada a nao ter ido no cinema ver o filme: tinha uma garota bizarra sentada atras de mim que fazia comentarios em voz alta e depois ria sozinha igual uma hiena. Foi a pior sessão de cinema da minha vida.

 

aos 00:06 a tal da risada e aos 00:18 ela gritando.

Editado Julho 14, 2015 por Ichi

[Tpegaso 463]

Eu nao consegui ir ao cinema na época pra ver o filme, só fui ver na exibição no ano seguinte na Manchete. Na época eu fui ver o filme dos Power Rangers que foi fenomeno parecido, com cinemas superlotados (eu tive q sentar na rampa pq nao tinha mais lugares). Mas todo mundo que eu conhecia, na escola e na rua, foi ver o filme dos cavaleiros e voltava do cinema dopados de tanta felicidade.

 

Eu nao vi tb no cinema o filme do Mewtwo, mas vi o segundo filme, do Lugia, e o terceiro do Entei e nenhum dos dois teve cinema lotado. Tb assisti o segundo filme de DBZ que veio aos cinemas (na verdade era uma edição dos filmes do Bojack e do Janemba) e esse tava bem vazio.

 

Ano passado fui ao Bristol ver a exibição do filme de Abel, pra ver se podia corrigir isso e acabou me gerando um trauma pior do que ser o unico entre a molecada a nao ter ido no cinema ver o filme: tinha uma garota bizarra sentada atras de mim que fazia comentarios em voz alta e depois ria sozinha igual uma hiena. Foi a pior sessão de cinema da minha vida.

 

aos 00:06 a tal da risada e aos 00:18 ela gritando.

FIcou traumatizado por causa da garota? Como estava a sessão? rs

E realmente o "rival" de CDZ na época eram os power rangers, mas assim como Pokemon não acho que tenha sido superior à CDZ apesar de reconhecer que fez bastante sucesso mesmo.

Editado Julho 14, 2015 por Tpegaso

[Lyke 188]

FIcou traumatizado por causa da garota? Como estava a sessão? rs

E realmente o "rival" de CDZ na época eram os power rangers, mas assim como Pokemon não acho que tenha sido superior à CDZ apesar de reconhecer que fez bastante sucesso mesmo.

 

Tava lotada hahahahhahaha

 

Pokemon eu lembro de ter ido lá em Juíz de Fora / MG e olha que na época cinema lá era mtoooo fraco, mesmo assim tava lotado demais.

 

Eles ainda davam uma carta especial do jogo do Pokemon lembram? Aquele tipo Magic.

 

Cavaleiros eu não fui no cinema na estréia, eu assistia escondido do meu Pai na época pq ele não gostava da violencia do anime kkkkk

Editado Julho 14, 2015 por Lyke

[Bizzy 341]

Como falei num outro tópico, o filme do Abel para mim é uma lembrança mais nostálgica do que a própria série clássica em si. A experiência do dia em que fui ver o filme no cinema é algo inigualável. O hype todo que fui gerando ao ler e ver coisas referentes ao filme nas revistas da época (Herói, Heróis do Futuro e as outras genéricas), o lance também de saber que finalmente veria de onde tiraram as cenas que eram usadas naquela primeira opening da série (os guardiões doooo universo), e por ai vai. Foi algo realmente incrível para um mero garoto juvenil como eu.

 

Isso a parte, estive no cinema para ver o filme do Mewtwo e tive que sentar no chão, nos corredores da sala. Fui ver Mortal Kombat também e putz, foi outra experiência incrível. Até hoje gosto de rever trechos daquele filme de vez em quando só pela dose de saudosismo mesmo (sim, eu sei que o filme é low budget e sofrível em vários aspectos).

Uma frustração minha foi não ter visto, no cinema, aquele longa do Street Fighter (a animação fodônica, e não o filme do Van Damme). Acabei vendo só alguns anos mais tarde, já que na época ainda não tinha internet e essas coisas. Se não me engano o filme foi aos cinemas em 96. Eu morava em Perdizes na época, e lembro de ter visto em cartaz nos cinemas que ficam na praça de alimentação do West Plaza (só pra ver como isso me marcou).

[Tpegaso 463]

Como falei num outro tópico, o filme do Abel para mim é uma lembrança mais nostálgica do que a própria série clássica em si. A experiência do dia em que fui ver o filme no cinema é algo inigualável. O hype todo que fui gerando ao ler e ver coisas referentes ao filme nas revistas da época (Herói, Heróis do Futuro e as outras genéricas), o lance também de saber que finalmente veria de onde tiraram as cenas que eram usadas naquela primeira opening da série (os guardiões doooo universo), e por ai vai. Foi algo realmente incrível para um mero garoto juvenil como eu.

