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[Anime da Vez] - Shin Sekai Yori


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Demônios e Demônios Cármicos são mais explicados nos episódios 10 e 12.

Só para deixar claro que não abandonei a brincadeira! Minha última prova da faculdade foi ontem, então amanhã finalmente começo! Devo começar com umas maratonas de leve para tentar alcançar a LGG!   E

Eu não desisti, apesar de não ter começado ainda, estou baixando nesse momento o episódio 1 e vou assisti-lo hoje. Aí comento, vou tentar ver um por dia e no final do semana tento ver mais alguns pra

Pra não passar despercebido, vou dar um doble post aqui! Comentário sucinto e rápido acerca da minha opinião sobre o anime.

 

Pra mim, a palavra que descreve o anime é "dualidade"(hahahaha), seja do anime em si, seja dos personagens.

 

Uma das coisas que mais me atraiu foi a simples questão de as coisas não serem preto no branco. Não existe exatamente um lado bom e uma lado ruim. Não existe um certo e um errado. O anime fica pendendo entre o que seria e errado, mas nunca se enquadrando em nenhum dos dois "lados". A coisa pode ser a mais hedionda possível, mas no fundo tem um sentido para acontecer. Não estou separando entre o certo e o errado, só estou dizendo que, olhando friamente, essa coisa pode fazer sentido e ser a saída menos pesada. (Sei lá se me fiz entender nessa parte. Se alguém ficar meio perdido, me avisa aí que a gente bate um papo! haha)

 

O anime consegue, ao mesmo tempo, ser uma utopia e uma distopia. Ficção e fantasia. Drama e Horror. E ele consegue muito bem transitar entre essas vertentes, tornando o roteiro em si extremamente interessante e, na minha opinião bem executado. Ok, O roteiro é muito bom. Mas aí chegamos em uma parte que me incomodou um pouco....os personagens.

 

É fácil perceber logo no início quais são os personagens descartáveis e quais não são. Os personagens só estão ali para fazer com a história, não exatamente para "existirem". E ao longo do tempo fui percebendo que, em sua grande maioria, eles tinham data de validade. E foi isso mesmo que aconteceu.

Uma outra coisa que me deixou meio cismado foi a questão da bissexualidade. Pra mim, ficou parecendo que só estava ali por estar. Que eu me faça entender nesse ponto: Não é a questão da bissexualidade ou homossexualidade que me incomodou, mas o fato de nenhum adulto ser homo ou bissexual. Na adolescência, são bissexuais, na vida adulta só formam casais hetero. Isso não fez muito sentido pra mim. Eu queria ter visto também casai adultos homossexuais e coisas assim.

Esses foram os dois únicos pontos que eu achei para reclamar.

 

Alguns pontas ficaram soltas, mas nada que comprometesse a história, que segue um ritmo interessante e agradável do começo ao fim, mesmo nos saltos temporais, que muitas vezes atrapalham em outros animes.

 

Agora duas coisas que são fenomenais! A trilha sonora é muito bem feita e executada, sendo colocada em momentos chave. Elas sempre conseguem trazer maior carga dramática quando necessária e dando leveza em alguns poucos momentos.

E os cenários de fundo! As pares onde tem montanhas, elementos da natureza e coisas assim são simplesmente lindos! Fiquei maravilhado.

 

No geral, o anime é sim muito agradável e eu nem percebi quando fiz as maratonas para conseguir terminá-lo.

 

Eu daria para esse anime uma nota 7,5. E sim, eu indicaria para outras pessoas. Mas não para qualquer um. Gostaria de indicar para uma pessoa que quisesse pensar! hehe

 

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Agora sobre o andamento da brincadeira. Vamos continuar, vamos encerrar, vamos prolongar os prazos? Como será?

 

E as demais pessoas que ainda não terminaram de assistir?

Como o prazo foi maior, acharia válido ter uma resposta dessa galera e esperar eles terminarem! Mesmas regras para todos, claro.

 

O que acham?

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Uma outra coisa que me deixou meio cismado foi a questão da bissexualidade. Pra mim, ficou parecendo que só estava ali por estar. Que eu me faça entender nesse ponto: Não é a questão da bissexualidade ou homossexualidade que me incomodou, mas o fato de nenhum adulto ser homo ou bissexual. Na adolescência, são bissexuais, na vida adulta só formam casais hetero. Isso não fez muito sentido pra mim. Eu queria ter visto também casai adultos homossexuais e coisas assim.