 

Isso a parte, estive no cinema para ver o filme do Mewtwo e tive que sentar no chão, nos corredores da sala. Fui ver Mortal Kombat também e putz, foi outra experiência incrível. Até hoje gosto de rever trechos daquele filme de vez em quando só pela dose de saudosismo mesmo (sim, eu sei que o filme é low budget e sofrível em vários aspectos).

 

Uma frustração minha foi não ter visto, no cinema, aquele longa do Street Fighter (a animação fodônica, e não o filme do Van Damme). Acabei vendo só alguns anos mais tarde, já que na época ainda não tinha internet e essas coisas. Se não me engano o filme foi aos cinemas em 96. Eu morava em Perdizes na época, e lembro de ter visto em cartaz nos cinemas que ficam na praça de alimentação do West Plaza (só pra ver como isso me marcou).

Que filme e esse? Mewtwo??

Aquele filme do street fighter animado foi demais, tinha gravado em VHS...via direto..rs

[Ichi 585]

FIcou traumatizado por causa da garota? Como estava a sessão? rs

E realmente o "rival" de CDZ na época eram os power rangers, mas assim como Pokemon não acho que tenha sido superior à CDZ apesar de reconhecer que fez bastante sucesso mesmo.

um lixo, por causa dela. Sabe quando junta um grupo de adolescentes no onibus ou no metro e ficam gritando, rindo e falando bosta em voz alta? Era ela sozinha e num cinema. Uma hora e meia com ela falando bosta pro cinema inteiro ouvir como se alguem fosse achar graça. Só não fiz barraco porque tava todo mundo naquela vibe de "eehhhh cavaleiros", ia chamar a atenção pra mim e ficar chato. Mas em outras circunstancias teria me levantado e apontado o dedo.

 

Só foi divertido no final, quando o Vila ia sortear um cloth myth e pediu pra todo mundo por a mao debaixo do banco pra encontrar o adesivo premiado que estaria colado. Uns 80% do cinema arrancou a plaquinha de numeração dos bancos. hahaha

[Tpegaso 463]

um lixo, por causa dela. Sabe quando junta um grupo de adolescentes no onibus ou no metro e ficam gritando, rindo e falando bosta em voz alta? Era ela sozinha e num cinema. Uma hora e meia com ela falando bosta pro cinema inteiro ouvir como se alguem fosse achar graça. Só não fiz barraco porque tava todo mundo naquela vibe de "eehhhh cavaleiros", ia chamar a atenção pra mim e ficar chato. Mas em outras circunstancias teria me levantado e apontado o dedo.

 

Só foi divertido no final, quando o Vila ia sortear um cloth myth e pediu pra todo mundo por a mao debaixo do banco pra encontrar o adesivo premiado que estaria colado. Uns 80% do cinema arrancou a plaquinha de numeração dos bancos. hahaha

hahahahaha...acabaram com o cinema..rs

[Bizzy 341]

Que filme e esse? Mewtwo??

Aquele filme do street fighter animado foi demais, tinha gravado em VHS...via direto..rs

 

Ah, quis dizer o primeiro filme do Pokémon. Eu era viciado no anime durante a fase da primeira liga, que era referente aos primeiros jogos da franquia. Quando acabou essa liga e começaram a viajar demais, desanimei e parei de ver para nunca mais voltar.

 

Aquele longa de Street Fighter é foda demais. O nível de animação tem jeito de "coisa moderna" até hoje, se vc for ver.

[WAN 1.981]

Acordei cedo, preparei tudo o que tinha para fazer com antecedência, separei a roupa, os tênis. A ansiedade me tomava inteiro.

Cinema lotado. Eu, com a camisa estampada do Shun, meu irmão mais velho com a camisa do Shiryu e o mais novo com a camisa do Seiya. Os dois gostavam, mas não estavam tão envolvidos quanto eu. Filas, muitas filas. Molecada louca no único cinema e na única sala que haviam na época aqui em Natal/RN. Pra piorar, fomos obrigados a assistir antes o filme da Pocahontas (ou partes dele, sei que demorou muito para começar).