Esses foram os dois únicos pontos que eu achei para reclamar.

 

Isso me incomodou mais com Satoru e Saki do que Maria e Mamoru. Pra mim foi muito esquisito o Satoru meio que do nada ficar com a Saki porque eles mal tinham clima pra isso, na minha opinião. Eu achei totalmente desnecessário terminarem como casal. Por mim, o melhor mesmo, nesse caso, é que terminassem os dois sozinhos (porque qualquer romance surgido do nada no último episódio eu acharia esquisito). Já Maria e Mamoru já tinham um pouquinho mais de clima e aquela carta que a Maria deixa pra Saki mostra qual seria a importância pra ela - e até mesmo socialmente - de ter filhos (eu achei bem triste na parte da carta que ela diz que elas não poderiam ser bem um casal porque não poderiam ter filhos). Mas só uma coisinha: não é porque, no fim, há apenas formação de casais héteros que os personagens bissexuais deixam de ser bissexuais. Estar numa relação (nesse caso, hétero) é diferente de "perder interesse" pelos outros gêneros que a pessoa se atrai. Mas eu concordo que, no fim, fica meio sem sentido trabalhar toda uma questão de sexualidade e terminar só formando casal hétero

 

 

Agora sobre o andamento da brincadeira. Vamos continuar, vamos encerrar, vamos prolongar os prazos? Como será?

 

E as demais pessoas que ainda não terminaram de assistir?

Como o prazo foi maior, acharia válido ter uma resposta dessa galera e esperar eles terminarem! Mesmas regras para todos, claro.

 

O que acham?

 

.Eu acho melhor esperar Bizzy e Mark falarem mais alguma coisa. E aí a gente vê se as pessoas ainda tão dispostas a continuarem com a brincadeira.

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Mas só uma coisinha: não é porque, no fim, há apenas formação de casais héteros que os personagens bissexuais deixam de ser bissexuais. Estar numa relação (nesse caso, hétero) é diferente de "perder interesse" pelos outros gêneros que a pessoa se atrai. Mas eu concordo que, no fim, fica meio sem sentido trabalhar toda uma questão de sexualidade e terminar só formando casal hétero

 

Acho que não me expressei bem. Acho que o anime me fez imaginar que, na sociedade dele, é uma coisa mais aceitável e as pessoas não tem essa "prisão" que ainda existe na nossa sociedade. Trabalhou isso, demonstrou isso(para mim), para no fim não ter nenhuma relevância para a história. Eu esperei ver mais casais homossexuais no fim do anime, mesmo com personagens sem relevância nenhuma pra série!

Foi algo que eu esperei, e me frustrei! hehe

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  • 2 semanas depois...

Oi pessoal! Estou dando uma passada rápida aqui só para dizer que comecei SSY no domingo e vi 9 episódios.

 

Até aqui devo dizer que o anime tem me agradado bastante na maioria das coisas. Os personagens são interessantes, embora não necessariamente carismáticos. Eu meio que não consegui empatizar muito com nenhum dos protagonistas, mas não deixo de me intrigar com o que pode acontecer com eles no decorrer da trama.

 

O contexto todo do mundo em que vivem é muito enigmático e nos deixa sempre com vontade de ver mais um episódio só para ver quais pistas podemos descobrir. A questão toda dos desaparecimentos é o que mais me estimulou a ir em frente no anime, mesmo em alguns momentos aonde achei tudo excessivamente confuso (primeiros 3 episódios, basicamente) ou em momentos aonde os personagens me desagradaram, como durante todo o "arco" em que a Saki e o Satoru se perdem do restante do grupo.

O oitavo episódio foi bem 'wtf', mas imagino que explicações para o que aconteceu virão. Aquelas formações de casal foram muito do nada, principalmente Shun e Satoru. Não havia nenhum indício até então de qualquer coisa entre os dois. Ou sei lá, até teve uma coisinha mínima aqui e ali, como um abraço da Maria na Saki bem no início, ou o Satoru incomodado com o Shun sempre tomando partido em favor da Saki, mas ainda assim as coisas aconteceram de um jeito meio abrupto no oitavo episódio. Não me incomodou, e curti a naturalidade com que ilustraram os momentos entre os personagens. Só senti falta de mais base sustentando aquilo tudo, mesmo.

Como disse, o mistério é o que mais me move à frente. O estilo visual do anime me agrada muito, também. Não sei se tem alguma relação, mas o traço e a expressividade dos personagens me lembrou muito o estilo de Zetsuen no Tempest (Blast of the Tempest) - embora eu ache os de ZnT mais refinados.

É isso, galera. Foi com bastante atraso, mas cá estou hehehe. Espero no final de semana estar terminando, ou ao menos perto disso. Ai volto aqui para dar minhas impressões gerais.

Obs: com certeza os comentários perdem muito se não forem episódio a episódio, já que fica complicado fazer um textão gigantesco para falar com detalhes sobre vários episódios de uma vez. Mas vou tentar comentar de acordo com o que fui achando mais relevante enquanto assistia!

Editado por Bizzy
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Bem, vai ser post duplo porque acabei o anime agorinha. Primeiro vou dar minhas impressões gerais, para depois entrar em detalhes que achar relevante.

 

O anime é muito, muito bom. Fico feliz de ter assistido, mesmo que com atraso, e agradeço ao Sagitarius pela ótima sugestão. Provavelmente eu jamais teria visto esse anime, não fosse o nosso "Anime da Vez" aqui.

 

Devo dizer que desde o meu último comentário, que foi pós episódio 8 (primeiro episódio deles como adolescentes) as coisas cresceram demais. Principalmente depois que ficaram adultos. O ritmo da história engrenou de tal forma que ficou quase impossível não embalar no "vou assistir só mais um", porque a maioria dos episódios colocava mais lenha na fogueira quanto aos mistérios da trama, além de sempre proporcionarem cliffhangers que cumpriam o propósito de te deixar na expectativa pela sequência. Ah, vantagens de se ver animes que já encerraram... É outra experiência, se comparada a assistir um episódio por semana.

 

Divido então o anime na metade: na primeira parte (infância + início da adolescência) o anime está focado em nos apresentar seus (muitos) conceitos. Desde como funciona a sociedade, quem são os queerats, as "lendas" dos minoshiros, demônios, demônios do karma, dentre muitas e muitas (e muitas, e muitas, e muitas) outras coisas. É um universo bem complexo e cheio de detalhes que importam para a trama, então se tivessem acelerado esse processo ficaríamos bem perdidos mais adiante. Na segunda parte, já com conceitos, mundo e personagens estabelecidos, a história engrena de vez.

 

Os personagens são muito bem construídos e na maior parte fogem dos estereótipos animescos que conhecemos. As atitudes de muitos personagens eram difíceis de prever, visto que suas personalidades não eram aquela coisa unidimensional, imutável. Devo confessar, porém, que algo que disse no meu comentário anterior não mudou tanto assim: não achei os personagens carismáticos, e não me peguei realmente me importando com eles. Não me entendam errado: como disse, os achei bem construídos e tudo mais, mas faltou algo que não sei bem explicar. Personagens como Maria e Mamoru, por exemplo, pareceram meio "de plástico". Não me peçam para entrar tanto em detalhes nisso, pois não saberia explicar. É algo na linha de não terem me parecido humanos, ou suas atitudes, seus jeitos de falar ou gestos corporais não me parecerem como pessoas normais agiriam. Os mais humanos, na minha opinião, foram Satoru e Saki mesmo. O Shun entraria no pacote, mas infelizmente se foi cedo demais na trama (ep. 11).

 

Bem, agora vamos aos queerats. No meu comentário anterior eu disse que o foco enorme neles estava me desagradando um pouco, mas ora, santa ingenuidade. Estavam estabelecendo ali toda a base para a espécie que estremeceria a paz da utopia dos humanos portadores de Cantus. Squealer/Yakomaru foi um BAITA personagem. Odioso, repulsivo, irritante, que eu esperei ansiosamente para que fosse capturado e punido desde bem cedo na trama. Mas isso era exatamente o que os produtores quiseram que sentíssemos, para que aos 45 do segundo tempo tomássemos um soco no estômago com as revelações todas. Não que antes disso já não houvesse mil coisas questionáveis nas atitudes dos humanos, mas Squealer foi construído de uma forma bem odiosa mesmo. Era impossível prever o que ele estava pensando, e além disso ficavam dando aqueles focos no olhar e na boca dele, que eram bem assustadores para dizer o mínimo. Além de tudo, desde quando as crianças o conheceram era bem fácil perceber que ele tramava algo por trás. Mas sempre de forma que fosse um completo enigma tentar entender o que o queerat tramava.