Quando começou: gritaria, choradeira, arrepio. Fui na estreia, já acompanhava tudo sobre o lançamento do filme. Me emocionei o tempo inteiro - meus irmãos me chamando de Shun

O final foi APOTEÓTICO. A flecha de Sagitário atravessando Abel, a trilha (o diferencial aqui com a trilha do CD foi perfeita), o traço, a animação, a galera emocionada e vibrante. Ali descobri que não era um simples fã de Cavaleiros do Zodíaco. 20 anos depois, aqui estou eu, ainda amando com a mesma intensidade e inocência daquela época.

 

Até hoje lembro de como consegui fazer meus pais comprar o boneco do Shun com a carinha do gato de Sherek, kkkkkkkkk

 

Enfim, o que falta aos fãs atuais é esse amor pelo ídolo, sabendo de seus defeitos e limitações, mas não fazendo destes máscara para a obra. Curtindo o que for de bom e vendo um lado positivo em tudo.

 

Que venham mais 20 anos! Quero meus netos gritando "Meteoro de Pégasoooooo"...

Editado Julho 14, 2015 por Wandir Wanderley

[Anna 421]

Matéria nostálgica, me fez lembrar não somente da febre CDZ como de momentos da minha adolescência pelos quais sou muito grata.

 

Agora pessoal, a foto com a carinha do Hermes Baroli ainda menino está o máximo. Não pude deixar de comentar.

[Ares Saga 2.355]

Discordo da opinião sobre a mudança da trilha que pra mim tem temas memoráveis reutilizados no final de Asgard e em Poseidon,como Athena revival .Aliás nem toda ela foi substituída, as originais do tema de Abel e da luta contra Atlas continuaram.

 

Vi esse filme no final da exibição num cinema decadente e vazio em Nova Iguaçu, láaaaaaaaaa pro final da exibição em Agosto. Cheguei no meio da sessão, e fiquei pra próxima pra ver o começo. Meu pai nem ligou porque tirou um cochilo daqueles kkkkk

 

Aliás lembro pelas propagandas dos cadernos de cinema dos jornais cariocas que passou sim 1 milhão de espectadores, colocavam a imagem do Lúcifer aí com o feito de público. Basta procurar no site da BN digital ou no arquivo on line de O Globo no ano de 95 dá pra encontrar.

 

Abel inclusive chegou a ser reexibido nos cinemas no dia das crianças, não sei se em 95 mesmo ou em 96, pelo menos aqui no Rio.

 

Acho no geral Cavaleiros do Zodíaco o filme o ápice da série até hoje. A dublagem tinha erros grosseiros de tradução, mas passava mais emoção que Álamo é Dubrasil atual, Ezio Ramos no Afrodite, Gilberto Baroli e Drauzio de Oliveira arrebentando.

 

Gosto muito dessa dublagem, sonho com uma remasterizaçao dela com a trilha verdadeira.

 

E não sabia que os filmes tinham uma distribuidora diferente do anime, aí se explica porque o filme do Lúcifer passou em Janeiro de 98 na Manchete (eu vi na cagada, e aconteceu sim conferi na programação de O Globo pelos sites acima), quando já tinham perdido direitos de exibição do anime em 97.

[Tpegaso 463]

Eu sou do Rio tbm, vi na estréia em um cinema que já nem existe mais, o mesmo ficava em Madureira. Impressionante como as ruas estavam tomadas de gente, e eu vendo maravilhado aquela multidão. Vários ambulantes, mas vários mesmo...vendendo camisas e outras coisas da série pelas ruas. Meu pai tem um conhecido representante de vendas que na época de SS adquiriu os bonecos para representação...resultado? Só de comissões ele comprou um belo apartamento....

[Bruno Ogawara 3.026]

Fui no cinema com os meus pais, e até mesmo meu irmão e minha cunhada (que na época também gostavam bastante e acompanhavam o anime... e hoje em dia ficam taxando tudo de ''coisas do demônio'' e afins...) foram juntos.

Fomos no shopping que costumo ir até hoje, o Maxi Shopping, em Jundiaí, e isso foi bem no começo de quando começaram a parar de vez de ter cinemas nas ruas e (infelizmente) passaram a ter somente dentro de shoppings. Mas a sala em que fui, lembro que era bem pequena e logo depois deixou de existir também.

 

Que mágico foi esse dia... lembro até do trajeto da minha cidade (Itupeva) até Jundiaí. A fila no shopping foi grande também e a sala (que já era pequena) ficou ainda menor, toda lotada com também crianças sentadas no chão e tudo o mais.