Agora vamos falar de mortes. Bom.... resumindo, é mais fácil falarmos quem sobreviveu do que o oposto. Achei que o anime apelou muito nesse sentido. Tanto que chegou um ponto aonde eu deixei de me chocar com quaisquer mortes, já prevendo que não ia sobrar ninguém ali, além da Saki - com sorte, o Satoru escaparia, como acabou acontecendo. Todos os outros do Conselho, os pais da Saki, a família do Satoru, o Chisei, o assistente da Tomiko-san, o Inui (acho que era esse o nome do cara que fez dupla com a Saki em Tóquio), o Kiroumaru... Isso sem falar no Shun, Maria e Mamoru, claro. Também todos os que formaram o grupo com Saki e Satoru após os primeiros ataques dos queerats ao vilarejo, quando eles foram ao Hospital e descobriram a existência do demônio. TODOS morreram. Claro, isso foi a forma de nos deixar sempre no suspense sem saber quem seria o próximo, mas a "limpa" nos personagens foi tão grande o tempo todo que eu deixei de me chocar a partir de um ponto. A surpresa na verdade foi a sobrevivência do Satoru. Não havia esse suspense com a Saki por ela ser a narradora da história, e não acreditei que o anime seguisse aquela linha aonde a narradora conta que morreu (já vimos casos assim em séries e filmes).

EDIT: voltei neste para citar algo que esqueci. Algo que até comentei com o Tas no whatsapp que não curti foi a forma como o anime exagerou no recurso de esticar mistérios na base de frases incompletas. Alguém vai explicar algo quando de repente algo aleatório o interrompe bem no momento chave de sua explanação. Isso foi usado à exaustão ao longo do anime, e convenhamos que embora isso nos deixe na expectativa, é um recurso preguiçoso. Um outro recurso preguiçoso também foi usado inúmeras vezes, que foi o do personagem às vezes parecer que não quer ser objetivo de propósito. Um exemplo foi quando um dos resgatados no Hospital pelo grupo de Saki e Satoru ficava se referindo ao demônio como "Ele". Tipo: "ELE vai voltar! Vocês não sabem quem é ELE? Não há nada que possamos fazer contra ELE!" ... Minha nossa, desembucha! Outro exemplo foi em Tóquio, quando a Saki ficou por uns dois episódios dizendo que o filho de Mamoru e Maria não era um demônio. "Vocês não vêem? Ele não é um demônio!" Minha filha, então FALA o que diabos ele é! Ai o Satoru, depois de mil oportunidades, pergunta: "não é um demônio? O que ele é então?", no que Saki responde: "Vamos conseguir." WTFFFF

(Fim do edit)

Sobre casais... Olha, este pareceu ser o ponto principal da maioria dos comentários de vocês, e achei esse fato bem estranho. Nitidamente esse esteve longe de ser o foco do anime. Não era nem foco secundário. Isso foi tratado de forma bem natural e espontânea, de forma que até minha crítica no comentário anterior se provou errada (eu havia criticado as formações de casais "do nada"). Ora, o anime não ia mesmo focar muito em momentos românticos, e muito menos em momentos aonde um personagem daria sinais ao outro de seus interesses e coisas do tipo. O foco era a trama central e o confronto de conceitos estabelecidos na sociedade humana. Saki e Satoru sempre me pareceram os mais propensos a se tornarem um casal (ao contrário que a LGG achou, por exemplo, mas ai é percepção de cada um). Mas pouco importa. Os cinco se amavam, basicamente. Em níveis e formas diferentes, mas era amor. Saki e Satoru sempre tiveram faíscas entre eles desde basicamente o primeiro episódio, e foram os que tiveram mais tempo juntos desde a infância também. Mas de novo, nem acho que isso seja algo que valha a pena debater ou tentar juntar argumentos para provar que o casal A faria mais sentido que o B. Se teve algo que Shin Sekai Yori deixou muito claro desde o início para mim foi que "shippagem" não caberia aqui. Não seria o foco, e que a forma de amar dos personagens não é algo que envolve muita "exclusividade", como estamos acostumados a ver.