Lembro muito bem também do início do filme, onde passou primeiro todo um texto em branco num fundo preto, contando a história do longa e era narrado pelo já (infelizmente) finado e clássico narrador de trailers de filmes, o Jorge Ramos (era a mesma narração dos trailers da TV, aliás). Aí depois sim começou o filme, com a aquela bela cena da Saori sentada debaixo daquela árvore... e com o tema do William e da Larissa tocando ao fundo.

 

E que emocionante que foi todo o filme... todo mundo vibrando durante ele todo e tudo o mais. Também lembro que durante a cena da ilusão do Golpe Fantasma de Fênix, com o Afrodite peladão no rio, umas moças atrás de mim deram uma risadinha. lol

 

Tive aquele pôster da revista Herói (do Seiya, Shiryu e Hyoga com as Douradas, cenas retiradas na verdade da saga de Poseidon...) por muitos anos pendurado na parte de trás da porta do meu quarto (mesmo quando minha família se mudava de casa, eu retirava e colava ele na porta do meu novo quarto). E lembro que também guardei por bastante tempo uns recortes de jornal e de revistas, falando sobre o filme.

 

Putz, 20 anos já... quanta saudade dessa época, uma das melhores (senão a melhor) de toda a minha vida. Se pudesse voltar no tempo e ficar preso lá (principalmente entre 1990 ~ 1997), eu ficaria, sério mesmo.

Editado Julho 15, 2015 por Seiya Ogawara

[Digo 256]

Caras, é emocionante ler o texto de cada um que vivenciou aquilo. Acho que é esse sentimento que unem os fãs!

 

Guardo as mesmas lembranças de voces. Cavaleiros foi o segundo filme que fui ver no cinema em minha vida, e foi tão emocionante. Fomos em um grupinho de amigos, chegamos no cinema e uma fila enoooooooooooooooooooooorme no unico cinema da minha cidade natal.

 

E ao começar o filme, todo mundo em uníssono cantando junto a abertura, vibrando nos golpes, povo batia palmas, chorava, gritava, e a emoção de ver os bronze com as armaduras de ouro (eu como fã do Shiryu fui ao delirio).

 

A trilha sonora foi sim um diferencial, aquele solo de guitarra endo dedilhado nos momentos certos arrepia até hoje.

 

E era uma época mais inocente para nós. Nós eramos mais inocentes, não tínhamos as facilidades do mundo digital, toda e qualquer informação vinham das revistas Héroi e as concorrentes, então tudo era novo, inesperado, surpresa!

 

Essa inocencia infelizmente foi perdida nos tempos atuais!

 

 

E isso já não temos mais nos dias de, a cada trailer de novos lançamentos de diferentes obras os 'haters" ou fãs mais shiitas já descem o pau etc, e não vivenciam o momento de ver sua obra levada as telas magicas do cinema.

 

Comparações com outras obras, acho que vai de cada hype gerado e em cada cidade que moramos. Na minha cidade natal, até fui ver o primeiro filme de Pokemon (com a desculpa de levar meu irmão menor, kkk), e pelo que lembro estava uma sessão normal, nao vi todo o estardalhaço que foi com Cavaleiros.

 

A unica vez na cidade que vi algo semelhante foi na estréia de Titanic, a cidade estava sem cinema e improvisaram um telão em um clube para passar o filme e as filas eram longas e sessoes esgotadas, e claro no filme muita gente chorando e soluçar e na sessão que fui houve até desmaio,kkkk!

Editado Julho 14, 2015 por Digo

[Centauro 65]

Bom eu não pude ir ao cinema pois morava no interior e não tinha, mas assim que chegaram as fitas VHS, não demorei e fui acho que o primeiro a alugar, e QUE FILME, tipo tudo perfeito, a trilha sonora, os traços, animação, personagens(pra mim) carismáticos e muito foderosos!

 

Frases marcantes como:

"Não posso me render, todo mundo riiria de mim", Shun.
Ou, "Atirarei uma flecha no Abel nem que pra isso...", Seiya,
"Morrerá lentamente, depois essa rosa morderá seu coração, nós iremos seu funeral, eu prometo!", Ikki.
"O Deus da minha mãe era um Deus verdadeiro, não um farçante como o seu Berengue, HHAAAAAAA", Hyoga.
"Quer que eu contrua um ataúde de gelo pra Atena? Contruirei sim um túmulo, mas será para você Abel, eu prometo!!!", Hyoga.

"Se acha que a força, se equivale a sabedoria, está enganado MDM, é a sabedoria que se equivale a força", Shiryu.

(tá, não estão milimetricamente iguais mas é assim que lembro, e é mais ou menos como foi falado)

 

Lutas épicas, que somadas a trilha sonora perfeita e muito diversificada, com melodias marcantes que utilizada no momento certo, fez toda diferença, o que dizer da música da arpa do Abel? Ou daquela música lenta e melódica com um lindo solinho de guitarra que fica na cabeça, tocando no momento em que a Saori morre e o Seiya tropeça em algo, cai diante do caz no porto e grita: "Saaooooooriiiii", e toca também enquanto o Atlas afunda a cabeça do Seiya na escadaria da casa que estavam. Ou daquela música fodastica que toca quando o Ikki chega pra salvar o Shun das rosas do Afrodite, com um riff de guitarra muito foda, ou daquela versão instrumental da música da Marin tocando enquanto Shiryu, Shun e Hyoga conversam na montanha? Ou de quando o Hyoga derrota o Berengue e começa a tocar aquela versão instrumental linda da abertura clássica da manchete que chega a arrepiar de tão linda que é... tipo só músicas FODA.

 

Melhor filme, aluguei acho que umas 300 vezes até comprar a fita, acho que todo sabado eu alugava, e entregava na segunda feira a fita VHS, assistia umas 4 vezes no mesmo final de semana... Realmente, aquela época foi a que mais marcou na minha infância, e valeu muito, a versão lançada em DVD não chega nem aos pés, o sentimento de se arrepiar dezenas de vezes assistindo aquele filme os novatos só sentiram se assistirem aquela versão, que a Gota fez um trabalho mágico mesmo(apesar dos erros)!!!

Editado Julho 15, 2015 por Centauro

[Lyke 188]

Aproveitando o tópico alguém tem um link com a versão de cinema do Filme?

[Tpegaso 463]

Relatos emocionantes

 

Centauro, essas frases foram demais mesmo. Hyoga mitou muito quando disse que iria contruir um ataude de gelo para Abel...Bretas destruiu na dublagem.

 

Atualizando as informações da bilheteria:

 

Foram quase três meses em cartaz, chegando a um bilheteria final de 1 milhão e 400 pessoas (citação de Marco Aurélio Marcondes ao jornal O Globo de 24 de Outubro de 2010).

 

Número muito expressivo, eu não tenho a informação das bilheterias de Pokemon, mas acredito que Abel esteja entre os 3 filmes de animes mais vistos no Brasil, isso se não estiver na primeira posição.

Editado Julho 15, 2015 por Tpegaso

[Fabinho 83]

Me emocionei com a matéria.

 

A primeira vez que eu fui em um cinema foi para ver o filme de Abel. E, se não me falha a memória, foi no dia da estreia mesmo. Fiz meu primeiro amigo fã de CdZ na ida até o shopping em cujo cinema estava passando.

 

Eu não sabia dessa cagada do uso do pôster de Lúcifer no lugar do de Abel. Se não tinham material disponível, por que não pegar um genericão dos 5 bronzeados com Atena, não é?

 

Ah, as balas Zung... Até hoje eu devo ter essas figurinhas guardadas em algum canto por aqui! kkkkkkkkkkk

Editado Julho 15, 2015 por Fabinho

[Centauro 65]

Eu sempre me perguntava se era a capa da caixa do VHS que estava com a fita errada dentro dela, ou se era um erro de quem fez a capa... ashuashuashua

 

E atrás das capas das fitas? Acho que a de Abel ou era a de Lúcifer(to com preguiça de pegar as fitas ali e ver) que tinham screeshots do anime clássico que passava na tv... tipo nem pra tirar screenshots do próprio filme!

 

Alguém sabe se o filme A Batalha de Abel ou algum outro chegou a passar na tv aberta? Eu sei que o Prólogo passou na RedeTV(pelo menos o comercial, rs).

Editado Julho 16, 2015 por Centauro

[Bruno Ogawara 3.026]

Alguém sabe se o filme A Batalha de Abel ou algum outro chegou a passar na tv aberta? Eu sei que o Prólogo passou na RedeTV(pelo menos o comercial, rs).

 

Os 4 primeiros passaram na Manchete (e mais de uma vez até, cada um).

[Centauro 65]

 

Os 4 primeiros passaram na Manchete (e mais de uma vez até, cada um).

Nossa, então perdi todas, assisti o anime mesmo na manchete, mas não lembrava de ter passado os filmes.

[Bruno Ogawara 3.026]

Nossa, então perdi todas, assisti o anime mesmo na manchete, mas não lembrava de ter passado os filmes.

 

Poxa, eles eram super anunciados e tudo o mais, hehe... Os comerciais eram realmente muito caprichados.