 

Resumindo porque já estiquei muito: Shin Sekai Yori é um anime muito original, que oxigena uma série de conceitos que estamos cansados de ver em animes. Desde a condução da trama, os conceitos apresentados, as personalidades dos protagonistas e "antagonistas" (que poderiam muito bem ser protagonistas, fosse o anime focado neles e não nos humanos), enfim... É um anime que te faz pensar.

Uma pena que animes como este não ganhem mais os holofotes. A cada temporada temos esses "animes fast-food" ganhando hordas de fãs pelos motivos mais bestas e sem apresentarem nada de original. Um dos animes de maior sucesso dos últimos tempos teve sua fama toda construída exatamente em cima do fato de ficar tirando onda com tudo que for sério. Daí vocês tiram o nível em que estamos.

Enfim, mais uma vez peço desculpas por não ter conseguido acompanhar episódio a episódio com vocês e ter que deixar esses comentários-textão com impressões gerais. Agora que minha rotina deu uma acalmada, devo provavelmente conseguir acompanhar a próxima sugestão normalmente, como deve ser.

Editado por Bizzy
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Concordo que o foco não foram os romances, mas acho que a crítica maior foi por como isso é visto na sociedade deles.

 

Na adolescência, a sociedade parece incentivar, ou ao menos não se importar, com a formação de casais homossexuais. Tanto é que no primeiro episódio da adolescência, ao mostrarem os casais da escola, são todos homossexuais. Mas, a partir de um determinado ponto, a sociedade deles parece exigir que eles parem com os "romances da adolescência" e formem um casal hétero, como é mostrado em um episódio da adolescência, no qual eles tem de fazer uma atividade importante em dupla de um garoto e uma garota, mas Saki diz que na verdade é só uma jeito sutil da escola formar casais.

 

Me pareceu o seguinte: pra sociedade deles é aceitável que adolescentes tenham experiências homossexuais, mas ao tornarem-se adultos, a sociedade preza que cada um assuma um papel e cumpra suas funções para com ela, e "ter filhos e propagar a espécie" seria uma dessas funções. Por isso, os relacionamentos homossexuais parecem ser tão raros e desencorajados na vida adulta deles. E o fato de que "ter filhos" seria uma obrigação social não é tão estranho se você pensar que eles vivem em um mundo pós-apocalíptico, onde os números da humanidade estão muito reduzidos.

 

Enfim, eis uma obra que eu gostaria de ver o original, pois deve ser bem mais explicado. O original é uma série de 3 livros, que com as editoras se interessando cada vez mais por novels, eu tenho esperança que chegue aqui um dia.

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Sagitarius, eu entendi os porquês do debate de vcs sobre o tema. Inclusive concordo com praticamente todo este seu último comentário.

 

O que eu havia dito foi mais no sentido de não ter entendido porque vcs se focaram tão mais neste tema do que em muitos outros que o anime elaborou com muito mais foco e detalhamento. Na verdade vcs passaram praticamente batido por quase todos os outros temas e se focaram meio que só neste. Esse lado da sexualidade e da forma como a sociedade encara o tema foi parte da trama, mas nem de longe foi o que mais deu pano para manga durante a trama. Mas de boa, só havia comentado mesmo hehe. Não foi crítica nem nada assim. ^^

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  • 2 semanas depois...

Post duplo por motivos de: foi o jeito.

Galera, o tópico meio que morreu. O Tas e eu vimos o anime todo, mesmo com bastante atraso (eu mais atrasado do que ele), e acho que ainda falta o Mark terminar.

Como vamos fazer para a sequência do Anime da Vez?

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Alguém consegue falar com o Mark pra saber se ele ainda pretende ver o resto?

 

Eu gostaria que continuasse o Anime da Vez, mas acho que seria melhor ter uma posição do Mark antes. Todo mundo teve a chance de ver então acho que se ele ainda quiser terminar e continuar na brincadeira, podíamos esperar.

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Gente, estou de volta!

 

Por motivos de forca maior, estive ausente do forum(tive meu notebook furtado e tal, inclusive, o notebook que estou agora não tem cedilha! haha)

 

Mas assim, vou tentar falar com o Mark aqui, ver se ele vai assistir e tudo mais! Se ele não for animar, seguimos com a brincadeira só nós 4 mesmo? Será que mais ninguém gostaria de participar?

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  • 1 mês depois...

Vivos sempre aparecem, antes de mais nada peço desculpas pelo 'pequeno atraso'. Mas finalmente terminei hehe

 

Olha, não vou comentar separadamente, mas posso dizer que o anime me agradou BASTANTE. Os pulos de tempo deram uma incrementada muito boa na série e a cada 'pulo', parecia que o cenário e os acontecimentos mudavam completamente. O que deixou o anime MUITO interessante, o clima mudava a todo momento.

O que mais gostei dele foi o fato dos mistérios serem solucionados no meio do anime e não no final. Sempre aparecia uma resposta e duas pergunta e isso me manteve muito interessado.

 

Saki é uma otima protagonista e que me fez sentir como ela. Em todo momento. Ela inclusive nem parecia protagonista de tão legal hehe Então, eu gostei bastante da personagem do primeiro ao ultimo episódio.

Gostei também da 'liberdade' sexual deles. Quando acontece aquele primeiro salto no tempo e vemos o Shun e o Satoru como casal e Saki e Maria também me deixou bem surpreso e de forma positiva. Ainda mais que eles pareciam não se importar nenhum pouco com o genero um do outro. Eles se gostavam e era o que importava.

 

Não gostava muito do Shun no começo, mas quando ele se tornou um Demonio Carmico começou a me agradar demais e o fato dele 'desaparecer' depois da mente dos personagens dei um clima MUITO foda. Quando a Saki recorda dele é um dos ápices no anime, pra mim.

 

Mamoru, Satoru e Maria também são personagens que me agradaram muito. Desde o começo comentei isso, que eles me passavam grande segurança como personagens e isso se confirmou até o final, eles parecem humanos, pouco esteriotipados acho. Adorei.

 

Os ratos monstros, pra mim, foram o destaque. Desde o começo desconfiava deles, mas nunca faziam nada errado e isso começou me dar confiança que, na realidade, eles não eram ruins. Quando eles se tornam então os inimigos do anime isso me deixou MUITO empolgado. Squealer é um grande personagem sem duvidas. Quando descobrimos então que eles eram humanos sem o Poder... Choque hehe Apesar do esperado.

No final os humanos não aprenderam nada. E deixar Squealer sofrer por toda eternidade foi uma coisa MUITO maldosa. Depois entendi por que todo o ódio que os monstros ratos tinham... Afinal eram humanos modificados... Absurdo. Gostei da Saki ter dado fim a esse sofrimento a ele.

Kiroumaru foi outro grande personagem que me agradou demais.

 

O final do anime consegue satisfazer demais todas as duvidas que eu tinha, ao menos de forma superficial e não ficou devendo em nada. Simplesmente sensacional. Ótima indicação.

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Somos só 4, mas vamos manter então a brincadeira?

 

Se sim, hoje à noite mesmo posto a minha indicação! já tenho algumas opções em mente!

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  • 1 ano depois...

Eu acabei de assistir esse anime e o meu cérebro está simplesmente em chamas! Não consigo pensar em outra coisa e eu preciso discutir alguns pontos.

 

1º ponto: o relacionamento dos personagens.

 

Eu fiquei bastante confusa com isso no anime e a intenção de alguns personagens não ficaram claras (ao menos, para mim)

 

- Maria e Saki. Maria amava Saki, porém Saki amava Maria? (provavelmente sim, mas romanticamente falando ou ela só se envolveu com a Maria pela frustração de não estar com o Shun?). Deu a entender que a homossexualidade era uma algo bem instigado na sociedade deles, mas não é como se fosse algo obrigado.

 

- Shun e Satoru. Novamente a mesma pergunta: Satoru amava Shun, mas Shun não amava Saki? Ou amava os dois? Ou era só interesse carnal?

 

O que eu quero dizer é: Foi confuso ver um início de romance entre Shun e Saki em um episódio e no outro eles já estarem com outras pessoas.

 

A homossexualidade no anime também ficou confusa, porque na "fase adolescência" parecia que todos eram instigados a relações homo afetivas, mas todos os adultos que apareceram eram héteros.

 

 

2º ponto. a criança de Maria e Mamoru.

 

Eu posso parecer um pouco lenta, mas eu fiquei bastante encafifada com isso. Foi uma espécie de inseminação artificial ou eles realmente foram forçados a praticar o ato? Pode parecer uma pergunta boba, mas eu não consegui imaginar como isso foi feito. Talvez é pelo fato de eu ver eles nessa época ainda muito crianças? Enfim, quando eu penso nisso realmente é perturbador.

 

 

 

Não acho que eu conseguiria a Novel em um idioma acessível, uma pena, eu realmente queria lê-la.

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Lembro que a série fazia paralelos entre a sexualidade humana e a dos bonobos, que frequentemente têm relações afetivas, inclusive homossexuais, como forma de diminuir o estresse (e não só com intuito procriativo). Lembro de achar Satoru com o Shun não tinha muito sentimento por parte do Shun. Já a Saki com a Maria, eu via mais química nas duas, ficava com a impressão de que ambas se gostavam. Quanto à sexualidade deles, imo, não é que instigavam relações homoafetivas, é que instigavam/aceitavam quaisquer relações afetivas, então, não faziam nada sobre elas. Eles se relacionavam com quem quisessem e, aparentemente, ninguém reclamava de nada.

 

Apesar do rolo com os bonobos, considero a Saki, o Satoru e o Shun bissexuais; o Mamoru, hétero e a Maria é um pouco difícil dizer porque, apesar de ter fugido com o Mamoru, ela deixou uma carta pra Saki falando do quanto gostava dela, mas que não poderia deixar o Mamoru sozinho. Depois disso, não temos informações sobre como foi o relacionamento entre os dois e nem se foram obrigados a terem um filho ou se fizeram isso por vontade própria. Então não dá pra saber muito bem que tipo de sentimentos ela poderia ou não ter desenvolvido pelo Mamoru, podendo ser tanto homo quanto bissexual.

 

De qualquer forma, os dois fugiram, o rato lá provavelmente ofereceu abrigo pra eles e esperou, ou forçou-os, a terem relações e, depois que a Maria dá a luz, matou os dois. Isso é o que lembro agora, posso estar confundindo ou esquecendo alguma coisa importante.

Editado por LGG
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Sobre relacionamentos: a sociedade dele não instigava relacionamentos homoafetivos, apenas não os reprimia ou se importava. Por isso, na fase de adolescência, a maioria acaba tendo algum relacionamento desse tipo em algum momento. Porém, eu entendo da seguinte forma: na sociedade em que eles viviam, todos os adultos tinham responsabilidades e trabalhos específicos na comunidade, o qual era espera que eles cumprissem com perfeição, e que eram escolhidos pela própria comunidade. Nesse meio, a reprodução e crescimento da população, ao meu ver, é visto também como responsabilidade de um adulto na sociedade, por isso, apesar de relações homoafetivas não serem condenadas na adolescência, elas eram desencorajadas na vida adulta, dado que a sociedade esperava das pessoas que se reproduzissem e propagassem a espécie. Tanto que um dos pontos que Maria cita quando foge, é que ela e ski não poderiam ficar juntas de qualquer jeito, já que não poderiam ter um bebê. E concordo com a LGG: Saki, Shun e Satoru são bissexuais; Mamoru é hétero; e Maria é o ser mais misterioso dessa história.

 

Quanto aos relacionamentos, sempre me pareceu que Shun e Saki gostavam um do outro, e Satoru gostava de Saki, mas decidiu ficar com Shun pra provocá-la, já que Saki gostava dele. Só que aí ele passou a ter sentimentos pelo Shun também. É um grande triângulo amoroso.

 

Já quanto ao filho de Maria e Mamoru, também fico com essa dúvida. Inicialmente tive a impressão que os ratos-topeira os acolheram e esperaram acontecer naturalmente, matando-os assim que Maria deu a luz. Porém, pode ter havido uma inseminação sim, visto a forma como eles passaram a tratar sua rainha no meio da história, apenas como um ser que serve a reprodução.

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